"ORA VEM SENHOR JESUS" “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: O que vencer não receberá o dano da segunda morte.”
Apocalipse 2:11
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Caleb Serrano afirma que sua voz é um dom de Deus e quer usá-la para abençoar vidas.
Caleb Serrano é um líder de louvor e adoração com apenas de 6 anos, que vive em Greensboro, cidade na Carolina do Norte (EUA). Ele canta desde seus 5 anos nas igrejas e viaja com seu avô. Suas apresentações foram gravadas e publicadas nas mídias sociais. O vídeo dele cantando a canção “The Little Light of My” foi um sucesso em maio de 2016, tornando-se viral na internet.
Ele fez tanto sucesso que foi parar na segunda temporada do Little Big Shots da NBC com Steve Harvey. No palco com o apresentador, Caleb manifesta seu orgulho pelo avô: "Ele me ensinou a cantar". Um de seus vídeos têm mais de 14 milhões de visualizações no Facebook. Caleb foi convidado para cantar no JoyFest, na Carolina do Norte e Virgínia, onde alguns dos principais artistas gospel como Kirk Franklin, The Mann Family e Tasha Cobbs já se apresentaram.
Seus pais, Richard e Dee, notaram a paixão e o amor que Caleb têm pela música gospel. Sua ousadia em relação a Deus era única para alguém de sua idade. Caleb não só canta, mas adora a Deus enquanto louva. Ele também conduz o momento do louvor em sua igreja, interage com os membros dizendo-lhes para aplaudir e se juntar ao canto, que nem um líder de adoração adulto.
As canções que Caleb canta são bem conhecidas nas igrejas tradicionais. Uma de suas favoritas é “This Little Light of Mine” (Minha Pequena Luz). Ele também gosta de músicas de Shirley Caesar e John P. Kee. Caleb diz que não fica nervoso quando canta na frente de grandes multidões, porque "Deus me deu esse dom para cantar música gospel. Deus me disse que eu cantaria o Evangelho para a sua glória", ressaltou.
"Caleb canta há muito tempo. Eu notei que ele tinha uma unidade na música desde que ele tinha um ano. Ele sempre adorou música e canta desde que conseguiu falar", diz a mamãe Dee. Seu talento está tocando a vida de pessoas em todo o mundo, independentemente da idade, dos antecedentes ou da nacionalidade.
Já Richard diz: “A maior surpresa nesta jornada até agora é o feedback positivo de todo o mundo. Não apenas localmente, mas internacionalmente, como as pessoas estão compartilhando. Estas são pessoas que nunca o viram. Ele tem fãs da Austrália, Fiji, Quênia, Nigéria e Ucrânia”, disse.
"Tremenda bênção"
Recentemente, Caleb foi convidado para participar de algumas datas da turne de John P. Kee's (#ChangeTheWorldTour). Eles viajaram para Houston e Beaumont Texas para um show gratuito sobre as recentes vítimas do furacão. O objetivo dessas apresentações era ministrar e trazer uma mensagem de amor, esperança e fé para aqueles que estavam em necessidade. Os eventos foram realizados dentro de duas igrejas onde os membros foram afetados drasticamente por danos causados pelas inundações e vento.
"Foi uma tremenda benção poder encorajar os afetados que, apesar de circunstâncias, nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo ainda os ama e está trabalhando em seu favor", compartilha Richard. "Foi uma benção que tantas pessoas foram tocadas pelo meu filho, minha benção", compartilha Dee. Uma das damas presentes no concerto de Houston era do Quênia. Todas as manhãs, ela ouvia Caleb cantar. Em sua visita ao Texas, ela não estava ciente de que Caleb estava tocando, mas ficou encantada quando soube que estaria.
Quando Caleb não está viajando, ele canta com o coro da juventude em sua igreja, Ebenezer Baptist Church, em Greensboro. Ele também cumprimenta seu irmão mais velho, Bryson, que é um atleta. Richard e Dee são muito solidários. "Nós encorajamos Caleb a atuar para Deus, não para pessoas", diz Richard. Eles também querem que ele goste de ser um menino. Quanto ao futuro, Dee e Richard não têm pressa. Eles oram para que o presente de Caleb continue a ser uma benção para os outros.
John Ramirez diz que sentava com o diabo e falava com ele “cara a cara”.
por Jarbas Aragão
Cristãos não deveriam participar do Halloween, alerta ex-bruxo
De acordo com uma pesquisa da rede Christian Broadcasting Network (CBN), 87% dos evangélicos acreditam que os cristãos não devem comemorar o Dia das Bruxas, enquanto 13% acredita que não há problema.
Durante o programa Prayer Link, da emissora, o ex-satanista John Ramirez advertiu aqueles que não levam em conta os aspectos espirituais do “dia das bruxas”.
“Eu era um general no reino das trevas, mestre da feitiçaria”, testemunha Ramirez, que hoje é um evangelista. “Eu me sentava com o Diabo e falava com ele como estou falando com você hoje. Era esse tipo de comunicação que eu tinha”, disse ele a Charlene Aaron, que apresenta o programa.
Para Ramirez, o Haloween não deveria ser visto como uma brincadeira, um dia onde as pessoas usam fantasias e comem muitos doces, pois há uma realidade muitas vezes ignorada. Segundo ele, quem toma parte nisso “abre portas” para o mundo das trevas.
“Você acaba amaldiçoando a sua família”, enfatizou. “Você precisa entender o que é uma maldição… Você deve identificar onde errou e renunciar isso em nome de Jesus Cristo. Peça a Deus que o perdoe por isso e feche essa porta, livrando a sua família”, afirmou.
