terça-feira, 20 de março de 2018

Mulher é salva por missionários após ser declarada morta por feiticeiro

Em uma aldeia remota no sudeste da Ásia, uma mulher dalit experimentou a proteção e o amor de Deus. 

Imagem ilustrativa. Os dalits, a casta mais baixa do sistema hindu, vivem em condições precárias. (Foto: Jakob Carlsen)
Imagem ilustrativa. Os dalits, a casta mais baixa do sistema hindu, vivem em condições precárias. (Foto: Jakob Carlsen)
Uma mulher pertencente aos “dalits”, considerada a casta mais baixa do sistema hindu, experimentou o real amor de Deus pela primeira vez ao receber a ajuda de missionários, em uma aldeia remota no sudeste da Ásia.

Chotti vivia com seu marido, Minju, sem acesso à educação, saúde e saneamento básico. A aldeia em que viviam era regida por um feiticeiro, que julga as questões morais e sociais da comunidade.

Quando Chotti deu à luz uma menina, a família do marido ficou furiosa e decidiu matar o bebê, pois o feiticeiro havia ensinado que as garotas trazem uma maldição sobre a família. No entanto, ao ver o sofrimento de sua esposa, Minju convenceu seus parentes a manter a criança.

Três anos depois, Chotti ficou grávida novamente. Nesse período, ela teve seu primeiro contato com o Evangelho através de um casal de missionários da organização Bíblias Para O Oriente Médio, que iniciaram programas educacionais para os aldeões em um galpão.

Quando o feiticeiro soube que Chotti e Minju estavam participando de algumas das aulas e reuniões de oração, foi até sua casa para dizer que “grandes problemas, incluindo mortes”, poderiam acontecer caso eles continuassem. Mesmo com as ameaças, Chotti participava secretamente de algumas reuniões quando seu marido e seus pais iam caçar.

Nos cinco meses da segunda gravidez, o feiticeiro e sua esposa declararam que essa criança também era uma menina e iria trazer a “destruição” de toda a aldeia. A família de Minju queria o aborto da criança, mas Chotti se recusou.

Certa noite, o feiticeiro, sua esposa e outras pessoas — em parceria com a família de Minju — emboscaram Chotti para fazer um aborto forçado. Por causa do sangramento intenso provocado pelo ato, ela desmaiou e foi declarada morta pelo feiticeiro.

Ele instruiu os homens do grupo a levarem seu corpo para um lugar na selva chamado “ponto de suicídio”, um penhasco onde algumas pessoas já tiraram suas próprias vidas. Quando seu corpo foi lançado, sua pequena filha foi atrás da mãe e acabou caindo também.

Milagrosamente, Chotti e a criança foram levadas até a porta da casa dos missionários, que prestaram socorro. Eles acreditam que elas foram retiradas de lá de maneira sobrenatural.

Alguns meses depois, Chotti deu à luz um menino que passou a se chamar Yiesho Das, que significa “servo de Jesus”. Ela e seus filhos foram levados para outro estado, onde estão sendo cuidados por uma igreja. Minju e seus pais acreditam que Chotti e a menina morreram na selva e foram comidas por animais selvagens.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE BIBLES FOR MIDEAST

segunda-feira, 19 de março de 2018

Cristãos são hospitalizados com urgência após ataque de extremistas, no Vietnã

Quatro pessoas ficaram hospitalizadas por oito dias após o ataque, com lesões na cabeça e nos braços.

Os cristãos do Vietnã enfrentam ameaças à sua liberdade religiosa. (Foto: World Watch Monitor).

Quatro famílias cristãs vietnamitas foram atacadas por uma multidão liderada pelo chefe da aldeia onde moravam. Ao todo, foram cerca de 24 pessoas vítimas do ataque. As informações são de fontes locais que revelaram ao World Watch Monitor.

Quatro pessoas foram hospitalizadas por oito dias após o ataque que aconteceu no dia 1 de março, com lesões na cabeça e nos braços. Todas as quatro famílias foram recentemente convertidas ao cristianismo.

As autoridades aconselharam contra a permanência com a nova fé. Segundo o World Watch Monitor, os líderes da aldeia disseram que, a menos que eles renunciassem o cristianismo, eles serão forçados a abandonar a aldeia.

O pastor das famílias foi visto conversando com as autoridades locais sobre o incidente. Estima-se que haja 400 mil cristãos em Hmong no Vietnã. Uma proporção maior do que a população do Vietnã como um todo (cerca de 9%).

Os cristãos do Vietnã enfrentam ameaças à sua liberdade religiosa por meio da nova Lei sobre Crenças e Religiões do governo, que entrou em vigor este ano e, até agora, tem sido usada para criminalizar cirstãos.

A repressão do governo do Vietnã sobre a liberdade religiosa foi uma questão abordada na 37ª sessão do Conselho de Direitos Humanos, atualmente reunido em Genebra. O presidente do Comitê de Direitos Humanos do Vietnã (VCHR), Vo Van Ai, disse ao Conselho no dia 14 de março:

"O Vietnã afirma que não há prisioneiros políticos, apenas pessoas que violaram a lei". Mas o fato é que a legislação nacional do Vietnã é incompatível com o direito internacional. Em vez de desenvolver o estado de direito, o Vietnã está aplicando a lei, adotando todo um arsenal de legislação que anula os direitos humanos.

Van Ai expressou especial preocupação com as disposições de "segurança nacional" no Código Penal recentemente alterado, que entrou em vigor em janeiro de 2018. Estas disposições de segurança são "invocadas sistematicamente para deter os dissidentes políticos, religiosos, defensores dos direitos humanos e a sociedade civil". disse.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO PORTAS ABERTAS

domingo, 18 de março de 2018

Mãe clama pela libertação de seu filho, preso injustamente há 4 anos no Paquistão

Enquanto Billo Bibi clama pela liberdade de seu filho, ela precisa cuidar de seu esposo que adquiriu complicações respiratórias.

Billo Bibi e seu esposo aguardam por novidades do filho preso. (Foto: ucanews).

Os pais de um homem de 30 anos, que foi condenado à morte acusado de blasfêmia continuam a clamar por sua libertação. Billo Bibi, a mãe de Masih, disse em à ucanews na última quarta-feira (14) que seu filho, pai de três crianças, está na prisão central de Faisalabad aguardando apelo contra a sentença de morte que recebeu em 2014.

Masih foi condenado por insultar o profeta islâmico Maomé enquanto dialogava com um amigo muçulmano em 2013. Tal fato fez com que uma multidão com cerca de mil pessoas incendiasse sua casa. Além disso, foram destruídas 116 casas e duas igrejas.

"Eu costumava chamá-lo de Buri. Ainda oramos por sua libertação. Meu marido idoso desenvolveu complicações respiratórias desde sua prisão. Ele não fala mais. Minha nora agora mora com seus pais", disse Bibi.

"As autoridades da prisão estão planejando mudar Masih para Sahiwal. Viajar para outra cidade já era difícil. Agora eles estão mandando ele para mais longe ainda", acrescentou.

Os líderes cristãos da Igreja do Paquistão marcaram o aniversário do ataque ao participar de encontros, enquanto Rawadari Tehreek, um movimento de promoção do pluralismo, realizou uma greve de fome em frente à Assembleia de Punjab.

Os grupos de vigilância da perseguição, como a International Christian Concern e a Associação Cristã Paquistanesa Britânica, advertiram que, há muitos anos, os cristãos são alvo de leis de blasfêmia como forma de resolver problemas pessoais e falsamente acusá-los de insultar o Islã.

