terça-feira, 14 de junho de 2016

Muçulmana se converte ao ter uma visão de Jesus, na Líbia: “Ele brilhava como a luz”

Em locais de intensa perseguição religiosa, Jesus Cristo se revela em experiências sobrenaturais. (Foto: Reprodução)
Em locais de intensa perseguição religiosa, Jesus Cristo se revela em experiências sobrenaturais. (Foto: Reprodução)

Maizah fugiu de sua casa, na Líbia, depois que sua família descobriu sua nova fé. No entanto, ela tem sido conduzida pela certeza da presença de Jesus Cristo em sua vida.

São nos locais de intensa perseguição religiosa que Jesus Cristo se revela em experiências sobrenaturais e íntimas. Uma delas aconteceu com Maizah — uma jovem que, depois de se converter ao sonhar com Cristo, teve de fugir de casa, na Líbia.

Maizah cresceu frequentando diferentes mesquitas, em sua busca de conhecer a Deus. Em um momento de sua vida, ela escolheu viver sem religião, até que se deparou com uma intensa experiência com Jesus Cristo.

"Eu senti alguém tocar os meus pés", disse ela. "O quarto estava escuro mas, de repente, havia um homem que brilhava como a luz. Ele não parecia irreal, mas eu senti que não podia tocá-lo. Ele ficou de pé, ao meu lado. Eu senti a felicidade no meu coração apenas por causa de sua presença. ‘Eu sou o caminho, a verdade e a vida’, ele disse. Em seguida, ele se foi".

Duas semanas depois, a jovem e sua família foram forçadas a fugir da Líbia até o Egito, diante de uma guerra civil. No novo país, Maizah conheceu uma vizinha cristã que ensinou a ela um pouco mais sobre Jesus.

"Esta mulher era realmente honesta comigo. Pedi que ela me falasse sobre Jesus. Suas palavras falaram diretamente ao meu coração eu acreditei nela, eu senti que era verdade. Pedi que ela me mostrasse uma Bíblia, e pela primeira vez eu vi uma”, lembra Maizah.

"Um dia, eu disse a ela sobre o homem que vi no meu quarto. Ela me contou que era Jesus, e me mostrou um versículo da Bíblia na qual ele afirma: ‘Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida’".

Mudanças
Maizah foi batizada no Egito, e quando retornou para a Líbia, passou a se reunir em uma igreja secreta, na casa de uma família cristã. Em 2013, a família foi presa e a polícia passou a procurar pela jovem. Com medo, ela decidiu fugir para o Egito, antes de se mudar para a Turquia.

Tempos depois, Maizah entrou em contato com sua família por telefone, e recebeu a notícia de que sua mãe havia sofrido uma paralisia. Ao saber disso, resolveu retornar para casa. O problema é que a doença era uma mentira.

Chegando em casa, seu irmão a conduziu para um quarto, onde ela foi espancada por um grupo de homens. Mesmo assim, Maizah conta que "estava consciente de que estava sendo protegida, e não sentia dor.”

Depois dessa situação, Maizah foi até a Tunísia para receber atenção médica. Com a ajuda de um médico, ela conseguiu escapar e encontrar refúgio em uma casa segura. De lá, ela viajou para um país ocidental, onde permanece até hoje.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CHRISTIAN TODAY



segunda-feira, 13 de junho de 2016

Preso logo após conhecer Jesus


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"Os policiais fizeram de tudo para me punir, mesmo quando eu não fazia nada de errado; fiquei na cela de isolamento, longe de tudo e todos, mas eu sabia que havia muita gente orando por mim"

Umid* é um turcomeno que conheceu a Cristo e ficou tão maravilhado que começou a compartilhar com a vizinhança sobre sua nova fé. Numa ocasião, ele convidou alguns de seus vizinhos para participar de uma reunião de domingo. Um deles se sentiu tão ofendido que, pela manhã, foi até o cristão com insultos e empurrões. Houve uma briga entre eles e Umid foi preso pela polícia. Apesar de o vizinho ter retirado a queixa mais tarde, ele foi condenado a quatro anos de prisão. "Ninguém fica preso por causa de uma simples briga de rua, é óbvio que Umid está lá por causa de sua fé", disse um de seus amigos.

