domingo, 22 de outubro de 2017

Escolhi esperar (de novo): brasileiros decidem transar só depois do casamento mesmo não sendo mais virgens



Um jovem casal finalmente fica sozinho em casa. Os dois se beijam. Minutos depois, a pegada fica mais forte e o clima esquenta. No calor do momento, a mão do rapaz insinua um movimento mais atrevido na perna da moça. Mas ela se esquiva rapidamente, interrompe tudo e cada um vai para um canto do sofá.
Essa é a rotina de casais ouvidos pela BBC Brasil que disseram já ter perdido a virgindade, mas fizeram um voto de castidade com o novo parceiro e agora só farão sexo depois do casamento. O principal motivo, segundo eles, é seguir uma doutrina religiosa. Mas também há relatos de que a intenção é apenas tornar o momento mais especial.
A adesão ao movimento que prega a castidade é tão significativa que há sites, páginas em redes sociais e até livro com mais de 100 mil cópias vendidas dedicados ao assunto. Com 3,2 milhões de seguidores no Facebook, a página Eu Escolhi Esperar é uma referência para quem pretende fazer sexo só após o casamento. Seus administradores publicam relatos e frases de apoio à decisão, além de divulgar palestras e vender produtos com o símbolo da espera: uma mão em sinal de pare.
O casal Carla Cristina Allegretti Ramos, de 28 anos, e Felipe Godoi de Araújo, de 26, moradores de Campinas, no interior paulista, está junto há 5 anos e meio e só vai transar quando completarem mais um ano juntos. Os dois perderam a virgindade em relacionamentos anteriores, mas fizeram um voto de castidade até o casamento, marcado para setembro de 2018.
O casal conta que o fato de já ter tido experiências sexuais torna a castidade um desafio ainda maior. Ambos são evangélicos e se conheceram na igreja, mas a iniciativa de esperar foi de Felipe Araújo, que frequentava a igreja há mais tempo e começou a comentar o assunto logo no início do namoro.
Símbolo do Eu Escolhi Esperar
Image captionMovimento Eu Escolhi Esperar possui 3,2 milhões de seguidores no Facebook | Foto: Divulgação
"Com certeza é mais difícil para a gente, mas é uma escolha. Já pensamos em desistir, claro, mas a gente viu que não vale a pena. Temos uma vida inteira pela frente. Tememos a palavra de Deus e esse (sexo) não é o principal motivo de a gente estar junto. O que nos une é o amor e o carinho que temos um pelo outro", afirmou Araújo.
Já o relacionamento da estudante Renata Cristina de Castro Pereira, de 22 anos, e seu namorado, Douglas, tem uma virgindade unilateral.
Evangélica, ela nunca transou e diz que só vai fazer sexo depois do casamento. Seu namorado, entretanto, já não é mais virgem e não concordava com a decisão, mas passou a frequentar a igreja e não teve outra escolha a não ser esperar também se quisesse continuar namorando a garota.
"No começo, foi muito difícil porque ele veio de outros relacionamentos e não era evangélico. Nunca tinha pisado numa igreja. Ele insistia diversas vezes (para fazer sexo), mas depois me entendeu e concordou", conta Pereira.
A jovem terminou dois relacionamentos anteriores porque os parceiros não aceitavam a castidade dela. Pereira e seu atual namorado estão há dois anos e meio juntos e vão casar no dia 9 de dezembro deste ano.
Pereira diz que já recebeu muitas críticas por namorar sem fazer sexo, inclusive de amigos evangélicos. "Mesmo na igreja, é a minoria que escolhe esperar. Ninguém acredita em mim e pergunta o porquê disso. Eu só falo que é uma questão de Deus e levo as críticas na brincadeira".
Carla e Felipe no dia em que noivaram
Image captionCarla e Felipe não dormem no mesmo quarto e evitam assistir a cenas de beijos em filmes e comerciais para evitarem o desejo de fazer sexo| Foto Arquivo pessoal
Famosos que aderiram à castidade, como o jogador de futebol Kaká, a pastora Sarah Sheeva e o maior medalhista paralímpico brasileiro, o nadador Daniel Dias, são usados como exemplo para incentivar os seguidores do movimento. O multi-campeão paralímpico até tocou a música tema do Eu Escolhi Esperar e distribuiu lembrancinhas com o símbolo do movimento no seu casamento em 2012.
A empresária e ex-modelo Joana Prado, conhecida como Feiticeira e casada com o lutador de MMA Vitor Belfort, não se casou virgem, mas hoje também é uma das referências de apoio à causa. O jogador de futebol David Luiz precisou dar entrevistas para esclarecer que não era mais virgem depois de defender o Eu Escolhi Esperar nas redes sociais.
"As pessoas estão dizendo em todos os lugares se eu sou virgem ou não. Eu não sou virgem. Eu tive mais de uma namorada na minha vida", disse o jogador em entrevista à BBC na época.

Masturbação pode?

