quarta-feira, 15 de junho de 2022

Irã está realizando uma 'jihad invisível' para eliminar cristãos, diz relatório

Há milícias iranianas atuando no Líbano, Iraque e Iêmen, sequestrando, torturando e matando os “infiéis”.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CHRISTIAN TODAY E PORTAS ABERTAS


Militante islâmico com a bandeira do grupo terrorista. (Foto: Wikipedia)

De acordo com o novo relatório do Projeto Philos — A Jihad Invisível: como são tratados os cristãos pelos aliados do Irã — nota-se o claro objetivo por parte das autoridades iranianas em criar uma “pureza demográfica muçulmana”.

Em busca dessa possibilidade, eles estão produzindo condições que forçam os cristãos a sair de várias regiões do Oriente Médio.

“As milícias do Irã que atuam no Líbano, Iraque, Síria e Iêmen desempenharam um papel significativo no declínio dramático dos cristãos na região”, destaca o relatório.

“A Jihad invisível é uma redução demográfica através da emigração forçada. Essas milícias usam conflitos existentes para fabricar as condições por trás do êxodo em massa”, disse o autor do relatório, Farhad Rezaei.

Estratégias para “eliminar” cristãos

Historicamente, os países islâmicos protegiam tanto os muçulmanos quanto os cristãos. Porém, é verdade que os cristãos sempre foram tratados como cidadãos de segunda classe por eles.

Entre os anos de 1979 e 1989 — quando ocorreu a Revolução Fundamentalista do Irã — o primeiro líder supremo, Xá Mohammad Reza Pahlevi, estava por trás do êxodo de cristãos do Oriente Médio, conforme indica o relatório.

“Na nova leitura do Alcorão, os não muçulmanos foram considerados impuros e não deveriam viver entre os muçulmanos por causa da poluição espiritual e por seguirem outras ideologias”, explica o relatório.

“Como o Irã percebeu que os cristãos não poderiam ser mortos em massa, o regime optou pela política alternativa de eliminação através de migração forçada [quando as pessoas são obrigadas a sair de seu local de origem e se deslocar]”, continua.

Eliminação de cristãos no Líbano

No Líbano, o Hezbollah pró-Irã é visto como o responsável pela redução dos cristãos. Em 1950, 54% da população libanesa era registrada como cristã, já em 2020, esse número caiu para 33,7%, conforme o pesquisador.

O alvo dos extremistas islâmicos são os missionários e, dessa forma, as conversões ao cristianismo são impedidas. A outra estratégia é a imposição de suas regras rígidas, como por exemplo, códigos de vestimenta estritos. O Líbano chegou a ser apelidado de “mini-Teerã” por causa de suas duras leis.

As propriedades e terras cristãs também encolheu. Algumas terras foram vendidas legalmente por emigrantes, mas boa parte foi perdida por despejo e expulsão coordenados pelo Hezbollah.

Desde 2000, atingir a nova onda de evangélicos protestantes no Líbano tem sido o alvo dos muçulmanos radicais.

No Iraque restaram apenas 144 mil cristãos

No Iraque, a situação tem sido ainda pior para a Igreja, onde as milícias xiitas ligadas ao grupo terrorista Al Qaeda se transformaram no Estado Islâmico do Iraque e da Síria (ISIS), sob o comando de Abu Moussa al Zarqawi.

“De acordo com o censo de 1987 do Iraque, havia 1,5 milhão de cristãos no país e esse número caiu drasticamente para 144 mil”, informou o relatório.

Comunidade cristã na Síria foi reduzida em 70%

Na Síria, os cristãos foram afetados de forma extremamente violenta. “Em 2011, a comunidade era de 2,3 milhões — 10,5% da população síria total dividida em várias denominações”, especifica o relatório.

“A maioria desses cristãos vivia em torno de Qamishli, Deir Ezzour, Hasakah, Aleppo, Homs, Damasco, Vadi al Nasarah [Vale dos Cristãos] e Daraa. Em 2021, a comunidade cristã da Síria encolheu impressionantes 70%”, diz ainda o relatório.

O Irã teve sua influência na Síria graças à família Assad, que governa o país e que pertence ao grupo xiita-alauíta em uma nação predominantemente sunita. Depois que Assad perdeu contra a revolta popular em 2011, o Irã reestruturou o Exército Sírio e criou várias milícias dentro do Exército de Libertação Xiita.

Enquanto o Irã salvou o regime de Assad, a guerra civil matou 600 mil pessoas, deslocou 6,5 milhões de outras internamente e forçou 6,6 milhões de pessoas a fugir através das fronteiras.

Há notícias de que muitos cristãos foram mortos, sequestrados por resgates e ainda torturados e tendo seus bens confiscados. Houve 124 agressões a igrejas entre 2011 e 2019, com 75 atos de violência, incluindo vandalismo, segundo o relatório.

Iêmen reduz número de cristãos de 40 mil para 3 mil

O grupo Zaydis — ramificação xiita que compreende cerca de 30% da população iemenita — lançou uma rebelião em 2014, investindo um esforço considerável para acabar com a presença cristã nos territórios sob seu controle.

Havia cerca de 40 mil cristãos de várias denominações e muitos muçulmanos que abandonaram o islã para seguir o cristianismo. Atualmente, o remanescente é aproximadamente de 3 mil cristãos.

Para chegar a esse número, os terroristas sequestraram os cristãos mais proeminentes, atacaram instituições ligadas à Igreja com a extrema violência e muitos tiveram que se deslocar do país.

Sobre a Jihad

O termo jihad remete à “guerra santa muçulmana” ou luta armada contra os infiéis do islã. Muitos muçulmanos radicais acreditam que têm o dever religioso de defender o islã de forma violenta.

Enquanto muitos cumprem suas doutrinas em busca de paz, purificando-se através de vários rituais e seguindo uma agenda religiosa, outros acreditam que é preciso “fazer justiça” com as próprias mãos, praticando a guerra física.
Para os jihadistas todo não muçulmano é inimigo do islã e está ofendendo Alá, o deus do islamismo. A “infidelidade” para os extremistas islâmicos é uma inspiração para matar.

