terça-feira, 5 de julho de 2016

Irmãos que cantam música gospel nas ruas dão lição de vida: “Não temos o que cobrar de Deus”


Pelas ruas, Thiago e Miguel cantam músicas gospel para expressar sua fé e conseguir alguns trocados. (Foto: Reprodução/SBT)
   Pelas ruas, Thiago e Miguel cantam músicas gospel para expressar sua fé e conseguir alguns trocados. (Foto: Reprodução/SBT)

Pelas ruas, Thiago, de 17 anos e Miguel, de 8, cantam músicas gospel para expressar sua fé e conseguir alguns trocados para ajudar a família, que passa por grandes dificuldades financeiras. Confira a matéria completa feita pelo Programa da Eliana.

Eliana.

Nas ruas da região central de São Paulo, duas vozes expressam uma sincera mensagem de alegria e fé através da música.

“A primeira vez que eu ouvi eles cantando eu fiquei 1 hora aqui na frente. É um alívio, uma calma. Eles transparecem muito o dom deles”, disse uma das ouvintes.

Pelas ruas, Thiago, de 17 anos e Miguel, de 8, cantam músicas de louvor e adoração para expressar sua fé e conseguir alguns trocados para ajudar a família.

“Eu ajudo em casa, ajudo minha mãe. Somos em 9 irmãos e minha mãe é sozinha, nosso pai acabou de falecer”, disse Thiago no Programa da Eliana, exibido no SBT neste domingo (3).

Embora muitas pessoas sejam comovidas pelas canções dos irmãos, outras levam críticas a eles. “A gente é muito criticado por cantar na rua. As pessoas dizem ‘você está cantando música gospel’, ‘seu Deus não existe’. As pessoas são sem noção. Uma mulher da igreja já tinha me avisado: ‘Deus vai tirar o que você mais ama para testar sua fé. Nisso, quando Deus tirou meu pai, eu estava pensando em nunca mais cantar. O Miguel foi quem me reanimou”, relata Thiago.

O pai das crianças era usuário de crack, e morreu há um ano em decorrência do vício. No entanto, a situação do pai ensinou a Thiago uma lição. “A gente tem que honrar pai e mãe, independente se presta ou não (sic). A gente tem que honrar, é pai e mãe”, disse ele.

Atualmente, a situação da família ainda é precária. Eles moram em um condomínio popular no município de Osasco, onde já estiveram sem energia elétrica. As contas puderam ser pagas, mas as crianças ainda não têm cama, nem tem televisão (insetos corroeram o áudio e não houve dinheiro para comprar outra).

Além de cantar nas ruas, os irmãos também fazem parte do louvor da igreja. “Lá vocês ganham para cantar?”, questionou Eliana. “Não, porque lá foi onde a gente aprendeu. Nós não temos o que cobrar de Deus. Ele já deu o dom para nós. Nós não podemos cobrar da obra de Deus, é uma coisa que é errado”, respondeu Thiago.

A apresentadora se propôs a conhecer a igreja frequentada pela família, próximo a casa deles. No local, Miguel, que é fã da cantora Gabriela Rocha, teve a surpresa de conhecê-la.
“É uma responsabilidade muito grande, mas eu agradeço a Deus pela honra de poder falar do amor Dele, de poder cantar do amor Dele e isso atingir tantas pessoas, desde crianças a todas as idades”, disse Gabriela à Eliana.


Ao final do quadro, Thiago acrescentou uma mensagem para a apresentadora: “Eliana, eu orei intensamente por você. Não foi em vão que Deus abriu seu programa para nós. Eu agradeço muito a Ele, todos os dias, por você ser uma parte da nossa vida”.

Assista a reportagem completa nos vídeos abaixo:
Parte 1
Parte 2
Parte 3
Parte 4
Parte 5
Final

FONTE: GUIAME

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Entenda a lei de blasfêmia no Egito


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Se o islã ensina respeitar os profetas citados no Alcorão, por que Jesus Cristo é uma exceção? Já que seu nome consta nas escrituras islâmicas



A palavra blasfêmia significa “difamar algo sagrado” e até mesmo insultar uma religião. Muitas culturas desaprovam a ofensa ao deus adorado e reverenciado por um povo. Nos tempos bíblicos, a blasfêmia contra o Espírito Santo, por exemplo, foi mencionada no evangelho de Mateus 12.31 “...todo pecado e blasfêmia serão perdoados aos homens, mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada”. Em tempos mais recentes, no Ocidente, as leis de blasfêmia foram introduzidas e, com o tempo, sendo alteradas e atualizadas. Na Áustria, é encontrada nos artigos 188 e 189 do código penal; na Alemanha, no artigo 166; na Espanha está no artigo 525 e na Suíça, no 261. Na Dinamarca, foi proposta uma revisão em 2004, logo depois da polêmica das caricaturas de Maomé, mas o parlamento não aprovou.

