sexta-feira, 14 de maio de 2021

‘Igreja da Mangueira’: cultos acontecem embaixo de árvore há 3 anos em Vila Cabral

Com média de 70 pessoas embaixo da mangueira, os cultos são ao ar livre, todas as segundas-feiras, na comunidade de Vila Cabral, em Fortaleza.


FONTE: GUIAME, ADRIANA BERNARDO

Culto na ‘Igreja da Mangueira’, na comunidade de Vila Cabral. 
(Foto: Reprodução / Cid Guerreiro)

Uma árvore, especificamente um pé de manga, um altar e cadeiras. Esse é o cenário onde acontecem os cultos da “Igreja da Mangueira”, na Vila Cabral, uma comunidade carente nos arredores de Fortaleza. O trabalho da igreja, hoje conduzido pelas mãos do cantor e evangelista Cid Guerreiro e sua esposa Andrea, começaram com um evangelismo no local, há três anos.

“Eu conheci a Vila Cabral quando fomos levar a palavra do Senhor no Natal, e me apaixonei pelo lugar. Então começamos a fazer um GE (Grupo de Evangelismo) às segundas-feiras, quando eu e minha esposa nos propusemos a tocar a obra de Deus ali”, explica Cid em entrevista ao Guiame.

Apesar de ser a céu aberto, a igreja de Vila Cabral segue a mesma liturgia de uma igreja de quatro paredes. “Os cultos começam com os louvores, depois a gente ministra a palavra que termina com oração. É uma igreja mesmo, com tudo que tem que ser feito. E o principal: com a presença do Espírito Santo. Deus está criando um novo exército e derrubando as paredes das igrejas para que justamente a palavra chegue nos lugares mais longínquos”, diz.

Cid conta que a Vila Cabral é um vilarejo onde a macumba predominava. “O mais velho da turma, o Chico, hoje é meu braço direito. Ele era o chefe da macumba, que já tinha expulsado alguns pastores correndo atrás deles com facão”, relata.

Hoje Chico é um dos principais auxiliares de Cid: “Ele é o cara que varre a mangueira, que prepara as cadeiras, que prepara o altar, que prepara todas as coisas para o culto”, explica.

Cid conta que houve uma grande diferença que provocou essa nova reação das pessoas: “Começamos um trabalho derramando muito amor, com evangelismo no início, depois é que foi se tornando uma igreja, e as pessoas foram aceitando Jesus como Salvador”.

Isso, segundo ele, fez com elas fossem mudando de concepção. “Muitos ainda têm as suas crenças, mas ficam ouvindo a palavra nos muros. A palavra está sendo lançada e eles têm muito respeito pela igreja e por nós. Até as pessoas mais perigosas dizem ‘o pastor pode entrar aqui’”, conta Cid, que há 3 anos está à frente da igreja local ainda a céu aberto.

Com média de 70 pessoas embaixo da mangueira, entre crianças e adultos, Cid explica que a mensagem alcança muito mais gente: “As pessoas ficam nas portas das casas ouvindo o culto, outras escondidas dentro do mato porque não podem aparecer. Mas todas estão ouvindo a palavra. A vantagem da ‘igreja da mangueira’ é que por ela não ter paredes, a palavra entra na casa das pessoas, entra no coração. Usamos uma caixinha de som e o som sai e entra na casa das pessoas”.

Deus parava a chuva

Cid disse que perguntou a Deus como eles plantariam uma igreja num lugar tão difícil de chegar: “Quando chove, é praticamente impossível entrar com o carro, só com a picape, mas eu coloquei tudo nas mãos do Senhor. E eu disse a Deus: ‘como a gente vai colocar uma igreja aqui se não tem um local [para isso], não tem dinheiro?’ E Deus falou: ‘A igreja vai ser embaixo da mangueira’, e me mostrou onde era a mangueira”.


Preocupado porque era uma época de muita chuva, que causa muita dificuldade de acesso ao local, e da própria comunidade participar dos cultos, ele conta que sobre isso Deus o respondeu: “Em nenhuma segunda-feira vai chover”.

“Me apeguei à palavra do Senhor e disse ‘se em nenhuma segunda-feira vai chover, o Senhor pode ter certeza de que eu cuido do Seu rebanho’. Há 3 anos e 5 meses, pela misericórdia do Senhor, em nenhuma segunda-feira chove na hora do culto”, atesta.

Cid conta que houve várias e várias vezes, que choveu – durante semanas e às vezes o dia todo na segunda-feira –, mas quando chega próximo das 5 horas [da tarde], perto do horário do culto, ele começava a orar, dizendo: “Deus está chovendo, como é que vai ser? E eu ouvia Deus me dizer: ‘Eu fiz uma aliança com você, creia’. Eu chegava lá no lugar, por volta das 6 horas, e a chuva parava, a gente montava as cadeiras, tinha o culto e a chuva só voltava por volta das 11 horas da noite, com o céu todo preto, raios... Mas no local, durante o culto, não chovia. Então Deus sempre cumpriu com a palavra”.

Experiências com Deus

Cid conta que a Vila Cabral é um lugar onde, pela misericórdia o Senhor, acontecem muitos milagres. Ele diz que o povo é muito carente e há necessidade de tudo. Não tem dinheiro para a sobrevivência, mesmo porque lá tem guerras de facções, com tiroteios e muitas mortes. “O Senhor foi amenizando tudo isso, eles pediam dinheiro para alimento, e eu dizia para eles: ‘não, a gente vai plantar e da colheita daqui da terra virá o recurso’. A gente começou a plantar coentro, cebolinha e eles começaram a colher e vender”, conta.

“Por causa da dificuldade de acesso e do medo que as pessoas tinham de entrar lá (claro que ainda tem problemas, mas graças a Deus, muito menos), Deus está a cada dia nos dando vitória e a gente está conseguindo fazer com que aquela vila esteja mais aos pés do Senhor”, testemunha.

Cid conta que o povo de Vila Cabral tem muita sede de Deus e que Deus está fazendo uma revolução naquele lugar. “A gente vê transformações ali, os testemunhos são muito grandes, as coisas que acontecem são muito fortes”.

Um dos ensinamentos que Cid fez questão de deixar claro, é que todo esse mover é espiritual e feito exclusivamente por Deus. “Eles sabem que ali não é o homem, é uma das coisas que eu mais prego”, diz.

“Quando começaram a acontecer muitos milagres, começou aquela coisa normal que existe das pessoas quererem entregar a glória para o homem”, explica Cid. “Mas Deus me deu uma direção de não apenas eu orar, mas de colocar eles para orarem uns pelos outros. E foi aí que ficou mais lindo ainda, porque quando eles entenderam que a unção que estava nas minhas mãos também poderia chegar nas mãos deles, eles começaram a orar uns pelos outros e os milagres também aconteciam. Eles transbordam o amor de Deus uns na vida dos outros”, diz.

Milagres

Dentre os vários milagres em Vila Cabral, Cid destaca alguns. “Tem mulheres curadas de câncer; temos um menino que recebeu mais de 20 tiros e nenhum pegou nele, enquanto era alvo de tiro, ele gritava que o Senhor era o seu escudo; tem um poço que não dava água a mais de 15 anos e agora dá uma água boa, mineral; uma senhora que era surda e agora escuta; quando tem as invasões eles oram e Deus dá livramentos... são vários milagres de todas as áreas”, relata.