O caso de Asia Bibi

Os acusados ​​de blasfêmia foram presos e até colocados no corredor da morte, enquanto as multidões radicais incendiaram casas e mataram seguidores de Cristo. Um dos casos mais famosos que continua a atrair a atenção internacional diz respeito Asia Bibi, que desde novembro de 2010 está no corredor da morte, depois de ser acusada por colegas muçulmanos de insultar sua fé.

Apesar de vários apelos e audiências, o destino da Ásia Bibi na prisão permanece incerto. As principais organizações internacionais, como a União Européia, falaram no caso da Ásia Bibi e ameaçaram impor grandes consequências econômicas para o Paquistão, a menos que concordem em libertar a cristã.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST

sábado, 17 de março de 2018

Missionários testemunham milagres no campo missionário

Centenas são atraídos pelo Evangelho em Mianmar, um dos países que mais persegue os cristãos

por Jarbas Aragão

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Missionários testemunham milagres no campo missionário

Em Mianmar, nação do sul da Ásia, a guerra civil e religiosa entre extremistas budistas e muçulmanos deixou milhares de mortos e forçou um êxodo de refugiados para o vizinho Bangladesh de quase um milhão de pessoas.

Para a minoria rohingya, trata-se de um genocídio. A questão é tratada assim pela ONU desde meados do ano passado, mas pouca coisa mudou. Quando o papa Francisco visitou o país, em novembro, chamou atenção para a situação de perseguição religiosa aos islâmicos, mas nada disse sobre a situação dos cristãos, que são apenas 6% da população.

Uma recente conferência de pastores organizada pela Missão Global Discipules, em Mianmar, mostra que apesar das notícias perturbadoras, Deus está agindo.

“Nos últimos três anos, Deus abriu, de uma maneira nunca vista, a porta para o evangelho. Vamos aproveitar, pois não sabemos quanto tempo ficará aberta”, diz um dos organizadores da conferência, que se identifica como “irmão Mateus”. Por questões de segurança, os nomes dos pregadores não foram divulgados, todos optando por usar pseudônimos.

Mateus está envolvido no ministério de evangelismo desde a adolescência e atualmente coordena um projeto de plantação de igrejas entre grupos étnicos não alcançados, em todo o sul da Ásia. “Queremos alimentar o movimento que está crescendo e se multiplicando”, diz ele.

O pastor Imo é um dos missionários que está plantando igrejas entre grupos tribais no sul de Mianmar, os quais nunca ouviram o nome de Jesus. “Pela graça de Deus, fomos de aldeia a aldeia, e muitos aceitaram Jesus como seu Salvador. Chegamos a alguns lugares onde não podemos acessar ​​por barco ou moto. Então, fomos a pé”, relata.

“Nós batizamos 15 na primeira semana. Durante a pregação, Deus realizou milagres em diferentes lugares: uma pessoa que não podia caminhar devido a um problema no joelho e foi curada depois da oração; uma mulher hindu que sofria com epilepsia por muitos anos foi liberta e curada quando oramos em nome de Jesus”, testemunha.

Outro caso mais emblemático foi o de uma mãe incapaz de amamentar seu bebê porque não havia leite materno, uma questão vista como maldição na cultura tribal. “A criança chorava o tempo todo. Quando conhecemos essa mulher e oramos por ela, o choro do bebê parou de repente e, para a glória de Deus, depois de um tempo ela começou a amamenta-lo normalmente. Toda aquela família veio à igreja e dedicaram seu bebê ao Senhor. Foi o primeiro da aldeia.”

O missionário enfatiza que “Tudo isso aconteceu por causa do poder do Espírito Santo que acompanha a pregação”.

Em outra aldeia, ao norte de Mianmar, o pastor Than contou que oraram por uma mulher que sofria de tuberculose por muitos anos e ela foi curada. “Para chegar naquela região, em meio à floresta, tivemos que caminhar um dia inteiro e mais uma parte da noite. Quando fizemos a primeira pregação, 10 pessoas foram adicionadas ao reino e batizadas. Um homem chamado Tan era o feiticeiro local, mas quando compreendeu o que era o evangelho, abandonou sua feitiçaria e agora prega sobre Jesus”.

Em algumas das aldeias vistas pelo pastor Nathan, a influência dos espíritos é muito forte e as pessoas vivem com medo de abandoná-los. “Se, por uma ação de Deus, se tornam cristãos, são perseguidos pelos demais, que os expulsam. Para essas pessoas, converter-se é algo perigoso”.

“Nós estamos discipulando alguns crentes novos naquela área, mas não podemos abrir uma igreja. Se tentarmos construir uma igreja, os outros moradores disseram que vão derrubá-la. A guerra espiritual é muito forte, pois enfrentamos oposição dos monges budistas”, relatou.

Mesmo assim, ele não desanima. No ano passado, 74 pessoas foram batizadas numa área onde não havia cristãos antes. “Nós podemos ver que Deus fez um grande milagre. O evangelho está mudando as coisas aqui”, comemora. Com informações Assist News

Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br

sexta-feira, 16 de março de 2018

Países islâmicos pretendem se unir para destruir Israel em 10 dias

O regime turco pretende unir os países islâmicos para atacar Israel, de acordo com um jornal turco.

Brigada do Corpo Blindado Israelense durante um exercício no norte do país. (Foto: IDF Spokesperson's Unit)


Um artigo publicado em um jornal da Turquia que tem laços estreitos com o presidente do país, Recep Tayyip Erdoğan, expõe o desejo do regime de formar um “exército do Islã” para sitiar e atacar Israel.

O artigo do jornal Yeni Şafak convida 57 países do mundo muçulmano, que são membros da Organização para a Cooperação Islâmica (OCI), para unir forças contra os israelenses, argumentando que eles seriam amplamente superados em número e incapazes de defender seu país.

Traduzido e publicado pelo Instituto de Pesquisa de Mídia do Oriente Médio (MEMRI), o artigo detalha como a junção das forças terrestres, aéreas e navais poderiam derrotar Israel militarmente em 10 dias e diplomaticamente em 20 dias, liberando, assim a Palestina.

De acordo com o MEMRI, os principais pontos do artigo foram baseados no site da empresa SADAT, que promove a cooperação militar pan-islâmica.

A SADAT foi fundada pelo assessor militar sênior do presidente Erdogan, Adnan Tanriverdi. O grupo fornece informações sobre “defesa e guerra convencionais e não convencionais”. Sua missão é ajudar “o mundo islâmico a tomar o lugar legítimo entre as superpotências”.

Um dos artigos publicados no site da SADAT descreve Israel como “os olhos, as orelhas e o punho do mundo cristão”.

Baseada em fontes de segurança israelenses, o MEMRI observa que a SADAT fornece financiamento e equipamentos militares ao Hamas na Faixa de Gaza com o objetivo de criar um exército palestino para lutar contra Israel.

“Se os Estados membros da OCI se unirem e formarem uma força militar conjunta, será o maior exército do mundo. A população total desses países é de 1.674.526.931. O número de soldados em serviço ativo nesses países é de pelo menos 5.206.100”, calcula o artigo.

A publicação ainda observa que a população de Israel — com pouco mais de 8 milhões de pessoas — e suas forças militares são “significativamente inferiores”, diante da Turquia, que possui mais de 14 milhões de habitantes.

