Jarbas Aragão
Os relatos de sonhos e aparições de Jesus não estão
restritos ao
Oriente Médio ou à China. Selmira vive numa aldeia do povo Napo Quecha, na
meio da Amazônia peruana. Seguindo o costume do seu povo, casou ainda no início
da adolescência. Seu marido era alcoólatra e ela teve uma vida de muito
sofrimento.
Criada em um ambiente de pobreza, aprendeu desde cedo que a
invocação dos espíritos da natureza era o correto. Ela teve muitos filhos, mas
11 deles morreram. Além disso, sofreu quatro abortos espontâneos.
Quando tinha 28 anos, sua mãe se afogou. Quando seu filho de
nove anos morreu por causa de uma picada de cobra, ela ficou tão traumatizada
que fugiu da aldeia. Mas Deus não se esqueceu Selmira e toda sua dor e
desespero. Ela foi alcançada no meio da Floresta Amazônica.
Naquela época, ela teve uma série de sonhos que Deus usou
para despertá-la para a realidade espiritual. No primeiro, sonhou que havia uma
grande árvore deitada sobre um rio, de margem a margem, como uma ponte, e Selmira
precisava atravessá-la. Quando ia caindo, surgiu um homem vestindo um robe
branco brilhante. Ele entregou-lhe um livro [Bíblia], e pegou sua mão direita
para ajudá-la a atravessar o rio em segurança.
Pouco depois, sonhou que havia uma escada alta, que subia
até céu. Ela começou a subir. Quando chegou ao céu, um homem apareceu e
perguntou-lhe: “Por que você veio aqui? Você precisa cuidar dos seus filhos e
servir ao Filho de Deus.”
Depois desses sonhos incríveis, Selmira sentiu um intenso
desejo de encontrar uma Bíblia como a que recebera para ler. Ela ouviu falar de
missionários que estavam na região ensinando sobre Deus e decidiu procurá-los.
Conheceu uma tradutora de missão Wycliffe chamada Christa.
Selmira convidou Christa para ir a sua aldeia. Quanto mais
aprendia sobre a Escritura, mais sentia amor e compaixão pelas pessoas ao seu
redor. Ela entregou a vida a Jesus Cristo e sua vida começou a mudar. Embora o
marido tenha ameaçado deixá-la, perseverou e orava por ele continuamente.
Agora ela está trabalhando no projeto de tradução de Napo
Quechua junto com a equipe da Wycliffe. Sua parte favorita do trabalho de
tradução é compartilhar as histórias da Bíblia com os outros. Ela passa o
domingo todo lendo as histórias recém-traduzidas para quem deseja ouvi-las.
Primeiramente, ela atraiu as crianças, depois vieram seus
vizinhos e até o pajé da aldeia às vezes aparece para ouvir Selmira ler.
Ultimamente seu marido também participa.
“É importante para eles aprenderem porque a Bíblia ensina
como ser forte com Jesus e viver uma vida melhor que nossos ancestrais, os
quais viveram sem conhecer a Deus.” Ela diz que muitas vezes pensa sobre os 11
filhos que enterrou, mas hoje ela tem 11 netos para quem ensina sobre as
promessas de Deus.
Fonte: noticias.gospelprime.com.br Com informações God
Reports
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