Com parte de seu testemunho, Ramírez explica que nessa data ele sacrificou animais como parte dos rituais satânicos. Afinal, desde a origem desta festividade pagã, acreditava-se que esta é a noite onde o mundo dos vivos e dos mortos se aproxima e seriam abertos “portais de comunicação”, por isso sua aproximação com a ideia de fantasmas, vampiros e outros símbolos relacionados com a morte até hoje.
O festival que deu origem ao que chamamos de Halloween era o Samhain, que tinha como objetivo dar culto aos mortos. Na wicca, uma forma moderna de bruxaria, esta é considerada a noite mais importante do ano. Com informações CBN
Segundo o pastor e ex-satanista John Ramirez, datas como o Dia das Bruxas não são inofensivas como alguns acreditam.
Entre fazer parte ou não das festas do Dia das Bruxas, as opiniões entre cristãos ainda se divergem. De acordo com uma pesquisa feita pelo site CBN News no Facebook, 87% dos cristãos acreditam que não devem celebrar o Halloween, enquanto 13% não veem problemas nisso.
No entanto, o pastor e ex-satanista John Ramirez disse que datas como essa não são inofensivas como alguns acreditam. “Eu era um general para o reino das trevas na bruxaria”, disse Ramirez à CBN News. “Eu sentava com o Diabo e falava com ele como se eu estivesse falando com você hoje. Era esse tipo de comunicação. Era esse tipo de relacionamento”.
Sobre o Dia das Bruxas, Ramirez alerta: “Às vezes, as pessoas dizem: ‘Eu celebrei o Dia das Bruxas há 10 anos, eu fiz isso há 15 anos, eu fiz isso há 20 anos’. Mas as portas estão abertas. Você amaldiçoou sua família de três a quatro gerações”.
“Você tem que estar ciente que isso é uma maldição”, acrescentou. “Você tem que voltar ao mesmo lugar, renunciar isso em nome de Jesus Cristo e pedir a Deus para perdoá-lo por isso, para que Deus tenha misericórdia e feche a porta para que sua família inteira possa avançar”.
Ramirez já chegou até mesmo a sacrificar animais como parte dos rituais satânicos no Dia das Bruxas, mas hoje, como pastor, adverte cristãos sobre a data que, em sua origem, celebrava a abundância de comida após a época de colheita. “A única colheita que devemos celebrar é a colheita de almas”, destacou.
O envolvimento das trevas no Dia das Bruxas já foi confirmado até mesmo por satanistas como Anton LaVey, falecido fundador da Igreja de Satã, nos Estados Unidos. “Eu fico feliz em ver que os pais cristãos deixam seus filhos adorarem o diabo, pelo menos uma noite do ano”, disse ele sobre o Halloween.
Evangelista, John Ramirez se diz chocado ao ver cristãos comemorando a data
por Jarbas Aragão
Celebrar Halloween dá "autorização" ao diabo
No próximo dia 31 muita gente no Brasil irá comemorar o Halloween, ou Dia das Bruxas, uma tradição americana que vem se popularizando por aqui a cada ano. Estranhamente, há igrejas que “entram na onda” sem entender a profundidade disso.
O fundador da Igreja de Satanás, Anton LaVey, chegou a declarar: “Estou feliz por ver os pais cristãos deixarem seus filhos adorarem ao diabo pelo menos uma noite por ano. Bem-vindos ao Halloween”.
Para o ex-satanista e hoje evangelista John Ramirez, não há nada de “inocente” em pintar o rosto, usar fantasias ou decorar o ambiente com bruxas e abóboras. Para ele, essas ações são como dar autorização ao demônio, dizendo: “Esta é a minha igreja. Pode ficar com ela”.
A questão da legalidade para as ações demoníacas é um assunto controverso nas igrejas, havendo muitas interpretações diferentes do quanto as forças do mal podem interferir na vida de um cristão.
Contudo, escreveu Ramirez em artigo para a revista Charisma: “Não é por que não estamos realizando rituais demoníacos ou fazendo sacrifícios humanos, estamos isentos disso. Você sabia que assim que coloca uma fantasia [de Halloween] está dando lugar ao diabo? Por que, quando faz isso, você e sua família estão comemorando o feriado do diabo. Você age como quem faz um pacto com o inimigo, e já está sacrificando seus filhos espiritualmente quando os veste com fantasias, mudando assim a identidade deles”.
Ramirez diz que quando era um satanista, a noite de Halloween era “muito especial” para ele e seus amigos. “Quando éramos adoradores do diabo, esta era uma data muito especial para nós e ansiávamos em celebrá-lo, pois sabíamos de suas implicações e o poder das trevas por trás daquela noite. No mundo da feitiçaria, ela é muito diferente de todas as outras noites. Seria como perguntar a um cristão o quanto a sexta-feira santa e o domingo da ressurreição eram importantes para ele. O Halloween tem grande peso e importância para aqueles que vivem do lado das trevas”, explica.
Em seu testemunho, ele diz que os satanistas recebiam instruções “do mundo demoníaco” sobre o que deviam fazer naquela noite, pois se abria uma espécie de porta que liberava forças do inferno no mundo.
Dia de todos os santos
Ele vai mais além, insistindo que essa realidade espiritual vai até o primeiro dia de novembro, que os católicos chamam de dia de Todos os Santos, data que antecede o dia de Finados. Porém, conforme o ex-bruxo “não há nada de santo nisso; é algo demoníaco”.
“O dia de Todos os Santos é enganador. Podemos até pensar que parece uma data santa, mas não há nada de inocente nela. Este feriado é comemorado em toda a América Latina, além de outras partes distantes do mundo. Na cultura hispânica, é chamado de Dia dos Mortos, e as pessoas lembram de quem já morreu através e cerimônias e visitas aos cemitérios… Mas este feriado não tem nada de santo e nada a ver com os santos”.
