terça-feira, 19 de novembro de 2024

Cúpula do G20 aprova declaração que menciona guerras, mas ignora reféns do Hamas

Declaração conjunta dos líderes das 20 maiores economias globais pede Estado Palestino para o conflito Israel-Hamas.

Fonte: Guiame, com informações da CNN Brasil e AP

Cúpula do G20, Rio de Janeiro, Brasil. (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)

A declaração final da Cúpula de Líderes do G20, composta pelas 20 principais economias do mundo, foi divulgada nesta segunda-feira (18), abordando temas que vão desde as mudanças climáticas até os conflitos armados.

O encontro, realizado nos dias 18 e 19 de novembro no Rio de Janeiro, resultou em uma declaração elaborada coletivamente pelos chefes de Estado e de governo dos países membros.

O Brasil, na qualidade de país anfitrião, desempenhou um papel central na coordenação e facilitação do processo.

O documento contém 85 tópicos que abordam uma ampla gama de questões globais; todos os países membros assinaram o documento, com a Argentina de Javier Milei fazendo oposição a vários pontos.

Em comunicado, o governo argentino informou que, pela primeira vez desde sua adesão ao G20, assinou a declaração do bloco “se dissociando parcialmente de todo conteúdo relacionado à Agenda 2030”. O texto faz referência ao programa da ONU com metas para o desenvolvimento sustentável.

Guerras e terrorismo

A declaração final do G20 abordou os conflitos armados em duas regiões de grande preocupação internacional envolvendo a Ucrânia e Israel.

No contexto da Ucrânia, que foi atacado pela Rússia há quase três anos, os líderes expressaram grande preocupação com a situação humanitária, enfatizando a urgência de uma resolução pacífica e justa para o conflito.

Em relação à Faixa de Gaza, a declaração também abordou a grave situação humanitária, pedindo um cessar-fogo abrangente e imediato.

Reféns israelenses

O documento do G20 reforça a importância da proteção dos civis e enfatiza a necessidade de um esforço coletivo para promover a paz na região, reconhecendo as dificuldades enfrentadas pelas populações locais.

Além disso, propõe uma solução de dois Estados para o conflito entre Israel e o Hamas.

No entanto, o documento não menciona a libertação dos reféns sequestrados no dia 7 de outubro de 2023.

A guerra entre Israel e o Hamas, especificamente em Gaza, é objeto de um único parágrafo da declaração final. Outros trechos falam sobre conflitos de uma forma geral, reiterando “posições nacionais” e resoluções adotadas no âmbito das Nações Unidas.

Os próximos encontros do G20 ocorrerão sob novas presidências nos próximos anos. Em 2025, a África do Sul assumirá a liderança, e em 2026, o encontro será realizado nos EUA, onde os líderes se reunirão novamente para discutir questões globais.

segunda-feira, 18 de novembro de 2024

Crianças cristãs também são perseguidas

Entenda os desafios da futura geração da Igreja

Fonte: Portas Abertas

Milhares de crianças cristãs vivem entre refugiados e deslocados internos. foto: Portas Abertas

Todos os dias, Moryom, de nove anos, lida com pessoas em sua comunidade que são contra sua família porque eles são seguidores de Jesus. As pessoas no vilarejo a conhecem bem, principalmente porque seu pai é pastor em uma região de maioria muçulmana e sua mãe é professora do projeto de alfabetização para adultos, em Bangladesh.

Por fazer parte de uma família cristã, ela é forçada a caminhar três quilômetros para ir e voltar da escola, pois seus colegas muçulmanos não a deixam andar no riquixá, o meio de transporte tradicional, com eles. Não importa quantas coisas dolorosas as pessoas digam e façam, Moryom leva tudo a Deus em oração e escolhe perdoá-los.

Já em Burkina Faso, quando sua vila foi atacada por extremistas, Combary, de 13 anos, e sua família fugiram de casa. Vivendo como pessoas deslocadas, a escola não era mais uma opção para a jovem. Nesse contexto, a educação muitas vezes fica em segundo plano, depois do abrigo e alimentação para famílias deslocadas.

Desafios para o futuro da igreja

Na Ásia Central, Ailin é a única ouvinte em sua família, pois seus pais são surdos. Na região, muitas pessoas veem a surdez como uma maldição, por isso, famílias surdas ficam vulneráveis a abusos. Além disso, ser cristã vai contra a identidade regional, que diz que nascer na Ásia Central significa ser muçulmano. A menina e sua mãe foram interrogadas por policiais apenas por possuírem literatura cristã.