“A Turquia sozinha é superior [a Israel]” e “servirá como uma sede importante durante a operação, devido às suas infra-estruturas terrestres, aéreas e navais”, informa o artigo. O jornal diz que a Turquia está buscando alianças com países muçulmanos no Oriente Médio e na África.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CBN NEWS

quinta-feira, 15 de março de 2018

Ator conta que evangelizava nos bastidores da Globo: “Era um campo missionário”

Felipe Folgosi diz que outros atores criaram esteriótipos dos cristãos, mas se surpreenderam com seu testemunho.

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  • O ator Felipe Folgosi, conhecido por ter feito várias novelas na Rede Globo, testemunhou sobre sua conversão. Ele, que havia se convertido na adolescência, conta que se desviou aos 30 anos e fala sobre o processo de retornar a Cristo após 10 anos longe de Deus.
    “Nasci em uma família de classe média, que eu brinco ser católica apostólica espírita esotérica romana. Nós íamos à missa, mas existia uma busca espiritual da minha mãe. Ela sentia a necessidade de que algo estava faltando e eu acompanhava ela nessas viagens”. Felipe conta que quando muito pequenos seus pais se separaram. “Isso foi bem traumático para mim, esse rompimento familiar”.

    Ele diz que muitas coisas podem abalar as famílias, inclusive as novelas. “Cada vez mais o conceito de família tem sido bombardeado pela mídia, pelas novelas. Também existe o movimento que quer tentar desestruturar a família, que a base da sociedade. Biologicamente, não é que é uma construção social, mas é que na natureza para se reproduzir, para perpetuação da vida a gente precisa do macho da fêmea”, ressalta.

    “Mas de qualquer forma, existe uma teoria de que o Estado pode ajudar você a cuidar do seu filho sozinho, mas o estado não é Deus e a família continua sendo necessária. Quando os meus pais se separaram isso me deixou bem inseguro. Quando isso tira o chão debaixo dos seus pés você começa a ficar desestabilizado”, comentou.

    “Para piorar, com 15 anos a minha mãe foi diagnosticada com doença chamada calcificação da válvula mitral. O risco de morte era algo bem me desestabilizou mais ainda, porque a minha família já foi quebrada então eu poderia perder a minha mãe. Nós estávamos passando por uma crise financeira”, disse.

    “Essa foi uma época de aprender a conhecer a Deus a depender de Deus”. Aos 15 anos a mãe de Felipe foi abordada por um amigo cristão em um supermercado e entregou sua vida a Jesus e uma oração feita lá mesmo.

    “Na adolescência eu tive dois sonhos. Um deles era trabalhar em cinema, porque aos 14 anos eu trabalhava em uma locadora de vídeo. Com 15 eu fui fazer um curso de teatro, mas era um sonho muito distante. E quando eu cheguei na época de decisão, sobre o que fazer profissionalmente eu escolhi fazer publicidade”. Tempo depois, ele fez um teste para uma minissérie na Rede Globo e passou.

    “Deus é capaz de fazer coisas boas para nós e ao mesmo tempo cumprir seu propósito. Isso aconteceu comigo porque Ele juntou todos os desejos que eu tinha. Eu trabalhava com ator e como missionário, porque eu acredito que nós somos missionários onde nós estamos, sendo pescador de homens”, disse.

    “Eu nunca me envergonhei do Evangelho de Cristo, desde sempre eu sabia que ali era um campo missionário. Lá dentro evangelizei várias pessoas. Muita gente tinha a ideia de que ser cristão era ser alienado, mas eles viram que era diferente. Para muitos, ser evangélico é um atestado de burrice e foi muito interessante ver como as pessoas reagiram a mim”, contou.

    FONTE: GUIAME

    quarta-feira, 14 de março de 2018

    Primeiro-ministro de Israel fará visita histórica ao Brasil em junho

    Desejo expresso de Benjamin Netanyahu é melhorar a "cooperação bilateral"


    por Jarbas Aragão

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    Netanyahu fará visita histórica ao Brasil

    O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, deve fazer uma visita histórica ao Brasil em junho, anunciou o embaixador israelense em Brasília, Yossi Shelley. Será a primeira vez na história que um premiê de Israel vem ao país.

    Em setembro do ano passado Netanyahu visitou a Argentina, a Colômbia e o México. Porém, ainda faltam alguns detalhes importantes antes de se confirmar a data da visita. Antes, o Brasil precisa regulamentar o acordo comercial entre os dois países.

    O desejo expresso do primeiro-ministro é melhorar a cooperação bilateral. Ele afirma que Israel está “muito interessado” em reforçar os laços com o Brasil e acredita que a visita poderia acelerar o processo.

    Desde o governo Lula, que reconheceu a Palestina como nação independente em 2010, as relações entre os dois países estavam enfraquecidas. Durante o governo de Dilma Rousseff ocorreu um imbróglio diplomático quando ela se recusou a aceitar a nomeação do embaixador Dani Dayan.

    A presidente acreditava que histórico dele como líder de assentamentos judeus em territórios disputados com a Autoridade Palestina o desqualificava. Como consequência, Dayan foi ser cônsul-geral em Nova York e o Brasil ficou quase dois anos sem embaixador de Israel.

    Desde que Michel Temer assumiu a presidência, ocorreram quatro visitas ministeriais a Israel, sendo a de Aloysio Nunes, em fevereiro, a mais recente. Mesmo assim, não há indícios de que haverá uma mudança significativa nas votações nas Nações Unidas e na UNESCO, já que a postura brasileira tem seguido a da maioria, votando continuamente em desfavor do Estado Judeu.

    O ministro da Ciência e Tecnologia, Ofir Akunis, virá ao Brasil na quarta-feira, sendo o primeiro membro do gabinete israelense a visitar o país em quatro anos.

    Segundo o embaixador Shelley, o Brasil está interessado no conhecimento tecnológico e agrícola de Israel, especialmente para enfrentar o grave problema de falta de água em algumas regiões, especialmente no Nordeste.

    Para o embaixador, o potencial hídrico do Brasil possibilitaria tratar a questão em várias frentes. “Israel não é o único que sabe tratar a água do mar. Mas faz em 80% [da água consumida] e tem uma experiência que é a prova disso”. Com informações de Jerusalem Post

    Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br

    terça-feira, 13 de março de 2018

    Aos 117 anos, homem mais velho do Brasil continua indo à igreja

    Por conta da idade avançada, Moacir Gonçalves recebe cultos em casa, mas não deixou a prática de ir à igreja.

    Mesmo analfabeto, Moacir sempre mostrou interesse pelos ensinos bíblicos. (Foto: Reprodução).

    Um dos cinco homens mais velhos do mundo é brasileiro. Seu nome é Moacir Gonçalves de Jesus e de fato, ele é de Jesus mesmo. O cristão, mesmo com seus 117 anos, ainda frequenta a igreja Adventista. Não com a mesma frequência de antes, mas sempre está presente nos cultos especiais.

    Considerado o homem mais velho do Brasil, seu Moacir mora em Rio das Ostras, no Rio de Janeiro. Na última quinta-feira (8) ele celebrou mais um aniversário, juntamente com seus familiares. Seu recorde foi registrado há quatro anos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), tendo como base o registro de aposentadoria.

    Moacir é um homem que conhece boa parte do Brasil. Ele nasceu na Bahia, ele se mudou para a cidade de Rio das Ostras há cerca de cinco anos para morar com Auriene Reis de Jesus, neta que foi criada por ele. Hoje ela é sua responsável. “Ele tem uma saúde ótima, até melhor que a minha”, diz ela.

    “Claro que ele não tem tanta clareza na fala, por conta da idade, mas está super bem”, ressalta a neta. Inclusive, foi ela quem fez o avô conhecer a Cristo. Moacir passou a frequentar a igreja com Auriene, que recebeu estudos bíblicos de sua patroa.

