quinta-feira, 17 de setembro de 2020

Damares Alves quer vetar no Brasil filme “Lindinhas”, que erotiza garotas de 11 anos

A ministra já mobilizou seus assessores jurídicos do governo para ver quais são os caminhos possíveis para proibir a exibição do filme no Brasil.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA VEJA / IMDB

Lançado na Netflix, o filme francês "Cuties" ("Lindinhas") está sendo acusado de erotizar garotas de 11 anos e promover a pedofilia. (Imagem: Reprodução)

Na última segunda-feira (14), a ministra Damares Alves afirmou que está tomando as devidas providências contra o filme francês “Cuties” (“Lindinhas”, no Brasil), lançado recentemente na Netflix.

A ministra já mobilizou seus assessores jurídicos do governo para ver quais são os caminhos possíveis para proibir a exibição do filme no Brasil.

No filme, uma menina de 11 anos, vivida pela atriz de origem senegalesa Fathia Youss desafia a autoridade dos pais (chegando a roubá-los) para se juntar a um grupo de dança formado por outras garotas da mesma idade. O grupo dança Twerk, um estilo altamente sensual, com movimentos cheios de insinuações.

Apesar do longa ter vencido o Sundance, o filme chamado pela ministra de "abominável", devido às cenas carregadas de erotização infantil que ele expõe.

"Estou brava, Brasil! Estou muito brava! É abominável uma produção como a deste filme. Meninas em posições eróticas e com roupas de dançarinas adultas", escreveu Damares em sua página do Facebook.

"Quero deixar claro que não faremos concessões a nada que erotize ou normalize a pedofilia! Quero aproveitar e dar um recado aos pedófilos que por anos tem vindo ao Brasil abusar de nossas crianças: no Brasil existe um Governo que se importa de verdade em proteger as crianças e as famílias", acrescentou.

Já no Twitter, ela voltou a comentar o caso, respondendo a um usuário que perguntou se ela estava ciente da produção.

"Não vamos ficar de braços cruzados. Deixa comigo", escreveu.

Polêmica

Nas últimas duas semanas, o filme “Cuties” tem sido alvo de críticas, não apenas no Brasil, mas também nos Estados Unidos. Nas redes sociais, usuários já acusavam a Netflix de promover a sexualização de crianças, desde o lançamento do pôster do filme, que mostrava as personagens usando roupas curtas. Após as críticas, o material foi removido e a página da plataforma se desculpou, mas ainda assim lançou a produção.

Em seu site, o conhecido guia de entretenimento IMDb alertou aos pais que o filme contém cenas fortes e pode ser considerado um exemplo de pedofilia.

“Aviso dos pais: Durante uma das muitas cenas de dança altamente sexualizadas e eróticas que exploram e objetificam propositadamente diversas garotas menores de idade seminuas, uma das dançarinas levanta sua blusa cortada para exibir totalmente o seio nu. Isso é legalmente definido como pedofilia e pode ser extremamente angustiante para muitos espectadores", dizia parte do texto.

"Aviso de gatilho: uma menina de 11 anos assiste a um videoclipe de rap feminino em que mulheres nuas desempenham papéis de dança em atos sexuais heterossexuais e lésbicos. Um grupo de dança feminina de 11 anos então imita esses movimentos sexuais através de si mesmas e umas das outras enquanto a câmera amplia suas partes sexuais enquanto elas se retorcem eroticamente. Isso pode ser muito angustiante para muitos espectadores", acrescentava outro trecho.

"Nudez dos seios femininos de um menor durante uma cena de dança erótica e grandes e excessivas fotos de seios, bumbum e virilhas abertas de meninas de 11 anos com pouca roupa durante várias rotinas de dança sexualizada", finalizava o t
exto.

terça-feira, 15 de setembro de 2020

Bahrein e Israel assinam acordo de paz mediado por Trump

País árabe localizado no Golfo Pérsico segue decisão dos Emirados Árabes e passa a reconhecer o estado israelense.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO G1 E REUTERS

Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, e o rei Hamad bin Isa Al Khalifa, do Bahrein. (Foto: Ronen Zvulun, Fayez Nureldine /AFP/POOL)

O Bahrein, país árabe localizado no Golfo Pérsico, concordou em reconhecer Israel e normalizar relações com o governo israelense, anunciou nesta sexta-feira (11) o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

O acordo que estabelece relações entre Israel e Bahrein resultará em voos diretos entre os países, disse o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, no domingo (13).

“Haverá tráfego aéreo rápido e direto entre os países”, disse ele em comentários ao gabinete israelense, cuja transcrição foi emitida por seu gabinete.

A aproximação entre os dois países do Oriente Médio ocorre menos de um mês depois de os Emirados Árabes Unidos reconhecerem e normalizarem as relações com Israel, também em acordo mediado pelos EUA que será oficializado na próxima semana. Até então, apenas Egito e Jordânia mantinham laços com os israelenses no mundo árabe.

Trump anunciou a assinatura do acordo após um telefonema ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o rei do Bahrein, King Hamad bin Isa Al Khalifa.

"Mais um marco histórico hoje", tuitou o presidente americano, que chamou o documento de "acordo de paz" — embora Bahrein e Israel não estivessem em guerra.

Assim como ocorreu com os Emirados Árabes, o acordo entre Bahrein e Israel permitirá normalizar as relações diplomáticas, comerciais e em outras áreas dos dois países.

"Abrir o diálogo direto e criar laços entre essas duas sociedades dinâmicas e com economias avançadas vai continuar a transformação positiva do Oriente Médio e maior estabilidade, segurança e prosperidade para a região", diz o comunicado conjunto.

O Bahrein, assim como a Arábia Saudita, já havia concordado em abrir o espaço aéreo para aeronaves israelenses — o que permite, agora, voos diretos que liguem Israel aos países do Golfo Pérsico.

Há uma semana, Trump mediou um acordo semelhante entre Israel e Kosovo, país localizado nos Bálcãs. Além disso, o presidente americano convenceu a Sérvia a mudar a embaixada do país em Israel a Jerusalém — medida igual à tomada pelos EUA em 2018.

Reação internacional

O acordo não foi bem recebido pelas lideranças da Palestina, que se opõem ao reconhecimento de Israel por considerarem que o território israelense pertence aos palestinos. O grupo Hamas, facção que controla a Faixa de Gaza, condenou a decisão.

"Isso representa uma grave ameaça à causa palestina e dá apoio à ocupação", disse à Reuters o porta-voz do Hamas, Hazem Qassem.

O Irã, país banhado pelo Golfo Pérsico assim como o Bahrein, deve se se opor ao acordo. Inimigo dos Estados Unidos e de Israel, o governo iraniano tenta evitar maior influência americana na região e apoia facções no Oriente Médio como os rebeldes houthis do Iêmen.

sábado, 12 de setembro de 2020

Ministro da Educação diz que sem fé em Deus e na família, jovens têm “vazio existencial”

O ministro Milton Ribeiro defendeu que a desconstrução de valores tem feito a juventude deixar de acreditar em Deus, religião, política e família.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO UOL

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, discursou no Palácio do Planalto. (Foto: Isaac Nóbrega/PR)

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, falou sobre o impacto da incredulidade nos jovens em discurso nesta quinta-feira (10) no Palácio do Planalto. Ele avalia que diante da “desconstrução” de valores, a juventude tem perdido suas referências.

“Nós vivemos em um tempo de desconstrução de tudo. De tudo o que é valor, de tudo o que é absoluto. De todas as certezas da vida”, disse o ministro. “Não há mais uma juventude que acredite nas coisas como Deus, religião, política e família. Eles perdem totalmente o referencial”.

“Nós temos hoje no Brasil, motivados, creio eu, por essa quebra de absolutos e de certezas, verdadeiros zumbis existenciais. Não acreditam mais em nada, desde Deus a política. Eles não têm nenhuma motivação”​, acrescentou Ribeiro.

Na ocasião, Ribeiro participava do lançamento de políticas de prevenção suicídio, automutilação, gravidez na adolescência, além do combate ao consumo de drogas e à violência contra populações vulneráveis.