Em cada país, no entanto, as penas da lei de blasfêmia são determinadas conforme as decisões de seus líderes. No Paquistão, assim como na maioria dos países de origem muçulmana, as leis são mais rígidas e descumpri-las pode acabar em prisão perpétua e até em morte. O problema é que as leis são usadas indevidamente e, muitas vezes, manipuladas para atingir adversários políticos ou inimigos pessoais. Homens e mulheres de diferentes profissões e classes sociais, todos cristãos, têm sido acusados e presos, na maioria das vezes por falsas acusações, e os tribunais raramente seguem em frente nas investigações. 

No Egito, por exemplo, a lei de blasfêmia não é sequer discutida publicamente, no entanto, tem sido um dos temas mais expostos na mídia, por ferir os Direitos Humanos garantidos pela nação. Os casos de cristãos punidos não são poucos e é justamente o que tem chamado a atenção da opinião internacional. Quando a lei foi aplicada pela primeira vez no Egito, nos termos do artigo 98, em 1981, houve muitos confrontos entre muçulmanos e cristãos, principalmente nos subúrbios do Cairo. A punição para quem desrespeita uma religião, ameaça a segurança nacional ou espalha ideias radicais pela sociedade é a prisão de 6 meses a 5 anos. Mas se o islã ensina a respeitar os profetas citados no Alcorão, por que Jesus Cristo é uma exceção? Já que seu nome consta nas escrituras islâmicas. Interceda pelos cristãos perseguidos egípcios que são impedidos de expressar a fé publicamente.

Fonte: www.portasabertas.org.br

domingo, 3 de julho de 2016

Como a Malásia tem sido islamizada


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Enquanto a sharia (lei islâmica) se espalha em todas as regiões do país, a população cristã cresce, mesmo em meio à repressão

A igreja na Malásia nunca teve oportunidade de reivindicar seus direitos religiosos ao governo, uma vez que a liderança malaia sempre colocou em prática suas políticas de islamização sem levar em conta os direitos das minorias. Sempre foi assim. Mas enquanto a sharia (lei islâmica) se espalha em todas as regiões do país, a população cristã cresce, mesmo em meio à repressão e os jovens cristãos malaios, inclusive, já estão usando os modernos meios de comunicação para falar do amor de Cristo.

Notícias recentes mostram que a realidade da igreja é complicada, com os projetos de lei que visam cada vez mais incrementar a sharia, principalmente contra o cristianismo, cidadãos malaios não conseguem oficializar sua nova religião e são vistos como traidores e infiéis, sendo excluídos da sociedade e até mesmo de suas famílias. Além disso, tem a questão da corrupção, motins, incidentes violentos e falta de liberdade, tanto de expressão quanto de religião. E, apesar de ser pressionada por todos os lados, a igreja não pensa em desistir. Como disse uma cristã malaia que não foi identificada por motivos de segurança: “Esses políticos não vão nos derrubar, nós estamos orando por essa nação. Eles não têm a menor ideia de quem é o nosso Deus”. 

Os muçulmanos são praticamente proibidos de conhecer a Cristo, o governo malaio faz de tudo para aplicar a sharia e reger a nação de acordo com os preceitos religiosos islâmicos, chegando ao extremo de reduzir os direitos religiosos dos cristãos e promovendo uma ideologia fechada na sociedade, violando inclusive as leis de Direitos Humanos, através de uma Constituição Federal que deveria defender os princípios seculares de governança ao povo malaio. O próprio UMNO (United Malays National Organization – Organização Nacional dos Estados Malaios) juntou-se ao MIC (Malaysian Indian Congress – Congresso Indiano da Malásia) e inseriu na Constituição que o islã agora é “a religião oficial”, embora as demais religiões possam ser praticadas em paz e harmonia em qualquer região do país, o que não ocorre na prática. Ore por essa nação.