    Mesmo sendo analfabeto, ele mostrava interesse pelos ensinos bíblicos. Então, há três anos ele se batizou em uma cerimônia na praia. Seu pastor ofereceu um batismo no tanque, com água aquecida, mas ele quis que fosse no mar, como sonhava.

    Com seus 117 anos, seu Moacir não pode mais passar tanto tempo na igreja. Mas, os membros vão até a casa dele para cultos domésticos. “Ele canta junto, bate palma, ora. Ele entende tudo”, afirma a neta.

    Seu Moacir conhece pelo menos 21 estados do Brasil, pois viajou bastante. Apesar de nunca ter realizado o sonho de ser militar, ele lembra de algo emocionante. Moacir recebeu uma medalha das mãos do presidente Getúlio Vargas.

    Sua festa de aniversário teve até uma decoração especial. Com direito a bolo e figurino próprios. “Ele não tira a boina por nada”, conta Luciano Souza, que organizou a comemoração. Sua esposa morreu há cinco anos quando ela tinha 83 anos.

    FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO NOTÍCIAS ADVENTISTAS

    segunda-feira, 12 de março de 2018

    Paraguai, Honduras e República Checa podem mudar embaixadas para Jerusalém

    Brasil continua votando contra Israel na ONU e não pretende fazer a mudança

    por Jarbas Aragão
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    Paraguai, Honduras e República Checa mudarão embaixada para Jerusalém

    Depois dos Estados Unidos, a Guatemala anunciou a mudança de sua embaixada em Israel para Jerusalém em maio.

    Agora, República Checa, Paraguai e Honduras anunciam que estão prontos para fazer o mesmo. Segundo o The Times of Israel, os países latino-americanos estariam condicionando a decisão final a uma visita do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu a seus países.

    Desde dezembro de 2017, quando o presidente Donald Trump fez o anúncio sobre o reconhecimento de Jerusalém como capital e a consequente mudança da representação diplomática, o governo israelense vem afirmando que estavam em contato com outras nações que pretendiam seguir o exemplo.

    Honduras, estava no grupo que países que se opôs à resolução da Assembleia Geral da ONU que tentou anular a decisão de Trump. O Paraguai se absteve, mas em outras votações ficou ao lado de Israel.

    Netanyahu visitou a América Latina em meados do ano passado, mas não esteve nem em Honduras nem no Paraguai. Se esse realmente for o único detalhes para a efetivação das mudanças, será resolvido facilmente.

    A embaixadora dos Estados Unidos nas Nações Unidas, Nikki Haley, elogiou a intenção de Honduras por seu voto na ONU durante sua visita ao país em fevereiro. O presidente hondurenho Juan Orlando Hernández disse que “Não foi uma decisão fácil, mas o povo estava conosco e somos livres para decidir onde queremos nossa embaixada”.

    O presidente da República Checa, Milos Zeman, declarou na semana passada quedesejava “acelerar o processo” de mudança da embaixada para Jerusalém, mas enfrentava resistência política, uma vez que a União Europeia já se declarou contrária, preferindo apoiar a Autoridade Palestina. Por isso, o Ministério de Relações Exteriores checo disse que reconhece a porção Ocidental de Jerusalém, nas linhas de 1967 como a capital do país.

    O Brasil permanece com sua postura desde o governo Lula de se manter favorável aos palestinos tendo, inclusive, reconhecido a Palestina como país em 2010 e oferecido o terreno para a construção de uma embaixada palestina em Brasília. Foi a primeira do tipo fora do mundo árabe.

    O ministro das Relações Exteriores Aloysio Nunes esteve recentemente em Israel e nos territórios palestinos. Ele garante que foi feito um convite para Benjamin Netanyahu visitar o país em junho, mas não indicou qualquer mudança em relação ao reconhecimento de Jerusalém, uma vez que o Brasil segue a orientação da ONU sobre o assunto. Com informações de The Times of Israel

    Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br

    domingo, 11 de março de 2018

    CRISTÃO SE SENTIU ESQUECIDO AO SER PRESO POR SUA FÉ

    Morad enfrentou o silêncio de Deus, mas hoje, passando pelo aconselhamento pós-trauma, vê que tudo tem um propósito

    Cristão se sentiu esquecido ao ser preso por sua fé O silêncio de Deus fortalece a nossa fé (Foto representativa por razões de segurança)
    Há muitas histórias milagrosas de cristãos presos no Irã. Apesar de essas histórias serem verdadeiras, há também um outro lado. Para um cristão preso no Irã, muitas vezes Deus parece estar em silêncio e mais longe do que nunca. Saman* e Morad*, dois cristãos ex-prisioneiros, compartilham sobre o tempo na prisão. Expressam como se sentiram longe de Deus e como, apesar de tudo, ele sempre esteve lá. Conheça hoje a história de Morad.
    Morad, um homem de 40 anos, era professor em uma igreja e foi preso ao ensinar um novo cristão em outra cidade. Hoje, no Dia da Educação Cristã, podemos louvar a Deus pelos educadores cristãos que se esmeram em ensinar a palavra de Deus. Podemos orar de forma especial pelos educadores cristãos nos países fechados ao evangelho, em que o simples fato de ensinar a Bíblia a alguém pode ser considerado um crime.
    No caso de Morad, um dos seus colegas membros da igreja, a quem havia discipulado, compartilhava a mesma cela que ele. “Ele me contou como os interrogadores ameaçaram abusar de seu filho e disse que eu havia arruinado a vida dele por ter apresentado Cristo a ele. Ele testemunhou contra mim no tribunal”.
    Até as últimas consequências
    O cristão nos conta que nos seis meses que passou na prisão, 20 pessoas foram executadas“Alguns deles estavam na minha cela. Foi doloroso ver o medo da morte em seus olhos”, compartilha. Na prisão, ele foi agredido e injustiçado:“Os interrogadores me chutavam enquanto me faziam perguntas. Tudo o que eu disse foi usado contra mim. Falei com Deus: ‘Senhor, você vê tudo. Por que você permite isso?’, mas Deus ficou em silêncio. Quando Deus finalmente falou comigo, ele disse: ‘Fique em silêncio e abrace-me; abrace-me como se estivesse preso em mim’”.
    Morad testemunha que ser feito prisioneiro por Cristo não é fácil, não é uma experiência agradável. No entanto, após passar pelo aconselhamento pós-trauma, hoje ele pode afirmar: “Mesmo depois daqueles horríveis meses de prisão, eu ainda posso dizer: ‘Sim, vale a pena. Eu acredito em Jesus, e se isso significa que eu tenho que sofrer, então estou disposto a fazê-lo’, afirma o cristão perseguido. (Essa história continua).
    *Nomes alterados por segurança.
    Fonte: https://www.portasabertas.org.br

    sábado, 10 de março de 2018

    Evangélicos são os principais responsáveis pelo retorno de judeus a Israel

    As doações feitas por evangélicos têm contribuído para financiar o retorno de judeus a Israel.

    Evangélicos são os principais responsáveis pelo retorno de judeus a Israel. (Foto: Reprodução)


    Os cristãos são os principais contribuintes para o retorno de judeus a Israel, um movimento que é conhecido como “aliá”, segundo uma nova pesquisa.


    Dentre mais de 28 mil judeus que fizeram a aliá para Israel em 2017, pelo menos 8.500 voltaram à sua pátria graças às doações de cristãos, de acordo com dados apresentados pela CBN News.

