segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Roberto de Lucena cobra equilíbrio em decisão da Unesco sobre Israel: "Não posso compactuar"

Na última semana, José Serra disse a Lucena que o Brasil está trabalhando para que a Unesco aprove a decisão mais equilibrada e imparcial sobre a preservação do patrimônio cultural e religioso da Palestina.
O deputado federal Roberto de Lucena cobrou explicações do Ministério das Relações Exteriores. (Foto: Luis Macedo/ASCOM/CD)
O deputado federal Roberto de Lucena cobrou explicações do Ministério das Relações Exteriores. (Foto: Luis Macedo/ASCOM/CD)

O Comitê do Patrimônio Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) aprovou na última quarta-feira (26) uma nova resolução que volta a ignorar os laços judeus com o Monte do Templo, considerando para o local apenas os nomes muçulmanos.

Preocupado com o voto do Brasil em favor da moção iniciada pelos palestinos nas duas últimas sessões do Conselho Executivo da Unesco, o deputado federal Roberto de Lucena (PV/SP) cobrou explicações do Ministério das Relações Exteriores quanto ao posicionamento do país em relação à Israel.

“Quase ¼ da população brasileira é evangélica e Israel é a segunda casa de cada cristão. Como evangélico, cristão e deputado, não posso compactuar nem apoiar qualquer governo que aprove um texto parcial e desequilibrado, claramente prejudicial a Israel”, declarou o parlamentar.

Em uma reunião promovida na última quinta-feira (27) no gabinete do ministro das Relações Exteriores, José Serra, o parlamentar disse a Lucena que o Brasil está trabalhando para que a Unesco aprove a decisão mais equilibrada e imparcial sobre a preservação do patrimônio cultural e religioso da Palestina.

Para o governo brasileiro, o texto aprovado recentemente — embora ainda não seja o adequado — representou um avanço em relação ao aprovado anteriormente, de acordo com funcionários do Itamaraty. Segundo o departamento, o novo texto passou a reconhecer os vínculos das três religiões monoteístas (cristianismo, judaísmo e islamismo) com a Cidade Velha de Jerusalém, dando um primeiro passo rumo a uma abordagem mais isenta e construtiva sobre o tema.

Em abril deste ano, ainda sob o governo de Dilma Rousseff, o posicionamento do Brasil durante a 199º Sessão Deliberativa do Conselho Executivo da Unesco foi contrário à Israel. Na 200ª sessão do Conselho Executivo da Unesco, realizada neste mês, o tema foi conduzido pelo atual governo com uma nova postura, a fim de que a revisão do texto fosse aprovada.

Ainda assim, a resolução manteve problemas e uma linguagem parcial, principalmente ao atribuir exclusivamente a Israel o ciclo de violência na região. Diante disso, Lucena está mobilizando as bancadas evangélica e católica, o Grupo de Amizade Brasil-Israel e as lideranças evangélicas de todo o país para acompanhar de perto este assunto.

“Vamos acompanhar de perto todas as ações do governo brasileiro referentes a este tema, na expectativa de que o texto continue evoluindo para o adequado e justo”, disse o parlamentar.

O próximo encontro do Comitê Executivo da Unesco, a 201ª Sessão Deliberativa, irá acontecer no primeiro semestre de 2017. O Itamaraty afirma que o Brasil está trabalhando, juntamente com outros países membros do Comitê, para que o texto da resolução sobre a preservação do patrimônio na região evolua ainda mais, a fim de que os pontos conflitantes e mais complexos, considerados excessivos, possam ser revistos.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA ASSESSORIA DO PARLAMENTAR

domingo, 30 de outubro de 2016

Líderes de Israel estão pedindo que judeus leiam a Bíblia inteira

Além do primeiro-ministro de Israel, o presidente israelense também apoiou o lançamento de um projeto que incentiva os judeus a lerem toda a Bíblia.

Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. (Foto: Reuters)
Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. (Foto: Reuters)

Apesar da grande mídia internacional não ter dado atenção a este fato, os líderes mais graduados de Israel - a começar pelo próprio primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu - continuam estimulando o povo judeu a ler a Bíblia inteira e afirmam que esta iniciativa irá agregar ainda mais conhecimento à nação.

Em meio a uma tendência geral de Israel para a secularização, o movimento de tais líderes soa como algo um tanto surpreendente e encorajador.

Ao final do mês de agosto de 2016, Benjamin Netanyahu marcou o início do ano letivo nas escolas, incentivando as crianças a redescobrirem a Palavra de Deus e as raízes bíblicas da sua herança judaica.

"Primeiro de tudo, estudem a Bíblia", disse ele na ocasião. "Conhecimento é uma palavra crítica. Queremos dar conhecimento das Escrituras para todas as crianças em Israel, judias e não-judias. Esta é a base do novo mundo e a base de Israel como uma nação forte no mundo".

Já no início de outubro, o primeiro-ministro e sua esposa, Sara, realizaram mais um dos diversos encontros de estudo da Bíblia em sua residência oficial. Eles discutiram - entre outras coisas - a conexão bíblica que os judeus têm com o Monte do Templo, apesar de uma recente votação da ONU, negando que o povo judeu tenha qualquer conexão histórica com o local.

Netanyahu organizou seu primeiro encontro para estudos bíblicos em dezembro de 2011, como já relatado na época.

Enquanto isso, o presidente israelense, Reuven Rivlin e vários funcionários do governo lançaram algo que eles chamam de "Iniciativa 929".

Este é um esforço para incentivar todos os israelenses - mesmo o mais secularistas e não-religiosos - para ler um capítulo da Bíblia judaica por dia, todos os dias, até que leiam todos os 929 capítulos.

Existe também um site oficial dedicado ao projeto, no qual os israelenses de todos os tipos, de uma grande variedade de origens, escrevem artigos sobre o que eles pensam a respeito os versículos bíblicos que estão lendo. Há também um aplicativo que ajuda os israelenses a lembrarem qual é o capítulo que eles devem ler a cada dia e os ajuda a registrar o seu progresso.

A notícia acabou surgindo em um contexto um tanto peculiar, devido não somente à proximidade de festas judaicas, como o Sucot (Festa dos Tabernáculos), mas também a duas recentes votações da UNESCO que negaram a conexão histórica de judeus com o Monte do Templo. Em uma dessas resoluções, apenas o nome muçulmano do local - considerado sagrado para judeus, islâmicos e cristãos. No local teria sido construído também o Primeiro e o Segundo Templo (sendo este último, registrado no Novo Testamento Bíblico).

Fonte: http://guiame.com.br/

sábado, 29 de outubro de 2016

'Tumba de Jesus' é reaberta por cientistas após quase 500 anos, em Israel

A câmara fica localizada na Igreja do Santo Sepulcro, local onde muitos cristãos acreditam que o corpo de Jesus Cristo tenha sido colocado após a crucificação, em Jerusalém.

Cientistas removem pedra de mármore que cobre a câmara onde Jesus teria sido sepultado. (Foto: National Geographic)
Cientistas removem pedra de mármore que cobre a câmara onde Jesus teria sido sepultado. (Foto: National Geographic)

Cientistas expuseram a tumba onde acredita-se que Jesus Cristo tenha sido sepultado, em Israel. A câmara fica dentro da Igreja do Santo Sepulcro, que está passando por reformas nos últimos meses, em Jerusalém.

O canal National Geographic informou que a laje em questão estava coberta por um revestimento de mármore, pelo menos desde meados do século 16.

"O revestimento de mármore do túmulo foi puxado para trás, e fomos surpreendidos com a quantidade de material de enchimento abaixo dela", disse o arqueólogo Fredrik Hiebert, parceiro no projeto de restauração no túmulo de Jesus. "Vai ser a primeira análise científica em muito tempo, mas finalmente conseguiremos ver a superfície da rocha original em que, segundo a tradição, o corpo de Cristo foi colocado".

