domingo, 23 de outubro de 2016

Converter ou morrer


 IRAQUE

Cristãos foram intimados a abandonar o cristianismo para seguir o islã: “Era isso ou a morte, os anúncios eram bem claros; preferi deixar minha casa a mentir sobre minha fé”
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Segundo estatísticas atuais, metade dos cristãos que restaram no Iraque (cerca de 250 mil) estão vivendo deslocados. Um deles é Amer*, que nasceu e viveu em Mossul antes da invasão do Estado Islâmico (EI). “Antes mesmo da chegada dos jihadistas, eu já havia presenciado grandes mudanças em minha cidade. A simples presença de um cristão passou a ser algo inaceitável para a maioria dos muçulmanos que estavam adotando uma linha religiosa extremista”, conta ele.

Amer que sempre amou música, trabalhou com venda instrumentos musicais desde sua juventude. “Até a música em si era algo mais aceito pela comunidade, mas com o passar do tempo, a atmosfera foi se tornando sombria e não havia mais espaço para melodias. Não era a aparência da cidade que estava mudando, mas os corações das pessoas”, disse.

Segundo ele, não há como saber o que fez as pessoas aceitarem com simpatia a presença dos muçulmanos extremistas naquela cidade, mas o efeito sobre os cristãos foi algo bastante claro de se ver. “Passamos a ser tratados como estranhos e como cidadãos que não pertenciam mais a Mossul. Logo, líderes da igreja começaram a ser sequestrados e até mortos. Eu mesmo vi muitos irmãos sendo ameaçados de morte caso não retornassem ao islã. A pressão foi crescendo e muitos decidiram partir, até que eles passaram a proibir a venda de nossas próprias casas”, revela. Quando Amer decidiu ficar em Mossul, ele já estava casado e tinha quatro filhos, dois meninos e duas meninas. Embora o ramo musical estivesse em queda, ele abriu uma pequena loja, onde restaurava pianos e outros instrumentos para aqueles que ainda usavam.

Converter ou morrer
Em junho de 2014, enquanto sua esposa e filhos estavam fora da cidade, durante as férias de verão, a pressão sobre os cristãos chegou a um clímax. O EI assumiu o controle de Mossul, deixando pouco espaço para a existência de cristãos. “Minha loja estava numa área perigosa, então decidi levar os instrumentos para minha casa e trabalhar com mais segurança”, conta Amer que, na mesma época, teve a casa marcada com um N de nasrani (nazareno em árabe) ou simplesmente “cristão”. Isso espantou sua clientela.

Amer não estava mais seguro e não tinha trabalho suficiente para o sustento da família. As regras islâmicas foram restabelecidas e anúncios foram pregados em toda parte, chamando os cristãos para se converterem ao islã. “A Jizya (imposto islâmico) passou a ser cobrada como um sinal de submissão. Era isso ou a morte, os anúncios eram bem claros. Mas eu não acredito no islã, por isso, preferi deixar minha casa a mentir sobre minha fé”, afirmou.

Esperança e recomeço
O músico conta que teve medo, mas o fato de sua família já estar fora de casa era um alívio. “Minha esposa e meus filhos estavam seguros. Só tive tempo de separar meus documentos pessoais, algum dinheiro e o celular. Entrei no carro e me arrisquei por uma estrada acidentada, não vigiada por eles, e consegui chegar no Curdistão”, conta.

Atualmente, Amer vive com sua família na casa de seu sogro, que também fugiu de Mossul há alguns anos. A situação dele é melhor que a de muitos outros cristãos que tiveram de fugir. Apesar de dormirem em um quarto apertado, eles nunca tiveram que viver em uma tenda com a maioria dos deslocados. “Ouvi dizer que os soldados usam minha casa como uma espécie de hotel. Eles também ficaram com meus instrumentos, mas não tiraram de mim a paixão pela música. Estou reiniciando uma pequena loja aqui em Dohuk, com um pequeno empréstimo que fiz”, acrescenta.

“O futuro é incerto, ainda é difícil encontrar uma luz nessa escuridão. Para mim, paz e democracia é viver em paz com todos os demais. Infelizmente, nem todos pensam assim, eles acham que democracia é se livrar das pessoas que são diferentes”, reflete. Histórias e posicionamentos como o de Amer não são exceções. Milhares de cristãos trilham o mesmo caminho e têm os mesmos sentimentos. Eles descrevem o futuro como algo “sombrio”, mas afirmam que a esperança em Deus ainda brilha dentro deles, apesar de tudo.