Fazer voto de castidade até o casamento tem suas regras e há um limite bem definido até onde pode ir o casal sem quebrar a promessa. Casais e especialistas ouvidos pela BBC Brasil disseram que qualquer modalidade de sexo é vetada, inclusive aquelas que não envolvem penetração, como o oral e o virtual. A masturbação também é proibida.
Com tantas restrições, escolher esperar não é uma tarefa nada simples, admitem os casais.
Com a intenção de ajudá-los, o pastor Nelson Junior, de 41 anos, lançou há dois anos o livro Eu escolhi esperar - inspirado no sucesso da página de mesmo nome nas redes sociais, criada também por ele. A publicação, que vendeu mais de 105 mil cópias desde seu lançamento, dá dicas de como os casais devem se comportar para evitar cair na tentação sexual.
Palestra do movimento Eu Escolhi Esperar
Image captionPalestras do pastor Nelson Junior sobre movimento Eu Escolhi Esperar chegam a reunir milhares de pessoas | Foto: Divulgação
"O melhor conselho que eu dou é evitar carícias, que são aqueles carinhos com intenções sexuais. Isso inclui evitar ficar sozinhos, namorar no escuro, beijos muito prolongados e ter conversas íntimas", diz ele.
Para o pastor - que diz ter se casado virgem - essas restrições não atrapalham o relacionamento.
Carla e Felipe seguem dicas semelhantes e dizem que nunca viajaram sozinhos. Eles só saem de Campinas acompanhados de amigos ou familiares. Na hora de dormir fora da casa, cada um fica em um quarto ou barraca - em caso de acampamentos ou alojamentos religiosos.
"A gente não deixa de viajar, só não vai sozinho. Fazemos isso para evitar comentários porque eu zelo muito pela minha imagem na igreja. Sou líder de música e faço minha parte ao rejeitar algumas coisas e me privar. Já fiz isso diversas vezes, como recusar convites de churrascos de amigos", conta Felipe Araújo.
O músico diz que o casal evita até mesmo assistir a cenas de beijos em filmes e novelas para não sucumbir ao desejo sexual.
"A gente muda de canal, avança a cena. Às vezes, a iniciativa parte de mim ou dela, mas nunca brigamos por isso. Pessoas que não professam a mesma fé geralmente não concordam com isso, mas a gente acaba vendo que muitas delas são infelizes. Elas têm o sexo, mas não tem o companheirismo, alguém que te ama de verdade", afirmou.
Pode parecer contraditório, mas o pastor Nelson Junior aponta os beijos como os maiores inimigos dos casais que querem manter a promessa de fazer sexo só depois do casamento.
"O beijo é o maior afrodisíaco do mundo. Se o casal percebe que beijar desperta um desejo que os levará ao ato sexual, recomendo que não se beije. Como dizia minha vó: beijo na boca é igual forno elétrico. Você acende em cima e esquenta embaixo. O maior inimigo de quem escolhe esperar", afirma.
Mas Junior faz questão de dizer que o livro "não busca convencer ninguém a se guardar, apenas encorajar quem quer tomar essa decisão".
O pastor diz que, segundo os princípios religiosos, o sexo é mais importante que a cerimônia na igreja dentro do rito do casamento.
"A cerimônia religiosa e no cartório são simbólicas. O casamento ocorre através da conjunção carnal. E quando eu pratico isso com outras pessoas, estou banalizando o casamento. Essa prática sexual fora da aliança do casamento traz consequências sobre o indivíduo e sobre o futuro casamento dele, inclusive. Não é necessariamente um castigo, mas o resultado de ter se quebrado a vontade de Deus".
Por mais que o pastor siga a doutrina evangélica, ele conta que seu livro atinge um grande público católico e até mesmo ateu e que sua intenção foi criar uma obra neutra.

Renascimento religioso

A adoção de uma religião já na idade adulta é um dos principais fatores que levam pessoas a escolherem interromper a vida sexual.
O teólogo e professor da universidade Mackenzie Gerson Leite de Moraes explica que as pessoas que se convertem a uma religião sentem-se como se estivessem nascendo de novo religiosamente. Isso, segundo ele, faz com que os recém-convertidos sigam valores e hábitos geralmente mais conservadores quando comparados aos que já nasceram inseridos na religião.
"Isso acontece porque a experiência de conversão é impactante. Algumas vezes acontece justamente por causa de um casamento falido e essa pessoa quer tentar algo novo, que seja semelhante com a promessa de uma aliança de pureza com Deus", afirmou.
A professora Gizelia Angelica Borges, de 36 anos, já teve relacionamentos anteriores e é mãe de uma jovem de 19 anos. Há cinco anos, no entanto, ela se tornou evangélica e deixou de fazer sexo.
Gizelia e Cláudio
Image captionGizelia Borges é mãe de jovem de 19 anos, mas há cinco se tornou evangélica e deixou de fazer sexo
Sua próxima relação sexual será após seu o casamento em dezembro com o motorista Cláudio Lúcio Alves da Silva, de 44 anos, com quem namora há dois anos e nove meses. Ela conta que "precisa ser muito forte para aguentar" tanto tempo sem transar, mas revela um fator que ajuda na tarefa.
"Somos de Estados diferentes e nos vemos apenas uma vez por mês. Quando estamos juntos, as luzes ficam sempre acesas para a gente aguentar. A gente conversa muito sobre isso e eu fico me perguntando se ainda sei fazer as coisas", conta, aos risos.
O casal se conheceu em um grupo de WhatsApp com evangélicos que decidiram esperar, e o namoro começou antes mesmo do primeiro encontro pessoal. Borges conta que ler a Bíblia foi decisivo para decidir transar só depois do casamento com seu novo parceiro.
"Antes, eu desconhecia as escrituras e não sabia que eu estava errando. A partir do momento que eu sei sobre os pecados, eu peço perdão pelo meu passado e me renovo espiritualmente sem cometer novamente os mesmos tropeços", afirmou a professora.
Seu futuro marido, Cláudio Silva diz ser alvo frequente de piadas por escolher esperar o casamento para fazer sexo.
"O pessoal trata a gente como se fosse uma pessoa retardada, que não sabe o que está fazendo. Endeusam tanto o sexo que acham que você está perdendo algo sobrenatural. As pessoas exigem que você pratique algumas coisas para que você participe do grupo social delas e isso é um claro sinal que ela não te respeitam", afirma.
Para o teólogo Gerson de Moraes, o voto de castidade é incentivado hoje pela igreja para reforçar seu discurso conservador e atrair os jovens que discordam do liberalismo sexual.

"As mudanças sexuais que vivemos nas últimas décadas acabam sendo vistas como muito perigosas pela Igreja. Você tem hoje uma situação onde paradoxalmente há o sexo mais fácil, mas a igreja vê isso como algo que precisa ser preservado, ao lado da família e dos valores", conclui o teólogo.
Fonte: http://www.bbc.com/portuguese

sábado, 21 de outubro de 2017

Adolescente que morreu afogado em lago congelado volta à vida após oração da mãe

No hospital, John ficou sem batimentos cardíacos por mais de 60 minutos.

O garoto passou cerca de 15 minutos submerso na água gelada. (Foto: Reprodução).
O garoto passou cerca de 15 minutos submerso na água gelada. (Foto: Reprodução).
Foi em uma manhã de inverno quando John Smith, de 14 anos, caiu em um lago gelado em Missouri (EUA). Quando a emergência finalmente o retirou, ele havia passado cerca de 15 minutos submerso na água gelada. No hospital, John ficou sem batimentos cardíacos por mais de 60 minutos.

