sábado, 10 de agosto de 2024

Mais de 5 mil igrejas são fechadas pelo governo em Ruanda

As autoridades alegaram que a ação teve o objetivo de controlar a multiplicação de templos não regulamentados.

Fonte: Guiame, com informações de Religion News Service

Igreja em Ruanda. (Foto: Imagem ilustrativa/Wikipedia Commons/Varech).

O governo de Ruanda fechou 5.600 igrejas nas últimas duas semanas, em uma ação de repressão à fé.

As mais afetadas foram pequenas igrejas pentecostais, que supostamente funcionavam às margens de rios e em cavernas.

Segundo o Religion News Service, o fechamento de templos, tendas e mesquitas iniciou no dia 29 de julho, com as autoridades alegando que os locais de culto estavam fora das exigências de funcionamento, estabelecidos por leis em 2018.

A lei exige que os líderes religiosos tenham diploma de teologia, que as igrejas se registrem no governo e que tenham declarações de fé esclarecendo sua doutrina.

As declarações das denominações precisam ser enviadas ao Conselho de Governança de Ruanda, a agência governamental que regula as casas de culto e outras organizações.

Exigências rigorosas

As exigências legais também incluem: as paredes da igreja devem ser equipadas com isolamento acústico; as estradas de acesso à igreja, bem como os complexos da igreja, devem ser pavimentadas e todas as igrejas devem ter pára-raios.

Além disso, o governo exige que as denominações instalem um tipo específico de teto de lona (mesmo que o material apresente risco de incêndio).

Em Ruanda, a maioria das igrejas não têm condições financeiras de fazer as mudanças exigidas.

“Descobrimos que todas as igrejas estão sofrendo o mesmo destino e que mesmo as igrejas consideradas luxuosas para os padrões locais tiveram que fechar”, afirmou um analista local, em entrevista anterior ao World Watch Monitor.

O Conselho de Governança de Ruanda afirmou que o banimento de milhares de igrejas teve o objetivo de controlar a multiplicação de templos não regulamentados.

Para o arcebispo anglicano Laurent Mbanda, de Ruanda, as medidas do governo foram positivas para as igrejas do país.

"Acho que o que foi introduzido – não hoje, mas há cinco anos – é bom para a igreja. O governo nos deu cinco anos para cumprir e continuou nos dando lembretes. Estamos falando de aeração, controle de som, banheiros para homens e mulheres. Acho que não há nada fora do comum nisso”, comentou Laurent.

Porém, críticos da ação disseram que o governo de Ruanda está infringindo a liberdade de culto dos cidadãos.

O país da África Oriental com 12 milhões de habitantes é predominantemente cristão. Conforme o censo de 2022, cerca de 48% são protestantes, entretanto, a Igreja Católica Romana é a maior denominação.

Em 2019, Ruanda possuía 15.000 igrejas, 700 delas estavam legalmente registradas.

segunda-feira, 5 de agosto de 2024

mensagens de bom dia













 



















Israel elimina ‘ministro da Economia’ do Hamas na Faixa de Gaza

Abdel Al-Zeriei também era um agente do Departamento de Fabricação da Ala Militar do grupo terrorista.

Fonte: Guiame, com informações do Jerusalem Post

Aeronave da Força Aérea Israelense. (Foto: Unidade de Porta-Vozes das IDF)

A mídia israelense informou nesta segunda-feira (05) que um terrorista de alto escalão do grupo terrorista Hamas foi morto pela Força Aérea de Israel em um bombardeio.

Seguindo informações de inteligência, jatos da Força Aérea de Israel eliminaram o terrorista do Hamas Abed Al-Zeriei no domingo (04), conforme anunciado pelas forças israelenses nesta segunda-feira.

Al-Zeriei era um agente do Departamento de Fabricação da Ala Militar do Hamas e também atuava como ministro da Economia do grupo na Faixa de Gaza.

צה"ל חיסל את המחבל עבד אלזריעי, שר הכלכלה של חמאס בעזה | לכל העדכונים >>> https://t.co/jh6lPEOYVc@ItayBlumental @Itsik_zuarets pic.twitter.com/FplT0jtB3F— כאן חדשות (@kann_news) August 5, 2024

Os militares acrescentaram que Al-Zeriei estava envolvido na tomada de controle da ajuda humanitária em Gaza e na administração dos mercados do Hamas.

Al-Zeriei também era responsável pela distribuição de combustível, gás e fundos para atividades terroristas.

O ataque ocorreu em Deir al Balah, na região central da Faixa de Gaza.

Operações sequenciais

Com a morte de Al-Zeriei, Israel matou três líderes do Hamas em operações sequenciais.

O primeiro a ser eliminado foi o chefe militar do Hamas, Mohammed Deif, morto em ataques aéreos israelenses em Khan Yunis, no sul de Gaza, no dia 13 de julho. As Forças de Israel só confirmaram oficialmente sua morte na quinta-feira (1º).