O ministro, que é doutor em educação pela USP, também observou que “grande moda dos sociólogos e filósofos” é desconstruir valores e ideias e não colocar “nada no lugar”, deixando um vazio.

Esse “vazio existencial” pode ser visto na juventude, estimulando adolescentes a viverem sem propósito e a tirarem “a própria vida”, segundo Ribeiro, que é pastor da Igreja Presbiteriana Jardim Oração, em Santos.

Ele ainda criticou livros didáticos distribuídos por gestões passadas do MEC, esclarecendo que alguns pontos de vista não devem ser tratados “na infância ou adolescência”.

“Os alunos mal sabiam ler e compreender o que liam. Como ter espírito crítico se não dispõe de ferramenta mínima para dispor dessas opiniões”, opinou.

O novo programa do governo busca promover cursos a distância e palestras para professores de escolas públicas e privadas, líderes religiosos, profissionais de conselhos tutelares e movimentos sociais que lidam com crianças e adolescentes.

quinta-feira, 10 de setembro de 2020

Cristão é condenado à morte por blasfêmia no Paquistão

Asif Pervaiz está preso desde 2013 acusado de enviar mensagem insultando o islã para um ex-supervisor

Fonte: Portasabertas 

Assim como Asif Pervaiz, muitos cristãos são acusados falsamente de blasfêmia caso não aceitem seguir o islamismo no Paquistão  
(foto representativa) Crédito: Portas Abertas

Em 8 de setembro, mais um cristão foi sentenciado à morte no Paquistão, acusado de blasfemar contra o islã. Asif Pervaiz, de 37 anos, foi preso em 2013 após ser denunciado pelo ex-supervisor de uma fábrica de meias, Muhammad Saeed Khokher. Em entrevista à Al Jazeera, o advogado de defesa, Saif-ul-Malook, contou que o réu teve o testemunho rejeitado e depois recebeu a condenação. "Ele negou as acusações e disse que o homem estava tentando fazer com que se convertesse ao islã", conta o mesmo advogado de defesa de Asia Bibi.

De acordo com Pervaiz, o supervisor o confrontou quando ele estava deixando o trabalho. Então, o cristão manteve a fé em Jesus, mas foi acusado de ter enviado mensagens blasfemando contra o profeta Maomé. Porém, o advogado de acusação, Ghulam Mustafa Chaudhry, argumentou que essa foi a primeira denúncia de proselitismo religioso de funcionários contra Khokher.

O Paquistão é o 5º país na Lista Mundial 

da Perseguição 2020
 e uma das principais fontes de perseguição são extremistas muçulmanos. Por isso, as leis de blasfêmia têm feito muitas vítimas no território. O caso da cristã Asia Bibi é um dos exemplos que ganhou atenção internacional. Após uma longa batalha nos tribunais, ela foi absolvida e precisou fugir do país para viver em segurança.

Lei para punir cristãos


Atualmente, há cerca de 80 pessoas presas no Paquistão sob acusação de blasfemar contra o islã. Metade delas cumpre prisão perpétua ou foi sentenciada à pena de morte, garante a Comissão dos Estados Unidos sobre Liberdade Religiosa Internacional (USCIRF, da sigla em inglês). Porém, alguns acusados pelo crime nem chegam a cumprir pena, pois são mortos antes. Outra situação que ocorre é o assassinato de familiares, advogados e juízes que concederam sentenças favoráveis ao réu
.


terça-feira, 8 de setembro de 2020

Sérvia decide transferir embaixada em Israel para Jerusalém

Comunicado foi feito pelo primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu em rede social.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA AL JAZEERA

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu encontra-se com o primeiro-ministro sérvio Aleksandar Vucic. (Foto: Reprodução / GPO / Kobi Gideon)

O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu anunciou, na sexta-feira (04), que a Sérvia mudará sua embaixada de Tel Aviv para Jerusalém, tornando-se o primeiro país europeu a seguir os Estados Unidos na mudança.

"Agradeço ao meu amigo, o presidente da Sérvia pela decisão de reconhecer Jerusalém como capital de Israel e de transferir sua embaixada para lá", disse Netanyahu. "Gostaria também de agradecer ao meu amigo, o presidente Trump, por contribuir para essa conquista."

Netanyahu revelou a ação da Sérvia, acrescentando que a transferência acontecerá até julho de 2021.

Em dezembro de 2017, o presidente dos EUA, Donald Trump, reconheceu Jerusalém como a capital de Israel e anunciou a mudança da embaixada dos EUA em Tel Aviv.

A notícia da ação da Sérvia, que não é membro da UE de 27 países, coincidiu com o anúncio de Trump de que os ex-inimigos Sérvia e Kosovo haviam concordado em um pacto histórico para normalizar as relações econômicas.

Capital indivisível


Israel assumiu o controle de Jerusalém Oriental em 1967 e mais tarde a anexou em ações nunca reconhecidas pela comunidade internacional.

Ela considera a cidade sua capital indivisível, mas a Autoridade Palestina (AP) vê a parte oriental ocupada de Jerusalém, incluindo a Cidade Velha com seus locais sagrados, como a capital de seu futuro estado.

As Nações Unidas e a União Europeia, principal parceiro econômico de Israel, dizem que o status final da cidade deve ser negociado entre israelenses e palestinos, antes que os países não instalem suas embaixadas ali.

Netanyahu também anunciou que Israel havia estabelecido relações diplomáticas com Kosovo, que declarou independência da Sérvia em 2008.

"Kosovo se tornará o primeiro país de maioria muçulmana a abrir uma embaixada em Jerusalém", disse Netanyahu em um comunicado. "Como eu disse nos últimos dias - o círculo de paz e reconhecimento de Israel está se expandindo e mais países devem se juntar."

Cidade disputada

A decisão de Trump de transferir a embaixada de Tel Aviv para Jerusalém há três anos desencadeou a indignação palestina e uma onda de choque diplomático.

Até o momento, apenas a Guatemala seguiu seus passos, abrindo também sua missão diplomática na cidade sagrada em maio de 2018.

O anúncio de sexta-feira também foi feito menos de um mês depois de Israel e os Emirados Árabes Unidos concordarem em normalizar os laços em um acordo mediado pelos EUA.

O acordo, que deve ser assinado em cerimônia na Casa Branca nas próximas semanas, seria o primeiro de Israel com uma nação do Golfo e o terceiro com um país árabe depois do Egito (1979) e Jordânia (1994).

A questão de Jerusalém é uma das mais sensíveis no conflito israelense-palestino de décadas.

A Cidade Velha, um Patrimônio Mundial da UNESCO, inclui o terceiro local mais sagrado do Islã - a Cúpula dourada da Rocha e a mesquita de Al-Aqsa.

É também o lar do Muro das Lamentações, o lugar mais sagrado onde os judeus têm permissão para orar, e da Igreja do Santo Sepulcro no local onde os cristãos acreditam que Jesus foi crucificado e enterrado.

Mais de 200.000 colonos israelenses vivem na Jerusalém Oriental ocupada, onde vivem cerca de 300.000 palestinos.

sábado, 5 de setembro de 2020

Tetelestai: Série gravada no Nordeste do Brasil conta histórias bíblicas

A série “Tetelestai” foi lançada no Brasil em 2019 e agora será lançada nos EUA, em parceria com a 360 WayUp.


FONTE: GUIAME

Tetelestai conta histórias bíblicas, da Criação e Jesus Cristo e foi gravada no Nordeste brasileiro. (Foto: Divulgação)

Com 11 episódios que contam as principais histórias bíblicas, da criação do mundo à ressurreição de Jesus, “Tetelestai” representa uma produção audiovisual brasileira e uma iniciativa de evangelização ao redor do mundo.

A série foi lançada no Brasil em 2019 e está disponível em diversas plataformas, como Believe, Looke, Vivo Play e NOW. Além disso, o material também está disponível gratuitamente em algumas línguas no site Tetelestai, inclusive, em árabe e Libras (Língua Brasileira de Sinais).

A gravação da série foi feita em boa parte no Nordeste, e contou com o apoio de missionários e igrejas brasileiras que se envolveram no projeto. Ao todo, foram mais de mil voluntários engajados nas gravações, entre eles, os atores, figurantes e a equipe técnica.