Por conta da pandemia os cultos na Vila Cabral estão proibidos, mas eles se “reúnem” virtualmente, diz Cid. “Não temos o culto presencial, mas continuamos com o culto via WhatsApp; as pessoas ficam em casa para participarem dos cultos todas as segundas-feiras”, explica.

Cid já tem uma pequena equipe, formada por pessoas locais, que o auxiliam no ministério: “Além do Chico, tem a tia Hilda, que me ajuda na intercessão, e o Jean e a Rute. O Jean é mestre de judô e jiu-jitsu, dá aulas para as crianças da igreja. Também estamos implantando futebol lá. Temos um menino da comunidade que dá reforço escolar. A gente tenta fazer o melhor para o Senhor, que é cuidar daquele rebanho”.

Por ser uma comunidade muito carente, com “falta de tudo”, diz Cid, ela também é assistida com parcerias feitas para isso. “A gente consegue peixes, cestas básicas e sempre estamos fazendo alguma ação para ajudá-los. Mesmo que o poder público não ajude, vemos a mão do Senhor ali, que é o melhor de tudo!”.

Ministério

Cid explica que nunca quis ser pastor, há 8 anos chegou a recusar um convite para cuidar de uma igreja nos Estados Unidos. Mas na Vila Cabral foi diferente. “Deus falou muito forte ao meu coração para que eu cuidasse daquele povo. Ele me acordou de madrugada dizendo: ‘Cid, você me ama?’. Quando Ele falou isso, eu sabia que era alguma missão que Ele ia me dar”, lembra.

Ele conta que quando Deus pediu para ele cuidar daquelas ovelhas, “sabendo que Deus estava me chamando, coloquei a minha vida à disposição do Senhor. E aceitei de coração”.

Com cerca de 60 casas, a Vila Cabral é um local onde há falta de tudo, diz Cid. Por essa razão, a igreja passou a apoiar as famílias e as crianças locais, com assistência social, com eventos em datas especiais, como Dia das Crianças e Natal. Para ajudá-los a ter recursos financeiros, eles compram mudas de temperos para que possam plantar e vender. Eles também contam com ajuda de ofertas voluntárias que chegam de diversas partes. Mas ainda não é o suficiente, e eles precisam de mais apoio, explica Cid, que deixa seu contato para quem desejar ajudar a missão: cid.guerreiro@hotmail.com

quinta-feira, 13 de maio de 2021

Está tudo bem com a minha alma

Fonte: Hillsong Sao Paulo. Para mais informações, visite:  http://BrianCHouston.com

Nos últimos quatro dias, fizemos uma breve jornada de descobertas sobre como viver com uma sensação profunda de paz e confiança no futuro em um mundo turbulento. Viver a partir do seu espírito significa viver em contínua comunhão com o Espírito de Deus, permitindo que você receba d'Ele e assimilando-O em todo o seu ser: espírito, alma e corpo. Quando você se alimenta da Palavra de Deus, ela revelará a verdade que transforma seu coração e sua vida. Compreender tudo o que está dentro da plenitude do Evangelho revela a justiça de Deus e o seu direito de estar com Ele. Essas são as chaves de uma vida ancorada em Cristo para, assim, ter a capacidade de resistir às tempestades da vida.

A expressão "está tudo bem com a minha alma" vem de um hino antigo, escrito em 1873 por Horatio Spafford, um empresário americano temente a Cristo. Depois de várias devastações e ruínas financeiras, Horatio enviou sua esposa e suas quatro filhas à Europa, onde ele planejava encontrá-las depois. Uma colisão com outra embarcação afundou o navio em que elas estavam, e suas quatro filhas se afogaram. Apenas sua esposa Anna sobreviveu. No caminho para confortar sua esposa em luto, Spafford escreveu as seguintes palavras enquanto passava pelo lugar onde suas filhas haviam morrido:

"Quando a paz, como um rio, visitar o meu caminho,

quando tristezas, como as ondas do mar, rolarem

Seja o que for o meu destino, Tu me ensinaste a dizer

está tudo bem, está tudo bem com a minha alma."

Tal profundidade de fé não é encontrada em alguém que está vivendo sob o controle e a volatilidade da sua alma. Tê-la significa ter uma paz que sobrepassa todo entendimento; uma esperança calma e inabalável que é sustentada por um espírito em comunhão com Deus. Uma vida guiada pelo espírito conhece e experimenta o conforto da Sua presença e confia na fidelidade das Suas promessas.

Diante de um futuro incerto, esse mundo precisa ver o povo de Deus com uma fé inabalável, um compromisso incansável e almas que estão em paz, aconteça o que acontecer.

A lição dessa esperança que abraçamos pode ser resumida pelo escritor de Hebreus:

Então agora envolva o seu coração firmemente em torno da esperança que vive dentro de nós, sabendo que Deus sempre mantém suas promessas! (...) Não perca sua fé ousada e corajosa, pois você está destinado a uma grande recompensa! Você precisa da força da resistência para revelar a poesia da vontade de Deus e, assim, você recebe a promessa em sua totalidade. – Hebreus 10:23, 35-36 (TPT, Tradução Livre).


quarta-feira, 12 de maio de 2021

Mais de 1.050 foguetes foram disparados contra Israel, mas quase 90% são interceptados

Entre os foguetes disparados da Faixa de Gaza, quase 850 caíram em Israel ou foram interceptados pelo sistema de defesa.



FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO TIMES OF ISRAEL

Foguetes são lançados em direção a Israel da Cidade de Gaza em 11 de maio de 2021. (Foto: Mahmud Hams/AFP)

Mais de 1.050 foguetes foram disparados da Faixa de Gaza contra Israel desde a noite de segunda-feira (10), quando os confrontos se tornaram mais intensos após alguns dias de distúrbio em Jerusalém, de acordo com as Forças de Defesa de Israel (IDF).

Cerca de 85% a 90% dos foguetes que iam em direção a Israel foram interceptados pelo sistema de defesa Cúpula de Ferro, segundo o porta-voz da IDF, Hidai Zilberman. A AFP relata que quase 850 foguetes caíram em Israel ou foram interceptados.

Outros 200 foguetes não conseguiram passar pela fronteira e caíram dentro da Faixa de Gaza, segundo o militar.

Este é o conflito mais intenso entre israelenses e palestinos desde 2014 e não mostrou sinais de desaceleração.
Pelo menos seis pessoas em Israel foram mortas — três na quarta-feira e três na terça-feira — e dezenas ficaram feridas nos ataques com foguetes de Gaza, alguns em estado grave, incluindo uma menina de 5 anos.

Em resposta, o Exército de Israel lançou ataques contra mais de 500 alvos do Hamas na Faixa de Gaza, com planos de atacar mais nas próximas horas e dias, informou Zilberman.

Entre os alvos de Israel, estão importantes comandantes do Hamas e da Jihad Islâmica Palestina. A IDF também busca destruir prédios altos que foram usados como bases ​​de comando por grupos terroristas.

