sexta-feira, 8 de março de 2019

Judeus reivindicam estabelecimento de sinagoga no Monte do Templo

Grupo quer que Monte do Templo seja declarado como o lugar mais sagrado para o povo judeu.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA GOD TV

Monte do templo, em Jerusalém. (Foto: Reprodução/GTV)

Ativistas que defendem os direitos israelenses no Monte do Templo realizaram uma reunião de emergência na noite de domingo (03) para discutir a recente ocupação ilegal do complexo Sha'ar HaRachamim (Porta Dourada), além da exigência de uma resposta israelense contra as decisões do Waqf islâmico, entidade encarregada de administrar os edifícios muçulmanos no Monte do Templo.

As tensões se agravaram pela decisão dos muçulmanos de construir uma nova mesquita na estrutura da Porta Dourada, um dos oito portões das muralhas da Cidade Velha de Jerusalém.

A área da Porta Dourada está fechada sob ordem judicial desde 2003, depois de ter sido usada para terrorismo, mas os militantes Waqf e muçulmanos acessaram o local e estabeleceram ali outra mesquita, a quinta no Monte do Templo.

Diversos ativistas israelenses participaram da reunião para avaliar a situação urgente, na qual pediram visitas dos israelenses em massa ao Monte do Templo na quinta-feira (07) “para fortalecer o poder judaico no local sagrado”.

Eles também reivindicam o estabelecimento de uma sinagoga no Monte do Templo.

Por causa do que chama de “violação do status quo no Monte do Templo”, os ativistas pediram a implementação da exigência de longa data feita pelos rabinos e encabeçada pelo falecido rabino Mordechai Eliyahu para estabelecer uma sinagoga no Monte do Templo, no Portão Dourado, área na qual os muçulmanos estabeleceram recentemente outra mesquita.

A assembleia também fez um apelo para que o Waqf seja declarada uma organização ilegal e banida do Monte do Templo.

Os participantes da reunião de emergência também pediram aos partidos políticos israelenses que exijam a permissão da oração judaica no Monte do Templo como pré-condição para qualquer acordo de coalizão.

Finalmente, os ativistas convocaram o governo para promulgar os regulamentos necessários para definir o Monte do Templo como o local mais sagrado para o povo judeu e estabelecer os regulamentos necessários para a oração dos judeus no Monte do Templo.

Os judeus são banidos de qualquer forma de oração no Monte do Templo, e qualquer tentativa de fazer isso por um judeu é prontamente frustrada pelo Waqf e pela polícia e pode terminar com a prisão do adorador judeu.

A área do Portão Dourado, conhecida pelos muçulmanos como Bab al-Rahma, permanece aberta apesar das tentativas dos israelenses de fechá-la e de violar uma ordem judicial.

Os muçulmanos veem a reabertura da área como uma demonstração de desafio contra Israel, e sem resposta israelense a essa mudança do status quo no Monte do Templo, uma vitória sobre a presença de Israel em Jerusalém.

A liderança muçulmana alega que Israel quer manter o Portão Dourado fechado para os muçulmanos “para dar aos fanáticos judeus, que pedem a reconstrução de seu templo dentro do complexo de Al-Aqsa, livre acesso e presença na área”.

Os muçulmanos, assim como a organização terrorista Hamas, ameaçaram uma explosão de violência se Israel tentar fechar a área.

No domingo, a polícia israelense entregou ao presidente do Conselho Waqf em Jerusalém, xeque Abdul-Azim Salhab, uma ordem proibindo que ele entrasse no complexo da mesquita de Al-Aqsa por 40 dias, o mais recente líder muçulmano a receber tal ordem após a agitação no Monte do Templo.

Mais tensão entre israelenses e palestinos

O Ministério das Relações Exteriores da Autoridade Palestina (AP) “condenou nos termos mais fortes” a proibição “arbitrária” das autoridades israelenses sobre a entrada de funcionários Waqf como “uma escalada perigosa destinada a impedir o acesso de muçulmanos adoradores à mesquita e minar o papel e trabalho do Waqf”.

O ministério em uma declaração na segunda-feira (04) alegou que “Israel tenta esvaziar a mesquita de cidadãos palestinos e adoradores muçulmanos”, que ele enfatizou como parte de seus planos para impor a divisão temporal de al-Aqsa até que seja espacialmente dividido.

O ministério alertou para as repercussões das “medidas arbitrárias israelenses contra a mesquita de al-Aqsa”, que afirmou “vêm no contexto da judaização e alteração do caráter e da identidade da cidade de Jerusalém”.

quinta-feira, 7 de março de 2019

Muitas pessoas na América Latina têm descendência judaica, aponta estudo

Os dados são resultados do movimento de judeus que fugiram da Espanha e Portugal durante a Inquisição rumo às Américas.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO HAARETZ

Muitas pessoas na América Latina têm descendência judaica, diz estudo. (Foto: Exército Brasileiro-12 BI/Rafi Green)

Muitos indícios históricos indicam uma significativa ascendência judaica entre as populações da América Latina, América do Norte e Europa. A tendência se deve ao grande número de judeus que foram forçados e se converter ao catolicismo na Espanha e Portugal e fugiram da Inquisição para as Américas no final do século XV.

Um estudo publicado na revista científica Nature Communications, em dezembro de 2018, indica que quase um quarto da população na América Latina são descendentes de comunidades judaicas espanholas e portuguesas. Os autores do estudo dizem que este é um fenômeno mais difundido do que se pensava, e observam que hoje há mais descendentes judeus na América Latina do que na Espanha e Portugal.

O estudo, que envolveu mais de 8 mil pessoas do México e outros países, não reflete uma amostra representativa de todos os latino-americanos porque se concentrou em habitantes de áreas urbanas. Por isso, não foi possível atribuir um número percentual à população geral da América Latina.

Uma das descobertas mais importantes diz respeito à proporção relativamente grande de pessoas com raízes genéticas hispano-judaicas. Segundo os autores do estudo, 1% dos brasileiros, 4% dos chilenos, 3% dos mexicanos e 2% dos peruanos são descendentes de judeus do norte da África e do leste do Mediterrâneo. Os pesquisadores dizem que pelo menos 5% do genoma que se origina nessas áreas foi detectado em 23% de todos os indivíduos.

“Não ficamos surpresos com a presença de ascendência judaica na América Latina, uma vez que documentos históricos sugerem uma possível migração, apesar dos registros serem escassos”, disse o geneticista Kaustubh Adhikari, da University College London. “Ficamos surpresos, no entanto, com a ampla extensão de sua presença, já que não havia indicação anterior dessa magnitude. Assim, realizamos testes extensivos para verificar se o que observamos não era um mero artefato de nossa análise”.

Os pesquisadores também analisaram a conexão entre as heranças genéticas e as características físicas externas. Por exemplo, eles descobriram que em uma população mista com uma taxa maior de raízes do noroeste da Europa, a cor da pele era mais clara, em média. Os pesquisadores também analisaram dois grupos com diferenças genéticas claras — um grupo relacionado ao povo indígena mapuche (que é nativo do Chile e do sul da Argentina) e o outro relacionado aos habitantes dos Andes Centrais. O estudo revelou que, além de possuírem um perfil genético diferente dos moradores dos Andes, os descendentes dos mapuches também possuem narizes mais chatos e largos.

Por outro lado, Adhikari observa que, diante da taxa de origem genética judaica relativamente baixa, as ferramentas usadas no estudo não são suficientes para ligar raízes judaicas com as características físicas. “Mas este é um tópico muito interessante e esperamos voltar nisso em estudos futuros”, avaliou.

Apesar da maior precisão das novas descobertas, o geneticista Shai Carmi, da Universidade Hebraica, destaca que “é difícil medir com precisão os percentuais”. No entanto, ele diz que o estudo apoia dados anteriores e aumenta a relevância das informações históricas. Talvez o estudo estimule as pessoas em toda a América Latina a buscarem suas raízes judaicas.

quarta-feira, 6 de março de 2019

Funcionários da ONU perseguem refugiados cristãos na Tailândia, diz defensora internacional

Ann Buwalda denunciou dificuldades impostas a cerca de 4 mil pessoas que esperam liberação de documentos pela ACNUR.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST

Cristãos participam de uma oração no Paquistão. (Foto: Mohsin Raza/Reuters)

Milhares de cristãos paquistaneses que buscam asilo na Tailândia estão sujeitos a uma carga injusta de provas imposta pelas Nações Unidas, o que levou a muitas negações para os crentes que fugiram da perseguição, disse uma advogada de direitos humanos a membros do Congresso americano nesta terça-feira (27).

Ann Buwalda, diretora do grupo de defesa internacional Jubilee Campaign USA e fundadora da Just Law International, testemunhou perante membros do subcomitê de Relações Exteriores da Câmara sobre a crise de requerentes de asilo de minorias religiosas e étnicas na Tailândia.

Enquanto o Paquistão é o quinto pior país do mundo em perseguição cristã, milhares de cristãos paquistaneses migram para países como Malásia e Tailândia em busca de refúgio contra a violência social associada à sua fé em Cristo.

De acordo com Ann Buwalda, a Jubilee Campaign estima que há entre 3.000 e 4.000 refugiados cristãos paquistaneses na Tailândia, com casos pendentes perante o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR). Muitos desses refugiados estão na cidade de Bangcoc.

“Alguns deles são aprovados e aguardam o reassentamento”, explicou ela. “Mas alguns casos estão fechados e eles não têm para onde ir.”