Jesus foi crucificado pelos romanos por volta de 30 depois de Cristo, como os cristãos acreditam e seu corpo foi colocado sobre uma laje de pedra calcária em uma tumba, antes que Ele ressuscitasse dos mortos. As mulheres que vieram para ungir Seu corpo três dias depois de seu sepultamento descobriram que ele não estava mais naquela tumba.

A Igreja do Santo Sepulcro está atualmente passando por um projeto de restauração maciça, apoiado pelos líderes das três denominações religiosas que têm controle sobre o local - ou seja, os da Igreja ortodoxa grega, Igreja Católica Romana e a Igreja Ortodoxa Armênia.

O projeto de 3,4 milhões milhões de dólares irá primeiramente remover as camadas de fora do túmulo, limpá-lo e repará-lo, segundo os relatórios publicados pelos diretores do projeto início deste ano.

A laje onde acredita-se que o corpo de Jesus tenha sido colocado fica dentro de uma pequena estrutura dentro do túmulo, também chamada de edícula. Segundo o jornal Mail Onine apontou, este compartimento fica a algumas centenas de metros do local onde se acredita que Cristo tenha sido crucificado.

Os pesquisadores estão usando a reconstrução como uma oportunidade para estudar a superfície original do túmulo e como ele evoluiu como um importante ponto de veneração de muitos cristãos.

"Estamos em um momento crítico para a reabilitação da edícula", disse Antonia Moropoulou da Universidade, que lidera o grupo de cientistas envolvidos na reforma.

"As técnicas que estamos usando para documentar este monumento único permitirá que todos estudem os nossos resultados como se eles próprios estivessem no túmulo de Cristo", explicou.

O túmulo precisa das reformas há muitos anos, uma vez que sofreu graves danos após um terremoto em 1927. Os últimos esforços para restaurar o local têm recebido apoio de doadores notáveis, incluindo o rei da Jordânia Abdullah II, que deu cerca de 1,3 milhão para o projeto.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

O amor de Cristo reina em meio à violência

EGITO

“Os egípcios islâmicos precisam enxergar que a igreja cristã no Egito é a resposta para a salvação de cada um deles; eles precisam ouvir falar de Jesus Cristo, e se nós não pregarmos a eles, quem pregará?”

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Um dos maiores ataques realizados por militantes islâmicos no Egito, aconteceu nesse mês, num posto de controle, na província do Norte do Sinai, que resultou na morte de 12 soldados egípcios. O exército do país teve o apoio das forças aéreas para se defender. O incidente alerta para o fortalecimento do Estado Islâmico em terras egípcias. Os ataques têm ocorrido com mais frequência e o governo tem se mostrado incapaz de proteger a população.

Para os cristãos egípcios, que já enfrentam a violência dos próprios policiais, como demonstração da intolerância religiosa, a situação fica ainda mais difícil. Líderes cristãos já foram executados durante cultos que foram invadidos por extremistas que declaravam a jihad (luta islâmica). Legalmente, é impossível conseguir a emissão de licença para a abertura de uma igreja. Casas de cristãos já foram queimadas e igrejas completamente destruídas.

Embora o presidente do Egito, Abdul Fatah Khalil Al-Sisi, condene os ataques violentos de grupos extremistas, como ilustra a matéria Presidente do Egito pede desculpas aos cristãos, os tribunais estão sempre contra aqueles que seguem o cristianismo, mesmo que eles sejam inocentes. Mas a igreja persevera, apesar de tudo. “Devemos estar prontos para compartilhar o evangelho. Os egípcios islâmicos precisam enxergar que a igreja cristã no Egito é a resposta para a salvação de cada um deles. Eles precisam ouvir falar de Jesus Cristo, e se nós não pregarmos a eles, quem pregará?”, observa e conclui um egípcio cristão perseguido.

