sábado, 14 de novembro de 2020

Em novo marco, aplicativo da Bíblia está disponível em 1.500 idiomas

O aumento no número de idiomas tem sido contínuo ao longo da última década. Em 2012, a Bíblia estava disponível em 100 idiomas no aplicativo; em 2020 o número saltou para 1500.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO PREMIER CHRISTIAN NEWS

Bíblia está disponível online em mais de 1.500 idiomas. (Foto: Congerdesign/Pixabay)


O aplicativo da Bíblia agora está disponível em 1.500 idiomas, em um novo marco alcançado pela plataforma YouVersion.

O aumento no número de idiomas tem sido contínuo ao longo da última década. Em 2012, a Bíblia estava disponível em 100 idiomas no aplicativo. Em 2014, o número subiu para 500 e em 2016 para 1000. No mês passado, foi alcançada a marca de 1500 línguas.

A conquista representa um grande passo para tornar a Bíblia mais acessível ao redor do mundo, segundo a YouVersion e a Wycliffe Bible Translators, que trabalham juntas no projeto de tradução das Escrituras.

James Poole, diretor executivo da Wycliffe nos EUA, acredita que ter a palavra de Deus em formato digital é “crucial” para alcançar o maior número de pessoas possível.

“Ouvimos muitos relatos de pessoas que chegam a fé em Jesus por lerem ou ouvirem as Escrituras online ou nos celulares, em seu próprio idioma, e disponibilizamos as traduções de forma ampla para permitir isso”, explica Poole.

Quando o aplicativo da YouVersion é adicionado a outras plataformas como 'Faith Comes by Hearing' ou 'Global.bible', o número total de idiomas disponíveis aumenta para mais de 1.900.

No entanto, a YouVersion representa apenas 20% de todos os idiomas do mundo, um número que aumenta ligeiramente para 27% quando somado aos idiomas disponíveis em outras plataformas.

“Esses são números muito encorajadores e o trabalho de tradução da Bíblia está se acelerando. No entanto, a Wycliffe continua se esforçando [para alcançar o] um em cada cinco que atualmente não tem a Bíblia no idioma que eles entendem melhor”, acrescentou Poole.

quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Igreja Batista é vandalizada com a frase “morte ao cristianismo” em Minas Gerais

A Igreja Batista Avivar Poços de Caldas (MG) foi pichada com mensagens de ódio no fim de semana.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA TV PLAN

A Igreja Batista Avivar Poços de Caldas (MG) foi pichada com mensagens de ódio. (Foto: Reprodução/TV Plan)

Uma igreja evangélica foi vandalizada na noite do último sábado (7) na zona leste de Poços de Caldas, em Minas Gerais. Os vândalos picharam a fachada do templo com a frase “morte ao cristianismo”.

Além da frase, vândalos desenharam um órgão genital masculino e um símbolo satânico na calçada da Igreja Batista Avivar, no bairro Jardim das Hortênsias. O ato aconteceu por volta das 22h50 da noite.

De acordo com a TV Plan, uma emissora local, o pastor da igreja, Rubisnei da Silveira, considera a mensagem deixada pelos vândalos “um ato de intolerância religiosa”.

Imagens da câmera de segurança mostram um veículo ocupado por três pessoas estacionando na avenida Magda Pinto Amarante. Uma mulher e dois homens desembarcam do carro e iniciam as pichações.

O pastor e fiéis só perceberam as pichações quando chegaram na igreja pela manhã de domingo, quando iriam realizar o culto.

O caso foi denunciado nas redes sociais pelo vereador de Poços de Caldas, Marcelo Heitor (PSC). “Intolerância e perseguição religiosa em Poços de Caldas! Um perigo que se aproxima!”, disse ele no Facebook na segunda-feira (9).

“Minha solidariedade aos membros da Igreja Batista e de todos os cristãos da nossa cidade. Que Deus tenha misericórdia de todos nós!”, acrescentou.

O caso é investigado pela Polícia Civil, que analisa as imagens da câmera de segurança.

segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Filha de Bolsonaro é batizada em igreja evangélica, em Brasília

Cerimônia ocorreu na Igreja Batista Atitude na manhã de sábado (7/11).
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO UOL
  •  
  •  
  • google plus
  •  
  • pinterest

  • Foto Captura

    A filha caçula do presidente Jair Bolsonaro, Laura, foi batizada na igreja Batista Atitude em Brasília na manhã deste sábado (7).

    Laura, que completou 10 anos em outubro, foi batizada por imersão. Ela estava acompanhada do pai e da mãe, Michelle, que auxiliou o pastor Claudir Machado, líder da igreja em Brasília, que realizou o batismo.

    Bolsonaro postou um vídeo nas redes sociais e comentou sobre a cerimônia: “Batismo da Laura. Igreja Batista Atitude. Deus a abençoe.”

