domingo, 28 de fevereiro de 2016

Pastor afirma que foi ajudado por um anjo, após acidente de carro



"O pára-brisa estava derretendo. A janela do passageiro estava dobrando para dentro do carro. Ninguém conseguiria tocar o carro naquele momento. Eu não teria sobrevivido", disse o pastor John Boston.

Um jovem pastor de Ohio (EUA) diz que está convencido de que um anjo chamado "Johnny" salvou sua vida depois que ele bateu seu carro em um poste no ano passado.
"O pára-brisa estava derretendo. A janela do passageiro estava dobrando para dentro do carro", disse o Pastor John Boston da Igreja Adventista do Sétimo Dia Central lembrou em uma entrevista ao canal norte-americano 'FOX 8'.
"Ninguém conseguiria tocar o carro naquele momento. Eu não teria sobrevivido", disse ele.
Pastor John explicou que ele estava dirigindo na estrada, a caminho do aeroporto de Columbus, Ohio, no mês de abril de 2015, quando um outro veículo cruzou a linha central e desviou em direção a ele. Ele desviou o carro para evitar a colisão, mas acabou batendo em um poste e um transformador de energia caiu sobre seu carro.
O calor intenso dos milhares de volts de eletricidade rapidamente começou a fritar a estrutura de metal e as janelas do veículo. O jovem pastor não tinha como escapar de seu carro em chamas até que um rapaz "aparentemente desajeitado" chegou "do nada" e abriu a porta amassada com bastante facilidade, de acordo com o relato de Boston.
O homem retirou-o do carro, em seguida, carregou o pastor Boston por 20 jardas (pouco mais de 18 metros) de distância do veículo, levando-o para um local seguro. Pouco depois, o carro do pastor explodiu.
"Ele disse 'meu nome é Johnny. A polícia está quase chegando aqui e eu não poderei estar aqui quando eles chegarem. Mas você vai ficar bem. Depois disso, o homem se foi", disse Boston em seu depoimento.
O jovem pastor sofreu apenas alguns ferimentos leves quando ele foi finalmente resgatado por socorristas.
Enquanto muitos têm especulado que "Johnny" tenha fugido do local, os bombeiros veteranos apontaram que alguns aspectos do acidente que aconteceu com o pastor poderiam e fato dele ter sobrevivido podem ser realmente vistos como milagrosos.
Ninguém, dizem eles, conseguiria "tocar" ou "andar" em direção àquele carro com um transformador de energia queimando sobre ele.
"Ter um transformador sobre o carro é provavelmente uma das piores coisas que poderia acontecer", disse um bombeiro à Fox 8.
"A pessoa que tocasse aquele carro seria levada imediatamente ao ao chão. É preciso saltar para longe do veículo e cruzar os pés, mas isso também ainda é arriscado", disse outro bombeiro.
Outro oficial ressaltou o impressionante livramento que Boston teve.
E o fato de que nem Boston ou o misterioso "Johnny" ficaram gravemente feridos "me dá arrepios", disse um bombeiro.
Pastor Boston diz que a experiência do acidente mudou sua vida dramaticamente e agora ele está usando a história para inspirar a fé de outras pessoas .
Depois de meses de terapia física, Boston e sua congregação têm aumentado os esforços para alimentar os necessitados e eles estão atualmente organizando uma viagem missionária para o Haiti. O pastor também está mais determinado em sua fé.
"Eu não acho que anjos venham até nós com asas, vestes brancas e luzes brilhantes. Eu acho que eles chegam como pessoas prontas a ajudar - e isso foi isso que eu tive naquele dia", disse Boston. FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST


    sábado, 27 de fevereiro de 2016

    Médico muçulmano se converte ao evangelho e implanta 50 igrejas na Índia



    Sanjay viu sua vida mudar drasticamente, quando precisou se submeter ao tratamento de um câncer, na Índia. "Eu vi que só Jesus poderia salvar minha vida", disse ele, "ninguém mais poderia".

    Vivendo em um dos lugares de mais intensa perseguição religiosa do mundo, o médico Sanjay - um ex-muçulmano devoto - viu sua vida mudar drasticamente, quando ele foi curado de um câncer.

    Apesar de ter sido criado como um muçulmano devoto, Sanjay entregou sua vida a Jesus e agora, mesmo com a intensa perseguição religiosa em seu país, ele compartilha a mensagem do evangelho com todos que encontra.

    Desde que se converteu ao cristianismo, Sanjay evangelizou centenas de pessoas e já implantou 50 pequenas igrejas domésticas para os novos cristãos de origem muçulmana.

    A jornada da fé cristã de Sanjay começou quando ele estava internado em um hospital, em Calcutá, na Índia, se submetendo a sessões de quimioterapia.

    "Eu estava chorando muito e o único nome no qual eu não queria acreditar chegava até mim de novo e de novo: era o nome de Jesus", contou. "Eu estava tão fraco e tão doente. Então eu orei ao Senhor Jesus e questionei: 'Você vai me curar?".

    Lentamente, Sanjay começou a se sentir melhor e sabia que algo diferente havia acontecido. Quando voltou ao hospital para fazer novos exames, descobriu que o câncer havia desaparecido. Ele havia sido curado.

    "Eu vi que só Jesus poderia salvar minha vida", disse ele, "ninguém mais poderia".