Em 31 de julho, o Hamas anunciou a morte de Ismail Haniyeh, de 62 anos, também conhecido como “Abu Al-Abd”, que era o líder e principal figura do grupo terrorista palestino.

Além dos terroristas do Hamas, um dos líderes do Hezbollah também foi eliminado por Israel. Fu’ad Shukr, o principal comandante militar do Hezbollah, foi morto em um ataque israelense no sul de Beirute, no Líbano, na terça-feira (30).

Shukr é a figura mais importante do grupo apoiado pelo Irã a ser eliminada em anos e seu assassinato ocorreu poucas horas antes do de Ismail Haniyeh, líder político do Hamas.

quarta-feira, 31 de julho de 2024

Cristãos oram pela intervenção de Deus na Venezuela: ‘Ele não se esqueceu de nós’

Com a crise política e econômica no país, cristãos se uniram para orar pelo futuro da nação.

Fonte: Guiame, com informações da Reuters, AP News e Protestante Digital

Cristãos orando pela nação. (Foto: Reprodução/YouTube/Diario La Prensa - Premium)

Em meio ao cenário político na Venezuela, cristãos estão se reunindo para orar pela reconciliação e o bem-estar do país e a proteção de todos os seus habitantes. Reuniões públicas de oração têm sido realizadas tanto na Venezuela, como em outros países.

A Venezuela atravessa uma profunda crise econômica que causou altos níveis de pobreza em diversas famílias. Segundo a agência de refugiados do país, cerca de 8 milhões deixaram a nação nos últimos anos. Também há escassez de medicamentos e necessidades críticas noutros serviços públicos.

Ramón Ferrer, apóstolo e presidente da Confraria dos Ministros do Evangelho do estado de Lara (Cominela), afirmou que todos os venezuelanos são pessoas de fé e que acreditam na intervenção divina e que Deus está no controle de tudo.

“Deus não se esqueceu da Venezuela, oramos segundo o que Jesus nos ensina em sua Palavra e que se faça a sua vontade na terra”, disse Ferrer.

Jualba Hidalgo, líder da Igreja Evangélica, destacou que o motivo da oração é interceder por todas as necessidades que os venezuelanos têm, nos setores de saúde, educação e trabalho.

Os cristãos esperam pela intervenção de Deus no país. (Foto: Reprodução/YouTube/Diario La Prensa - Premium)

Cenário político

Após Nicolás Maduro ser declarado vencedor das eleições presidenciais, milhares de pessoas saíram às ruas para protestar contra suposta fraude nos resultados.

Segundo as autoridades do país, o líder do regime chavista venceu as eleições com 51,2% dos votos, contra 44,2% do candidato da oposição, Edmundo González, e uma diferença de meio milhão de votos.

As pesquisas anteriores à votação previam uma derrota clara do presidente. Com isso, os cidadãos estão exigindo “liberdade” e uma recontagem transparente.

Segundo a agência de notícias Reuters, Maduro disse que sua reeleição é um triunfo de paz e estabilidade. Além disso, destacou sua afirmação de campanha de que o sistema eleitoral da Venezuela é transparente.

Maria Corina Machado, líder da oposição, informou que Edmundo Gonzalez obteve 70% dos votos e que diversas pesquisas de boca de urna independentes e contagens rápidas mostraram sua vitória.

O presidente do conselho eleitoral nacional (CNE), Elvis Amoroso, disse em uma declaração televisionada que cerca de 80% das urnas foram contadas, e acrescentou que os resultados foram atrasados ​​devido a uma "agressão" contra o sistema de transmissão de dados eleitorais.

O CNE pediu ao procurador-geral que investigue as "ações terroristas", alegou Amoroso, acrescentando que a participação foi de 59%.

A oposição alega que o CNE deveria ser um órgão independente, mas seus atos são um braço do governo. Eles afirmam que têm cópias de cerca de 40% dos registros de votação.

De acordo com a Reuters, a principal autoridade da oposição que deveria testemunhar a contagem geral nacional não foi autorizada, e houve várias seções eleitorais onde observadores da oposição não foram autorizados a assistir.

Gonzalo Himiob, vice-presidente da organização de direitos humanos Foro Penal, contou que desde a última sexta-feira (26), 46 pessoas foram detidas arbitrariamente em conexão com as eleições e pelo menos 23 continuam detidas.

Enquanto isso, migrantes em todo o mundo relataram dificuldades para se registrar e apenas uma pequena porcentagem da grande diáspora venezuelana estava registrada para votar.

Igreja na Venezuela. (Foto: Reprodução/YouTube/Diario La Prensa - Premium)

A Igreja no país

Num país com uma elevada percentagem de cristãos, nos últimos anos, Maduro demonstrou um suposto apoio de pastores evangélicos à sua liderança.