    “Depois de 2.000 anos de opressão e perseguição, hoje você tem cristãos que estão ajudando os judeus”, observa o rabino Yechiel Eckstein, presidente da Irmandade Internacional de Cristãos e Judeus, organização que arrecada dinheiro de evangélicos pelas causas judaicas.

    Os cristãos estão apoiando Israel de várias maneiras. Além de instituições de caridade israelenses arrecadarem milhões de dólares de evangélicos em todo o mundo, o grupo representa 13% do turismo de Israel.

    “Quando eu digo que não temos maiores amigos do que os apoiantes cristãos de Israel, é porque sei que vocês sempre estiveram com a gente”, disse o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu a um público evangélico em Washington, nos Estados Unidos.

    Embora os cristãos estejam apoiando a jornada dos judeus para Jerusalém, ainda há uma grande desconfiança por parte dos israelenses. Muitos acreditam que o apoio dos evangélicos decorre da crença de que Israel seja um “relógio para a volta de Jesus”.

    Por outro lado, Jeremy Ben-Ami, presidente da J Street, uma organização americana pró-Israel, acredita que a comunidade judaica deveria “desconfiar de buscar ajuda daqueles que estão brincando com nossas vidas a fim de promover seus propósitos religiosos e ideológicos”.

    Cumprimento das profecias

    O aumento do retorno dos judeus à Israel, desde que o país foi reconhecido como Estado em 1948, é visto por muitos teólogos como cumprimento das profecias bíblicas que apontam para o fim dos tempos.

    Muitos evangélicos acreditam que os versículos mencionados em Isaías, Jeremias e Ezequiel são profecias que indicam não apenas a recriação do Estado judeu, mas também o ajuntamento do povo judeu na nação.

    “Naquele dia, o Senhor estenderá o braço pela segunda vez para reivindicar o remanescente do seu povo que for deixado na Assíria, no Egito, em Patros, na Etiópia, em Elão, em Sinear, em Hamate e nas ilhas do mar. Ele erguerá uma bandeira para as nações a fim de reunir os exilados de Israel; ajuntará o povo disperso de Judá desde os quatro cantos da terra”. (Isaías 11:11-12)

    “Portanto, diga: Assim diz o Soberano, o Senhor: Eu os ajuntarei dentre as nações e os trarei de volta das terras para onde vocês foram espalhados e devolverei a vocês a terra de Israel”.
    (Ezequiel 11:17)

    “‘Estão chegando os dias’, declara o Senhor, ‘em que esta cidade será reconstruída para o Senhor, desde a torre de Hananeel até a porta da Esquina. A corda de medir será esten­dida diretamente até a colina de Garebe, indo na direção de Goa. Todo o vale, onde cadáveres e cinzas são jogados, e todos os terraços que dão para o vale do Cedrom a leste, até a esquina da porta dos Cavalos, serão consagrados ao Senhor. A cidade nunca mais será arrasada ou destruída".(Jeremias 31: 38-40)


    FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CBN NEWS

    sexta-feira, 9 de março de 2018

    Mulher conta como usa Uber para evangelizar: “Vejo como oportunidade”

    Jane costuma usar assuntos cotidianos para lançar as sementes do amor de Deus entre os passageiros.

    Imagem ilustrativa. Mulher usa Uber como oportunidade para evangelizar. (Foto: Reprodução)

    A primeira coisa que os passageiros de Jane encontram ao entrar em seu carro é a Bíblia no banco de trás. Com um sorriso no rosto, ela encara cada viagem como uma oportunidade de expressar o amor de Deus às pessoas.

    Um dos que foram impactados por sua ousadia é o pastor Ed Stetzer, que é diretor do Centro Billy Graham. No dia do funeral do evangelista, ele foi questionado por um repórter quem seria o próximo Billy Graham, e logo respondeu: “Jane, a motorista do Uber”.

    Jane trabalha no setor imobiliário, mas começou a ser motorista do Uber para ganhar um dinheiro extra. Comunicativa, ela encontra em casa conversa uma oportunidade de falar do amor de Cristo.

    “Normalmente vou fazendo perguntas: ‘Como está sendo o seu dia? Onde você está indo? Está a caminho do trabalho?’ Quando contam o que fazem, minha primeira isca é dizer: ‘Nossa, isso é uma bênção. Você gosta de fazer o que faz?’”, ela contou ao pastor Stetzer.

    “Muitas vezes, as pessoas também me perguntam: ‘Você gosta do seu trabalho?’ Eu digo: ‘Sim, Deus abriu essa porta para mim’. Isso me ajuda a ver onde a pessoa está. Algumas pessoas respondem: ‘Você é cristã?’ ou ‘Você vai à igreja?’ Então, a porta se abre”, acrescenta Jane.

    Com base em suas experiências, a motorista conta que, em geral, as pessoas estão abertas para ouvir o Evangelho. “Muitas pessoas não sabem onde encontrar esperança. Quando eu estou dirigindo, vejo isso como uma oportunidade de plantar uma semente — às vezes, para trazê-las para Cristo. Às vezes, pode ser que eu guie as pessoas no processo de se entregar a Cristo, mas outras vezes, é apenas em dar um sorriso ou uma palavra de encorajamento”, afirma.

    “Se eles estão me pedindo conselhos, adoro os Provérbios, então não é difícil para mim poder compartilhar um provérbio. Mas eu não tenho que jogar na cara, dizendo ‘isso é de Provérbios e blá, blá, blá’. Em vez disso, direi: ‘É muito importante estar com o amigo certo, porque o ferro afia o ferro’. Isso abre a porta e eles podem perguntar: ‘Onde você ouviu isso?’ ‘Isso está na palavra de Deus e a palavra de Deus é a verdade’, eu responderei”, observa a motorista.

    “Às vezes, temos a oportunidade de compartilhar o Evangelho. Às vezes, plantamos sementes. Todos os dias, pergunto ao Senhor antes de partir para me mostrar como Ele quer que eu compartilhe seu amor e luz”, conta Jane.

    FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CHRISTIANITY TODAY

    quinta-feira, 8 de março de 2018

    “Países que não têm relações com Israel em breve ficarão isolados”, diz Netanyahu

    Em visita a Washington, o primeiro-ministro de Israel reafirmou o forte vínculo entre a nação judaica e os Estados Unidos.

    Benjamin Netanyahu em discurso na Conferência Aipac em Washington, nos EUA. (Foto: Haim Zach/GPO)


    O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, reafirmou o forte vínculo entre a nação judaica e os Estados Unidos nesta terça-feira (6) em Washington, durante a conferência anual do Comitê de Assuntos Públicos de Israel.

    “É especialmente bom estar na capital dos EUA agora que Jerusalém foi reconhecida como a capital de Israel. Obrigado, presidente Trump, por essa decisão histórica”, disse o primeiro-ministro sob os aplausos do público da Aipac.

    Netanyahu deixou claro que os EUA não são o único país com o qual Israel mantém fortes laços. Ele prosseguiu estimulando as promissoras relações diplomáticas da nação judaico com seus vizinhos no Oriente Médio e outros 160 países.

    “Em breve, os países que não têm relações com Israel vão ficar isolados”, observou Netanyahu.

    O líder israelense ainda advertiu sobre os riscos do programa nuclear do Irã no Oriente Médio. “A escuridão está descendo na nossa região”, afirmou o premiê. Ele citou a “tirania radical” do Irã como “a força que está por trás de muito do mal que está acontecendo” e alertou para seu avanço “no Iraque, Síria, Líbano, Gaza e Iêmen”.