    Percebendo que havia sido Jesus, o responsável pela restauração de sua saúde, Sanjay entregou sua vida a Cristo e foi batizado.

    Atualmente, o médico vive em Bengala Ocidental. O Estado localizado ao sul da Índia é um dos lugares menos evangelizadas do planeta. Quando ele descobriu que Jesus era real, Sanjay começou a pregar o evangelho em sua aldeia muçulmana, falando sobre Cristo ao maior número possível de pessoas, porém suas palavras não foram bem recebidas.

    "Minha família me expulsou. Eles disseram: 'não temos mais nada a ver com você, agora que você tem Jesus. Você pode simplesmente ir embora". Além de sua família, outras pessoas de sua comunidade também começaram a conspirar contra ele. "Eles decidiram invadir o meu consultório médico, onde costumava atender meus pacientes", contou.

    Sanjay tinha medo, e ele orou a Deus, pedindo por proteção. Deus agiu, levando a mãe de Sanjay a ter compaixão dele e permitindo que ele voltasse para casa.

    Durante anos, Sanjay tem sido perseguido por muitos em sua comunidade, em razão do evangelismo que ele promove. Mas isso não é o suficiente para fazê-lo parar. Além de trabalhar como médico, Sanjay tem dedicado sua vida a servir como evangelista e plantador de igrejas, recebendo também o apoio ministerial da Missão Mundial BMS, do Reino Unido.

    Ele encontrou uma maneira de perdoar aqueles que o perseguiram, como Deus o perdoou. E agora, miraculosamente, aqueles que uma vez o atacaram também estão recebendo cuidados médicos dele.

    "Aqueles que me perseguiram durante muitos anos se cansaram. Eles disseram: 'quanto mais eu lhe digo para não falar, mais ele sai e continua pregando", contou Sanjay. "As pessoas que queriam me expulsar, agora trazem seus pacientes para mim e dizem: 'nós sentimos muito. Nos pedoe".

    Tendo já conseguido implantar 50 igrejas domésticas para os novos convertidos de origem muçulmana, Sanjay não mostra sinais de desânimo em seu ministério - ele está disposto a avançar com este projeto.


    "Sem Jesus não há vida", diz ele. "Eu estou ainda mais animado para contar aos outros sobre o que Jesus fez e tem feito. Todos os dias eu quero viver para o meu Senhor e continuar a fazer o que estou fazendo. Por favor, orem para que eu possa fazer mais nos próximos dias". FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN TODAY

    sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

    A Moça Que Quase Ninguém Amava


    Mark Johnson
    Uma das muitas coisas maravilhosas sobre a Bíblia é quão cheia ela é de pessoas reais e de seus reais conflitos. Não é um livro estéril. Deus revestiu Sua verdade com uma película através das centenas de indivíduos sobre quem Ele nos fala.
    Geralmente negligenciada é Lia, a esposa do patriarca Jacó, que viveu aproximadamente 4.000 anos atrás. Embora a cultura antiga de Gênesis 29-31 nos pareça estranha, a disfunção da família do marido de Lia soa como uma moderna novela de televisão. O relato da vida dela é fascinante, ressoando com a autenticidade da natureza humana e aproximando nossos corações através do poder do Espírito Santo.
    Todos nós temos desejos, sonhos, esperanças, aspirações. Isto faz parte do ser humano. Lia certa vez foi uma menininha com toda uma vida pela frente, até que seu pai a fez casar-se com alguém que não a amava. Sua vida difícil se desdobra nas Escrituras, descrevendo seus quatro relacionamentos vitais: com seu pai, com seu marido, com sua irmã e com seu Deus.

    O Pai Imprudente

    Quando Deus chamou Abraão, Ele fez com Abraão uma aliança incondicional, prometendo abençoar o mundo inteiro por meio de seu filho Isaque e, mais tarde, por meio do filho de Isaque, Jacó. A bênção incluiria o Messias vindouro.
    Abraão achou uma esposa (Rebeca) para Isaque de entre seus parentes da Mesopotâmia. Ela deu a Isaque dois filhos gêmeos quando Isaque já estava velho. O gêmeo que nasceu em segundo lugar, Jacó, conspirou com sua mãe, enganou seu pai, que estava cego e enfraquecido, e defraudou seu irmão Esaú, para receber a bênção da aliança. Jacó, então, fugiu de Esaú para ir viver com os parentes de sua mãe, a família de seu tio Labão.
    Ora, Labão tinha duas filhas; o nome da mais velha era Lia, e o da mais nova, Raquel. Lia tinha olhos meigos, mas Raquel era bonita e atraente” (Gn 29.16-17, NVI).
    A palavra hebraica traduzida por “meigos” significa “fracos” e é de difícil interpretação. Algo sobre os olhos de Lia soava negativamente. Talvez ela enxergasse pouco ou fosse vesga. Ou, talvez, seus olhos fossem claros quando a maioria das pessoas tinha olhos escuros. Seja qual for o motivo, ela não era considerada atraente e cresceu à sombra de sua linda irmã mais nova, Raquel. Para piorar as coisas, Labão não foi sábio em guiar suas filhas e em evitar a comparação entre elas. Na verdade, seu comportamento ao arranjar o casamento delas foi de um pai que achava que a única maneira de arrumar um casamento para Lia seria enganando alguém e fazendo esse alguém se casar com ela.
    Labão também não era sábio espiritualmente. Seus negócios com Jacó indicam que ele era um homem de negócios desonesto, que vivia para as coisas materiais. Quando Jacó finalmente foi embora, depois de servir a Labão durante 20 anos, ele disse para Lia e para Raquel: Seu pai “tem me feito de tolo, mudando o meu salário dez vezes. Contudo, Deus não permitiu que ele me prejudicasse” (Gn 31.7, NVI).
    Labão valorizava as posses materiais e estava disposto a enganar as pessoas a fim de obtê-las. Além disso, ele era idólatra e não um crente em Yahweh, o Deus de Jacó (Gn 31.29 30). Portanto, Lia foi criada por um pai imprudente, materialista e idólatra.