No entanto, entidades como o Conselho Evangélico da Venezuela pediram que “a fé não seja politizada”. Segundo o Protestante Digital, pastores no país e no exílio denunciaram em muitas ocasiões a tentativa do governo de usar líderes religiosos com ideias semelhantes para fortalecer o regime, com ajuda financeira através de projetos sociais.

A maioria dos evangélicos que deixaram o país nos últimos anos e foram para Colômbia, Espanha, Brasil ou Estados Unidos afirmam que oram pela queda do regime. Muitos manifestaram esse desejo após as eleições de 2019, que também gerou uma onda de protestos.

A Constituição da Venezuela garante a liberdade de religião e determina que todos têm o direito de expressar suas crenças, desde que sua prática não viole a moralidade pública, a decência ou a ordem pública.

Recentemente, a AP News informou que grupos religiosos alegam que costumam desfrutar de liberdade de religião ou crença, desde que não critiquem figuras ou políticas alinhadas a Maduro.

Representantes da conferência de bispos católicos da Venezuela e do Conselho Evangélico da Venezuela dizem que os apoiadores de Maduro continuam a assediar verbalmente líderes e membros de suas comunidades religiosas por chamarem a atenção para a crise humanitária do país e outras críticas a Maduro.

quarta-feira, 3 de julho de 2024

Com 90% de cristãos, América Latina enfrenta perseguição crescente pela fé em Jesus

A perseguição ocorre especialmente em países como Cuba, Haiti, México e Nicarágua.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO MERCATOR

Os ataques ao Cristianismo aumentaram em nações latino-americanas de tendência esquerdista. (Foto representativa: Pexels/Cristian Rojas)

Uma tendência alarmante e crescente de perseguição está surgindo na América Latina, uma região onde os cristãos representam pelo menos 90% da população.

Os ataques ao Cristianismo estão aumentando nas nações latino-americanas de tendência esquerdista, aponta o Mercator.

Na América Central e do Sul, tanto atores estatais quanto não estatais estão mirando a igreja. Governos condenam a igreja, aprovam leis que restringem suas atividades e prendem ou expulsam padres e autoridades eclesiásticas.

Organizações criminosas, incluindo gangues, grupos paramilitares, cartéis e guerrilhas armadas, percebem a igreja como uma ameaça ao seu controle. Como resultado, essas entidades frequentemente intimidam ou eliminam figuras religiosas que se posicionam contra o tráfico de drogas e outras práticas ilegais.

Entre os países mais afetados estão Cuba, Nicarágua e Venezuela. O México é considerado o país mais perigoso para padres católicos, enquanto a Colômbia está classificada entre os 50 piores lugares do mundo para ser cristão.

Cuba comunista

Em Cuba, padres católicos e outros líderes religiosos são frequentemente assediados e presos. Essas ações são impulsionadas pelo desejo do governo comunista de manter um controle rigoroso sobre a população e reprimir qualquer tipo de dissidência.

A Lei de Comunicação Social de 2023 proíbe críticas ao governo, mesmo em contextos religiosos, visando líderes religiosos que critiquem o regime ou apoiem ativistas de direitos humanos. Essa legislação resulta em assédio, detenção e vigilância estatal de figuras religiosas.

Um caso emblemático é o pastor e líder da Igreja Independente Monte de Sion, Lorenzo Rosales Fajardo, que está preso desde 2021 por participar de um protesto pacífico.

O governo da ilha comunista impõe rigorosas restrições às atividades religiosas, censurando publicações e proibindo a venda de Bíblias em livrarias. Indivíduos foram detidos por supostamente orarem pelo fim do regime de esquerda, e mães de presos políticos são impedidas de orar pela libertação de seus filhos.

Havana impõe controle rigoroso à construção de novas igrejas. Em 2020, uma das primeiras igrejas a serem construídas desde a revolução comunista de 1959 foi concluída.

Igrejas domésticas e subterrâneas são proibidas. Cuba está na lista de Países de Preocupação Particular (CPC) do Departamento de Estado dos EUA devido a "violações particularmente graves da liberdade religiosa".

Assassinatos no México

No México, um padre foi encontrado morto a tiros em maio, no estado de Michoacán. Poucos dias antes, um arcebispo de Durango sobreviveu a uma tentativa de esfaqueamento na sacristia da catedral após a missa. Esses incidentes ressaltam porque o México é considerado o lugar mais perigoso para ser um sacerdote.

Entre 2010 e 2020, mais de 30 padres foram assassinados no México, muitos por denunciarem os cartéis. Religiosos se tornaram alvos específicos dos cartéis, e, como a maioria dos assassinatos relacionados a esses grupos, esses crimes também ficaram impunes e sem solução.