Motivos de oração
● Ore a Deus em favor do povo malaio, para que essa política tendenciosa não impeça os muçulmanos de conhecer o amor de Cristo.
● Há muitos estudantes cristãos que não são beneficiados com bolsa de estudo em universidades federais por causa da sua fé. Interceda por eles.
● Muitos estão deixando o país com a esperança de encontrar um lugar mais seguro, onde possam continuar a servir a Cristo. Peça ao Senhor que dirija os passos de cada um.

Fonte: www.portasabertas.org.br



sábado, 2 de julho de 2016

Após ter as filhas assassinadas pela própria esposa, homem busca forças em Jesus

   
Jason Sheats com suas duas filhas. (Imagem: Hollywood Life)

Jason Sheats viu sua esposa perder o controle e matar a tiros suas duas filhas, dentro de sua própria casa, no Texas (EUA). Logo depois, sua mulher acabou sendo morta pela polícia, que tentava conter o descontrole dela.

Apesar de sofrer três grandes perdas durante o seu aniversário, Jason Sheats, de 45 anos, diz que ele está conseguindo está se fortalecendo em Jesus. Na última sexta-feira, o homem viu sua esposa perder o controle e matar a tiros suas duas filhas, dentro de sua própria casa, no Texas (EUA). Logo depois, sua mulher acabou sendo morta pela polícia, que tentava conter o descontrole dela.

Na última quarta-feira à tarde, depois de dizer à polícia local que ele não iria comentar publicamente sobre a morte de sua esposa, Christy Sheats, de 42 anos, e de suas duas filhas, Taylor, 22, e Madison, 17, Jason postou uma imagem em seu perfil do Facebook, com a mensagem bíblica de Filipenses 4:13.

"Posso todas as coisas naquele que me fortalece", dizia a mensagem.

Ele também postou uma colagem de fotos de suas filhas em momentos felizes. As fotos de sua falecida esposa estavam visivelmente ausentes de seu perfil.

O xerife do condado de Fort Bend, Troy Nehls disse à People que quando os investigadores conversaram com o pai - ainda abalado - na última terça-feira, ele disse que estava sendo apoiado por sua família e sua fé.

"Ele estava, obviamente, ainda em choque depois daquelas cenas", disse Nehls.

Na entrevista, ele estava acompanhado por sua mãe e uma mulher a quem chamou de sua "segunda mãe".

"Ele tem o apoio de sua família", disse Nehls. "Ele também disse que é um homem cristão".

Ainda não ficou claro à qual igreja Jason está filiado com sua família, mas sua falecida esposa Christy teria informado nas mídias sociais que frequentavam a igreja Batista.

Os corpos das jovens Madison e Taylor serão enterrados depois de um funeral, no Alabama, neste sábado, 2 de julho.

Um representante que pediu para não ser identificado afirmou ao 'Christian Post' na última quinta-feira que ele não tinha conhecimento das vidas pessoais das meninas ou de seu pai, mas disse: "Eu posso dizer-lhe que a família pediu privacidade".

Ainda não está claro quando e onde Christy Sheats será enterrada.
Jason disse à polícia que seu casamento com Christy começou a entrar em decadência em 2012, depois que o avô dela morreu e ela começou o tratamento para a depressão.

Ele disse que ela tinha tentado suicídio três vezes antes, estava fazendo uso de medicação e também ia a sessões com um terapeuta. O casal também chegou a se separar ocasiões, mas estava tentando uma reconciliação.

Jason disse aos investigadores que ele e sua esposa tinham trocado mensagens de texto na última sexta-feira, enquanto ele estava fora de casa. Quando voltou naquele dia, ele disse a ela em seu quintal que ele queria o divórcio.

"Este seria o último aniversário que você irá arruinar", disse Jason a Christy, de acordo com xerife.

Jason disse à polícia que, quando Christy chamou suas filhas Madison, 17, e Taylor, 22, em sua sala de estar para uma reunião de família, ele pensou que ela iria discutir a decisão de divórcio.