Durante o tempo de reclusão, a Portas Abertas pediu orações a todos os irmãos, também pela esposa Malahat* e seus três filhos Daniel*, de 6 anos, David*, de 5 e Zubeida*, de 3. Depois de 2 anos e meio, Umid foi libertado. Ao se encontrar com a equipe, fizeram a seguinte pergunta a ele: "O que você teve de suportar durante o tempo em que esteve preso?" E ele respondeu: "Os policiais fizeram de tudo para me punir, mesmo quando eu não fazia nada de errado. Fiquei na cela de isolamento, longe de tudo e todos. Eu sabia que havia muita gente orando por mim, e eu também estava em oração o tempo todo. Eu ouvia os guardas dizendo que havia chegado muitas cartas e cartões para mim, vindos de vários lugares do mundo e, embora eu não tenha visto nenhum deles, porque ficaram confiscados, fiquei muito animado só de saber", conta.

Quando o cristão chegou em casa, estava cheio de emoções e grato pela liberdade. "Minha família gritou de alegria. Minha esposa e meus filhos não conseguiam parar de me abraçar. O retorno foi muito bom, Deus teve misericórdia de mim e sei que isso foi resultado de muitas orações. Os primeiros dias foram difíceis, eu acordava no meio da noite pensando que estava na prisão. Tive pesadelos também, mas tudo já passou. Sei que eles ainda vão me perseguir, mas eu estou com Deus", afirma. Malahat testemunha sobre o tempo em que ficou sem o marido, com lágrimas nos olhos. "Foi difícil ficar sem ele, eu não sabia o que dizer às crianças, pois temia pela vida dele, mas as orações me deram forças para suportar", disse ela agradecida.

*Nomes e foto alterados por motivos de segurança.

Pedidos de oração
  • A família agora pede orações pela segurança dos filhos que vão para a escola e também para que os policiais não voltem a procurar Umid.
  • Atualmente, o casal decidiu dar início a um pequeno negócio. Interceda para que Deus os abençoe também na vida financeira.
  • Ore também pelas reuniões que eles continuam realizando em sua casa e pelas pessoas que participam, buscando o amor do Salvador.
Fonte: https://www.portasabertas.org.br


domingo, 12 de junho de 2016

JOVEM ESCRITORA É AMEAÇADA POR EDITAR PÁGINA ANTI-FEMINISTA

Jovem escritora é ameaçada por editar página anti-feminista
Imagem: A Voice For Man

“Até onde os movimentos coletivos conseguem lidar com os indivíduos que pensam diferente deles? A resposta é, eles não conseguem. E cercear a nossa liberdade de pensar, de falar, de se expressar é o que eles mais tentam fazer. Como? Eles atacam postagens que vão de encontro ao que eles mais têm medo: a verdade!” – Thaís Azevedo, no site “A voice for Man”.

Thaís Azevedo é uma das administradoras da página “Moça, não sou obrigada a ser feminista”. Ela explica como surgiu seu interesse pelo assunto: “Nunca gostei da ideia de outras pessoas tomarem quaisquer decisões por mim. E foi por isso que nunca me identifiquei com o movimento feminista. Quem eram aquelas mulheres e por que elas acham que sabem o que é melhor para mim?”. Foi então que ela começou a ler sobre o assunto, não necessariamente sobre o feminismo, mas especificamente sobre os movimentos coletivistas. “Não existe um grupo coletivista que lute verdadeiramente pela “igualdade” dos indivíduos que, na teoria, representam. Aqui entram os movimentos gayzistas, africanistas, nazistas, fascistas, machistas, feministas… Todos querem uma só coisa, a superioridade de seus pares”, afirma.
“Nem sei quais direitos os seres humanos ainda não têm”, diz Thaís acerca das reivindicações dos grupos coletivistas. Para ela, não existe necessidade de criarmos leis especificas que privilegiem minorias, uma vez que estes direitos já estão garantidos pela nossa Constituição.

