Conforme analistas, o Irã já tem urânio suficiente para a construção de seis bombas atômicas em um mês.
Sistema de mísseis durante o exercício militar na Bulgária. (Foto: Governo dos EUA)
Há anos que o mundo vive em estado de alerta quanto aos planos que o Irã tem de construir uma bomba nuclear e desencadear uma guerra atômica.
Em maio do ano passado, o Ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, disse que o Irã já acumulou material físsil suficiente para 5 bombas nucleares. Além disso, a ONU já vem alertando sobre o perigo que o país representa por conta de seu grande estoque de urânio.
Conforme o The Jerusalem Post, um novo relatório agora aponta para uma ameaça ainda maior: “O relatório do Instituto de Ciência e Segurança Internacional está alertando sobre a proximidade do Irã de se tornar um perigo nuclear, elevando o seu nível de ameaça para ‘Perigo Extremo’, a mais alta das suas seis classificações”.
Essa é a primeira vez que o Irã apresenta perigo extremo. Vale lembrar que o programa nuclear iraniano existe desde 1990, ou seja, há mais de três décadas que o país árabe trabalha para ser uma potência nuclear.
‘Irã pode construir 6 armas atômicas’
Conforme o relatório, o Irã tem material “mais que suficiente” para ter bombas nucleares. O estoque de urânio altamente enriquecido é capaz de gerar explosivos poderosos.
“O urânio em si não é o único componente necessário para fabricar uma arma nuclear, embora seja de longe o mais difícil de encontrar. Se o Irã quisesse enriquecer ainda mais o seu urânio — de 60% até atingir 90% — poderia fazê-lo rapidamente”, continua o relatório.
“Além disso, seu estoque pode produzir seis armas atômicas em um mês. E, após cinco meses de produção de urânio, poderia ter o suficiente para produzir doze”, especificou.
Estamos perto de ver uma guerra nuclear?
Já faz tempo que o Irã não respeita as regras impostas de outros países quanto ao seu plano nuclear e não tem cooperado com os inspetores nucleares internacionais, nos últimos anos, conforme denuncia o relatório.
Embora haja temores, não há como saber se a humanidade está perto de ver uma guerra nuclear acontecendo. Os “rumores de guerra” são evidentes, principalmente quando os relatórios apontam para a possibilidade do Irã ter armas atômicas.
Segundo uma matéria do Guiame, de setembro de 2022, “77% dos evangélicos acreditam que o Irã usará armas nucleares para destruir Israel. Não é uma opinião aleatória, mas tem base nas declarações do próprio líder supremo do Irã, Aiatolá Khamenei”.
“Mesmo que o Irã desista de seu programa nuclear, a determinação deste país para destruir Israel não vai enfraquecer”, disse seu representante na Guarda Revolucionária, Mojtaba Zolnourdisse, em 2015.
O que a Bíblia diz?
O “princípio das dores” é descrito no livro de Mateus (24.7,8): “Nação se levantará contra nação, e reino contra reino. Haverá fomes e terremotos em vários lugares. Tudo isso será o início das dores”.
De acordo com a Bíblia, “guerras, rumores de guerras e rebeliões” devem acontecer antes da segunda vinda de Cristo, conforme os textos de Mateus 24.6 e Lucas 21.9. São sinais do fim dos tempos, mas conforme o alerta de Jesus: “Ainda não é o fim”.
A rivalidade entre nações e reinos se dá pelos mais diversos motivos: disputa por territórios e terras, diferenças étnicas, religiosas, econômicas e culturais, ideologias e até por posse de recursos como água e minérios.
A história humana é marcada por conflitos, e raríssimos foram os anos nos quais nenhuma guerra aconteceu no planeta. O século 20, por exemplo, ficou marcado por confrontos em diferentes partes do mundo, sendo que alguns deles foram extremamente traumáticos e marcantes — entre eles, as duas Guerras Mundiais.
Agora, em pleno século 21, as pessoas se perguntam se a situação pode ser pior que no século passado. Ao que tudo indica, as guerras estão cada vez mais frequentes e as notícias de guerras não param de chegar.
Enquanto isso, conforme o pastor Lamartine Posella, que comentou sobre o assunto, o papel da Igreja é continuar orando para que Deus estabeleça a paz. “Quando chegar a hora, chegará. Mas, enquanto isso, estamos ‘na brecha’ orando pela paz e por Israel. Vamos orar!”, concluiu.
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