    O Marido Desafetuoso

    Entra Jacó. Imediatamente apaixonado por Raquel, Jacó propôs-se a trabalhar sete anos em troca da mão dela em casamento. Esse era um preço exorbitante por uma noiva naquela cultura. Percebendo a vulnerabilidade do jovem rapaz, Labão deu-lhe uma resposta evasiva: “Será melhor dá-la a você do que a algum outro homem. Fique aqui comigo” (Gn 29.19, NVI). Depois de trabalhar sete anos, Jacó exigiu casar-se com Raquel. É preciso ter imaginação fértil para pensar em como Labão maquinou esse embuste. Imagine uma festa de casamento dos tempos da antigüidade, durando até tarde da noite, com bastante vinho, uma noiva com um véu grosso sobre o rosto e sem luzes elétricas no local. Jacó pensou que tivesse se casado com Raquel, “mas quando chegou a manhã, lá estava Lia” (v. 25). Dá para imaginar o choque. Quando Jacó confrontou Labão, dizendo: “Que foi que você me fez? Eu não trabalhei por Raquel? Por que você me enganou?” (v.25). A resposta de Labão deve ter penetrado como uma adaga no coração de Jacó: “Aqui não é costume entregar em casamento a filha mais nova antes da mais velha” (v.26). O Espírito Santo certamente usou essas palavras para confrontar Jacó sobre como seu pai devia ter se sentido, sendo enganado em sua cegueira por seu filho mais novo, que tomou o lugar do primogênito. O enganador havia sido enganado.
    Labão então permitiu que Jacó se casasse com Raquel depois de esperar uma semana; porém, apenas com a promessa de que trabalharia para o sogro outros sete anos. Jacó concordou e a triste prática da poligamia mostrou seu feio rosto. Assim, o palco foi preparado para outra comparação devastadora na vida de Lia: “Jacó deitou-se também com Raquel, que era a sua preferida” (v.30).

    A Irmã Infeliz

    O desejo de Lia de ser amada por seu marido não foi satisfeito. Ironicamente, Jacó, quando em idade avançada, escolheu ser enterrado na sepultura da família, perto de Lia (Gn 49.31), em vez de escolher ser sepultado perto de Belém, onde Raquel estava enterrada. Talvez, ele finalmente tenha vindo a apreciar Lia.
    Por meio de Lia, Deus rapidamente deu a Jacó quatro filhos, um após o outro: “Quando o Senhor viu que Lia era desprezada, concedeu-lhe filhos; Raquel, porém, era estéril” (Gn 29.31). Após alguns anos, Raquel estava frustrada e confrontou Jacó: “Dê-me filhos ou morrerei!” (Gn 30.1). A resposta de Jacó foi dura, mas expressou uma importante verdade teológica: “Por acaso estou no lugar de Deus, que a impediu de ter filhos?” (Gn 30.2). Deus é soberano e filhos são um presente vindo dEle. Quão irônico é que cada irmã possuía o que a outra queria. Lia tinha filhos, mas não tinha o amor de seu marido. Raquel tinha o amor de seu marido, mas não tinha filhos. Por meio disso tudo, Deus estava buscando a atenção de ambas as mulheres para atraí-las a si mesmo.
    Como Lia, você pode ter satisfeitos, em Deus, seus verdadeiros desejos, pois Ele é o Deus que ama você e que lhe deu Jesus, para ir à cruz e, assim, levar você ao Seu Pai.
    Os comentários de Lia quando deu o nome a seus três primeiros filhos mostraram uma mulher faminta pelo amor de seu marido. Ela deu o nome de Rúben (de “ver”) ao seu primogênito, dizendo: “O Senhor viu a minha infelicidade. Agora, certamente o meu marido me amará” (Gn 29.32). O nome de seu segundo filho foi Simeão (de “ouvir”). Lia lamentou: “Porque o Senhor ouviu que sou desprezada, deu-me também este. Pelo que o chamou Simeão” (Gn 29.33). Ao terceiro filho ela chamou Levi (de “apegar”). Como dói o coração ler sobre o lamento de Lia: “Agora, finalmente, meu marido se apegará a mim, porque já lhe dei três filhos” (Gn 29.34).