Motivos de oração

*Ore pelas autoridades egípcias. Que eles possam ter sabedoria e discernimento para lidar com ataques de grupos extremistas. 

*Clame a Deus pelo cristão no país. Que eles perseverem, apesar da violência da polícia, do descaso dos tribunais e dos ataques do Estado Islâmico.

*Peça a Deus que a paz reine no Egito e que os perseguidores conheçam a Jesus como Salvador. 

Fonte: www.portasabertas.org.br

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Nova resolução que nega registro bíblico sobre Monte do Templo é aprovada pela UNESCO

A nova resolução parece complementar o resultado de uma votação recente na UNESCO, que negou as ligações judaicas com o Monte do Templo. Agora, o local só terá oficialmente seus nomes muçulmanos.

Monte do Templo e vista da Cúpula Dourada. (Foto: Ido Keynan)
Monte do Templo e vista da Cúpula Dourada. (Foto: Ido Keynan)

Em uma votação dramática, o Comitê do Patrimônio Mundial da UNESCO / ONU (WHC) aprovou nesta quarta-feira (26), uma nova resolução que volta a ignorar os laços judeus com o Monte do Templo e só considera os nomes muçulmanos para o local que é considerado sagrado, também para o judaísmo e o cristianismo.

Segundo a Bíblia, no local foram construídos o primeiro e o segundo templo judaico de Jerusalém. Porém atualmente há uma mesquita construída no Monte.

Israel já temia que a proposta fosse aprovada, mas também tinha esperanças de que alguns dos 21 Estados-Membros optassem pela abstenção ou oposição ao texto.

Em vez disso, a Tanzânia e a Croácia tinha pediram por uma votação secreta. Quando os votos foram contados, apenas 10 países tinham votado a favor da proposta, dois se opuseram a ela, oito se abstiveram e uma nação - a Jamaica - se ausentou da sessão.

A Autoridade Palestina e a Jordânia tinham avisado que iriam fortalecer as reivindicações muçulmanas ao local na resolução, a menos que houvesse uma votação sobre o texto existente, que era uma versão mais suave que aquele que o WHC já havia aprovado em 2015.

Israel permitiu-lhes acreditar que tinham o apoio do consenso. Parte dessa estratégia foram as declaraçõe dadas à mídia sobre como Israel esperava uma grande perda na reunião do WHC, em Paris.


Ajustes
Entre as críticas diferenças e disparidades que foram ajustadas no novo texto, estava a restauração dos termos judaicos para se referir ao Muro das Lamentações. Em resoluções anteriores os nomes estavam entre aspas ou parênteses e o local considerado sagrado era referenciado apenas com seu nome muçulmano: 'Muro Buraq'.

O Embaixador de Israel na UNESCO, Carmel Shama-Hacohen, disse que até o fim não ficou claro quanto de apoio a resolução tinha. No final, ele disse, que apenas os estados árabes do Comitê, juntamente com Cuba e Vietnã apoiaram a resolução.

De acordo com fontes diplomáticas, dentre os países que apoiaram a resolução estavam: Líbano, Cuba, Kuwait, Tunísia, Turquia, Azerbaijão, Cazaquistão, Indonésia, Vietnã e Angola.

Aqueles que se abstiveram foram: Polônia, Portugal, Croácia, Finlândia, Coreia do Sul, Burkina Faso, Peru e Zimbábue.

Já os que se opuseram foram a Tanzânia e Filipinas.

"Conseguimos surpreendê-los (os palestinos e os Estados árabes) no último minuto", disse Shama-Hacohen. "O crédito para isto é devido ao Ministério das Relações Exteriores e ao Gabinete do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu.

"Quero expressar um agradecimento especial às duas nações valentes: Croácia e na Tanzânia, que estavam indecisas sobre Israel e publicamente pediram uma votação, se colocando contra a vontade do mundo árabe", disse Shama-Hacohen. Ele também agradeceu aos Estados Unidos, pelo o papel significativo que desempenharam.

