Príncipe Charles falou em um culto especial para os cristãos perseguidos na Abadia de Westminster, em Londres.
O Príncipe de Gales fez um pedido pelo fim da intolerância religiosa em um culto na Abadia de Westminster. (Foto: Dominic Lipinski/PA)
O príncipe Charles, herdeiro do trono britânico, fez um pedido pela paz no Oriente Médio em um culto especial para os cristãos perseguidos nesta terça-feira (4), na Abadia de Westminster, em Londres. É a primeira vez que ele falou sobre o assunto no púlpito na igreja.
“Eu encontrei muitos cristãos que, com fé e coragem tão inspiradoras, estão combatendo a opressão e a perseguição, ou fugiram para escapar dela. De tempos em tempos, tenho sido profundamente quebrantado e movido pela extraordinária graça e capacidade de perdão que tenho visto naqueles que tanto sofreram”, disse Charles.
O culto foi assistido por quatro patriarcas de igrejas do Oriente Médio, líderes da igreja copta, líderes judaicos, muçulmanos e católicos do Reino Unido. A cerimônia também contou com o arcebispo de Canterbury, Justin Welby, que há três dias advertiu que as comunidades cristãs no Oriente Médio enfrentam uma “extinção iminente”.
O sofrimento dos cristãos perseguidos é uma causa que se tornou cara para o príncipe por muitos anos. Em várias ocasiões, ele se encontrou com refugiados e recebeu funcionários da organização católica Ajuda à Igreja que Sofre em suas residências em Londres e na Escócia.
A Abadia de Westminster é a igreja onde Charles poderá ser coroado rei. Nesta ocasião, ele também irá assumir o título de “Defensor da Fé”, estabelecido por Henrique VIII e usado por todos os soberanos britânicos desde então. A preocupação do príncipe com os cristãos perseguidos tranquilizou muitas pessoas sobre seu compromisso com a Igreja da Inglaterra.
Um novo relatório da Ajuda à Igreja que Sofre revela que 38 países no mundo são classificados como promotores de violações significativas da liberdade religiosa. Em 18 deles, a situação piorou nos últimos dois anos.
Os problemas são causados principalmente pela disseminação do islamismo militante em partes da África, Oriente Médio e Ásia. O relatório também destaca a situação das minorias religiosas na China.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO RELIGION NEWS SERVICE
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