Condições deploráveis

Ann Buwalda entrou no depoimento do caso de Michael D´Souza, um cristão paquistanês a quem foi negado o status de refugiado pelo ACNUR em Bangcoc e foi forçado a ficar no notório Centro de Imigração e Detenção (IDC) da capital paquistanesa. As condições no centro, dizem Buwalda e outros ativistas de direitos, são “deploráveis”.

“Depois de um ano de sofrimento e sem esperança, Michael D´Souza retornou ao Paquistão. Ele foi brutalizado pelas pessoas que temia que o perseguissem”, disse Ann Buwalda. “Seu caso não deveria ter sido negado e ele permanece preso em Karachi, Paquistão”.

As condições no IDC são tão difíceis que algumas pessoas morreram dentro do centro. Muitos são levados para lá depois de serem presos em buscas de imigração.

Em maio de 2017, um cristão acusado de blasfêmia no Paquistão morreu no centro depois que as autoridades deixaram de lhe fornecer tratamento para uma condição de saúde curável.

Quanto a Michael D´Souza, Ann Buwalda diz que seu caso demonstra o fato de que os refugiados que fogem da perseguição religiosa “devem ter a oportunidade de ter seus casos com mais racionalidade”.

“Descobrimos que em muitos dos casos no ACNUR em Bangcoc, há negações porque há um padrão não razoável e ônus da prova colocados sobre eles”, explicou a advogada.

“Temos muitos casos, assim como nossos colegas, que auxiliam no processamento de refugiados. Parece-nos claramente que o ACNUR em Bangcoc colocou um ônus da prova mais elevado nos requerentes de asilo cristãos paquistaneses”.

Ann Buwalda e seus colegas tentaram conscientizar sobre as lutas enfrentadas por requerentes de asilo cristãos na Tailândia.

“Nós nos aproximamos do ACNUR. Eles são simpáticos. Mas as condições em termos das entrevistas não mudaram”, disse a advogada perante o Congresso. “Gostaríamos de ver essa mudança acontecer.”

Os cristãos paquistaneses não são os únicos que buscam asilo na Tailândia, pois há também um grupo de cerca de 500 montanheses do Vietnã detidos em Bangcoc.

“Eles estão em uma situação horrível no centro de detenção do IDC, onde na verdade existem mães separadas de seus filhos e não lhes é permitido sequer amamentar”, detalhou a advogada.


Ann Buwalda, diretora do Jubilee Campaign, testemunhou perante uma subcomissão deRelações Exteriores da Câmara em Washington. (Foto: Reprodução/House)

Questionamentos à ONU

Membro de classificação do subcomitê, o deputado Chris Smith expressou sua preocupação com o fato de que apenas “10 a 30 por cento” dos cristãos paquistaneses na Tailândia estão recebendo o status de refugiado pelo ACNUR.

Autor da Lei de Liberdade Religiosa Internacional de Frank R. Wolf de 2016, Chris Smith questionou como o Congresso poderia responsabilizar o ACNUR.

“Mandei cartas para eles. Eu falei com funcionários. Conversamos com o ACNUR e parece que não conseguimos chegar a lugar nenhum”, explicou o deputado.

Ann Buwalda respondeu que uma das razões pelas quais as taxas de negação são tão altas é porque o ACNUR tem um “ônus da prova desequilibrado” colocado sobre os cristãos paquistaneses por causa de um nível de “ceticismo”.

“Nós tivemos um funcionário do ACNUR descrevendo o ceticismo básico dos cristãos paquistaneses que procuravam asilo lá que demonstraram que provavelmente há problemas em todo o sistema dentro de Bangcoc [de] não lidar efetivamente com esses casos”, afirmou a advogada.

Ela observou que houve um esforço em 2016 e 2017 dentro do ACNUR em Bangcoc para diminuir os atrasos quanto às liberações dos refugiados.

“O que eles fizeram para apressar os casos foi negá-los e isso também veio com reivindicações de credibilidade comuns”, recordou a advogada. “Com uma reivindicação de credibilidade média, você quase não tem chance de apelar e fica sem esperança”.

Ann Buwalda afirmou que os próprios relatórios do ACNUR demonstram que os cristãos paquistaneses de fato sofrem perseguição.

“Um dos exemplos que dei em meu testemunho foi Talib Masih”, disse ela aos membros do Congresso. “Masih foi listado no próprio relatório [do ACNUR] antes de negar seu pedido de asilo em Bangcoc e nós trabalhamos muito, seu caso foi revertido. Mas agora ele não tem para onde ir. Ele não foi encaminhado para nenhum país neste estágio, um ano depois, para o reassentamento. Então, continuamos preocupados com ele e outros que deveriam ser reassentados”.

terça-feira, 5 de março de 2019

Evangélicos ajudaram mais de 750.000 judeus a migrarem para Israel

Com o apoio dos evangélicos, a Sociedade Internacional de Cristãos e Judeus levou milhares de judeus para Israel nas últimas três décadas.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST

Yael Eckstein (à esquerda) recebe imigrantes judeus da Ucrânia em Israel, em fevereiro de 2019. (Foto: IFCJ)

Mais de 750 mil judeus conseguiram começar uma vida nova em Israel com o apoio de uma organização fundada por um rabino e financiada por evangélicos.

O número é resultado do trabalho da Sociedade Internacional de Cristãos e Judeus (IFCJ, na sigla em inglês) nas últimas três décadas, que possibilitou a Aliá — um importante conceito no judaísmo que designa a imigração de judeus para Israel.

A entidade filantrópica foi fundada em 1983 pelo rabino Yechiel Eckstein, com o objetivo de promover a cooperação entre judeus e cristãos e construir amplo apoio ao Estado de Israel. Ele faleceu aos 67 anos em 6 de fevereiro deste ano, e a organização passou a ser comandada por sua filha, Yael Eckstein.

“Meu pai disse que se sentia como se fosse Cristóvão Colombo descobrindo a América - de repente ele percebeu que há milhões de cristãos que amam o povo judeu e que estão com Israel”, disse Yael ao site The Christian Post nesta quinta-feira (28).

Atualmente, a IFCJ é a maior organização filantrópica de Israel. Ela arrecada cerca de 130 milhões de dólares (equivalente a 487 milhões de reais) em doações por ano, muitas das quais vêm de evangélicos dos Estados Unidos.

O primeiro grupo de judeus foi levado de avião da Rússia para Israel em 1992, através do programa On Wings of Eagles, que buscava retirar judeus da situação de pobreza e do antissemitismo. Desde então, milhares de judeus emigraram da antiga União Soviética, Etiópia, Ucrânia, Turquia, Iêmen, Argentina e outros países onde viviam em dificuldades.

“Foi no início dos anos 90 que a União Soviética entrou em colapso e a comunidade cristã ajudou o povo judeu a ir para Israel”, explicou Yael. “Muitos deles eram sobreviventes do Holocausto. Isso faz parte da profecia bíblica que está se cumprindo. Jeremias fala sobre isso, Isaías fala sobre isso”.

Recomeço

Em parceria com o governo israelense, a IFCJ ajuda na compra das passagens aéreas e garante apartamentos para as famílias de imigrantes em comunidades onde as pessoas falam seus idiomas nativos. O governo ainda oferece aulas de hebraico gratuitas.

“Fizemos um estudo para entender por que judeus em situações perigosas não voltam para Israel. Descobrimos que há duas razões: eles têm medo de ir atrás de um apartamento e colocar seus filhos na escola. Eles não conhecem a língua. Eles não sabem nada”, conta Yael.

Em média, há um custo de mais de US$ 1.500 (equivalente a R$ 5.600) para ajudar uma pessoa a migrar para Israel, de acordo com a organização.

Enquanto a IFCJ normalmente freta um avião por mês com grandes grupos de imigrantes, uma média de 17 novos imigrantes chegam a Israel todos os dias em voos comerciais.

“O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, chegou a dizer há algumas semanas que, no futuro, as únicas pessoas em que podemos confiar para ajudar Israel são os judeus ortodoxos e cristãos”, lembrou Yael. “Essa é uma afirmação bem radical por causa da mudança de como Israel e o povo judeu olham para os cristãos. Obviamente, nos EUA, os cristãos são alguns dos maiores aliados da política [pró-Israel]”.

sexta-feira, 1 de março de 2019

Muçulmanos tentam construir mesquita em local que marca a vinda do Messias, em Israel

Tensões entre palestinos e israelenses se iniciaram após a tentativa de iniciar uma mesquita da Porta Dourada, no Monte do Templo.


FONTE: GUIAME

Muçulmanos palestinos entram no Portão Dourado, na Cidade Velha de Jerusalém. (Foto: Ammar Awad/Reuters)


O Monte do Templo se tornou palco de tensões entre israelenses e palestinos, depois que muçulmanos decidiram construir uma nova mesquita na estrutura da Porta Dourada, um dos oito portões das muralhas da Cidade Velha de Jerusalém.

A estrutura foi aberta por palestinos na última sexta-feira (22) para ser reformada e transformada em uma mesquita islâmica. Após protestos violentos no domingo (24), a polícia de Israel prendeu dois importantes representantes do Waqf islâmico, entidade encarregada de administrar os edifícios muçulmanos no Monte do Templo por causa do acordo de status quo.

Na segunda-feira, autoridades do governo de Israel disseram que o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, emitiu uma ordem para remover os objetos muçulmanos e proibir o culto no local.