De acordo com o último levantamento do Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, 43 palestinos morreram desde segunda-feira, incluindo 13 menores de idade e três mulheres, e outros 296 ficaram feridos.
A IDF disse que mais da metade dos mortos eram membros de grupos terroristas envolvidos no conflito e que alguns, incluindo várias das crianças, foram mortos por foguetes disparados de Gaza que ficaram aquém da fronteira e pousaram dentro da Faixa, não de ataques israelenses.

Os militares também disseram que estão tomando medidas para evitar baixas de civis palestinos. Nos casos de ataques a prédios, os soldados israelenses tentam evacuar o local usando a técnica de “bater no telhado” antes de lançar um míssil em um edifício, como forma de aviso.

No entanto, Zilberman disse que civis palestinos provavelmente serão feridos ou mortos, já que o Hamas opera em uma área densamente povoada, usando os residentes da Faixa como escudos humanos.

Autoridades israelenses disseram nesta quarta-feira (12) que não tinham intenção de entrar em um cessar-fogo imediato e planejam fazer com que a IDF continue atacando alvos associados ao Hamas, Jihad Islâmica e outros grupos terroristas na Faixa de Gaza.

Corpo de Artilharia da IDF dispara em direção a Gaza em 12 de maio de 2021 após barragem de mísseis ser disparada contra Israel. (Foto: Yonatan Sindel/Flash 90)

Entre a noite de terça e a manhã desta quarta-feira, o centro de Israel teve as maiores barragens de foguetes de todos os tempos a partir da Faixa de Gaza. Segundo o Hamas, mais de 100 mísseis foram disparados contra a cidade de Tel Aviv e seus subúrbios.

De acordo com o porta-voz da IDF, os israelenses que seguiram as instruções do Comando da Frente Interna e entraram em abrigos contra bombas não foram feridos nos ataques com foguetes e a maioria das vítimas em Israel foram pessoas que não alcançaram ou não puderam chegar a um espaço protegido.

O Hamas, que se dedica oficialmente à destruição do Estado de Israel, assumiu o controle da Faixa de Gaza em 2007, em um violento golpe contra a Autoridade Palestina. Desde então, Israel impôs um rígido controle sobre o que pode entrar na Faixa, para evitar o contrabando de armas por grupos terroristas.

Grupos terroristas palestinos disseram que os ataques são respostas aos distúrbios em Jerusalém ligados às orações no Monte do Templo durante o Ramadã, e ao despejo de várias famílias palestinas de suas casas no bairro de Sheikh Jarrah em Jerusalém Oriental.

segunda-feira, 10 de maio de 2021

Confronto entre judeus e palestinos no Monte do Templo pode 'explodir a qualquer momento’

Manifestantes árabes atacam judeus que comemoravam o Dia de Jerusalém.
Desde o início dos conflitos (07), mais de 500 pessoas se feriram.



FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE THE TIMES OF ISRAEL

Palestinos entram em confronto com forças de segurança israelenses no Monte do Templo, em 10 de maio de 2021. (Foto: AP Photo/Mahmoud Illean)


As forças policiais invadiram o Monte do Templo novamente após ataques de manifestantes árabes, em meio a grandes tensões em torno de Al-Aqsa, do Dia de Jerusalém e do bairro Sheikh Jarrah.

A data do calendário hebraico, dia 10 de maio, celebra o dia em que Israel conquistou Jerusalém Oriental e a Cidade Velha, que abriga lugares sagrados muçulmanos, judeus e cristãos, em 1967. Neste ano, a data coincide com o fim do mês sagrado para os muçulmanos, conhecido como Ramadã.

Os confrontos têm ocorrido na Cidade Velha, no complexo da mesquita de Al-Aqsa, que é conhecida pelos muçulmanos como Santuário Nobre e pelos judeus como Monte do Templo.

Amos Gilad, um ex-oficial de defesa sênior, disse à Rádio do Exército que o desfile do Dia de Jerusalém deveria ser cancelado ou retirado do Portão de Damasco da Cidade Velha, avisando que "o barril de pólvora está queimando e pode explodir a qualquer momento".

Sobre o confronto
A polícia diz que os manifestantes atiraram pedras e fogos de artifício contra os policiais, numa estrada próxima ao Muro das Lamentações, onde milhares de judeus israelenses estavam reunidos para orar. Em resposta, os policiais lançaram bombas de efeito moral, granadas de choque e balas de borracha do lado de fora da mesquita.

Centenas de manifestantes palestinos e pelo menos 16 policiais ficaram feridos nesta manhã de segunda-feira. Até agora, 205 palestinos foram hospitalizados, dos quais sete estavam em estado grave, informou a organização de primeiros socorros. Apenas um policial precisou ser hospitalizado. Em certos pontos durante os confrontos, a polícia esvaziou o Monte do Templo e proibiu temporariamente as pessoas de retornar, mas acabou permitindo que voltassem.


Motivação dos conflitos

Os tumultos aconteceram quando a polícia tentou impedir os judeus de entrar no local sagrado devido às tensões crescentes na capital, atraindo a fúria de legisladores de direita, mas o apoio da esquerda.
Ainda não estava claro se a polícia permitiria o desfile anual planejado pelos judeus nacionalistas. Houve recomendações de oficiais de segurança para alterar a rota da Marcha da Bandeira, a fim de limitar as chances de confrontos diretos entre os participantes e os residentes muçulmanos da Cidade Velha.
Durante uma avaliação situacional feita pela liderança política de Israel, as Forças de Defesa de Israel, o serviço de segurança Shin Bet e a ligação militar de Israel com os palestinos disseram acreditar que a rota atual, que teria milhares de israelenses judeus passando pelo ponto crítico do Portão de Damasco e do Bairro Muçulmano, provavelmente resultaria em violência. Vale lembrar que a marcha é amplamente percebida como provocativa.
De acordo com o Canal 12, o ministro da Defesa, Benny Gantz, aceitou a posição e pediu que a polícia mudasse a rota, embora a decisão final não coubesse a ele. A Marcha das Bandeiras foi planejada para as 16h de segunda-feira, e a polícia estava programada para realizar reuniões adicionais sobre o assunto antes de anunciar como planejava proceder.
A polícia entrou no complexo do Monte do Templo pela manhã, depois que milhares de palestinos se reuniram no complexo durante a noite, tendo coletado várias pedras e outras armas improvisadas. A polícia disse que dezenas de manifestantes atacaram um posto policial e começaram a atirar pedras do Monte do Templo em direção a uma estrada ao sul do complexo, bloqueando a estrada, mas não causando ferimentos ou danos.
Isso levou a polícia a entrar na área do Monte do Templo, onde foi atacada pelos manifestantes e acabou atingindo as pessoas que estavam no local.