"Depois de entrar em seu quarto, coloquei minhas mãos nas dele que estavam frias e cinzas. Eu sabia que ele tinha ido embora", disse a mãe de John, Joyce Smith, ao The Gospel Herald. "Comecei a orar em voz alta, implorando a Deus pela vida de meu filho e invocando o Espírito Santo, dizendo: ‘Por favor, devolva meu filho’". E então, aconteceu algo milagroso.

Assim que Joyce orou por seu filho, seu pulso voltou imediatamente, deixando as enfermeiras surpresas. "A enfermeira havia checado o pulso de John durante 27 minutos, e não havia qualquer batimento", disse Joyce. "Ela me disse: ‘No instante em que você orou, algo moveu o corpo de John com tanta força que me empurrou para trás e de repente eu senti um pulso’. Eles ficaram realmente surpresos", ressaltou ela.

Livro e Filme

A incrível história de John, de cura e restauração, é o assunto do livro "The Impossible", escrito por sua mãe. Um filme também está sendo desenvolvido pela 20th Century Fox, pelo produtor executivo DeVon Franklin (O céu e Real e Milagres do Paraíso).

"Minha família não está divulgando esta história para nosso benefício", disse John. "Estamos fazendo isso porque o nosso país precisa de esperança. Não somos a resposta, a resposta é Deus. Estamos apenas compartilhando a história para que este país veja o quão grande é o nosso Deus. Ele não está morto, Ele está vivo e Ele ainda opera milagres. Estou impressionado como quão grande Ele é", relatou o rapaz.

Três anos depois, John lembra pouco sobre o acidente. Ele, juntamente com dois amigos, Josh Sander e Josh Rieger, estavam em um parque local quando o gelo no Lago Sainte Louise quebrou, e os três amigos mergulharam na água. "No momento, todos nós soubemos que a possibilidade dos três morrer era muito real", disse Josh. "Eu e Josh ficamos a cerca de 50 metros da doca, e Josh estava gritando: ‘Eu não quero morrer’. Eu estava gritando: ‘Chamem a emergência’. Sander se salvou, e pude empurrar Rieger acima da água, salvando sua vida".

John, no entanto, não foi tão sortudo. "Eu recebi o telefonema, ouvindo que meu filho estava envolvido em um acidente terrível", Joyce compartilhou. "É o único telefonema que todos os pais temem. Eu nem me lembro de como cheguei ao hospital. Estava orando, implorando a Deus para poupar meu filho. Esperamos 17 anos para tê-lo, nós o adotamos da Guatemala.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO GOSPEL HERALD

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Milhares de pessoas vão às ruas em favor da família

Ato, apoiado pela comunidade cristã, chamou a atenção das autoridades maranhenses para a importância dos valores familiares 

por Raphael Teodoro

Participantes da segunda edição da Caminhada da Família chamaram a atenção das autoridades
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Milhares de pessoas vão às ruas em favor da família

Em meio às comemorações do Dia das Crianças, milhares de pessoas se uniram em São Luiz, Maranhão, para a 2ª Caminhada da Família. Partindo da praça do Pescador, a causa percorreu toda a extensão da Avenida Litorânea, na tarde do dia 12.

Organizado pelo Movimento Pró-Família de São Luís, o ato contou com carros de som, faixas e cartazes com o intuito de chamar a atenção das autoridades para a necessidade de proteger as famílias, sobretudo as crianças, das investidas proporcionadas por ideologias contrárias ao padrão bíblico e constitucional da composição familiar.

“Trouxemos nossas famílias porque queremos chamar a atenção das autoridades e da população maranhense que infelizmente está deixando de cuidar das famílias e das crianças também”, declara a pedagoga Samia da Silva, participante da caminhada.

A 2ª Caminhada da Família orou e protestou contra a ideologia de gênero nas escolas; a erotização infantil; a pedofilia; a pornografia disfarçada em livros e revistas infantis; o bullying dentro das unidades escolares; a violências físicas e psicológicas; e pela censura de idade em programas de TV.

“A população precisa se unir para estabelecer de uma vez por todas o princípio básico que rege a estrutura familiar: o amor e o respeito, pois desta forma, os valores que Jesus nos ensinou serão propagados”, finaliza Samia. Com informações O Estado

Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Bombeiros louvam a Deus em meio a incêndios na Califórnia; assista

A equipe de bombeiros cantou um hino cristão enquanto combatia os incêndios florestais que mataram ao menos 42 pessoas no norte da Califórnia.

Bombeiros louvam a Deus em meio a incêndios na Califórnia; assista

Uma equipe de bombeiros foi registrada cantando um hino cristão enquanto combatia os incêndios florestais que mataram ao menos 42 pessoas no norte da Califórnia, nos Estados Unidos.

Os bombeiros fazem parte de um time treinado para amenizar incêndios em regiões remotas e com terrenos difíceis. A equipe pertence ao departamento de Samoa Americana, um território dos EUA localizado na Polinésia.

O momento de louvor na floresta Shasta-Trinity, considerada a maior da Califórnia, foi registrado em um vídeo e publicado nas redes sociais pela designer de moda Kuegi Toilolo. O vídeo já tem mais de 4,3 milhões de visualizações.

A música cantada pelos bombeiros é “Fa'afetai i le Atua”, que é traduzida como um agradecimento a Deus na língua samoana.

Mais de 10 mil bombeiros foram mobilizados para apagarem 13 importantes focos de incêndio. Cerca de 85 mil hectares foram queimados nos últimos dez dias na Califórnia.

Um total de 22 mil pessoas ainda não conseguiram voltar para suas casas. Há alguns dias, esse número ultrapassava 75 mil moradores.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE HAWAII NEWS NOW

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

“Você não pode entender os conflitos no Oriente Médio sem a Bíblia”, diz especialista

O conflito entre Palestina e Israel é religioso, espiritual e moral, de acordo com especialistas da mídia cristã.