    O Deus que ama

    Alguma coisa mudou com a chegada do quarto filho. Deus fez um grande trabalho no coração de Lia: “Engravidou ainda outra vez e, quando deu à luz mais outro filho, disse: Desta vez louvarei ao Senhor. Assim deu-lhe o nome de Judá (de “louvor”)” (Gn 29.35).Foi como se Lia tivesse decidido: “Não deixarei que os homens, ou minhas difíceis circunstâncias, me impeçam de louvar a Deus e de desfrutar de Suas bênçãos!”. Lia aprendeu aquilo que Deus está tentando ensinar a nós todos: a verdadeira alegria da vida é encontrada no Senhor somente. O casamento pode ser bom e os filhos podem ser bênçãos, mas eles não são nossa fonte extrema de realização e significado. Deus é!
    Deus realizou algo grandioso em Lia, mas também fez algo grandioso através dela. Quando tudo havia sido dito e feito, Ele fez dela a mãe de seis dos filhos de Jacó, de quem vieram as doze tribos de Israel. Ela se tornou conhecida por gerações como uma das duas mulheres que, “juntas formaram as tribos de Israel” (Rt 4.11).
    Deus também fez de Lia uma dentre os ancestrais do Messias. Os leitores de Gênesis que conhecem todo o relato bíblico se alegram por ver o papel de Judá (“louvor”), filho de Lia, como o cabeça da tribo do rei (Gn 49.10), por meio de quem veio o rei Davi e, finalmente, o “Filho de Davi”, Jesus, o Messias. Deus tem prazer em usar “as coisas loucas do mundo (...) as coisas fracas do mundo (...) insignificantes do mundo, as desprezadas e as que nada são” para realizar Suas grandes obras, “para que ninguém se vanglorie diante dele” (1Co 1.27-29, NVI).
    O próprio Messias “não tinha qualquer beleza ou majestade que nos atraísse, nada havia em sua aparência para que o desejássemos” (Is 53.2, NVI). Deus tomou uma mulher que não era amada, como Lia e, em Seu amor, fez dela a mãe da linhagem messiânica. Como Lia, você pode ter satisfeitos, em Deus, seus verdadeiros desejos, pois Ele é o Deus que ama você e que lhe deu Jesus, para ir à cruz e, assim, levar você ao Seu Pai. Entregue seus desejos a Deus e veja o que Ele fará em você e através de você. (Mark Johnson — Israel My Glory — Chamada.com.br)

    Pastor é decapitado e cristãos envenenados em “armadilha” no leste da Uganda

    Um pastor africano foi decapitado por resistir a um ataque ao terreno de sua igreja. Em outra área, cinco cristãos que viviam em uma vila predominantemente muçulmana foram mortos depois de terem ingerido comida envenenada após um estudo bíblico.

    Parentes de Hajii Suleiman Sajjabi aguardam retorno dos cristãos envenenadas no Hospital Regional Mbale. (Foto: Morning Star News)
    Parentes de Hajii Suleiman Sajjabi aguardam retorno dos cristãos 
    envenenadas no Hospital Regional Mbale. (Foto: Morning Star News)

    FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE MORNING STAR NEWS
    Um pastor africano foi decapitado na última quarta-feira (23) por um grupo de muçulmanos na região leste da Uganda, por resistir a um ataque ao terreno de sua igreja.

    No distrito de Namudumba, muçulmanos ergueram uma cerca de arame para fazer uma fronteira, incluindo nela o terreno do Ministério Igreja Pentecostal, relatou um dos líderes ao site Morning Star News. Um membro que vive próximo ao prédio da igreja telefonou ao pastor Martin Bongo, que se dirigiu imediatamente ao local.

    "Por que vocês estão invadindo o terreno da igreja e removendo os marcos da fronteira?", questionou Martin. Um líder muçulmano respondeu: "Nós dissemos muitas vezes que não queríamos que a igreja fosse localizada próximo à mesquita. Sua igreja tem roubado os nossos membros para sua igreja".

    Em seguida, um muçulmano chamado Abdulhakha Mugen sacou uma espada e feriu o pescoço do pastor. Martin caiu sangrando e foi morto, aos 32 anos, depois de receber mais golpes de espada.
    O grupo de muçulmanos lançou o corpo do pastor Martin em um rio próximo ao local do crime. Ele deixou uma viúva e dois filhos.
    A igreja tem documentos que provam a compra da terra disputada pelos muçulmanos. Foram pagos 3,4 milhões de xelins ugandeses (aproximadamente R$ 4 mil), informa um líder da igreja.

    Cristãos envenenados

    Em outra área do leste da Uganda, cinco cristãos que viviam em uma vila predominantemente muçulmana foram mortos depois de terem se alimentado de comida envenenada após um estudo bíblico.
    O estudo da Bíblia aconteceu no dia 18 de dezembro no distrito de Budaka, na casa de Hajii Suleiman Sajjabi — uma ex-muçulmana que liderava os estudos com oito membros de sua família, que chegaram à fé em Cristo sob sua influência.

    Após a cilada, Sajjabi ficou em coma e quatro de seus parentes morreram: Katooko Aisha Sajjabi, 22, morreu às 4 horas da manhã do dia 19 de dezembro; Mwanje Husain Sajjabi, 24, morreu às 5 horas da manhã no mesmo dia e Eric Ali Sajjabi, 29 e Musa Namusongi Sajjabi, 26, morreram um pouco mais tarde.

    Uma quinta vítima, a vizinha Mariam Kurumu, que estava grávida, morreu às 5 horas da manhã no Hospital Regional Mbale.