Os adereços utilizados nas cenas, como espada, chicotes, e também os próprios figurinos também foram confeccionados pelo time de voluntários.

A ideia é que o Projeto Tetelestai se expanda e seja mais uma ferramenta para que as igrejas possam impactar Nações com os estudos bíblicos, principalmente aos povos com pouco acesso aos materiais cristãos.

O dinheiro arrecadado com as vendas da Série e dos Guias de Estudo vai para o Projeto Tetelestai que, por meio de parcerias com voluntários, ministérios e missionários no mundo todo, trabalha na tradução, dublagem e distribuição do conteúdo para povos não alcançados pelo Evangelho.

Datas de lançamento na América do Norte:


26/10 - DVD, TVOD e TV
26/11 - SVOD e AVOID
Janeiro/2021 - Plataforma de streaming Pure Flix

Sobre a Luz Em Ação

Somos missionários, voluntários e profissionais de diversas cidades e países, unidos para ver Cristo conhecido através do audiovisual. Luz em Ação é sediada no Rio Grande do Norte onde possui um estúdio de pós-produção e uma oficina de produção de arte e cenário.

Light in Action Inc., nossa filial internacional, é localizada em Dallas, Texas, Estados Unidos. Temos representantes próximos a Halifax e Toronto, no Canadá e parceiros de produção em diversos países do Oriente Médio e o norte da África.

quinta-feira, 3 de setembro de 2020

Pai anda 13 km de bicicleta para orar por filho internado com Covid-19: “É meu ato de fé”

Jairo Justino percorre 13,4 quilômetros diariamente para se unir ao filho em oração, em frente a um hospital em Indaiatuba.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO G1

Pai ora em frente ao hospital onde o filho está internado com Covid-19. (Foto: Ricardo Custódio/EPTV)

Todos os dias, Jairo Justino sai de casa e vai de bicicleta até o Hospital Santa Ignês, em Indaiatuba, no interior de São Paulo. Em frente ao prédio, ele estende as mãos e faz uma oração pelo filho, que está na UTI há mais de um mês devido a Covid-19.

Jairo, um servidor público de 54 anos, começou sua rotina de oração em casa desde que o filho, Daniel, de 27 anos, foi internado em 22 de julho. Movido pela vontade de estar mais perto do filho, ele percorre 13,4 quilômetros diariamente apenas para interceder.

“Venho todos os dias, faça chuva, sol ou feriado. Estaciono minha bicicleta, faço minhas orações e, depois, volto para casa cantando. É meu ato de fé, um jeito de pedir que Deus tome providências sobre a vida do meu filho”, disse Jairo à reportagem da EPTV, afiliada à Rede Globo.

Os funcionários do hospital notaram que Jairo estaciona sua bicicleta para orar no local todos os dias e postaram uma foto na internet, que rapidamente viralizou.

“Todos que estão aqui no hospital, toda a equipe, nós ficamos muito emocionados com esse gesto porque a fé ajuda no tratamento”, disse a coordenadora de enfermagem, Débora Bezerra.

Jairo Justino percorre trecho de bicicleta para orar por filho em hospital de Indaiatuba. (Foto: Ricardo Custódio/EPTV)

Com o sistema respiratório comprometido pela Covid-19, Daniel chegou a ficar entubado por 30 dias, em estado gravíssimo. Agora seu quadro de saúde já apresenta uma melhora. “A recuperação dele até me surpreendeu, e eu a atribuo à fé”, afirma o pai.

Ao ver o filho da janela do hospital, Jairo se emocionou. A melhora possibilitou que Daniel gravasse um vídeo para agradecer ao pai. “Obrigado a todos que estão orando por mim. Sei que é bastante gente. E eu sei que a oração do justo pode muito em seus efeitos. Obrigado, pai. Te amo”.

Daniel ainda não tem previsão de alta, mas Jairo garante que vai continuar indo ao hospital para orar mesmo quando seu filho sair.

“O fato do meu filho ser privilegiado neste momento de oração, das coisas estarem dando certo para ele, não vai me fazer virar as costas para as outras pessoas que estão no hospital. Oro por todos que estão aqui, e vou continuar vindo orar. Vai dar tudo certo”, afirma Jairo.

segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Pastor e membro da igreja são torturados e afogados por evangelizar muçulmanos em Uganda

O pastor Kyakulaga, que liderava a congregação da Igreja de Cristo na região, deixou esposa e dois filhos, de 2 e 4 anos.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO MORNING STAR NEWS

Organizações cristãos denunciam aumento de perseguição a cristãos na África. (Foto: Reprodução/ Portas Abertas)

O que parecia ser uma estratégia eficaz para levar o evangelho aos muçulmanos nas margens do Lago Nakuwa, parte do Lago Kyoga, acabou em tragédia.

Os cristãos da aldeia de Namuseru cruzavam o lago para ir pescar e, conforme interagiam com os muçulmanos perto da aldeia de Lugonyola, se tornavam ‘pescadores de homens’, convidando-os para reuniões evangelísticas ali.

Com o tempo, os muçulmanos linha-dura começaram a alertar os cristãos para pararem de evangelizar na área, disseram as fontes ao Morning Star News.

O último aviso aconteceu em 21 de junho, um dia antes de muçulmanos radicais da aldeia de Lugonyola espancarem e afogarem o pastor Peter Kyakulaga, de 25 anos, e o membro da igreja de 22 anos Tuule Mumbya no lago, disse um dos parentes do pastor.

“Descobrimos que sua missão não é pescar, mas realizar reuniões cristãs e depois converter os muçulmanos ao cristianismo”, disse um dos muçulmanos aos cristãos em 21 de junho, segundo o parente. “Não vamos encarar essa sua missão levianamente. Este é o nosso último aviso para você.”

David Nabyoma, presidente do conselho local da vila de Namuseru, disse que amigos cristãos bateram em sua porta às 22 horas (hora local) na noite de 22 de junho.

“Eles estavam pedindo ajuda, dizendo que muçulmanos de Lugonyola invadiram a área ao redor do lago e vários cristãos ficaram feridos, incluindo meu filho”, disse Nabyoma, membro da Igreja de Uganda, ao Morning Star News.

“Imediatamente corremos para o local do incidente com vários cristãos. Alugamos quatro barcos e dirigimos até o lago e descobrimos que dois dos cristãos foram espancados e se afogaram no lago, morrendo instantaneamente”, contou.

Vidas perdidas

O pastor Kyakulaga, que liderava a congregação da Igreja de Cristo na área, deixou esposa e dois filhos, de 2 e 4 anos. O membro da igreja Mumbya deixou esposa e filho de 2 anos.

Os cristãos se reuniram na aldeia de Namuseru na manhã de 23 de junho para planejar retaliação, mas as autoridades locais falaram com eles, chamaram a polícia e esfriaram as tensões, disseram as fontes.

A polícia chegou ao lago e prendeu três suspeitos. Os policiais os identificaram como Sharifu Ngugo, Hassan Mwidu Gulumaire e Jafari Kadisi da vila de Lugonyola e os levaram para a delegacia central de Kaliro, disse uma fonte.

Policiais e pescadores vasculharam o lago e encontraram os corpos naquele dia, 23 de junho, disse ele.

Vários funcionários do governo, incluindo o comandante da polícia distrital, o comissário distrital residente e outros líderes locais condenaram as mortes, disse a fonte. Os líderes da igreja imploraram aos cristãos que se abstivessem de retaliar e orar.

Centenas de cristãos, incluindo muitos líderes de igrejas anglicanas, pentecostais, católicas e outras denominações, compareceram a um funeral para os dois cristãos assassinados em 24 de junho na vila de Namuseru.

Os assassinatos foram os mais recentes de muitos casos de perseguição de cristãos em Uganda documentados pelo Morning Star News.

A constituição de Uganda e outras leis preveem a liberdade religiosa, incluindo o direito de propagar a própria fé e converter de uma fé para outra.