"Ela imediatamente puxou uma arma e apontou-a para o Jason, querendo culpá-lo: 'Você me fez fazer isso, você está me fazendo fazer isso", relatou o xerife citando a autora dos primeiros disparos.
"Perguntamos ao Sr. Sheats, qual seria o motivo daquilo tudo e para que ele dissesse em suas próprias palavras", disse Nehls, de acordo com a NBC News. "Ele afirmou que sentia que Christy queria que ele sofresse".


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST


sexta-feira, 1 de julho de 2016

Você usa as redes sociais para falar de Jesus?

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Confira na revista desse mês como equipes de aconselhamento e jovens têm usado as mídias sociais para espalhar o amor de Jesus e ainda ajudar quem busca por ele

A edição da revista Portas Abertas desse mês já está em circulação, ela aborda entre outros temas, como as mídias sociais têm ajudado muitas pessoas a se aproximarem de Deus, especialmente no Oriente Médio. Na Arábia Saudita, por exemplo, um país totalmente fechado ao evangelho, Bíblias e o cristianismo são proibidos, mas isso não impediu que Mohamed* enviasse a seguinte mensagem para uma equipe que trabalha com sites cristãos na região: “Eu sei que Jesus Cristo é o Filho de Deus. Posso visitar vocês? Por favor, leve-me para a igreja e me deem uma Bíblia”. 

Assim como Mohamed, outras pessoas que vivem em países hostis ao cristianismo têm tido sede de Deus e da sua Palavra. Também com esse objetivo, o projeto Eu Compartilho Vida tem alcançado muitos ao redor do mundo que buscam alguma forma de ajuda. O programa que é desenvolvido por jovens do Oriente Médio tem o objetivo de incentivar jovens do Iraque, Síria e Líbano a usar a presença on-line para compartilhar o amor de Cristo no mundo árabe. Vendo como os nossos irmãos espalhados por todo mundo têm cumprido o “Ide” que Jesus nos deixou, te convidamos a refletir, se você, como cristão livre de perseguição, tem usado as mídias sociais para falar de Jesus?

Além de tudo isso, você lerá sobre a histórica distribuição de 1 milhão de Bíblias na antiga União Soviética entre o final dos anos 1980 e início dos anos 1990 na editoria Você se lembra. E em Outros Ministérios, saiba mais sobre como a “Fundação Casa”, que com o Instituto Menino de Papel segue o exemplo de Jesus, acolhendo e abençoando crianças em situação de vulnerabilidade. Se você ainda não recebe a Revista Portas Abertas, cadastre-se e receba mais informações sobre a causa da Igreja Perseguida. Tenha uma edificante leitura!

*Nome alterado por motivos de segurança.

Fonte: www.portasabertas.org.br


quinta-feira, 30 de junho de 2016

Certificado de Diacono

Se desejar obter algum certificado para editar peça pelo Numero.Enviei endereço de e-mail para receber o arquivo.Pode ser solicitado também por e-mail adeliabrunelli@gmail.com 

Peça pelo Numero Nº 03

Peça pelo Numero Nº 02

Peça pelo Numero Nº 01 

Ultraortodoxos admitem centenas de conversões de judeus ao messias Jesus





















Ultraortodoxos admitem centenas de conversões a Jesus

Da pequena Petach Tikva à capital Jerusalém, ocorre um avivamento silencioso

por Jarbas Aragão 

 Algumas semanas atrás a imprensa divulgou que os líderes haredi (ultraortodoxos) da cidade de Petach Tikva, estavam denunciavam a “atividade missionária” na cidade. A pequena cidade na região central de Israel é governada pelo partido Shas, de linha-dura. A preocupação deles é que os moradores estivessem aceitando o material distribuído por grupos de judeus messiânicos (que acreditam em Jesus como messias).

Na verdade, a campanha contra os missionários é uma prática antiga de organizações como Yad L’Achim e a Judeus para o Judaísmo. O argumento mais usado é que o objetivo dos cristãos é “destruir o povo judeu” ao fazê-los abandonar sua fé milenar em um único Deus.

Para o site messiânico Kehila News, “parece que a comunidade haredi está enfrentando uma crise espiritual de proporções históricas”. Os seguidores do ramo ultraortodoxo passam a maior parte do seu tempo estudando a Torá, mas agora mostram-se dispostos a buscar respostas em outras fontes além de suas tradições.