    A polícia de Budaka e a polícia de Kaderuna investigam um dos filhos de Sajjabi, Isa Sajjabi, de 32 anos. Ele sempre resistiu em deixar o islã para abraçar o cristianismo, e se distanciou de seus parentes convertidos. Ele estava em casa no momento do estudo bíblico, mas não participou.

    Sobreviventes relatam que quando sua mãe deixou o estudo, por um momento, para pegar água, encontrou Isa Sajjabi na cozinha. Depois que o estudo foi finalizado, às 19:30, e o grupo começou a comer, Isa Sajjabi e um amigo muçulmano desapareceram. Os membros do grupo começaram a se sentir mal depois de meia hora.
    De acordo com um médico do Hospital Regional Mbale, um exame feito nos corpos das vítimas revelou a presença de uma substância conhecida como Malathion, um pesticida de baixa toxicidade. Apesar do baixo nível tóxico, depois de ingerido, Malathion, metaboliza rapidamente e se torna altamente tóxico.

    Cerca de 85% da população em Uganda é cristã e 11% professa a fé muçulmana, concentrada principalmente no leste do país. A constituição do país consagra a liberdade religiosa, incluindo o direito de propagar a própria fé e converter as pessoas de uma fé para outra.


    quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

    O que um pastor faz quando não está pregando



    Algumas pessoas só relacionam a vida de um pastor às atividades que acontecem aos domingos nas igrejas. Mas a vida de um pastor está muito além das atividades dominicais relacionadas com o púlpito.
    Não sabemos o que um médico faz quando não está atendendo um paciente? Ou o que um professor faz quando não está dando aulas? Provavelmente faz o que a maioria das pessoas fazem quando não estão trabalhando. Agora, muitos acreditam que é fácil a vida de um pastor, por parecer que ele só trabalha quando está pregando. Mas o que pastores fazem quando não estão pregando? Muitos nem imaginam, mas pastores possuem cargos múltiplos.

    Algumas pessoas só relacionam a vida de um pastor às atividades que acontecem aos domingos nas igrejas. Mas a vida de um pastor está muito além das atividades dominicais relacionadas com o púlpito. É claro que é extremamente importante a pregação e o preparo para a mesma, mas a vida pastoral exige muito mais do que a maioria das pessoas imaginam. Vou listar pelo menos 15 coisas que fazemos, quando não estamos pregando:

    1. Conselheiro: A grande maioria dos pastores fazem algum tipo de aconselhamento. Em grande parte, o curto tempo de ministração da palavra não é suficiente para ajudar as pessoas da igreja local, e os pastores precisam dedicar tempos à atender suas ovelhas de forma mais pessoal.

    2. Consultor de carreiras: Emprego e carreira são assuntos recorrentes no gabinete pastoral as pessoas. Os impactos profissionais de uma pessoa influenciam na sua capacidade de evolução pessoal. E isso sempre é um assunto importante para o pastor. Pra não dizer nas pessoas que estão buscando trabalho ou procurando alguém para contratar.

    3. Consultor de negócios: Líderes empresariais, geralmente buscam ajuda para discernir suas decisões corretas. Grande parte deles buscam o pastor para orar e discutir suas idéias e até mesmo sobre novos empreendimentos.

    4. Supervisor de espaços: pastores fazem o papel de supervisão nas instalações da igreja. Mesmo tendo uma excelente equipe de manutenção, os olhos do pastor estão sobre os cuidados do espaço do culto, salas, banheiros e tantas demandas que se exige de uma igreja para atender bem as pessoas.

    5. Juiz de paz: Pastores ajudam na reconstrução de relacionamentos entre casais, pais e filhos e até mesmo sócios. Tentam trabalhar os problemas de divisão e intervém nas crises, exercitando os princípios de cooperação e perdão entre as partes.
    6. Assistente social: O pastor sempre é procurado para melhorar a qualidade de vida de pessoas que atravessam problemas financeiros e situações difíceis na igreja local

    7. Coordenador de voluntários: Todo pastor coordena os esforços mútuos de equipes para encontrarem a comunicação entre as partes e desenvolver projetos comunitários.

    8. Gerente de Eventos: Todo pastor acaba supervisionando diferentes eventos, e entrando na discussão de detalhes e responsabilidades de papeis e necessidades.

    9. CEO: Todos sabem que Jesus é o “dono" da igreja, mas as responsabilidades administrativas e gerenciais foram confiadas aos discípulos oficiais, seus pastores e apóstolos. Eles assumem a liderança e decisões estruturais.

    10. Headhunter: Um pastor precisa ter a sabedoria de montar uma boa equipe e precisa procurar suas “cabeças" pensantes para o melhor desenvolvimento do seu ministério. A busca desta equipe é um trabalho duro de “garimpo”.

    11. Contas a pagar e receber: Ministério precisa de dinheiro. E o pastor precisa ser o advogado das contribuições. Geralmente é um grande fardo para o pastor essa tarefa, mas ele precisa pensar de maneira mais macro em relação ao dinheiro e investimentos que o ministério exige.

    12. Instrutor: Pastores ajudam pessoas a encontrarem suas habilidades de alguma forma e fazer essa habilidade funcionar dentro de um ministério da igreja.