“Barril de pólvora”

As autoridades palestinas condenaram a "invasão de Al-Aqsa" na segunda-feira pela polícia israelense e prometeram considerar "todas as opções" em resposta.
“O assalto à mesquita de Al-Aqsa é um crime cometido pela ocupação. A liderança palestina está estudando todas as opções para responder a essa agressão hedionda contra os locais sagrados e os cidadãos”, tuitou Hussein al-Sheikh, um dos conselheiros mais próximos do presidente da AP Mahmoud Abbas.
Sami Abu Zuhri, porta-voz do grupo terrorista Hamas, chamou os confrontos de um verdadeiro massacre e crime de guerra. “Convocamos toda a nossa nação a tomar as ruas e entrar em conflito com a ocupação”, disse ele, acrescentando que “Israel pagará um preço alto por sua tomada à força de Al-Aqsa”.
O anúncio da polícia impedindo as visitas de judeus ao Monte do Templo no Dia de Jerusalém veio pouco antes do início programado das visitas e depois que centenas de judeus já haviam se dirigido ao Monte do Templo.
Em uma reunião de gabinete especial antes do Dia de Jerusalém, Netanyahu disse no domingo que Israel “não permitirá que nenhum extremista desestabilize a calma em Jerusalém. Aplicaremos a lei e a ordem de forma decisiva e responsável”, afirmou.
A violência, junto com os despejos planejados em Jerusalém Oriental, atraiu condenações dos aliados árabes de Israel e expressões de preocupação dos Estados Unidos, Europa e Nações Unidas.
E Mansour Abbas , chefe do partido Ra'am afirmou que "Al-Aqsa é uma linha vermelha" e que "a agressão contra o local sagrado e seus adoradores é inaceitável e ofensiva."

quinta-feira, 6 de maio de 2021

‘Quando o Todo-poderoso faz algo, Ele sabe por quê’, diz pai após nascimento de 9 gêmeos

Esperava-se que Halima Cisse desse à luz 7 bebês, mas ultrassonografias realizadas no Marrocos e em Mali mostraram mais dois.



FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO THE GUARDIAN

Cisse sorrindo e comemorando com seus médicos o nascimento de seus nove filhos. (Foto: Reprodução / Lagos Talks)

Uma mulher do Mali deu à luz nove bebês, um caso considerado um recorde mundial de sobrevivência de mais crianças em um único nascimento.

Esperava-se que Halima Cisse desse à luz sete bebês, mas ultrassonografias realizadas no Marrocos e em Mali mostraram mais dois. As cinco meninas e quatro meninos nasceram de parto cesariana.

O marido de Cisse, Adjudant Kader Arby, que ficou em Mali com a filha mais velha do casal, disse à BBC Afrique que esteve em contato constante com sua esposa e que não estava preocupado com o futuro.

“Deus nos deu essas crianças”, disse ele. “É ele quem decide o que vai acontecer com os bebês. Eu não estou preocupado com isso. Quando o Todo-poderoso faz algo, Ele sabe por quê.”

A gravidez do jovem de 25 anos fascinou a nação da África Ocidental e atraiu a atenção de seus líderes. Quando os médicos disseram em março que Cisse precisava de cuidados especializados, o líder de transição do país, Bah Ndaw, ordenou que ela fosse enviada ao Marrocos.

“A mãe e os bebês estão bem até agora”, disse a ministra da saúde de Mali, Fanta Siby, à Agence France-Presse, acrescentando que ela foi informada pelo médico do Mali que acompanhou Cisse ao Marrocos.

Eles devem voltar para casa dentro de algumas semanas, acrescentou ela.

Caso extremamente raro

Os médicos estavam preocupados com a saúde de Cisse e as chances de sobrevivência de seus bebês, de acordo com reportagens da imprensa local. Nônuplos são extremamente raros e as complicações médicas em nascimentos múltiplos desse tipo geralmente significam que alguns dos bebês não sobrevivem.

Bebês ocuparam boa parte do berçário. (Foto: Reprodução / Twitter)

Em fotos amplamente compartilhadas nas redes sociais, Cisse aparece sorrindo, comemorando com seus médicos perto de seus nove filhos, mantidos em uma fileira de incubadoras no hospital.

O primeiro caso conhecido de nônuplos foi em 1971 em Sydney, mas nenhum sobreviveu. Outros nasceram em 1999 na Malásia, mas nenhum viveu mais do que algumas horas.

Em 2009, Nadya Suleman, então com 33 anos, quebrou recordes quando deu à luz óctuplos na Califórnia, atraindo atenção global.

As raras boas notícias cativaram muitos no Mali, proporcionando a tão necessária alegria em um país assolado por turbulências políticas e uma insurgência jihadista.

Senador reconhece que Nigéria precisa de salvação contra a violência

Sequestros e mortes de cristãos são comuns no país em 9º lugar na Lista Mundial da Perseguição 2021



Fonte: Portas Abertas


Rose, cristã nigeriana, junto com os filhos. Seu marido foi assassinado por um grupo extremista por ser cristão
Crédito: Portas Abertas

A falta de segurança na Nigéria é notícia nos principais jornais do mundo e tem preocupado as principais autoridades do país. De acordo com o senador Smart Adeyemi, “a nação está em chamas” e precisa de ajuda para que não seja destruída pelos jihadistas. “O presidente deve estar à altura da situação e trazer pessoas para salvar este país ou seremos consumidos. Não podemos ficar quietos por mais tempo”, declarou o político em entrevista à Reuters.

O crescimento da violência na Nigéria colocou o país em 9º lugar na Lista Mundial da Perseguição 2021. Durante o período da pesquisa, 3.530 cristãos foram mortos em ações de grupos extremistas como Boko Haram e pastores de cabras fulani. “Estamos observando esses desenvolvimentos de perto. Por favor, permaneçam em oração pela Nigéria”, pede a porta-voz da Portas Abertas no país.

Igrejas, escolas e universidades como alvo

Uma igreja batista na aldeia de Manini, em Chikun, foi atacada por militantes fulani durante o culto em 25 de abril. Além de assassinar um cristão, eles feriram outro e sequestraram quatro mulheres. Uma delas teve o marido morto em um incidente anterior. A ação não foi isolada na região, cinco dias antes, homens armados invadiram a Greenfield University, mataram um homem e sequestraram 22 alunos e funcionários.

Na ocasião, eles pediram uma quantia equivalente a 1,5 milhão de euros como resgate. Caso o valor não fosse pago, eles iriam eliminar os reféns. Até agora, os corpos de cinco vítimas foram encontrados. Entre 15 de fevereiro e 12 de março de 2021, quase 1.100 pessoas foram sequestradas na Nigéria. Mais de 700 alunos foram capturados enquanto estavam nas escolas ou universidades.

Por medo de ataques, muitas escolas foram fechadas e os pais estão com medo de mandar os filhos para as aulas. Mas essa situação é comum desde 2020, quando 47% das crianças ficaram fora das salas de aula no norte do país, garantiram os dados da UNICEF. Essa situação piora a marginalização da Nigéria em termos de educação.

Você pode ajudar

Ataques de grupos radicais islâmicos traumatizam a vida de mulheres na Nigéria, seja pela perda de marido e filhos ou ao serem sequestradas. Essas sobreviventes precisam de cura para o trauma em todas as áreas da vida. As viúvas cristãs se tornam responsáveis pelo sustento de casa após a morte do marido. Muitos deles foram assassinados por grupos extremistas, como Boko Haram e pastores de cabra fulanis. Encontrar um emprego que pague as despesas, como taxas escolares dos filhos, alimentação e moradia é quase impossível.