    “Além de mover seu Exército, sua Força Aérea e sua Marinha para a Síria, para poder atacar Israel de mão mais próxima, o Irã também está buscando desenvolver e construir fábricas de mísseis de precisão na Síria e no Líbano contra Israel. Não vou deixar Isso acontecer”, prometeu Netanyahu.

    O premiê também agradeceu o presidente Donald Trump pela firme posição contra o Irã nuclear. “O presidente Trump deixou claro que seu governo não aceitará a agressão do Irã na região. Ele deixou claro que nunca aceitará um Irã com armas nucleares. Essa é a política certa. Saúdo o presidente Trump por isso”, disse Netanyahu. “Israel estará ao lado dos EUA, assim também como uma centena de países na região”.

    O primeiro-ministro lembrou que a origem da amizade duradoura entre os EUA e Israel são seus valores compartilhados, sustentados por uma firme fé em Deus. “Isso vem de um determinado livro, que é chamado de Bíblia”, disse Netanyahu ao público. “Ela diz que todos nós fomos criados à imagem de Deus”.

    “Esses valores são uma parte inseparável da história da América. Eles são uma parte inseparável da história de Israel. E hoje estamos escrevendo um novo capítulo de nossa história comum — uma história de liberdade, justiça, paz e esperança”, acrescentou o premiê. “É porque somos inspirados pelas mesmas ideias e movidos pelos mesmos valores que EUA e Israel criaram um vínculo que nunca pode ser quebrado”.

    FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CBN NEWS

    quarta-feira, 7 de março de 2018

    Dona Neusa Costa falou sobre como a alfabetização ganhou um significado especial para ela.

    Dona Neusa Costa falou sobre como a alfabetização ganhou um significado especial para ela.

    Dona Neusa Costa afirmou que por não saber ler e escrever, se sentia dependente de outras pessoas. (Foto: Tribuna do Interior)

    Aos 59 anos, Dona Neusa Costa Moreira da Silva, está aprendendo a ler e escrever, mas a sua principal motivação para aprender é o que tem chamado a atenção de muitos: ler a Bíblia.

    Ativa em sua congregação, da Igreja Assembleia de Deus, em Campo Mourão (PR), Dona Neusa integra um grupo de mais de 14 milhões de pessoas, a oitava maior população de adultos analfabetos do mundo. Mas ela não se conformou em permanecer nesta situação e se cadastrou em um programa de alfabetização de adultos do Estado.

    Duas vezes por semana, ela pega seu caderno, lápis, borracha e apontador e se reúne com outras 14 mulheres de sua turma para aprender a ler e escrever em uma sala do Colégio Estadual Professor Darcy José Costa, em Campo Mourão.

    "A gente não sabe ler e escrever. Fica muito dependente das outras pessoas. Chega uma carta, um talão de luz e de água e a gente não entende nada que tem ali. Agora vou ficar firme nos estudos para poder ler a Bíblia e os cânticos do hinário da igreja", diz ela.

    A cerca de três quilômetros da escola onde Dona Neusa e suas colegas de turma estão sendo alfabetizadas, outra sala de aula é improvisada em um barracão, no Conjunto Residencial Fortunato Perdoncini. O lugar simples também está recheado de histórias de adultos que não desistiram do sonho de aprender a ler e escrever.

    Exemplo disso, é a Dona Rosa Maria, 62 anos, que conta que só conseguiu aprender a ler e escrever alguma coisa quando mais nova, porque o fez escondida dos pais. Naquela época, a alfabetização era "um privilégio dos homens" na zona rural.

    "Meu irmão mais velho "estudava e me ensinava em casa, tudo escondido”, revelou.

    O programa Paraná Alfabetizado é uma ação do governo do Estado em parceria com o programa Brasil Alfabetizado, do Ministério da Educação.

    O objetivo é reduzir o índice de analfabetismo em todo o Paraná e estimular os alfabetizando a continuar seus estudos.

    FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA TRIBUNA DO INTERIOR

    terça-feira, 6 de março de 2018

    Seguindo passos de Trump, Guatemala irá mover embaixada para Jerusalém em maio

    A Guatemala fará a mudança de sua embaixada de Tel Aviv para Jerusalém em maio, dois dias depois que os Estados Unidos fizer o mesmo movimento.

    Presidente da Guatemala, Jimmy Morales, cumprimenta membros da comunidade israelense em Washington. (Foto: Guatemala Presidency/Handout/Reuters)

    A Guatemala fará a mudança de sua embaixada de Tel Aviv para Jerusalém em maio, dois dias depois que os Estados Unidos fizer o mesmo movimento. O anúncio foi feito pelo presidente da nação, Jimmy Morales, em uma conferência em Washington.

    “Gostaria de agradecer o presidente Trump por liderar o caminho. Sua decisão corajosa nos incentivou a fazer o que é certo”, disse Morales em discurso na conferência anual de política do Comitê de Assuntos Públicos Americanos e Israelenses.

    A Guatemala foi um dos poucos países que apoiou a decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, de reconhecer Jerusalém como a capital de Israel. Este é o primeiro país, além dos EUA, a marcar uma data para a mudança de sua embaixada.

    O status de Jerusalém é um dos obstáculos mais dramáticos para um acordo de paz entre israelenses e palestinos, que reivindicam Jerusalém Oriental como sua capital. A comunidade internacional não reconhece a soberania de Israel sobre toda a cidade, que abriga locais sagrados para judeus, muçulmanos e cristãos.

    O movimento iniciado por Trump inverteu décadas de política dos EUA, provocando a oposição do mundo árabe e dos aliados ocidentais. Como resposta, 128 países desafiaram o governo americano através de uma resolução da Assembleia Geral da ONU, pedindo que os EUA anulassem o reconhecimento de Jerusalém.

    Diante da pressão da comunidade internacional, Trump ameaçou cortar ajuda financeira aos países que apoiaram a resolução da ONU. Os Estados Unidos são uma importante fonte de assistência à Guatemala.

    Resgate histórico

    Antes de 1980, a Guatemala e outros países mantinham uma embaixada em Jerusalém. Com o estabelecimento da Lei de Jerusalém por Israel, em junho de 1980, que proclamava Jerusalém como “capital indivisível e eterna” da nação, uma resolução do Conselho de Segurança da ONU apelou à Guatemala e outros países para que mudassem suas embaixadas para Tel Aviv, resultando em sua transferência.

    Morales, que tem uma importante base de apoio cristã e conservadora, afirma que sua decisão de devolver a embaixada da Guatemala a Jerusalém “evidencia fortemente o apoio contínuo e a solidariedade da Guatemala com o povo de Israel”.

    FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE REUTERS

    segunda-feira, 5 de março de 2018

    Guerra na Síria deixou uma criança morta por hora, em média, em 2018

    5,3 milhões de crianças precisando de assistência humanitária na Síria

    por Jarbas Aragão
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    Uma criança morta por hora na Síria em 2018

    A guerra na Síria se arrasta desde 2011, sem expectativa de quando irá chegar ao fim. Desde o início de 2018, já morreram mais de 1.000 crianças. Os dados foram anunciado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Isso significa que, em média, uma criança é morta por hora no país.

    Geert Cappelaere, diretor regional do Unicef para Oriente Médio e Norte da África, pediu que os países acatem a resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) na última semana, requerendo uma pausa humanitária de pelo menos 30 dias no país.