* Nome alterado por motivos de segurança.

Fonte: https://www.portasabertas.org.br

sábado, 22 de outubro de 2016

Cristã foi torturada e trancada em contêiner por falar de Jesus: "Sigo os passos Dele"

O testemunho de Helen Berhane impactou muitas igrejas o Brasil. Na época de sua prisão, a cantora Fernanda Brum promoveu uma campanha de oração para que ela fosse liberta.
la foi punida, torturada e enviada para uma prisão militar cheia de jovens que vomitavam e choravam. (Foto: Ruth Gledhil).
la foi punida, torturada e enviada para uma prisão militar cheia de jovens que vomitavam e choravam. (Foto: Ruth Gledhil).

Uma jovem cristã da África foi torturada, espancada e também chegou a passar fome. Tudo isso porque ela se recusou a parar de dizer o nome de Jesus.

Helen Berhane é de Eritreia, na África, um dos piores países para um cristão viver. Lá, a perseguição religiosa não dá trégua. Ela encontrou refúgio na Dinamarca depois de passar anos trancada em um contêiner, apenas pelo fato de não negar a sua fé cristã.

Quando os guardas a torturavam tentando fazer com que ela parasse de dizer o nome de Jesus, ela cantava mais.

Ela testemunhou sua forte história numa conferência em Londres com o objetivo de prevenir a violência contra os cristãos. Líderes religiosos e autoridades governamentais de todo o mundo puderam ouvir seus relatos de perseguição mortal e implacável. Tudo por causa de sua fé inabalável.

De acordo com o Ministério Portas Abertas, a Eritreia está em terceiro lugar na lista das piores nações para se viver, por conta de perseguição aos cristãos. De uma população de 5,4 milhões de pessoas, 2,6 milhões são cristãos. A principal religião é o Islã. Algumas igrejas são permitidas, mas as igrejas domésticas com reuniões feitas em casa são proibidas.

Helen Berhane chamou atenção dos serviços de segurança, quando ela fez um vídeo promovendo a mensagem de Jesus como a "cura para o mundo". Ela disse: "O governo não gosta disso. Sem o evangelho, nada é possível. Podemos tentar, mas vamos falhar".

Prisão

Sua igreja foi invadida. Ela e outros jovens foram torturados. "A prisão não é algo novo para mim. Eu estive dentro e fora muitas vezes". A igreja foi fechada. "Foi uma boa oportunidade para que eu pudesse evangelizar na prisão. Começamos a falar sobre o evangelho. Falamos que Jesus amava aquelas pessoas. À noite eu cantava".

Ela foi punida, torturada e enviada para uma prisão militar cheia de jovens que vomitavam e choravam. Ela foi liberta de uma pequena cela de confinamento solitário, basicamente um buraco cavado no chão com um alçapão.

Quando ela orou, foi transferida para uma prisão de contêineres que funcionavam como um asilo de loucos. A noite era um frio congelante e de dia era tão quente que os presos pareciam assar, sem nenhuma luz. O banheiro era uma porção de terra fora da prisão, à vista dos guardas. Os prisioneiros eram alimentados no escuro com mingau feito principalmente de água, pimentão e sal.

"Então, eu disse que a única coisa que podemos fazer agora é cantar. Nós adoramos a Deus porque Ele nos deu a vida. Nós começamos a cantar, ‘obrigado Deus por este frio, este vaso sanitário, obrigado Deus por tudo’. Os guardas ficaram chocados quando cantávamos dentro do contêiner. Então eles nos torturavam com uma vara de metal que queimava nossos corpos", contou.

"Eu não desisti, porque eu segui os passos do nosso pai". Ela reforçou sua determinação pela meditação sobre a passagem da Bíblia onde Abraão se prepara para sacrificar seu filho Isaac.

"Se ele está me pedindo para sacrificar alguma coisa na minha vida, eu posso sacrificar”, ressaltou. De alguma forma, ela tinha encontrado um material para escrever, e começou a enviar cartas para os guardas sugerindo que eles seguissem a Jesus, citando a Bíblia.