Na Bíblia, lembra Ramirez, “Quando o Senhor chama os crentes de ‘santos’, este termo refere-se a nós, que fomos santificados pelo sangue de Jesus Cristo e sua obra redentora na cruz. Fomos separados para as boas obras e para glorificar a Deus”. Para o evangelista essas datas, Halloween e dia de Finados deveriam ser usadas pela igreja para anunciar a salvação em Jesus e testemunhar para os perdidos da bondade de Deus e das promessas de vida eterna para todos aqueles que crerem nele.
“Como ministro, eu usaria o Dia de Todos os Santos para virar a mesa sobre o diabo e para celebrar a minha salvação e a salvação da minha família e entes queridos. Eu usaria isso como uma oportunidade evangelística na minha igreja para trazer pessoas não salvas para ouvir testemunhos da bondade de Deus e como Ele pode transformar suas vidas também. E naquela noite, eu daria ao diabo uma grande derrota em nome de Jesus, porque muitas almas seriam salvas”, finalizou.
Atualmente, o pastor Choi Kwanghyuk vive nos EUA, mas relatou que a liberdade religiosa na Coreia simplesmente não existe.
Um pastor norte-coreano que foi perseguido pelo governo de seu país por causa de sua fé cristã disse que depois de fugir para os Estados Unidos, sua vida passou a parecer um "paraíso" em comparação com o "inferno" que ele experimentou no país isolado pela ditadura comunista imposta há décadas pela dinastia Kim Jon.
Choi Kwanghyuk, de 55 anos, fugiu da Coreia do Norte há vários anos e agora mora em Los Angeles, Califórnia, falou sobre a sensação de alíveio que tem agora.
"Há uma enorme diferença entre minha vida na Coreia do Norte e minha vida nos EUA", disse ele à Fox News. "A vida na Coreia do Norte é o inferno e a vida na América é o paraíso".
Ser cristão em um estado oficialmente ateu, onde o culto público é proibido, era incrivelmente perigoso, mas mesmo assim, o pastor se sentia compelido a compartilhar o evangelho com os outros.
"Não podemos elevar nossa voz, louvar a Deus durante o culto em nossa própria igreja. Não podemos cantar em voz alta durante uma o louvor... isso é muito difícil", disse Choi. "Além disso, tínhamos que nos esconder para que outras pessoas não pudessem nos ver reunidos para o culto".
Enquanto vivia na província de North Hamgyong, Choi iniciou uma igreja subterrânea, onde os congregados faziam seus cultos com apenas uma Bíblia, porque era a única que tinham.
"Havia cerca de nove pessoas", disse ele. "Eu não podia fazer o trabalho missionário porque devemos manter o segredo sobre fazermos parte de uma igreja. Se essa informação vazasse, poderíamos enfrentar até mesmo a pena de morte".
O pastor contou que a necessidade de fazer os cultos de forma secreta se tornou algo tão normal, que ele não imaginava mais como seria uma igreja que se reúne livremente.
"A província de North Hamgyong é muito fria. No inverno, cavamos um grande buraco e armazenamos kimchi [alimento típico da Coreia do Norte]. Às vezes, fazíamos alguns cultos lá. No verão, também realizamos alguns cultos na montanha ou no rio. Mas eu nunca tinha ouvido o termo 'igreja subterrânea' até chegar aqui [nos EUA]", disse.
Em 2008, as autoridades da Coreia do Norte prenderam Choi o interrogaram sobre sua fé. Os interrogatórios eram frenquentemente seguidos de sessões de tortura.
Eventualmente, Choi decidiu tentar fugir, depois de saber que ele deveria ser enviado para um dos campos de trabalhos forçados da Coreia do Norte, onde os prisioneiros estão sujeitos a horríveis formas de tortura.
"Eu decidi fugir, porque pensei que uma vez que eles me enviassem para o outro campo, eles poderiam eventualmente me enviar para o campo de concentração ou me matar", lembrou Choi. "Eu estava viajando de ida e volta entre a China e a Coreia do Norte, mas eles continuaram procurando por mim, e eu sabia que isso poderia colocar meus amigos em perigo também, então eu fui embora".
Choi finalmente escapou para a vizinha China, e teve asilo concedido nos EUA em 2013. Ele viveu pela primeira vez em Dallas, antes de se mudar para Los Angeles.
Hoje, o pastor carrega cicatrizes físicas do difícil tempo de torturas na Coreia do Norte e hoje tem sua saúde debilitada como resultado dos ferimentos que teve pelas agressões que sofreu. Ainda assim, ele está decidido a dizer ao mundo sobre os abusos dos direitos humanos flagrantes no opressivo.
"Em primeiro lugar, todo humano deve ter o direito à liberdade", disse ele. "Não há liberdade na Coreia do Norte. Por lei, eles têm liberdade de religião e liberdade de imprensa, mas a prática é muito diferente".
A Coreia do Norte, agora governada por Kim Jong Un, é o lugar mais opressivo de todo o mundo para os cristãos, de acordo com um relatório recente da Missão Portas Abertas (EUA). Conforme os registros atualizados pela organização, estima-se que entre 30.000 e 70.000 cristãos sejam mantidos em situações degradantes, como por exemplo, em campos de trabalhos forçados.
A almofada em formato de coração se encaixa perfeitamente debaixo do braço e alivia a dor de pacientes com câncer de mama.
À primeira vista, uma almofada em formato de coração não passa de um item decorativo. Mas para mulheres que lutam contra o câncer de mama, a peça promove conforto e alívio durante o tratamento.
Enquanto estava no tratamento de câncer, Ana Lúcia Tavares, de 48 anos, recebeu uma dessas almofadas e comprovou sua eficácia em promover drenagem linfática, descanso e conforto na área afetada pela doença.
O projeto surgiu nos Estados Unidos pela especialista em câncer de mama, Janet Kramer Mai, que desenvolveu uma almofada com enchimento de fibra poliéster que se encaixa perfeitamente na anatomia do braço.