    O presidente é católico e sua esposa, Michelle, evangélica. Ele costuma frequentar cultos e celebrações religiosas.

    sexta-feira, 6 de novembro de 2020

    Igreja protestante holandesa admite silêncio diante de massacre dos judeus no Holocausto

    A Igreja Protestante da Holanda reconheceu publicamente ter contribuído com antissemitismo no Holocausto.


    FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA AFP

    Homem atravessa trilhos do antigo campo de concentração de Auschwitz, na Polônia. (Foto: AP/Alik Keplicz)

    A Igreja Protestante da Holanda (PKN) admitiu pela primeira vez que permaneceu em silêncio enquanto judeus eram perseguidos durante a Segunda Guerra Mundial, contribuindo com o clima de antissemitismo no país europeu.

    A confissão deve ser tornada pública no próximo domingo, 8 de novembro, data em que se comemora a “Kristallnacht”, chamada em português de Noite dos Cristais, em memória ao início da perseguição nazista que levou ao genocídio de cerca de 6 milhões de judeus, segundo o jornal cristão Trouw.

    “Fracassamos em falar abertamente e permanecer em silêncio nas ações e omissões, em nossa atitude e nossos pensamentos”, disse em comunicado oficial o secretário-geral da PKN, Rene de Reuver.

    “Durante os anos de guerra, as autoridades da igreja muitas vezes não tinham coragem de escolher o lado dos habitantes judeus de nosso país”, disse De Reuver.

    Menos de um terço dos 140.000 judeus que viviam na Holanda sobreviveram à Segunda Guerra Mundial. Muitos cidadãos, bem como a polícia holandesa, conspiraram ativamente com os nazistas para prender judeus e deportá-los para campos de extermínio durante a Segunda Guerra Mundial.

    Isso incluiu Anne Frank, que foi presa em 1944 após dois anos escondida e enviada a Alemanha, onde morreu aos 15 anos de idade no campo de concentração de Bergen-Belsen, pouco antes do fim da guerra.

    A PKN não fará um pedido de desculpas, escolhendo, em vez disso, admitir sua culpa por não ter feito mais para evitar que o ódio contra os judeus se espalhasse.

    “A culpa é a palavra mais profunda que você pode usar para designar o fracasso”, disse De Reuver. “Não nos distanciamos do passado, mas assumimos nossa responsabilidade e reconhecemos nossos erros.”

    A admissão da igreja acontece após um primeiro pedido de desculpas oficial do governo holandês pela perseguição aos judeus durante a guerra, feito no início deste ano pelo primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte.

    O ex-primeiro-ministro do país, Wim Kok, se desculpou em 2000 pelas “boas-vindas geladas” que os sobreviventes do campo nazista receberam em seu retorno à Holanda, ocupada pelos nazistas de 1940 a 1945.

    Cerca de 15% da população holandesa ou cerca de 2,5 milhões de pessoas são protestantes, de acordo com o Escritório Central de Estatísticas do governo. Destes, o Kerk Nederland é o maior órgão representativo e também membro do Conselho Mundial de Igrejas.

    quarta-feira, 4 de novembro de 2020

    República Dominicana considera a mudança de embaixada para Jerusalém

    Debaixo de um novo governo, a República Dominicana anunciou que considera transferir sua embaixada de Tel Aviv para Jerusalém.


    FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA REUTERS

    Bandeira de Israel hasteada na Cidade Velha de Jerusalém. 
    (Foto: Ronen Zvulun/Reuters)

    A República Dominicana informou Israel no sábado (31) de que considera a transferência de sua embaixada de Tel Aviv para Jerusalém.

    O Ministério das Relações Exteriores da República Dominicana disse em um comunicado na sexta-feira (30) que estava avaliando a medida a pedido da comunidade judaica local, observando que sua embaixada em Israel esteve em Jerusalém até 1980.

    O Ministro das Relações Exteriores de Israel, Gabi Ashkenazi, elogiou a República Dominicana e expressou sua gratidão ao chanceler dominicano, Roberto Alvarez Gil, por considerar a mudança.

    “Agradeci a ele durante nosso telefonema ontem por esta importante decisão e pelos muitos anos de amizade entre nossos dois países”, disse Ashkenazi no Twitter.

    O anúncio surge dois meses após o início de um novo governo dominicana liderado pelo presidente Luis Abinader, neto de imigrantes libaneses. Desde que assumiu o poder, Abinader descreveu como “muito especial” a relação da República Dominicana com os Estados Unidos, principal parceiro comercial do país.

    A declaração dominicana, feita a poucos dias da eleição presidencial nos EUA, seguiu os passos de outros países latino-americanos que recentemente mudaram sua embaixada para Jerusalém ou estão considerando fazê-la.