"Eles descobriram que eu estava enviando as cartas para os guardas. Eles pediram a minha Bíblia. Eu disse que ela estava na minha mente. Então eles disseram que iam destruí-la e começaram a bater na minha cabeça”, relatou.

Depois de muita tortura, ela foi finalmente enviada para o hospital porque ela não podia andar, e de lá foi enviada para a casa de sua família. Ela fugiu para o Sudão. Sua filha seguiu, viajando com nômades em todo o Sahara. A Dinamarca aceitou seu pedido de asilo, onde vive agora.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN TODAY

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Arqueólogos encontram local onde Roma derrubou os muros de Jerusalém, há 2 mil anos

A descoberta pode esquentar ainda mais a discussão sobre a recente decisão da ONU, que ignora as conexões do povo judeu com o Monte do Templo.

Pintura de David Roberts,  em 1850, sugere cena da invasão de Israel pelo exército romano. (Wikipedia/ Creative Commons)
Pintura de David Roberts, em 1850, sugere cena da invasão de Israel pelo exército romano. (Wikipedia/ Creative Commons)

Arqueólogos israelenses encontraram o local de uma batalha ferrenha, onde o exército romano atacou e destruiu os muros de Jerusalém, antes de conquistar a cidade e destruir o 'Segundo Templo' há quase 2.000 anos, segundo informações divulgadas por eles nesta quinta-feira (20).

Eles disseram que a descoberta, feita no fim do ano passado, durante uma escavação de um canteiro de obras para o novo campus da Academia Bezalel de Artes e Design, do lado de fora da Cidade Velha (Jerusalém), também finalmente confirmou a descrição do muro que foi violado, fornecida pelo historiador Josephus Flavius.

Durante a escavação, os arqueólogos encontraram os restos de uma torre cercada por dezenas de pedras e pedregulhos, lançados por catapultas romanas contra as forças judaicas, que guardavam os muros da cidade, segundo informou a Autoridade de Antiguidades de Israel em um comunicado.

"Este é um testemunho fascinante do 'bombardeio' intensivo pelo exército romano, liderado por Tito, para conquistar a cidade e destruir o Segundo Templo", disse o comunicado.

"O ataque foi destinado a neutralizar os sentinelas que guardavam os muros da cidade e dar cobertura às forças romanas, para que elas pudessem se aproximar dos portões com aríetes [antiga máquina de guerra que foi muito utilizado nas Idades Antiga e Média, para romper muralhas ou portões de castelos e fortalezas] e, assim, destruir as defesas da cidade", disse.

A parte do muro que foi violada era conhecida como 'a terceira parede' e foi encontrada na Jerusalém moderna - também conhecida como composto russo. De acordo com relatos de Josephus, esta parte do muro foi projetada para proteger um novo bairro da cidade que se desenvolveu fora dos limites das outras duas outras paredes existentes.

Durante grande parte do século 20, estudiosos debateram sobre a rota desta terceira parede e "a questão a respeito dos limites de Jerusalém às vésperas do ataque romano", disse o comunicado. "Parece que a nova descoberta no Complexo Russo é a prova da existência do muro nessa área".
Escavações que levaram à descoberta da destruição do muro de Israel. (Foto: Yoli Shwartz / Autoridade de Antiguidades de Israel)

Em sua obra "A Guerra dos Judeus", Josephus descreve a parede da seguinte forma: "... o início da terceira parede era na torre Hippicus, onde ela chegou tão longe, quanto o bairro ao norte da cidade, e a torre Psephinus ... Foi Agripa que abrangeu as partes adicionadas à cidade velha com esse muro, a qual antes estava totalmente vulnerável".

A terceira parede tinha sido concluída como parte de preparativos dos judeus para a Grande Revolta contra Roma, que começou em 66 dC e terminou em 70 dC, quando os romanos destruíram os muros de Jerusalém e também o Segundo Templo. Centenas de milhares de judeus foram mortos e a derrota marcou o início de quase dois mil anos de exílio.

As descobertas das escavações serão apresentadas em uma conferência na Universidade Hebraica de Jerusalém, ao final deste mês.

