O bombardeio foi uma resposta do grupo terrorista à morte de um de seus comandantes pelas forças israelenses na noite anterior.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE THE TIMES ISRAEL
Imagem ilustrativa. (Foto: Wikimedia Commons/Tasnim News Agency).
O grupo terrorista Hezbollah disparou 215 foguetes contra Israel, na quarta-feira (12), em resposta à morte de um de seus comandantes pelas forças israelenses na noite anterior.
O ataque, que incluiu mísseis e drones, foi o maior desde o início dos combates na fronteira com o Líbano, em meio a guerra de Israel na Faixa de Gaza.
Após a eliminação do comandante Taleb Abdullah em um ataque aéreo israelense, o Hezbollah prometeu retaliar Israel, intensificando os ataques.
"Se o inimigo está gritando e gemendo sobre o que aconteceu com ele no norte da Palestina, que ele se prepare para chorar e lamentar", afirmou o alto funcionário do grupo, Hashem Safieddine.
Bombardeio no feriado de Shavuot
A série de ataques do Hezbollah iniciou na manhã de quarta-feira (12), pelo menos 90 foguetes foram lançados contra várias áreas no norte de Israel, incluindo Tiberíades, Safed e Rosh Pina. Milhares de moradores judeus, que celebravam o feriado de Shavuot, precisaram correr para abrigos.
Segundo as Forças de Defesa de Israel (IDF), outros 70 foguetes foram lançados na área de Mount Meron, que abriga uma base de controle de tráfego aéreo.
Mais dez foguetes foram disparados contra a comunidade de Zar'it, e um míssil antitanque atingiu uma fábrica de veículos blindados em Kibutz Sasa, causando danos. E, no final da manhã, um drone explodiu em uma área aberta perto da comunidade de Zivon.
Além disso, ao longo da tarde, outros foguetes foram lançados nas áreas superior e oeste da Galileia.
O exército de Israel abateu muitos dos foguetes. Ninguém ficou ferido, porém o ataque provocou vários incêndios no norte do país. Cerca de 25 equipes de combate a incêndios e oito aviões do Serviço de Bombeiros atuaram para apagar o fogo.
O Hezbollah assumiu a responsabilidade pelo bombardeio e afirmou que foi uma resposta ao ataque israelense de terça-feira (11) em Jouaiyya, no sul do Líbano, que matou o comandante Abdullah e outros três agentes.
De acordo com a IDF, Abdullah era o comandante mais antigo do grupo terrorista que matou, em meio aos combates em curso. Ele foi responsável por liderar vários ataques contra o norte de Israel nos últimos oito meses.
Depois do ataque de quarta-feira (12), Israel bombardeou locais do Hezbollah, no sul do Líbano.
Desde o ataque do Hamas em 7 de outubro em Israel, o Hezbollah tem atacado comunidades israelenses e postos militares ao longo da fronteira quase todos os dias. O grupo alega que está fazendo isso em apoio aos palestinos, em meio à guerra no país.
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