Ao doar aos projetos da Portas Abertas, você se envolve com essas cristãs e dá a elas a oportunidade de persistir na fé em Jesus, apesar da dor e do luto. Saiba mais na campanha Socorro para Viúvas Cristãs

segunda-feira, 3 de maio de 2021

Patricia Abravanel leva pastor aos bastidores do SBT para orar pela equipe

A reunião de fé, no entanto, foi criticada pelos sindicatos dos jornalistas e radialistas de São Paulo.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO UOL

Patrícia Abravanel é apresentadora do "Vem Pra Cá". (Foto: Divulgação/SBT)

Os bastidores do SBT foram tomados por palavras de fé e esperança na última sexta-feira (30). Depois da transmissão do programa “Vem Pra Cá”, Patricia Abravanel convidou membros da equipe para um momento de oração.

Três líderes da Zion Church, sediada na Zona Sul de São Paulo, realizaram um pequeno culto com profissionais da área técnica, produtores e editores. Na ocasião, eles também oraram por aqueles que apresentavam algum tipo de enfermidade.

O momento foi relatado primeiramente pelo jornalista do site TV Pop, Gabriel de Oliveira, que alegou que os funcionários foram “forçados a participar de uma sessão do descarrego improvisada”.

No entanto, um funcionário do SBT que participou da oração disse ao UOL que “ninguém foi obrigado a descer para o estúdio”. A intenção da apresentadora teria sido de, neste momento difícil, oferecer “um carinho” para a equipe, “uma simples oração”.

O SBT ainda negou que três funcionários tenham sido dispensados por causa da reunião de oração, como relatou o site. Segundo a emissora, já estava programada a demissão de um desses funcionários no final do mês devido a uma necessidade de reestruturação da equipe.

Críticas

A reunião de oração foi criticada pela diretoria do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo. “Relações de trabalho não envolvem religião. As pessoas têm direito à liberdade religiosa e não podem ser constrangidas por crenças vinculadas ao empregador”, disse ao UOL.

O diretor coordenador do Sindicato dos Radialistas no Estado de São Paulo, Sérgio Ipoldo, também se manifestou: “Vivemos em um país laico. A empresa deveria cuidar mais das pessoas que estão se infectando pelo novo coronavírus, inclusive com mortes de trabalhadores em São Paulo e no Rio de Janeiro”, afirmou.

Ipoldo sugeriu ainda que irá “levantar junto aos trabalhadores e ver se cabe alguma denúncia ao Ministério Público ou órgãos sanitários”.

A filha de Silvio Santos, proprietário do SBT, tem sido cada vez mais aberta sobre sua fé cristã. Nas redes sociais, confraternizações de fim de ano e programas especiais da emissora, ela têm expressado os valores do cristianismo e sua relação com Deus.

“Orar faz muito parte da minha vida. Tudo o que eu conquistei começou com uma sementinha de oração. Eu acredito muito que minhas orações moveram os céus para as coisas acontecerem”, disse ela em live com o pastor André Valadão no ano passado.

sexta-feira, 30 de abril de 2021

Atriz de Hollywood volta para Jesus e incentiva os desviados: “Venha antes que seja tarde”

A atriz Kimberly Elise voltou a caminhar com Cristo e foi batizada novamente aos 54 anos. Ao compartilhar seu testemunho, ela incentivou aqueles que “voltaram para o mundo”.



FONTE: GUIAME

A atriz Kimberly Elise foi batizada novamente em seu compromisso com Jesus. 
(Foto: Stephen Lovekin/Getty Images/Instagram/Montagem Guiame)

A atriz americana Kimberly Elise celebrou seu aniversário de 54 anos sendo batizada e comemorando sua decisão de voltar a caminhar com Cristo. Junto com as imagens do novo batismo, ela deixou uma mensagem àqueles que estão desviados de sua fé.

Elise, atriz do filme “Mãos Talentosas: A História de Ben Carson” e “Um Natal Quase Perfeito”, compartilhou fotos do “novo nascimento” no Instagram em 17 de abril e, na legenda, compartilhou seu testemunho.

A atriz revelou que foi batizada pela primeira vez aos 16 anos, mas assim como muitos jovens, ela se afastou da igreja. “Voltei ao mundo, mas o Espírito Santo nunca me deixou”, afirma.

“Apesar de eu não ter feito as melhores escolhas em todos esses anos, o Espírito Santo colocou uma cerca de proteção ao meu redor para evitar que eu caísse muito longe. E Deus continuou me abençoando grandemente, apesar dos meus erros”, disse ela, destacando que Deus sempre cumpre Seu propósito.

Elise voltou para sua fé em 2019 e dedicou novamente sua vida a Jesus. Desde então, ela diz que nunca mais olhou para trás. “YHWH disse que era hora da filha errante voltar para casa, e Jesus me resgatou”, disse.

Depois de um “trabalho rápido e profundo” do Espírito Santo em sua vida, ela decidiu descer às águas no dia do seu 54º aniversário.

A atriz Kimberly Elise foi batizada novamente em seu compromisso com Jesus. (Foto: Instagram)

“Fui batizada novamente — desta vez com plena consciência e compreensão do que estava fazendo e da promessa que fiz ao Senhor”, afirma. “Todos esses anos depois, Ele limpou a lousa, restaurou o que o gafanhoto devorou e me deixou com 16 anos novamente. Aleluia!”

Ela faz ainda uma reflexão: “Deus é fiel e verdadeiro. Embora possamos nos desviar, Ele é longânimo e nos dá muitas chances de voltar para casa. Estou muito grata por ter aceitado Sua oferta e sou muito grata por ter um Salvador tão amoroso e misericordioso como Yeshua Hamashiach”.

Por fim, ela deixa um incentivo àqueles que estão afastados de Deus: “Se você não conhece Jesus, O busque antes que seja tarde e não haja mais chances. Creia, se arrependa e se entregue a Ele. Se você O conheceu uma vez, mas se perdeu no caminho, se arrependa, clame a Ele — Ele quer que você volte para casa também.”

quarta-feira, 28 de abril de 2021

Idosa de 78 anos já cuidou de mais de 80 bebês órfãos: “Deus me deu um dom”

Linda Owens, de 78 anos, tem sido uma mãe adotiva temporária por 34 anos na Califórnia.



FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA KPIX-TV

Linda Owens, de 78 anos, é uma mãe adotiva temporária na Califórnia. 
(Foto: Reprodução/KPIX-TV)

Uma idosa da cidade de Hayward, na Califórnia, foi mãe de mais de 80 bebês nos últimos 34 anos através de um sistema de adoção temporária nos Estados Unidos.

A última criança que recebeu os cuidados de Linda Owens, de 78 anos, é uma menina de 7 apenas semanas de vida, que se tornou a 81ª bebê a receber seus cuidados como mãe de recursos.

Mãe ou pai de recurso é um termo usado na Califórnia para se referir a pessoas que são treinadas e habilitadas para fornecer cuidados a crianças e adolescentes órfãs.

Existem mais de 55.000 crianças em orfanatos na Califórnia, cerca de 34 % das quais são colocadas com pais de recursos. A maioria volta para casa para morar com a família assim que os problemas que motivaram sua entrada no programa são resolvidos.

“É um trabalho desafiador, mas muito gratificante”, disse Owens, uma gerente de mercearia aposentada, à emissora KPIX-TV.