O trabalho na esfera virtual rendeu muitas críticas e algumas denúncias. “Comecei a receber ameaças, a ser reconhecida na rua, e começaram a me xingar de todo tipo de nome”. No momento, ela está sendo processada sob a alegação de que suas publicações estimulam a violência. Apesar disso, a jovem continua incansável publicando matérias e “shots” de notícia na fanpage.
A página do facebook “Moça, não sou obrigada a ser feminista” tem mais de meio milhão de curtidas e é a maior pagina anti-feminista do mundo. Você pode conhecê-la clicando aqui.

http://conscienciacrista.org.br/ Por Leo Gonçalves



sábado, 11 de junho de 2016

Mais um cristão libertado no Irã



Mohammedreza também está em liberdade. Os cristãos perseguidos do Irã sabem que podem contar com nossas orações, eles agradecem e pedem para que elas não cessem

No início desse mês, a Portas Abertas informou que os cristãos Yasser, Saheb, Yousef Nadarkhani e sua esposa Tina foram libertados. Porém, o irmão Mohammedreza Omidi, ainda permanecia na prisão. No dia 7 de junho, ele também recebeu a liberdade após pagamento da fiança, também no valor de 33 mil dólares.


As prisões começaram depois que agentes de segurança invadiram a casa de Yousef Nadarkhani, um líder de igreja que atraiu a atenção mundial quando foi acusado de apostasia e condenado à morte em 2010. Embora ele tenha sido absolvido e libertado em 2013, junto com sua esposa Tina e Yasser Mossayebzadeh, foi preso novamente. Yousef e Tina foram soltos no mesmo dia, mas Yasser permaneceu detido. Dois outros cristãos, Saheb Fadaie e Mohammedreza Omidi, foram convocados pela segurança local e também ficaram presos. Para a polícia, todas as prisões tinham conexões.

Inicialmente, Mohammedreza não recebeu a opção de pagar fiança, mas seu pedido de liberdade condicional foi aprovado mais tarde e ele foi autorizado a deixar a prisão de Lakan, em Rasht, na última terça-feira, depois de pagar fiança no mesmo valor que Yasser e Saheb pagaram. Lhe informaram que ele seria convocado novamente, embora as acusações contra ele e os outros cristãos ainda sejam desconhecidas.

Os cristãos agradecem as orações da família da fé ao redor do mundo e pedem que intercedam para que não precisem enfrentar novas acusações sobre a escolha de seguir a Jesus ou pelas atividades cristãs que realizam. Eles também pedem para que orem pedindo a Deus que lhes conceda paz e sabedoria a eles e suas famílias e que não sejam pressionados a deixar o país.

Fonte: https://www.portasabertas.org.br


sexta-feira, 10 de junho de 2016

Jovem se converte após acampamento de verão



ÁSIA CENTRAL

"Depois do acampamento passei a orar pela minha família, embora eu não possa contar sobre minha nova fé"



Madina* é uma jovem cristã da Ásia Central. Ela nasceu numa família muçulmana, e quando nasceu, seus pais desejavam que fosse um menino. Em sua infância, sempre foi muito obediente e gentil e na escola foi uma das melhores alunas, além de se destacar entre os jogadores de basquete de sua cidade. Mas ela parecia estar sempre provando para os pais que era digna do amor deles. Sua aparência era a de uma garota alegre e forte, mas somente os mais próximos sabiam o quanto ela sofria e era frágil por dentro. Vivia solitária e tinha sérios problemas em casa, em especial com seu pai, Nurbek*, que era alcoólatra. Sua mãe, Aygul* sofria de problemas cardíacos.

