sexta-feira, 29 de maio de 2020

Bolsonaro reforça plano de indicar evangélico ao STF e cogita nome do ministro da Justiça

O presidente citou a possibilidade de indicar o ministro André Mendonça a uma das vagas que deve ser aberta no STF.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CORREIO BRAZILIENSE

O presidente Jair Bolsonaro falou no nome do ministro da Justiça André Mendonça para ser o evangélico 
que ocupará uma das vagas que deve abrir em breve no STF. (Foto: Arquivo/Marcos Corrêa/PR)

Na noite da última quinta-feira (28), o presidente Jair Bolsonaro disse em uma live que o procurador-geral da República, Augusto Aras, não deve ser indicado a uma das vaga do STF, como foi especulado. As vagas estarão disponível em breve no Supremo Tribunal Federal.

Conforme Bolsonaro revelou no entanto, o ministro da Justiça, André Mendonça, é um dos cotados para a Corte.

As duas vagas serão abertas com as aposentadorias dos ministros Celso de Mello, em novembro, e Marco Aurélio Mello, em julho de 2021. Para ocupá-las, o presidente informou que que analisa três nomes e que, para uma das cadeiras, será indicado um evangélico.

Bolsonaro explicou também que Aras receberia a indicação se houvesse uma terceira cadeira.

"Se aparecer uma terceira vaga, espero que ninguém ali desapareça, mas Augusto Aras entra fortemente'', disse o presidente durante a live.

"Costumo dizer que eu tenho três nomes, não vou revelar quem é, que eu namoro, para indicar. Um vai ser evangélico, é um compromisso que eu tenho com a bancada evangélica. Alguns criticam, não tem nada a ver. Ele tem que ter conhecimento e desembocar (sic) seu papel", afirmou. "Uma pitada de cristianismo, no meu entender, é muito bem-vinda. Tem pautas que faltou ao ministro defender à luz da sua crença. Você fala questão de família, ideologia de gênero...".

Ministro da Justiça

Bolsonaro parecia não querer revelar os possíveis nomes para as vafas, mas acabou expondo que um deles é o atual ministro da Justiça, André Mendonça.

"Até o André Mendonça, um dos cotados, que é evangélico, foi criticado, porque não encaminhou para derrubar um lei do município de Maringá sobre ideologia de gênero. Ele encaminhou dizendo que o município não pode legislar sobre esse assunto", disse.

terça-feira, 26 de maio de 2020

“Jesus é revelador da verdade”, diz geneticista que chefia pesquisas de Covid-19 nos EUA

O geneticista cristão Francis Collins, chefe dos Institutos Nacionais de Saúde dos EUA, recebeu o Prêmio Templeton por defender a integração da fé e ciência.


FONTE: GUIAME

Francis Collins recebeu o Prêmio Templeton 2020 por unir ciência e fé. (Foto: Institutos Nacionais de Saúde)

O geneticista e médico Francis Collins, diretor dos Institutos Nacionais de Saúde dos EUA (NIH, na sigla em inglês), conhecido por defender fé e ciência, recebeu na última quarta-feira (20) o Prêmio Templeton 2020.

Conhecido por liderar o Projeto Genoma Humano até sua conclusão bem-sucedida em 2003, Collins demonstrou como a fé pode inspirar pesquisas científicas. “A crença em Deus pode ser uma escolha inteiramente racional”, disse em seu livro A Linguagem de Deus (2006). “Os princípios da fé são, de fato, complementares aos princípios da ciência”.

Collins, de 70 anos, faz parte da força-tarefa do coronavírus da Casa Branca e revela que tem gastado suas horas de sono pelo esforço de encontrar tratamentos e uma vacina para a Covid-19.

Em declaração ao site do Prêmio Templeton, ele falou como encara sua fé em meio à uma pandemia global que já deixou milhares de mortos.

“Lamento pelo sofrimento e pela morte que vejo ao redor e, às vezes, confesso que sou assaltado por dúvidas sobre como um Deus amoroso permitiria tais tragédias. Mas então me lembro que o Deus que estava pendurado na cruz está intimamente familiarizado com o sofrimento. Aprendo e reaprendo que Deus nunca prometeu a ausência de sofrimento — mas antes ser ‘nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia’ (Salmo 46)”, disse Collins.