Esse seria o motivo pelo qual o material dos messiânicos está proibido nas cidades governadas por esse ramo estrito do judaísmo, com as autoridades pedindo que as pessoas não o leiam e entreguem na prefeitura para que “não causam mais dano”.

Os missionários que divulgam Jesus como Messias apresentam-se como uma corrente judaica que também usa o Novo Testamento, um livro judaico que complementa a Tanach (Antigo Testamento).
Muitas vezes eles não podem falar abertamente, por isso distribuem literatura sobre o assunto. Pelo fato de correrem risco de perseguição, seu trabalho seguidamente é feito sem chamar atenção. Para muitos especialistas, o que ocorre em Israel é um “um avivamento silencioso”.

Curiosamente, ao fazer o apelo para que os cidadãos de Petach Tikva parem de ler o material, o prefeito admitiu que já eram “centenas” de pessoas que estavam sendo enganadas. Ao fazer isso, admitiu involuntariamente que muitos ultraortodoxos estão, de fato, reconhecendo Jesus como o Messias.

Para quem conhece a realidade de Israel, a afirmação é chocante, uma vez que o principal argumento dos rabinos é que só se “deixava enganar” pelos missionários aqueles que são ignorantes da Torá. Contudo, a admissão de que o grupo mais religioso dentro do país está perdendo membros para os messiânicos é o mesmo que soar um alarme de incêndio.

O “avanço” do número de seguidores de Cristo tem incomodado tanto os líderes religiosos judeus, que foram criadas leis visando suprimir a liberdade religiosa. Por exemplo, desde junho de 2015, a Prefeitura de Jerusalém é obrigada a consultar os rabinos da cidade antes de permitir que os cristãos realizem eventos na cidade, temendo que eles convençam os judeus a seguir Jesus.

Esta semana, cerca de uma dúzia de ultraortodoxos invadiu um encontro de cristãos no local tradicional do Cenáculo, onde foi realizada a última ceia e se encontra o suposto túmulo do rei Davi. Alguns gritavam “O povo judeu vive para sempre!”, enquanto outro os amaldiçoavam: “Que o nome do seu falso deus se apague para sempre”.

Mais intrigante ainda foram as declarações recentes do rabino Chaim Kanievsky, uma das maiores autoridades na sociedade judaica Haredi. Suas mensagens recentes têm sido claras e inequívocas: todos os judeus devem voltar para Israel o mais rapidamente possível.

Para ele, essa é uma ação espiritual que marca a vinda do Messias judeu. Durante um encontro público no início de junto, ele afirmou: “O Messias já está aqui. Ele irá revelar-se muito em breve”.

Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br

quarta-feira, 29 de junho de 2016

O ESTADO INTERMEDIÁRIO DOS MORTOS


I.         ONDE ESTÃO OS MORTOS

A Bíblia não tem muito a dizer sobre o estado intermediário. Sua ênfase recai sobre a volta de Cristo.
Esta questão preocupa praticamente todas as religiões que já surgiram no mundo desde os mais remotos tempos do aparecimento do homem sobre a Terra. Como exemplo podemos citar:

Escritores gregos clássicos viam a morte como um sono. Homero, em sua obra A Ilídia, chama o sono de “irmão da morte” – diziam que os mortos iam para as “Ilhas dos Bem-Aventurados”, onde ficavam aguardando o julgamento por três representantes do mundo subterrâneo. Se o morto tivesse sido bom durante sua vida, e os juízes estabelecessem sua retidão, ele podia entrar nos Campos Elíseos (um tipo de paraíso), um lugar ocupado pelos heróis e pelos homens virtuosos, segundo a mitologia Greco-latina. Ali os mortos estariam em uma Terra de música e luz, de ar doce e agradável. As almas boas viveriam ali para sempre.