O ex-presidente Andrés Manuel López Obrador, um socialista conhecido por sua abordagem branda em relação aos cartéis, alegou desconhecer as ameaças e a violência contra a igreja. Ele chegou a culpar os bispos que acusaram seu governo de inação.

O padre Alberto Gómez Sánchez, que dirige uma casa para migrantes em Chiapas, expressou a esperança dos católicos de que a nova presidente do México, Claudia Sheinbaum, reduzirá o poder dos cartéis e protegerá os padres, devido ao seu histórico de redução da criminalidade como prefeita da Cidade do México.

No entanto, a sucessora declarou que seguirá as políticas de López Obrador, que foram ineficazes no controle dos cartéis e negaram a violência contra padres.

Ainda não se sabe se ela se desviará de sua abordagem e, mesmo que o faça, o sucesso é improvável, dado o poder entrincheirado dos cartéis no exército, na polícia, nos tribunais e no Congresso.

Pesadelo nicaraguense

A Nicarágua se destacou negativamente nos últimos meses por sua perseguição implacável contra os cristãos e entrou na lista de Países de Preocupação Particular (CPC) do Departamento de Estado dos EUA por “violações particularmente graves da liberdade religiosa”.

Sob o regime socialista de Daniel Ortega, o governo foi acusado de ter como alvo líderes da igreja que criticam políticas estaduais ou apoiam movimentos de protesto. Vários padres foram assediados, detidos ou expulsos do país.

Entre 2018 e 2020, houve 190 ataques a igrejas na Nicarágua. O governo também vem restringindo as atividades cristãs, incluindo a proibição de eventos religiosos públicos.

segunda-feira, 17 de junho de 2024

PL do estupro ou da vida? O que realmente diz o projeto antiaborto que tramita na Câmara

O PL 1904/24 equipara o aborto tardio, após a 22ª semana de gestação, ao homicídio.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO BSM E GAZETA DO POVO

Plenário da Câmara dos Deputados. (Foto: Mário Agra/Câmara dos Deputados)

O Projeto de Lei (PL) 1904/24, apresentado na Câmara dos Deputados, visa equiparar a interrupção da gravidez a partir de 22 semanas de gestação (que equivale a 5 meses e meio) ao crime de homicídio.

Ele inclui nos artigos do Código Penal, que tratam sobre o aborto, que “quando houver viabilidade fetal, presumida em gestações acima de 22 semanas, as penas serão aplicadas conforme o delito de homicídio simples previsto no art. 121 deste Código”.

No artigo 124, que trata sobre a mulher que provoca o aborto em si mesma ou o consente, também é acrescentado que “o juiz poderá mitigar a pena, conforme o exigirem as circunstâncias individuais de cada caso, ou poderá até mesmo deixar de aplicá-la, se as consequências da infração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária.”

Assistolia fetal

A proposta da nova lei surgiu após a derrubada, pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, da resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) proibindo a assistolia fetal, técnica orientada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) para abortos tardios, acima da 20ª semana.

A conduta, que utiliza fármacos injetados no coração do bebê dentro do ventre da mulher, provoca parada cardíaca. Após a morte do feto, é realizado o aborto por via de parto.

A deputada federal Chris Tonietto fez um vídeo em seu Instagram explicando: "Com 5 meses de gestação, o bebê já é perfeitamente viável. Pode sobreviver ao parto, e não há nenhuma razão para tirar a sua vida. Lutar contra essa monstruosidade é uma obrigação moral de todos nós!”

Após a aprovação da urgência do projeto, o que significa que ele será analisado diretamente no plenário da Câmara sem discussões prévias em comissões temáticas, a proposta passou a sofrer uma intensa narrativa e desinformação para dificultar seu avanço.

De acordo com o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), os argumentos contrários são sustentados por narrativas que distorcem o teor do projeto, como por exemplo, alegações de que com sua aprovação haveria punição a menores e ainda que a proposta beneficia estuprador. Os contrários batizaram a proposta pejorativamente de "Projeto do Estuprador".

A principal justificativa para a elaboração do "Projeto Antiaborto", segundo seu autor, o deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), é a proteção da vida, uma vez que em uma gestação de 22 semanas já há a possibilidade de a criança sobreviver fora do ambiente uterino.

Gestação completa

Em entrevista à Gazeta do Povo, a especialista em Relações Governamentais e presidente do Instituto Isabel, Andrea Hofmann, por ser um projeto mais técnico que exige um certo conhecimento jurídico para entendê-lo, há mais facilidade de as narrativas ganharem espaço.

“Está havendo uma confusão porque aborto não é política pública. Então, a proposta é que as mulheres que chegarem nesse tempo de gestação esperem, com todo o acolhimento necessário e o apoio psicossocial, pelo fim da gestação”, explica.