Quando chegou na adolescência, a menina acumulou inúmeros traumas, além de alimentar rancor pelo pai. Ela já não tinha sonhos para o futuro e nunca fez planos também. Sem vontade de viver, chegou a pensar em suicídio. Seus primos e primas sabiam de sua condição, então quando ela completou 15 anos de idade, eles a convidaram para participar de um acampamento de verão, organizado pela Portas Abertas. Além de ter sido uma oportunidade única de descanso e distração, com jogos, dança, canto, artesanato, teatro e natação, Madina teve a oportunidade de conhecer Jesus.
"No início ela se fechou, não conversava com ninguém e não se enturmava, mas conversamos com ela, que depois chorou e desabafou. Então, apresentamos Cristo e seu imenso amor e foi algo que a tocou profundamente", compartilhou um dos professores. "Depois dessa experiência, senti que deveria perdoar meu pai por ter arruinado minha infância, assim como Deus perdoou os meus pecados. Depois do acampamento passei a orar pela minha família, embora eu não possa contar sobre minha nova fé", revela a jovem. Atualmente, seu pai já não bebe com tanta frequência e está mais calmo e a saúde de sua mãe melhorou muito. Medina lê a Bíblia secretamente e participa de reuniões com seus primos, sempre que pode. "Eu creio que Jesus pode salvar meus pais, da mesma forma que me salvou e me transformou. Agora eu sei que terei um futuro feliz com Ele", conclui.

*Nomes alterados por motivos de segurança.

Motivos de oração
  • Agradeça a Deus pela vida de Medina e ore para que sua família também seja tocada pelo amor de Cristo.
  • Interceda pelos trabalhos da Portas Abertas, que são realizados na Ásia Central, para que muitos outros jovens sejam transformados
  • Ore pela igreja que enfrenta perseguição em vários países dessa região e peça ao Senhor para fortalecer nossos irmãos que são proibidos de seguir o cristianismo.
Fonte: https://www.portasabertas.org.br


quinta-feira, 9 de junho de 2016

Numa noite escura, ela teve um encontro com Cristo




"...de repente eu vi a imagem de um homem, como um raio de luz, parecia real, mas eu sabia que não podia tocá-lo. Não era um sonho, eu estava acordada. Senti uma alegria em meu coração só de olhar para ele e não tive medo"

Maizah* é uma cristã líbia de aproximadamente 20 anos, que teve que fugir de seu país após ter sido espancada por um grupo de "homens barbudos" como ela descreve. O incidente ocorreu porque ela não aceitou a proposta de ser a quarta esposa de um muçulmano. Atualmente, ela tenta esquecer o passado e está tentando ser curada de seus traumas, agora em um país ocidental, onde teve a chance de confessar sua fé livremente. A equipe da Portas Abertas fez uma visita a ela e ouviu seus relatos, principalmente sobre suas experiências ao ter um encontro com Deus.

Ela ainda tem medo de que alguém descubra onde está vivendo, por isso, mudou radicalmente sua aparência e o seu nome é fictício por motivos de segurança. Sua história começa na Líbia, o 10º país da Classificação da Perseguição Religiosa 2016, onde ser cristão pode custar a própria vida. "Estar viva para mim já é um milagre. Quando eu era pequena, houve um incêndio em nossa casa, todos conseguiram sair, menos eu. Quando meu irmão tentou entrar para me resgatar, minha mãe disse: ‘deixe-a, não há mais esperança’, mas quando apagaram o fogo, eu estava viva e ilesa. Quando eu ouvia as pessoas contarem essa história, várias e várias vezes, eu percebia que minha mãe não se importava muito comigo", conta ela.

Primeiras experiências religiosas
"Aos oito anos de idade, fiz muitas perguntas a minha mãe sobre Deus, mas ela sempre respondia com raiva. As respostas dela nunca me convenceram. Passei a frequentar uma mesquita, ligada a uma corrente mística do islã e isso não incomodava minha família. Mas a mesquita fechou, então fui para outra que seguia o salafismo, que era ortodoxa e conservadora, dentro do islamismo sunita. Com nove anos de idade, eu entrei na mesquita vestindo calças compridas. Naquele dia eu apanhei dos líderes por causa das minhas roupas o que me deixou chocada. Decidi então não frequentar mais mesquita alguma", afirma.