Conforme a Portas Abertas, a perseguição aos cristãos em países islâmicos se baseia nisso e muitos muçulmanos pensam que através da morte de quem segue o cristianismo eles estão assegurando para eles um “lugar no paraíso”.

A jihad declara morte aos infiéis

Seguem algumas declarações de extremistas quando realizam um ataque contra os que são considerados infiéis: “Vamos seguir em frente nesta luta, vamos lançar medo e aterrorizar seus corações”.

“A jihad é tão brilhante quanto o sol que brilha no céu. Essa é uma guerra entre muçulmanos e infiéis”, disse um porta-voz dos extremistas islâmicos que atua nas Filipinas.

Ele conclui sua mensagem com as seguintes ordens aos seus soldados: “Matem os infiéis onde quer que eles estejam. Não usem de misericórdia, atinja-os com seus punhais e coloquem fogo em suas casas”.

“Pedimos a Alá que abençoe a operação realizada pelos leões do Califado, pedimos a Alá que mate os cruzados”, escreveu nas mídias sociais um apoiador do Estado Islâmico, logo após a explosão em um metrô, na Rússia, em abril de 2017.

Outro apoiador chegou a dizer que aquele trem era “um atalho para o inferno para os adoradores da cruz”.

Isso é só uma amostra de como os cristãos são tratados em diversos países do mundo, onde eles são considerados infiéis pelos islâmicos radicais. A “jihad invisível” tem os mesmos princípios, mas vem com um disfarce de guerra e conflitos políticos.

A Portas Abertas enfatiza que a igreja no Brasil é livre para orar, louvar e adorar a Deus: “Que a nossa liberdade possa ser usada para estender a mão aos nossos irmãos perseguidos. Persevere e interceda pela nossa família em Cristo”.

terça-feira, 14 de junho de 2022

Café com Deus "Sejamos Gratos a Deus"

 Deus tem nos dados porções da sUa Palavra para compartilharmos com nossos leitores.

Que o Senhor venha falar com vocês poderosamente.

Nosso Tema: "Gratidão Sempre" Salmos 107:1



Estaremos compartilhando os vídeos toda segunda-feira.
Te Amamos com o Amor de Jesus.

segunda-feira, 13 de junho de 2022

Professora que salvou 300 crianças do Holocausto morre aos 100 anos

Andrée Geulen-Herscovici fazia parte do Comitê para a Defesa dos Judeus, instituição clandestina que ajudava a proteger grupos perseguidos.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO YAD VASHEM E CRESCER


Andrée Geulen com um de seus sobreviventes durante uma visita ao Museu de História do Holocausto Yad Vashem, ‏2007. (Foto: Reprodução / Yad Vashem)

Andrée Geulen-Herscovici, conhecida por ter salvado centenas de crianças do Holocausto morreu, em 1º de junho, aos 100 anos. A professora belga impediu que elas fossem enviadas a campos de concentração nazistas na Segunda Guerra Mundial.

A professora tinha apenas 20 anos quando foi confrontada com a perseguição aos judeus. Lecionando em uma escola em Bruxelas, na Bélgica, viu alguns de seus alunos chegaram para estudar com a estrela amarela obrigatória na roupa.


Andrée Geulen era professora em uma escola belga. (Foto: Reprodução / Yad Vashem)

Ao se deparar com a discriminação de seus alunos, ela decidiu agir. Andrée ordenou que todos usassem aventais na escola, cobrindo assim a humilhante marcação imposta aos judeus.

Escola invadida

Durante o ano de 1943, a escola onde Andrée dava aulas foi invadida pelos alemães.

Na época, as tropas começaram a levar famílias inteiras para campos de extermínio.

Durante a ocupação nazista na Bélgica, Andrée fazia parte do Comitê para a Defesa dos Judeus, uma instituição clandestina que ajudava a proteger os grupos perseguidos. Ela era responsável por entrar em contato com as famílias judias e oferecer acolhimento. Para isso, atuava para conseguir documentos e identidades falsas com famílias e instituições católicas.

Salvando 300 crianças

Junto com a diretora Ida Sterno, ela tentou esconder 12 crianças. Mas logo os alunos foram encontrados e as duas foram pegas.

Andrée Geulen [à esq.] com Ida Sterno [à dir.], sua parceira judia no CDJ. (Foto: Reprodução / Yad Vashem)

Apesar dos riscos, a professora escapou da prisão continuou trabalhando para impedir que mais famílias judias morressem nos campos de concentração. Andrée procurava estudantes para alertá-los a não voltar à escola.

Durante dois anos, Andrée alugou um apartamento e tirou crianças judias do convívio com os pais e as enviou para mosteiros cristãos, onde estariam a salvo das tropas alemãs.

Para mantê-los em segurança, nem mesmo os pais sabiam onde a professora escondia seus filhos.

Andrée conseguiu salvar a vida de 300 crianças.

Em 2 de agosto de 1989, Andrée Geulen foi reconhecida como “Justa entre as Nações”.

sexta-feira, 10 de junho de 2022

Pastor tem o primeiro canal cristão do mundo com 10 milhões de inscritos no YouTube

Antônio Júnior ganhou o Prêmio Diamante da plataforma de vídeos e uma carta de reconhecimento pelo seu conteúdo relevante.

FONTE: GUIAME, CRIS BELONI

Pastor Antônio Júnior segurando o “botão de diamante”. (Foto: Arquivo pessoal)

O pastor brasileiro, Antônio Júnior, é o primeiro pastor do mundo a alcançar 10 milhões de inscritos em seu canal no YouTube e o primeiro a ganhar o “botão de diamante”, na categoria cristã, da plataforma de compartilhamento de vídeos.

Em entrevista ao Guiame, ele compartilhou que foi uma surpresa que o deixou extremamente feliz. “Na hora, passou um filme na minha cabeça e vi que meu objetivo nunca mudou. Eu só quero levar a palavra de Deus às pessoas de forma simples”, disse.