Os muçulmanos representam não mais que 12 por cento da população de Uganda, com altas concentrações nas áreas orientais do país.

sexta-feira, 28 de agosto de 2020

“Não me importo de sofrer pelo Evangelho”, diz pastor espancado por 2 horas na Índia

Um grupo de extremistas hindus espancaram brutalmente um pastor na Índia, acusado por eles de fazer conversões forçadas ao cristianismo.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO INTERNATIONAL CHRISTIAN CONCERN

Grupo de hindus espancam homem durante protestos em Nova Délhi, na Índia. (Foto: Reuters/Danish Siddiqui)

Um pastor foi brutalmente espancado por duas horas por radicais hindus na última sexta-feira (21) em Uttar Pradesh, um dos estados mais populosos da Índia.

O ataque foi justificado pela falsa acusação de que o pastor Prasanna Kumar (nome fictício por razões de segurança) estava convertendo os hindus ao cristianismo à força.

“O ataque parecia bem planejado”, disse o pastor Kumar, de 32 anos, à organização International Christian Concern (ICC). “Eu pensei que eles iam me matar”.

O pastor Kumar foi abordado pelos radicais enquanto voltava para casa de uma reunião de oração na vila de Bikampur, no distrito de Bareilly. Ele foi cercado por pelo menos 10 pessoas e arrancado de sua moto. No chão, ele foi espancado com porretes de madeira.

“Eles disseram que eu dou dinheiro às pessoas para fazê-las se converterem ao cristianismo”, disse o pastor Kumar. “Tentei falar com eles, mas eles não me permitiram dizer nada. A minha cabeça estava sangrando e fui chutado como uma bola de futebol”.

O ataque foi tão violento que o pastor chegou a pensar que seria morto. “Deus me deu a graça de aceitar até a morte”, disse Kumar. “As escrituras estavam passando por minha mente enquanto eu era atacado. No entanto, quando pensei em minha filha de quatro anos e em minha esposa, fiquei arrasado e foi doloroso”.

Quando os radicais acabaram de espancar Kumar, depois de quase 2 horas, ameaçaram matá-lo caso o vissem novamente na aldeia de Bikampur. Eles ainda roubaram a moto e o celular do pastor.

A polícia local se recusou a registrar a queixa do pastor Kumar e o acusou de tentar registrar um boletim falso. A denúncia de Kumar foi aceita apenas três dias depois, quando um líder da igreja de outro distrito ligou para a delegacia e defendeu o pastor.

“Contei os custos de servir a Deus quando vim para cá” , disse Kumar, que tem servido como plantador de igrejas em Bareilly há 4 anos. A aldeia de Bikampur é uma das comunidades onde ele plantou uma pequena igreja. Ali Kumar lidera uma pequena congregação de quatro pessoas.

“Tenho certeza de que minha esposa entende o que significa servir a Deus nesses lugares difíceis”, explicou o pastor Kumar. “Vários pastores da minha região foram atacados, e alguns até entregaram suas vidas por causa do Evangelho. Não me importo de sofrer por causa do Evangelho”.

Até o momento, a polícia não tomou nenhuma ação contra os agressores e não recuperou os itens roubados. Em toda a Índia, nacionalistas radicais hindus permanecem impunes por seus crimes contra as minorias religiosas. Essa impunidade apenas encoraja os radicais, cujos ataques tem se tornado mais severos e frequentes.

quarta-feira, 26 de agosto de 2020

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Arqueólogos descobrem forte do tempo dos juízes, em Israel

Com muitas características egípcias, a estrutura cananeia pertence a uma época de grande instabilidade política.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO AVENTURAS NA HISTÓRIA

Fotografia aérea do forte encontrado no sul de Israel. (Foto: Divulgação/Autoridade de Antiguidades de Israel)

No domingo (23), a Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA) anunciou a descoberta de um forte cananeu de 3.150 anos. Localizada perto de Kibutz Gal-On, no sul do país, a construção remonta ao tempo dos juízes bíblicos.

Liderados por Sa'ar Ganor e Itamar Weissbein, os arqueólogos também encontraram centenas de peças de cerâmica com características egípcias. Além delas, o próprio forte demonstrou ser inspirado em estruturas típicas do Egito Antigo.

Dessa forma, ficou claro para os especialistas que os senhores egípcios da época foram fundamentais para a construção do forte. Ainda mais, acredita-se que os cananeus responsáveis pelo forte não buscavam se proteger contra os nobres do Egito.


Peças de cerâmica encontradas no forte cananeu. 
(Foto: Divulgação/Autoridade de Antiguidades de Israel)

Muito pelo contrário, os arqueólogos imaginam que o forte servia como centro de combate contra os filisteus. Para Sa'ar Ganor, a narrativa faz sentido, já que a época bíblica foi bastante sangrenta e “de grande instabilidade política”.

O local do forte também corrobora para essa teoria: ele ficava entre a cidade cananeia de Laquis e a cidade de Gate.

No centro de uma área tomada por conflitos intensos, a fortaleza foi aparentemente abandonada quando os filisteus, que viviam na última cidade, tomaram as terras ao leste do Mar Mediterrâneo.

segunda-feira, 24 de agosto de 2020

China força hospitais a abortar bebês e matar recém-nascidos para controle de natalidade

As medidas extremas de controle de natalidade da população na China atingem, sobretudo, as famílias de minorias étnicas e religiosas.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST

Recém-nascidos também foram vítimas do sistema de controle populacional da China. (Foto: RFA)

Os hospitais em Xinjiang (China) receberam ordens do Partido Comunista Chinês para abortar e matar todos os bebês nascidos acima dos limites de planejamento familiar, incluindo recém-nascidos. A recusa em cumprir tais ordens implicaria em enfrentar multas pesadas, afirma um novo relatório.

Hasiyet Abdulla, obstetra uigur (minoria étnica) que trabalhou em vários hospitais na região autônoma uigur de Xinjiang, no noroeste da China, por 15 anos, disse à Radio Free Asia (RFA) que as maternidades implementaram políticas de planejamento familiar estritas destinadas a restringir uigures e outras minorias étnicas e religiosas a três crianças.

“Cada hospital tinha uma unidade de planejamento familiar que era responsável pela implementação do controle (quem tinha quantos filhos, quando os deu à luz, etc), eles monitoram tudo isso”, disse ela.

“Os regulamentos eram tão rígidos: devia haver três ou quatro anos entre os nascimentos das crianças. Houve bebês nascidos aos nove meses, que matamos após induzir o parto. Eles faziam isso nas enfermarias da maternidade, porque essas eram as ordens”, acrescentou.

Abdulla disse à RFA que os bebês eram abortados mesmo que suas mães estivessem "grávidas de oito e nove meses", acrescentando que, em alguns casos, a equipe médica "até matava os bebês depois de nascerem".

Bebês que nasceram no hospital fora dos limites de planejamento familiar também não estavam em segurança, disse ela, acrescentando que os médicos “os matariam e eliminariam o corpo”.

“Eles não dariam o bebê aos pais. Eles matam os bebês quando nascem”, disse ela.

“É uma ordem que foi dada de cima, é uma ordem que foi impressa e distribuída em documentos oficiais. Os hospitais são multados se não cumprirem, então é claro que eles fazem isso”, relatou.

Massacre documentado

Relatórios anteriores revelaram como o Partido Comunista Chinês esterilizou à força, abortou e tomou outras medidas para reduzir a taxa de natalidade em Xinjiang.

Em um estudo publicado em junho (2020), o acadêmico e cronista das atrocidades de Pequim em Xinjiang, Adrian Zenz documentou como os oficiais do Partido Comunista aplicaram multas às mulheres uigures que tinham três ou mais filhos e as forçaram a se submeter a testes de gravidez obrigatórios, implantação de DIU ou cirurgia de esterilização.

Ele calcula, com base em informações de sites públicos chineses, que o crescimento populacional caiu 90% entre 2014 e 2019, observando que, apesar da persistência da política do filho único por 40 anos na China continental, a taxa de crescimento populacional dos uigures é inferior à média nacional.