"Na adolescência, meu irmão Maizah* se tornou um salafista, meu pai não era muçulmano devoto e minha mãe passou a se envolver mais com o islã depois que meu pai a deixou por outra mulher. E eu decidi buscar a Deus de novo. Entrei em outra mesquita, novamente vestindo calças para ver o que aconteceria, mas dessa vez ninguém disse nada. Com carinho, as mulheres explicaram que eu tinha um corpo bonito e que deveria cobri-lo. Decorei muitos versos do alcorão e minha família não gostou disso, temendo que eu pudesse me tornar uma fanática. Na mesquita eu me cobria toda, mas para sair com meus amigos continuei com meu estilo ocidental e não demorou muito para eu ser chamada de traidora, trapaceira e mentirosa, por isso decidi me afastar", lembra.

O encontro
"Em 2011, eu estava em meu quarto chorando por causa de alguns problemas pessoais, quando senti alguém tocar meus pés. Estava escuro, mas de repente eu vi a imagem de um homem, como um raio de luz, parecia real, mas eu sabia que não podia tocá-lo. Não era um sonho, eu estava acordada. Senti uma alegria em meu coração só de olhar para ele, e não tive medo. Ele era muito alto e tinha os cabelos compridos. Ele disse: ‘Eu sou o caminho, a verdade e a vida’. Eu compartilhei a experiência com minha família e só meu irmão se manifestou. Ele disse somente: ‘Você viu um anjo de Deus’. Isso aconteceu duas semanas antes do início da guerra civil na Líbia, quando bombas começaram a explodir perto de casa e tivemos que fugir para o Egito. Foi lá que eu conheci uma mulher cristã e então eu soube que as palavras daquele homem eram da Bíblia", compartilha Maizah.


"Meus parentes não gostaram da minha nova amiga, mas eu estava decidida a saber mais sobre o cristianismo. Eu tive uma experiência incrível e precisava desvendar aquele mistério. Então ela disse que eu tive um encontro com Jesus Cristo e aquelas palavras falaram diretamente ao meu coração. Pela primeira vez eu segurei uma Bíblia em minhas mãos e li aquelas palavras ‘Eu sou o caminho, a verdade e a vida’. Aceitei Jesus e ela disse que eu seria luz para os líbios. Em pouco tempo fui batizada. Com a ajuda daquela família cristã, conheci uma igreja doméstica clandestina na Líbia. Na ocasião, todos nós voltamos ao nosso país. Já em casa, conheci um casal que me instruiu sobre a Palavra, mas em 2013 eles foram presos. Infelizmente, eles tinham um caderno de anotações, e o meu nome estava lá, então eu sabia que a polícia me procuraria em breve. Minha foto estava espalhada por todos os lugares, foi quando decidi fugir e voltei para o Egito", lembra.

Peregrinando
Maizah estava sendo procurada tanto pela polícia quanto pelos seus familiares. "Eu tive tanto medo e com a ajuda de alguns irmãos fui parar na Turquia. De lá, eu planejava ir para a Europa. Fiz uma ligação rápida para casa, minha irmã atendeu e disse que minha mãe havia sofrido uma paralisia e que não estava bem. Naquele momento me senti egoísta por estar longe enquanto minha mãe estava doente, então decidi voltar. Minha família estava esperando por mim no aeroporto, eles me abraçaram como se nada tivesse acontecido. Quando entrei em casa, minha mãe estava ali, de pé e muito bem de saúde, foi quando percebi que era uma cilada. Todos eles me traíram. Levaram-me até a sala onde havia muitos homens barbudos, vestidos de branco e fizeram um grande interrogatório, com várias perguntas estranhas. Um deles bateu forte no meu rosto. Eu quis saber se eles eram da polícia, se eram médicos ou líderes muçulmanos, mas disseram que não era da minha conta", diz.


