
A dupla aparece em apenas uma cena, quando levam o filho até a residência de Lincoln. (Foto: Reprodução).
Em entrevista exclusiva ao Portal Guiame, a psicóloga Marisa
Lobo ressalta que há uma pressa em determinar na criança, algo que pode ser
considerado apenas uma curiosidade.
A Nickelodeon exibe nesta quarta-feira (20), pela primeira
vez na história de uma emissora de TV dos Estados Unidos voltada para público
infantil, um episódio em que aparece um casal homossexual. A série tem como trama a vida do
personagem Lincoln Loud e suas dez irmãs.
Intitulado de “Overnight Success” (sucesso durante a noite -
em tradução livre), o episódio apresenta o casal formado pelos personagens
Harold e Howard McBride, um homem negro e outro branco, que são os pais de
Clyde, um dos amigos do protagonista.
A dupla aparece em apenas uma cena, quando levam o filho até
a residência de Lincoln, onde o deixam para passar sua primeira noite fora de
casa.
Na última terça-feira, a imprensa internacional repercutiu a
estreia do primeiro casal gay do canal infantil Nickelodeon. Apesar dos
usuários das redes sociais terem passado o dia discutindo sobre a novidade, no
Brasil, o capítulo em questão foi exibido no último dia 30 de junho e parece
ter “passado batido”, não havendo nenhuma crítica pelos espectadores do
desenho.
“Não fomos procurados por ninguém para comentar o episódio”,
afirma a assessoria do canal, que monitora a reação do público em cada programa
exibido. Em um episódio futuro, vai acontecer uma participação maior do casal,
com previsão de ser exibido no Brasil em setembro, em que a trama será
inteiramente ambientada dentro da casa de Clyde.
Contraponto
Sobre o assunto, a psicóloga Marisa Lobo, especializada em Direitos
Humanos e conhecida por militar pelas causas pró-família, conversou com o
Portal Guiame. Em entrevista exclusiva, ela ressalta que há uma pressa em
determinar na criança algo que pode ser considerado apenas uma curiosidade.
“Eu vejo uma precipitação dos movimentos LGBTs, dos
defensores da homoafetividade, em precipitar algo que eles nem sabem se é
definitivo em uma criança ou não”, comenta. “A orientação sexual como gênero
pode ser simplesmente, na infância, uma confusão ou uma curiosidade. Eles
querem mostrar para as crianças que a heterossexualidade e a homossexualidade
estão em pé de igualdade extrema. O que não é verdade”, disse.
“Quando falamos em respeito às diferenças, nós temos que
respeitar. As crianças devem viver como elas querem e como as suas famílias
querem. Mas, o fato de uma criança ter curiosidade sexual com o sexo oposto ou
do mesmo sexo, não significa que ela seja homossexual ou que ela tenha um
gênero diferente do gênero em consonância do sexo dela”, continuou.
Para Marisa, tal precipitação só causa desequilíbrio humano
nas crianças. “Isso só faz aumentar o desequilíbrio da natureza humana. Sem
juízo de valor, mas a verdade é que esses desenhos mostrando pares
homoafetivos, só confundem a identidade sexual e a identidade de gênero das
crianças. É uma confusão”, pontuou.

“O que eles querem é tornar a homossexualidade igual à
heterossexualidade", disse a psicóloga. (Foto: Reprodução).
Complexo de Édipo
De acordo com Marisa, as crianças passam, em determinada
idade, por um processo de descobertas e curiosidades pelo sexo, seja ele oposto
ou não. “As crianças estão no final da elaboração do ‘Completo de Édipo’, por
exemplo, onde a sexualidade infantil aflora no sentido de curiosidade. Não é
uma curiosidade que envolve o sexo em si, mas descobertas do sexo oposto e eles
descobrem muitas vezes o sexo oposto com curiosidades do mesmo sexo”, diz.
“Tudo curiosidade da criança que ainda não tem juízo de
valor e uma moralidade definida. Então ela não sabe ainda o que está
acontecendo com ela. Ela segue a natureza humana dela e os hormônios e a
curiosidade, mas não está definido o que é a homossexualidade”.
Insistência da classe LGBT
“O que eles querem é tornar a homossexualidade igual à
heterossexualidade e nós sabemos que isso não é possível, até mesmo pelas
diferenças que existem entre os sexos, biologicamente falando. E se você for
levar em conta a teoria da evolução, então há a necessidade de um macho e de
uma fêmea para a perpetuação da espécie e o instinto animal segue essa norma”,
comenta.
“Por isso que eles falam que é ‘heteronormatividade’. Então,
eu vejo como preocupação essa insistência em tornar o que pode ser apenas um
conflito da criança, forçando ser algo igual a heterossexualidade. Não é igual,
é diferente. Podemos respeitar as diferenças, mas não podemos mentir para as
nossas crianças dizendo que é igual, porque o movimento feminista LGBT decidiu
que a sociedade tem que aceitar dessa forma. Isso não é ciência, isso é
imposição”, finalizou.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO O POVO ONLINE
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