Moryom, Combary e Ailin representam milhões de crianças e famílias cristãs em todo o mundo que são alvo de perseguição em suas escolas e comunidades porque seguem Jesus. As crianças são frequentemente os cristãos perseguidos mais vulneráveis e também são o futuro da Igreja.

Como igreja global, temos a responsabilidade de orar por essas pequenas vozes de perseguição e suas famílias, especialmente à medida que se aproximam do Natal e das festas, um momento em que as crianças são particularmente vulneráveis e podem se sentir isoladas de suas comunidades.

Todos esses países fazem parte da Lista Mundial da Perseguição 2024, que classifica os países onde os cristãos são mais perseguidos. O número de cristãos que enfrentam níveis elevados de perseguição por causa de sua fé ultrapassa 365 milhões. Isto é, em cada sete cristãos no mundo, um é perseguido.

Compartilhe a causa da Igreja Perseguida com as crianças

Na próxima quarta-feira, 20, comemora-se o Dia Internacional da Criança. Confira a página Kids da Portas Abertas, onde você encontra atividades para crianças até 12 anos. Baixe agora e descubra com os pequenos a esperança que abençoa a Igreja Perseguida e abençoará vocês também.

sábado, 16 de novembro de 2024

Cristãos alertam pais sobre filme “Arca de Nóe” com tema LGBT: “Não levem seus filhos”

Em cartaz no cinema, a animação distorce a narrativa bíblica do dilúvio e faz apologia à ideologia LGBT.

Fonte: Guiame

(Foto: Acervo/Globo Filmes).

O novo filme de animação “Arca de Noé” entrou em cartaz nos cinemas de todo Brasil. Nas redes sociais, diversos cristãos estão alertando os pais que a produção não é bíblica, contém apologia LGBT e não é indicada para o público infantil.

A palestrante e educadora cristã, Karina Lit, explicou em uma publicação no Instagram que o filme não se trata da história de Noé da Bíblia, mas é baseado nas músicas de Vinícius de Moraes.

“Não é um filme cristão. Precisamos estar atentos, pois nem tudo que tem nome bíblico realmente é. Queridas, não se deixem enganar! Quando você vê um filme/desenho com nome cristão, aí mesmo que você precisa pesquisar sobre”, ensinou Karina às mães cristãs.


A animação brasileira, produzida pela Globo Filmes, foi dirigida por Sérgio Machado e Alois di Leo. O roteiro contou com a colaboração de Heloisa Périssé e Ingrid Guimarães.

Uma mensagem, que está sendo amplamente compartilhada entre os pais no WhatsApp, cita os trechos do filme com ideologias não cristãs e que deturpam o relato bíblico do dilúvio:

“Noé comunica sua esposa e neta que Deus mandou levar na arca um casal de cada espécie. Sua neta questiona a Deus, dizendo: ‘Deus não deve estar bem da cabeça; isso é um absurdo. E as famílias LGBTQIA+?”.

“Noé é retratado como um bobalhão; eu diria até lunático. Ele usa uma roupa parecida com a de um mago. Os animais fazem chacota de Noé, chamando-o de velho incompetente. O leão diz que a única lei Divina é a ‘do mais forte’”.

“Um animal, que não me lembro agora, fala amigues e incentiva nudes. Os animais falam para cantarem uma música para animar os espíritos. Outra fala faz um incentivo à insensatez: ‘Um pouco de loucura não faz mal a ninguém’”.

Críticas

Nas avaliações do Google, a animação recebeu muitas críticas de pais que levaram seus filhos ao cinema, achando que a trama era inocente e bíblica.

“Achei que seria algo que teria ligação com a Bíblia. O que vimos, eu e o meu filho de 8 anos, foi palavreado impróprio, com duplos sentidos eróticos e muita agressividade e confusão. Pelo jeito é a ideia que a Globo quer implantar. Confundir as crianças e deturpar a Palavra de Deus”, escreveu um pai.

Uma mãe também afirmou: “Assisti aos 10 primeiros minutos e saí do cinema com meu filho. Uma blasfêmia, total distorção de valores, manipulação. Na cabeça do meu filho não entra esse tipo de filme. Para quem é cristão e pensa em ir por ser uma história bíblica, nem perca seu tempo. Esse filme não tem nada de Deus”.

quinta-feira, 14 de novembro de 2024

Trump indica o pastor e ex-governador Mike Huckabee como embaixador em Israel

Mike Huckabee é declaradamente pró-Israel e já visitou o país mais de 100 vezes, ao longo de 50 anos.