[....] Nos tempos do Antigo Testamento, Paraíso e Hades ficavam numa mesma região. E eram separados por um abismo intransponível (Lc 16.19-31). Ao morrer, o Senhor Jesus desceu em espírito a essa região e transportou de lá os salvos para o terceiro Céu (cf. Mt 16.18, Lc 23.43, Ef 4.8,9; 2 Co 12.1-4). Quanto aos ímpios, permanecem no Hades (uma espécie de antessala do Inferno), o qual não deixa de ser “um inferno”, um lugar de tormentos para a alma (Lc 16.23). Conquanto, em algumas passagens da Bíblia, o vocábulo grego “hades” tenha sido traduzido para “inferno”, o Hades e o Inferno final não são o mesmo lugar. O Inferno final é chamado de Lago de Fogo (Ap 20.14,15 [gr. “limnem ton puros”]); de “fogo eterno” (Mt 25.41 [gr. “pur to aiõnion”]); de “tormento eterno” (Mt 25.46 [gr. “kolasin aiõnion”]); e de Geena (Mt 5.22; 10.28; Lc12.5). [Ciro Sanches Zibordi
http://www.cpadnews.com.br/blog/cirozibordi/apologetica-crista/108/o-que-a-biblia-diz-sobre-os-finados.html - Acesso dia 20/07/2015].

II.      O ESTADO DOS JUSTOS FALECIDOS

Na morte, a vida corpórea cessa e o corpo começa a desintegrar-se, o que é inerente à sua natureza. Daí o espírito ou a alma humana entra em estado consciente de existência. É a natureza desse estado, particularmente com respeito aos justos, que agora temos de estudar.


Apesar de já se encontrarem na presença de Deus, os salvos mortos em Cristo ainda não estão desfrutando do gozo pleno preparado para eles. Isso só acontecerá depois da ressurreição (1ª Co 15.51). Seu estado agora é similar ao daqueles mártires que morrerão na Grande Tribulação (Ap 6.9-11). Esta passagem e a de Lucas 16.25 indicam que, no Paraíso, os salvos são consolados, repousam, estão conscientes e se lembram do que aconteceu na Terra (Ap 14.13). Contudo, após o Arrebatamento, estarão — no sentido pleno — “sempre com o Senhor” (1ª Ts 4.17).

1. Os justos estão com Deus. A declaração em Eclesiastes 12.7, de que o espírito volta a Deus que o deu, acha-se repetida em passagens do Novo Testamento. Em Filipenses 1.23 Paulo falou de partir e estar com Cristo. Referia-se ao dilema que tinha quanto ao morrer ou continuar vivo. Reconhecia que, continuar nesta vida significava muito sofrimento, mas o terminar desta vida significava uma partida imediata para a presença de Cristo.

2. Os justos estão no paraíso. 

Conforme Apocalipse 2.7, àquele que vencer, Cristo lhe concederá o privilégio de comer “...da árvore da vida, que está no meio do paraíso de Deus”. Ainda que não seja usado o termo “paraíso” em Apocalipse 22.1,2, é provável que a ideia seja a mesma. Nessa passagem, a “arvore da vida” aparece ao lado do rio da água da vida, e o quadro total é o de um paraíso ou jardim de bem-aventurança.

3. Os justos estão vivos e conscientes. Os justos desincorporados estão vivos e conscientes. Ainda que o Novo Testamento ensine que há um estado desincorporado durante o intervalo entre a morte e a ressurreição, em parte alguma ele deixa transparecer a idéia de que esse estado seja de animação suspensa ou de inconsciência. Várias passagens nos ajudam a compreender melhor.

O texto de Lucas 16.19-31. O rico e Lázaro fica comprovado que o rico estava sendo atormentado em
chama de fogo, isso não é uma parábola, pois em parábola não se cita nome de pessoas, como o Senhor Jesus citou aqui, o Senhor pronunciou o nome de Lázaro, o desprezo de Deus é terrível no inferno, que nem o nome do rico foi mencionado por Jesus. Em Mateus 22.32 Jesus declarou aos saduceus que Deus é Deus dos vivos. Sua declaração foi feita em referência às palavras dirigidas a Moisés na ocasião da sarça ardente: “Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó”. Jesus interpretou essa declaração como significando que Deus estava dizendo: “Abraão, Isaque e Jacó morreram há muito tempo, porém eles continuam vivos”.

4. Os justos estão em descanso. 

Esta declaração se baseia nas palavras de Apocalipse 14.13: “Bem-aventurados os mortos que desde agora morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem das suas fadigas, pois as suas obras os acompanham”. A idéia principal do termo “descanso” é de refrigério depois do labor. Os que morrem no Senhor são descritos como estando num estado de bem-aventurança, porque entram numa experiência de regozijo, como sendo aliviados então das lutas desta vida. Mais do que isto, sua obra não pára quando eles morrem. Ela continua produzindo efeitos até aquele dia quando serão abertos os livros (Ap 20.12).