“Quando eu recebi a almofada eu não entendia, mas hoje eu creio que Deus me deu esse coração porque sabia que eu não deixaria isso passar em branco no meu tratamento”, contou Ana em entrevista ao Guiame.
As almofadas com enchimento de fibra poliéster se encaixa na anatomia do braço. (Foto: Arquivo Pessoal)
De fato, Ana não deixou esse item passar em branco. Com o apoio da pastora Raqueline, líder da Igreja Bola de Neve no bairro São Miguel, na zona leste de São Paulo, ela iniciou o projeto Amigas do Peito, que pretende levar as almofadas e o Evangelho para pacientes com câncer.
“Estamos usando as almofadas como ferramentas para alcançar vidas, falando do amor de Deus. Para a honra e glória do Senhor, pessoas estão sendo impactadas pelo projeto e outras igrejas já estão caminhando nesse mesmo propósito”, comenta Ana.
Todas as terças-feiras, um grupo de mulheres liderado pela pastora Raqueline se reúnem para orar e produzir as almofadas. “Compramos o tecido, a espuma e começamos a fazer as almofadas. Elas estão sendo distribuídas para mulheres com câncer de mama que tenham algum desconforto no pré ou pós-operatório”, explica.
Além de produzir as almofadas, o grupo realiza visitas em hospitais, instituições e também palestras realizadas em prol do Outubro Rosa. O projeto Amigas do Peito já está sendo expandido para outras igrejas Bola de Neve e até mesmo para congregações em Fortaleza, no Ceará.
Pastora Raqueline (em pé) e as mulheres da Igreja Bola de Neve produzindo as almofadas. (Foto: Arquivo Pessoal)
Para a pastora Raqueline, a ação tem sido reflexo do principal mandamento bíblico — amar a Deus sobre todas as coisas e o próximo como a si mesmo. “Eu imagino a necessidade se tivesse nessa situação e o que eu gostaria que fizessem. Anunciar Jesus, acolher, dar carinho, orar e crer na cura é o nosso maior objetivo”, disse Raqueline ao Guiame. “Temos visto o resultado em cada coração, quando vemos um sorriso aberto. Isso não tem preço”.
Ana descobriu o câncer quando estava realizando um autoexame com o simples gesto de apalpar os próprios seios. Ela enfrentou um tratamento intenso dentro de 1 ano e 8 meses, onde passou por 24 sessões de quimioterapia, 25 de radioterapia e uma cirurgia de 12 horas.
Ela enfrentou problemas respiratórios pós cirúrgicos e teve os movimentos dos braços afetados. No entanto, ela permaneceu com uma fé inabalável que a levou a experimentar a cura. “Alimentei a fé e o medo morreu junto com o câncer. Hoje estou ajudando no projeto e me recuperando fisicamente — faço atividades físicas, corro, faço pilates e caminhada. Fui até para o Canadá fazer intercâmbio de inglês”, celebra.
Ana Lúcia (centro) usou a almofada em seu tratamento e quer presentear outras pacientes. (Foto: Arquivo Pessoal)
O projeto Amigas do Peito já está sendo expandido para outras igrejas Bola de Neve. (Foto: Arquivo Pessoal)
Um acidente de moto fez com que Renato Gabry tivesse convulsões e coágulos no cérebro, mas a idosa o visitou no hospital após receber a notícia.
O jovem cristão Renato Gabry tem um forte testemunho para contar ao Brasil. Em 2009 ele sofreu um acidente de moto e sua morte era certa. Mas Deus, por meio da oração de uma senhora cega, mudou o curso dessa história. Ele conta que praticamente não havia chances de sobreviver, mas recebeu um milagre.
“Em 2009 eu era um jovem em um momento excelente. Um bom emprego, estava no quarto período da faculdade de ciências jurídicas e isso tudo foi interrompido quando eu encontrei com uma pedra que havia no caminho. Era um emaranhado de paralelepípedos e minha moto se prendeu nesse buraco e bruscamente eu fui lançado para fora da moto, o capacete se desencaixou da minha cabeça e então eu choquei o crânio contra o chão de pedras e tive um traumatismo craniano encefálico”, explicou.
“Quando eu sofri o acidente fui levado às pressas pelo corpo de bombeiros, para o hospital. Quando cheguei lá eles inicialmente pensavam que eu estivesse em um coma alcoólico, pois não tinha nenhum ferimento externo. Não foi aquele tipo de acidente que a pessoa rola umas quatro vezes. Foi um tombo simples. Eu estava sem arranhões, sem sangue. Eles fizeram todos os exames e identificaram que estava se formando um coágulo dentro da minha caixa craniana, apertando a minha massa encefálica, o que me mataria dentro de algumas horas se não fosse feita a cirurgia”, disse ele.
Convulsões
“Eu tive uma convulsão logo no acidente. Eu estava consciente e tive essa convulsão. Depois outra no caminho e mais outra no hospital. De tanto ter essas crises eles me sedaram para cessar isso. E já esse quadro em si era muito preocupante, porque convulsões em sequência são suficientes para fritar o cérebro de qualquer pessoa”, colocou.
“Eles me puseram em coma induzido, por meio de medicamentos e me deixaram assim até o outro dia pela manhã, quando foi feita essa cirurgia e aí me colocaram na UTI para ficar um tempo em observação”.
Renato conta que por causa de seu acidente, sua mãe se reconciliou com Cristo. Ele também conta que muitas pessoas se mobilizaram em oração por sua vida. "A minha igreja local, na época, se moveu em oração. Na verdade, toda a cidade, nesse tempo eu vivia em Itaperuna (interior do Rio de Janeiro). Eram 100 mil pessoas orando por uma”, pontuou.