Depois da Guerra dos Seis Dias, havia apenas uma mesquita no Monte do Templo, a Mesquita de Al-Aqsa, caracterizada por sua cúpula prateada. Na década de 1970, o Domo da Rocha, com sua cúpula dourada, também passou a ser usado como uma mesquita às sextas-feiras. Na década de 1990, outras duas mesquitas foram certificadas, incluindo na Porta Dourada — embora a estrutura ainda fosse controlada por Israel.

Em 2005, a Porta Dourada foi fechada por Israel depois de descobrir que uma organização ligada ao Hamas estava operando no local. Se Israel não reverter a ação dos palestinos, o número de mesquitas no Monte do Templo irá subir para cinco.

Significado profético

A Porta Dourada permitia passagem direta ao local exato onde estava o Templo de Salomão. Ela foi fechada em 1541 por ordem do sultão otomano Solimão, o Magnífico, porque, segundo as profecias do Antigo Testamento, seria esse portão que o Messias iria utilizar para entrar em Jerusalém.

Os muçulmanos criaram um cemitério fora do portão para evitar a passagem do Messias, já que os sacerdotes judaicos se tornam impuros ao se aproximem dos mortos.


Um cemitério foi construído fora do Portão Dourado para evitar a passagem do Messias. (Foto: Todd Bolen/Bible Places)

O que judeus e muçulmanos não sabem, no entanto, é que o Messias já passou pela Porta Dourada. Muito antes de ser selada pelos otomanos, Jesus Cristo entrou pelo portão em Jerusalém por volta de 30 a.C, no episódio conhecido como “Entrada Triunfal”.

Segundo os Evangelhos, Jesus vinha do Monte das Oliveiras em direção a Jerusalém, montado em um jumentinho, quando o povo lançou roupas no chão, assim como pequenos ramos de árvores, para recebê-lo.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Em sete anos, 25 igrejas foram abertas por dia no Brasil

Entre 2010 e 2017, 67.951 novas organizações religiosas foram abertas por dia, segundo a Receita Federal.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO BEM PARANÁ

Fiéis em culto na Igreja da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, no Rio de Janeiro. (Foto: AP/Leo Correa)


O aumento de igrejas tem sido uma realidade no Brasil. Entre 2010 e 2017, cerca de 25 novas organizações religiosas foram abertas por dia, totalizando 67.951 novas entidades registradas na Receita Federal.

No Paraná, em especial, esse número chega a quase um por dia, totalizando 659 organizações religiosas abertas, segundo um levantamento feito pelo jornal Bem Paraná junto à Receita Federal.

Em 2017, houve 366 registros de igrejas no Estado com CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) e 293 registros em 2018. Os números podem ser maiores, já que parte dos estabelecimentos não é registrada e há ainda 53 novas organizações sociais, que também podem ter cunho religioso.

Uma das explicações para o número elevado está no fortalecimento do movimento neopentecostal. Segundo o último Censo Demográfico divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de evangélicos no Brasil aumentou 61,45% em 10 anos.

Em 2000, havia cerca de 26,2 milhões de evangélicos, representando 15,4% da população. Em 2010, eles passaram a ser 42,3 milhões, uma parcela de 22,2% dos brasileiros. Em 1991, o percentual de evangélicos era de 9% e, em 1980, de 6,6%.

Outra razão está na facilidade para a abertura de novas igrejas. O processo envolve a solicitação do registro em cartório, concessão do CNPJ pela Receita e solicitação do alvará de funcionamento na prefeitura. Além disso, o artigo 150 da Constituição Federal proíbe a cobrança de impostos de “templos de qualquer culto”.

Mesmo isentos de impostos, os templos religiosos devem cumprir determinadas obrigações para serem instalados. É necessário, por exemplo, alvará da prefeitura, licença dos bombeiros, entre outras autorizações. No caso de impacto ambiental, a instituição também deve realizar contrapartidas que possibilitem licenças pertinentes.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Dicas de suicídio para crianças escondidas em vídeos de desenhos animados do YouTube, pediatra adverte

Dicas de suicídio para crianças escondidas em vídeos de desenhos animados do YouTube, pediatra adverte

Fonte: christianpost
Por Samuel Smith , CP Reporter


Um clipe emendado de um homem mostrando crianças como cortar seus pulsos em busca de "atenção" e "resultados" aparece em um vídeo de desenho animado que foi postado no YouTube, mas que já foi removido. | PEDIMOM.COM

Um médico da Flórida está alertando os pais sobre como os desenhos animados no YouTube estão sendo usados ​​para direcionar e expor as crianças a idéias e dicas suicidas.

A Dra. Free Hess, pediatra de Gainesville, recentemente entrou em seu blog para alertar sobre um desenho postado na plataforma de hospedagem de vídeo gerada pelo usuário, que tinha um clipe no meio com um homem adulto demonstrando para as crianças como para cortar seus pulsos.

"Lembre-se de crianças: de lado para atenção, longo para resultados", diz o homem no clipe.

Ele então aponta para a câmera e grita: "Fim!"

O vídeo vem depois de Hess ter falado anteriormente sobre o mesmo clipe ser inserido em um desenho animado no app do YouTube Kids há alguns meses. Esse clipe foi removido do aplicativo depois que ela apontou.

Mas Hess foi alertado mais recentemente sobre outro vídeo de desenho animado - desta vez postado no YouTube - que tinha um clipe semelhante inserido. Comentários abaixo do vídeo mostraram que as pessoas estavam reclamando do vídeo por até oito meses. Na época da postagem no blog de Hess, o vídeo ainda não havia sido removido pelo YouTube.

No entanto, nos dias seguintes à postagem no blog e à atenção da mídia, o YouTube removeu o vídeo e considerou que ele violava os Termos de Serviço do YouTube.

"A exposição a vídeos, fotos e outros conteúdos que causam danos pessoais e suicidas é um grande problema que nossos filhos enfrentam hoje", escreveu Hess. "O suicídio é a segunda principal causa de morte em indivíduos entre as idades de 10 e 34 anos, e o número de crianças que apresentam alguma forma de automutilação está crescendo rapidamente".

Hess apontou que uma pesquisa nacional de estudantes do ensino médio nos EUA constatou que mais de 1,5 alunos do ensino médio, de um total de 10, consideraram seriamente o suicídio. A porcentagem de estudantes do ensino médio que consideraram seriamente o suicídio aumentou 25% desde 2009, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças.

“Todos os anos, 157.000 jovens entre 10 e 24 anos de idade se apresentam aos Departamentos de Emergência para lesões auto-infligidas e / ou tentativas de suicídio”, enfatizou Hess. “Muitos especialistas acreditam que o acesso a conteúdos que causam danos pessoais e ao suicídio está piorando a situação. Houve vários relatos recentes de adolescentes cometendo suicídio depois de ver material on-line de autoflagelação e suicídio e em plataformas de mídia social. ”

“Cada vez mais pesquisadores estão começando a investigar como o acesso a esse tipo de material está ligado à autoagressão e ao suicídio em adolescentes”, acrescentou ela. " Um desses estudos acaba de ser encomendado e esperamos que nos dê uma boa visão sobre esta questão."

Hess alertou que só porque esses dois vídeos foram removidos não significa que não existam vídeos semelhantes disponíveis online.

Ela também disse que o conteúdo que promove o suicídio não se limita a apenas um canal, já que viu esse conteúdo em vários desenhos animados em diferentes canais do YouTube.

"Vi muitos vídeos diferentes no YouTube e no YouTube Kids", disse Hess à Fox4 no sudoeste da Flórida em uma entrevista. "Coisas como auto-mutilação, corte, suicídio, tiro e vídeos violentos."

Em seu post no blog , Hess afirmou que algo deve ser feito “agora” para evitar a disseminação dos vídeos.

"Devemos começar nos educando, educando nossos filhos e nos manifestando quando vemos algo perigoso para nossos filhos", escreveu Hess. “Também precisamos lutar para que os desenvolvedores de plataformas de mídia social sejam responsabilizados quando não garantirem que as restrições de idade sejam seguidas e quando não remover material inadequado e / ou perigoso quando relatado.”

Um porta-voz do YouTube disse em um comunicado compartilhado com a ABC Newsque a organização trabalha duro para garantir que sua plataforma não seja usada "para incentivar comportamentos perigosos".

"Temos políticas rígidas que proíbem vídeos que promovem a autoagressão", diz a declaração. “Contamos com a tecnologia de sinalização do usuário e detecção inteligente para sinalizar esse conteúdo para nossos revisores.”

A cada trimestre, o YouTube remove milhões de vídeos e canais que "violam nossas políticas", segundo o porta-voz.

"Nós removemos a maioria desses vídeos antes que eles tenham qualquer opinião", assegurou a declaração. "Estamos sempre trabalhando para melhorar nossos sistemas e remover conteúdo volitivo mais rapidamente. Por isso, relatamos nosso progresso em um relatório trimestral e fornecemos aos usuários um painel mostrando o status dos vídeos que eles sinalizaram para nós."

terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

CONVITE REUNIÃO DE OBREIRA 9 DE MARÇO 2019 ÁS 15 HORAS


Pesquisas: Fé pode tornar pessoas mais felizes, menos doentes e capazes de viver mais

O Pew Research Center diz que frequentar a igreja pode ser um passo na direção certa para quem quer ter uma vida mais feliz e saudável.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO DESERET NEWS

Amizades na igreja podem incentivar saúde física e mental. (Foto ilustrativa: Thinkstock)

Adultos ativamente religiosos, ou pessoas que se filiam a um grupo religioso e frequentam serviços religiosos pelo menos uma vez por mês, têm maior probabilidade de se envolver em sua comunidade e dizem que são mais felizes do que aqueles que são religiosamente inativos ou não-afiliados, informou Pew Research Center, com base em dados de três pesquisas internacionais.