    13. Professor: A igreja exige que o pastor seja uma pessoa inteligente e que domine muitos assuntos. Há uma expectativa em relação a compreensão geral do pastor e que ele se comunique e fale bem em púlpito.

    14. Escritor: Existem muitos textos que precisam ser feitos para a igreja, sejam estudos, sejam boletins, sejam temas, sejam sermões, sejam livros, e até mesmo uma porção de emails para toda a igreja, é necessário encontrar tempo e inspiração em meio a toda a correria ministerial.

    15. Relações públicas: Todo pastor administra pessoas e precisa ser um comunicador eficiente. Fazendo com que a visão influencie outras pessoas. É um trabalho que exige amor e cuidado para poder influenciar pessoas. Por isso o trabalho pastoral vai bem atém dos serviços dominicais. FONTE: GUIAME, BRUNO DOS SANTOS


    quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

    Restauração para os cristãos libertados na Síria


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    Continue intercedendo por essas pessoas, que elas permanecem em sua fé e sejam testemunhas de Jesus


    Na última segunda (23), 43 cristãos que foram tomados como reféns pelo Estado Islâmico, foram libertados. Eles foram sequestrados há um ano, próximo às aldeias que ficam ao longo do rio Khabur, no nordeste da Síria. Os cristãos estavam entre um grupo de 230 sequestrados. Durante a sequência de negociações junto à igreja, quase todos já foram devolvidos. No início de outubro do ano passado, um vídeo foi divulgado pelo Estado Islâmico (EI), mostrando a execução de três cristãos assírios. Ao contrário do que muitos pensam, os assírios não sumiram após a queda da Assíria, mas passaram a ser uma minoria étnica e religiosa, que ainda vive na Síria, no Iraque, Turquia e nordeste do Irã. O movimento de independência assírio reivindica as terras que ficam ao norte do Iraque.

    A Igreja Assíria do Oriente, em um comunicado, agradeceu a todos os que estiveram com os assírios da Síria, durante o árduo período de um ano de sofrimento. "Embora alegres com a libertação destes reféns, eles observam o impacto contínuo das perdas sofridas nas comunidades assírias, que já são minoria. Eles estão tentando destruir esse povo com violência, eliminando também todos os meios de subsistência deles", comenta um dos analistas de perseguição. Ainda há cristãos assírios mantidos em cativeiro, em diversos lugares da Síria.

    Síria e Iraque tomaram conta dos noticiários, principalmente nos últimos meses. A guerra que acontece desde 2011, faz parte de um processo que move o mundo: poderio econômico, sobrevivência da indústria bélica e, principalmente, interesses pelo domínio geopolítico, atualmente ameaçado pelo avanço do Estado Islâmico nestes países. Fato é que, a briga entre os "grandes" afeta muito mais os pequenos. Milhares de cristãos e minorias étnicas estão sofrendo terrivelmente com ataques, explosões, sequestros, violência de todo tipo e privações incontáveis. O real intento do EI é "dominar" o mundo, espalhando sua ideologia e tentando exterminar todos aqueles que não seguem a sharia. A boa notícia é que a igreja permanece de pé, firme em seus propósitos e combatendo o mal com o bem. Ore por todos os cristãos da Síria e do Iraque.


    Pedidos de oração
    • Ore para que os cristãos que ainda se encontram em cativeiro mantenham sua fé em Cristo e que em breve, também sejam resgatados.
    • Peça para o Senhor confortá-los, aonde quer que estejam, e que permaneçam cheios do Espírito Santo, e então sejam fortes para enfrentar a violência e a perseguição.
    • Ore também pela restauração destes cristãos que estão livres agora, para que se recuperem de todos os traumas sofridos.

    terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

    Quando Deus tem um chamado


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    "Quando percebi que esse era o chamado de Deus para minha vida, eu chorei muito e pedi perdão ao Senhor. Eu disse estas palavras: ‘Senhor me dê uma segunda chance para fazer algo por uma criança, e eu prometo fazer o meu melhor.’"

    Um monge budista, cuja história já foi contada pela Portas Abertas, depois de tornar-se cristão, além de ser um ótimo evangelizador, também foi chamado a ter um ministério com crianças, o que tornou sua história ainda mais interessante, já que ao nascer, foi amaldiçoado, assim que os pais consultaram os astros e então o ‘horóscopo’ disse que ele seria uma pessoa ruim. Mas Deus mudou os rumos da vida dele, transformando o que chamaram de ‘maldição’ numa bênção para muitas crianças que passam por sua vida.

    "Como pastor, eu pensei que o ministério infantil e a Escola Bíblica pertenciam às mulheres. Durante um tempo, eu ajudei minha esposa com as aulas, até que um dia, uma senhora vinda de uma das aldeias, nos trouxe um menino órfão, que era espancado pelo padrasto. A mãe do menino me pediu socorro, ela procurava um orfanato. Eu tentei ajuda-la procurando um, mas não encontrei. Alguns meses depois, um pai desesperado com o filho, disse que, acidentalmente, havia ingerido veneno, e me pediu ajuda para leva-lo ao hospital. Eu mesmo carreguei o menino até a maca, mas já era tarde demais e o menino morreu na minha frente. Futuramente, eu soube que o garoto havia se suicidado", conta Dayaratne.