Não se pode entender os conflitos no Oriente Médio sem a Bíblia, segundo especialista. (Foto: Reprodução)
Não se pode entender os conflitos no Oriente Médio sem a Bíblia, segundo especialista. (Foto: Reprodução)
conflito entre Palestina e Israel é “religioso, espiritual e moral”, de acordo com David Parsons, vice-presidente da Embaixada Cristã Internacional de Jerusalém (ICEJ, na sigla em inglês).

“Se você ignorar isso, então você estará ignorando o cerne do problema”, disse Parsons, se dirigindo a um grupo de jornalistas cristãos durante um painel de discussão em Jerusalém.

Parsons afirmou que a imprensa não compreende que as questões religiosas impulsionam as pessoas que vivem no Oriente Médio. “A maioria dos repórteres ignoram isso completamente”, disse ele.

O autor Matti Friedman concordou e disse que a situação em Israel é mais complexa do que o resto do mundo. “A história de Israel não é uma história de política ou de violência — é uma história de moralidade”, disse ele.

Especialistas da mídia como Parsons buscam cumprir o mandato bíblico de relatar a verdade sobre Israel, com base no versículo de 1 Crônicas 12:33 sobre os filhos de Issacar, “entendidos na ciência dos tempos para saberem o que Israel devia fazer”.

Chris Mitchell, chefe do escritório da Christian Broadcasting Network em Jerusalém, acredita que para os cristãos orarem por Israel, eles precisam saber a verdade. “Nosso papel é fazer com que uma região complexa e complicada seja compreensível. Nosso público quer orar e saber como orar”, afirma.

Falando ao site Breaking Israel News, Mitchell conta que a imprensa cristã olha para o conflito palestino-israelense a partir de uma visão de mundo diferente do que a mídia secular. “Não se pode compreender a situação a menos que você entenda a Bíblia e o Alcorão. A Bíblia informa a situação e deve informar sua cobertura [de notícias]”, disse ele.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE BREAKING ISRAEL NEWS

terça-feira, 17 de outubro de 2017

Pastor busca apoio para mudar a vida de crianças na África: “Lá faltam escolas”

Idealizador do Projeto Daniel, o pastor Joel Engel quer apoio para reformar uma creche, implementar uma escola e estabelecer assistência médica em Uganda.


Depois de conhecer pessoalmente a realidade da África marcada pela miséria e falta de infraestrutura básica, o pastor Joel Engel se sentiu comovido, em especial, pela situação das crianças.

“Eu conheci pais que tinham 120 filhos, pois é muito comum ver homens com dez esposas, por exemplo. Então essas crianças acabam indo para as ruas e comem qualquer coisa — gafanhotos, ratos”, disse ele em entrevista ao Guiame.

Esta é apenas uma parte do cenário de países como Uganda, Burundi, Quênia, Tanzânia e Congo, nos quais Engel teve seu primeiro contato durante uma viagem missionária realizada em dezembro de 2016.

O sonho de transformar a vida de crianças africanas já havia surgido no coração de Engel antes mesmo de sua viagem missionária. Um ano antes de visitar a África, o pastor conheceu o arcebispo africano Bwambale Monday Wilson, com quem iniciou uma parceria ministerial.

Desde então, ele passou a ter uma forte conexão com o continente africano e lançou o Projeto Daniel em dezembro de 2016. O objetivo da missão é minimizar os problemas da fome, desnutrição, falta de assistência médica, falta de educação e levar o ensino bíblico às crianças, formando futuros evangelistas para a África.


O projeto está sendo inicialmente estabelecido em Kampala, capital de Uganda, onde uma creche já existente com 200 crianças será reformada e receberá a estrutura de uma escola com acomodações, cozinha, um posto de atendimento médico e uma igreja. “Em muitos lugares, as igrejas dão aulas para as crianças porque não existem escolas”, explica Engel.

Na primeira fase do Projeto Daniel, uma equipe multidisciplinar com cerca de 20 pessoas será enviada ao continente para oferecer alimentos, roupas, produtos escolares e uma qualidade de vida melhor às crianças e seus familiares. A viagem missionária acontecerá entre 30 de novembro e 8 de dezembro.

Para que os recursos para o projeto sejam suficientes e o grupo de voluntários chegue ao seu destino, o pastor está solicitando o apoio de mantenedores da obra social na África.

“Estamos começando a levantar recursos para essa viagem, que será uma caravana para o primeiro projeto in loco. Depois dessa primeira etapa, iremos manter um missionário na África para representar o Brasil e acompanhar todo o trabalho”, conta Engel.


Sendo assim, os mantenedores do Projeto Daniel receberão um relatório mensal com os resultados das doações. “O alvo é conseguir pessoas para adotarem essas crianças. Se uma família adotar pelo menos uma criança e pagar suas despesas, ela poderá ter boa comida, roupas e material escolar”, destaca o pastor.

Para contribuir com o Projeto Daniel, envie sua doação para o seguinte destino:

Ministério Engel
CNPJ: 94.445.319/0001-74
Banco: Caixa Econômica Federal 
Agência: 1151 
Conta Corrente: 06610 
Operação: 003


Contribuições também podem ser feitas através do link: www.lojaministerioengel.com.br/ofertas
Para ter mais informações sobre o Projeto Daniel, entre em contato pelo telefone (55) 3217-4744, whatsapp (55) 9733-1156 / 9974-8874 ou e-mail ministerioengel@hotmail.com.


FONTE: GUIAME, LUANA NOVAES

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Pastor se arrisca, evangelizando traficantes do RJ: "Jesus vivia entre os pecadores"

Há cerca de 10 anos, André Assis desenvolve um ministério que começou com o evangelismo em presídios e hoje é realizado nas favelas do RJ.

Pastor André Assis caminha ao lado de traficante no Complexo da Maré, no RJ. (Foto: ALAN LIMA - El País)
Pastor André Assis caminha ao lado de traficante no Complexo da Maré, no RJ. (Foto: ALAN LIMA - El País)
Aos 45 anos, o pastor André Assis se empenha em levar a Palavra de Deus e a esperança aos lugares mais necessitados do Rio Janeiro: favelas nas quais o tráfico de drogas e a prostituição imperam e escassez de elementos básicos, como água, luz e saneamento básico ainda são evidentes.