Oração
"A infecção complicou tanto que ela se generalizou e passou dos meus pulmões para a corrente sanguínea e tomou todo o meu corpo. Essa situação fez com que as bactérias começassem a vencer meu sistema de defesa. É como se eu estivesse em decomposição, vivo”, disse ele.
“Meus órgãos foram parando de funcionar. Nesse quadro, uma senhora de nome Ana Paula ouviu essa campanha no rádio e Deus falou com ela: 'Vá até o hospital porque eu quero usar você para que a sua oração seja a final'. Ela estava orando em casa e por ser cega orava pela cura dela. Ela foi até o hospital, estendeu as mãos. Minha mãe conta que quando ela começou a orar, ficou quente somente em volta da minha cama”, relatou. “Ela orou e aquele fogo de Deus me envolveu ali e nas horas subsequentes eu comecei a apresentar amplos sinais de melhora até abrir os olhos e acordar disso tudo”, ressaltou.
Ele não negou a fé e perdoou o irmão que tanto sofrimento infligiu a ele e sua família
Thao Apao é um homem da etnia Hmong que se converteu a Cristo em abril de 2016 através da ajuda de Vang Atu*, o primeiro convertido de sua aldeia. Ele decidiu render sua vida a Jesus e segui-lo a qualquer preço.
Um dia depois de aceitar Jesus, ele, seu filho e nora foram a uma reunião de oração na casa de Vang Atu pela manhã. No caminho, pararam na casa do irmão mais novo de Thao Apao para convidá-lo para a reunião. Ele recusou o convite, mas ficou furioso ao saber que os três haviam se voltado contra suas crenças animistas, entregando-se a Cristo. Isso o levou a denunciá-los às autoridades locais.
Ao voltar para casa, Thao Apao encontrou os moradores da tribo e autoridades esperando por ele, prontos para atacá-lo. Sob o comando de seu irmão, eles o amarraram com uma corda, com a qual também o açoitaram seis vezes. “Depois de me baterem, eles me levaram para o centro cultural e me forçaram a assinar um papel. Mas no meio do grupo, uma mulher que eu não conhecia e estava atrás de mim puxou meu braço e sussurrou: ‘Não perca sua esperança em Jesus’”, conta o cristão.
A ajuda de outros cristãos fez a diferença
Isso o encorajou a não assinar o documento negando sua fé em Jesus. O secretário do vilarejo o ameaçou dizendo que se ele não assinasse, seria levado a autoridades mais altas e expulso de sua tribo. Ao que nosso irmão respondeu: “Eu nunca negarei minha fé em Jesus, porque ele é a minha salvação e já me redimiu”.
Depois desse episódio, todos os dias Thao Apao e sua família eram insultados e zombados por parentes e vizinhos. Chegou ao ponto de seu irmão abusar de sua nora. “Ele fez isso porque queria que nós ficássemos com raiva dele e revidássemos. Mas meu filho, minha nora e eu não revidamos. Nós o perdoamos e decidimos abandonar nosso vilarejo”, diz o cristão com os olhos marejados.
Semanas depois do incidente, eles ouviram falar de uma igreja na região central do Vietnã que poderia ajudá-los. Foi então que Thao Apao, esposa e quatro filhos (inclusive o mais velho, casado, cuja esposa havia sido violentada) se mudaram para essa província, junto com a família de Vang Atu. O pastor dessa igreja os conectou à Portas Abertas e, em julho deste ano, pudemos providenciar casas para ambas as famílias no vilarejo do Pastor Trang*.
*Nomes alterados por motivos de segurança
Pedidos de oração
*Ore por Thao Apao, seu filho e nora. Que seu coração perdoador inspire a muitos.
*Peça pela salvação do irmão dele, que ele tenha um encontro com o Senhor Jesus.
*Agradeça a Deus pela comunidade do Pastor Trang, que os acolheu. Que eles sejam recompensados por isso.
*Ore pela igreja no Vietnã, que seja fortalecida com uma fé que ultrapassa barreiras.
Cerca de 500 médicos e profissionais de 13 países participaram de uma conferência na Rússia, onde compartilharam os milagres que testemunharam.
Médicos cristãos de todo o mundo reuniram-se, apresentaram e compartilharam, vários casos de cura sobrenatural, que ocorreram pelo poder de Deus, na 114ª Conferência da Rede Mundial de Médicos Cristãos (WCDN), realizada na histórica cidade de São Petersburgo (Rússia).
Além de ser uma grande reunião de testemunhos impactantes, a conferência também acabou ganhando um grande significado em vista das recentes leis 'antiterroristas' da Rússia, que restringe o trabalho evangelístico dos cristãos protestantes. Conhecida como 'Lei Yarovaya' (por causa da parlamentar que a elaborou), a legislação foi efetivamente criada para restringir as práticas das minorias religiosas, como o evangelismo ou a importação de literatura religiosa estrangeira, para que o governo russo dê prioridade à Igreja Ortodoxa Russa.
A 14ª Conferência Médica Cristã Internacional, realizada nos dias 20 e 21 de outubro pelo ministério WCDN, contou com a presença de aproximadamente 500 médicos e profissionais de 13 países, incluindo, além da própria Rússia, a Coréia do Sul, Israel, Itália, Holanda, Espanha e Bielorrússia.
Somente nesta conferência, seis casos de cura divina foram apresentados e quatro palestras especiais sobre o assunto foram ministradas, com os títulos: "É Deus quem cura", pelo Dr. Gilbert Chae da Coreia do Sul e presidente da WCDN; "Águas doces de Muan", pelo Dr. David Eu, de Singapura; "Céu" pelo Dr. Vitaliy Fishberg, dos Estados Unidos; e a apresentação do DVD "A Grande Inundação de Noé".