    O presidente dos EUA, Donald Trump, que busca a reeleição nesta quarta-feira (4), reconheceu Jerusalém como capital de Israel no final de 2017, e transferiu a embaixada americana para a cidade no ano seguinte.

    A Guatemala mudou sua embaixada para Jerusalém logo em seguida e Honduras anunciou que pretende fazer o mesmo até o final de 2020. O Brasil também está cogitando a mudança.

    O status de Jerusalém tem sido uma das questões mais delicadas no conflito entre israelenses e palestinos. Os palestinos querem Jerusalém Oriental, anexada por Israel após a Guerra dos Seis Dias de 1967, como a capital de um futuro Estado. Israel considera toda a cidade, incluindo a parte oriental, como sua capital.

    segunda-feira, 2 de novembro de 2020

    503 anos da Reforma Protestante: 12 momentos-chave para entender o movimento histórico

     Martinho Lutero pregando as 95 teses na porta da igreja em Wittenberg, na Alemanha.

    FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO HISTORY EXTRA

     

    Martinho Lutero pregando as 95 teses na porta da igreja em Wittenberg, na Alemanha.

    O Dia da Reforma Protestante celebra o movimento iniciado por Martinho Lutero e suas 95 teses nas portas da Igreja do Castelo de Wittenberg, na Alemanha, em 31 de outubro de 1517. Neste sábado (31), cristãos ao redor do mundo celebram 503 anos do acontecimento que mudou a história da igreja.

    Confira abaixo 12 momentos-chave para entender o impacto da Reforma, publicados pela BBC History Magazine por Diarmaid MacCulloch, professor de História da Igreja na Universidade de Oxford.

     1  1517: Lutero confronta o Papa

    Martinho Lutero, um devoto frade agostiniano e professor universitário em Wittenberg, na Saxônia, norte da Alemanha, lança um ataque às indulgências, que a Igreja Católica exige dos fiéis para encurtar o tempo no purgatório após a morte, antes de entrar no céu. Ele descreve uma crítica em 95 teses para questionar a teologia de salvação adotada pela Igreja.

    Para a surpresa de Lutero, sua iniciativa desperta entusiasmo em toda a Alemanha. Descobrindo um dom para a comunicação popular — apesar de não ter publicado praticamente nada antes — ele começa a escrever uma série de panfletos e livros explicando suas ideias. A hierarquia da igreja ocidental vê isso como uma ameaça à sua autoridade. Os dois lados falam com propósitos opostos: Lutero sobre salvação, as autoridades sobre obediência.

     2  1519: Reforma se espalha pela Suíça

    Em Zurique, na Suíça, centenas de quilômetros ao sul de Wittenberg, um proeminente sacerdote chamado Huldrych Zwingli começa a pregar por meio da Bíblia. Sua mensagem de que só Deus está encarregado da salvação também desafia o ensino oficial da igreja em uma ampla frente. Ele desencadeou uma Reforma em Zurique, depois em muitas partes da Suíça e do sul da Alemanha — uma reforma que é paralela à de Lutero, mas não idêntica a ela, e não respeita de forma alguma a autoridade de Lutero.

     3  1520: Roma condena a desobediência de Lutero

    A esta altura, Lutero e as autoridades de Roma estão em rota de colisão. Enquanto ele reforça a visão bíblica sobre a salvação, ecoando os escritos do apóstolo Paulo e Agostinho de Hipona, os líderes católicos ficam furiosos por Lutero não obedecer às ordens de se calar.

    O papa emite um pronunciamento solene (uma 'bula') condenando Lutero e sua desobediência. Lutero o destrói em uma demonstração pública e escreve três obras clássicas estabelecendo uma estrutura alternativa do pensamento cristão, centrada na 'justificação pela fé'. Ele afirma que a fé é um dom de Deus por meio da graça e que esta é a única maneira de ganhar a salvação. Não há nada que a igreja possa acrescentar a isso, muito menos a imposição de indulgências.

     4  1521: Lutero permanece firme diante do imperador

    Convocado para se encontrar com o Sacro Imperador Romano, Carlos V, na cidade alemã de Worms, Lutero não quis recuar. “Não posso fazer outra coisa, esta é a minha posição”, disse ele. O imperador honrosamente apoia uma promessa de salvo-conduto à assembleia romana e então Lutero parte como um homem livre.

    Apesar de desafiar o papa e o imperador, Lutero recebe o apoio de muitos governantes locais na Alemanha. O Eleitorado da Saxônia, formado por apoiadores, planeja proteger Lutero de novos ataques por meio de um “sequestro” encenado e, em reclusão no castelo eleitoral de Wartburg, Lutero começa a traduzir a Bíblia para o alemão. Isso terá uma grande influência na maneira como o alemão é falado. Amante da música, Lutero também começa a escrever hinos em alemão.