Com os sapatos gastos de tanto caminhar pelas calçadas e becos esburacados dos morros a voz rouca de pregar incansavelmente para adolescentes armados com fuzis e os bolsos cheios de cocaína, pastor André ora para que um dia estes garotos baixem suas armas e abandonem essa vida criminosa para seguir o caminho da luz.

Atualmente estes garotos acreditam que só têm duas opções na vida: a morte ou o cárcere. Mas André Assis insiste em mostrar a eles que há um terceiro caminho: Jesus.

Ainda de madrugada em uma sexta-feira, o pastor estaciona seu Fiat Uno desgastado, para pregar o Evangelho em Costa Barros, um dos complexos de favelas que ganha a maior parte das manchetes policiais do Rio de Janeiro.

Assis conta com companhia três irmãos - todos de paletó - e usa uma flanela cor de laranja para limpar o pó dos sapatos. Eles atravessam diversos becos, no que parece mais um 'bairro fantasma', devido à escuridão, sujeira e o silêncio do lugar, até que chegam a uma quadra de basquete, onde está sendo preparado o baile daquela noite. Já é possível ouvir as batidas do funk. Várias adolescentes já se encontram nos bares mais próximos, fazendo selfies diante de suas câmeras de celulares e se preparando para a festa.
Na chegada ao local, o pastor André cruza o caminho de um homem forte que carrega uma pistola e um jovem que abraça seu fuzil. Mesmo sem conhecê-los, os cumprimenta e os convida para para orar.

O homem da pistola acena com a cabeça, recusa a oferta e olha para o outro lado, mas o jovem que carrega o fuzil larga sua arma, fecha os olhos e logo se curva para que o pastor ore por ele e imponha as mãos sobre sua cabeça. 

Juntos, eles oram, enquanto os outros obreiros distribuem folhetos evangelísticos. Após a oração, os dois se despedem e o jovem volta a pegar seu fuzil.


O pastor continua a repetir esta prática sem qualquer receio no coração do tráfico de drogas daquela favela. Os adolescentes que 'fazem a guarda' no local parecem 'se desarmar' diante do convite de André para orar. Todos respeitam e - parecem até temer, de alaguma forma - o evangelista.

Pastor da Assembleia de Deus Tempo de Restauração, André Assis já desenvolve este ministério de evangelismo dentro do submundo do crime do Rio de Janeiro há dez anos e parece não temer diante da alarmante estatística de uma pessoa morre assassinada a cada 80 minutos.

Sua experiência neste perfil de evangelismo já vem desde que ele começou a evangelizar em presídios e acaba levando a mensagem da Bíblia a locais que tantas outras denominações consideram "impossíveis" de se instalar.


Frutos


Apesar de ser um trabalho bem perigoso e de resultados aparentemente lentos, o Pastor André persiste em seu ministério e parece ter grande incentivo a cada vez que um jovem abandona o mundo do crime para seguir a Jesus. É o caso de Jackson, de 23 anos, que procurou Assis em um momento bem atribulado: estava jurado de morte por sua própria gangue.

O jovem traficante estava sendo acusado de roubar uma grande quantidade de dinheiro. Após ser acolhido e evangelizado pelo pastor André, o rapaz, que fumou o seu primeiro baseado aos oito anos e era um dos seguranças do chefe de sua favela, hoje usa terno, carrega uma Bíblia nas mãos e acompanha o pastor em suas ações de evangelismo, compartilhando seu próprio testemunho de transformação de vida.

Jackson conseguiu fugir da sentença de morte e agora se prepara para casar e formar uma família, embora ainda viva no centro de recuperação para dependentes químicos, criado pelo próprio pastor André.

O Instituto Revivendo com Cristo é um local bem humilde, com um refeitório comunitário e quartos pequenos. Atualmente, o local só comporta até 55 homens que decidiram trocar as drogas e o crime para seguir os caminhos de Jesus.

Os 'alunos', como Assis chama os rapazes em tratamento, agora mantém uma vida de jejum e oração. Para ganhar algum dinheiro, eles fabricam desinfetante concentrado e o vendem nas ruas, enquanto também evangelizam outras pessoas.

Segundo o pastor André, o centro de tratamento para dependentes químicos foi criado após ele perceber uma necessidade evidente.

"Criei este lugar porque percebi que meu trabalho estava incompleto. Uma vez, numa das situações mais chocantes da minha vida, um traficante me chamou. Chorava e implorava que o tirasse dali. Não pude ajudar, não tinha aonde levá-lo", contou o evangelista.

André também ressalta a importância dos cristãos saírem das quatro paredes das igrejas, porque foi justamente o que Jesus fez durante sua vida terrena e continua chamando seus discípulos a fazerem o mesmo.

"A igreja passou a ser um show, mas Jesus vivia no meio dos pecadores, das prostitutas, dos bandidos. E acredito que essa é a minha missão", diz Assis.


"Beija-flor no incêndio"


Pastor André assumiu que está ciente que somente o seu trabalho não é suficiente transformar o mundo ou acabar de vez com a criminalidade no Rio de Janeiro, mas assegurou que isso não o desanima.

"Eu não me iludo, mas sei que cada uma dessas visitas servirá para alguma coisa. Me sinto como aquele beija-flor num incêndio, que faz milhares de viagens carregando apenas algumas gotas de água no bico. Os outros animais da florestas riem dele, mas o beija-flor está fazendo a sua parte", finalizou.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO EL PAÍS

domingo, 15 de outubro de 2017

O importante papel do professor para refugiados sírios


Professores testemunham a alegria de semear a esperança de um futuro melhor


Hoje, no dia do professor, queremos relembrar a importância desses profissionais na construção de um país e como, através deles, realidades podem ser transformadas. No Líbano, uma igreja abriu duas escolas para crianças refugiadas da Síria, onde a guerra eclodiu em 2011. Crianças que estavam há anos sem estudar, agora podem ir à escola. A satisfação é tanto das crianças como dos professores.

Hadil* é uma professora da escola síria. Ela afirma: “Tudo que plantamos em uma criança terá um grande impacto no futuro. Eu realmente espero e acredito que nós podemos dar a elas um futuro melhor. Espero que elas recebam educação a longo prazo. Eu também oro para que Deus abra a mente delas para que comecem a buscar a verdade”.