Através destas quatro palestras, muitas pessoas presentes compreenderam a causa original das doenças, atestaram a autenticidade da inundação no tempo de Noé, através da apresentação do DVD e ficaram cheias de esperança sobre o céu e a garantia da existência do reino espiritual de Deus.
Os seis casos de cura divina apresentados nesta conferência referem-se à cura de problemas de saúde, como artrite, apendicite aguda, tuberculose pulmonar, fraturas complexas, cegueira e estrabismo, que ocorreram após orações, como as do Rev. Dr. Jaerock Lee, Fundador e Presidente do ministério WCDN e Pastor da Igreja Central Manmin.
Em particular, um caso de cura da cegueira, por meio do qual uma pessoa cega abriu os olhos surpreendeu muitos médicos, porque também há registros de Jesus curando cegos no Novo Testamento da Bíblia.
"As apresentações de casos dos médicos coreanos foram muito inspiradoras, e especialmente o desempenho da equipe coreana foi de muito alta qualidade e espiritualidade", disse o Dr. Andre Gasiorowski, presidente da Coalizão 'Helping Hands' e um dos organizadores da conferência WCDN 2018, que se realizará na Polônia. Ele também disse que faria tudo o que estiver ao seu alcance para tornar esta próxima conferência um sucesso.
Harun é pressionado pela família muçulmana a voltar para o islã
Em meados de agosto, ouvimos a história de Harun. Recém-convertido do cristianismo, o jovem passou pela ira e perseguição vindas de sua própria família. O pai o trancou em casa após questionar sua conversão. A mãe de Harun já havia sido expulsa de casa por se converter a Jesus e mora em outra cidade. Ela diz que está surpreendentemente bem com sua nova fé e assumiu a responsabilidade de pagar a escola de Harun, que seu pai se negou a continuar pagando, por causa de sua conversão. Ela ainda perguntou se Harun queria morar com ela, mas o jovem disse que preferia ficar com pai, apesar da hostilidade dele para com o evangelho. “Quer ser benção para o meu pai e, assim, ele pode acreditar em Isa (Jesus)”, afirma o jovem.
O pai de Harun continua a pressioná-lo a voltar para o islã. “Um muçulmano é muçulmano. Você não pode acreditar em Isa!”, esbraveja. Apesar de cansado com a pressão diária de seu pai, Harun está crescendo forte em sua fé, determinado a ser uma testemunha de Jesus.
Nessa semana, o pai o liberou para voltar à escola e Harun já está feliz por essa decisão do pai, tendo isso como resposta de oração a Cristo e como o mover de Deus no coração do pai.
Em certos lugares na Indonésia, deixar o islã e converter-se ao cristianismo pode levar a uma sentença de morte. Portanto, esses novos convertidos declararão que ainda são muçulmanos, embora acreditem em Jesus. Eles continuarão a usar o véu, manter o islã em sua identidade ou ir para a mesquita, até estarem prontos e espiritualmente fortes o suficiente para revelar suas verdadeiras crenças.
Pedidos de oração
*Peça a Deus para que as pressões sobre Haran diminuam e que ele possa continuar em casa, demonstrando o amor de Deus à sua família
*Ore para que ele continue forte e fiel a Jesus. E que o Espírito Santo mostre maneiras de responder às pressões e questionamentos de sua família, sem comprometer sua fé.
*Harun está sendo acompanhado por um discipulador, que teve de manter distância por questões de segurança. Ore por essa situação.
Felipe SouzaDa BBC Brasil em São Paulo Carla e Felipe não são virgens, mas decidiram fazer sexo só depois do casamento | Foto: Arquivo pessoal
Um jovem casal finalmente fica sozinho em casa. Os dois se beijam. Minutos depois, a pegada fica mais forte e o clima esquenta. No calor do momento, a mão do rapaz insinua um movimento mais atrevido na perna da moça. Mas ela se esquiva rapidamente, interrompe tudo e cada um vai para um canto do sofá.
Essa é a rotina de casais ouvidos pela BBC Brasil que disseram já ter perdido a virgindade, mas fizeram um voto de castidade com o novo parceiro e agora só farão sexo depois do casamento. O principal motivo, segundo eles, é seguir uma doutrina religiosa. Mas também há relatos de que a intenção é apenas tornar o momento mais especial.
A adesão ao movimento que prega a castidade é tão significativa que há sites, páginas em redes sociais e até livro com mais de 100 mil cópias vendidas dedicados ao assunto. Com 3,2 milhões de seguidores no Facebook, a página Eu Escolhi Esperar é uma referência para quem pretende fazer sexo só após o casamento. Seus administradores publicam relatos e frases de apoio à decisão, além de divulgar palestras e vender produtos com o símbolo da espera: uma mão em sinal de pare.
O casal Carla Cristina Allegretti Ramos, de 28 anos, e Felipe Godoi de Araújo, de 26, moradores de Campinas, no interior paulista, está junto há 5 anos e meio e só vai transar quando completarem mais um ano juntos. Os dois perderam a virgindade em relacionamentos anteriores, mas fizeram um voto de castidade até o casamento, marcado para setembro de 2018.
O casal conta que o fato de já ter tido experiências sexuais torna a castidade um desafio ainda maior. Ambos são evangélicos e se conheceram na igreja, mas a iniciativa de esperar foi de Felipe Araújo, que frequentava a igreja há mais tempo e começou a comentar o assunto logo no início do namoro.
"Com certeza é mais difícil para a gente, mas é uma escolha. Já pensamos em desistir, claro, mas a gente viu que não vale a pena. Temos uma vida inteira pela frente. Tememos a palavra de Deus e esse (sexo) não é o principal motivo de a gente estar junto. O que nos une é o amor e o carinho que temos um pelo outro", afirmou Araújo.