    “Muitas mães e pais na Síria imediatamente pensaram que isso representaria a sobrevivência para seus filhos, pensando que suas crianças gravemente desnutridas e aqueles que precisavam de assistência médica urgente poderiam obter exatamente isso: tratamento e ajuda, um direito muito básico”, afirmou.

    Cappelaere acrescentou que: “Com o passar dos dias, essas esperanças se transformaram em ilusões, as janelas se fecharam abruptamente em nossos rostos. Porque, para crianças na Síria, nada mudou”.

    O cessar-fogo acabou sendo rejeitado pela Rússia, que apoia o regime do sitador Bashar Al-Assad, que mesmo após a derrota do Estado Islâmico, não conseguiu trazer paz ao seu país. O exército sírio vem fazendo pesados bombardeios contra as milícias que controlam Ghouta Oriental, uma cidade no subúrbio da capital Damasco.

    Calcula-se que 400 mil pessoas – metade são crianças – estejam impossibilitadas de sair, pois estão sendo usadas como “escudo humano” pelos jihadistas. A morte de civis é comum em várias partes do país. As denúncias mais recentes dão conta que Assad voltou a usar armas químicas contra a população, o que viola acordos internacionais e pode provocar uma reação mais dura dos Estados Unidos e do Reino Unido, caso sejam confirmados.

    Em Afrin, na fronteira com a Turquia, os curdos sírios vêm sendo massacrados pela forças do presidente Erdogan, que invadiu o território vizinho, afirmando que são ações para “eliminar o terrorismo”.

    A Síria é um dos lugares mais perigosos para uma criança viver no mundo. “Nós já estamos prontos com suprimentos capazes de salvar vidas, incluindo remédios, suplementos alimentares para crianças desnutridas, kits pediátricos e para fazer partos, roupas de inverno para crianças, kits de higiene e outros itens básicos”, explica o representante da UNICEF.

    “Esses suprimentos deveriam ser usados em Afrin, Idlib, Ghouta Oriental, Dera’a e outras áreas de difícil alcance – algumas das quais não conseguimos acessar há meses. São nesses lugares que vivem quase dois milhões de crianças.” encerrou, destacando que são 5,3 milhões de crianças precisando de assistência humanitária na Síria. Com informações das agências.

    Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br/

    domingo, 4 de março de 2018

    Judia de 101 anos aceita a Jesus como Salvador

    Ministério mostra a importância da perseverança na evangelização

    por Jarbas Aragão
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    Judia de 101 anos aceita a Jesus como Salvador

    O ministério “Judeus por Jesus” é a missão mais ativa no mundo na evangelização dos descendentes de Abraão, Isaque e Jacó.

    Fundada em 1973 por Martin Rosen, um judeu que reconheceu a Cristo como seu Messias e se tornou pastor batista, a missão está presente em vários países (incluindo Israel) e possui mais de 200 missionários em tempo integral.

    O site oficial do ministério costuma publicar testemunhos de judeus que se converteram, sempre mudando os nomes para proteger a identidade dessas pessoas que, muitas vezes, estão sujeitas a perseguição dentro de suas comunidades.

    A história verídica narrada no primeiro dia de março dá conta do trabalho da missionária Susan Perlman, diretora-adjunta do “Judeus por Jesus”. Morando em San Francisco, Califórnia, ela atravessou o país de avião para visitar Cynthia, uma judia de 101 anos moradora de Nova York.

    Elas já vinham conversando por telefone e pela internet há algumas semanas. Quando Susan ouviu que Cynthia estava pronta para tomar uma decisão, ela pegou o primeiro voo para segurar as mãos da idosa enquanto ela fazia a oração confessando a Yeshua (Jesus) como seu Messias e Salvador.

    O contato da centenária senhora com a missão evangélica ocorreu por intermédio de Lisa, afilhada de Cynthia, que havia recebido a Jesus e compartilhou isso com a madrinha.

    Após a decisão de Cynthia ela passou a ser acompanhada por Shoshanah (uma das missionárias da base em Nova York), que imediatamente começou a estudar a Bíblia com a nova convertida que, devido à idade, tem necessidades especiais.

    Esse testemunho está sendo divulgado pela missão não apenas por ser uma bela história, mas também por ser um lembrete sobre a importância da perseverança na evangelização. Não há uma idade limite para que alguém possa decidir ficar ao lado de Cristo e passar com ele toda a eternidade. Com informações de Jews for Jesus

    Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br

    sábado, 3 de março de 2018

    Igrejas são obrigadas a pagar traficantes para poder funcionar, no México

    Segundo pastores locais, a prática de cobrar uma taxa para deixar as igrejas em paz tem se tornado comum.

    Na Lista Global de Perseguição de 2018, dos 50 países onde é mais difícil ser cristão, o México está em 39º lugar. (Foto: Reprodução).

    Os cristãos perseguidos do México se tornaram alvo do tráfico de drogas. O motivo é que os traficantes perceberam que as igrejas e seus líderes podem ter uma quantia considerável de dinheiro.


    Eles acreditam que as igrejas representam uma fonte fácil de renda - os grupos de tráfico podem simplesmente entrar, fechar as portas e pedir à congregação que esvazie seus bolsos. Sabe-se que há agora a prática de cartéis cobrando uma taxa às igreja e isso já se tornou comum.

    Dagoberto Sosa Arriaga, líder cristão de Tlapa, no estado de Guerrero, foi forçado a pagar os criminosos para garantir o uso de sua igreja com tranquilidade.

    Chito Aguilar, 62 anos, ex-narcotraficante que agora lidera uma igreja, diz: "O pensamento dos traficantes é ‘se houver 40, 50 ou 100 pessoas na igreja, eles trarão dinheiro para oferecer’. Assim, as igrejas se tornam um alvo fácil”, conta.

    “Aqui em Ciudad Juarez, oito assaltantes entram em uma igreja, um ou dois permanecem na porta e os outros começam a colecionar relógios, anéis, carteiras e tudo o que eles têm. Os cristãos são um alvo fácil para eles", lamenta.

    Corrupção

    Na Lista Global de Perseguição de 2018, dos 50 países onde é mais difícil ser cristão, o México está em 39º lugar. Os analistas da Portas Abertas concluíram que “a corrupção em todos os níveis de governo levou a um aumento de perseguição”.

    E dizem mais: “Os ataques mais violentos ocorrem quando os cristãos são considerados uma ameaça para o crime organizado. Muitos pastores enfrentam intimidação e ameaças de morte - com o objetivo de silenciar seus ministérios”.



    FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO PORTAS ABERTAS

    sexta-feira, 2 de março de 2018

    Monge budista se rende a Jesus após ler a Bíblia sozinho, na Ásia

    Durante um treinamento de discipulado em Myanmar, um monge budista resolveu aparecer para esclarecer algumas dúvidas sobre a Bíblia.
    Imagem ilustrativa. Monge budista se rende a Jesus após ler a Bíblia sozinho. (Foto: Pexels)