Um outro professor, Faizan*, também testemunha: “Eu amo trabalhar aqui. Além de ensinar disciplinas como árabe, inglês, matemática, nós também as ensinamos a amar e respeitar um ao outro. É muito mais que apenas ler e escrever”. Ambos os professores testemunham a diferença que a escola faz na vida das crianças.

Através de seus projetos, a Portas Abertas fornece educação para 600 crianças sírias. No Dia do Professor, o encorajamos a orar por todos aqueles que se dedicam à missão de ensinar. De modo especial, ore para que as crianças da Igreja Perseguida sempre tenham meios de continuar seus estudos.

*Nomes alterados por motivos de segurança.

Fonte:https://www.portasabertas.org.br

sábado, 14 de outubro de 2017

Extremistas islâmicos ameaçam cristãos na África: "Vamos matar vocês, se continuarem orando"

Nem mesmo os fiéis são poupados durante os ataques que aconteceram em setembro.

Apesar dos fortes ataques, nenhuma medida foi tomada para proteger as igrejas e os cristãos. (Foto: Reprodução).
Apesar dos fortes ataques, nenhuma medida foi tomada para proteger as igrejas e os cristãos. (Foto: Reprodução).
Extremistas islâmicos atacaram diversas igrejas recentemente no centro do Mali. Os jihadistas saquearam igrejas nas cidades de Dobara e Bodwal na última semana de setembro. As informações são da Agência France Press.

Dobara foi a localidade que sofreu o mais recente ataque, que fica a 800 km ao norte da capital Bamako. Vários homens armados arrombaram a porta da igreja. Logo após eles pegaram o crucifixo e outros utensílios do templo e levaram tudo para a frente da igreja para queimar os objetos.

Segundo informações da reportagem, vários outros ataques também aconteceram contra as igrejas no mês de setembro, onde nem mesmo os fiéis foram poupados. Como pôde ser visto em Bodwal, onde cristãos foram abordados dentro de local de reunião. Homens armados invadiram e gritavam: “Nós vamos matá-los se continuarem orando na igreja”.

Sem proteção

Apesar dos fortes ataques, nenhuma medida foi tomada para proteger as igrejas e os cristãos. Por isso, a liderança cristça no país expressou preocupação. Um dos líderes, Edmond Dembélé, diz: “A segurança diminuiu drasticamente nos últimos meses no centro do Mali, onde grupos islâmicos armados são incontroláveis”.

Ele ainda cita um relatório da organização não-governamental Observatório dos Direitos Humanos, que ressalta que os grupos estão promovendo “execuções sumárias de civis e soldados do exército, destruição de escolas e recrutamento forçado de crianças”. Eles ainda pedem orações pela intervenção de Deus nessa situação e pela paz no Mali.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO PORTAS ABERTAS

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Em apoio a Israel, Estados Unidos saem da Unesco

Governo Trump cumpre promessas de campanha

por Jarbas Aragão

Em apoio a Israel, Estados Unidos saem da Unesco

Os Estados Unidos fizeram um anúncio que pode mudar a relação do país mais poderoso do mundo com as Nações Unidas. Nesta quinta-feira (12), o governo Trump cumpriu uma de suas promessas de campanha e defendeu Israel a ponto de abandonar a Unesco, a agência de educação e cultura das Nações Unidas.

A organização, que possui 190 membros, há anos adota sistematicamente uma postura anti-Israel em suas decisões. Desde 2011 os EUA não contribuíam mais financeiramente com a Unesco como protesto após a agência conceder aos palestinos o status de membros plenos.

Oficialmente, a saída da UNESCO só vale a partir de 31 de dezembro de 2018. Em comunicado, o Departamento de Estado americano disse: “A decisão não foi fácil e reflete as preocupações dos EUA com crescentes contas atrasadas na Unesco, a necessidade de reformas fundamentais na organização e o contínuo viés anti-Israel”.

A intenção dos EUA é de”continuar engajados como Estado observador não membro”. A diretora-geral da Unesco, Irina Bokova, acredita que a decisão dos EUA representa uma “derrota para o multilateralismo e para a família ONU”.

A decisão americana de abandonar a agência faz parte dos cortes orçamentários no Departamento de Estado. Esta não é a primeira vez que os Estados Unidos deixam a organização. Durante o governo de Ronald Regan, o país rompeu os laços com a Unesco, mas acabaram retomando com George W. Bush.

Dominada por representantes de países islâmicos, a Unesco vem tomando decisões antissemitas, negando a ligação histórica (e bíblica) de Jerusalém com Israel e declarou que lugares históricos como as tumbas de Abraão em Hebron eram patrimônio dos palestinos.

Em todas elas o Brasil votou com os países islâmicos contra Israel. Com informações Reuters e Times of Israel

Fonte:https://noticias.gospelprime.com.br

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Ratinho defende evangélicos: “Só pregam a paz”

Vídeo do apresentador viralizou nas redes sociais

por Jarbas Aragão

Ratinho defende evangélicos: "Só pregam a paz"

O apresentador Carlos Massa, o Ratinho, já se envolveu em diferentes polêmicas com os evangélicos. Ele recebeu em seu programa pastores conhecidos como Silas Malafaia e Marco Feliciano, que foram elogiados.

Também teve atritos com bispos da Igreja Universal e com o apóstolo Valdemiro, após condenar os ensinamentos da teologia da prosperidade.

Evitando generalizações, reconheceu que os evangélicos são cerca de um terço da população do país e que teriam muita força se fossem unidos.

Esta semana viralizou um vídeo com um trecho de um programa recente, onde Ratinho comenta o artigo da revista Veja assinado pelo jornalista J. R. Guzzo que chama os evangélicos de “Essa gente incômoda”. O material, escrito com uma grande dose de ironia, acaba destacando por que os crentes são tidos como aqueles que mais “incomodam” no contexto atual do país, com sucessivas questões morais sendo debatidas em especial pelas redes sociais.

Ratinho disse que leu o artigo, mas que não gostou. Para ele, a rejeição aos evangélicos é equivocada. “Só conheço esse povo pregando a paz”, afirmou.