A nova análise do Pew explora dados de mais de 20 países, a partir de pesquisas conduzidas pelo Pew, pela World Values Survey Association e pelo International Social Survey Program. Centra-se em oito indicadores de saúde, incluindo hábitos de exercício e níveis de felicidade autoavaliados.

“Mais de um terço dos adultos ativamente religiosos dos EUA (36%) se descrevem como muito felizes, em comparação com apenas um quarto dos americanos inativos e não-afiliados”, observaram os pesquisadores.

A atividade religiosa também está associada a alguns benefícios à saúde física, como a menor probabilidade de fumar ou beber, observaram os pesquisadores. No entanto, não parece aumentar a frequência do exercício, reduzir as taxas de obesidade ou levar as pessoas a se descreverem como “muito saudáveis”.

O Pew não afirma que a atividade religiosa cause esses resultados positivos para a saúde, disse Joey Marshall, pesquisador associado da organização. A análise apenas aponta que os adultos religiosamente ativos se destacam dos outros em algumas medidas de bem-estar.

“Não podemos provar que a religião torna as pessoas mais felizes ou mais saudáveis. Podemos simplesmente observar que pessoas que são ativamente religiosas tendem a ser mais felizes e, de certa forma, tendem a ser mais saudáveis”, disse Marshall.

“Mesmo essa conclusão menos dramática é importante em uma época em que a prática religiosa está mudando ao redor do mundo”, acrescentou o pesquisador.

“Este relatório indica que é muito importante para nós observar as mudanças em todo o mundo em número de ativamente religiosas”, disse Marshall. Comparando aqueles que estão muito comprometidos com a prática religiosa e o resto da população, vemos “grandes brechas de bem-estar”.

Religião e saúde

A relação entre religião e saúde é há muito tempo uma fonte de fascínio para pesquisadores, líderes religiosos e pessoas comuns. Eruditos famosos como Émile Durkheim, Sigmund Freud e Friedrich Nietzsche tentaram provar que a prática religiosa tem consequências para a saúde mental, mas na maioria das vezes estavam formulando hipóteses em vez de conduzir pesquisas rigorosas.

Mais recentemente, estudiosos examinaram a influência da religião na saúde física, usando novas técnicas de pesquisa para tirar conclusões interessantes.

“Muitos dos estudos que foram publicados nos últimos 30 anos descobriram que as pessoas religiosas tendem a viver mais, ficam doentes com menos frequência e são mais capazes de lidar com o estresse”, relatou Pew.

Esses esforços foram e são complicados por uma série de fatores, incluindo a diversidade das tradições religiosas. Alguns grupos de fé proíbem fumar e beber, enquanto outros desencorajam visitas hospitalares. Algumas tradições enfatizam o perdão, o que poderia aliviar a ansiedade, enquanto outras enfatizam a ameaça do castigo eterno.

Além disso, os ativamente religiosos “tendem a ser mais velhos, um pouco menos instruídos e mais propensos a serem mulheres e casados” do que seus colegas menos ativos, fatores demográficos que podem gerar resultados relacionados à saúde, relatou Pew.

Os pesquisadores mantiveram isso em mente enquanto trabalhavam no novo relatório e realizaram testes para confirmar que os resultados ainda eram estatisticamente significativos após o controle de idade, sexo, educação, renda e estado civil. Durante a elaboração do relatório, eles discutiram como enquadrar de maneira justa e apropriada as descobertas, disse Marshall.

“Queríamos tratar a questão com muito cuidado, com um nível apropriado de humildade e comunicar a incerteza com a maior clareza possível”, disse ele.

A nova pesquisa do Pew também contém lições para os líderes religiosos, que querem permanecer relevantes em meio a mudanças demográficas nos EUA e em todo o mundo.

Algumas igrejas tentaram expandir seu alcance transmitindo serviços on-line de adoração, como Laura Turner, uma comentarista cristã, observou em uma recente coluna para o The New York Times.

“Você não precisará mais sair de casa para interagir com os companheiros de adoração. Você pode fazer tudo a partir do conforto e do isolamento de sua própria casa”, escreveu ela.

Essa abordagem pode enfraquecer a capacidade do grupo religioso de fortalecer as conexões sociais, que é um dos benefícios relacionados à saúde destacados no estudo de Pew. Como disse Turner, “precisamos um do outro”.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

Manipulações Financeiras Profetizadas

Fonte: chamada

Wilfred Hahn
Apocalipse 13 diz que a besta (o Anticristo) e seu braço direito (a segunda besta) controlarão o comércio global no final dos tempos. Como isso é possível de maneira prática?
Haverá um mundo sem dinheiro em espécie em algum ponto no futuro? Esse é um tópico grandemente contestado e geralmente mal interpretado. O dinheiro em espécie ainda tem um papel essencial no mundo, facilitando cerca de 40% das transações nos Estados Unidos, por exemplo. Muitos países possuem uma confiança ainda maior nas transações em dinheiro. No entanto, a Bíblia indica claramente que um novo sistema transacional global existirá já na época dos acontecimentos de Apocalipse 13. Será, de fato, um sistema sem dinheiro em espécie.
Neste artigo, exploramos o assunto a partir de um enfoque um pouco diferente. Por que as instituições financeiras e os governos continuam a tentar suprimir o uso do dinheiro em espécie, introduzindo sistemas de pagamentos “sem dinheiro em espécie” em nossos dias atuais, quando há relativamente pouco incentivo aos consumidores para fazerem isso?

Desenvolvimentos Monetários Sem Sentido

Observamos uma conspiração sem sentido da “humanidade global” atuando no desenvolvimento monetário mundial.
Imagine que sistemas de pagamento sem dinheiro em espécie tenham sido introduzidos há muitas décadas. Algumas tentativas com cartões digitais, por exemplo, não foram bem-sucedidas. Não obstante, a guerra de baixo nível para remover de circulação o dinheiro em espécie continua.
Quem está forçando a desmonetização? Não são os consumidores. Bem poucas pessoas veem a necessidade de novas tecnologias relativas ao dinheiro... certamente não veem a abolição completa do dinheiro em espécie. Por exemplo, pagar com cartão de crédito em um caixa pode levar um tempo de 25% a 50% maior do que pagar com dinheiro em espécie. As pesquisas mostram que os consumidores gostam de usar dinheiro em espécie em determinadas transações, e não veem razão para sua completa erradicação.
Da mesma forma, a afirmação de que uma sociedade sem dinheiro em espécie tenha mais segurança do que as que empregam o dinheiro físico não tem base em fatos. Roubos e crimes envolvendo dinheiro físico são, na verdade, bastante modestos quando comparados a crimes envolvendo a propriedade física (isto é, carros roubados etc.). Todavia, novas tecnologias voltadas para o dinheiro em espécie continuam a avançar e medidas governamentais contrárias ao uso do dinheiro em espécie continuam a aumentar. Isso é ainda mais intrigante dado o fato de que o uso de sistemas de pagamento eletrônico é bastante dispendioso. Fornecer serviços através desses sistemas de pagamento é geralmente mais caro do que fazer as negociações com dinheiro em espécie.
Logicamente que, como um motivo de lucro imediato não pode explicar o contínuo avanço da desmonetização, deve haver outras razões. Por que as instituições financeiras e os governos continuam a promover os sistemas de pagamento sem dinheiro em espécie embora sejam dispendiosos, no máximo marginalmente lucrativos, e concentrados no capital?

Taxas de juros negativas em depósitos bancários fazem com que as pessoas movimentem parte de seus bens para a “moeda corrente em circulação”
Supostamente, se um sistema financeiro único pudesse ser construído, o qual TODAS as transações fossem forçadas a usar, um enorme “aluguel” poderia ser cobrado. Um sistema assim monopolístico poderia ser enormemente lucrativo, contanto que todos os outros meios de pagamento fossem suprimidos ou banidos. Contudo, para que isso seja feito é necessária uma “conspiração”... um acordo coletivo mundial... para que isso seja feito por outros motivos peculiares. Quais devem ser esses motivos? Apresentamos vários.
1. A ocorrência de taxas de juros negativas em muitos países cria um importante problema para os legisladores, que estão tentando pilotar as economias mundiais. Taxas de juros negativas em depósitos bancários fazem com que as pessoas movimentem parte de seus bens para a “moeda corrente em circulação” (esta sendo dinheiro em espécie). Isso faz sentido uma vez que a pessoa estaria evitando cobranças em sua conta bancária. (Dinheiro guardado em um colchão é mais produtivo do que em um banco que cobra juros negativos.) Com taxas de juros negativas, o dinheiro deixará o sistema bancário. A desmonetização, por outro lado, eliminaria esse “vazamento” dos sistemas monetários. (Alguns bancos na Europa já eliminaram as negociações usando dinheiro em espécie.)
2. Quanto mais todas as transações possam ficar confinadas a um sistema de pagamentos sem dinheiro em espécie, mais os governos são capazes de rastrear o Produto Interno Bruto (atividade econômica). Por sua vez, isto permite a maximização das receitas orçamentárias dos impostos. Incidentalmente, uma tentativa centralizada para atingir esse resultado está agora se desenrolando na Índia. Notas com denominações mais altas (dinheiro de papel) estão sendo removidas de circulação a fim de forçar as transações não documentadas para dentro do sistema bancário e para dentro da economia registrada. Grécia e Portugal (dentre outras nações) recentemente abaixaram o tamanho da transação máxima que usasse dinheiro em espécie.
3. Dada a continuação mundial da crise financeira e a expectativa de que novos e mais ponderosos instrumentos da política monetária serão necessários, um sistema desmonetizado deve estar funcionando, o que dá convenientemente aos legisladores mais opções para “controlarem” as sociedades e as ações humanas.
4. Como muitos estudos mostraram, o dinheiro em espécie é imundo – literalmente. Notas de papel podem estar carregadas de bactérias e cobertas com fungos ou coisas piores. Pode parecer surpreendente que uma grande quantidade de papel moeda esteja contaminada por drogas como a cocaína. Em resumo, alguns defendem a eliminação do dinheiro em espécie simplesmente porque isso seria mais saudável.
Os motivos acima mencionados certamente satisfariam os objetivos de vários legisladores “humanos”. Ao fazerem isso, essas elites globais mostram sua arrogante perspectiva: que eles sabem o que é melhor para a humanidade coletiva e seu futuro. Isso se encaixa como uma luva relativamente às necessidades de um governador único para o mundo, que deseje expressamente enredar os seres humanos e forçá-los a reconhecê-lo como um deus. Esta é a conspiração já em andamento nos dias de hoje.