O pastor explica que seu maior desejo é tornar a Palavra acessível a todas as pessoas, independente da religião. E foi esse desejo que promoveu uma transformação primeiro nele.

“No começo eu tinha muita dificuldade de gravar, eu morria de vergonha, mas eu pensava: ‘meus propósitos precisam ser maiores que os meus medos’. Hoje, quando olho para trás, vejo que valeu a pena viver pelo propósito”, compartilhou.

Simbologia do diamante

O “botão de diamante” é uma placa simbólica — como um troféu — que é dado de presente aos canais de grande popularidade. A placa de prata é dada para quem atinge 100 mil inscritos, a de ouro para 1 milhão e a de diamante para 10 milhões.

Ao alcançar 10 milhões de seguidores, o canal do pastor Antônio Júnior no YouTube se tornou um dos maiores de todo o mundo em pregações e reflexões cristãs. E qual é o objetivo? “Levar a palavra de Deus para transformar as pessoas”, respondeu ao Guiame.

“A palavra de Deus mudou minha vida e quero que as pessoas tenham essa experiência também. Deus transforma pedras brutas em diamantes, e depois Ele nos faz brilhar na escuridão, atraindo outros diamantes escondidos”, comparou.

O “botão de diamante” é o maior prêmio do YouTube. (Foto: Arquivo pessoal)

Carta do YouTube

O pastor Antônio Júnior recebeu uma carta do YouTube “como símbolo de admiração e respeito pela conquista.

A CEO do YouTube, Susan Wojcicki, escreveu: “Estamos realmente impressionados! Como você conseguiu isso? 10 milhões de inscritos… Isso é muita gente! É mais do que toda a população de Nova York”.

“Você não criou apenas um canal, mas um movimento que abalou as estruturas do mundo”, continua a carta.


“Os números não importam”

“Não é por ser o primeiro ou por ter alcançado popularidade, mas porque eu sei que por trás de tudo isso, não estão apenas números, mas vidas transformadas”, priorizou o pastor.

Ele conta que os vídeos do canal já foram vistos mais de 1,5 bilhão de vezes, número que ele conferiu no YouTube no momento da entrevista — 1.526.129.872 — e que não para de crescer.

Por trás de cada número, uma vida que teve contato com o Evangelho. “Para Deus 1 ou 10 milhões não faz diferença, pois Ele enxerga a cada um individualmente”, ele sempre reforça com essas palavras.

Sobre o ministério do pastor Antônio Júnior

Desde 2013, o pastor já contabilizou mais de 3 mil vídeos gravados. “E o que me move a gravar 3 vídeos por semana, é acompanhar os testemunhos que as pessoas compartilham nos comentários”, enfatizou.

“Lembro que, logo no início, me disseram que se eu não falasse de polêmicas ou notícias bombásticas, eu não cresceria. Mas eu nunca gostei disso. E Deus me mostrou que para crescer não precisamos falar dos outros ou fazer fofocas”, citou.

Antônio Júnior diz que é motivo de muita alegria saber que muitas pessoas que se converteram através de seu trabalho, hoje atuam como pastores e líderes de células.

“Mas há muito trabalho a fazer ainda. Temos que pregar o Evangelho sem parar, pois há muitas pessoas no mundo que nem ouviram falar de Jesus. Nosso papel é só falar de Deus e o Espírito Santo fará a obra”, concluiu.

quarta-feira, 8 de junho de 2022

Cientistas cristãos apontam erros da teoria do Big Bang: “O caos não criou o cosmo”

Adauto Lourenço e Marcos Eberlin enfatizam que há muita organização no Universo para ser atribuída a um sistema tão caótico.

FONTE: GUIAME, CRIS BELONI


Marcos Eberlin e Adauto Lourenço. (Foto: Captura de tela/YouTube Igreja Presbiteriana de Pinheiros)

De acordo com vários cientistas, a Fé e a Ciência “não” caminham para lados opostos. Além disso, eles afirmam que a Ciência ainda contribui para o avanço da fé.

No programa “Fé & Ciência” da Igreja Presbiteriana de Pinheiros, apresentado pelo cientista químico, Marcos Eberlin, ele enfatiza que “o ser humano não é uma ameba evoluída” e diz que “o caos não criou o cosmo”.

Durante uma entrevista com o físico Adauto Lourenço, os dois chegam à conclusão que a teoria do Big Bang é um delírio humano e que “há muita organização para atribuir a um caos”.

“Nós aprendemos em matemática que ‘existe ordem no caos’, porém, o caos do Big Bang jamais teria produzido a complexidade que existe no Universo. É muita organização para ser atribuída a um sistema tão caótico”, explicou Adauto Lourenço.

Para a Nasa, o Big Bang deixou uma marca permanente no fundo cósmico com a distância de 5 bilhões de anos-luz da Terra. (Foto: Nasa/Flickr)

Por que o Big Bang não é mais aceito por alguns cientistas?

“Nós conhecemos as leis da natureza e os processos naturais, e isso jamais teria acontecido”, disse Adauto ao referir-se ao Big Bang.

“Eu fui adepto do Big Bang por muitos anos e tinha um posicionamento evolucionista-teísta”, assumiu o físico ao comentar que é um tipo de pensamento que “não leva a lugar algum”.

“O máximo que a explosão poderia ter produzido seria uma nuvem gasosa em expansão — nitrogênio e hélio — e isso jamais poderia ter formado trilhões de estrelas”, lembrou Eberlin.

Adauto explica em detalhes: “O sol [que é um estrela] apresenta um ciclo específico, passando por épocas de turbulência, com muitas explosões solares e épocas de calmaria. Nós não sabemos quanto tempo de vida a nossa estrela ainda tem, mas ela é fascinante”.

Sobre as explosões, os cientistas explicam que há o “vento solar” que, caso atingisse a Terra, a humanidade seria eliminada.