De acordo com o Projeto de Lei 1904/2024, a realização de aborto após a vigésima segunda semana de gestação será punida com as mesmas penas aplicáveis ao homicídio, direcionadas especificamente ao médico que realizar o procedimento.

É essencial destacar que indivíduos menores de 18 anos não serão sujeitos a essa penalidade, já que o Código Penal os classifica como inimputáveis. Portanto, a ideia de que o projeto de lei puniria menores é sem base.

Quanto à preocupação de que o projeto possa elevar a vulnerabilidade de mulheres grávidas em consequência de estupro, é importante notar que a legislação proposta não modifica as circunstâncias que excluem a punibilidade do aborto em situações de estupro ou quando há risco à vida da mãe até o ponto de viabilidade do feto.

Apesar deste PL, o aborto no Brasil continua permitido em três situações específicas, sem um limite de idade gestacional estipulado: quando houver estupro, quando a vida da mulher está em risco e em casos de feto anencéfalo (que não tem cérebro).

quinta-feira, 13 de junho de 2024

Hezbollah dispara mais de 200 foguetes, seu maior ataque contra Israel

O bombardeio foi uma resposta do grupo terrorista à morte de um de seus comandantes pelas forças israelenses na noite anterior.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE THE TIMES ISRAEL

Imagem ilustrativa. (Foto: Wikimedia Commons/Tasnim News Agency).

O grupo terrorista Hezbollah disparou 215 foguetes contra Israel, na quarta-feira (12), em resposta à morte de um de seus comandantes pelas forças israelenses na noite anterior.

O ataque, que incluiu mísseis e drones, foi o maior desde o início dos combates na fronteira com o Líbano, em meio a guerra de Israel na Faixa de Gaza.

Após a eliminação do comandante Taleb Abdullah em um ataque aéreo israelense, o Hezbollah prometeu retaliar Israel, intensificando os ataques.

"Se o inimigo está gritando e gemendo sobre o que aconteceu com ele no norte da Palestina, que ele se prepare para chorar e lamentar", afirmou o alto funcionário do grupo, Hashem Safieddine.

Bombardeio no feriado de Shavuot

A série de ataques do Hezbollah iniciou na manhã de quarta-feira (12), pelo menos 90 foguetes foram lançados contra várias áreas no norte de Israel, incluindo Tiberíades, Safed e Rosh Pina. Milhares de moradores judeus, que celebravam o feriado de Shavuot, precisaram correr para abrigos.

Segundo as Forças de Defesa de Israel (IDF), outros 70 foguetes foram lançados na área de Mount Meron, que abriga uma base de controle de tráfego aéreo.

Mais dez foguetes foram disparados contra a comunidade de Zar'it, e um míssil antitanque atingiu uma fábrica de veículos blindados em Kibutz Sasa, causando danos. E, no final da manhã, um drone explodiu em uma área aberta perto da comunidade de Zivon.

Além disso, ao longo da tarde, outros foguetes foram lançados nas áreas superior e oeste da Galileia.

O exército de Israel abateu muitos dos foguetes. Ninguém ficou ferido, porém o ataque provocou vários incêndios no norte do país. Cerca de 25 equipes de combate a incêndios e oito aviões do Serviço de Bombeiros atuaram para apagar o fogo.

O Hezbollah assumiu a responsabilidade pelo bombardeio e afirmou que foi uma resposta ao ataque israelense de terça-feira (11) em Jouaiyya, no sul do Líbano, que matou o comandante Abdullah e outros três agentes.

De acordo com a IDF, Abdullah era o comandante mais antigo do grupo terrorista que matou, em meio aos combates em curso. Ele foi responsável por liderar vários ataques contra o norte de Israel nos últimos oito meses.

Depois do ataque de quarta-feira (12), Israel bombardeou locais do Hezbollah, no sul do Líbano.


Desde o ataque do Hamas em 7 de outubro em Israel, o Hezbollah tem atacado comunidades israelenses e postos militares ao longo da fronteira quase todos os dias. O grupo alega que está fazendo isso em apoio aos palestinos, em meio à guerra no país.

terça-feira, 11 de junho de 2024

Jornalista também era terrorista do Hamas e mantinha 3 reféns, diz Exército de Israel

Abdallah Aljamal, colaborador de notícias e ex-porta-voz do Hamas, foi morto por tropas israelenses durante o resgate de reféns em Nuseirat.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO TIMES OF ISRAEL

O terrorista do Hamas, Abdallah Aljamal, que mantinha 3 reféns israelenses em cativeiro em sua casa no centro de Nuseirat. (Foto: Redes Sociais)

No último fim de semana, forças especiais resgataram três dos quatro reféns de um cativeiro no centro da Faixa de Gaza. Os militares israelenses confirmaram no domingo que os reféns estavam presos na casa de Abdallah Aljamal, jornalista palestino e membro do Hamas.