     5  1525: Milhares de rebeldes são massacrados

    A agitação provocada pela mensagem de Lutero resultou em rebeliões por parte de extremistas em grande parte do Sacro Império Romano — começa então a Guerra dos Camponeses, na qual os rebeldes são brutalmente esmagados.

    Lutero, horrorizado com o uso extremista de sua mensagem, apóia a dura repressão contra os rebeldes. Há uma desilusão popular com sua postura, e ele passa a confiar mais na classe governante para promover sua versão da Reforma. Os apoiadores das rebeliões levam seus pensamentos em direções mais radicais, rejeitando o consenso cristão sobre a Trindade ou a relação estreita entre o governo e igreja. Eles procuram respostas anteriores, mais bíblicas.

    Seus oponentes, católicos e protestantes, os condenam e muitas vezes os perseguem, os rotulando como 'anabatistas' ('rebatizadores'), uma vez que sua proposta é que apenas crentes adultos sejam batizados, e não crianças.

     6  1530: Protestantes lutam entre si

    Quando a assembleia romana se reúne em Augsburgo, os apoiadores políticos de Lutero (já apelidados de "protestantes") convencem Carlos V a considerar duas declarações de fé da Reforma: uma dos luteranos e outra inspirada nos reformadores suíços. Carlos não aceita nenhuma das duas, mas a declaração luterana permanece como a 'Confissão de Augsburgo', e a cisão entre luteranos e protestantes não-luteranos (mais tarde conhecidos como protestantes 'reformados') se torna permanente.

    Os protestantes reformados e sucessores de Huldrych Zwingli colocam muito mais ênfase do que Lutero no pecado da idolatria e destroem as imagens nas igrejas — Lutero rapidamente decide que esta é uma má ideia. Eles também têm uma visão diferente sobre a Santa Ceia. Os reformados têm uma visão simbólica do pão e do vinho eucarístico, negando que estes são transformados no corpo e no sangue de Cristo em um sentido literal. Consequentemente, eles rejeitam a teologia da eucaristia como um sacrifício chamado de 'missa', enquanto Lutero sustenta grande parte da antiga cerimônia da missa.

    Lutero e Zwingli encontram-se em Marburg em 1529 para oficializar sua ruptura. Por outro lado, os dois grupos dentro do protestantismo concordam em duas coisas: que o papa é o inimigo de Deus e que o clero não é uma casta privilegiada marcada pelo celibato; portanto, como os leigos, eles poderiam se casar. 

     7  1536: Calvino atinge os reformadores

    Um exilado religioso francês, João Calvino, chega à cidade de Genebra, já experimentando uma Reforma caótica, e se torna um líder religioso proeminente na cidade suíça. Superando muita oposição, ele estabelece sua própria Reforma, recebendo apoio de um grande número de companheiros exilados. Genebra se torna um centro importante no protestantismo reformado ao lado de Zurique.

    Calvino coloca uma ênfase especial na disciplina e no governo da igreja, e os resultados são admirados em toda a Europa, marcada pela desordem e violência pública. Os colegas de Calvino também encorajam uma nova forma de fazer música, muito diferente da dos luteranos: é baseada exclusivamente em textos da Bíblia, principalmente os 150 Salmos de Davi. Eles são expressos em versos e melodias simples para todos cantarem. 

    Com a mudança na forma de prestar adoração a Deus, os salmos cantados se tornam um poderoso símbolo dos protestantes reformados, transcendendo as fronteiras locais e culturais.

     8  1555: Carlos V negocia paz com os luteranos

    Após nove anos de guerra na Europa central, Carlos V e a nobre família Habsburgo são forçados a reconhecer a existência oficial do luteranismo. Em outros lugares, os Habsburgos tentam proteger e revitalizar o catolicismo. Este acordo chamado 'Paz de Augsburgo' não menciona o Protestantismo Reformado, embora nas próximas décadas algumas regiões do império tenham governantes reformados. 

    Esse silêncio cria instabilidade e incerteza na política religiosa da Europa central. Por volta de 1600, a Escandinávia e a maior parte do norte da Alemanha tornam-se luteranos, mas as igrejas reformadas foram estabelecidas em países como Escócia, Inglaterra, Transilvânia (Romênia) e partes da Polônia e Lituânia.

     9  1558: A nova rainha da Inglaterra busca o meio-termo

    Elizabeth I sucede ao trono inglês e decide com o parlamento em 1559 manter o Acordo de Religião durante seu reinado de 45 anos. Desde a ruptura de seu pai, Henrique VIII, com a obediência papal em 1533, o reino britânico oscilou entre a atitude ambígua de Henrique em relação à Reforma, o apoio aberto de seu filho Eduardo VI à Reforma e a reintrodução do catolicismo romano por sua filha Maria.