O Último Economista Financeiro Fracassado

Voltamos à nossa pergunta inicial: como podemos saber que a Bíblia prediz um sistema monetário que não use o dinheiro em espécie? Lemos em Apocalipse 13.15-17: “Foi-lhe [à segunda besta] dado poder... Também obrigou todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, a receberem certa marca na mão direita ou na testa, para que ninguém pudesse comprar nem vender, a não ser quem tivesse a marca, que é o nome da besta ou o número do seu nome”.
Aqui verificamos que um sistema transacional global estaria funcionando. Ele se aplica a “todos” os povos da terra, não importando sua posição privilegiada, nem seu status econômico ou político. Todos estarão sujeitos a esse novo sistema. Apenas aqueles que receberam a “marca” e adoraram a primeira besta (v. 15) terão permissão para “comprar” e “vender”. Não sabemos qual será a forma da “marca”. Todavia, pode-se deduzir, com validade, que esse sistema transacional proporcionado pela “marca” deverá ser controlado centralmente. Pensando-se de maneira logística, como mais esse sistema poderia ser colocado em funcionamento mundialmente? Não é possível “comprar” e “vender” nada fora desse novo sistema. Deve ser um sistema de pagamentos impossível de ser penetrado e que não pode ser burlado pelo dinheiro em espécie – ou mesmo pelo ouro.

Não existe um mecanismo mais poderoso e possível de controle mundial dos seres humanos do que um sistema financeiro integrado sem uso do dinheiro em espécie.

Profecia por Escolha

Como foi mencionado, a profecia bíblica confirma que um sistema sem dinheiro em espécie será colocado em vigor algum dia. Embora tenha sido profetizado, também é verdade que Deus não força a humanidade a se conformar e realizar o cumprimento de suas profecias. Em outras palavras, a humanidade não desenvolverá uma sociedade sem dinheiro em espécie por obediência à Bíblia. Ao contrário, a humanidade o faz por sua livre vontade e por suas próprias razões. A profecia (com frequência) revela antecipadamente aquilo que a humanidade irá livremente “escolher” fazer no futuro. Contudo, ao mesmo tempo, embora a livre agência (escolha) humana esteja envolvida, tudo o que está profetizado na Bíblia será cumprido. É admissível que a lógica neste caso possa parecer meio enrolada.
É estarrecedor verificarmos que a humanidade irá optar por fazer escolhas não inteligentes – escolhas inexplicáveis –, que não demonstram nenhuma lógica ou bom senso. É como se a humanidade preferisse fazer mal a si mesma, agir em seu detrimento, do que ser obediente a Deus. O salmista faz uma pergunta paralela: “Por que se amotinam as nações e os povos tramam em vão?” (Sl 2.1). “Do seu trono nos céus o Senhor põe-se a rir e caçoa deles” (v. 4).

Próximos Passos para tal Cenário

Essencialmente, para que Apocalipse 13.17 seja cumprido (grosseiramente simplificado), pelo menos quatro coisas precisam acontecer:
1. Deve existir um sistema financeiro globalmente integrado e fechado. Tecnologias comuns e necessárias devem estar em funcionamento. Isso significa que nem ao menos um pequeno banco na cidade de Tupelo, no Mississippi, ou na ilha de Tuvalu, será capaz de realizar qualquer tipo de transação (seja para comprar alimentos ou para vender uma casa) fora desse sistema fechado.
2. Um sistema bancário central deve ser endossado em todos os lugares e coordenado centralmente. Isso deve resultar numa filosofia monetária compartilhada em todo o mundo, que, essencialmente, exerça uma forte influência sobre o mercado e sobre o comportamento humano. Em outras palavras, o mundo inteiro deve concordar em agir de acordo com as mesmas regras e valores, desta forma obedecendo e seguindo as ações dos oficiais do setor monetário (o equivalente a suseranos do dinheiro moderno).
3. Os estatutos legais e as instituições regulatórias que supervisionam as atividades financeiras de países individuais devem ser substituídos por uma autoridade mundial centralizada para que as ações unificadas entrem em vigor e sejam impostas.
4. Finalmente, uma “economia política” global unificada que seja poderosa deve existir (ou na forma de um grupo muito pequeno de países poderosos ou na forma de um único autocrata).
Os passos 1 e 2 já estão amplamente completos. O passo 3 está em andamento. Entretanto, um desenvolvimento posterior nessa direção é difícil. Por quê? Porque países individuais devem primeiramente desistir de uma medida de soberania para que isso ocorra. Eles o farão somente com muita relutância. Contudo, como sabem muito bem os tecnocratas e os estrategistas políticos, não há nada tão eficiente como uma crise para unificar o consenso político ou para provocar mudanças. Citando Milton Friedman (conhecido economista financeiro): “Somente uma crise, real e visível, produz a verdadeira mudança”.
Em tempos de desespero, achando que não têm mais escolhas, as pessoas farão maus negócios, abrindo mão da liberdade e potencialmente sendo mantidas reféns. Um exemplo dessa tendência é apresentado no relato de Gênesis, no Antigo Testamento, a respeito dos sete anos de escassez durante o tempo de José. Em seus estágios posteriores, as pessoas ficaram tão desesperadas que disseram: “Compra-nos, e compra as nossas terras, em troca de trigo, e nós, com as nossas terras, seremos escravos do faraó” (Gn 47.19).
Não devemos achar que os acontecimentos da tribulação serão adiados se os elementos do passo 3 não estiverem completos. Como observamos durante as profundezas da recente crise financeira global, os legisladores repetidamente ignoraram as leis e quebraram as regras. Eles se sentiram justificados ao fazerem isso, dada a gravidade da crise. Uma vez que o Anticristo esteja em cena, tendo recebido a autoridade de 10 reis e o poder do dragão, ele poderá passar por cima de todas as leis e convenções.
Desta forma, os acontecimentos de Apocalipse 13 podem estar muito mais próximos do que comumente se imagina. Os acontecimentos finais da era da igreja e os acontecimentos preparatórios para a tribulação ocorrem “inesperadamente” (Lc 21.34), “de repente” (1Ts 5.3) e em cerca de “uma hora” (Ap 17.12).

Pensamentos para Reflexão

Não existe um mecanismo mais poderoso e possível de controle mundial dos seres humanos do que um sistema financeiro integrado sem uso do dinheiro em espécie. Vemos que a besta prontamente aproveita a oportunidade da inclinação da humanidade para adorar Mamom. Cristo nos admoestou que: “Ninguém pode servir a dois senhores; pois odiará um e amará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro. Portanto eu digo: Não se preocupem com sua própria vida, quanto ao que comer ou beber; nem com seu próprio corpo, quanto ao que vestir. Não é a vida mais importante que a comida, e o corpo mais importante que a roupa?” (Mt 6.24-25).
Os controles monetários são colocados em atuação pela submissão e adoração à “força” da primeira besta (sendo esta o Anticristo, que recebe seu poder do dragão). A ameaça de perder o acesso à comida, bebida e roupas leva os adoradores de Mamom a receber a “marca”. Por outro lado, aqueles que rejeitam as súplicas da besta serão os que não se preocupam com sua própria vida, nem com o que irão se alimentar. Eles sabem que a vida é “mais importante que a comida”.
A Bíblia diz que todos aqueles que se recusarem a adorar a primeira besta (“aquele que perseverar até o fim” – Mt 24.13) serão mortos. Essa é a política de um regime tribulacional discriminatório (que dura 42 meses), que busca consolidar a obediência à primeira besta, rejeitando a Deus e ao Cordeiro e a todos aqueles cujos nomes estão no livro da vida. Não obstante, o Senhor tem a palavra final. João, o que recebeu a revelação, nos mostra o resultado final. “Vi tronos em que se assentaram aqueles a quem havia sido dada autoridade para julgar. Vi as almas dos que foram decapitados por causa do testemunho de Jesus e da palavra de Deus. Eles não tinham adorado a besta nem a sua imagem, e não tinham recebido a sua marca na testa nem nas mãos. Eles ressuscitaram e reinaram com Cristo durante mil anos” (Ap 20.4).
Aqueles que haviam, por falta de visão, dado sua adoração ao Anticristo também encontrarão um regime discriminatório. Lemos a respeito disso: “Um terceiro anjo os seguiu, dizendo em alta voz: ‘Se alguém adorar a besta e a sua imagem e receber a sua marca na testa ou na mão, também beberá do vinho do furor de Deus que foi derramado sem mistura no cálice da sua ira. Será ainda atormentado com enxofre ardente na presença dos santos anjos e do Cordeiro, e a fumaça do tormento de tais pessoas sobe para todo o sempre. Para todos os que adoram a besta e a sua imagem, e para quem recebe a marca do seu nome, não há descanso, dia e noite’” (Ap 14.9-11).

