Na região de Western Arnhem Land, o Evangelho tem avançado entre os povos nativos.
Mais de 100 aborígenes do povo bininj desceram as águas do rio Caddell. (Foto: Eternity News).
Mais de 100 aborígenes (nativos da Austrália) foram batizados recentemente, em Gochan Jiny-jirra, na região de Western Arnhem Land.
“O Espírito Santo está trabalhando em Arnhem”, testemunhou Lindsay Parkhill, capelão da selva da Igreja Unida, que ministra aos nativos.
De acordo com a Eternity News, o batismo em massa aconteceu durante uma cerimônia de dedicação da cruz, uma tradição local onde cruzes de madeira são levantadas para abençoar o lugar e renovar a aliança com Deus.
“É uma cerimônia que tem uma longa tradição em Arnhem, provavelmente desde os anos 1970. Plantar uma cruz no chão é uma atividade cerimonial significativa e é tratada com grande reverência e significado pelos habitantes”, explicou Lindsay.
Em um recorde, 130 aborígenes do povo bininj desceram às águas do rio Caddell, em uma celebração que reuniu as famílias dos recém convertidos.
“Os batismos são feitos por anciãos e líderes familiares, então é uma espécie de relacionamento. As pessoas batizam seus parentes, o que é uma coisa muito linda”, contou o capelão.
O capelão Lindsay Parkhill (segundo à esquerda) com alguns dos recém-batizados. (Foto: Eternity News).
“Meu papel é de apoio. Leio os nomes e emito as certidões de batismo. Eles serão distribuídos quando tivermos um comício em Maningrida no final deste mês”.
Na ocasião, também foram consagrados oito novos ministros para a igreja local, entre anciãos, líderes musicais, líderes juvenis e agentes pastorais.
Para Lindsay, os crentes têm muito a aprender com seus irmãos aborígenes de Arnhem Land.
“Eles são mais cristãos do que nós, de acordo com os ditames de Atos, compartilhando posses e adorando regularmente. O Espírito de Deus está vivo sete dias por semana, não apenas aos domingos”, ressaltou o líder.
E acrescentou: “Os bininj são pessoas do Antigo Testamento, pessoas tribais, apoiadas nos fundamentos firmes de Jesus. Eles têm aquele senso de equidade e de hospitalidade”.
O capelão ainda comentou que os cristãos aborígenes vivem um cristianismo genuíno e têm impactado sua comunidade.
“Governos vêm e vão, burocratas vêm e vão, mas a igreja é uma conexão longa e consistente. Os ensinamentos da Bíblia são consistentes e os cristãos são líderes em suas comunidades”, afirmou.
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