Fonte: Guiame, com informações da Baptist News e Jerusalem Post

Mike Huckabee, futuro embaixador em Israel. (Foto: Instagram/Mike Huckabee)

O ex-governador e pastor batista Mike Huckabee foi escolhido por Donald Trump como embaixador dos EUA em Israel, segundo o The New York Times.

Eleito duas vezes para servir mandatos completos de quatro anos como governador do Arkansas, Huckabee foi recentemente classificado como o segundo sionista cristão mais influente da América, de acordo com o The Jerusalem Post.

“Tudo o que eu abraço como cristão está enraizado nas promessas que Deus deu ao povo judeu”, é uma das várias declarações de Huckabee a favor de Israel.

Dos muitos amigos cristãos da “Irmandade Internacional de Cristãos e Judeus” (IFCJ, sigla em inglês) e do Estado judeu, nenhum tem paixão e chamado mais forte do que Mike Huckabee, teria afirmado o rabino Yechiel Eckstein, fundador do IFCJ.

Elogiando Huckabee na época, ele justificou: “Suas realizações – governador do Arkansas, candidato presidencial, pastor batista do sul ordenado e apresentador de televisão – certamente mostram que ele é um homem de ação e um homem de Deus”.

Pastor batista

Huckabee se formou na Universidade Batista de Ouachita e participou brevemente do Seminário Teológico Batista do Sudoeste.

Ele abandonou o seminário para servir como televangelista, e construiu sua carreira como pastor antes de entrar na vida pública.

Huckabee serviu como pastor de duas igrejas Batistas do Sul no Arkansas.

Como político, ele já se manifestou contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo, contra o aborto, exceto em casos de risco à vida da gestante, e declarou não acreditar na teoria da evolução das espécies de Darwin.

Sua filha é Sarah Huckabee Sanders, ex-secretária de imprensa de Trump e atual governadora do Arkansas.

Pró-Israel

Trump tem adotado uma postura fortemente pró-Israel na formação de sua equipe, o que explica sua escolha por Huckabee, apesar de ele não ter experiência em política externa ou serviço diplomático. No entanto, Huckabee é visto como um aliado evangélico fervoroso de Israel.

"Mike tem sido um grande servidor público, governador e líder na fé por muitos anos", disse Trump.

“Ele ama Israel, e o povo de Israel, e também o povo de Israel o ama. Mike vai trabalhar incansavelmente para trazer a paz no Oriente Médio!”

Em uma entrevista de 2017 à CNN, Huckabee declarou: “Há certas palavras que me recuso a usar. Não existe tal coisa como uma Cisjordânia. É a Judeia e Samaria. Não existe tal coisa como um acordo. Eles são comunidades, são bairros, são cidades. Não existe tal coisa como uma ocupação.”

Nessa linha, na segunda-feira (11) Trump anunciou a deputada Elise Stefanik como embaixadora dos EUA na ONU.

Stefanik é conhecida por seu apoio incondicional a Israel e por suas críticas à abordagem do governo Biden em relação ao Oriente Médio.

Huckabee visitou Israel pela primeira vez há cinquenta anos. Ao longo dessas cinco décadas, esteve no país mais de 100 vezes, levando dezenas de milhares de visitantes para Israel.

quarta-feira, 13 de novembro de 2024

CCJ da Câmara começa a analisar PEC que restringe o aborto legal no Brasil

Atualmente, o aborto é permitido no Brasil em três casos: anencefalia fetal, gravidez resultante de estupro e risco de morte para a gestante.

Fonte: Guiame, com informações do UOL e Gazeta do Povo

PEC tem argumentos a favor e contra. (Imagem ilustrativa criada por IA)

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados começa a analisar nesta terça-feira (11) uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que visa restringir o aborto legal no Brasil.

A PEC foi apresentada por deputados da bancada evangélica e propõe a alteração do artigo 5º da Constituição para garantir o direito à vida desde a concepção.

A análise da PEC gerou debates acalorados entre os parlamentares, com argumentos tanto a favor quanto contra a proposta.