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

O sistema do anticristo tenta legalizar o que a Bíblia condena, analisa pastor

O pastor Mark Biltz acredita que é preciso reconhecer o sistema anticristão que atua nos tempos atuais.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHARISMA NEWS

Imagem ilustrativa. O pastor explica que o anticristo tenta legalizar o que a Bíblia define como ilegal. (Foto: Reprodução)

O que a Bíblia diz sobre o anticristo e o que o futuro reserva? O pastor Mark Biltz, um estudioso sobre o fim dos tempos, acredita que é preciso reconhecer o sistema anticristão que atua nos tempos atuais.

Em entrevista ao podcast Strang Report, o pastor explica que a principal atuação do anticristo está em legalizar o que a Bíblia define como ilegal.

“Isso remonta ao livro de Ester com Hamã. Ele queria destruir a nação de Israel e tentou criar uma lei para justificar o genocídio e então tudo bem. Assim aconteceu com a lei de aborto de Nova York. Se apenas for feita uma lei, tudo bem. Se apenas legalizarem o casamento gay, se apenas legalizarem as drogas, tudo estará bem. Então, para mim, o espírito anticristo é um sistema que tenta legalizar a ilegalidade moral, pensando em justificar isso”, observou.

Embora muitos cristãos estejam indiferentes em relação aos sinais, Biltz acredita que é preciso estar atento aos diversos aspectos da sociedade moderna. “O Islã está esperando que seu Messias venha a qualquer momento. Muitos cristãos acreditam que o Messias está chegando a qualquer momento. E os judeus acreditam que seu Messias poderá vir a qualquer momento. Então, vemos esta culminação das três religiões. Nós vemos que é como uma trifecta”, afirmou.

“Também vemos toda a tecnologia disponível, que pode implementar o globalismo de ordem mundial. Então também vemos a vontade política. Você vê Rússia, China, Irã, Síria, Israel, o clima político dentro do globalismo, tudo está se unindo ao mesmo tempo”, acrescentou.

O avanço da inteligência artificial também é algo que Biltz leva em conta, pois ele acredita que tudo pode ser usado para o mal. “O Google e o Facebook declararam a web como sendo deles. Eles pegaram o perfil digital de todos e declararam como sendo deles. É incrível como estamos sob vigilância”, destacou. “Eu não estou falando sobre teoria da conspiração, estou falando como eles conseguem nos rastrear através de nossos celulares”.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Médico se volta a Deus após sobreviver a acidente: “Precisei disso para encontrar Jesus”

Jeff Huxford teve que deixar a medicina após sofrer uma lesão cerebral como sequela do acidente de carro.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA PURE FLIX

Jeff Huxford teve que deixar a medicina após sofrer uma lesão cerebral. (Foto: Jeff Huxford)

Um acidente de trânsito mudou drasticamente a vida do Dr. Jeff Huxford. Por causa da lesão cerebral provocada pela colisão, ele teve que deixar a carreira de medicina para trás, mas passou a caminhar com Deus.

No dia 3 de maio de 2012, Jeff estava a caminho de uma loja de ferragens próxima à sua casa, nos Estados Unidos, até que seu veículo foi atingido por uma van, enquanto aguardava no semáforo. “Ele não parou e empurrou meu carro até um poste de concreto”, contou à Pure Flix.

“Minha cabeça passou pela janela do lado do motorista e bateu no poste. Eles tiveram que me cortar com as garras da vida”, acrescentou. Jeff foi levado às pressas para um hospital em Chicago, no estado de Illinois.

“Foi um milagre eu ter sobrevivido”, disse ele, observando que o acidente o deixou com “uma lesão cerebral traumática grave” que mudou sua vida completamente. “Depois de uma lesão cerebral, a pessoa tem que encontrar uma nova forma de viver. E eu realmente não acreditei nisso no começo”.

Jeff acreditava que com determinação conseguiria voltar a ser quem era antes, mas o acidente o forçou a se aposentar devido ao traumatismo cranioencefálico, deixando para trás sua carreira de uma década como médico.

Ganhos em Deus

A lesão cerebral impediu Jeff de praticar medicina, mas o possibilitou a encontrar seu valor em Deus. “Essa lesão cerebral pode ter tirado muito de mim, mas também me deu muita coisa”, disse ele, referindo-se à fé cristã.


O veículo de Jeff foi atingido por uma van, enquanto aguardava no semáforo. (Foto: Jeff Huxford)

Embora tenha crescido em um lar cristão, Jeff estava distante de Deus antes do acidente. “Eu acho que com o tempo eu fiquei muito confortável com a minha fé, que se tornou mais um item de uma lista, onde eu me certificava que estava dando ‘ok’ nas caixas certas”, disse ele. “Não era sobre um relacionamento”.

Mas depois do acidente, Jeff ouviu uma pregação que mudou tudo — uma mensagem sobre a importância de não ser um cristão “morno”. “Quando ouvi o versículo desta vez, comecei a me ver como um daqueles cristãos mornos”, relata.

Essa pregação despertou Jeff de seu sono espiritual e o ajudou a levar sua fé para um foco mais verdadeiro.

“Eu nunca desejaria uma lesão cerebral traumática para ninguém. Mas se eu precisei disso para encontrar Jesus e aprender sobre Cristo da forma que eu precisava, então eu faria tudo de novo”, destacou.

Mesmo com as dificuldades, Jeff passou a ter palavras de encorajamento para quem enfrenta situações desafiadoras: “Deus nunca nos prometeu uma vida fácil ou livre de problemas, mas Ele prometeu estar conosco durante esses momentos”.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

“Deus está nos pedindo para proteger os valores da família”, diz premiado ator de Hollywood

Jon Voight participa do filme pró-vida “Roe v. Wade”, que abriu as portas para o aborto nos Estados Unidos.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST

Jon Voight participa dos prêmios Movieguide de 2019, 8 de fevereiro de 2019. (Foto: Divulgação/Prêmios Movieguide)

O ator Jon Voight, vencedor do Oscar e protagonista no filme pró-vida “Roe v. Wade”, falou que Deus está pedindo aos cristãos que protejam os valores da família nesses tempos. Pai da atriz Angelina Jolie, Voight fez a declaração ao participar do “Movieguide Awards 2019”, no início de fevereiro.

A declaração do ator vem na esteira da permissão ao aborto até o nono mês, procedimento recém-aprovado no estado de Nova Iorque.

“A família é tão importante e a família está sendo atacada por pessoas que estão realmente tentando derrubar a estrutura da nossa sociedade; isso é verdade”, disse Voight ao The Christian Post no tapete vermelho da premiação.

“Não quero entrar em qualquer tipo de conspiração, mas está realmente acontecendo, então temos que proteger os valores de nosso país e os valores da família e guiar as vidas focadas, temos que proteger esse aspecto”, declarou.

As declarações de Voight estão relacionadas à história do caso “Roe v. Wade”, que dá nome ao filme. O caso se tornou famoso por ter aberto as portas para a legalização do aborto nos Estados Unidos, nos anos 1970.

Sob a alegação de Norma L. McCorvey (“Jane Roe”) de que havia sido violentada e deveria ter direito a abortar, após julgamentos em diversas instâncias, o caso chegou à Suprema Corte americana, que decidiu, pela primeira vez na história, que uma mulher tinha direito a abortar por ser sua escolha.

O caso tornou-se polêmico e um embate entre os que acreditam que a mulher pode escolher interromper sua gravidez e pelos pró-vida, aqueles que acreditam que a criança tem o direito de nascer. Apesar da decisão favorável, ela não saiu a tempo para que Jane conseguisse abortar. Assim que deu à luz, Jane entregou sua filha para adoção.

Em 1987, Jane Roe admitiu que havia mentido sobre a violação sofrida e sua advogada disse que, embora não tenha sido totalmente ética, acreditava ter boas razões para usar as falsas alegações de estupro para assim defender o aborto.

“Roe v. Wade” está em fase de pós-produção e programado para ser lançado no outono nos cinemas americanos. O filme pró-vida é oportuno, uma vez que o debate sobre o aborto tardio reacendeu nas últimas semanas após a nova lei de Nova Iorque permitindo o aborto até o nascimento e a introdução de projetos semelhantes na Virgínia, Vermont e Novo México.

Valores bíblicos

Vencedor do Globo de Ouro como melhor ator coadjuvante pelo filme “Ray Donavan”, Voight acredita que a mensagem no filme agora permitirá que as pessoas tenham um diálogo informado sobre o controverso debate em relação ao aborto.

“Imagine Deus nos pedindo para ajudá-lo. Você pode imaginar? Essa é a melhor coisa!”, Voight disse.

Voight cita o Velho Testamento para construir seu argumento. “Quem vai por mim”, diz Deus a Isaías, e ele responde “envie-me”.

“Não há dúvida de que isso é real. Estamos sendo solicitados a fazer algo, então o que vamos fazer? Vamos nos sentar e deixar que isso role para dentro de uma vala ou subir e salvar o navio em risco?”