"Tive que responder muitas coisas, eles queriam saber até se eu estava com alguma doença de pele. Eu me levantei e disse que não responderia mais nada, porque pensei que meu irmão iria me proteger. Mas eles me agarraram e todos eles me bateram muito. Sei que Deus estava me protegendo, porque eu não sentia mais dor. Depois, eles ainda fizeram mais perguntas: ‘Quem te instruiu a ser cristã? Quanto eles pagaram para você se converter? Quais os nomes dos líbios que se converteram?’. Eles tinham muitas fotos e documentos da família egípcia que me ajudou. Depois de tudo, ainda fui submetida a exames de virgindade. Eu não tinha forças em meu corpo nem para me levantar. Me obrigaram a sentar no sofá e eles gritavam versos do alcorão em meus ouvidos. Disseram a minha família: ‘ela é uma menina inteligente, mas tenham cuidado, ela é perigosa e pode enganá-los novamente’. Então eles armaram um plano", conta.

Proposta de casamento
"Lembro-me de cada instrução que deram a minha família: ‘Não deixem nenhum telefone perto dela e não permitam que saia de casa nem para estudar’. Então o xeique disse para minha mãe: ‘O nome dela está na lista de pessoas que devem ser mortas, se você quiser ver sua filha viva, eu tenho uma oferta’. Então ele olhou para mim e disse: ‘Case-se comigo. Eu tenho três esposas e você poderá ser a quarta. Se aceitar minha proposta, então esquecemos tudo isso’. Eu estava raciocinando muito bem, então pensei em ser mais estratégica do que sentimental. Fingi aceitar a proposta dele para ganhar tempo. Eu disse que precisava de um médico antes de me casar, pois meu rosto estava muito machucado. Meu ‘futuro marido’ concordou imediatamente", relata a cristã.


Fuga e recomeço
Ela conta que ele não queria que eu fosse a um hospital líbio e nem que soubessem de nada. Então, viajou para a Tunísia com uma "equipe", a mãe, irmã, primos, tia, que não tiravam os olhos dela. "Na viagem eu não tive chance de escapar. Mas ao entrar no consultório, vi que Deus havia preparado um médico para me ajudar. Depois de um longo tempo eles foram me procurar, mas eu não estava mais lá. O doutor conseguiu um refúgio seguro para mim, era uma casa só para mulheres. Eu tinha o número do telefone de um líder cristão naquele país e então ele me ajudou a ir para um país ocidental, onde vivo até hoje, com a ajuda de muitos irmãos na fé. Eles são minha nova família agora e vou reconstruir minha vida longe dos meus parentes, com a ajuda do homem que naquela noite escura entrou no meu quarto e disse ser ‘o caminho, a verdade e a vida’. Ele é meu Salvador, meu Jesus", conclui.


*Nomes e foto alterados por motivos de segurança.


quarta-feira, 8 de junho de 2016

Rejeitados pela sociedade


INDONÉSIA

"Sou grato a Deus pela perseguição que tenho vivido, pois me permitiu sentir o peso real da cruz de Cristo"

A Indonésia (43º da Classificação da Perseguição Religiosa) é o país com a maior população muçulmana do mundo, mas reconhece seis religiões por lei: islamismo, catolicismo, protestantismo, budismo, hinduísmo e confucionismo. Embora a Constituição garanta a liberdade de cada um escolher a sua fé como parte dos direitos humanos básicos, na prática, o que acontece é bem diferente da teoria legislativa. Até onde se tem notícias, todos os cristãos ex-muçulmanos foram perseguidos por essa escolha, sendo tratados como apóstatas e infiéis. Aqueles que decidem abraçar o evangelho são rejeitados pela sociedade e perseguidos pelo governo.

Às vezes, radicais e clérigos muçulmanos fazem uso do Decreto Presidencial n.º 1/1965, que dita regras acerca da lei anti-blasfêmia para pressionar os que evangelizam. De acordo com o decreto, o cidadão indonésio é proibido de evangelizar em público ou de buscar apoio da comunidade no que diz respeito à interpretação de religião ou até mesmo aconselhar ou ensinar alguém sobre determinada crença. Aos que infringem essa lei, o governo decreta pena máxima de cinco anos. Aqueles que usam roupas muçulmanas ou se utilizam de qualquer texto corânico para adorar Jesus também são considerados blasfemos.