    Elizabeth é uma protestante cautelosa, mas seu clero e conselheiros se movem com entusiasmo para continuar a trajetória protestante reformada da igreja de Eduardo. Não há muito que ela possa fazer sobre, além de proibir qualquer nova promulgação oficial de mudança religiosa. Ela insiste em manter não apenas os bispos, mas as catedrais e instituições eclesiais em funcionamento.

    Isso deixa uma mensagem dupla para a teologia da Igreja da Inglaterra: é Católica ou Protestante? A questão nunca foi resolvida.

    A igreja é unida por uma Bíblia inglesa comum (após nove décadas de traduções, na versão King James de 1611). Desta igreja inglesa cresceu o 'anglicanismo', enquanto os protestantes ingleses que não puderam aceitar o acordo de 1662 formaram as igrejas livres.

     10  1563: Bispos lançam a Contra-Reforma

    Um conselho de bispos católicos romanos reunido em Trento, no norte da Itália, é encerrado após uma série de sessões iniciadas em 1545. O conselho conseguiu restaurar a autoconfiança e a estrutura da velha igreja ocidental após o golpe da Reforma.

    Enquanto surgem grupos na transformação religiosa do sul da Europa, que não conseguiram encontrar um lugar na Reforma Protestante, as promulgações do conselho alimentam a identidade da ‘Contrarreforma’, ou Reforma Católica, apoiada pelo poder dos monarcas — particularmente na França, Polônia e no Sacro Império Romano. 

    O catolicismo, com a expansão portuguesa e espanhola na América, África e Ásia, torna-se a primeira religião mundial, apoiada decisivamente pelo poder militar contra outras religiões onde as autoridades espanholas e portuguesas se estabelecessem.

     11  1607: Protestantes colonizam a América do Norte

    A primeira colônia inglesa a sobreviver permanentemente na América do Norte é estabelecida em Jamestown (em homenagem ao atual rei, Jaime VI e I; embora a colônia tenha se chamado Virgínia, em homenagem à Virgem Rainha Elizabeth). O estabelecimento da colônia anuncia a expansão do protestantismo de língua inglesa de uma pequena ilha para se tornar uma expressão mundial da fé cristã. 

    Virgínia tem o prazer de estabelecer uma religião oficial, que é uma versão da Igreja da Inglaterra. Mas ao norte, uma costa chamada de "Nova Inglaterra" é fundada por pessoas profundamente insatisfeitas com o que consideram os compromissos papistas da Igreja inglesa.

     12  1618–19: Europa vive uma guerra destrutiva

    Um sínodo da Igreja Reformada Holandesa se reúne em Dordrecht para definir o que a Igreja acredita sobre os meios de salvação, depois que uma violenta controvérsia teológica e política resultou na vitória dos que proclamam a crença na predestinação divina. Representantes de outras igrejas reformadas comparecem, incluindo da Inglaterra, tornando este sínodo o mais próximo de uma reunião internacional que as fragmentadas igrejas reformadas já tiveram. Nem todos os Protestantes Reformados aceitam isso e seguem suas próprias direções — uma tendência no protestantismo reformado.

    Após o fim da Guerra dos Trinta Anos que diversas nações europeias travaram entre si, em 1648, os territórios protestantes em toda a Europa são muito reduzidos, mas muitos europeus estão adoentados pela violência religiosa e exploram como a razão pode ser aplicada à crença religiosa de forma menos dogmática. Seus esforços moldam uma perspectiva que em breve é chamada de "Iluminismo".

     

    sexta-feira, 30 de outubro de 2020

    Cidade bíblica de Esmirna é a mais atingida em terremoto na Turquia

    Com 7 graus de magnitude, o terremoto atingiu outros países, como Grécia, Bulgária e Macedônia.


    FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO NBC NEWS

    O terremoto sacudiu Izmir, na costa do Mar Egeu da Turquia. (Foto: Agência Mehmet Emin Menguarslan / Anadolu via Getty)

    Um terremoto de magnitude 7 atingiu o mar Egeu nesta sexta-feira (30), causando o desabamento de edifícios na cidade turca de Izmir (Esmirna), de acordo com o Serviço Geológico dos EUA e um oficial local que relatou os danos.

    O terremoto, que atingiu perto das ilhas gregas ao largo da Turquia, foi sentido ao longo da costa do Mar Egeu, onde a mídia local transmitiu imagens de edifícios danificados em Izmir. Também foi sentido na Grécia, Bulgária e Macedônia, de acordo com a Reuters.

    O terremoto aconteceu por volta das 14h50, horário local, de acordo com o governador de Izmir, que também disse que alguns prédios desabaram.

