Xi Jinping continua com seu objetivo de dominar Taiwan e reivindicar o território para reunificação.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA CNN
Xi Jinping, presidente da China. (Foto: Flickr/Global Panorama)
No último fim de semana (dias 8 e 9), a China realizou exercícios militares de precisão simulando ataques em lugares estratégicos em Taiwan. Os treinamentos deixaram os moradores da ilha em alerta.
Segundo autoridades de Taiwan, cerca de 70 aeronaves chinesas sobrevoaram ao redor da ilha, além de 11 navios, 45 aviões de guerra cruzando a fronteira que separa os dois países.
O ministro dos Negócios Estrangeiros de Taiwan, Joseph Wu, condenou as ações de Pequim numa entrevista exclusiva à CNN. Ele avisou que “eles parecem estar se preparando para uma guerra contra Taiwan”.
‘China dá um aviso sério a Taiwan’
Sobre o suposto ataque da China, sabe-se que o presidente ditador Xi Jinping instruiu seus militares para que estejam preparados até 2027 e Wu expressou sua confiança nos trabalhos de defesa dos taiwaneses.
“Os líderes chineses vão pensar duas vezes antes de decidirem usar a força contra Taiwan. E não importa se estamos em 2025 ou 2027 ou mesmo mais além, Taiwan precisa simplesmente se preparar", disse o ministro.
Os exercícios de guerra aconteceram um dia depois do regresso do presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, de uma visita de 10 dias à América Central e aos Estados Unidos.
Tsai se encontrou com o presidente da Câmara dos EUA, Kevin McCarthy, e outros legisladores americanos. Pequim fez questão de destacar que seus exercícios são como “um aviso sério contra a conivência das forças separatistas de Taiwan com as forças externas, e um movimento necessário para defender a soberania nacional e a integridade territorial”.
Resposta de Taiwan
“A China não pode ditar como Taiwan faz amigos. E a China não pode ditar como é que os nossos amigos querem mostrar apoio a Taiwan”, retrucou Wu.
Vale lembrar que Pequim conduziu exercícios militares semelhantes em larga escala em torno de Taiwan em agosto passado, após a então presidente da Câmara dos EUA, Nancy Pelosi, ter visitado a ilha.
Os exercícios chineses incluíram lançamentos de mísseis chineses sobre a ilha, algo que nunca foi visto na atualidade.
Taiwan e China têm sido governados separadamente desde o fim de uma guerra civil há mais de sete décadas. Taiwan transitou de um regime autoritário para uma democracia nos anos 90 e está agora classificada como uma das jurisdições mais livres da Ásia pela Freedom House, uma organização sem fins lucrativos com sede nos EUA.
No entanto, o Partido Comunista dominante da China reivindica a ilha autônoma como seu território, e nos últimos anos, à medida que o seu poder tem crescido, o líder chinês Xi Jinping tornou claras as suas ambições de “reunificação” com a ilha — pela força, se necessário.
Qual o papel da China no fim dos tempos?
Muitos estudiosos das profecias bíblicas acreditam que o livro de Apocalipse faz uma possível referência à China em Apocalipse 16.12-16, onde fala sobre o sexto anjo derramando a sua taça sobre o grande rio Eufrates até ele ficar seco.
O texto também fala dos três espíritos imundos que vão sair da boca do dragão, da besta e do falso profeta, que vão aos reis de todo o mundo para reuni-los para a Batalha do Armagedom, que ocorrerá ao final da Grande Tribulação conforme alguns especialistas bíblicos.
E quando o texto faz menção aos “reis do Oriente”, os estudiosos acreditam ser a China, indicando a possibilidade do Exército chinês ou uma aliança liderada por chineses, aproveitar a remoção de uma barreira natural e avançar para o Oeste, para se juntar às forças do Anticristo.
Segundo essa interpretação, quando a China se juntar aos exércitos do Anticristo, o julgamento da sétima e última taça será derramado. O Senhor Jesus voltará, o terremoto mais violento de todos os tempos sacudirá o mundo e as forças do Anticristo e os exércitos do Oriente serão destruídos, como diz a profecia em Apocalipse 16.17–20 e 19.11-21).
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