    E assim, muitas e muitas outras vezes, as pessoas procuraram o líder cristão, pedindo socorro por causa de seus filhos. "Quando percebi que esse era o chamado de Deus para minha vida, eu chorei muito e pedi perdão ao Senhor. Eu disse estas palavras: ‘Senhor me dê uma segunda chance para fazer algo por uma criança, e eu prometo fazer o meu melhor’. Depois de dois meses, num hospital, conhecemos uma garotinha de apenas 4 anos, que havia sido violentada pelo padrasto. Enquanto a mãe contava a história para mim e minha esposa, eu senti que aquela era a minha segunda chance, então a mãe nos entregou a menina e nós a adotamos", lembra ele.

    "A menininha passou a nos chamar de ‘pai’ e ‘mãe’ e brincava com nossos três filhos como se fossem irmãos. Ela estava realmente feliz e livre de sofrer qualquer outro tipo de violência. Foi quando oramos e pedimos a Deus ‘Senhor, nos mande mais crianças’. Construí outra casa para esta finalidade, e quando terminei, já tínhamos 16 ‘filhos’. Crianças de rua começaram a chegar, e nós protegemos todas elas, enviando para a escola, alimentando, damos roupas, brinquedos e muito amor. Tivemos alguns problemas, no início, por que os monges nos denunciaram para o governo. Então, registramos conforme a lei, e hoje, temos a ajuda da Portas Abertas e, atualmente, somos a ‘Casa Abrigo Visão Ágape’ no Sri Lanka. Agradecemos a todos os que colaboram com esse lindo projeto e pedimos para que se lembrem sempre de nós em suas orações", finaliza Dayaratne.


    segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

    Destino da Alma



    “Porquanto, para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro. Entretanto se o viver na carne traz fruto para o meu trabalho, já não sei o que hei de escolher. Ora, de um e outro lado, estou constrangido, tendo o desejo de partir e estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor.” (Fil. 1.21-23)

    A experiência da morte é uma realidade para todos. Os cristãos, mesmo depois de terem sido justificados pela graça de Deus, quando receberam o Senhor Jesus pela fé, e assim terem garantida a sua salvação, não são poupados da morte física, consequência do pecado original. Os filhos de Deus por adoção (os crentes) certamente passam pela morte, muito embora os que estiverem vivos quando o Senhor Jesus voltar fisicamente a Terra não morrerão, mas serão transformados (1 Cor. 15.51-52). Apenas dois homens na história humana foram poupados da morte, tendo sido transformados em corpos glorificados e elevados (arrebatados) ao céu; e isto aconteceu antes mesmo da primeira vinda de Cristo. Esses foram Enoque (Gen. 5.24) e o profeta Elias (2 Rs. 2.11). Podemos entendê-los como exceções à regra, casos especiais.

    Nós, os demais, assim como os filhos de Deus que já se foram desde o começo da história, inclusive os primeiros apóstolos e os mártires, iremos com certeza morrer e ressuscitar, “em carne e osso” no dia do retorno do nosso Senhor. Mas, o que acontece com nossa alma, depois da morte, no período entre a morte até a ressurreição?

    Quando o cristão morre, sua alma fica num estado de sonolência ou vai direto para Deus e fica consciente?

    A morte é a interrupção temporária da vida no corpo e a separação da alma do corpo. Quando o cristão morre, embora o corpo permaneça na terra e seja sepultado, no momento da morte, a alma (ou espírito) vai imediatamente para a presença de Deus, consciente e cheia de alegria. Quando o apóstolo Paulo pensava em sua morte, ele afirmou: “Preferindo deixar o corpo, e habitar com o Senhor” (2 Co 5.8). Deixar o corpo é estar com o Senhor Jesus. Ele também diz que o seu desejo é “partir e estar com Cristo” (Fp. 1.23). Jesus também disse ao ladrão que estava morrendo ao lado dele na cruz: “Hoje estarás comigo no paraíso” (Lc 23.46). “Estarás comigo” indica que, desde aquele dia, aquele bandido que se arrependeu e reconheceu que Jesus é o Filho de Deus está com Jesus, consciente, gozando de sua presença. Outro texto bíblico que indica fortemente o estado de consciência depois da morte e antes da ressurreição é Apocalipse 6.9-11. Ali está uma referência clara a mártires que foram assassinados e que JÁ DESFRUTAM da bênção de estar na presença gloriosa de Deus, conscientes, antes da ressurreição de seus corpos.

    A Bíblia não ensina a doutrina do “sono da alma”. O fato de que a alma dos cristãos vai imediatamente para a presença de Deus também significa que a doutrina do sono da alma é um erro. Essa doutrina ensina que quando os cristãos morrem, eles entram em um estado de existência inconsciente e que voltarão à consciência somente quando Cristo voltar e ressuscitá-los para a vida eterna. Essa doutrina tem sido ensinada eventualmente por alguns na história da igreja, inclusive alguns anabatistas da época da Reforma e alguns seguidores de Edward Irving na Inglaterra no século XIX. Um dos primeiros escritos de João Calvino foi um folheto contra tal doutrina, a qual nunca teve ampla aceitação na igreja. Hoje em dia, os Adventistas do Sétimo Dia são praticamente os únicos a adotarem esta doutrina. O certo é que quando Cristo ou Paulo dizia que um morto “dormia” (I Tess.) estava usando uma metáfora, uma figura de linguagem, referindo-se ao corpo morto, que irá ressuscitar e, portanto, quando morto, fica por algum tempo como se estivesse dormindo.