    O Ministro do Interior da Turquia, Süleyman Soylu, tuitou que houve relatos de que seis edifícios desabaram na província de Izmir.

    Imagens postadas na mídia social mostraram um prédio na rua Sakarya na cidade de Izmir totalmente desabado com pessoas escalando os destroços que estavam espalhados com o que pareciam ser roupas e objetos domésticos.

    O presidente turco Recep Tayyip Erdogan tuitou na sexta-feira que “com todos os meios de nosso estado, apoiamos nossos cidadãos afetados pelo terremoto”.

    O prefeito de Izmir, Tunç Soyer, tuitou que as equipes de desastre estavam prontas.

    “Espero que não haja perda de vidas e bens”, acrescentou.

    A Presidência de Gestão de Emergências e Desastres da Turquia estimou a magnitude do terremoto em 6,6, enquanto o Serviço Geológico dos EUA disse que foi de 7,0. Ele atingiu cerca de 1150 GMT (7:50 ET) e foi sentido ao longo da costa do Mar Egeu da Turquia e na região noroeste de Mármara, disse a mídia.

    O epicentro ficava a cerca de 17 km da costa da província de Izmir, a uma profundidade de 16 km, disse a AFAD. O U.S. Geological Survey disse que a profundidade era de 10 km e que o epicentro ficava a 33,5 km da costa da Turquia.

    Moradores de Samos, uma ilha com uma população de cerca de 45.000 habitantes, foram instados a ficar longe das áreas costeiras, disse Eftyhmios Lekkas, chefe da organização grega para planejamento anti-sísmico, à TV grega Skai.

    "Foi um terremoto muito grande, é difícil ter um maior", disse Lekkas.

    Ali Yerlikaya, o governador de Istambul, onde o terremoto também foi sentido, disse que não houve relatos negativos.

    quarta-feira, 28 de outubro de 2020

    Após orar por 20 anos, homem tem prisão perpétua perdoada por Trump: “Agradeço a Deus”

    Curtis McDonald, de 70 anos, teve prisão perpétua comutada em um ato de clemência de Donald Trump. Ele agradeceu a Deus por sua liberdade.


    FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA FOX 13

    Curtis McDonald celebra sua libertação ao lado da sobrinha, Melody Martin, em lágrimas. (Foto: Joe Rondone/The Commercial Appeal)

    Um homem voltou para sua igreja pela primeira vez em 24 anos, após ser libertado da prisão em Memphis, no estado americano do Tennessee.

    Curtis McDonald, de 70 anos, recebeu clemência do presidente Donald Trump na semana passada e foi beneficiado com a comutação de sua pena; ou seja, terá uma sentença grave substituída por uma mais leve.

    McDonald foi condenado em 1996 e sentenciado à prisão perpétua perpétua por tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Ele era o único dos 16 envolvidos na quadrilha que ainda cumpria pena na prisão. 

    Na manhã de domingo (25), em um culto na Primeira Igreja Batista de Bartlett, ele compartilhou seu testemunho de transformação com as pessoas que estiveram orando por ele durante todos esses anos. 

    McDonald costumava frequentar a igreja dentro da prisão, mas deixou de se reunir para cultuar a Deus há oito meses, por causa da pandemia de Covid-19.

    Ao entrar na igreja, McDonald disse está vivendo o momento pelo qual ele orou nos últimos 20 anos. “Pelo menos estou livre e agradeço a Deus por estar livre, finalmente livre, graças a Deus”, disse ele à FOX13.

    “Agradeço ao presidente Trump. Ele me libertou, Deus tocou o coração dele”, continuou McDonald. “Muitas pessoas não conseguiram, mas eu não estava nesse número, Ele me salvou. Eu agradeço a Deus de verdade”.

    O pastor Darryl McDonald, um dos irmãos de Curtis, dedicou a pregação ao testemunho do ex-detento, que permaneceu fiel por 24 anos.

    “Essa é uma das maiores coisas que você pode aprender com esta situação, que Deus é real. Como meu pai costumava dizer, se você colocar sua confiança em Deus, você sabe que Ele pode não vir quando você quer, mas Ele é o único que pode chegar atrasado e ser pontual”, disse o pastor Darryl.

    McDonald foi declarado cúmplice de Alice Marie Johnson, que teve clemência concedida pelo presidente Donald Trump em 2018. Por intermédio de Johnson, o presidente americano comutou a sentença de McDonald na quarta-feira passada, 21 de outubro.