“Quando as partículas batem na Terra, temos um campo magnético espetacular que nos protege. O vento solar só tem a possibilidade de entrar pelos pólos norte e sul e, ao entrar em contato com os gases da nossa atmosfera produzem a aurora boreal e a austral”, especificou Adauto.

Registro do sol feito pela Nasa. (Foto: Nasa/Flickr)

Criacionismo de Terra jovem

Ao citar cada detalhe sobre o Sol e a beleza da aurora boreal, passando pelas cores e detalhes de toda Criação, Adauto faz um questionamento: “Qual seria a possibilidade de tudo isso ter acontecido por acaso?”

Na sequência, os dois cientistas assumem a crença na possibilidade de uma Terra jovem, indo na contramão do evolucionismo que afirma que o planeta tem milhões de anos.

“A evidência científica aponta para um Universo jovem. Há muitas nebulosas resultantes de explosões de estrelas e observamos que elas possuem uma quantidade absurda de gases super aquecidos num Universo que tem a temperatura média de 270 graus abaixo de zero”, apontou.

Imagem da nebulosa “Carina” capturada pelo telescópio Hubble, em 22 de abril de 2010. (Foto: Nasa/Flickr)

“Por quanto tempo essa temperatura poderia permanecer quente? Não por milhões de anos”, argumentou. Eles ainda acrescentaram a evidência de “tecidos moles em ossos de dinossauros” e “a presença de carbono 14 em diamantes”.

Poderia existir vida em Marte?

“Só o planeta Terra tem todos os elementos químicos da tabela periódica, os demais planetas não. A Terra é diferente de todo o resto”, disse Adauto ao lembrar que se fossem frutos de uma explosão, todos eles deveriam ser iguais, mas não são.

“A atmosfera de Marte é totalmente diferente da atmosfera da Terra. Há muito dióxido de carbono por lá”, explicou o cientista ao esclarecer que não adianta levar plantas para lá a fim de que transformem esse dióxido em oxigênio, porque Marte não tem campo magnético.

“O planeta Marte não consegue proteger elementos vivos da radiação que vem do Sol”, justificou e, mais uma vez, destacou o quanto a Terra é especial.

“A atmosfera da Terra é transparente e dessa forma podemos ver do lado de fora, o que está acima e abaixo. Nós fomos colocados num lugar privilegiado do Universo. Estamos a uma distância correta do Sol para que possa existir vida aqui”, continuou.

“Júpiter é praticamente um aspirador do sistema solar e está no local exato para nos proteger. Será que isso é por acaso? Em todos os planetas há pelo menos 2 milhões de variáveis perfeitamente balanceáveis”, disse ao citar um artigo que leu. “Não somos apenas um ‘pontinho azul’ no meio do nada”, destacou.

Planeta Marte. (Foto: Nasa/Flickr)

Pode haver vida inteligente em outro planeta?

“A Nasa [National Aeronautics and Space Administration — Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço] vive anunciando que encontrou ‘outra Terra’. Você acredita que, um dia, ela poderia encontrar algo parecido com o nosso planeta”, Eberlin questionou.

“Essa é uma pergunta interessante e tenho a impressão de que a resposta seja não. Se houvesse vida inteligente em outro lugar, já teríamos feito essa descoberta. Nunca recebemos nenhum sinal vindo de fora”, Adauto respondeu.

O físico compartilhou que, no próximo semestre, um telescópio com muito mais capacidade será lançado e haverá muito mais descobertas. “Até aqui, descobrimos que só a Terra consegue sustentar essa biodiversidade que temos”, disse.

“E para sustentar essa variedade incrível de vidas, tudo deve ter sido muito bem planejado. Mas, as pessoas perderam a capacidade de ver o óbvio”, concluiu o cientista físico.

Assista na íntegra:

segunda-feira, 6 de junho de 2022

3 bilhões de pessoas ainda não conhecem Jesus, alerta aliança para Não Alcançados

A Alliance for the Unreached criou o Dia Internacional dos Povos Não Alcançados para lembrar que um terço da humanidade ainda não conhece Jesus.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE MISSION NETWORK NEWS


Três bilhões de pessoas ainda não têm acesso ao Evangelho. (Foto: Aliance for the Unreached).

Neste domingo, 5 de junho, é o Dia Internacional dos Povos Não Alcançados. A data é uma forma de lembrar que um terço da humanidade ainda não conhece Jesus e de conscientizar a Igreja a cumprir a Grande Comissão, levando o Evangelho a todos os povos e a todas as línguas.

De acordo com a Alliance for the Unreached (Aliança Pelos Não Alcançados, em tradução livre), uma coalizão de várias organizações missionárias que criou o Dia Internacional dos Povos Não Alcançados, 3 bilhões de pessoas não possuem acesso ao Evangelho.

A data sempre coincide com o Dia de Pentecostes e Wayne Pederson, embaixador da Alliance, explica o motivo.

“Escolhemos o Domingo de Pentecostes porque foi nesse dia que a igreja nasceu. Pedro se dirigiu [à multidão] e 3 mil pessoas vieram a Cristo”, disse.

E acrescentou: “Hoje, estamos vivendo em uma era onde com a tecnologia que temos, vemos um Pentecostes a cada hora. A cada hora, 3 mil pessoas estão conhecendo Cristo. Temos ondas curtas, temos satélite, temos tecnologia digital, podcasts e aplicativos que podemos usar”.

O que são Povos Não Alcançados?

Em geral, as organizações missionárias definem nações e comunidades como “povos não alcançados” quando menos de 2% da população é cristã e não há Bíblia disponível no idioma local.

De acordo com Marv Newell, missiologista da Missio Nexus, o que torna um grupo de pessoas “não alcançado” é o critério dos “três nãos”. “Estamos falando de lugares onde não há igrejas, nem Bíblia e nem crentes”, pontua.