Após uma postagem de Ramy Abdu, chefe do Monitor de Direitos Humanos Euro-Med, rumores começaram a circular nas redes sociais. Abdu mencionou no X (ex-Twitter) que, durante o ataque em Nuseirat no sábado (08), os soldados invadiram a casa dos Aljamal, matando vários membros da família, incluindo Abdallah e seu pai, Dr. Ahmed Aljamal.

Abdu compartilhou uma imagem supostamente da casa dos Aljamal junto com sua postagem, embora ele não tenha descartado a possibilidade de que os reféns estivessem sendo mantidos lá.

Anteriormente, Abdallah Aljamal atuou como porta-voz do Ministério do Trabalho, administrado pelo Hamas em Gaza, e contribuiu para diversos meios de comunicação.

Durante a guerra em Gaza, vários artigos de Aljamal foram publicados pelo canal Palestine Chronicle, inclusive enquanto os reféns Almog Meir Jan, Andrey Kozlov e Shlomi Ziv supostamente estavam sendo mantidos em cativeiro em sua casa. O quarto refém, Noa Argamani, foi resgatado de um prédio próximo durante a operação de sábado 8 de junho de 2024.

‘Escudo humano’

As Forças de Defesa de Israel, juntamente com a agência de segurança Shin Bet, confirmaram que Abdallah Aljamal mantinha os três reféns em sua casa em Nuseirat, onde também residia com sua família.

"Esta é mais uma prova de que a organização terrorista Hamas usa a população civil como um escudo humano", disse o exército.

Durante a invasão à casa da família Aljamal, o comandante do Yamam, Inspetor-Chefe Arnon Zmora, foi ferido pelos tiros dos terroristas do Hamas e morreu ao chegar a um hospital em Israel.

A missão de resgate foi posteriormente nomeada "Operação Arnon" em sua homenagem.

Al Jazeera

Em 2019, Aljamal escreveu uma coluna para a Al Jazeera, o que gerou rumores de que ele atuava como correspondente em Gaza para a agência de notícias do Catar. No entanto, no domingo, a rede negou veementemente essa alegação.

Argamani, Meir Jan, Kozlov e Ziv foram sequestrados do festival de música perto da comunidade de Re'im na manhã de 7 de outubro, quando cerca de 3.000 terroristas liderados pelo Hamas mataram 1.200 pessoas e fizeram 251 reféns durante um tumulto assassino no sul de Israel.

Oficiais da unidade de contraterrorismo Yamam, uma força de elite da polícia, juntamente com agentes do Shin Bet, invadiram simultaneamente dois edifícios de vários andares no centro de Nuseirat. De acordo com os militares, os quatro reféns estavam sendo mantidos nesses locais por famílias afiliadas ao Hamas e guardados por membros do grupo terrorista.

O escritório de mídia do governo do Hamas afirmou que pelo menos 274 pessoas foram mortas durante a operação, um número não verificado que também não diferencia entre combatentes e civis.

A IDF admitiu ter causado a morte de civis palestinos durante os confrontos, mas responsabilizou o Hamas por manter reféns e travar combates em áreas densamente povoadas. "Estamos cientes de menos de 100 baixas palestinas. Não sei quantos deles são terroristas," declarou Daniel Hagari, porta-voz da IDF, no sábado.

sexta-feira, 7 de junho de 2024

Apesar de Espanha, Irlanda e Noruega, maioria da Europa apoia Israel em nível recorde

Porta-voz da Rede de Liderança Europeia declarou que o apoio europeu a Israel permanece forte tanto nos círculos governamentais quanto entre a população.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO JERUSALEM POST

Protesto pró-Israel na Irlanda. (Foto: Ireland Israel Alliance)

Em uma mudança significativa em relação às políticas externas da maioria dos países europeus, Espanha, Noruega e Irlanda reconheceram oficialmente o Estado palestino com Jerusalém Oriental como capital.

A medida, considerada por muitos como uma declaração política por ser impraticável, é vista pelos críticos de Israel como uma grande vitória, enquanto seus apoiadores a consideram uma decisão diplomática lamentável, especialmente à medida que as forças israelenses (FDI) expandem suas operações em Rafah.

Daniel Shadmy, porta-voz da Rede de Liderança Europeia (ELNET) em Israel, uma ONG que promove os laços entre Israel e Europa, explicou ao The Media Line que as decisões desses três países precisam ser contextualizadas dentro de uma perspectiva mais ampla das relações da Europa com Israel.

“A relação de Israel com a Europa tem sido bastante positiva, especialmente desde 7 de outubro, resultando em um elevado nível de apoio da maioria dos países, que continua até hoje.”