    Ele foi descrito como um presidiário “modelo” pela Casa Branca, que orientava os detentos mais jovens, trabalhava e tinha um bom desempenho nos cursos educacionais.

    terça-feira, 27 de outubro de 2020

    Cristãos são expulsos de suas aldeias em Mianmar e hostilizados em campos de refugiados

    Sem casas e sem segurança, cristãos ex-mulçumanos da etnia Rohingyas enfrentam a perseguição de seu povo e de grupos radicais muçulmanos

    Fonte: Portas Abertas

    Cristãos em Kutupalong, o maior campo de refugiados do mundo em Cox Bazar, no sudeste de Bangladesh Crédito: Portas Abertas

    Três anos depois que uma repressão dos militares de Mianmar forçou os Rohingyas a fugir de suas casas, muitos deles ainda vivem em campos de refugiados na fronteira com Bangladesh. Enquanto a segurança nos campos é um problema para todos eles, a população cristã minoritária enfrenta uma vulnerabilidade dupla: sua origem étnica e sua fé.

    Os Rohingya são em sua maioria muçulmanos, mas há alguns convertidos cristãos entre eles. Por causa de sua fé, eles enfrentam uma pressão crescente de outros refugiados, autoridades locais e grupos islâmicos radicais, como o Exército de Salvação Arakan Rohingya ou ARSA. E viver em um campo de refugiados significa que eles não têm a quem recorrer ou como escapar.

     Saiful Peter está entre os 2 mil cristãos que vivem em Kutupalong, o maior campo de refugiados do mundo em Cox Bazar, uma cidade no sudeste de Bangladesh. Eles compartilham a área com mais de 1 milhão de muçulmanos.

     “Nós, muçulmanos e cristãos, vivemos juntos por muitos anos”, disse Peter. "Mas a ARSA está nos atacando quase todos os dias no acampamento e aos domingos durante os cultos de adoração a Deus. Somos discriminados pelos muçulmanos Rohingya porque somos cristãos", explica. 

    Em janeiro, três cristãos foram sequestrados durante um ataque. O paradeiro de dois deles é desconhecido e Peter diz que a comunidade teme por suas vidas. Uma menina de 14 anos que também foi sequestrada de uma igreja, também foi forçada a se converter ao islamismo e casada forçadamente com um dos militantes da ARSA.

    administrado pela ONU. Os ataques e assédio, no entanto, continuaram, de acordo com Peter. “Funcionários da ONU nos disseram que vão construir um campo separado para nós a fim de garantir nossa proteção”, disse ele. Nove meses depois, nada aconteceu.

     Existem muitos fatores que contribuem para a vulnerabilidade dos cristãos entre os Rohingya. Quando as pessoas são perseguidas por sua origem étnica, a coesão do grupo é muito importante e fortemente vigiada. Este nível de controle é facilitado pelos acampamentos super lotados e uma aplicação da leis e regras frágeis nos acampamentos. Além disso, os Rohingyas que se convertem ao cristianismo são vistos como aqueles que viraram as costas ao seu povo e traidores, sendo comprados por cristãos ocidentais.

    O que torna a situação ainda mais complexa é a presença de grupos militantes como a ARSA, radicalizando os muçulmanos Rohingya, e policiais de Bangladesh que podem estar mais interessados em conter todas as inquietações do que em proteger um grupo religioso minoritário.

    Tanto Bangladesh, como Mianmar estão na Lista Mundial da Perseguição 2020, que classifica os 50 países que mais perseguem cristãos no mundo. Em 38º lugar e 19º lugar, respectivamente, os cristãos nesses países enfrentam a perseguição por terem abdicados de suas fés budistas e islâmicas para seguir a Jesus.

    Saiba mais sobre como vivem os cristãos perseguidos e ore por eles.

    Pedidos de Oração

    Ore pelos cristãos da etnia Rohingya, que estão refugiados e perseguidos por sua fé em Jesus. Que Deus lhes dê paz e sabedoria para que eles possam enfrentar a perseguição e permanecer firmes em sua fé.

    Peça a Deus por proteção a esses cristãos, que estão sendo atacados, sequestrados, mortos e obrigados a se converter ao islamismo.

    Ore pelo perseguidor. Que ele conheça a Jesus, se entregue a Ele e se arrependa de suas más ações.

    segunda-feira, 26 de outubro de 2020

    O QUE É CRISTOFOBIA?

    Entenda a diferença entre os termos cristofobia, perseguição, intolerância e vilipêndio religioso

    Na República Centro-Africana, muitos cristãos são perseguidos pela fé por grupos islâmicos radicais

    O termo cristofobia trata da aversão a Cristo e ao cristianismo ou da perseguição experimentada por cristãos. Não há uma definição universalmente aceita quanto a perseguição. Cortes, legisladores e estudiosos abordaram o conceito sob diferentes perspectivas. A Convenção das Nações Unidas sobre o Estatuto dos Refugiados, adotada em 1951, não define a perseguição.