Os “três nãos” pelas quais alguns grupos de pessoas permanecem não alcançados são:São difíceis de encontrar: Os evangélicos podem negligenciar esses grupos porque eles estão inseridos em uma comunidade maior de pessoas não alcançadas. Os surdos, por exemplo, se enquadram nesta categoria; já que a comunidade “ouvinte” ao redor pode ter acesso ao Evangelho, mas não há Bíblias na língua de sinais local.São cercados pela religião: Da mesma forma, alguns grupos de pessoas permanecem não alcançados porque estão “isolados” pela religião da comunidade. “Eles estão tão isolados em sua experiência religiosa que se contentam com ela, mas não conhecem a verdade do Evangelho”, diz Newell sobre grupos como muçulmanos, hindus e budistas.São difíceis de alcançar: Esses grupos de pessoas permanecem não alcançados devido ao ambiente geográfico ou geopolítico. Em alguns países, “o Evangelho não pode nem mesmo ser mencionado”, diz Newell. “Estamos falando de lugares como Iêmen, Arábia Saudita, Coreia do Norte, Afeganistão”.

A Missio Nexus faz parte da Aliança Pelos Não Alcançados, que atua para tornar o Evangelho acessível a todos.

São mais de 40 organizações unidas em torno da causa, segundo Newell. “Se reunirmos nossos recursos, esperamos conseguir fazer alguns trabalhos de evangelismo nessas áreas”.

Tradução da Bíblia

Mais de 1 bilhão de pessoas não têm acesso à Palavra de Deus em seu idioma. (Foto: IllumiNations).

Ter a Bíblia traduzida para todos os idiomas do mundo é um passo essencial para levar o Evangelho aos não alcançados.

Mais de 1 bilhão de pessoas não têm acesso à Palavra de Deus em seu idioma, conforme IllumiNations, uma aliança com dez das principais organizações mundiais de tradução da Bíblia, que se uniram para mudar essa realidade.

De acordo com IllumiNations, 3.800 comunidades em todo o mundo não têm uma Bíblia completa em sua língua e mais de 2.000 desses idiomas não têm um único versículo das Escrituras traduzido ainda.

A aliança de tradutores está trabalhando para alcançar a meta de traduzir a Bíblia para todos os idiomas até 2033.

O projeto espera que “95% da população mundial terá acesso a uma Bíblia completa, 99,96% terá acesso a um Novo Testamento e 100% terá acesso a pelo menos alguma porção das Escrituras em 12 anos”.

“Você pode imaginar não ter a Bíblia em sua língua nativa? Um bilhão de pessoas ainda não sabem o que a Palavra de Deus tem a dizer a eles. Podemos ajudar a cumprir a Grande Comissão e erradicar a ‘pobreza bíblica’ nesta geração”, afirmou Mart Green, um dos participantes da aliança.

Campanha “Um terço de nós”

A campanha "A Third of Us” está usando as redes sociais para divulgar a causa. (Foto: Reprodução/Twitter).

Todos os anos, a Aliança Pelos Não Alcançados lança a campanha “A Third of Us” (“Um Terço de Nós”, em português) para divulgar a causa e conscientizar mais cristãos ao redor do mundo, no Dia Internacional dos Povos Não Alcançados.

A organização convida as pessoas a desenharem o símbolo da campanha (três traços) na mão, compartilhar uma foto em suas redes sociais com a hashtag #athridofus e falar sobre a necessidade da evangelização.

O missiologista Marv Newell lembra que o “ide” não é um chamado apenas para organizações missionárias, mas para todo cristão.

“Até mesmo a igreja como um grupo, pode estar envolvida e pode fazer algo a respeito. Precisamos levar o Evangelho ao último terço da humanidade que não tem acesso”, ressalta.

quarta-feira, 1 de junho de 2022

Suriname é o quinto país a prometer embaixada em Jerusalém

Até o momento, só quatro países cumpriram a promessa de abrir embaixadas em Jerusalém: EUA, Guatemala, Honduras e Kosovo.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO JERUSALEM POST


Ministro surinamês Albert Ramdin e ministro israelense Yair Lapid em Jerusalém. (Foto: Twitter/Yair Lapid)

O Suriname, um pequeno país na América do Sul, anunciou que irá abrir uma embaixada em Jerusalém na segunda-feira (30), após uma reunião em Israel.

“Hoje, durante nossa reunião em Jerusalém, o ministro das Relações Exteriores do Suriname, Albert Ramdin, me informou que seu país planeja em breve abrir uma embaixada em Jerusalém”, disse no Twitter o ministro das Relações Exteriores de Israel, Yair Lapid.

Esta é a primeira visita de um alto funcionário do Suriname a Israel, desde que o país estabeleceu relações diplomáticas com o Estado judeu em 1976.

Até o momento, apenas quatro países cumpriram a promessa de abrir embaixadas em Jerusalém: Estados Unidos, Guatemala, Honduras e Kosovo. O Brasil, República Dominicana, Malawi e Guiné Equatorial anunciaram seus planos, mas ainda não os colocou em prática.

A maior parte da comunidade internacional se recusa a reconhecer Jerusalém como capital de Israel. A maioria das embaixadas em Israel está localizada em Tel Aviv.

Já alguns países reconhecem a parte ocidental de Jerusalém como parte de Israel, mas defendem que a parte oriental da cidade deveria ser de um futuro Estado palestino.

O Suriname atualmente não tem uma embaixada em Israel e, portanto, a abertura de tal escritório seria a primeira para o país latino-americano, que já foi uma colônia holandesa.

Apesar de sua localização na América Latina, o Suriname é considerado parte do Caribe, região com a qual Israel pretende expandir seu relacionamento.

O pequeno país de língua holandesa tem uma população de cerca de 600.000 pessoas, de maioria cristã e minoria muçulmana.

segunda-feira, 30 de maio de 2022

Inspiradas na lei do Shemitá, igreja e sinagoga pagam dívidas de 2.000 pessoas nos EUA

A lei do Shemitá no Antigo Testamento determina o perdão de dívidas, segundo Levítico 25.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO JERUSALEM POSTAT

O pastor Chris Harris ao lado do rabino Ari Hart. (Foto: Facebook/Ari Hart)

Mais da metade das falências nos Estados Unidos estão ligadas a dívidas médicas. Mas para algumas famílias em Chicago, a dívida está sendo apagada, de acordo com a lei bíblica do Shemitá.