No município de Guma (Pishan) e na cidade de Hotan, os médicos realizaram esterilizações 143 vezes acima da média nacional, segundo Zenz. Antes de um “pico dramático” de esterilizações em 2016, que continuou até o presente, as taxas de natalidade dos uigures eram normalmente mais altas do que a média nacional e as esterilizações muito mais baixas.

Relato pessoal

Uma mulher uigur chamada Bumeryem do município de Toquzaq no condado de Kona Sheher (Shufu) de Kashgar, que fugiu da região para a Turquia em 2016, disse à RFA que, em 2004, ela foi forçada a fazer um aborto enquanto estava grávida de seu quarto filho na metade do segundo trimestre.

“[Os agentes de planejamento familiar] me disseram que eu tinha que fazer um aborto, porque aquela era a minha quarta gravidez. Eles me deram uma injeção no umbigo - eu mesmo paguei 200 yuans (US $ 29) [pelo procedimento]”. ela disse. “[Os agentes] me levaram [ao hospital] e fizeram o aborto em cinco meses”.

“Era um menino. Poderíamos descobrir [o sexo] em cinco meses. Se meu bebê que foi abortado estivesse vivo hoje, ele teria 15 anos”, contou.

Bumeryem disse à RFA que ela se recuperou em um quarto com outras mulheres cujos bebês foram abortados aos sete e oito meses.

“Havia mulheres lá em situações ainda piores do que a minha”, disse ela. "Eu deitei na minha cama e chorei".

Contexto

O relatório da RFA surge no momento em que a China enfrenta crescentes críticas internacionais por causa do tratamento que dá aos uigures e outras minorias no oeste da China.

As estimativas sugerem que mais de 1 milhão a até 3 milhões de muçulmanos uigures e outros grupos minoritários na China Ocidental foram submetidos a campos de internamento em Xinjiang.

Um relatório recente documentou como a minoria religiosa foi submetida a massacres, campos de internamento em massa, tortura, extração de órgãos e desaparecimentos, além de controle de natalidade e esterilização forçados. O relatório também destaca a transferência forçada de crianças de suas famílias para orfanatos ou casas de pensão estatais chineses.

Em junho, a Comissão dos Estados Unidos sobre Liberdade Religiosa Internacional (USCIRF) argumentou que a esterilização forçada de muçulmanos uigur é uma "evidência de genocídio".

“É evidente a partir dos próprios dados do governo chinês que as políticas do Partido Comunista são claramente projetadas para evitar o crescimento populacional dos uigures, do Cazaquistão e de outros povos turcos muçulmanos”, disse o comissário da USCIRF Nury Turkel em um comunicado.

“Instamos o Departamento de Estado a investigar se a tentativa deliberada e sistemática das autoridades chinesas de reduzir geneticamente a população turca muçulmana em Xinjiang atende à definição legal de genocídio conforme contemplado na Convenção de Genocídio”, acrescentou.

sexta-feira, 21 de agosto de 2020

Missionário se apegou à Bíblia para sobreviver a campo de prisioneiros na 2ª Guerra Mundial

O professor e missionário Menno Gilliam acabou sendo convocado para lutar na Ásia durante a 2ª Guerra e foi preso em um campo de trabalhos forçados.


Fonte: Guiame, com informações da CBN News

Prisioneiros em situações precárias no campo de trabalhos forçados em Mianmar. (Foto: Arquivo Pessoal)

“Flor, nosso caminho não é fácil. É uma estrada difícil e difícil, assim como os israelitas sob poder do Faraó no Egito, trabalho duro e opressão implacável. Se Deus não encurtar o tempo e se não nos sustentar momento a momento, não duraremos muito mais. Estar tão longe de casa e de todos os meus entes queridos neste domingo é mais do que posso suportar. ‘Senhor, traga-nos de volta em breve.’”(Menno Gilliam, 7 de fevereiro de 1943, Obra "Shadow of the Sun", 2020).

Imagine levar sua esposa e filhos para um país estrangeiro para administrar uma escola e servir aos habitantes locais e, em vez disso, ser separado de sua família, convocado para o exército de seu país e, em seguida, internado em um campo de prisioneiros de guerra.

Essa é a história contada pelo novo livro "Shadow of the Sun", um romance histórico baseado na história da vida de Menno Gilliam, um diretor de escola e missionário, que foi recrutado para o exército holandês para lutar contra os invasores japoneses nas Índias Orientais Holandesas (agora Indonésia) durante a Segunda Guerra Mundial.

“(É) uma história de sobrevivência contra todas as probabilidades que aconteceram 75 anos atrás na Segunda Guerra Mundial, na Ásia do Pacífico”, disse o autor Marney Blom. “É uma história, na verdade, sobre a minha família.”

Em 2013, Blom estava ajudando sua irmã a limpar coisas armazenadas em sua casa quando encontrou um tesouro.

“Me deparei com essas letras minúsculas. Elas caíram de uma caixa - (no) porão da minha irmã - e quando olhei para elas, percebi que essas eram as cartas que meu avô escreveu como prisioneiro nas selvas do norte da Tailândia (quando ele era) um dos prisioneiros de guerra que estava trabalhando na ferrovia de Burma”, disse Blom ao CBN News.

“E essas eram cartas que ele escreveu para minha avó. Eram cartas secretas proibidas. Se ele fosse pego, teria sido morto, mas no processo, ele ainda estava documentando o que estava acontecendo; foi o relato de uma testemunha ocular dos prisioneiros de guerra ”, disse Blom.

“Bem, meu avô era na verdade um missionário na Indonésia. Ele foi enviado da Holanda em 1928 e ele foi recrutado pelos militares das Índias Holandesas e então ele foi capturado pelos japoneses quando os estes invadiram as Índias Holandesas”, disse ela.

“Por mais de três anos ele foi, na verdade, um escravo, um prisioneiro dos japoneses e foi enviado para o norte da Tailândia e acabou indo para o Japão, onde lançaram as bombas atômicas”, acrescentou.

Gilliam não sabia que sua esposa Flor e sete filhos também haviam sido levados para um campo de internamento japonês na ilha de Java. Uma das crianças foi assassinada e outras três quase morreram.

O título do livro, que traduzido significa “Sombra do Sol”, foi inspirado no sol da bandeira japonesa sob a qual eles foram prisioneiros, e também na passagem bíblica do Salmo 91, “Aquele que habita no lugar secreto do Altíssimo habitará na sombra do Todo-Poderoso.”

“Eles se apegaram àquela escritura e isso lhes deu grande esperança e força”, disse Blom.

Este mês marca o 75º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial no Extremo Oriente (embora a rendição oficial tenha acontecido em 2 de setembro de 1945).

“Shadow of the Sun” será lançado na sexta-feira, 21 de agosto, e o mundo está envolvido em um tipo muito diferente de luta contra o COVID-19.

“O livro está sendo lançado em um momento em que o mundo enfrenta grandes incertezas e muitas pessoas sofrem, e esta é uma história da fidelidade de Deus em um momento muito difícil”, disse Blom.

“Além disso, é uma história de escolha de confiar em Deus em meio às dificuldades, em meio a mortes, sendo cercada pela morte, sendo cercada pela fome e apenas um mundo completamente mudado”, disse ela.

O chefe do Gabinete do CBN News para o Oriente Médio, Chris Mitchell, escreveu sobre o livro: "Se tornar como uma vasilha de metal na fornalha da aflição - que parece um filme - é uma lição oportuna para confiar em Deus mesmo na situação mais desesperadora".

Blom já escreveu o roteiro da história e espera fazer um filme a partir dela em breve. O livro estará disponível (em inglês) na Amazon ou no site.

quarta-feira, 19 de agosto de 2020

Disney mistura personagem bissexual e bruxaria em nova série para adolescentes

A série estreou em janeiro deste ano e mostra Luz Nocenda, de 14 anos, em sua jornada para se tornar uma aprendiz de bruxa.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CONEXÃO POLÍTICA E THE SUN

Personagem Luz Noceda, de 14 anos, é personagem bissexual em produção da Disney. (Foto: Reprodução / The Sun)

Pela primeira vez na história da Disney, um personagem LGBTQ está desempenhando um papel principal em uma série animada que aparece no Disney Channel. “A Casa da Coruja” apresenta uma adolescente bissexual que explora sua sexualidade enquanto se dedica à bruxaria.