    Durante um treinamento de discipulado realizado em Myanmar, com a ajuda da organização missionária Global Disciples, uma das pessoas mais improváveis resolveu aparecer para esclarecer algumas dúvidas: um monge budista.
    “Ele é um homem muito maravilhoso para o povo de Myanmar”, conta o irmão Stephen, que estava liderando o grupo de discipulado.
    O interesse do monge em aprender mais sobre o cristianismo surgiu antes mesmo dele entrar no centro de treinamento bíblico, quando leu a Bíblia sozinho. Ele então procurou ajuda para ampliar sua compreensão das Escrituras Sagradas.
    “Eu sei que esta Bíblia é apenas para cristãos. Mas eu leio e não entendo”, disse o monge ao irmão Stephen.
    “Se você não é um homem espiritual, não pode entender isso”, respondeu o líder cristão. “Esta é a Palavra de Deus. Deus falou sobre isso. Você deve nascer de novo e receber o Senhor Jesus Cristo como seu Salvador. Então você vai entender isso”.
    No mesmo instante, o monge afirmou: “Sim, eu quero entender. Quero saber mais sobre a Bíblia e Jesus Cristo”.
    O monge concordou em participar do treinamento de discipulado, mas continuou com alguns questionamentos. Quando procurou o irmão Stephen para expressar os argumentos de sua religião, ele ouviu respostas firmes.
    “Seu Deus não é o verdadeiro Deus”, disse o irmão Stephen ao monge. “Jesus disse: ‘Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai a não ser por mim’. Você deve se arrepender e receber Jesus Cristo como seu Salvador. Então você entenderá e receberá riquezas do seu Pai Celestial”.
    Deus passou a trabalhar no coração do monge, que viveu uma das maiores transformações de sua vida. “Ele recebeu Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador. Ele me convidou para colocar minha mão em sua cabeça e orei para que ele recebesse Jesus”.
    O monge ficou emocionado após a oração. “Depois disso, não vou mais seguir o budismo. Não vou mais adorar ídolos”, declarou.
    O irmão Stephen conta que o monge “se tornou um homem de Deus”, mas teve que pagar um preço para seguir a Cristo. Ele sofreu uma grande pressão dos budistas e foi forçado a fugir do templo, devido às ameaças que recebeu após sua conversão.

    FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE GOD REPORTS

    quinta-feira, 1 de março de 2018

    Visita de Aloysio Nunes a Israel não desfaz o mal causado àquele país pelo governo Temer

    Nenhum passo concreto foi dado que mostra uma mudança real de postura do Brasil

    por Jarbas Aragão

    Visita de Aloysio Nunes a Israel não desfaz o mal causado por Temer

    A visita do ministro das Relações Exteriores do Brasil, Aloysio Nunes Ferreira, a Israel começou na segunda-feira (26) e acabou hoje (29). Faz parte de um breve tour que vai ate do dia 6 de março e ainda contará com paradas nos territórios palestinos, na Jordânia e no Líbano.

    Trata-se da primeira visita de chanceler brasileiro a Israel em 8 anos. A última foi do ex-ministro Celso Amorim, que acompanhou Lula em visita à região, em julho de 2010. Apesar do longo tempo, as relações entre os dois países não melhoraram de lá para cá. Pelo contrário, nas votações nas assembleias das Nações Unidas e nas reuniões da UNESCO, a opção da diplomacia brasileira foi continuamente em desfavor de Israel, chegando a afirmar que Jerusalém é “território ocupado”.

    A ex-presidente Dilma Rousseff, ardente defensora da causa palestina, causou ainda um imbróglio diplomático em 2015, ao rejeitar a indicação de Dani Dayan como embaixador israelense, o que deixou o Brasil dois anos sem um representante do governo de Benjamin Netanyahu.


    Durante seu encontro com o primeiro-ministro israelense, Aloysio ouviu que “Israel está muito interessado em fortalecer os laços com o Brasil e acredita em seu potencial”. No material divulgado à imprensa, consta que a visita do chanceler brasileiro visava inaugurar “uma nova etapa nas relações bilaterais”.

    A nota publicada no site do Itamaraty da conta apenas das visitas de cortesia, incluindo o Museu do Holocausto e o Centro Cultural Brasileiro, em Tel Aviv. Também foi assinado um acordo na área da Previdência Social, que atinge os aposentados brasileiros que vivem em Israel e vice-versa.


    Estranhamente, o ministro brasileiro se encontrou tanto com o presidente Reuven Rivlin, quanto com o líder da oposição, Isaac Herzog, o dirigente do Partido Trabalhista.

    Em contato com o Itamaraty por email, o portal Gospel Prime questionou se durante os encontros seriam tratadas questões relativas aos votos do Brasil contra Israel e o reconhecimento de Jerusalém como capital. A resposta foi uma repetição dos assuntos divulgados na nota à imprensa e a justificativa que o encontro com Herzog “foi proposto pelo Ministério de Relações Exteriores de Israel”. Também não foi divulgada a pauta a ser tratada na visita de Aloysio Nunes à Palestina, em especial depois da controversa doação do Brasil à Autoridade Palestina, que seria usada na reforma da Basílica da Natividade, em Belém.
    O mal causado pelo governo Temer

    Em que pese a tentativa do governo de Michel Temer, representado pelo Ministro das Relações Exteriores, de tentar uma aproximação com Israel, isso não apaga o mal causado pelo governo atual, que na verdade apenas continuou a agenda do Partido dos Trabalhadores, francamente favorável aos inimigos históricos do Estado judeu. Afinal, foram cerca de 40 votos contrários na UNESCO e na ONU, desde que assumiu no lugar de Dilma Rousseff.

    A Associação Sionista Brasil-Israel divulgou uma nota pública, repudiando a visita do chanceler Aloísio Nunes pelos seguintes motivos:

    1. O Brasil votou contra Jerusalém ser capital de Israel;
    2. O governo é incapaz de condenar as ações terroristas do Hamas contra alvos civis israelenses;
    3. Nosso país dá muito mais importância ao relacionamento com a Autoridade Palestina, que rejeita fazer a paz com Israel.
    4. Aloysio pertence a um partido que está alinhado com a esquerda.
    5. Por estar em final de mandato, p ministro não demonstrando nenhum interesse em se mostrar um verdadeiro amigo de Israel;
    6. A visita apenas coloca na vitrine a CONIB e, ao que parece, o cônsul honorário, que são sempre céleres em atacar o deputado Jair Bolsonaro, este sim, um amigo declarado de Israel e dos judeus, mas muito lentos em reconhecer os inimigos de Israel dentro da política nacional que estão filiados ou apoiam partidos que pregam o fim de Israel ou o boicote aos produtos israelenses.

    A indignação dessa associação de judeus brasileiros reflete a percepção de que não foi dado nenhum passo concreto para a melhora significativa na relação bilateral.

    Em meados do ano passado, o presidente Reuven Rivlin fez uma crítica aberta à postura do governo Temer. “Não há um só brasileiro que não saiba da conexão entre o povo judeu e Jerusalém. Nem mesmo a Unesco pode mudar isso. A decisão deveria ser esquecida, deveria realmente ser modificada e eu peço que o governo brasileiro reconsidere seu voto”, afirmou.

    Nem Michel Temer nem Aloysio Nunes comentaram o pedido desde então.

    Logo após a decisão anunciada por Donald Trump de reconhecer Jerusalém como capital de Israel, o ministério das Relações Exteriores do Brasil mostrou-se contrário à decisão do presidente americano de reconhecer Jerusalém como capital de Israel.

    Em nota, seguiu a posição das Nações Unidas e declarou que “o status final da cidade de Jerusalém deverá ser definido em negociações que assegurem o estabelecimento de dois Estados vivendo em paz e segurança dentro das fronteiras. internacionalmente reconhecidas”. Na prática, isso significa que a postura é a mesma do Partido dos Trabalhadores, favorável à divisão de Jerusalém, com a porção Oriental entregue a um futuro Estado da Palestina.

    Afinal, desde o governo Dilma os passaportes de brasileiros que possuem dupla nacionalidade e nasceram em Jerusalém não trazem o reconhecimento que a cidade pertença a Israel.

    Crédito da foto: Arthur Max/AIG-MRE

    Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br