    A Bíblia também não ensina a existência de um purgatório. O fato de que a alma do cristão vai imediatamente para a presença de Deus nos leva indubitavelmente a concluir que não existe algo como o purgatório. Na doutrina católica romana, o purgatório é o lugar onde a alma do cristão é purificada do pecado até que esteja pronta para ser aceita no céu. De acordo com esse pensamento, os sofrimentos do purgatório são dados a Deus como substitutos do castigo pelos pecados que os cristãos mereciam ter recebido, e não receberam. Não consta em nenhum dos evangelhos bíblicos que Jesus tenha ensinado que no mundo espiritual há um lugar em que as almas dos cristãos ficam sendo punidas, para depois irem para a presença de Deus. Ao contrário, quando contou a estória conhecida como parábola do Rico e Lázaro (Lucas 16.19-31), Jesus afirma que ambos morreram e que Lázaro foi imediatamente para “O seio de Abraão” (símbolo da presença de Deus). Lázaro estava consciente, gozando da presença de Deus e não passou por nenhum “purgatório”. Não recebeu punição alguma depois de morrer e antes de ir para a presença de Deus. Não precisava mais de orações por parte dos vivos, porque já estava com Deus. Paulo, o apóstolo, em nenhuma de suas cartas constantes no Novo Testamento, ensina ou sequer menciona tal purgatório. Mesmo reconhecendo-se “o maior dos pecadores” (1 Tim. 1.15) sabia e escreveu, por inspiração divina que, logo ao partir desta vida, estaria com Cristo (Fil. 1.23); não passaria por nenhum “purgatório”.

    Este ensino do purgatório entra em contradição com o ensinamento de Jesus na parábola do Rico e Lázaro e com a certeza de Paulo de que partir é “Estar com Cristo”. Aliás, a doutrina do purgatório não é ensinada em nenhum livro bíblico. Ela encontra algum fundamento no livro de II Macabeus (12.44-45), que ensina que se deve orar pelos mortos. E os dois livros de Macabeus, que constam no Antigo Testamento católico, fazem parte dos livros que Jerônimo (o tradutor da Vulgata Latina — a versão da Bíblia em Latim aprovada pela Igreja Católica-Romana) chamava de apócrifos, e que constavam em algumas coleções de livros do Antigo Testamento traduzidos do hebraico para o grego, mas não constam na Bíblia Judaica (o Antigo Testamento original) em hebraico. Os judeus nunca reconheceram este livro como Escritura (escrito inspirado por Deus). Os chamados “pais da igreja” (líderes da igreja dos séculos II ao IV) se dividiam quanto à inspiração divina dos livros que contavam na versão grega do Antigo Testamento e não constavam no Antigo Testamento original (hebraico). Os dois maiores eruditos em Bíblia dentre os “pais da igreja” — Jerônimo e Orígenes — eram claramente contrários ao “acréscimo grego” do Antigo Testamento. O bispo católico mais influente no Concílio de Niceia — Atanásio — relacionou os livros canônicos do Antigo Testamento (em 367) e não incluiu nenhum dos livros considerados apócrifos por Jerônimo e que constam hoje no Antigo Testamento católico. A polêmica aumentou quando Lutero (no século XVI) decidiu pelo cânon hebraico e fez uma tradução da Bíblia para a língua alemã que trazia os apócrifos do Antigo Testamento numa parte separada dos demais livros, e explicava que aqueles livros, embora tivessem valor histórico, não tinham autoridade de escritura sagrada. No entanto, tais livros foram incorporados ao Velho Testamento da Igreja Católica Romana no Concílio de Trento (1546), ocorrido alguns anos depois da Reforma Religiosa (1517), com o principal intuito de combatê-la. Já estudamos e sabemos porque esses livros chamados hoje de “apócrifos” pelos evangélicos e de “deuterocanônicos” pelos católicos não fazem parte da revelação de Deus e não podem servir para estabelecer nenhuma doutrina cristã.

    Se não existe o “sono da alma”, para onde vai imediatamente a alma de um incrédulo, depois que morre?

    A Bíblia nunca nos incentiva a pensar que haverá segunda chance de aceitar a Cristo depois da morte. Na verdade, o quadro é exatamente o oposto. A parábola do rico e de Lázaro nos ensina que o rico foi imediatamente para o Hades (Sheol em Hebraico), para o lugar de tormentos, e não dá esperanças de que seja possível passar de lá para o paraíso depois da morte, apesar de ter o rico clamado no Hades: “Pai Abraão, tem misericórdia de mim! E manda a Lázaro que molhe em água a ponta do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama”. Abraão, entretanto, respondeu: “Há um grande abismo entre nós e vós, de forma que os que desejam passar do nosso lado para o seu, ou do seu lado para o nosso, não conseguem.” (Lc. 16.26b NVI). Lamentavelmente, a alma dos descrentes vai imediatamente para o lugar de tormentos e lá aguardará até o juízo final, quando será lançada no fogo eterno (inferno). Não há segunda chance. A chance de receber o Senhor Jesus é aqui na terra. E você, já recebeu Jesus como seu único Senhor e Salvador?