As leis do Shemitá no Antigo Testamento determinam que, a cada sete anos, as atividades agrícolas em Israel devem ser encerradas, e a terra deve ser deixada em descanso.

Mas além das regras específicas para a agricultura, há também um princípio de liberação de todas as dívidas, de acordo com Levítico 25.

O pastor Chris Harris, que lidera duas igrejas no South Side de Chicago, tem sido um defensor da liberação de dívidas para ajudar pessoas de baixa renda em condições difíceis. Mas ele não conhecia o conceito do Shemitá quando o rabino Ari Hart, que lidera a Sinagoga Ortodoxa Skokie Valley Agudath Jacob, estendeu a mão com uma ideia.

O pastor e o rabino começaram a arrecadar fundos por meio da RIP Medical Debt, uma organização que compra dívidas médicas através de campanhas privadas de doação, e depois as libera. Desde sua fundação em 2014, a RIP Medical Debt diz ter apagado mais de US$ 6 bilhões em dívidas.

Por meio de uma campanha que começou em janeiro e semana passada, os membros das congregações de Hart e Harris arrecadaram US$ 1,9 milhão. Com isso, serão pagas as dívidas médicas de 2.327 pessoas de baixa renda na área de Chicago.

Os beneficiários não sabem que o socorro está chegando e serão surpreendidos com as novidades por meio de cartas nos próximos dias.

O rabino Hart diz que costuma ensinar aos judeus sobre princípios e valores da religião, mas desta vez terão a oportunidade de colocar as crenças em prática.

Ele também alerta para o problema das dívidas: “Esses são conceitos bíblicos bem religiosos, as pessoas podem ficar presas por causa de dívidas”, disse. “Isso pode arruinar sua vida.”

Hart notou que cada vez mais judeus estão interessados no conceito de Shemitá, mas este é um interesse novo — influenciado especialmente pelos crescentes pedidos de perdão de dívidas de empréstimos estudantis à Casa Branca.

“Está começando a acontecer na comunidade judaica”, disse ele. “É legal ver isso acontecer na comunidade cristã também.”

Bençãos do Jubileu

Uma Igreja Metodista em Wahoo, Nebraska, também está em parceria com a RIP Medical Debt em homenagem ao “jubileu”, que é o fim de um ciclo de 49 anos, ou sete ciclos de Shemitá.

O pastor Harris, que lidera a Bright Star Church em Bronzeville e a St. James Church em West Pullman, tem uma longa afiliação e carinho por judeus e Israel, para onde já fez 7 viagens.

A sinagoga de Hart se uniu à igreja de Harris para diversas ações na comunidade, envolvendo questões de injustiça racial, antissemitismo, saúde mental, prevenção da violência, alfabetização e outras.

O rabino e o pastor anunciaram os resultados da campanha de arrecadação de fundos no domingo (22), em um culto conjunto durante o qual Harris e o rabino Seth Limmer, da Congregação do Sinai de Chicago, fizeram um sermão sobre a liberação de dívidas.

“As pessoas religiosas tiveram algum tipo de consciência disso por um tempo, mas acho que é hora de começar a falar mais sobre isso”, disse Hart. “A dívida não é apenas uma questão financeira. É uma questão espiritual, é uma questão de saúde mental. Sabemos como a dívida de longo prazo pode ser incapacitante se as pessoas não puderem sair dela, em todos os níveis da vida.”

sexta-feira, 27 de maio de 2022

NASA diz que algo “estranho” acontece no universo, que a ciência não sabe explicar

“A causa dessa discrepância permanece um mistério”, dizem os cientistas.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO JERUSALEM POST


O universo está repleto de mistérios que os cientistas buscam responder. (Foto: Pixabay)

O universo está se expandindo mais rápido do que o previsto, de acordo com novas observações do telescópio espacial Hubble. Isso implica que algo “estranho” está acontecendo no universo que a ciência moderna é incapaz de explicar.

As constatações foram feitas pela NASA na semana passada e publicadas no periódico acadêmico The Astrophysical Journal. “A causa dessa discrepância permanece um mistério”, diz o artigo.

Antes de mais nada, é importante entender que o universo está em expansão contínua. Essa ideia foi descoberta há um século pelo astrônomo Edwin Hubble, que descobriu outras galáxias fora da Via Láctea e notou que elas estavam constantemente se afastando.

Saber as distâncias, localizações e distribuições das galáxias no espaço pode ajudar a calcular a idade do universo, dentro dos parâmetros da Lei de Hubble. O problema é que o próprio Hubble nunca ficou satisfeito com suas descobertas e, décadas depois, a maioria dos cientistas ainda buscam conclusões.

“Os dados do [telescópio] Hubble, abrangendo uma variedade de objetos cósmicos que servem como marcadores de distância, apoiam a ideia de que algo estranho está acontecendo, possivelmente envolvendo uma física totalmente nova”, diz a Nasa.

Por que há um mistério científico?

Primeiro, pelo fato de que a expansão do universo não foi constante, mas sim, passou por dois períodos que os cientistas chamam de aceleração cósmica.

A primeira teria sido logo após o Big Bang, mas a segunda pode ter ocorrido cerca de nove bilhões de anos depois. É este último período que ainda está em curso, segundo estudos feitos em 1998 pelos cientistas Adam Riess e Brian Schmidt.

Acredita-se que a expansão do universo seja causada pela “energia escura”, uma misteriosa força repulsiva que acelera a expansão do universo. No entanto, a taxa de aceleração não está correspondendo com as observações no telescópio Hubble.

A constante de Hubble que os astrônomos haviam previsto originalmente era de 67,5 (±) 0,5 quilômetros por segundo por megaparsec (ou cerca de 3.260.000 anos-luz). De acordo com a equipe SHOES, porém, está em 73.