Em 1ª Tessalonicenses 3.13 está escrito: “que sejais irrepreensíveis em santidade diante de nosso Deus e Pai, na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, com todos os seus santos”. Isso significa que os santos, de todas as épocas, que estão com o Senhor, no Paraíso, virão com Ele, no Arrebatamento da Igreja. Como assim? O espírito e a alma (ou espírito + alma) deles se juntarão aos seus corpos, na Terra, para a ressurreição, num abrir e fechar de olhos (1ª Co 15.50-52). Consolemo-nos com essas palavras (1ª Ts 4.18). Aleluia! “Ora, vem, Senhor Jesus” (Ap 22.20).

III.   O ESTADO DOS ÍMPIOS FALECIDOS
  
As passagens do Novo Testamento que tratam dos maus ou injustos no estado desincorporados, são menos numerosas do que as que se referem aos justos. Porém, as poucas que se relacionam com este tópico, conduzem a várias conclusões:

Lucas 16.23 - Ímpios falecidos:
        a) Estão num lugar fixo.
        b) Continuam vivos e conscientes.
        c) Estão separados de Deus.

2ª Pedro 2.9 - Ímpios falecidos estão reservados para o castigo eterno. Portanto, o que estão ensinando sobre os mortos (justos ou ímpios) se encontrarem na sepultura, em sono profundo e em estado de inconsciência, não tem apoio nas Escrituras.

IV.             O CÉU E O INFERNO

O destino final da Igreja é sua habitação na eterna presença de Deus. A Bíblia e a doutrina cristã chamam isto de “céu”.

1.      Como é o céu?

Quando as pessoas perguntam qual a crença do cristão sobre o Céu, não é possível dar uma resposta precisa e detalhada. As razões são óbvias. Como seria possível explicar a um índio que vive na selva, como é a cidade grande? Todavia, tanto os selvagens como o citadino vivem no planeta Terra, respiram o mesmo ar e gozam do mesmo sol. Mas o Céu, como quer que ele seja, deve ser fundamentalmente diverso. Sua definição deve estar quase  além do entendimento humano.

“Conheço um homem em Cristo que há catorze anos (se no corpo, não sei, se fora do corpo, não sei; Deus o sabe) foi arrebatado ao terceiro céu” (2ª Co 12.2).

“Conheço um homem”, ou seja, um cristão – Obviamente, o próprio Paulo, mas ele fala com reservas para evitar gloriar a si mesmo ao invés do Senhor que concedia tal privilégio. está se referindo a si mesmo. Podemos lembrar aqui a experiência de João na Ilha de Patmos “fui arrebatado em espírito (...) e fiquei como morto” (Ap 1.10, 17) “Se no corpo, não sei, se fora do corpo, não sei; Deus o sabe...”. Provavelmente ele foi arrebatado em espírito assim como o apóstolo João. Mas o apóstolo não sabia se sua alma estava no corpo, ou se um ou ambos estavam realmente no céu, seria vã curiosidade para nós, para tentar a sua determinação.

“...foi arrebatado ao terceiro céu”. Paulo identifica três ceu. O primeiro céu é o espaço azul que avistamos aqui da Terra. O segundo céu onde está o firmamento (sol, lua e estrelas). Mas o terceiro céu o mais alto, onde está a presença do Eterno Criador.

Em Apocalipse está escrito “...Deus habitará com eles (homens)...” (Ap 21.3). O ponto alto da história bíblica da redenção de Deus é “a Cidade Santa”, Deus com seu povo. Em tal comunidade, “...Deus lhes enxugará dos olhos toda lágrima” e não haverá nem prato, nem luto, nem dor, “porque as primeiras cousas passaram” (Ap 21.4). Quanto a isto é importante saber que:

A. O Céu é um lugar real, literal. Este mundo é apenas a ante-sala do próximo. Esta existência é breve e incidental em relação às alturas eternas da próxima. O coração, em seu anseio por algo melhor, apóia a conclusão que deve haver um lugar para nós, após a morte física. Lendo João 14.2,3 vemos que por duas vezes Jesus chama o Céu de LUGAR. Realmente o Céu é um lugar real, literal, físico. É um lugar na presença de Deus, um lugar que Cristo nos está preparando.