“De inimigas a amigas e parceiras encantadas de dança, quem mais adora ver o relacionamento de Luz & Amity se fortalecer?”, escreveu a Disney no Twitter.

“A Pixar apresentou um personagem principal gay em um curta-metragem da Disney Plus, mas Luz é o primeiro personagem bissexual a estrear na Disney em uma série de televisão”, disse a CNN.

De acordo com a revista Variety, Luz, de 14 anos, já havia mostrado que se sente atraída por personagens masculinos em “A Casa da Coruja”.

A série estreou em janeiro deste ano e mostra Luz Nocenda em sua jornada para se tornar uma aprendiz de bruxa.

Ela segue este caminho depois de terminar no reino dos demônios, onde ela conhece uma bruxa chamada Eda e o personagem guerreiro Rei enquanto viaja por um portal mágico.

Bissexualidade

O anúncio vem após dois episódios da série que revelaram uma relação florescente entre Luz Noceda e a personagem feminina Amity Blight. Luz e a personagem Amity, vão ao “Grom” (uma espécie de baile de formatura) como um “casal” e que, na verdade, ambas são bissexuais.

A criadora da série, Dana Terrace, se identifica como bissexual e admite que ficou intrigada com a ideia de criar “crianças queer” na história (queer é forma da Agenda LGBT de designar todos que não se consideram heterossexuais).

“Fui muito aberta sobre a minha intenção de colocar crianças queer no elenco principal. Eu sou uma péssima mentirosa, então esconder teria sido difícil”, disse Terrace. “Alguns da liderança da Disney me disseram que eu não poderia representar nenhuma forma de relacionamento gay ou bi no canal.”

““Eu sou bi! Eu quero escrever sobre um personagem bi, caramba! Felizmente, minha teimosia valeu a pena, e agora sou muito apoiada pela atual liderança da Disney”, tuitou a criadora da série.

Agenda LGBTQ

A Disney teve alguns personagens abertamente LGBTQ em sua série animada, mas eles geralmente desempenharam papéis menores. No filme Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica, a personagem Specter se identifica como lésbica. E em maio, a Disney Plus estreou “Out” da Pixar, que contava com o protagonista Greg, que estava lutando para dizer a seus pais que era homossexual.

O evangelista americano Franklin Graham e outros conservadores pediram aos pais que boicotassem a “agenda LGBT” da Disney.

“Eles estão tentando empurrar a agenda LGBT para os corações e mentes de seus filhos – cuidado! A Disney tem o direito de fazer seus desenhos, é um país livre. Mas, como cristãos, também temos o direito de não apoiar sua empresa. Espero que os cristãos em todos os lugares digam não à Disney”, disse ele em um post no Facebook.

segunda-feira, 17 de agosto de 2020

Policial salva mulher de suicídio após ler passagem da Bíblia

Mulher sobre a ponte estava em depressão profunda desde a morte de sua filha.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO ACI

O policial Juan Osorio e o momento de sua conversa com a mulher. (Foto: Reprodução / ACI)

A ação heroica de um policial paraguaio que impediu uma mulher de pular de uma ponte e acabar com sua vida após ler uma passagem da Bíblia viralizou.

O incidente ocorreu no domingo, 9 de agosto, na ponte Costa Cavalcanti, que liga Ciudad del Este a Hernandarias (Alto Paraná), local onde foram registrados numerosos casos de suicídio.

Naquele dia, o agente do Grupo Especial de Operações (GEO), Juan Osorio, chegou ao local, se aproximou e teve uma conversa de quase 30 minutos com uma mulher que tentava pular do alto da ponte.

Segundo o jornal paraguaio Extra, a mulher vinha enfrentando uma profunda depressão pela recente morte de sua filha.

Durante a conversa, o policial leu para ela o Evangelho de João 1:51 e os dois choraram. “Em verdade, em verdade vos digo: vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem”, foi a passagem lida.

“Sempre carrego minha Bíblia desde que fui baleado em um ataque. Escolhi o capítulo 1, versículo 51 do livro de João, porque já o li antes. E naquele momento ela parecia ter uma explicação de que Deus estaria com ela, isso lhe disse”, contou o policial ao Extra.

“Eu estava conversando com ela e meu cérebro enquanto isso calculava 'metro-hora' o que poderia acontecer. Eu tremia e minhas mãos suavam, se eu a agarrasse ou soltasse, seria minha culpa. Perguntei-me sobre o porquê eu estava ali”, acrescentou.

Durante a conversa entre os dois, uma voluntária apareceu na cena e também começou a falar com a mulher. Foi esse momento de distração que Osorio aproveitou para se mover rapidamente e resgatar a mulher, afastando-a da beira da ponte.

“Perguntou-lhe uma coisa e ela apontou: ‘está lá’, disse e a senhora olhou e eu a abracei ali e a tirei da ponte”, acrescentou o policial ao jornal paraguaio.

sexta-feira, 14 de agosto de 2020

“Se é permitido protestar nas ruas, podemos voltar à igreja”, diz esportista cristão

Herschel Walker questionou o fato dos aglomerações serem permitidas em protestos, mas não cultos em igrejas, ou até mesmo ao ar livre.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST

Herschel Walker é um esportista premiado com o troféu Heisman, por sua atuação na Liga de Futebol Americano. (Imagem: Youtube / Reprodução)

O vencedor do Troféu Heisman e ex-atleta da Liga de Futebol Americano, Herschel Walker, usou sua conta do Twitter na semana passada para expressar sua desaprovação das restrições às reuniões de adoração que foram implementadas por alguns estados e localidades para mitigar a disseminação do coronavírus.

“Continuamos ouvindo a importância da liberdade de expressão ... mas não vamos esquecer que temos a liberdade religiosa”, escreveu Walker em um tweet que acompanha um vídeo de 32 segundos. “Nunca desistam do nosso direito de adorar! Se é permitido protestar nas ruas, podemos voltar à Igreja!”

O homem de 58 anos deu sua opinião sobre o que alguns consideram um padrão duplo da Primeira Emenda. Embora muitos governos estaduais e locais tenham decretado restrições às reuniões de culto durante a pandemia, alguns governantes apoiaram e até se juntaram aos protestos e marchas em andamento após a morte do afro-americano George Floyd sob custódia policial no Dia da Memória.

“As pessoas estão protestando”, disse Walker. “Você sabe, pacífico ou não pacífico. Mas também vi que temos liberdade de religião”.

“Por que não vamos à igreja?”, Ele continuou. “Por que não estamos lutando para ir à igreja? Você sabe, podemos fazer uma ‘igreja pacífica’ do lado de fora. Pense nisso".

Contexto

Nos últimos meses, enquanto os Estados Unidos enfrentavam bloqueios econômicos e conflitos raciais sem precedentes, Walker se estabeleceu como um forte apoiador do presidente Donald Trump e um crítico severo dos bloqueios do coronavírus e da “cultura do cancelamento".

Em 23 de maio, o esportista tuitou que "é hora de reformar este bloqueio".

“Prefiro ficar de pé tentando salvar minha empresa do que ficar de joelhos implorando ao governo por uma esmola”, escreveu ele.

Em um tweet de 3 de julho, Walker também declarou que não quer ver os departamentos de polícia sendo desrespeitados, nem estátuas históricas dos EUA sendo derrubadas.

Walker também defendeu o quarterback do New Orleans Saints, Drew Brees, no início deste ano, depois que Brees foi criticado por dizer que "nunca concordaria com ninguém que desrespeitasse a bandeira dos Estados Unidos da América".

"Sabe, só porque ele não acredita no que você acredita, por que as pessoas estão chateadas com isso?", questionou Walker em uma entrevista de rádio com Glenn Beck. "Isso é o que é ótimo na América, é que temos o direito de escolher. E se é assim que ele se sente, está tudo bem que ele se sinta assim", afirmou.

O ex-jogador do Dallas Cowboys falou sobre seu relacionamento com Trump em uma entrevista para o Atlanta Journal-Constitution no início deste ano.