"De fato, enquanto os EUA têm debatido a possibilidade de reter armas destinadas a Israel", continuou Shadmy, "a maioria dos países europeus, liderados pela Alemanha, continua comprando tecnologia de defesa israelense para proteger seus próprios cidadãos em programas que custam bilhões de dólares."

Shadmy também ressaltou que, apesar da decisão tomada por Espanha, Irlanda e Noruega, o apoio europeu a Israel permanece forte tanto nos círculos governamentais quanto entre a população.

“Desde 7 de outubro, os europeus têm mostrado um apoio sem precedentes a Israel, incluindo o Reino Unido, Alemanha, França e Itália. Desde a rejeição das acusações do TIJ e do TPI até à adoção da definição de antissemitismo da Aliança Internacional para a Memória do Holocausto, a maioria dos países europeus está ativamente apoiando Israel da maneira que pode.”

Uma maioria silenciosa apoia Israel

Segundo o porta-voz do ELNET, uma maioria significativa da população na Europa apoia Israel, apesar do surgimento de protestos nas ruas das grandes capitais.

“Por exemplo, mesmo em contextos aparentemente menos sérios como a Eurovisão, a competição tornou-se subitamente muito política. Os votos do público de países como Irlanda, Espanha, Bélgica, Noruega, Reino Unido e França deram a Israel o maior número de pontos. Isso atraiu comentários até mesmo de líderes políticos, destacando o apoio generalizado, o que é algo digno de nota”, acrescentou Shadmy.

"Em relação ao reconhecimento do Estado palestino, as decisões de Espanha, Irlanda e Noruega assumem que a ausência de um Estado palestino é a origem do conflito. No entanto, na opinião da maioria dos países europeus, reconhecer unilateralmente o Estado palestino sem um acordo de paz final com Israel parece uma recompensa ao terrorismo", acrescentou.

"Os países que estão reconhecendo o Estado palestino dizem que o fazem porque acreditam que isso pressionará Israel a parar a guerra, mas estão agindo principalmente como uma estratégia política para atrair seus eleitores. Independentemente do motivo, no fim das contas, esse reconhecimento não atende nem aos critérios mínimos para a formação de um estado, tornando-se, de certa forma, sem significado."

Shadmy concluiu seus argumentos destacando que alguns países estão reconhecendo publicamente esse problema. “Nesta semana, o Parlamento da Dinamarca votou contra o projeto de lei para reconhecer o Estado palestino, após o próprio Ministro dos Negócios Estrangeiros dinamarquês afirmar que faltavam as condições prévias necessárias para um país independente. Reconhecer o Estado palestino sem que isso faça parte de algum processo de negociação com Israel não trará progresso, mas sim um golpe de relações públicas. No entanto, esse golpe de relações públicas pode ter consequências muito negativas.”

‘Contradições que tornam o Estado palestino’

A pesquisadora da Universidade Europeia, professora Dra. Beatriz Gutiérrez López, explicou que o reconhecimento de um Estado é principalmente simbólico, e que Espanha, Noruega e Irlanda estão cientes das contradições que tornam o Estado palestino impraticável.

"Por um lado, houve uma onda internacional de reconhecimento depois que 140 membros da ONU votaram a favor de um Estado palestino na Assembleia Geral. No entanto, essa declaração é simbólica, pois a adesão à ONU exige um estado aceito internacionalmente e que solicite a adesão na ONU."

"Por outro lado, após uma pausa na guerra de Gaza, a operação terrestre em Rafah reacendeu o interesse em fornecer apoio simbólico devido à divisão atual, desde 2006, entre a Faixa de Gaza, sob um governo de fato do Hamas, e a Cisjordânia, sob o Fatah. Essa divisão dificulta qualquer esforço de reconhecimento internacional unificado. Além disso, no caso da Espanha, sua própria turbulência política com a nova Lei de Anistia e escândalos de corrupção fez do reconhecimento uma cortina de fumaça útil," explicou a Dra. López.

Reconhecer simbolicamente a Palestina parece desconsiderar as dificuldades de implementar uma solução viável de dois Estados. Os defensores do reconhecimento focam na ideia geral de um Estado palestino, em vez de se concentrarem nos líderes palestinos como participantes ativos no processo de paz.

"Como se trata de um reconhecimento simbólico, e considerando que o Hamas está incluído na lista de grupos terroristas da UE, Irlanda, Noruega e Espanha parecem ignorar o fato de que não existe uma verdadeira 'solução de dois Estados'. Eles não estão considerando os líderes em termos de que tipo de atores políticos eles representam e se são interlocutores viáveis em um futuro processo de paz envolvendo Israel e uma entidade palestina unificada."

De acordo com a Dra. López, Espanha, Irlanda e Noruega também estão aproveitando o crescente sentimento pró-palestino em universidades e manifestações públicas.