A notícia da descoberta vem durante uma semana de revolta em que Israel, que envolveu uma disputa diplomática acirrada com a UNESCO sobre uma decisão pelo órgão cultural da ONU, que ignora os laços históricos de judeus e cristãos com os locais mais sagrados de Jerusalém.

A resolução, aprovada na quinta-feira da semana passada na fase de comissão na UNESCO, se refere ao Monte do Templo apenas por seu nome muçulmano e condenou Israel como "a potência ocupante" no local. A resolução foi confirmada pelo executivo da UNESCO na terça-feira.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE TIMES OF ISRAEL

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Terrorista do Estado Islâmico degola o próprio pai e filma toda a execução, no Iraque

O crime teria ocorrido, porque o pai permitiu a fuga de sua família da cidade de Mosul, no Iraque. Enquanto cometia o assassinato, o terrorista pediu que tudo fosse filmado.

Terrorista do Estado Islâmico se prepara para decapitar vítima. (Imagem: Youtube)
Terrorista do Estado Islâmico se prepara para decapitar vítima. (Imagem: Youtube)

Um militante do Estado Islâmico, residente do maior reduto iraquiano do grupo de Mosul decapitou seu próprio pai, porque ele supostamente teria insultado o líder do grupo terrorista.

De acordo com a 'BAS News', uma fonte local em Mosul disse à agência de notícias em língua árabe 'Al-Sumaria' que o jihadista decapitou seu próprio, pai porque ele teria chamado o líder do grupo, Abu Bakr al-Baghdadi, de "cachorro" e também teria criticado a ideologia muçulmana violenta do grupo militante.

A fonte também explicou que a decapitação ocorreu em público, na última quarta-feira (12), no centro da cidade de Mosul.

Esta não é a primeira vez que um militante do Estado Islâmico foi o responsável pela execução de seus próprios parentes e provavelmente não será a última.

Em agosto, a agência Iraqi News informou que o outro militante do Estado Islâmico (também da área de Mosul), decapitou seu próprio pai, porque o homem teria permitido que sua família fugisse da cidade, que tem sido mantida sob domínio do Estado Islâmico desde 2014.

Como se não fosse crueldade o suficiente, matar seu próprio pai, o militante também filmou cuidou para que toda a execução fosse filmada.

"Um membro do Estado Islãmico decapitou seu próprio pai na última quinta-feira à noite, na região de Ghazlani, a oeste de Nínive", disse a fonte. "O ataque aconteceu, porque o pai teria aprovado a fuga de sua família do bairro de Makhmour, região sul de Mosul".

"O assassino ainda convidou outros terroristas para filmar toda a execução", acrescentou a fonte.

A notícia do pai sendo decapitado em Mosul por seu próprio filho surge em um contexto de tensão, enquanto as forças iraquianas, auxiliadas por 5.000 soldados norte-americanos, se preparam para resgatar a segunda maior cidade do Iraque do domínio do Estado Islâmico. Como foi relatado nas últimas semanas, a ofensiva em Mosul começou oficialmente na última segunda-feira de manhã.

O premiê iraquiano, Haider al-Abadi fez um discurso televisionado na segunda-feira para anunciar que as forças iraquianas começaram a luta contra o Estado Islâmico na periferia de Mosul.


Genocídio
Em março deste ano, o Secretário de Estado dos EUA, John Kerry declarou oficialmente que os cristãos e outras minorias no Oriente Médio estão enfrentando o genocídio praticado por grupos terroristas, como o Estado Islâmico.

No entanto, grupos como o Centro Americano para Lei e Justiça (ACLJ) estão pressionando as autoridades para que mais seja feito para ajudar aqueles que estão sendo perseguidos.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Governo Temer se junta a muçulmanos contra Israel

Voto na UNESCO e acordo dos BRICS revelam nova mudança de posição

Governo Temer se junta a muçulmanos contra Israel
Governo Temer se junta a muçulmanos contra Israel
por Jarbas Aragão 
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Durante os 13 anos de governo petista, tanto Lula quanto Dilma mostraram seu viés antissemita, aprovando medidas contra Israel. Isso inclui uma doação de 10 milhões de dólares para o Hamas, considerado uma organização terrorista por muitos países.

O não reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel e a recusa em receber o embaixador indicado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu deixaram a relação dos dois países em um impasse que não foi resolvido após Michel Temer assumir a presidência.

