quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Príncipe Charles diz que se sente inspirado pela fé dos cristãos perseguidos

Príncipe Charles falou em um culto especial para os cristãos perseguidos na Abadia de Westminster, em Londres.

O Príncipe de Gales fez um pedido pelo fim da intolerância religiosa em um culto na Abadia de Westminster. (Foto: Dominic Lipinski/PA)

O príncipe Charles, herdeiro do trono britânico, fez um pedido pela paz no Oriente Médio em um culto especial para os cristãos perseguidos nesta terça-feira (4), na Abadia de Westminster, em Londres. É a primeira vez que ele falou sobre o assunto no púlpito na igreja.

“Eu encontrei muitos cristãos que, com fé e coragem tão inspiradoras, estão combatendo a opressão e a perseguição, ou fugiram para escapar dela. De tempos em tempos, tenho sido profundamente quebrantado e movido pela extraordinária graça e capacidade de perdão que tenho visto naqueles que tanto sofreram”, disse Charles.

O culto foi assistido por quatro patriarcas de igrejas do Oriente Médio, líderes da igreja copta, líderes judaicos, muçulmanos e católicos do Reino Unido. A cerimônia também contou com o arcebispo de Canterbury, Justin Welby, que há três dias advertiu que as comunidades cristãs no Oriente Médio enfrentam uma “extinção iminente”.

O sofrimento dos cristãos perseguidos é uma causa que se tornou cara para o príncipe por muitos anos. Em várias ocasiões, ele se encontrou com refugiados e recebeu funcionários da organização católica Ajuda à Igreja que Sofre em suas residências em Londres e na Escócia.

A Abadia de Westminster é a igreja onde Charles poderá ser coroado rei. Nesta ocasião, ele também irá assumir o título de “Defensor da Fé”, estabelecido por Henrique VIII e usado por todos os soberanos britânicos desde então. A preocupação do príncipe com os cristãos perseguidos tranquilizou muitas pessoas sobre seu compromisso com a Igreja da Inglaterra.

Um novo relatório da Ajuda à Igreja que Sofre revela que 38 países no mundo são classificados como promotores de violações significativas da liberdade religiosa. Em 18 deles, a situação piorou nos últimos dois anos.

Os problemas são causados ​​principalmente pela disseminação do islamismo militante em partes da África, Oriente Médio e Ásia. O relatório também destaca a situação das minorias religiosas na China.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO RELIGION NEWS SERVICE

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