Apesar de a sociedade ser bombardeada com contra valores bíblicos, Voight insistiu que ainda existem pessoas onde Deus tem espaço em suas vidas. O ator veterano declarou que aqueles que falam a verdade terão a vitória.

“Há muitas pessoas que são pessoas realmente fortes, pessoas muito inteligentes e pessoas muito boas que disseram: ‘Envie-me’. É por isso que tenho que pensar que não há dúvidas sobre isso. Está tudo escrito: vamos vencer a batalha”, concluiu Voight.

O ator, que tem 80 anos, disse que “Vai ser difícil e estamos nisso agora e sabemos que é difícil, mas essa batalha será vencida por aqueles que perseguem a verdade; eles prevalecerão”.

Voight teve seus próprios problemas com a família ao longo dos anos, mas de acordo com o Hollywood Reporter em dezembro de 2017, ele e sua filha, Angelina Jolie, estão trabalhando para reconstruir seu vínculo e ele está orando por toda a família após seu divórcio de Brad Pitt e sua batalha de custódia pública.

Em “Roe v. Wade”, Jon Voight estrela ao lado de Nick Loeb, Robert Davi, Corbin Bernsen, John Schneider e Stacey Dash.

O filme enfrentou vários obstáculos, incluindo seus anúncios sendo banidos no Facebook.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Estacionamento é transformado em igreja para atrair moradores de rua

Com a intenção de envolver pessoas sem-teto nos cultos, a igreja se estabeleceu em um estacionamento no centro de Alabama, nos EUA.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA BAPTIST PRESS

Keith Akins batiza homem em um estacionamento no centro de Birmingham, Alabama. (Foto: Reprodução/Baptist Press)

Os abrigos da cidade de Birmingham, em Alabama, passaram a receber a frequente visita de Keith Akins, depois que ele se sentiu chamado a fazer algo novo. “Queríamos entrar nos lugares escuros e esquecidos da cidade onde ninguém ia”, disse ele à Baptist Press.

Junto com sua família e amigos, Akins passou a preparar refeições e distribuir para pessoas sem-teto— em algumas ocasiões, era possível levá-los para comer em restaurantes. Não importa onde fosse o encontro, os ensinamentos de Jesus eram sempre o assunto principal.

“Foi como ler o Evangelho”, descreveu. “Jesus adorava sentar e compartilhar uma refeição. Nós apenas sentávamos, comíamos e conversávamos normalmente. Construímos alguns relacionamentos fortes”.

Naquela época, ele havia começado uma igreja em sua casa, a Church at Southside, que cresceu e precisava de seu próprio prédio. Akins queria que fosse um lugar onde qualquer um se sentisse à vontade, mas os desabrigados não se abriram à ideia de frequentar um templo.

“Eu sempre ouvia histórias de que eles não tinham as roupas certas. Eu dizia a eles que era diferente, que poderiam vir exatamente como estavam, mas diziam: ‘Não, eu já estive na igreja antes’ e depois me contavam histórias horríveis. Isso quebrou meu coração”, disse Akins.

A igreja começou a se reunir em um espaço alugado na esperança de incluir os sem-teto, mas nenhum deles entrou pelas portas. “Eu me lembro de perguntar a Deus: ‘Eu sei que o Senhor os colocou no meu coração, o que Você quer que eu faça?’. E senti o Espírito Santo me incentivando: ‘Por que você não vai até eles?’”, contou.

Naquele momento, a congregação de 40 membros desistiu de renovar o contrato do aluguel e tiveram a ideia de ser uma “igreja móvel”. Eles carregaram um caminhão com comida e pararam em um estacionamento no centro da cidade.


A igreja atrai mais de 100 pessoas para o café da manhã, culto e distribuição de alimentos. (Foto: Reprodução/Baptist Press)

Em novembro de 2016, nas primeiras três semanas, ninguém apareceu. Hoje mais de 100 pessoas se reúnem todos os domingos no estacionamento de uma agência de publicidade.

Todos tomam café da manhã juntos antes do culto e, no final, os desabrigados recebem uma cesta de alimentos. Nos últimos dois anos, a igreja serviu mais de 10 mil refeições.

Akins destaca que a igreja quer receber a todos de braços abertos, não importa sua condição. Se houver pecado, o amor de Jesus é capaz de transformar. “São pessoas de diferentes estilos de vida. Nem todos que vêm são desabrigados — alguns estão em casas e apartamentos de baixa renda”, explica.

A generosidade passou a ser uma característica na congregação do estacionamento. Muitas vezes, os membros levam dinheiro ou comida para distribuir às pessoas que precisam mais.

“É uma bela imagem do Reino de Deus”, disse Akins. “Nós não temos tudo planejado, mas Deus está trabalhando”.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

NA BCC TEM PREÇOS BAIXOS TODO DIA


Bebê é curada de câncer e mãe agradece a Deus: “Ele operou este milagre”

Aos quatro meses, Heloísa foi diagnosticada com tumor que atingiu um quilo e 16 centímetros.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA REVISTA W3

Noelma e sua filha Heloísa, agora livre do tumor na barriga. (Foto: Arquivo pessoal)

Com a fé inabalável diante do maior desafio de sua vida, Noelma Carvalho viu um verdadeiro milagreacontecer. Para uma mãe de recém-nascido, por mais que ela já tenha outros filhos, tudo é motivo de preocupação. Qualquer sintoma ou comportamento diferente, já acende uma luz de alerta.

Foi assim com Noelma – quando a filha Heloísa tinha apenas 45 dias, ela notou algo estranho na barriga da bebê. Porém depois de passar em diversos médicos sem saber o que havia com a filha, apenas dois meses e meio depois recebeu o diagnóstico: um tumor maligno, chamado neuroblastoma. O tumor atingiu o peso de um quilo e estava com 16 centímetros de comprimento.

A empresária conta que sua filha fez cirurgia de quase seis horas para a retirada do tumor, precisou retirar um rim, porque o tumor havia tomado conta dele. “Ela perdeu muito sangue e precisou fazer duas transfusões, ficou uma semana na UTI entubada e amarrada – ela precisou ser sedada porque não parava. Depois começou a se alimentar por sonda e foi se recuperando”, recorda.

Passado o período do calvário que viveram, Noelma agradece a Deus pelo milagre que a família experimentou.

“Para os médicos, ela ainda teria que estar fazendo quimioterapia, mas como doutora mesmo falou: ‘Tem coisas que a medicina não explica’. Minha filha está curada e eu tenho certeza que foi Deus quem operou este milagre. Hoje ela só faz acompanhamento mensal com exames de sangue e de imagens”.

‘Médico abençoado no plantão’

Depois de 2 meses e meio em busca de diagnóstico, Noelma foi parar num plantão com a filha. Ela conta que a cada visita ao médico voltava para casa com o coração partido e sem resposta efetiva do que a Heloísa tinha.

“Eu sabia que tinha algo errado, insistia para fazer exames e os médicos insistiam em não fazer, diziam que não era preciso. Até que, num sábado à noite, eu e meu marido fomos dar banho nela e quando ela se mexeu banheira, ele viu um caroço. Apertamos e sentimos que de um lado era duro, no outro, mole. Já era tarde, então no domingo bem cedo fomos para a emergência do hospital e, nesse dia, Deus colocou um médico abençoado no plantão”, recorda.

Ao examinar a menina, o pediatra já sentiu algo estranho, solicitou exames de raio-x, ecografia e ressonância. Analisando os resultados, veio o diagnóstico – era um tumor maligno chamado neuroblastoma. “No mesmo momento fomos transferidos para outro hospital, que possuía ala de oncologia”.

Segundo Noelma, o baque foi tão grande, que nem deu tempo de se desesperar. “Só conseguíamos pensar que deveria ser um engano e logo iríamos para casa. Mas não foi...”.

No hospital que ficaram internadas pela primeira vez, o diagnóstico não foi conclusivo. “Apesar do primeiro hospital ter detectado neuroblastoma, nesta outra instituição eles foram mais a fundo, chegaram a cogitar Tumor de Wilmes, mas foi inconclusivo. Não descobriam o que era e eu chegava a suplicar para as médicas, dizendo que não estava pedindo como paciente, mas como mãe. Eu estava desesperada com aquela situação”, destaca.

Entre tantas indefinições, a família decidiu buscar respostas no Hospital das Clínicas, na capital gaúcha. “Depois de uma semana, conseguimos um leito, lá ela refez vários exames – e isso judiava muito dela, imagina, ela tinha só quatro meses. Então descobriram que um tumor chamado teratoma – tumor constituído de tecidos, como cabelo, músculo e osso”.

A criança foi para a cirurgia e ficou sob as orações da mãe que nunca perdeu sua fé. Tudo deu certo e hoje a criança está livre do tumor.

Para as mães que estão passando por situações difíceis como ela passou, Noelma deixa seu recado. “Oração de mãe tem poder, a fé cura sim – e gera milagres inexplicáveis. Toda missão que Deus nós dá é porque somos capazes de carregar, então se Deus te deu uma, dobre seus joelhos no chão e creia com todas suas forças no milagre. Profetize o milagre em nome de Jesus sobre o seu filho, que Deus opera o milagre e te mostra o motivo dessa prova na sua vida”, finaliza.