"Com relação ao conteúdo [da resolução], as nações árabes não tinham escolha, senão bater em retirada quase que por completo sobre a questão do Muro das Lamentações", disse Shama-Hacohen.

O problema é com referência ao Monte do Templo, unicamente por seus nomes muçulmanos de 'Al-Aqsa' e 'Haram Al-Sharif', que permanecem, disse ele.

"Mas essa questão também será resolvida um dia e a verdade vai prevalecer", acrescentou.

Ainda criticando o WHC pela votação em Paris nesta quarta-feira, Shama-Hacohen criticou os Estados-Membros que votaram a favor da nova resolução.

"Vocês acabam de adotar uma [resolução] contra a verdade histórica. Isto está em contradição total e absoluta a todos os valores", disse ele.

O representante da Autoridade Palestina, por sua vez acusou Israel de transformar uma questão sobre direitos em um debate sobre religião.

Já os Estados Unidos disseram que essas resoluções "minam o apoio da própria legitimidade desta organização" e exortou "os membros [do WHC] a adotarem uma abordagem em que todos possam trabalhar juntos".

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO JERUSALÉM POST

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Monte do Templo poderá ter "apenas nomes muçulmanos" após nova votação da ONU

Local sagrado para muçulmanos, judeus e cristãos, o Monte de Templo poderá ser oficialmente chamado apenas por seus dois nomes muçulmanos ("Al-Aqsa / Al-Haram Al-Sharif"), após nova votação na ONU.

Muçulmano olha para a Cúpula Dourada, no Monte do Templo. (Foto: Lucie March/Flash 90)
Muçulmano olha para a Cúpula Dourada, no Monte do Templo. (Foto: Lucie March/Flash 90)

Apenas uma semana depois do Conselho Executivo da Organização Educacional, Cultural e Científica da ONU (UNESCO) ratificar uma resolução controversa que ignorou os laços de judeus e cristãos com o Monte do Templo, o Comitê do Patrimônio Mundial ligado ao mesmo órgão irá votar mais um texto semelhante.

Desta vez, os 21 Estados membros do Comitê do Patrimônio da UNESCO irão se reunir na próxima quarta-feira (26), em Paris sobre a resolução, intitulada "Cidade Antiga de Jerusalém e seus muros". Como aconteceu com o texto controverso da semana passada, o mais recente projeto pode ser aprovado pela maioria dos componentes da mesa.

Um esboço da resolução, obtido pelo site 'The Times of Israel', mais uma vez se refere ao Monte do Templo unicamente por seus nomes muçulmanos, "Al-Aqsa / Al-Haram Al-Sharif" e o define como "um local sagrado de culto apenas para os muçulmanos". Como já registrado nos relatos bíblicos, o monte é o local mais sagrado para o judaísmo.

Enquanto o texto da semana passada incluía uma passagem com uma menção da importância da Cidade Velha de Jerusalém para "as três religiões monoteístas" [judaísmo, cristianismo e islamismo], o texto de resolução do Comitê do Patrimônio não inclui qualquer referência aos laços judeus ou cristãos para locais sagrados da área.

De acordo com as autoridades israelenses, há grandes chances de que as nações árabes, como Kuwait, Líbano e Tunísia, patrocinem a resolução e concordem em inserir uma passagem semelhante no projeto final, a fim de garantir que os países ocidentais votem a favor da resolução, ou pelo menos abstenham-se.

A resolução polêmica, aprovada na semana passada, se refere a Israel como "a potência ocupante" nos locais sagrados. A nova resolução não. O novo texto também não coloca aspas em torno do termo judeu "Muro das Lamentações", uma pontuação vista em Israel como algo que reforça ainda mais o desdém da resolução original sobre uma conexão judaica com local mais sagrado do judaísmo.

O enviado de Israel à UNESCO, Carmel Shama-Hacohen, disse no último fim de semana que essas mudanças são aparentemente menores em um texto tão hostil, no entanto, marcam concessões significativas por parte dos países árabes, o que não teria sido viável apenas alguns meses atrás.