B. O Ceu é um lugar espaçoso (Ap 7.9). Se Jesus criou o mundo em seis dias, como os animais, o firmamento e os seres humanos - toda a Sua criação é realmente maravilha e ultrapassa a todo entendimento - qual não deve ser o lugar que Ele vem preparando durante esses anos todos? Os capítulos 21 e 22 do livro de Apocalipse fala das belezas desse lugar.

C. O Céu fica em cima (At 1.9; 2º Rs 2.11; 2ª Co 12.2,4; Ap 21.3,4; 22.3-5).  Sim, o Céu reserva maravilhosas perspetivas para aqueles que foram levados no precioso sangue de Cristo; e, verdade é que, onde quer que esteja o Céu está vinculado às bênçãos de Deus, em Seu Filho, Jesus Cristo.

2.      A realidade do inferno.



No Novo Testamento, há três palavras diferentes, no grego, que são traduzidas pela mesma palavra INFERNO em português, são elas: HADES, GEENA e TÁRTARO.

- HADES é o SHEOL do Antigo Testamento. É o lugar onde os espíritos dos mortos aguardam a ressurreição.
- GEENA por outro lado, refere-se ao inferno em relação ao castigo eterno. É o lugar para onde irão os injustos após o julgamento do Grande Trono Branco.
- TÁRTARO é usado para referir-se à prisão dos anjos caídos (Jd v. 6).

Quanto ao inferno:
- É antítese (oposição entre palavras ou idéias) do céu (Mt 11.23).
- Cristo prometeu fazer a Sua Igreja triunfar sobre o inferno (Mt 16.18).
- No inferno há vida consciente e sofrimento eterno (Lc 16.23).
- Deus tem poder de matar o corpo e lançar a alma no inferno (Mt 10.28).
- A indisciplina dos nossos membros pode ser causa de condenação do corpo ao inferno (Mt 5.29).
- Não há escape do inferno para o impenitente (Mt 23.33).
- O inferno será um lugar de sofrimento eterno e de eterna separação do Salvador (Mt 13.42,49,50; 25.41).

3.      Onde está localizado o inferno?

O inferno é uma caverna escura e de cor preta devido a fumaça do fogo que não tem janelas para sair (Pv 15.24), está localizado no interior da Terra.

O fogo do inferno é um fogo muito escuro que queima sem alumiar, um fogo sem luz (Pv 9.18; Sl 9.17; S. Mt 13.42-43).

O inferno é também um lugar de sujeira, tipo depósito de lixo, onde vermes e bichos e fezes estarão lá para atormentar as almas perdidas (Sl 75.8 e Mc 9.45-46).

É um lugar de sofrimento, de sujeira, de angústia, remorso, de gritos e lamentos, é o suplício eterno.

O Senhor depois que morreu desceu as partes mais baixas da Terra, cumprindo assim as profecias do AT (Salmo 16.10 e 49.15) e pregou para os espíritos em prisão no inferno (1ª Pd 3.19-20). O Senhor Jesus levou aquelas almas perdidas, uma mensagem de advertência, condenando a rebeldia e o pecado como ouviram as últimas palavras de Noé.

Mas, o mesmo apóstolo Pedro nos diz em sua carta, 2ª Pd 2.4, que Deus não perdoou os anjos caídos, quando o Senhor desceu até ao inferno esses anjos também tiveram de ouvir da vitória de Cristo sobre Satanás.

Os “anjos que pecaram” (2ª Pe 2.4), são os anjos maus que pecaram antes da queda da humanidade, em Gênesis 3. De qualquer maneira, o ponto é que, se Deus julgou anjos maus, certamente Ele irá julgar os ímpios também.

Quando o Senhor ressuscitou na manhã do terceiro dia, Ele trouxe de lá de baixo das profundezas da terra duas coisas:
  
Ele transportou as almas dos salvos para o paraíso celestial (Ef 4.8-10; 2ª Co 12.1-4), ou seja, houve uma mudança no mundo dos espíritos e que o lugar ocupado pelos justos que aguardam a ressurreição foi traslado para as regiões celestiais.

Pr. Elias Ribas