O Ministério das Relações Exteriores comandado por José Serra havia feito uma sinalização nesse sentido em junho, quando o Itamaraty, decidiu mudar o voto brasileiro na 199ª Sessão da Unesco, realizada em abril, quando Dilma ainda era presidente.

Na ocasião, foi debatido os direitos pelo patrimônio cultural nos territórios conquistados por Israel na Guerra dos Seis Dias. O texto, que era abertamente pró-palestinos, foi aprovado por 33 votos a favor (incluindo o do Brasil). A postura do Itamaraty ficou clara na nota oficial: “O fato de que a decisão não faça referência expressa aos vínculos históricos do povo judeu com Jerusalém, particularmente o Muro Ocidental, santuário mais sagrado do judaísmo, é um erro, que torna o texto parcial e desequilibrado”.

Contudo, dia 13 de outubro (em uma nova votação sobre o assunto), a opção foi ficar ao lado dos países muçulmanos que usaram a UNESCO para passar uma resolução negando a ligação histórica do Monte do Templo com Israel. A moção foi apresentada por países árabes que apoiam a causa palestina, incluindo Egito, Marrocos, Argélia, Líbano, Omã, Catar e Sudão.

A resolução associa somente nomes muçulmanos aos locais sagrados da Cidade Antiga. Vinte e quatro países-membros assinaram o documento, incluindo o Brasil. Segundo o jornal O Estado de São Paulo, a decisão do Brasil foi votar favoravelmente à resolução, mesmo considerando o texto “inadequado”.

“O reconhecimento dos laços históricos entre cristãos, judeus e muçulmanos com a Cidade Velha de Jerusalém e Belém e Hebron é um primeiro passo para uma abordagem aberta e construtiva a este tema”, diz o voto do governo brasileiro, ao qual o Estadão teve acesso. O presidente Michel Temer foi consultado sobre o assunto pelo ministro José Serra.

Temer defende “Solução dos Dois Estados”

Dois dias depois da UNESCO ter divulgado que não reconhecia a ligação de Israel com o Monte do Templo, Temer estava em visita oficial à Índia, por ocasião da VIII Cúpula do BRICS. O presidente assinou o documento “Declaração e Plano de Ação de Goa”, que aponta alguns projetos em comum dos países que formam o bloco: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

Estranhamente, mesmo não fazendo parte do bloco, Israel é mencionado nas “Soluções Coletivas”.
O artigo 15 diz literalmente: “Reiteramos a necessidade de implementar a solução de dois Estados para o conflito palestino-israelense, com base nas resoluções pertinentes do Conselho de Segurança da ONU, os Princípios de Madrid e Iniciativa Árabe de Paz, além de acordos anteriores entre os dois lados, por meio de negociações que visam à criação de um Estado palestino como entidade 
independente e viável, territorialmente contíguo e vivendo em paz com Israel, dentro de limites territoriais seguros, de comum acordo e reconhecidos  internacionalmente com base nas fronteiras de 1967, sendo Jerusalém Oriental sua capital, conforme previsto em resoluções relevantes da ONU”.
Tanto a Rússia  quanto a China possuem uma postura antiga que favorece a Palestina. Membros do Conselho de Segurança da ONU, ambos agora se voltam contra Israel no âmbito da diplomacia, em grande parte por causa de seus interesses no Oriente Médio.

Maldição?

Silas Anastácio, do ministério Davar, especializado no estudo da as profecias bíblicas, acredita que o Brasil trilha um caminho perigoso, pois Temer foi apoiado por muitos pastores e pela maioria da bancada evangélica. “Mesmo assim, nossos país apoiou o texto árabe a favor do islamismo. A ONU está cada vez mais influenciada pelo Islã. Se cala sobre o genocídio de cristãos no Oriente Médio mas vai contra Israel e uma tradição de milhares de anos?  O governo Temer repete os mesmos erros do governo Dilma”, afirma o estudioso.

“A literalidade das Escrituras deixa claro que qualquer nação da terra que se colocar contra Israel, o povo judeu e Jerusalém trará sobre si maldições terríveis, resultando ao colapso econômico, social e político”, dispara.