Garotos judeus olham para o Muro das Lamentações, com a Cúpula Dourada do Monte do Templo ao fundo. (Foto: Shutterstock.com)

As 21 nações que vão votar sobre a nova resolução texto são: Finlândia, a Polônia, Portugal, Croácia, Turquia, Azerbaijão, Coreia do Sul, Indonésia, Filipinas, Vietnã, Cazaquistão, Tunísia, Kuwait, Líbano, Peru, Cuba, Jamaica, Burkina Faso, Zimbabwe, Angola e Tanzânia.

De acordo com Shama-Hacohen, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu o instruiu a trabalhar para convencer os países suscetíveis de abstenção a irem mais longe e votarem contra a resolução, argumentando que se abster é praticamente o mesmo que apoiar.

Após a votação da semana passada, o primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi pediu desculpas a Netanyahu pela abstenção do país no momento e assegurou que este "erro não será cometido novamente".

Netanyahu citou a declaração de Renzi como exemplo de países que podem surpreender a ONU em votações futuras, semelhantes a estas.

"Se os palestinos continuarem a aderir a este caminho perigoso, que é realmente uma jihad diplomática contra o povo judeu, o judaísmo e o cristianismo, eles vão descobrir que surpresas da semana passada México e Itália são apenas o começo", ele insistiu.

Shama-Hacohen acrescentou que um embaixador de um Estado árabe o tinha dito que ele não entendia aonde palestinos estavam tentando chegar com resoluções do tipo, mas que as pressões políticas significavas que seu governo estava sofrendo o forçaram a apoiar a Palestina.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO TIMES OF ISRAEL

terça-feira, 25 de outubro de 2016

Mulher desiste de aborto após receber orações em frente à clínica: “Não vou matar meu filho”

Após uma complicação na gravidez, Chass foi indicada pelo médico a abortar. Na clínica de aborto, ela foi abordada por um grupo de cristãos que oraram por sua situação.

Dentro da clínica, Chass percebeu que não poderia continuar com a ideia do aborto. (Foto: Getty Images)
Dentro da clínica, Chass percebeu que não poderia continuar com a ideia do aborto. (Foto: Getty Images)

O casal americano Kirk e Chass Barker ficaram radiantes quando receberam a notícia da gravidez. No entanto, a perda de mais de 18 quilos no primeiro mês de gestação gerou preocupação em Chass.

Após uma consulta médica, a alegria do casal se transformou em desespero: o médico indicou Chass a realizar um aborto. Caso contrário, ela poderia morrer.

"Nós confiamos na palavra do médico. Fizemos um compromisso de aborto naquele dia", contou o pai, Kirk Barker, ao Life Site News.

Quando o casal chegou numa clínica de aborto no Tennessee (EUA), viram muitas pessoas orando. "Eles nos imploraram para a gente não seguir com o procedimento", recordou Kirk. "Explicamos a eles o que estava acontecendo, eles pediram desculpas e disseram: 'Vamos orar por vocês'. Eles começaram a orar, mas nós continuamos caminhando".

Dentro da clínica, quando Chass foi preencher a papelada, ela percebeu que não poderia continuar. "Logo antes de assinarmos o que chamamos de 'atestado de óbito do nosso filho’, Deus interveio", disse Kirk. "Minha esposa olhou para mim e disse: 'Eu não me importo se eu morrer, eu não vou matar nosso filho’".

O casal se levantou e saiu da clínica, feliz por não dar andamento no procedimento. No entanto, eles sabiam que essa decisão representava um risco. "Eu não quero perder a minha esposa, mas eu não quero perder meu filho também", disse Kirk.

Para resolver o dilema, eles procuraram um novo médico. Dentro de algumas semanas, o peso de Chass se estabilizou. Oito meses, Cameron nasceu saudável e sem complicações.