Depois, passou a denunciar casos onde marginais foram soltos mesmo com provas contra eles. Fiel ao seu estilo, o apresentador fez várias bravatas contra a situação nacional e vaticinou: “O problema não está nos evangélicos. O evangélico ensina o bem, mas tem cara que não aprende”.

Em menos de 24 horas o vídeo teve quase 27 mil compartilhamentos e foi assistido cerca de 720 mil vezes. Os milhares de comentários da postagem mostram que os evangélicos ficaram felizes com os elogios de Ratinho e agradeceram pelo reconhecimento.

Assista:
Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Ativistas judeus celebram e prometem construir Terceiro Templo

Cerimônia remete às tradições descritas no Livro de Levítico

por Jarbas Aragão
Ativistas judeus celebram e prometem construir Terceiro Templo

Cerca de 500 judeus religiosos subiram junto à Esplanada das Mesquitas, ao lado do Monte do Templo durante a celebração de Sucot (Festa dos Tabernáculos) na semana passada. Eles se comprometeram publicamente a construir Terceiro Templo no local, de acordo com o Jerusalem Post.

Proibidos de subir ao monte do Tempo para fazer orações, o movimento este ano quebrou barreiras porque retomou a antiga prática da “libação da água”. A prática é feita desde os tempos do Antigo Testamento, sendo descrita em Levítico 23.

Durante séculos, nessa época do ano, no último dia de Sucot, o toque das trombetas convocava o povo. As pessoas se prostravam nas ruas e assistiam a marcha dos sacerdotes, que partiam do tanque de Siloé com uma vasilha de prata cheia de água. Rumavam com ela até o Templo e a derramavam no altar. Também faziam libações com vinho enquanto oravam pedindo as bênçãos de Deus e chuva sobre a terra.

Desde o ressurgimento de Israel, os judeus fazem um ritual diferente, que se limita ao bairro judeu da Cidade Velha de Jerusalém. Este foi o primeiro ano em que a cerimônia foi realizada tão perto do local mais sagrado do judaísmo.

Entre os louvores que cantaram durante a cerimônia, faziam promessas de reconstruir o templo judaico no local onde estão as mesquitas de Omar e Al-Aqsa: “O Templo será reconstruído. A cidade de Sião será restaurada. Vamos cantar uma nova música e subir [ao Templo]”.

O presidente do Instituto do Templo, o rabino Yisrael Ariel, que participou da marcha, disse que estava satisfeito com a disposição crescente dos israelenses em ver o templo restaurado.

“No passado, só se falava sobre o Muro das Lamentações, mas as pessoas presentes nesta cerimônia, sentem que o Muro é somente uma parada no caminho. O objetivo principal é o Templo. Pode levar tempo, mas é quase um fato agora e ninguém poderá detê-lo”.

Ariel também enfatizou que era importante que os judeus praticassem rituais religiosos junto ao monte do Templo para fortalecer a campanha de reconstrução. “É como uma guerra. Você não pode ir ao campo de batalha sem treinar seus soldados. Você deve ensinar-lhes a doutrina de combate ou então eles perderão a batalha. Sem aprender as regras do Templo, o halachot (leis judaicas), não poderíamos avançar”, assegura.

De acordo com a Associação de Organizações do Templo, cerca de 530 judeus visitaram o Monte do Templo no domingo (8). Para Ariel, isso evidencia o anseio das pessoas em reconstruir o Templo. “Durante o Sucot nos anos passados, três pessoas, talvez cinco, subiriam ao Monte do Templo. Hoje são mais de 500. É óbvio que algo está mudando”, finalizou.

Fonte:https://noticias.gospelprime.com.br

terça-feira, 10 de outubro de 2017

"Chega de politicamente correto, vamos ser biblicamente corretos", diz ministra de Israel

A Ministra da Igualdade Social de Israel recebeu em Jerusalém um grupo de deputados de 15 países, que declararam apoio a Israel.

Gila Gamliel é ministra da Igualdade Social de Israel. (Foto: Breaking Israel News)
Gila Gamliel é ministra da Igualdade Social de Israel. (Foto: Breaking Israel News)
A diplomacia baseada na fé está liderando esforços contra a deslegitimação de Israel, disse Josh Reinstein, presidente da Fundação Aliados de Israel (IAF), dos EUA, na última segunda-feira (9).

Esta semana, a IAF, juntamente com o Congresso Mundial Judaico, a Embaixada Cristã Internacional em Jerusalém (ICEJ) e a organização Pontes pela Paz, levaram 27 deputados de 15 países para participar de uma conferência em Jerusalém, com o objetivo de inspirar os participantes com a clareza que eles precisam para defender o Estado de Israel em seus países de origem.

"Nós testemunhamos mais uma vez o surgimento do antisemitismo em todo o mundo, o que muitas vezes é formulado em posições políticas contra o direito de Israel de existir", disse Reinstein.

Na última segunda-feira, a delegação assinou uma resolução rejeitando com veemência todas as declarações que procuram negar as origens judaicas de Israel e Jerusalém, bem como qualquer prova forjada contra o Estado judeu de Israel como "ocupante" de seu próprio território.

A resolução apela aos governos para que adotem a definição de anti-semitismo proposta pela Aliança Internacional da Memória do Holocausto do Departamento de Estado dos EUA e, assim, reconheçam que a expressão anti-Israel e anti-sionista pode ser usada para transmitir um tipo de fanatismo anti-judeu.

O documento também inclui uma declaração de apoio aos "Direitos dados por Deus e por lei para a soberania e a legítima defesa sobre a totalidade das suas terras e territórios, reconhecendo a importância da unidade para formar um Estado de Israel forte e unido, com Jerusalém como sua capital eterna e indivisível".

A Ministra da Igualdade Social de Israel, Gila Gamliel aceitou a resolução em nome do governo israelense. Ela disse que o documento chega à nação em um momento especialmente importante, quando tantas organizações e pessoas estão tentando reescrever a história.

"Eu digo que já chega de sermos politicamente corretos, vamos ser biblicamente corretos", disse Gamliel aos deputados. "Você estão do lado certo nesta história".