Owens mantém um estoque de roupas e acessórios para os bebês à mão; alguns, comprados com seu próprio dinheiro. Às vezes, ela cria dois bebês por vez. Embora ela seja paga por seu trabalho, é um trabalho de amor.

“Foi para isso que Deus me deu um dom”, disse Owens, que cuida de bebês desde a infância.

Vários recém-nascidos chegam a ela expostos a drogas já no útero. Alguns apresentam atrasos no desenvolvimento e muitos não dormem a noite toda.

“A experiência dela, o cuidado e o amor que ela oferece aos bebês são incomensuráveis”, reconhece Mia Buckner-Preston, diretora da divisão de Colocação do Departamento de Serviços para Crianças e Família do Condado de Alameda, que coloca crianças em lares adotivos.

Linda Owens, de 78 anos, é uma mãe adotiva temporária na Califórnia. 
(Foto: Reprodução/KPIX-TV)

Entre os 500 pais cadastrados no programa de adoção temporária do condado, Owens é uma das mais antigas. “Ela está quase sozinha em uma categoria”, disse Buckner-Preston.

Uma das testemunhas do cuidado de Owens é a pediatra Mika Hiramatsu, que tratou muitos de seus bebês ao longo dos anos. “Ela sempre foi muito otimista, sempre determinada a dar a esses bebês o melhor início de vida possível”, disse a Dra. Hiramatsu.

Erica adotou uma menina criada por Owens há 12 anos e recebeu bons conselhos sobre o bebê, que ela ensinou a dormir durante a noite. Hoje, Erica e sua filha ainda visitam Linda e compartilham os marcos da adolescência.

“Ela ficou linda”, diz Owens, sorrindo. “Faz eu me sentir bem por ter cumprido meu trabalho.”

Quando seu trabalho é concluído, Owens entrega os bebês às famílias biológicas ou adotivas, embora deixá-los partir seja doloroso. Quanto chega a hora da despedida, a idosa diz: “Dou um beijo na testa e desejo o melhor a eles e digo ‘eu te amo’”.

Por seu amor e carinho por mais de 80 bebês em mais de 30 anos como mãe de recursos, Linda Owens recebeu o Prêmio Jefferson de Serviço Público na semana passada.

segunda-feira, 26 de abril de 2021

Jerusalém tem ‘noite de caos’ marcada por confrontos violentos entre judeus e palestinos

A onda de violência começou em resposta a vídeos que mostram agressões entre palestinos e judeus.



FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA AFP

ATUALIZADO: SEGUNDA-FEIRA, 26 ABRIL DE 2021 AS 11:52

Jerusalém teve noite de confrontos entre judeus e palestinos. (Foto: Mostafa Alkharouf/Anadolu Agency/Getty Images)

Dezenas de pessoas ficaram feridas em uma “noite de caos” em Jerusalém entre ativistas judeus, policiais israelenses e palestinos, como resultado do aumento das tensões nos últimos dias.

Pelo menos 44 pessoas foram presas e 20 oficiais ficaram feridos durante confronto entre palestinos irritados com as restrições do Ramadã e judeus que realizaram protestos nas proximidades.

Em retaliação pelos confrontos em Jerusalém, militantes palestinos na Faixa de Gaza dispararam pelo menos 10 foguetes contra Israel na sexta-feira (23) e no início do sábado, no pior surto transfronteiriço em meses.

Alguns dos mísseis foram interceptados pelas defesas aéreas israelenses e outros caíram perto da fronteira de Gaza. A Frente Palestina para a Libertação da Palestina assumiu a responsabilidade por alguns dos disparos e o Hamas alertou Israel para “não testar” sua paciência.

Os palestinos têm entrado em confronto com a polícia israelense todas as noites desde o início do mês sagrado muçulmano do Ramadã. As tensões começaram quando a polícia colocou barricadas fora do Portão de Damasco da Cidade Velha, onde os muçulmanos tradicionalmente se reúnem para aproveitar a noite após o jejum diurno.

No final da quinta-feira (22), centenas de palestinos atiraram pedras e garrafas contra a polícia, que disparou um canhão de água e granadas de atordoamento para dispersá-los. Dezenas de palestinos ficaram feridos na confusão.

Enquanto isso, um grupo judeu conhecido como “Lahava” liderou uma marcha em direção ao Portão de Damasco, pedindo a saída dos árabes. O protesto veio em resposta a vídeos que circularam no TikTok, mostrando palestinos batendo em judeus religiosos. Outros vídeos, feitos em resposta a eles, mostram judeus atacando árabes.

תיעוד: צעיר ערבי סוטר לבחור חרדי במהלך נסיעה ברכבת הקלה, סתם, בשביל הסרטון ואת התיעוד הוא פרסם בחשבון הטיקטוק האישי שלו pic.twitter.com/4EWaKAfdfv— חיים גולדברג (@haim_goldberg) April 15, 2021

A polícia usou barricadas de metal para deter os manifestantes no Portão de Damasco. Vídeos que circularam nas redes sociais mostraram confrontos e incêndios menores em outras partes da cidade.

Imagens mostraram um grupo de palestinos espancando um judeu ultraortodoxo perto do Portão de Damasco. Eles foram filmados socando, chutando e jogando o judeu no chão antes que a polícia os expulsasse.

Na sexta-feira (23), dezenas de palestinos marcharam em direção à entrada da murada Cidade Velha de Jerusalém e entraram em confronto com a polícia israelense, que disse que os manifestantes atiraram pedras e outros itens nos policiais. Seis palestinos ficaram feridos e dois hospitalizados.

O comunicado da polícia não especifica se os presos são palestinos ou judeus e não faz referência a nenhum caso específico de violência.

Israel conquistou Jerusalém Oriental na guerra de 1967 e anexou esta parte da cidade em um movimento não reconhecido pela maioria da comunidade internacional. Os palestinos querem que Jerusalém Oriental seja a capital de seu futuro Estado — questão que tem impedido o processo de paz na região.

A embaixada dos Estados Unidos disse estar “profundamente preocupada” com a violência dos últimos dias. “Esperamos que todas as vozes responsáveis ​​promovam o fim do incitamento, um retorno à calma e o respeito pela segurança e dignidade de todos em Jerusalém”, disse o comunicado.

sexta-feira, 23 de abril de 2021

Judeus são forçados a seguir leis muçulmanas do Ramadã no Monte do Templo

Um judeu, guia da Fundação do Patrimônio do Templo, foi orientado por um policial a não comer nem beber nada durante visita ao local devido ao jejum islâmico.



FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO ISRAEL365

Peregrinos judeus no Monte do Templo. (Foto: Reprodução / Shutterstock)

Judeus que visitam o Monte do Templo, um dos lugares mais sagrados para o judaísmo e o islamismo, estão reclamando de serem obrigados a seguir as leis da religião muçulmana, que jejua durante o Ramadã.

Segundo informações, a polícia israelense que patrulha o local recebeu ordens para proibir os judeus de comer ou beber durante o feriado muçulmano.

De acordo com a Temple Mount Heritage Foundation (Fundação do Patrimônio do Templo), um dos guias do grupo foi orientado por um policial a não consumir nada ou a fazê-lo longe dos relatórios de Srugim.