No ano passado, o Conselho Apostólico Brasileiro, que reúne líderes de várias denominações, fez uma campanha nacional de oração por conta da postura “anti-Israel” do país.

Foram até o Itamaraty, apresentar a Mauro Vieira, Ministro das Relações Exteriores do governo Dilma, um abaixo assinado de milhares de cristãos que manifestavam “repúdio à posição belicosa do nosso governo”. Pediram perdão ao representante do governo Israelense pela postura do governo brasileiro, “notadamente aliado ao pensamento terrorista do Hamas, Hezbolah, ao Irã e outros que concordarem com o extermínio dos judeus”.

Os membros do Conselho apostólico alertaram que o não reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel e o apoio, inclusive financeiro, do PT aos palestinos traria uma maldição sobre a pátria.
“Nossos governantes estão chamando o Juízo de Deus contra si mesmos e contra a nação toda! Malditos serão aqueles que amaldiçoarem a Israel. Nossa posição como Apóstolos e como uma voz profética a esta nação é dizer: Isso está errado!”, assegurou ao Gospel Prime o apóstolo Paulo de Tarso Cavalcante Fernandes, membro do Conselho.

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Bíblia permanece intacta após incêndio em casa de família árabe, nos EUA

Tudo que pertencia à família árabe que vive no local foi perdido, com exceção de um item: a Bíblia Sagrada.

Tudo que pertencia à família árabe que vive no local foi perdido, com exceção da Bíblia Sagrada. (Foto: Reprodução)
Tudo que pertencia à família árabe que vive no local foi perdido, com exceção da Bíblia Sagrada. (Foto: Reprodução)

Uma casa localizada no Condado de Marshall, nos Estados Unidos, foi devastada por um incêndio que destruiu todos os seus cômodos na tarde da última quinta-feira (13).

Tudo que pertencia à família árabe que vive no local foi perdido, com exceção de um item: a Bíblia Sagrada.

"Isso me dá arrepios", disse uma das vizinhas, Veronica Fawcett. "É incrível que a Bíblia tenha permanecido intacta, mesmo com um incêndio tão intenso".

Fawcett mora em uma casa localizada do outro lado da rua e testemunhou a tragédia de seus vizinhos. Ninguém estava em casa no momento do incêndio.

"Liguei para os bombeiros, para que eles soubessem o que estava acontecendo. Eu fiquei esperando ansiosa até alguém chegar lá", disse a vizinha.

Fawcett conta que tinha uma relação próxima com uma mulher que viveu nessa casa antes do incêndio. Ela faleceu há alguns anos.

"Ela era uma grande vizinha. Era uma mulher doce e de muita, muita fé", disse Fawcett.

O fato de a Bíblia permanecer em condições perfeitas diante das chamas pode servir como sinal de crença desta mulher, segundo Fawcett.

A vizinha espera que este seja um vislumbre de esperança para a família que vive na casa. "Espero que traz conforto", disse ela.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE WAAY TV

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Médico que realizava abortos se arrepende reconhece: "Cada pessoa é criada à imagem de Deus"

O Dr. Vansen Wong realizou abortos durante anos, mas passou a sentir-se culpado pelas mortes de tantas crianças inocentes e um dia foi alcançado pelo amor de Deus.

Vansen Wong é médico e atualmente, um militante contra o aborto. (Foto: LifeSiteNews)
Vansen Wong é médico e atualmente, um militante contra o aborto. (Foto: LifeSiteNews)

Dr. Vansen Wong, um ex-ateu e ex-abortista, costumava pensar que não havia nada de errado com o aborto. Ele pensava que o aborto ajudava as mulheres, uma vez de lhes dar a oportunidade de escolher a vida que queriam para si.

Wong foi apresentado pela primeira vez à prática do aborto quando um colega médico lhe pediu para ajudar com um procedimento abortivo, de acordo com o jornal St. Louis Review. Como ele queria apoiar as mulheres e não ser "crítico demais" sobre as escolhas delas, Wong disse "sim" ao seu amigo.

O médico achou que estava ajudando as mulheres, particularmente aquelas que tinham sido vítimas de estupros ou cujas vidas estavam sendo ameaçadas por sua gravidez. Ao mesmo tempo, ele foi ganhando mais dinheiro com a prática.