Depois do tratamento e da cura, Noelma passou a realizar campanhas beneficentes em prol de crianças com câncer e famílias necessitadas.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Mesmo com perseguição, igrejas batizam mais de 100 pessoas por trimestre em país africano

Segundo cristãos locais, as igrejas têm enfrentado forte repressão no norte da África, mas o cristianismo tem se fortalecido.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA BIBLES FOR MIDEAST

Novos cristãos são batizados rio, em Ruanda, África. (Foto: itabaza)

À medida que a perseguição religiosa persiste e cresce nas muitas regiões, como Oriente Médio, Ásia e África, o simples fato de crianças e adolescentes aprenderem sobre Jesus pode trazer ameaças às suas famílias. Mas isso não impede que a Igreja, continue crescendo, como tem acontecido em um país do Norte da África, onde o extremismo islâmico oprime aqueles que praticam a fé cristã.

"Se você vê seu filho subitamente perdoando, alegre, feliz, ouvindo você, não discutindo, falando sobre não odiar, esses são os sinais de que eles podem estar indo para uma igreja clandestina. Isso é uma ameaça para sua família", contou um pai cristão.

Relatado pelo projeto "people on the ground", da rede cristã de TV por satélite 'SAT-7', o recente boletim da organização continua a detalhar algumas das condições mais reais e ameaçadoras nas quais os crentes vivem naquela região do continente africano.

"Não podemos celebrar a ceia regularmente em qualquer lugar", explicou um cristão da Argélia. "Seria muito perigoso e atrairia a atenção das autoridades. Estamos sempre sendo vigiados. Nós sempre mudamos os nossos locais de encontro e chegamos em horários aleatórios, usando rotas diferentes. Todo mundo está sempre vigilante".

O membro da igreja doméstica também explicou que quando a polícia localiza alguma casa ou estabelecimento onde se reunem cristãos, usam do abuso de autoridade para oprimi-los.

"Quando as autoridades encontram uma igreja clandestina, elas entram na sala, levam todos os nossos celulares, todos os nossos computadores - qualquer coisa que eles possam usar para extrair informações para encontrar outros como nós. Eles procuram por links para redes de cristãos, especialmente líderes de igrejas domésticas. Eles querem saber quem está nos influenciando. E eles nos acusam de trabalhar com 'inimigos estrangeiros' dizendo que estamos minando a nação", afirmou.

"Eles nos confrontam: 'Quem é o seu professor? Onde estão suas Bíblias? Quem é o seu pastor? Você está ilegal, propagando ensinamentos falsos e ilegais. Mostre-nos a sua licença para ensinar! Você não está registrado!'. Eles usam ameaças e intimidações. Sem motivo, nossos professores e pastores são detidos. Eles desaparecem por dias, semanas ou nunca mais são vistos", acrescentou.

Mas nem mesmo toda essa opressão tem sido suficiente para deter o avanço do evangelho na região. Igrejas continuam batizando centenas de pessoas e se fortalecendo a cada obstáculo vencido.

"O crescimento da igreja tem sido forte em meu país", disse outro cristão argelino. "Mas recentemente as igrejas foram sujeitas a uma repressão do governo, com várias delas sendo fechadas. A cada três meses, nossa igreja realiza um batismo, às vezes para mais de 100 pessoas. Então o governo fechou a nossa igreja, junto com outras quatro. Mas isso não para o trabalho, porque quanto mais problemas e perseguição as igrejas enfrentam, mais fortes elas ficam".

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Chris Pratt diz que sua fé o guarda dos perigos da fama em Hollywood

Chris Pratt falou sobre sua fé cristã durante uma entrevista no talk show The Late Show com Stephen Colbert.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST
Chris Pratt falou sobre sua fé cristã em entrevista no talk show The Late Show com Stephen Colbert. (Foto: Reprodução/CBS)
Chris Pratt falou sobre sua fé cristã em entrevista no talk show The Late Show com Stephen Colbert. (Foto: Reprodução/CBS)

O ator Chris Pratt acredita que sua fé cristã o tem guardado da “cova do leão” da fama que, segundo ele, tem o poder de “matar”. Sua declaração foi feita durante uma entrevista no talk show americano “The Late Show com Stephen Colbert”, que foi ao ar na última sexta-feira (8).

Depois de ser questionado se já se sentiu na cova dos leões como uma celebridade aos olhos do público, Pratt respondeu com uma “grande frase que ouviu na igreja”.

“Se o holofote que está brilhando sobre você é mais forte do que a luz que está dentro de você, ele vai te matar. E você vê isso o tempo todo”, disse o ator, descrevendo o estrelato de Hollywood como “um verdadeiro holofote brilhante”.

“Às vezes, ter apenas seu ego para compartilhar é o que te mata, porque não sobra mais nada”, continuou Pratt. “Então você tem que ter uma luz para compartilhar. Uma luz que seja brilhante como qualquer uma dessas luzes. Então você pode sobreviver, guardar um pouco de si mesmo e não desistir de tudo”.

O ator também falou sobre o jejum de Daniel de 21 dias que ele participou junto com sua igreja. “Eu fui inspirado pelo meu pastor”, disse o ator, explicando que deixou de comer alimentos de origem animal, açúcar e álcool durante o período.

“Daniel era um cara que só comia frutas, legumes e grãos”, esclareceu o ator.

Pratt é membro da igreja Zoe Church em Los Angeles, na Califórnia. Toda a igreja, que é pastoreada por Chad Veach, completou o jejum de Daniel.

Depois de falar sobre sua fé a Stephen Colbert, Pratt foi criticado no Twitter pela atriz Ellen Page por fazer parte de uma igreja que não apoia a homossexualidade.

“Oh. Ok. Um. Mas a igreja dele é infamemente contra o LGBT, então talvez fale sobre isso também?”, disse Page, que se tornou uma ativista do movimento.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

Pastores da China desafiam perseguição: "Quando um é preso, outro assume o trabalho"

Líderes cristãos chineses afirmaram que não irão se intimidar diante da crescente perseguição religiosa em seu país.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA PORTAS ABERTAS (EUA)

Apesar da perseguição religiosa, o cristianismo cresce exponencialmente na China. (Foto: AFP via Getty Images)


Recentemente, a equipe da missão Portas Abertas (EUA) reuniu-se com líderes de igrejas chinesaspara ouvir suas histórias e testemunhos do que está acontecendo atualmente no país mais populoso do mundo e encorajar outros cristãos perseguidos, enquanto lidera a igreja durante a crescente perseguição. Esse tempo juntos também foi uma oportunidade rara de encorajamento mútuo.

Bai Yahui, uma cristã da China Central, contou como a polícia havia fechado todas as igrejas domésticas na região, avisando que os pastores não deveriam mais realizar mais nenhum culto ou qualquer outro tipo de reunião entre cristãos.

Os pastores de área foram colocados em "provação", disse ela, e foram orientados a ir à delegacia toda vez que recebiam uma ligação policial dizendo-lhes para relatar seus movimentos e atividades. A polícia liga frequentemente em horários aleatórios, dia ou noite. Bai conta como ela e outros líderes estão respondendo à crescente perseguição do estado:

"Estamos constantemente no limite", disse ela, "Mas nossa fé cresceu e estamos mais determinados do que nunca a ver os cristãos na área se manterem fortes e não comprometerem sua fé em Jesus. Nós começamos muitas reuniões menores agora, e mais e mais irmãos e irmãs estão levantando as mãos para atuar como líderes de igrejas em mini-casas".

Discipulado

Outro pastor, Tito*, tem alcançado jovens por meio do discipulado há muitos anos. Em 2017, o governo chinês novamente proibiu todas as atividades de jovens cristãos, desta vez com uma nova determinação para impedir que os adolescentes chegassem à fé cristã. Este novo movimento basicamente considerou crime qualquer tipo de trabalho cristão com jovens.

"Inicialmente, fiquei muito frustrado com as tentativas do governo de nos calar", diz Titus. "Mas recentemente, eu abracei isso como uma nova temporada em que Deus nos trará aqueles que verdadeiramente estão famintos por Ele e estão dispostos a seguir a Jesus a qualquer custo".

"Muitos jovens têm muito medo de comparecer às nossas reuniões, por isso estamos tentando maneiras novas e criativas de ter comunhão. Nós praticamos esportes e tocamos instrumentos musicais juntos, comemos juntos e estudamos em grupos. Aproveitamos todas as oportunidades para orar uns pelos outros e compartilhar as escrituras que nos fortalecem e nos dão esperança. O sentimento de amor e solidariedade é incrível", destacou.

"Responderemos em amor"

Levando para casa a situação atual dos cristãos na China, dois pastores que viajaram para se encontrar com a equipe da Portas Abertas (EUA) receberam telefonemas de familiares 24 horas após a partida, alertando-os de que a polícia estava procurando por eles. As autoridades queriam saber sobre seu paradeiro e por que não haviam retornado suas ligações.

Apesar da vigilância contínua e da sempre presente nuvem de suspeita, esses líderes refletiam uma enorme sensação de alegria quando adoravam a Deus. Seus sorrisos, risos e determinação para levar a igreja a conhecer Jesus representam os crentes em todo o país, que estão se reunindo para determinar os próximos passos e sua resposta à perseguição.

Bai Yahui destacou que apesar da tensão gerada pelo cerco fechado do Partido Comunista sobre as igrejas, os pastores não se intimidam.

"A situação é tensa, mas sabemos que Deus está em movimento, apesar das restrições. Realizamos uma reunião dos líderes regionais e concordamos que, quando um de nós for preso, outro assumirá o trabalho. Também decidimos responder à polícia respeitosamente e com amor, mesmo que gritem conosco ou usem força física [em tentativas de] nos fazer entregar os nomes de outros crentes", contou ela.

*Nome fictício, usado em razão da segurança do pastor citado.