Ao ser informado antes de subir ao Monte do Templo, o policial responsável disse ao guia que “é proibido comer no Monte do Templo”. Mais tarde, quando pediu esclarecimentos ao oficial, o policial disse: “Você só pode comer ou beber discretamente, para que ninguém o veja e isso não incomode os muçulmanos locais”.

O chefe da organização, Tom Nisani enviou uma reclamação ao Ministro de Segurança Interna Amir Ohana: “O Monte do Templo, cuja área se estende por 144 dunams (35 acres) não é uma grande mesquita onde os judeus precisam evitar comer ou beber por causa de um jejum muçulmano. Da mesma forma na polícia de Yom Kippur em Tel Aviv não impede os muçulmanos de comer ou beber, ainda mais no Monte do Templo, o lugar mais sagrado para um judeu.”

“É horrível que depois de 54 anos que o Monte do Templo está sob o controle de Israel, a polícia israelense ainda não internalizou que o Monte do Templo é de importância nacional e religiosa vital para o povo judeu”, disse Nisani.

“Estamos solicitando que você instrua a polícia a permitir que os judeus que não estão jejuando no Ramadã comam e bebam e parem de aplicar leis escandalosas às pessoas que não são muçulmanas”, pediu.

A autoridade policial israelense respondeu que “no âmbito das visitas que acontecem no Monte do Templo, a polícia está operando dentro das normas de visitação do local.”

“A polícia israelense está operando e continuará operando para permitir que todos visitem o Monte do Templo”, declarou.

quarta-feira, 21 de abril de 2021

Três crianças usadas em ritual religioso são resgatadas pela Polícia no Pará

Caso ocorreu na comunidade de Vila do Treme, na zona rural do município de Bragança.



FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO G1 E UOL

Trecho de vídeo que mostra o ritual. (Foto: Divulgação / YouTube)

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra três crianças de 1, 8 e 11 anos que estavam sendo usadas por uma família em um ritual religioso na comunidade de Vila do Treme, em Bragança (PA), de onde foram resgatadas pela Polícia Civil e Conselho Tutelar.

As meninas resgatadas são irmãs e estavam cobertas por um pano branco e posicionadas em pé em frente a uma cruz no quintal da casa.

Cenas do ritual mostram um grupo de pessoas aparece rezando em volta de crianças, que choram e gritam. Ao redor, outras pessoas tentam impedir a ação e são afastadas pelo grupo que realizava o ritual.

As vítimas dos maus-tratos ficavam dentro de um desenho que representava o que seria uma arca. A cerimônia ocorria em jejum, com duração de horas e ao longo de três dias.

"Fomos acionados devido às denúncias de maus-tratos das crianças. Elas estavam sofrendo e sendo agredidas. Chegamos lá e os familiares rezavam porque queriam acabar mesmo com a pandemia [através da cerimônia]", confirmou ao UOL a conselheira tutelar Maria Rosa.

O caso chegou até a Delegacia de Investigação de Crimes Contra a Criança e o Adolescente após a comunidade denunciar o ritual ao Conselho Tutelar. Todas foram encaminhadas para cuidados em um abrigo.

Uma mensagem que circula nas redes sociais diz que se tratava de um ritual para acabar com a Covid-19 e que 2 crianças seriam sacrificadas. Mas a Polícia Civil não confirma essa informação.

Segundo a PC, novas diligências serão realizadas a partir dos depoimentos coletados para apurar o caso e identificar todos os envolvidos.

Assista:

 

terça-feira, 20 de abril de 2021

Dois anos após ataques extremistas, como estão os cristãos do Sri Lanka?

Vítimas continuam amparadas, mas convivem com a lembrança dos entes queridos que morreram no incidente


Fonte: Portas Abertas 

Ataques a bomba em igrejas do Sri Lanka durante a Páscoa de 2019 deixou centenas de feridos e mortos.
Na foto, a casa paroquial da Igreja de Zion, que foi quase que totalmente destruída pelas bombas
Crédito: Portas Abertas

Em 21 de abril é lembrado um dos maiores e mais violento ataque contra cristãos, que ocorreu no Sri Lanka. Neste dia, em 2019, cristãos de várias regiões do Sri Lanka estavam reunidos em diversas igrejas para comemorar a Páscoa. Porém, extremistas islâmicos aproveitaram a data especial para atacar três igrejas e dois hotéis. O resultado das cinco explosões em Colombo, Negombo e Batticaloa foi a morte de 259 pessoas e outras 500 feridas.

As memórias e consequências dos incidentes continuam presentes nas vidas dos cristãos locais. Os parceiros da Portas Abertas têm acompanhado de perto a situação da Zion Church, em Batticaloa. Ela foi destruída e o governo determinou que os militares deveriam reconstruir o templo. Mas por falta de recursos, as obras foram interrompidas e os cristãos estão se reunindo em outro prédio. O novo terreno foi doado e uma igreja já está sendo construída.

Em 2020, a liderança da igreja não conseguiu promover um culto em memória aos ataques, já que o país estava em lockdown devido à pandemia de COVID-19. Porém, para este ano eles planejam um culto especial.

Qual o andamento das investigações sobre os ataques de Páscoa no Sri Lanka?

Os ataques de Páscoa no Sri Lanka mobilizaram a investigação da Comissão Presidencial de Inquérito (PCOI, da sigla em inglês) e o relatório final foi apresentado ao presidente Nandasena Gotabaya Rajapaksa, em fevereiro de 2021. No documento, as autoridades criticaram a atuação do Serviço de Inteligência do Estado (SIS, da sigla em inglês) e do ex-chefe do órgão, Nilantha Jayawardena, por não terem evitado os ataques.

No entanto, Jayawardena afirmou que avisou ao ex-presidente, Maithripala Sirisena, sobre um possível ataque, mas o ex-governante ignorou as informações. Porém, há muitas críticas ao documento, afirmando que ele parece focado em descobrir como o incidente poderia ser evitado, ao invés de procurar e punir os responsáveis pelos ataques.

Como estão as famílias atingidas pelos ataques?

A equipe de presença da Portas Abertas acompanhou algumas famílias vítimas dos ataques. Muitas perderam os entes queridos como pais, filhos e irmãos nas explosões e precisaram reconstruir as próprias vidas. Um exemplo disso é o pastor Kumaran, da Zion Church, que perdeu o filho Malkiya de 12 anos. Ele, a esposa Saratha e os filhos Jeremiah e Shemidah ainda estão em luto.

Em todas as visitas da Portas Abertas, Saratha chorava sem parar quando lembrava do dia dos ataques. Ela e o esposo deixaram os filhos na sede da Zion Church e foram para uma congregação. Mas receberam uma ligação contando das explosões e voltaram para ver o que tinha acontecido.

“Quando chegamos à igreja, as pessoas estavam fugindo. Meu marido estava procurando uma maneira de entrar, mas eu nem tentei procurar meu filho porque eu já sabia que Malkiya estava no céu”, compartilha a cristã. Apesar da rotina da família ter voltado ao normal, eles sempre lembram de Malkiya em detalhes, como quando comem alguma comida que ele gostava.

Logo após a morte do garoto cristão, a casa da família se tornou um memorial com grandes pôsteres dele, tinha também os troféus e os certificados que ele havia ganhado. Além disso, os pais faziam questão de mostrar as roupas, os livros e outros pertences favoritos de Malkiya. Mas após dois anos, há menos objetos que lembrem o menino, apesar da dor da perda estar nítida nos olhos dos pais.