Heather Templeton Dill, presidente da Fundação John Templeton, elogiou Francis Collins por envolver cientistas e religiosos para “uma integração sóbria e intelectualmente honesta das perspectivas científica e espiritual”.

Enquanto cursou Medicina da Universidade da Carolina do Norte, Collins lutou com questões religiosas e passou a ser ateu. Mas durante sua residência, ele foi tocado pela fé de muitos pacientes. Sua jornada ao cristianismo começou depois que seu vizinho, um pastor metodista, o mostrou os escritos de CS Lewis.

Vendo a necessidade de criar uma plataforma para um diálogo sobre ciência e religião, Collins e sua esposa, Diane Baker, fundaram a organização BioLogos Foundation em 2007, esclarecendo por que a ciência não entra em conflito com a Bíblia.

Em 2009, o ex-presidente americano Barack Obama nomeou Collins como o 16º diretor dos Institutos Nacionais de Saúde, tendo seu cargo renovado pelo presidente Donald Trump em 2017. Ele é o diretor mais antigo da história da agência.

Collins afirma que a visão de mundo é empobrecida quando se descarta a perspectiva da fé. “E, para minha surpresa, a pessoa de Jesus emergiu como o mais profundo revelador da verdade que eu já havia encontrado”, destaca. “Eu poderia ser cientista e cristão? Minha cabeça não explodiria? Bem não. Isso não aconteceu”.

“Em Mateus 22:36-37, os discípulos pedem que Jesus diga qual é o maior mandamento da Lei. Ele respondeu: ‘Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento’. Nossas mentes deveriam estar envolvidas nisso. Isso significa que a ciência não é apenas um exercício intelectual estimulante, não apenas uma incrível história de detetive, mas também pode ser uma forma de culto”, avalia Collins.

sábado, 23 de maio de 2020

Arqueólogos revelam que manuscrito do Mar Morto pode se referir a Ezequiel 46:1-3

Fonte: Gospel Mais Por Will R. Filho


À arqueologia bíblica é uma das áreas mais fascinantes da teologia cristã para muitos estudiosos do campo. E não é por acaso, visto que a maioria das descobertas arqueológicas confirmam a veracidade das narrativas encontradas nos textos bíblicos.

Uma das obras clássicas da arqueologia bíblica que narra fatos pertinentes às descobertas históricas sobre a veracidade dos textos bíblicos é o livro chamado “E a Bíblia Tinha Razão”, do autor Werner Keller.

O livro de mais de 400 páginas cita, por exemplo, as descobertas dos Manuscritos de Qumran, na região do Mar Morto, encontrados em cavernas no fim da década de 1940 e durante a década de 1950.

Os manuscritos foram estudados por gerações, mas só recentemente arqueólogos revelaram que parte do material pode se referir ao trecho bíblico do livro de Ezequiel 46:1-3, o que significa mais uma evidência textual da veracidade do Antigo Testamento.

“O fragmento mais substancial tem restos de quatro linhas de texto com 15 a 16 letras, a maioria das quais é apenas parcialmente preservada, mas a palavra Shabat (sábado) pode ser lida com clareza”, afirmou a Universidade de Manchester em comunicado.

A Universidade de Manchester foi a responsável por revelar uma nova técnica de leitura textual que permitiu decifrar o trecho do manuscrito que faz referência à Ezequiel 46:1-3, segundo informações da CNN.

O pesquisador Joan Taylor, do King’s College London, foi um dos pioneiros no estudo dos manuscritos do Mar Morto. Ele comentou a importância da atual descoberta e como ela deve reforçar os indícios até então existentes sobre a autenticidade dos pergaminhos à luz da história.

“Com novas técnicas para revelar textos antigos agora disponíveis, senti que precisávamos saber se essas cartas poderiam ser expostas”, afirmou Taylor no comunicado.

“Há apenas alguns em cada fragmento, mas são como peças que faltam de um quebra-cabeça […]”, destacou, apontando a dificuldade da decifração do conteúdo dos textos, mas também otimismo por saber que, assim como todo quebra-cabeças, é possível juntar as suas peças.