A IAF, fundada pelo ministro israelense e pelo rabino Binyamin Elon - o pai da diplomacia baseada na fé, de acordo com Reinstein - trabalha com parlamentos em todo o mundo para mobilizar apoio político a Israel com base em valores judaico-cristãos. De acordo com Reinstein, a IAF tem mais de 1.000 parlamentares de todo o mundo em sua rede.
"Benny teve uma visão da restauração de Israel e é interessante que o mundo inteiro participe disso", disse o diretor executivo da IAF, Daniel Williams, que observou que muitos deputados colocam suas carreiras políticas em risco para visitar e apoiar externamente o Estado de Israel.

Os deputados visitaram o país, incluindo visitas ao túmulo de Raquel em Belém e vários locais considerados sagrados e estratégicos em toda a Samaria. Os eventos se concluem na noite desta terça-feira, com a Noite israelense da Festa dos Tabernáculos.

"O objetivo dessas visitas foi duplo. Primeiro, a IAF queria que os visitantes andassem pelas ruas da Terra Prometida e que os versículos da Bíblia se tornassem vivos diante de seus olhos", disse Reinstein.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO BREAKING ISRAEL NEWS

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Cristã forçada a se converter ao Islã é resgatada de cativeiro: "Deus ouviu nossas orações"

Marilyn ficou presa por mais de 90 dias, mas foi resgatada com ajuda da polícia local.

Marilyn com seus pais após seu retorno para a família. (Foto: World Watch Monitor).
Marilyn com seus pais após seu retorno para a família. (Foto: World Watch Monitor).
Uma menina cristã de 16 anos foi sequestrada no dia 28 de junho para ser “convertida ao islamismo”. Ela foi vendida e depois obrigada a casar com um muçulmano. Após 92 dias presa ela foi libertada e retornou à família no dia em 30 de setembro depois que a polícia a encontrou e prendeu seus sequestradores.

O líder de sua aldeia, Boutros Khalaf, disse ao World Watch Monitor: "Recentemente descobrimos que Marilyn foi libertada. Nós fomos para a delegacia de polícia local e eles realmente fizeram o possível para alcançá-la e conseguiram prender o sequestrador, Taha, e seu irmão, Gaber. Ela voltou para sua família no sábado, 30 de setembro, após 92 dias", informou.

Khalafa ainda disse que ela "não foi bem tratada" por Taha e seus amigos, mas ela está "muito feliz por estar de volta a sua família". Ele comentou: "Agradecemos a Deus por ouvir nossas orações e às orações de muitas outras pessoas. Agradecemos a todos os policiais na delegacia que nos ajudaram a libertar nossa filha, Marilyn. Agradecemos seus grandes esforços".

Um de muitos

O sequestro de Marilyn faz parte de uma série de desaparecimentos em que meninas cristãs estão sendo alvo de redes islâmicas, que raptaram e forçam-nas a se converterem ao Islã e depois se casar com elas ou vendê-las por muito dinheiro.

De acordo com um ex-sequestrador que disse ter atacado meninas cristãs antes de deixar o Islã, fazia parte de um grupo que tinha apartamentos alugados em diferentes áreas do Egito para esconder meninas sequestradas. Lá, eles deixam as garotas sob pressão e as ameaçam a se converterem ao Islã. E uma vez que atingem a idade legal, um representante islâmico vem para tornar a conversão oficial, emitir um certificado e, consequentemente, fazer com que elas mudem sua identificação.

O rapaz ainda disse que uma das estratégias que eles usam para ganhar a confiança das meninas é quando o sequestrador, um homem muçulmano, diz à garota cristã que ele a ama e quer se converter ao cristianismo por ela. "Eles começam um relacionamento romântico até que um dia decidem fugir juntos", explicou. "O que as meninas não sabem é que elas estão realmente sendo sequestrados. Na maioria das vezes, elas não se casam com seu sequestrador, mas com um comprador".

Exposta

Marilyn também foi sequestrada dessa maneira. E embora o nome de seu "namorado" fosse conhecido, um jovem chamado Taha, não foram feitas prisões. Enquanto isso, os vídeos de Marilyn, em que ela disse que se converteu ao islamismo, apareceram na internet. Em um, ela mantinha um Alcorão. No outro, ela repetia o que lhe era dito através de um fone de ouvido.

Sua mãe, Hanaa Aziz Shukralla Farag, vendo o vídeo, disse que sua filha estava sendo forçada. "Ela estava segurando o Alcorão como se estivesse segurando uma medalha", disse ela. "Eu vejo que ela está sob pressão". Em suas desesperadas tentativas de recuperar a filha, a família de Marilyn escreveu cartas ao presidente egípcio, Abdel Fattah el-Sisi, o ministro do Interior e muitos outros personagens de alto escalão.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO WORLD WATCH MONITOR

domingo, 8 de outubro de 2017

País permite discurso de ódio em documentos oficiais


Relatório dos Direitos Humanos diz que tom discriminatório pode influenciar decisões do governo


Um novo relatório do Observatório dos Direitos Humanos diz que estudiosos e líderes religiosos muçulmanos usam linguagem discriminatória contra minorias religiosas e as demonizam. O relatório, intitulado “Eles não são nossos irmãos – discurso de ódio de oficiais sauditas”, foi publicado na semana passada.

O documento diz: “A Arábia Saudita permite que estudiosos e líderes religiosos apontados pelo governo se refiram às minorias religiosas de modo depreciativo em documentos oficiais que influenciam a tomada de decisões do governo”. “Esse discurso de ódio prolonga a discriminação sistemática contra os xiitas e, o que é pior, é usado por grupos violentos que os atacam”, diz Sara Leah Whitson, diretora do Oriente Médio do Observatório dos Direitos Humanos.

O relatório também aponta que nos últimos anos os líderes religiosos no governo têm usado a internet e as redes sociais para demonizar e incitar o ódio contra os muçulmanos xiitas e outras religiões minoritárias. Em sua publicação anterior, a organização denunciou que as escolas da Arábia Saudita usam livros didáticos que contêm linguagem de ódio em relação a qualquer outra tradição muçulmana que não a sunita. Bem como severas críticas a judeus, cristãos e pessoas de outras crenças.

Fonte: https://www.portasabertas.org.br