“É realmente difícil descrever para as pessoas como estamos nos saindo hoje em dia. Às vezes estamos rindo e às vezes chorando. A dor vem em ondas”, finaliza o pastor.

Como os cristãos afetados pelos ataques de Páscoa foram apoiados?

Além do cuidado emocional e espiritual às vítimas dos ataques de Páscoa do Sri Lanka, a Portas Abertas entregou pacotes com itens de primeira necessidade. Também ajudou na troca das motocicletas destruídas no incidente e apoiou as famílias a reiniciarem os negócios ou começarem novos, para que pudessem sobreviver por conta própria. Além disso, mais de oito mil cristãos receberam ajuda com alimentos, itens de higiene e outras necessidades durante a pandemia de COVID-19.

A perseguição aos cristãos no Sri Lanka

O país configura na 52ª posição e está na Lista de Países em Observação da Portas Abertas. O budismo no país alcança 67,6% da população. Apesar da comunidade internacional ter uma visão de que existe um governo democrático, as restrições legais e governamentais com relação aos cristãos só aumentam. O nacionalismo budista pressiona cada vez mais por meios legais e políticos, o que gera uma perseguição silenciosa aos cristãos. Os cristãos ex-budistas estão sujeitos a assédio, discriminação e marginalização por parte da família e da comunidade.

Você também pode apoiar os cristãos que ainda sentem as consequências dos ataques

A Portas Abertas mantém os trabalhos de apoio emocional e espiritual às famílias que sofreram perdas devido os ataques de 21 de abril, além de ajuda socioeconômica. Para saber mais sobre o projeto acesse o link e seja um com os irmãos do Sri Lanka.

segunda-feira, 19 de abril de 2021

Idoso de 104 anos embala presentes para mil crianças carentes: “Deus não terminou a obra”

As caixas de sapatos embaladas por Ira Miller serão enviadas para crianças afetadas por pobreza, guerras, fome e doenças.



FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO GARRETT COUNTY REPUBLICAN

Ira Miller, de 104 anos, já embalou 1000 caixas de sapatos com presentes para crianças. (Foto: Samaritan’s Purse)

Nos últimos quatro anos, Ira Miller, de 104 anos, embalou 1.000 caixas de sapatos cheias de presentes para crianças afetadas por pobreza, guerras, fome e doenças.

O idoso, que vive na Virgínia Ocidental (EUA), começou a embalar caixas em seu 100º aniversário. Na época, ele separou 100 caixas para a Operação Natal das Crianças, um projeto da Bolsa do Samaritano, organização de ajuda humanitária liderada por Franklin Graham.

Em 27 de janeiro, ao completar 104 anos de idade, Miller embalou sua milésima caixa. “O Senhor ainda não terminou [Sua obra] comigo”, disse ele ao jornal Garrett County Republican.

Miller começou a embalar presentes por influência de uma igreja no Condado de Tucker, que embalava 40 caixas de sapatos por ano. Ele sentiu que era uma ação importante, já que as caixas de sapatos iam a lugares que os missionários não podem ir.

A filha de Miller, Debbie Welch, diz que por meio da Operação, algumas das caixas de sapatos de seu pai foram para o México, República Dominicana, Honduras, Peru, Paraguai, Uruguai, Ucrânia, Suazilândia, Madagascar, Congo, Quênia, Tanzânia, Burkina Faso, Togo, Filipinas e muitos outros países.

O livreto evangelístico “O Maior Presente” também é entregue durante a distribuição das caixas de sapatos. Este livreto foi impresso em 70 idiomas.

“Uma caixa de sapatos é uma ferramenta nas mãos desses pastores locais em mais de 100 países, e eles estão levando o Evangelho a milhões e milhões de crianças a cada ano”, disse Welch.

Ira comemora com seu bisneto após embalar 100 caixas de sapatos. (Foto: Samaritan’s Purse)

Miller mora no Condado de Tucker há mais de 60 anos. Ele tem sete filhos, 17 netos e 12 bisnetos. Em sua vida, ele foi agricultor, motorista de ônibus escolar, carteiro, carpinteiro e também trabalhou em alvenaria.

Ele afirma que não se sente como se tivesse 104 anos de idade, mas sim como se tivesse 70 — embora diga que não consegue andar tão rápido quanto antes. “Estou amadurecendo, mas não estou velho”.

“Ele ama o Senhor, sua família e seus muitos”, disse Welch. “Que bênção ele é para aqueles que o cercam.”

Welch disse que a milésima caixa de sapatos de seu pai incluía muitos itens que representavam coisas em sua vida. “Havia ferramentas, já que ele era carpinteiro, dois pequenos tratores, uma Bíblia, um jogo de cartas, itens da Virgínia Ocidental, um cardeal (o pássaro estadual da Virgínia Ocidental), um pequeno ônibus escolar e damas, que ele jogava como uma criança”, relatou.

Nascido em Kansas, em 1917, Miller foi casado com sua esposa, Mary Olive, por 56 anos antes de ela falecer, oito anos atrás. “Acredito que ela ficaria muito feliz em saber que ele ainda está trabalhando para fazer o Reino de Deus crescer”, disse Welch.

Em novembro do ano passado, cerca de 19.600 caixas foram coletadas em parte da Virgínia Ocidental.

“Comprar e coletar itens para caixas de sapatos é algo que pode ser feito durante todo o ano”, observou Welch. “Esta é uma forma de enviar o Evangelho e um presente maravilhoso para uma criança”.

sexta-feira, 16 de abril de 2021

Israel celebra 73 anos de independência com a maior população desde a sua fundação

Os judeus representam mais de 73% dos habitantes e 46% da população global judaica já vivem no estado israelense.



FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO TIMES OF ISRAEL

O Estado de Israel completou 73 de anos de existência. (Foto: Yonatan Sindel/Flash90).

Nesta quarta-feira (14), Israel comemorou os seus 73 anos de independência. Dois dias antes, dos judeus celebrarem o Dia da Independência, a população na nação chegou aos 9.3700 milhões de habitantes, de acordo com o Escritório Central de Israel (CBS, na sigla em hebraico).

Deste número, 6,9 milhões são judeus, representando 73,9% da população; 1,96 milhões são árabes e 467 mil são pessoas de outros grupos.

Desde o Dia da Independência do ano passado, 167 mil bebês nasceram em Israel, 50 mil morreram e 16.300 mil imigraram para o estado israelense, segundo dados do CBS.

Quando o estado de Israel foi criado, em 1948, a população do país era de 806 mil pessoas. Desde então, 3,3 milhões imigraram para a nação.

Em 1948, apenas 6% da população global judaica de 11,5 milhões vivia em Israel. Em 2019, a estatística era de que 46% dos judeus passaram a viver no estado israelense.

A previsão do Escritório Central de Estatísticas é que quando Israel completar 100 anos de existência, em 2048, sua população terá cerca de 15,2 milhões de pessoas.

Israel tem uma população jovem, 28,1% são jovens, com idades entre 0 e 14 anos, e somente 12% dos habitantes tem 65 anos ou mais, conforme o CBS.