Já o relacionamento da estudante Renata Cristina de Castro Pereira, de 22 anos, e seu namorado, Douglas, tem uma virgindade unilateral.
Evangélica, ela nunca transou e diz que só vai fazer sexo depois do casamento. Seu namorado, entretanto, já não é mais virgem e não concordava com a decisão, mas passou a frequentar a igreja e não teve outra escolha a não ser esperar também se quisesse continuar namorando a garota.
"No começo, foi muito difícil porque ele veio de outros relacionamentos e não era evangélico. Nunca tinha pisado numa igreja. Ele insistia diversas vezes (para fazer sexo), mas depois me entendeu e concordou", conta Pereira.
A jovem terminou dois relacionamentos anteriores porque os parceiros não aceitavam a castidade dela. Pereira e seu atual namorado estão há dois anos e meio juntos e vão casar no dia 9 de dezembro deste ano.
Pereira diz que já recebeu muitas críticas por namorar sem fazer sexo, inclusive de amigos evangélicos. "Mesmo na igreja, é a minoria que escolhe esperar. Ninguém acredita em mim e pergunta o porquê disso. Eu só falo que é uma questão de Deus e levo as críticas na brincadeira".
Famosos que aderiram à castidade, como o jogador de futebol Kaká, a pastora Sarah Sheeva e o maior medalhista paralímpico brasileiro, o nadador Daniel Dias, são usados como exemplo para incentivar os seguidores do movimento. O multi-campeão paralímpico até tocou a música tema do Eu Escolhi Esperar e distribuiu lembrancinhas com o símbolo do movimento no seu casamento em 2012.
A empresária e ex-modelo Joana Prado, conhecida como Feiticeira e casada com o lutador de MMA Vitor Belfort, não se casou virgem, mas hoje também é uma das referências de apoio à causa. O jogador de futebol David Luiz precisou dar entrevistas para esclarecer que não era mais virgem depois de defender o Eu Escolhi Esperar nas redes sociais.
"As pessoas estão dizendo em todos os lugares se eu sou virgem ou não. Eu não sou virgem. Eu tive mais de uma namorada na minha vida", disse o jogador em entrevista à BBC na época.
Masturbação pode?
Fazer voto de castidade até o casamento tem suas regras e há um limite bem definido até onde pode ir o casal sem quebrar a promessa. Casais e especialistas ouvidos pela BBC Brasil disseram que qualquer modalidade de sexo é vetada, inclusive aquelas que não envolvem penetração, como o oral e o virtual. A masturbação também é proibida.
Com tantas restrições, escolher esperar não é uma tarefa nada simples, admitem os casais.
Com a intenção de ajudá-los, o pastor Nelson Junior, de 41 anos, lançou há dois anos o livro Eu escolhi esperar - inspirado no sucesso da página de mesmo nome nas redes sociais, criada também por ele. A publicação, que vendeu mais de 105 mil cópias desde seu lançamento, dá dicas de como os casais devem se comportar para evitar cair na tentação sexual.
"O melhor conselho que eu dou é evitar carícias, que são aqueles carinhos com intenções sexuais. Isso inclui evitar ficar sozinhos, namorar no escuro, beijos muito prolongados e ter conversas íntimas", diz ele.
Para o pastor - que diz ter se casado virgem - essas restrições não atrapalham o relacionamento.
Carla e Felipe seguem dicas semelhantes e dizem que nunca viajaram sozinhos. Eles só saem de Campinas acompanhados de amigos ou familiares. Na hora de dormir fora da casa, cada um fica em um quarto ou barraca - em caso de acampamentos ou alojamentos religiosos.
"A gente não deixa de viajar, só não vai sozinho. Fazemos isso para evitar comentários porque eu zelo muito pela minha imagem na igreja. Sou líder de música e faço minha parte ao rejeitar algumas coisas e me privar. Já fiz isso diversas vezes, como recusar convites de churrascos de amigos", conta Felipe Araújo.
O músico diz que o casal evita até mesmo assistir a cenas de beijos em filmes e novelas para não sucumbir ao desejo sexual.
"A gente muda de canal, avança a cena. Às vezes, a iniciativa parte de mim ou dela, mas nunca brigamos por isso. Pessoas que não professam a mesma fé geralmente não concordam com isso, mas a gente acaba vendo que muitas delas são infelizes. Elas têm o sexo, mas não tem o companheirismo, alguém que te ama de verdade", afirmou.
Pode parecer contraditório, mas o pastor Nelson Junior aponta os beijos como os maiores inimigos dos casais que querem manter a promessa de fazer sexo só depois do casamento.
"O beijo é o maior afrodisíaco do mundo. Se o casal percebe que beijar desperta um desejo que os levará ao ato sexual, recomendo que não se beije. Como dizia minha vó: beijo na boca é igual forno elétrico. Você acende em cima e esquenta embaixo. O maior inimigo de quem escolhe esperar", afirma.
Mas Junior faz questão de dizer que o livro "não busca convencer ninguém a se guardar, apenas encorajar quem quer tomar essa decisão".
O pastor diz que, segundo os princípios religiosos, o sexo é mais importante que a cerimônia na igreja dentro do rito do casamento.
"A cerimônia religiosa e no cartório são simbólicas. O casamento ocorre através da conjunção carnal. E quando eu pratico isso com outras pessoas, estou banalizando o casamento. Essa prática sexual fora da aliança do casamento traz consequências sobre o indivíduo e sobre o futuro casamento dele, inclusive. Não é necessariamente um castigo, mas o resultado de ter se quebrado a vontade de Deus".
Por mais que o pastor siga a doutrina evangélica, ele conta que seu livro atinge um grande público católico e até mesmo ateu e que sua intenção foi criar uma obra neutra.
Renascimento religioso
A adoção de uma religião já na idade adulta é um dos principais fatores que levam pessoas a escolherem interromper a vida sexual.