Mas Wong começou a mudar de ideia depois que ele descobriu que cada vez mais mulheres engravidavam por razões inconcebíveis.

"Agora não é o momento certo", diziam elas, por exemplo, sobre a gestação.

Para dar outro exemplo, Wong contou a história de uma gestante que decidiu interromper sua gravidez, simplesmente porque ela estava com uma viagem marcada para a Europa. Ele começou a sentir-se cansado de participar desse mercado abortista, e, posteriormente, percebeu o mal que havia por trás da prática.

Para concluir cada procedimento abortivo, Wong teria que usar um tubo para aspirar os fetos dos ventres das mães. "Parece um dispositivo bastante inócuo", disse ele. "É grande e flexível, mas é responsável pela morte de milhões de bebês em gestação".

Durante sete anos, Wong usou esse aparelho. Agora, ele se culpa pela morte de centenas de bebês em gestação.

Sentindo-se culpado, o médico procurou uma igreja, onde ele finalmente compreendeu e recebeu o amor e o perdão de Deus.

"Creio que Deus estivesse me dizendo que o aborto é errado", pensou Wong na . "Aquilo penetrou em meu coração: a percepção de que cada pessoa é criada à imagem de Deus".

O então abortista desistiu da carreira e procurou um grupo de aconselhamento pós-aborto para que pudesse aprender a se pedoar. Agora, ele trabalha como diretor médico do Centro de Alternativas para Gravidez, em Sacramento, Califórnia (EUA).

Toda vez que ele percebe uma oportunidade, diz às pessoas que o aborto é "agressivo", "intolerável" e "não tem como tal prática se encaixar em qualquer sociedade civilizada".

Ele disse que permanece esperançoso de que a futura geração pode ajudar a reduzir a prática do aborto.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN TODAY

domingo, 16 de outubro de 2016

Hitler se comparou a Cristo ao escrever sua primeira autobiografia

Com o objetivo de vender a imagem de "salvador da Alemanha", Hitler escreveu uma autobiografia comparando seu momento de politização com a ressurreição de Jesus.

Hitler comparou seu momento de politização com a ressurreição de Jesus. (Foto: Roger Viollet/Getty Images)
Hitler comparou seu momento de politização com a ressurreição de Jesus. (Foto: Roger Viollet/Getty Images)

Adolf Hitler seria o verdadeiro autor de sua biografia publicada em 1923 para aumentar a sua visibilidade antes de assumir poder, segundo o historiador Thomas Weber, professor da Universidade de Aberdeen, na Escócia.

Até o momento, a obra “Adolf Hitler: Sein Leben und seine reden” “(Adolf Hitler: Sua vida e seus discursos”, em tradução livre), de 1923, tinha sua autoria atribuída ao herói de guerra Adolf Victor von Koerber.

No entanto, o historiador afirma não haver dúvidas de que o próprio Hitler escreveu a biografia. "A autobiografia sob nome falso foi um ato descarado, mas inteligente de marketing pessoal, para conquistar a sociedade conservadora", disse Weber.

Weber encontrou provas para sua afirmação quando buscou pistas de Koerber, que morreu na África do Sul, em 1969. Nos arquivos da Universidade Witwatersrand, em Johanesburgo, o historiador se deparou com uma declaração assinada pela esposa do herói, afirmando que a biografia não foi escrita por ele.

O historiador também descobriu um documento do ano 1938, no qual Koerber escreve que o livro foi escrito "por iniciativa e com a participação ativa de Adolf Hitler".

Na época, o livro foi aclamado como "uma nova Bíblia dos dias de hoje", com Hitler sendo até mesmo comparado a Jesus Cristo. O objetivo de Hitler seria vender a imagem de "salvador da Alemanha".

"O livro faz algumas afirmações bizarras, argumentando que a obra deveria se tornar ‘a nova Bíblia dos dias de hoje’, usando termos como ‘sagrado’ e ‘libertação’, comparando Hitler a Jesus e comparando o seu momento de politização com a ressurreição de Jesus”, revela Weber.

"O fato de ele mesmo ter escrito tanto a biografia quanto os discursos usando um nome falso mostra que ele era um ator político intrigante, com um entendimento magistral dos processos e representações políticas e que procurava seu caminho rumo ao poder", acrescenta o historiador.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CHRISTIAN EXAMINER