Atualmente, o aborto é permitido em três casos no país: anencefalia fetal, malformação congênita grave do cérebro que impede qualquer possibilidade de o bebê sobreviver; gravidez resultante de estupro; e risco de morte da gestante.

A PEC, proposta em 2012 pelo então deputado Eduardo Cunha, inclui a expressão “desde a concepção” no artigo que trata dos direitos e garantias fundamentais, estabelecendo a “inviolabilidade do direito à vida”.

“A discussão acerca da inviolabilidade do direito à vida não pode excluir o momento do início da vida. A vida não se inicia com o nascimento e sim com a concepção”, justificou Cunha ao protocolar o texto.

‘Aborto legal apenas não é punível’

Críticos ao aborto, o jurista Ives Gandra da Silva Martins e o conselheiro federal de Medicina Raphael Câmara escreveram no artigo Não existe direito adquirido ao aborto “legal”:

“A mídia e os defensores do aborto, por meio da insistência em repetir falácias, fizeram todos acreditarem que há um direito natural em realizar o aborto quando apenas não é punível, exigindo de médicos e gestores que o realizem para quem queira, mesmo sem risco de morte materna. Inclusive ameaçando e intimidando, por meio de ações judiciais, os médicos a realizarem o homicídio uterino.”

“Caso recente é o da prefeitura de São Paulo que optou por fechar serviços de aborto ‘legal’ e é denunciada diariamente pela mídia de que está restringindo direitos. Não há esse direito previsto em nenhuma lei ou na Constituição Federal. A nosso ver, é absolutamente lícito que o gestor se negue a disponibilizar serviços para realização de abortos, salvo, obviamente, os de risco de morte materna.”

E Continuam: “Mesmo o direito do médico não realizar o aborto baseado na objeção de consciência já vem sendo questionado, inclusive por meio de projetos de lei propostos pelo PSOL. Nosso entendimento legal evitaria esse absurdo que é o de matar bebês de oito e nove meses por meio da assistolia fetal. Temos certeza que em caso de sedimentação desta ideia os gestores deixariam de medo da prisão, e praticamente não haveria serviços realizando essa barbárie.”

Descriminalização do aborto no Brasil

O aborto é considerado crime no Brasil, e a legislação estabelece que a mãe e os demais envolvidos no procedimento podem ser processados.

Em setembro de 2023, o Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou o julgamento de uma ação que busca descriminalizar o aborto realizado por mulheres até 12 semanas de gestação.

A ministra Rosa Weber, relatora do processo, votou a favor da descriminalização do aborto. O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do STF, pediu destaque no julgamento, que foi suspenso.

Em fevereiro passado, Barroso afirmou em entrevista que o STF não julgará a ação neste momento. Para ele, não é adequado o Supremo decidir sobre uma prática que a maioria da população e o Congresso se opõem.

Relatório e trâmite

Relatora e vice-presidente da comissão, deputada católica Chris Tonietto (PL-RJ) protocolou um parecer favorável à admissibilidade do texto.

“Não se vislumbram, outrossim, quaisquer incompatibilidades entre a alteração que se pretende realizar e os demais princípios e regras fundamentais que alicerçam a Constituição vigente e nosso ordenamento jurídico”.

Após a leitura do parecer, os deputados governistas devem pedir vista, solicitando mais tempo para a análise do projeto, o que resultará no adiamento da votação para a próxima semana.

Se aprovada na CCJ, a PEC ainda precisará ser analisada por uma comissão especial e, em seguida, pelo plenário. Cabe ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), decidir se irá pautar a proposta. Para que uma PEC seja aprovada na Câmara, são necessários, pelo menos, 308 votos favoráveis.

terça-feira, 12 de novembro de 2024

Mais de 278 mil cristãos foram obrigados a fugir de casa

A violência contra cristãos gera o deslocamento de milhares de pessoas em todo o mundo. O DIP 2025 tem como tema os deslocados pela violência

Fonte: Portas Abertas

Campo de deslocados na África Subsaariana. Foto: Portas Abertas

A violência no mundo já causou o deslocamento de 68 milhões de pessoas, segundo os dados da Agência da ONU para os Refugiados (ACNUR). Muitos deles são cristãos e agora vivem em acampamentos improvisados sem comida, água, saneamento básico, cuidados médicos e esperança.