Isso significa que, se antes os cientistas lutavam para encontrar a constante de Hubble, agora eles indicam que uma física desconhecida esteja em ação.

Universo pode caminhar para estágios finais

Esta mudança na taxa de expansão pode dar pistas sobre o destino final do universo, segundo o site Jerusalem Post.

Uma teoria proeminente é que o universo continuará se expandindo e, como resultado, a matéria se tornará menos densa. Logo, toda a matéria se desintegrará no que é chamado de “morte térmica do universo”.

Como cristãos, devemos continuar encarando a criação de Deus – do espaço sideral ao nosso dia-a-dia – como sinais de Sua glória e do cumprimento de Sua Palavra.

“Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido vistos claramente, sendo compreendidos por meio das coisas criadas, de forma que tais homens são indesculpáveis (Romanos 1:20)”.

quarta-feira, 25 de maio de 2022

China e Rússia realizam primeiro exercício militar desde invasão na Ucrânia

A patrulha aérea envolveu bombardeiros estratégicos russos sobre os mares do Japão e do Leste da China.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE GOD TV


A patrulha aérea aconteceu sobre os mares do Japão e do Leste da China. (Foto: China Defense Ministry/Cui Baoliang).

Na terça-feira (24), as forças armadas da China e da Rússia realizaram o primeiro exercício desde a invasão russa na Ucrânia.

A patrulha aérea aconteceu no Mar do Japão, no Mar da China Oriental e no Pacífico Ocidental, segundo o site do Ministério de Defesa da China.

O exercício conjunto durou 13 horas sobre os mares do Japão e do Leste da China, envolvendo bombardeiros estratégicos russos Tu-95 e chineses Xian H-6.

Segundo a Rússia, aviões das forças aéreas da Coreia do Sul e do Japão seguiram os jatos russos e chineses durante uma parte do exercício.

A patrulha faz parte do "plano anual de cooperação militar" firmado entre os dois países. Para um alto funcionário do governo dos EUA, o exercício conjunto mostra a parceria profunda entre a Rússia e a China.

Ele observou ainda que a patrulha aconteceu durante o final da viagem do presidente americano Joe Biden à Ásia, onde ele visitou os aliados Japão e Coreia do Sul.

"Achamos que isso mostra que a China continua disposta a se alinhar estreitamente com a Rússia, inclusive por meio da cooperação militar", afirmou o alto funcionário, explicando que exercícios militares são planejados com antecedência.

“A China não está se afastando da Rússia. Em vez disso, o exercício mostra que a China está pronta para ajudar a Rússia a defender seu leste enquanto a Rússia luta em seu oeste", avaliou.

Durante sua viagem à Ásia, que em parte teve o objetivo de combater a crescente influência chinesa na região, Biden ressaltou que os EUA está comprometido com seus aliados a pressionar por uma área do Indo-Pacífico livre e aberta.

Pequim e Moscou anunciaram uma parceria “sem limites” algumas semanas antes das forças russas invadirem a Ucrânia e a China não condenou o ataque.

Os dois países já realizam manobras militares juntos. Em agosto do ano passado, eles fizeram exercícios de grande escala na China, envolvendo mais de 10 mil soldados.

Autoridades dos EUA afirmaram que ainda não há indícios de que o governo chinês forneceu material bélico ao exército russo na guerra da Ucrânia. Uma ação que provocaria sanções econômicas à China, assim como aconteceu à Rússia.

segunda-feira, 23 de maio de 2022

Budista atormentado por espíritos é liberto após ouvir pregação no rádio: "Jesus é real”

O tailandês Ide Viriya sofreu opressão maligna desde a infância e chegou a se refugiar num templo budista para fugir dos espíritos.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE GOD REPORTS

Ide Viriya sofria opressão maligna desde sua infância. (Foto: Youtube/Delafé Testimonies).

Ide Viriya nasceu na Tailândia e foi criado na tradição theravada do budismo. Mesmo crescendo nos Estados Unidos, seus pais o ensinaram a sempre seguir a religião da família, já que 95% dos tailandeses são budistas.

Ide se apegou à religião de Buda, mesmo experimentado opressão maligna desde sua infância. Ele e seu irmão acordavam a noite, assombrados por demônios e ouviam vozes. Porém, seus pais não acreditaram no relato dos meninos.

“Senti como se houvesse dedos tocando meu corpo. Eu podia ver dois olhos olhando para mim”, contou Ide, em entrevista ao canal Delafé Testimonies.

Aos 20 anos, além da opressão maligna, Ide passou a sofrer de TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo), ansiedade e depressão.

Estudando na Universidade de Maryland, em Baltimore, o jovem acreditava que algo de ruim aconteceria a sua mãe se ele não repetisse uma frase várias vezes.

“Eu continuava tendo que repetir as coisas como um pensamento na minha cabeça até sentir paz”, disse ele.

O budista procurou ajuda no serviço psicológico da universidade e foi encaminhado para profissionais fora do campus, porque seu quadro clínico era grave. Assim, o estudante passou por diversos psicólogos, psiquiatras e terapeutas.

No auge da doença, ele tomava 12 comprimidos por dia para acalmar seus medos irracionais. Desesperado por paz, Ide também mergulhou no budismo, visitando o templo e orando com os monges todas as noites.

Entretanto, nada o ajudava. “O budismo reconhece o sofrimento no mundo. Mas para mim não forneceu uma solução. Caí em uma mentalidade de sobrevivência”, revelou ele.

O jovem lutava para terminar a faculdade e manter um emprego, ao mesmo tempo que tentava administrar seu TOC.

Perseguido por espíritos malignos

Com 30 anos, Ide havia melhorado um pouco depois de ir a um psicólogo cristão, mas às vezes, ainda era atormentado por espíritos malignos. Morando com o irmão enquanto fazia mestrado, novamente ele viu uma figura sombria.