Enquanto Walker apareceu como um concorrente no antigo reality show de Trump, "The Celebrity Apprentice", os dois têm uma amizade que remonta a décadas.

“Ah, sim, ainda estamos perto”, disse Walker. “Sempre conversamos. Ele me indicou um pequeno cargo lá em Washington com o conselho do presidente e [com] Saúde e Serviços Humanos. Então, ainda temos um relacionamento muito, muito bom. Mudei um pouco a forma como esse conselho é executado e estou tentando me envolver mais, para que possamos mudar algumas coisas em Washington”.

Walker não é a única figura pública a expressar descontentamento com as restrições aos cultos de adoração que foram implementadas como resultado da pandemia do coronavírus, já que várias igrejas em todo o país entraram com ações judiciais contra as restrições estaduais e locais de reunião.

O evangelista Sean Feucht realizou vários eventos de seu projeto “Let Us Worship” em locais ao ar livre em todo o país, que tiveram a participação de milhares de pessoas. Os eventos são parte de um esforço para permitir um "retorno à simplicidade, ao poder do Evangelho", pois as restrições do coronavírus significam que "não podemos estar em nossas igrejas".

Alguns líderes religiosos desafiaram abertamente as restrições aos serviços religiosos, como no caso de John MacArthur e outros pastores da Califórnia optando por realizar cultos de adoração presenciais nos templos, apesar de uma ordem estadual que proíbe essas reuniões.

MacArthur falou sobre "discriminação intencional" por funcionários do governo "contra o cristianismo bíblico e a igreja".

quarta-feira, 12 de agosto de 2020

Organização missionária envia suprimentos a Beirute para ajudar afetados pela explosão

Até o momento, a explosão em Beirute já causou a morte de 220 pessoas, deixou 7 mil feridos e cerca de 300 mil sem moradia.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO GOD TV

Avião da Samaritan's Purse foi enviado com 26 toneladas de suprimentos e 15 membros de uma equipe de reposta 

a situações de crise. (Foto: Facebook)

A organização cristã de ajuda humanitária, Samaritan's Purse (Bolsa do Samaritano), enviou na semana passada sua equipe de resposta a situações de crise a Beirute, com o objetivo de fornecer ajuda aos cidadãos locais após a explosão devastadora que ocorreu na última terça-feira.

Até o momento, as informações são que a explosão resultou em 220 mortos e 7 mil feridos, segundo a mídia local. As buscas por 110 pessoas desaparecidas ainda continuam. Cerca de 300 mil pessoas ficaram sem casa após a explosão.

O pastor e evangelista Franklin Graham, presidente da Samaritan's Purse, compartilhou seus sentimentos no Facebook, um dia após a tragédia.

"A explosão massiva de ontem em Beirute, Líbano, foi ouvida e sentida a quase 150 milhas [cerca de 240 km] de distância em Chipre", disse ele. "A explosão ocorreu a apenas algumas centenas de metros da Igreja da Aliança Karantina".

Graham observou que seu querido amigo Sami Dagher fundou e pastoreou a igreja por décadas.

"Conversei com Sami, e a igreja, sua escola bíblica e seus escritórios sofreram muitos danos", relatou.

Ele acrescentou: "O país e seus cidadãos estão devastados. A Bolsa do Samaritano irá ajudar a Igreja e o máximo que pudermos na comunidade. Você poderia se juntar a mim em oração por Sami e pela Igreja da Aliança Karantina? Por favor, ore também pelas famílias que perderam entes queridos e aqueles que foram mais afetados por este terrível incidente".

A Bolsa do Samaritano transportou os suprimentos de ajuda. A equipe pousou em segurança no dia 8 de agosto, com as 26 toneladas de carga e sua equipe de resposta a situações de crise, composta por 15 membros. A organização está trabalhando com seus antigos parceiros da igreja local para a distribuição de produtos de socorro. Eles ainda estão avaliando como podem servir os feridos de uma forma melhor.

"É simplesmente devastador. É completamente insondável. Nunca tivemos nada parecido antes, mesmo na guerra civil [1975-1990] no Líbano", disse um parceiro local da organização que integra uma igreja em Beirute.

Além disso, eles pediram orações enquanto trabalham para servir ao povo do Líbano.

"Ele pediu que oremos para que a Luz de Cristo brilhe através dos membros de sua igreja enquanto eles ajudam, e por sabedoria para aqueles que estão liderando os esforços no terreno."

terça-feira, 11 de agosto de 2020

Sikêra Jr. é condenado por criticar trans ‘crucificada’ e diz: “Continuo defendendo Jesus”

O apresentador foi condenado a pagar R$ 30 mil de indenização a trans que desfilou crucificada na Parada Gay de 2015. Ele pede apoio da igreja e diz que ato foi desrespeito.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA FOLHA DE S. PAULO

Sikêra Jr. foi condenado a pagar R$ 30 mil de indenização a trans crucificada. (Foto: Reprodução/Instagram)

O apresentador Sikêra Jr. foi condenado a pagar R$ 30 mil de indenização ao modelo transexual que desfilou crucificado como Jesus Cristo durante a Parada Gay de 2015.

O processo foi iniciado por causa dos comentários do apresentador da Rede TV! enquanto noticiava um crime cometido por duas lésbicas. Ele usou uma foto de Viviany Beleboni crucificado e fez uma crítica ao movimento LGBT. “Isto é um lixo, uma bosta, uma raça desgraçada”, disse.

No processo, Sikêra esclareceu que em momento algum quis comparar Viviany às assassinas e que “apenas emitiu opinião sobre movimentos que, como a Parada Gay e seus adeptos, tratam com chacota os símbolos do cristianismo”.

A advogada do apresentador, Viviane Barros Vidal, disse ainda que “ao sair desfilando vestida de Jesus Cristo, [o modelo] deveria ter previsto que tal manifestação chocaria a sociedade”.

No entanto, o juiz do caso, Sidney da Silva Braga, decidiu que Sikêra se utilizou da transexualidade e da imagem da modelo para associá-la à prática de um crime.

“O fato de a autora ser artista reconhecida não autoriza que possa ter sua imagem exposta sem autorização e ser chamada de ‘raça desgraçada’ em contexto de crítica à prática de um crime que com ela não tem qualquer relação”, diz a sentença.

“Em defesa de Jesus Cristo”


No sábado (8), Sikêra publicou um vídeo no Instagram falando sobre o caso durante o programa Alerta Nacional, apresentado por ele na RedeTV!. Ele lamentou a falta de apoio, especialmente da Igreja Católica, e disse que continuaria em defesa da imagem de Jesus.

“Nesse momento eu me sinto só. Eu não tive aquele apoio que imaginei de quem mais eu defendo. Vou continuar defendendo a família brasileira, o cidadão de bem e em quem eu acredito, no meu senhor Jesus Cristo”, disse o apresentador.

Ele continuou: “É um desrespeito o que estão fazendo com o nosso senhor Jesus Cristo. No carnaval, a parada gay. Estão desrespeitando. Agora, qualquer coisa coisa minha é ofensa. Qualquer coisa minha é ódio. De lá pra cá é arte”.

Sikêra lamentou a falta de apoio da liderança católica, dizendo que não viu nenhum manifesto em repúdio ao “desfile da escola de samba onde o senhor Jesus Cristo é arrastado por Satanás” e destacou que a “lacração tá soltando fogos”.

“Aqui eu continuo defendendo a família brasileira, o meu senhor Jesus Cristo. Somos um País cristão. E você que não respeita, você que fez essa presepada com a imagem do meu senhor Jesus Cristo, aguarde o seu”, disse ele. “Vai mexendo com Jesus Cristo, vai mexendo com o nosso Deus. Ele é mais forte do que tudo isso”.

O apresentador voltou a pedir o apoio dos cristãos, inclusive evangélicos. “Nesse momento eu me sinto só. Estou precisando do apoio do Brasil inteiro. Eu fui o único na televisão brasileiro a denunciar essa palhaçada que fizeram com a imagem do meu senhor Jesus Cristo. Eu fui o único que botou a cara a tapa”, disse.