Em 2013, Rudi* e seu irmão Ipin*, ambos cristãos, foram presos sob acusação de blasfêmia, ao participarem do batismo de uma jovem de 15 anos de idade, parente deles. Após a conversão da família, o filho mais velho de Rudi foi expulso da escola e as pessoas do vilarejo onde moram passaram a desprezá-los. Durante as investigações, os dois irmãos também foram acusados de espalhar falsos ensinamentos e de profanar o islamismo. "Sou grato a Deus pela perseguição que tenho vivido, pois me permitiu sentir o peso real da cruz de Cristo", disse Rudi, que recebeu liberdade condicional em 2014. A Portas Abertas tem acompanhado o caso dos dois irmãos desde a prisão, fornecendo apoio jurídico e ajuda financeira à família. Em suas orações, interceda pelos cristãos perseguidos na Indonésia.

https://www.portasabertas.org.br

terça-feira, 7 de junho de 2016

Após passar 6 anos ligando para aniversariantes de sua igreja, cristã morre aos 111

Christy também era aposentada por ser professora de inglês
Christy também era aposentada por ser professora de inglês

Em 2010, ela disse ao portal de notícias que havia telefonado para pelo menos uma pessoa por semana. "Eu só ligava e dizia: 'Sua igreja quer que você tenha um feliz aniversário e eu também".

Os membros da igreja Andrews United Methodist cresceram acostumados a receber um telefonema de Jean Christy em seus aniversários. A senhora de 111 anos foi "embaixadora de aniversário", da igreja e ligou para cada membro para desejar a eles um dia agradável. Ela foi até seu “telefone ministerial” para fazer com que as pessoas se sentissem especiais e amadas em seus aniversários bem no fim de sua vida.

Christy, que morreu no dia 28 de maio. Ela decidiu quando tinha 105 anos de idade que precisava ser mais ativa no apoio em sua congregação, relatou a Methodist News Service United (UMNS). Então ela disse ao pastor, na época, o Reverendo Mike Macdonald, que ela poderia fazer ligações para animar os membros da igreja.

Em 2010, ela disse ao portal de notícias que havia telefonado para pelo menos uma pessoa por semana. "Eu só ligava e dizia: 'Sua igreja quer que você tenha um feliz aniversário, e eu quero que você tenha também'", disse ela. "E eles pareciam muito felizes em ouvir isso".

Christy estava na igreja toda vez que as portas se abriam. Ela foi levantada quando veio de uma família com foco no ministério. Seus pais serviram como tesoureiros da igreja, um superintendente distrital, presbíteros ordenados, um diácono e pastor em tempo integral. Ela, no entanto, nunca sentiu que havia feito o suficiente para sua igreja. Isso a levou para o seu ministério de telefone aos 105 anos. Ela também renovou seus votos de batismo aos 107.

Christy também era aposentada por ser professora de inglês, de acordo com o site de notícias. “Muitos na cidade do sudeste da Carolina do Norte perderam a ‘Senhorita Christy’”, disse seu sobrinho-neto que também é um pastor metodista. "Em nossa família, muitos de nós somos pregadores, mas nunca teremos o tipo de influência que a tia Jean teve", disse o Reverendo David Christy, pastor sênior da Primeira “United Methodist” de Gastonia.

"Foi tão consistente para tantas gerações", acrescentou. "Tanto na igreja e na escola. Todo mundo conhecia a tia Jean. Christy ensinou gerações de jovens na igreja e na cidade. Ela ensinou inglês. Ela ensinava na escola dominical. E ela ensinou boas maneiras e graças sociais”, disse Christy.


Macdonald disse que uma vez Christy entrou num restaurante da cidade e viu alguns de seus ex-alunos sentados juntos usando bonés de beisebol. De acordo com seu ex-pastor, ela não precisa dizer nada. "Quando ela passou, ela não disse uma palavra. Ela só virou as abas", disse Macdonald. Ele acrescentou que um visitante da cidade viu o incidente e tirou o boné, também.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN EXAMINER