A ação, proposta por Israel, pede às empresas de mídias sociais que combatam conteúdos de ódio nas plataformas.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA CBN NEWS E JOVEM PAN
Prisioneiros no campo de concentração de Buchenwald, Alemanha. (Foto: US Holocaust Memorial Museum).
A Assembleia Geral da ONU aprovou uma resolução que condena a negação do Holocauto, em resposta ao aumento do antissemitismo online e off-line, e que pede às empresas de mídia social que combatam a discriminação contra judeus em suas plataformas.
O texto, proposto por Israel, foi elaborado com o apoio da Alemanha e patrocinado por 144 países das Nações Unidas. A ação é a primeira promovida pela nação israelense com a aprovação da Assembleia Geral da ONU em 17 anos.
O elemento principal da resolução é a solicitação aos gigantes das redes sociais, como Facebook, Instagram, TikTok e Twitter, que removam qualquer conteúdo antissemita das plataformas.
Na ONU, o embaixador de Israel, Gilad Erdan, denunciou o fracasso das mídias sociais em lidar com conteúdos ofensivos à judeus, como o Facebook que combateu apenas 11% das postagens de ódio. Segundo Erdan, as empresas são responsáveis pela “pandemia de distorções e mentiras” sobre o Holocausto que está se espalhando na internet.
“Os gigantes da mídia social não podem mais permanecer complacentes com o ódio espalhado em suas plataformas e devem agir agora”, afirmou o embaixador israelense.
A ação pede às empresas das redes sociais que combatam o antissemitismo online. (Foto: United Nations).
E avaliou: “Agora vivemos em uma era em que a ficção está se tornando fato e o Holocausto está se tornando uma memória distante. Isso acontece após o maior crime da história da humanidade, agora vem o maior encobrimento da história da humanidade”.
O Irã se dissociou da resolução e um diplomata do país leu uma declaração, acusando Israel de explorar "os sofrimentos do povo judeu no passado para acobertar os crimes que perpetrou nas últimas sete décadas contra os países da região, incluindo todos seus vizinhos sem exceção”.
O ministro das Relações Exteriores de Israel, Yair Lapid, e a ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, apoiaram a nova resolução através de uma declaração conjunta.
“Temos a obrigação de lembrar, aprender e desafiar o crescimento do revisionismo, negação e distorção do Holocausto, tanto online quanto off-line”, afirmaram.
O Holocausto foi o genocídio de 6 milhões de judeus, pelos nazistas e seus aliados a comando de Adolf Hitler, entre 1939 e 1945.
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