O teólogo e professor da universidade Mackenzie Gerson Leite de Moraes explica que as pessoas que se convertem a uma religião sentem-se como se estivessem nascendo de novo religiosamente. Isso, segundo ele, faz com que os recém-convertidos sigam valores e hábitos geralmente mais conservadores quando comparados aos que já nasceram inseridos na religião.
"Isso acontece porque a experiência de conversão é impactante. Algumas vezes acontece justamente por causa de um casamento falido e essa pessoa quer tentar algo novo, que seja semelhante com a promessa de uma aliança de pureza com Deus", afirmou.
A professora Gizelia Angelica Borges, de 36 anos, já teve relacionamentos anteriores e é mãe de uma jovem de 19 anos. Há cinco anos, no entanto, ela se tornou evangélica e deixou de fazer sexo.
Sua próxima relação sexual será após seu o casamento em dezembro com o motorista Cláudio Lúcio Alves da Silva, de 44 anos, com quem namora há dois anos e nove meses. Ela conta que "precisa ser muito forte para aguentar" tanto tempo sem transar, mas revela um fator que ajuda na tarefa.
"Somos de Estados diferentes e nos vemos apenas uma vez por mês. Quando estamos juntos, as luzes ficam sempre acesas para a gente aguentar. A gente conversa muito sobre isso e eu fico me perguntando se ainda sei fazer as coisas", conta, aos risos.
O casal se conheceu em um grupo de WhatsApp com evangélicos que decidiram esperar, e o namoro começou antes mesmo do primeiro encontro pessoal. Borges conta que ler a Bíblia foi decisivo para decidir transar só depois do casamento com seu novo parceiro.
"Antes, eu desconhecia as escrituras e não sabia que eu estava errando. A partir do momento que eu sei sobre os pecados, eu peço perdão pelo meu passado e me renovo espiritualmente sem cometer novamente os mesmos tropeços", afirmou a professora.
Seu futuro marido, Cláudio Silva diz ser alvo frequente de piadas por escolher esperar o casamento para fazer sexo.
"O pessoal trata a gente como se fosse uma pessoa retardada, que não sabe o que está fazendo. Endeusam tanto o sexo que acham que você está perdendo algo sobrenatural. As pessoas exigem que você pratique algumas coisas para que você participe do grupo social delas e isso é um claro sinal que ela não te respeitam", afirma.
Para o teólogo Gerson de Moraes, o voto de castidade é incentivado hoje pela igreja para reforçar seu discurso conservador e atrair os jovens que discordam do liberalismo sexual.
"As mudanças sexuais que vivemos nas últimas décadas acabam sendo vistas como muito perigosas pela Igreja. Você tem hoje uma situação onde paradoxalmente há o sexo mais fácil, mas a igreja vê isso como algo que precisa ser preservado, ao lado da família e dos valores", conclui o teólogo.
No hospital, John ficou sem batimentos cardíacos por mais de 60 minutos.
Foi em uma manhã de inverno quando John Smith, de 14 anos, caiu em um lago gelado em Missouri (EUA). Quando a emergência finalmente o retirou, ele havia passado cerca de 15 minutos submerso na água gelada. No hospital, John ficou sem batimentos cardíacos por mais de 60 minutos.
"Depois de entrar em seu quarto, coloquei minhas mãos nas dele que estavam frias e cinzas. Eu sabia que ele tinha ido embora", disse a mãe de John, Joyce Smith, ao The Gospel Herald. "Comecei a orar em voz alta, implorando a Deus pela vida de meu filho e invocando o Espírito Santo, dizendo: ‘Por favor, devolva meu filho’". E então, aconteceu algo milagroso.
Assim que Joyce orou por seu filho, seu pulso voltou imediatamente, deixando as enfermeiras surpresas. "A enfermeira havia checado o pulso de John durante 27 minutos, e não havia qualquer batimento", disse Joyce. "Ela me disse: ‘No instante em que você orou, algo moveu o corpo de John com tanta força que me empurrou para trás e de repente eu senti um pulso’. Eles ficaram realmente surpresos", ressaltou ela.
Livro e Filme
A incrível história de John, de cura e restauração, é o assunto do livro "The Impossible", escrito por sua mãe. Um filme também está sendo desenvolvido pela 20th Century Fox, pelo produtor executivo DeVon Franklin (O céu e Real e Milagres do Paraíso).
"Minha família não está divulgando esta história para nosso benefício", disse John. "Estamos fazendo isso porque o nosso país precisa de esperança. Não somos a resposta, a resposta é Deus. Estamos apenas compartilhando a história para que este país veja o quão grande é o nosso Deus. Ele não está morto, Ele está vivo e Ele ainda opera milagres. Estou impressionado como quão grande Ele é", relatou o rapaz.
Três anos depois, John lembra pouco sobre o acidente. Ele, juntamente com dois amigos, Josh Sander e Josh Rieger, estavam em um parque local quando o gelo no Lago Sainte Louise quebrou, e os três amigos mergulharam na água. "No momento, todos nós soubemos que a possibilidade dos três morrer era muito real", disse Josh. "Eu e Josh ficamos a cerca de 50 metros da doca, e Josh estava gritando: ‘Eu não quero morrer’. Eu estava gritando: ‘Chamem a emergência’. Sander se salvou, e pude empurrar Rieger acima da água, salvando sua vida".
John, no entanto, não foi tão sortudo. "Eu recebi o telefonema, ouvindo que meu filho estava envolvido em um acidente terrível", Joyce compartilhou. "É o único telefonema que todos os pais temem. Eu nem me lembro de como cheguei ao hospital. Estava orando, implorando a Deus para poupar meu filho. Esperamos 17 anos para tê-lo, nós o adotamos da Guatemala.