“Atualmente, eles não estão defendendo uma posição clara, além da ideia de um Estado palestino com capacidade legal para negociar um cessar-fogo ou um acordo de paz com validade internacional. Na maior parte, estão capitalizando o movimento pró-palestino crescente nas universidades, com manifestações e acampamentos.”

‘Ignorando os reféns’

Espanha, Noruega e Irlanda também estão ignorando a situação dos reféns sequestrados pelo Hamas em Gaza em 7 de outubro.

“Podemos ver que as declarações políticas em apoio aos reféns são muito mais brandas do que aquelas a favor de um Estado palestino,” diz a Dra. López. “Para muitos movimentos de esquerda que apoiam a causa palestina, é problemático reconhecer abertamente que parte da liderança palestina sequestrou e mantém mais de 130 reféns, que foram movidos de um lugar para outro ao longo da Faixa de Gaza desde outubro, envolvendo abusos sexuais, torturas e assassinatos.”

Apesar de ser impraticável, no sentido de que um Estado palestino ainda precisa atender a requisitos específicos para ser considerado um estado, a declaração feita por Espanha, Irlanda e Noruega pode ter consequências prejudiciais para as relações entre Israel e esses países europeus.

De acordo com a análise da Dra. López, “um realinhamento internacional não é provável devido aos demais compromissos internacionais dos três países. No entanto, relações mais frias podem ocorrer em torno de investimentos econômicos, tecnologia e compartilhamento de informações, e até mesmo aspectos como a cooperação antiterrorista podem ser afetados. Portanto, romper relações diplomáticas provavelmente não está no cenário, mas a reformulação dos mapas de apoio mútuo pode ser uma realidade a médio e longo prazo.”

quarta-feira, 22 de maio de 2024

Mais de 1.000 igrejas dos EUA se reúnem para orar por Israel: ‘A batalha é espiritual’

Enquanto Israel luta contra o Hamas e o aumento do antissemitismo, cristãos em todo os EUA apoiaram o povo judeu em oração, no domingo (19).

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE THE WASHINGTON STAND

Cristãos orando por Israel. (Foto: Reprodução/YouTube/Calvary Chapel Chino Hills).

No último domingo (19), mais de 1.000 igrejas nos Estados Unidos se reuniram para orar por Israel.

Diversas congregações por todo o país ouviram ministrações sobre a importância dos cristãos intercederem pelo povo judeu e pelo Estado israelense.

Na Jefferson Baptist Church, o presidente do Conselho de Pesquisa da Família (FRC), Tony Perkins, lembrou que sempre que as pessoas “defendem a verdade, há uma batalha que se desenrola”. Ele enfatizou: “Estamos em uma batalha espiritual”.

Enquanto Israel luta por sua sobrevivência contra o grupo terrorista Hamas desde o ataque de 7 de outubro, o país ainda enfrenta o aumento do antissemitismo pelo mundo.

Nos EUA, protestos pró-palestina nos campi de universidades renomadas revelaram o ódio ao povo judeu. Israel também perdeu o apoio da ONU, que está cada vez mais alinhada com os palestinos.

Entretanto, enquanto o mundo vira as costas para os israelenses, líderes cristãos exortaram os cristãos a apoiá-los em oração.

“Deus revelou os seus planos e o que Ele fará por Israel. O que os crentes farão?”, refletiu Tony Perkins.

Por que orar por Israel?

Gary Hamrick, pastor sênior da igreja Cornerstone Chapel, ressaltou: “Se alguma vez houve um momento em que precisávamos orar, é agora”.

E acrescentou: “Nunca vi tanto antissemitismo no nosso mundo como estamos vendo. Isso é puramente maligno. É simplesmente demoníaco alinhar-se com uma organização terrorista que se deleita em matar, massacrar e decapitar bebês e violar mulheres. Estes são os dias em que vivemos e isso exige oração”.

David Closson, diretor do Centro de Cosmovisão Bíblica da FRC, afirmou que orar por Israel é uma ordem do próprio Deus.

“A Palavra de Deus nos ordena a orar. Sabemos que há uma guerra massiva em curso pela própria sobrevivência do Estado de Israel. É isso que o Hamas representa para Israel. Sabemos que Israel é a única democracia legítima no Médio Oriente”, disse David.

“Oramos porque nos preocupamos com as pessoas que estão em perigo. Oramos para que os líderes tomem decisões sábias, tanto líderes políticos como militares. E eu acho que, como cristãos, existe uma conexão especial com a terra de Israel, com o povo judeu”, completou.

Em carta, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, agradeceu as orações dos cristãos americanos.

“Queridos amigos de Sião, agradeço a todos por prometerem o seu apoio inabalável ao Estado de Israel e ao povo judeu neste momento crítico. Estou particularmente grato aos nossos muitos amigos cristãos que oram por Israel e estão conosco contra a onda de antissemitismo nas capitais e nos campi dos EUA”, declarou.