Nas semanas seguintes, Ide passou a sentir um frio fora do comum, tendo que vestir roupas de inverno dentro de casa. "Eu sabia que algo estava errado", contou ele.

Mesmo seguindo as orientações de seu líder busdita para afastar o espírito, Ide continuava sentindo a presença maligna em sua residência e, com medo, passou a ficar na casa de um amigo.

Porém, o espírito o perseguiu até lá e continuava o atormentando. Então, ele se refugiou no templo budista. O monge fez rituais e oferendas de paz com o jovem, mas o espírito não o deixava.

Desistindo de tentar o ajudar, o líder disse a Ide: “Algumas pessoas têm uma mente mais fraca”.

Encontrando paz em Cristo

Quase sem esperança, certo dia, Ide ligou o rádio enquanto dirigia e parou em uma programação cristã, onde um pregador falava: “Você já se sentiu como se estivesse no meio do oceano e ondas batem em você de todas as direções?”.

“É, é meio assim que me sinto agora”, pensou o jovem. “Às vezes, Deus permite que você esteja nessas situações para que as ondas o aproximem dele”, afirmou o pregador.

Na mesma hora, Ide sentiu a necessidade de ir à igreja com seu amigo cristão da faculdade. No culto, ele conheceu o pastor, que coincidentemente era seu vizinho.

“A única maneira de ser verdadeiramente livre é se você aceitar Jesus como seu Senhor e Salvador”, disse o pastor.

Apesar do medo da reação de sua família budista, Ide se entregou a Cristo e foi liberto do espírito que lhe oprimia.

“Senti como se tivesse usado óculos de sol a vida toda. Agora parecia que os óculos de sol tinham sido retirados. Foi a manhã mais linda que eu já vi. Jesus é real”, testemunhou ele.

E declarou: “Deus enviou Jesus para levar nosso castigo naquela cruz. Não foi apenas que ele morreu, mas ele ressuscitou, derrotando a morte e o pecado”.

sexta-feira, 20 de maio de 2022

Mulher judia reencontra filha 80 anos após serem separadas na Segunda Guerra Mundial

Mãe e filha se encontraram em 7 de maio, no Canadá, quando Gerda Cole fez aniversário.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST

Gerda Cole (à esq.) se reúne com sua filha, Sonya Grist em 7 de maio de 2022. (Foto: YouTube/Toronto Sun)

Um reencontro levou uma filha a conhecer sua mãe biológica após 80 anos. A separação aconteceu quando uma judia canadense de 98 anos colocou sua criança para adoção depois de escapar da perseguição durante a Segunda Guerra Mundial.

Mãe e filha se encontraram em 7 de maio, quando Gerda Cole fez aniversário. Ela fugiu de sua casa em Viena, Áustria, em 1939 para escapar do aumento do antissemitismo.

Gerda foi colocada em um transporte infantil para a Inglaterra quando ela tinha 15 anos. Três anos depois, ela deu à luz sua filha, Sonya Grist.

Na época, Gerda fio aconselhada pelo comitê de refugiados na Inglaterra a escolher a adoção devido à sua situação financeira e a abster-se de mais contato com a criança. Após a guerra, Gerda emigrou para o Canadá, depois de obter três diplomas universitários, decidiu viajar pelo mundo e visitar escavações arqueológicas em Israel e Chipre.

O reencontro

O reencontro entre mãe e filha aconteceu graças à ajuda de Stephen Grist, neto de Gerda, após saber que sua avó biológica ainda estava viva enquanto procurava por seu nome e antecedentes.

Em entrevista ao The Toronto Sun, Sonya Grist disse que seus pais adotivos teriam mantido muitos detalhes sobre a adoção em segredo. Mesmo sem informações, seu filho ajudou a traçar sua genealogia. A princípio, a família de Grist acreditava que Greta estava morta.

“O governo austríaco permitiu que qualquer pessoa que pudesse traçar sua ascendência até pessoas que deixaram a Áustria no início dos anos 1930 – eles poderiam solicitar a cidadania austríaca”, contou Stephen Grist ao The Sun.

"Eventualmente, descubro que Gerda, a mãe biológica de minha mãe, tem um enteado e entro em contato com o enteado no Facebook, e digo: 'Estou faltando uma última informação. Só preciso da certidão de óbito de Gerda para poder terminar o pedido de cidadania austríaca. Então, você pode me ajudar com isso?' E ele disse: 'Você não vai encontrar o atestado de óbito dela porque ela ainda está viva e morando em uma casa de repouso no Canadá.' E eu fiquei tipo, 'Oh, meu Deus! A mãe da minha mãe ainda está viva e tem 97 anos [e] completando 98 (sábado)!".

O primeiro contato

Stephen contou a sua mãe as notícias sobre mãe biológica dela. A primeira coisa que Sonya disse foi: "Quero pegar um avião para o Canadá e abraçar minha mãe". Naquele momento, a pandemia da Covid-19 os forçou a adiar a reunião.

Morando na Inglaterra, Sonya Grist entrou em contato com sua mãe biológica por e-mail. A filha adotiva disse à CTV News que sabia que Gerda era sua mãe quando ela respondeu: "Você tem que entender que este computador não gosta de mim", durante sua primeira correspondência. Mais tarde, ela organizou a reunião e a festa de aniversário, segundo o The Sun.

"Minha filha, meu neto, Stephen, obrigado por esta oportunidade. Significa muito poder viver para ver este momento", disse Gerda.

"Obrigada a todos por terem vindo e compartilhar esta experiência maravilhosa comigo. Estou muito feliz por poder dizer 'minha filha'", disse Gerda em um comunicado separado publicado pela CTV News. "Significa muito poder viver para ver esses momentos."

A mãe e a filha teriam passado o dia da reunião conversando e comemorando. Gerda também ofereceu algumas palavras sábias para sua filha e neto.

"Não espere até amanhã antes que seja tarde demais", disse ela. "Se você quer viver, viva agora, não amanhã ou depois. É todo o conselho que tenho para dar."