Apenas no período de 1 de outubro de 2022 a 30 de setembro de 2023, 278.716 cristãos foram obrigados a fugir de casa por seguirem a Jesus. Isso equivale a um crescimento de 120% em relação ao período anterior. Os dados são da Lista Mundial da Perseguição (LMP) 2024, documento publicado anualmente pela Portas Abertas e que classifica os 50 países onde os cristãos são mais perseguidos.

Essa necessidade urgente ditou o tema do Domingo da Igreja Perseguida (DIP) 2025: Forçados a fugir: cristãos deslocados por causa da violência pedem socorro. Em 15 de junho, igrejas brasileiras e de outros países da América Latina se unirão para orar em favor dos seguidores de Jesus deslocados em países como Nigéria, Índia e Mianmar.

Quem são os cristãos deslocados?

Os cristãos deslocados são todos os seguidores de Jesus que precisaram fugir de sua comunidade por causa da violência e vagam dentro de seus países em busca de um local seguro para viver. Há três anos, Abraham mora em um campo de deslocados na Nigéria com sua família de cinco pessoas.

No acampamento, há cerca de 3 mil cristãos que foram forçados a fugir por causa de ataques violentos de extremistas islâmicos. Eles esforçam-se para ter o que comer e água para beber, dividem 15 banheiros e oram para não ficarem doentes.

“Tenho lutado para permanecer vivo. A vida no campo é muito difícil, pois não temos trabalho. Se continuarmos assim, seremos forçados a nos mudar para qualquer lugar que não esteja sendo atacado”, testemunha Abraham.

A necessidade dos cristãos é urgente e apenas a oração e a ação do corpo de Cristo podem mudar a realidade dos deslocados. “Irmãos e irmãs, apelo a todos vocês para que nos ajudem orando por nós e por esses ataques. Nosso maior problema agora é que Deus toque as mentes de nossos assassinos e reduza nossos sofrimentos. Temos passado por muita coisa”, pede o cristão nigeriano.

Assista ao vídeo e saiba mais sobre como vivem os cristãos perseguidos deslocados pela violência.

Organize o DIP 2025

Com a autorização da liderança de sua igreja e um coração disponível para Deus, é possível organizar o DIP 2025. Faça a inscrição agora e mobilize seus irmãos na fé a intercederem pelos cristãos deslocados como Abraham.

segunda-feira, 11 de novembro de 2024

Igrejas são mais numerosas do que escolas e hospitais em favelas, aponta IBGE

Segundo o IBGE, 8% da população brasileira vive em favelas, com São Paulo, Rio de Janeiro e Pernambuco concentrando quase a metade dessas comunidades.

Fonte: Guiame, com informações do Metropoles e g1

Favelas dobram de número no Brasil. (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

Nas favelas do Brasil, existem mais igrejas e templos do que a soma total de instituições de ensino e saúde, de acordo o Censo Demográfico 2022: Favelas e Comunidades Urbanas.

Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (08).

No total, as favelas possuem 958.251 estabelecimentos.

Dentre eles, 50.934 são igrejas ou templos religiosos, 7.896 são instituições de ensino (escolas, faculdades e cursinhos) e 2.792 são locais de saúde (hospitais, postos de saúde e clínicas).

Isso significa que, para cada hospital em uma favela no Brasil, há 18,2 estabelecimentos religiosos, e para cada instituição de ensino, existem 6,5 igrejas ou templos religiosos.

O recorte das favelas reflete um padrão semelhante ao que se observa no Brasil como um todo. No país, há 579,7 mil templos religiosos e igrejas, em comparação com 264,4 mil estabelecimentos educacionais e 247,7 mil unidades dedicadas à área da saúde, de acordo com o Censo 2022.

As favelas

O Brasil possui 12.348 favelas e comunidades urbanas, que abrigam aproximadamente 16,4 milhões de habitantes, o que representa 8,1% da população total do país, estimada em 203 milhões de pessoas.

Além disso, há 6,55 milhões de imóveis nessas áreas, dos quais 5,5 milhões (84,8%) são domicílios, conforme os dados do Censo 2022.

Em comparação com 2010, o número de favelas quase dobrou, passando de 6.329 para 12.348, e a população residente nas favelas cresceu de 11,4 milhões para 16,4 milhões, representando 8,1% da população total naquele ano.

Segundo o IBGE, esse aumento está relacionado ao aprimoramento do recenseamento.

Três estados abrigam quase metade das comunidades (46,1%): São Paulo (3.123), Rio de Janeiro (1.724) e Pernambuco (849).