    No entanto, a Lista Mundial da Perseguição, relatório anual que respalda o trabalho da Portas Abertas, define perseguição religiosa como qualquer hostilidade experimentada como resultado da identificação de uma pessoa com Cristo. Isso pode incluir atitudes hostis, palavras e ações contra cristãos.

    A perseguição religiosa ocorre de várias formas. Quando não há direitos de liberdade religiosa garantidos ou quando a conversão ao cristianismo é proibida por ameaças do governo ou grupos extremistas. Além disso, também pode se dar quando cristãos são forçados a deixar suas casas ou empregos por medo da violência que pode alcançá-los. Pode ocorrer ainda ao serem agredidos fisicamente, mortos por causa da fé, presos, interrogados e, por diversas vezes, torturados por se recusarem a negar a Jesus.

    A cada ano, a perseguição aos cristãos se intensifica no mundo todo. Atualmente, mais de 260 milhões de pessoas no mundo enfrentam algum tipo de oposição como resultado de sua identificação com Jesus Cristo. Isso faz com que o número de cristãos com medo de ir à igreja ou que já não têm uma igreja aonde ir aumente, bem como daqueles que têm de escolher entre permanecer fiel a Deus ou manter os filhos seguros.

    Existe cristofobia no Brasil?


    Muitos cristãos sírios deixaram o país devido à perseguição religiosa expressada em meio à guerra

    De acordo com a rede de notícias BBC, no Brasil, a chamada cristofobia também tem sido usada para se referir a episódios de preconceito e discriminação contra evangélicos, embora não exista no país um sistema estruturado de perseguição violenta contra esse setor religioso.

    Segundo o Irmão André, fundador da Portas Abertas, "perseguição não se refere a casos individuais, mas a quando um sistema político ou religioso tira a liberdade dos cristãos ou seu acesso à Bíblia, restringe ou proíbe o evangelismo de jovens e crianças, atividades da igreja e de missões". Para ele, não é legítimo usar o termo perseguição para descrever uma tragédia individual que ocorre em uma sociedade que concede liberdade religiosa. É um termo que deve ser reservado para comunidades inteiras que enfrentam campanhas organizadas de repressão e discriminação, como em muitos países do Oriente Médio.

    "Há casos isolados de preconceito, mas, no nosso contexto, não consideramos que exista no Brasil uma perseguição estruturada e sistemática contra cristãos, como em outros países. Nós podemos expressar nossa fé livremente, ninguém é expulso de algum local por ser cristão, nenhuma pessoa morre ou é presa no Brasil por ser cristã", explica Marco Cruz, secretário-geral da Missão Portas Abertas. Segundo essa declaração, não consideramos o Brasil como campo para o ministério específico da Portas Abertas, que é de apoio à Igreja Perseguida.

    Quais países sofrem com a cristofobia?


    A Portas Abertas investiga a situação da Igreja Perseguida desde os anos 1970, porém, há mais de 25 anos publica a Lista Mundial da Perseguição, uma das principais ferramentas para monitorar e medir a dimensão da perseguição aos cristãos no mundo. Para caracterizar o nível de perseguição, é realizado nos países um questionário que cobre cinco esferas da vida (vida privada, família, comunidade, nação e igreja) e violência, com resultados entre 0 e 100.

    Os países que pontuam entre 81-100 são considerados com perseguição extrema, entre 61-80 com perseguição severa, entre 41-60 com perseguição alta, e entre 0-40 com perseguição variável. A Lista Mundial da Perseguição resume-se apenas aos primeiros 50 colocados. Os países com perseguição variável não entram na classificação, no entanto, aqueles com pontuação acima de 41, entram para a lista de países em observação.

    Entre os 10 primeiros colocados, estão a Coreia do Norte, que ocupa o 1º lugar desde 2002; países islâmicos, como Afeganistão, Somália, Líbia, Paquistão e Eritreia; e a Índia. No Top 50, a Ásia sai na frente como o continente com mais países na Lista Mundial da Perseguição, um total de 30. A África fica em segundo lugar, com 19, e a América Latina em terceiro, apenas com a Colômbia.

    O que é vilipêndio religioso?


    No Vietnã, além dos familiares e comunidade, o governo também é uma fonte de perseguição por causa da fé em Jesus

    Ainda dentro do contexto de cristofobia, existe o vilipêndio religioso. Vilipêndio é o ato de tornar algo ou alguém vil, rebaixado, indigno. O vilipêndio religioso é crime e consiste no fato de escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso.

    No Brasil, a pena definida para esse ato é detenção, no período de um mês a um ano, ou multa. Caso haja emprego de violência, a pena é aumentada em um terço. O vilipêndio religioso se difere da intolerância religiosa, já que a última é resultado de um longo processo histórico, em que uma pessoa enfrenta perseguição, ofensa e agressão por expor a fé em qualquer região do mundo.