Hoje, Cameron tem 14 anos e seus pais não conseguem imaginar como seria a vida sem ele. "Ele é um grande garoto. Ele trabalha duro e é muito inteligente. Ele quer seguir a área de Ciência da Computação, e poderá entrar na faculdade quando tiver 16 ou 17 anos. Ele é um cara amoroso e bondoso. Eu não poderia estar mais orgulhoso dele", disse Kirk sobre o filho.

Chass e Kirk não receberam um diagnóstico oficial sobre a perda de peso na gravidez, mas suspeitam que poderia ser uma patologia chamada ‘Hyperemesis Gravidarum’, caracterizada por náuseas e vômitos que refletem na perda de peso e na desidratação da gestante.

Eles afirmam que a bondade e a compreensão demonstrada pelos guerreiros de oração na clínica de aborto mudou suas vidas. Eles não só escolheram manter seu bebê, mas também se abriram para a fé em Deus.

"Eu fui incrédulo na maior parte da vida", disse Kirk. "Deus me mostrou que eu estava errado — Ele me transformou em um cristão. Eu não sabia que eu estava perdido até ser salvo. Mas eu tive que fazer muito mais do que crer: eu tive que obedecer ao Senhor. Deus quer que nós sejamos gratos nos bons e maus momentos. Deus usa a nossa história".

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CHRISTIAN TODAY

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Cristãos de 90 países vão a Jerusalém demonstrar apoio a Israel

Encontro reúne mais de 5 mil pessoas

por Jarbas Aragão 
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Cristãos de 90 países vão a Jerusalém demonstrar apoio a Israel
Cristãos de 90 países vão a Jerusalém demonstrar apoio a Israel


Uma semana após a decisão da UNESCO de negar “qualquer ligação” dos judeus com o monte do Templo, milhares de cristãos, vindos de mais de 90 nações, chegaram a Jerusalém para celebrar o Sucot, também conhecido como Festa dos Tabernáculos. Para muitos essa era uma resposta “profética” de que apesar das decisões dos seus governos, eles continuariam ao lado do povo judeu.

A Embaixada Cristã Internacional de Jerusalém realizou a 37ª anual Festa dos Tabernáculos para Cristãos, que inclui conferências e cultos de adoração. Segundo eles, a reunião é um claro cumprimento da profecia descrita em Zacarias 14:16.

As comemorações duraram uma semana – 16 a 21 de outubro – e foram marcadas pela manifestação de total apoio dos cristãos a Israel.

Segundo a tradição judaica, o Sucot tem um significado para todas as nações do mundo. Nos tempos bíblicos, 70 touros eram trazidos para serem sacrificados no Templo. O número representava o que seria o mundo conhecido na época: 70 nações.

A celebrações desse ano contou com dezenas de parlamentares cristãos pró-Israel e funcionários do governo de mais de vinte países. A Embaixada Cristã afirmou que 2016 teve um número recorde de peregrinos vindos da China e de países de língua espanhola, confirmando a tendência dos últimos anos do aumento de fluxo da América Latina e da Ásia.

O tema esse ano foi “Todas as famílias”, referindo-se à família espiritual que identifica sua linhagem até o patriarca Abraão, chamado de “pai de nações”. O número estimado de participantes passou de cinco mil.

A primeira noite do evento foi um grande culto em En Gedi, uma fonte natural nas margens do Mar Morto. Com música e dança, milhares de peregrinos cristãos demonstraram seu amor e apoio à Terra Santa. No dia seguinte, ocorreu uma grande reunião de oração no Jardim do Túmulo, identificado pela maioria dos estudiosos como o local do sepultamento e da ressurreição de Jesus.

A ICEJ foi em 1980, quando as últimas embaixadas oficiais abandonaram Jerusalém, mudando-se para Tel Aviv. Ela é considerada a maior organização cristã pró-Israel do mundo, com filiais estabelecidas em mais de 85 nações, incluindo o Brasil. Com informações Breaking Israel News

Fonte: noticias.gospelprime.com.br