“Agora é a hora da união de quem acredita em Jesus Cristo. E você que fez isso, o seu chega. Pode ter certeza. E não vai partir de mim ou nenhum ser humano. Você vai receber o seu na hora certa, e você vai perguntar: ‘Por que? Eu só prego o amor’”, finalizou.

domingo, 9 de agosto de 2020

Damares desenvolve guia visando fortalecer casamentos no Brasil

Cartilha será distribuída para fortalecer vínculos familiares e conjugais. A ação, no entanto, gerou críticas e um pedido de explicação do Ministério Público.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA FOLHA DE S. PAULO

Ministra Damares no lançamento da campanha de enfrentamento à violência doméstica. (Foto: Marcos Corrêa/PR)

O ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos está preparando uma cartilha para instruir municípios a fortalecer os vínculos familiares e conjugais. A iniciativa, no entanto, gerou críticas e a intervenção do Ministério Público.

A Secretaria Nacional da Família explica que a iniciativa surgiu porque “muitos problemas sociais podem ser evitados com o devido protagonismo da família, desde o preconceito até a violência, passando pelos desequilíbrios afetivos que, em muitos casos, fundamentam o recurso a drogas e outros subterfúgios”.

No blog Painel, da Folha de S. Paulo, o presidente do Instituto Brasileiro de Direito de Família fez uma crítica ao programa liderado pela ministra Damares Alves, por mencionar que o guia busca fortalecer “vínculos conjugais e intergeracionais”.

“Seria melhor que, em vez de vínculos intergeracionais, usassem vínculos de parentesco. Me parece uma expressão inadequada e excludente”, disse Rodrigo da Cunha Pereira à Folha. “A ideia é boa e bem intencionada. Espero que seja um programa que não discrimine e não exclua as novas representações sociais da família”.

Na noite de quinta-feira, Damares comentou a reportagem da Folha no Twitter: “A Ministra quer paz nos lares e vínculos familiares mais fortes? Que absurdo.”

O subprocurador-geral do Ministério Público, Lucas Rocha Furtado, solicitou à procuradora-geral do Tribunal de Contas da União, Cristina Machado, que encaminhe uma petição para Damares “no intuito de obter os estudos e os motivos” que fundamentaram a cartilha.

O subprocurador-geral alega que pode haver o “risco de utilização da máquina pública movida por opiniões pessoais, e não em prol do interesse público, em possível caso de desvio de finalidade.”

“Considerando que a pasta ministerial utiliza de tempo e de servidores públicos na elaboração do supracitado guia, é imprescindível que o material produzido vise ao interesse público, e não, supostas opiniões pessoais”, escreveu.

Nesta sexta-feira (7), Damares esclareceu que os deveres conjugais são previstos pela Constituição brasileira.

“Onde estão escritos os deveres dos cônjuges? Quem os inventou? Não, não fui eu quem escreveu! Não fui eu quem criou obrigação e deveres para os cônjuges. Eles estão previstos no artigo 1566 do Código Civil Brasileiro”, disse a ministra.

Ela continuou, citando o artigo 1566, que cita os seguintes deveres de ambos os cônjuges: “I - fidelidade recíproca; II - vida em comum em domicílio conjugal; III - mútua assistência; IV - sustento, guarda e educação dos filhos; V - Respeito e consideração mútuos”.

“Até agora não entendi o motivo de tanta polêmica pela iniciativa da Secretaria Nacional da Família, por meio da nossa querida Angela Gandra, em criar uma cartilha falando dos deveres e direitos dos cônjuges visando o fortalecimento dos casamentos”, ela concluiu.

sexta-feira, 7 de agosto de 2020

Uma cirurgia não resolve a questão psicológica, diz psiquiatra sobre mudança de sexo

 O Psiquiatra Ryan Anderson alertou que os resultados de um estudo que apontava a transição de gênero como uma 'solução' podem ter sido manipulados.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA CBN NEWS

Ideologia de gênero tem levado cada vez mais pessoas a buscarem cirurgias de mudança de sexo e tratamentos hormonais para transição de gênero. (Foto: Getty Images)
Ideologia de gênero tem levado cada vez mais pessoas a buscarem cirurgias de mudança de sexo e tratamentos hormonais para transição de gênero. (Foto: Getty Images)

A revista ‘American Journal of Psychiatry’ diz que errou ao analisar os números em um grande estudo de pacientes transgêneros, submetidos à transição hormonal e à cirurgia de mudança de sexo.

No segundo semestre do ano passado, a revista publicou os resultados de um estudo, apontando que as cirurgias “melhoravam a saúde mental dos pacientes”. Mas nesta semana, a revista retirou suas descobertas, dizendo que um segundo olhar sobre o assunto contraria a afirmação anterior.

Quando questionado sobre como um jornal de prestígio analisa incorretamente seus dados, o Dr. Ryan Anderson, pesquisador sênior de William E. Simon, da ‘Heritage Foundation’ em ‘Princípios Americanos e Políticas Públicas’, disse à CBN News que pode ter havido um resultado preferido para o estudo.

"O erro humano é uma possibilidade aqui", disse Anderson. "Mas também há a possibilidade de que houvesse uma preferência para um resultado específico do estudo. Para que eles desejassem que o estudo dissesse uma certa coisa. Obviamente, não sabemos neste caso em particular se este foi apenas um erro inconsciente ou se foi esse tipo de ‘erro’ [manipulação], uma pesquisa motivada, raciocínio motivado para levar a uma certa conclusão".

"Mas podemos dizer que a mídia não relatou uma das principais descobertas do estudo original: a transição hormonal não mostrou sinais de melhora", acrescentou. "Eles relataram apenas no estudo original que a transição cirúrgica mostrou sinais de melhora. E agora essa alegação foi retirada".

Cultura X Ciência

Anderson, o autor do livro “Quando Harry se tornou Sally: Respondendo ao Movimento Transgênero”, disse que o estudo original foi comemorado pela mídia e foi usado nas mídias sociais contra qualquer pessoa com um ponto de vista dissidente para acusá-los de serem “preconceituosos” e “transfóbicos”.

Isso "mostra que o momento cultural em que vivemos sugere que há apenas uma conclusão permitida para essa questão", disse ele. "E a única conclusão permitida é que ‘a transição é a melhor solução’. O maior conjunto de dados agora mostra e é isso que este estudo usa, o maior conjunto de dados mostra que não há benefícios, nem resolução de problemas psicológicos para os pacientes com transição hormonal e cirúrgica".

Quando questionado se aqueles que lutam contra a disforia de gênero devem pensar duas vezes sobre a cirurgia, Anderson disse à CBN News que as pessoas que lutam com sua própria identidade de gênero merecem saber a verdade.

"E o que a ciência está mostrando é que a transição hormonal-cirúrgica não fornece a integridade e a felicidade prometidas que esses pacientes estão buscando", observou ele. "Então, o que precisamos fazer é encontrar maneiras de ajudar os pacientes a se sentirem confortáveis ​​em seus próprios corpos. Precisamos ser respeitosos. Precisamos ser compassivos. Também precisamos ser sinceros. E, portanto, precisamos ajudar os pacientes que se sentem desconfortáveis em seus corpos a mais uma vez se sentirem confortáveis ​​em seus corpos. Mas não transformar radicalmente seus corpos, porque isso não traz a totalidade e a felicidade duradouras que eles procuram".

Preocupação com as crianças

Anderson também mencionou que não tinha visto nenhuma cobertura da mídia sobre a correção da revista, mas acha que a coisa mais importante agora e estar focado para cuidar das crianças.

"Neste momento, os pais estão sendo informados de que precisam colocar seus filhos para usarem medicamentos prescritos para bloquear a puberdade e tomar hormônios hormônios, etc", disse ele. "Esse é um protocolo de tratamento experimental ainda não estudado totalmente. E, portanto, acho que precisamos de mais pesquisas sobre o que podemos fazer pelos jovens e crianças que se sentem desconfortáveis ​​em seus próprios corpos e como podemos ajudá-los a se sentirem confortáveis ​​novamente. Mas nós não deveríamos estar correndo para prescrever medicamentos bloqueadores da puberdade e hormônios para transição de gênero. Os pais devem saber os fatos sobre isso também".