terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Pesquisas: Fé pode tornar pessoas mais felizes, menos doentes e capazes de viver mais

O Pew Research Center diz que frequentar a igreja pode ser um passo na direção certa para quem quer ter uma vida mais feliz e saudável.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO DESERET NEWS

Amizades na igreja podem incentivar saúde física e mental. (Foto ilustrativa: Thinkstock)

Adultos ativamente religiosos, ou pessoas que se filiam a um grupo religioso e frequentam serviços religiosos pelo menos uma vez por mês, têm maior probabilidade de se envolver em sua comunidade e dizem que são mais felizes do que aqueles que são religiosamente inativos ou não-afiliados, informou Pew Research Center, com base em dados de três pesquisas internacionais.

A nova análise do Pew explora dados de mais de 20 países, a partir de pesquisas conduzidas pelo Pew, pela World Values Survey Association e pelo International Social Survey Program. Centra-se em oito indicadores de saúde, incluindo hábitos de exercício e níveis de felicidade autoavaliados.

“Mais de um terço dos adultos ativamente religiosos dos EUA (36%) se descrevem como muito felizes, em comparação com apenas um quarto dos americanos inativos e não-afiliados”, observaram os pesquisadores.

A atividade religiosa também está associada a alguns benefícios à saúde física, como a menor probabilidade de fumar ou beber, observaram os pesquisadores. No entanto, não parece aumentar a frequência do exercício, reduzir as taxas de obesidade ou levar as pessoas a se descreverem como “muito saudáveis”.

O Pew não afirma que a atividade religiosa cause esses resultados positivos para a saúde, disse Joey Marshall, pesquisador associado da organização. A análise apenas aponta que os adultos religiosamente ativos se destacam dos outros em algumas medidas de bem-estar.

“Não podemos provar que a religião torna as pessoas mais felizes ou mais saudáveis. Podemos simplesmente observar que pessoas que são ativamente religiosas tendem a ser mais felizes e, de certa forma, tendem a ser mais saudáveis”, disse Marshall.

“Mesmo essa conclusão menos dramática é importante em uma época em que a prática religiosa está mudando ao redor do mundo”, acrescentou o pesquisador.

“Este relatório indica que é muito importante para nós observar as mudanças em todo o mundo em número de ativamente religiosas”, disse Marshall. Comparando aqueles que estão muito comprometidos com a prática religiosa e o resto da população, vemos “grandes brechas de bem-estar”.

Religião e saúde

A relação entre religião e saúde é há muito tempo uma fonte de fascínio para pesquisadores, líderes religiosos e pessoas comuns. Eruditos famosos como Émile Durkheim, Sigmund Freud e Friedrich Nietzsche tentaram provar que a prática religiosa tem consequências para a saúde mental, mas na maioria das vezes estavam formulando hipóteses em vez de conduzir pesquisas rigorosas.

Mais recentemente, estudiosos examinaram a influência da religião na saúde física, usando novas técnicas de pesquisa para tirar conclusões interessantes.

“Muitos dos estudos que foram publicados nos últimos 30 anos descobriram que as pessoas religiosas tendem a viver mais, ficam doentes com menos frequência e são mais capazes de lidar com o estresse”, relatou Pew.

Esses esforços foram e são complicados por uma série de fatores, incluindo a diversidade das tradições religiosas. Alguns grupos de fé proíbem fumar e beber, enquanto outros desencorajam visitas hospitalares. Algumas tradições enfatizam o perdão, o que poderia aliviar a ansiedade, enquanto outras enfatizam a ameaça do castigo eterno.

Além disso, os ativamente religiosos “tendem a ser mais velhos, um pouco menos instruídos e mais propensos a serem mulheres e casados” do que seus colegas menos ativos, fatores demográficos que podem gerar resultados relacionados à saúde, relatou Pew.

Os pesquisadores mantiveram isso em mente enquanto trabalhavam no novo relatório e realizaram testes para confirmar que os resultados ainda eram estatisticamente significativos após o controle de idade, sexo, educação, renda e estado civil. Durante a elaboração do relatório, eles discutiram como enquadrar de maneira justa e apropriada as descobertas, disse Marshall.

“Queríamos tratar a questão com muito cuidado, com um nível apropriado de humildade e comunicar a incerteza com a maior clareza possível”, disse ele.

A nova pesquisa do Pew também contém lições para os líderes religiosos, que querem permanecer relevantes em meio a mudanças demográficas nos EUA e em todo o mundo.

Algumas igrejas tentaram expandir seu alcance transmitindo serviços on-line de adoração, como Laura Turner, uma comentarista cristã, observou em uma recente coluna para o The New York Times.

“Você não precisará mais sair de casa para interagir com os companheiros de adoração. Você pode fazer tudo a partir do conforto e do isolamento de sua própria casa”, escreveu ela.

Essa abordagem pode enfraquecer a capacidade do grupo religioso de fortalecer as conexões sociais, que é um dos benefícios relacionados à saúde destacados no estudo de Pew. Como disse Turner, “precisamos um do outro”.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

Manipulações Financeiras Profetizadas

Fonte: chamada

Wilfred Hahn
Apocalipse 13 diz que a besta (o Anticristo) e seu braço direito (a segunda besta) controlarão o comércio global no final dos tempos. Como isso é possível de maneira prática?
Haverá um mundo sem dinheiro em espécie em algum ponto no futuro? Esse é um tópico grandemente contestado e geralmente mal interpretado. O dinheiro em espécie ainda tem um papel essencial no mundo, facilitando cerca de 40% das transações nos Estados Unidos, por exemplo. Muitos países possuem uma confiança ainda maior nas transações em dinheiro. No entanto, a Bíblia indica claramente que um novo sistema transacional global existirá já na época dos acontecimentos de Apocalipse 13. Será, de fato, um sistema sem dinheiro em espécie.
Neste artigo, exploramos o assunto a partir de um enfoque um pouco diferente. Por que as instituições financeiras e os governos continuam a tentar suprimir o uso do dinheiro em espécie, introduzindo sistemas de pagamentos “sem dinheiro em espécie” em nossos dias atuais, quando há relativamente pouco incentivo aos consumidores para fazerem isso?

Desenvolvimentos Monetários Sem Sentido

Observamos uma conspiração sem sentido da “humanidade global” atuando no desenvolvimento monetário mundial.
Imagine que sistemas de pagamento sem dinheiro em espécie tenham sido introduzidos há muitas décadas. Algumas tentativas com cartões digitais, por exemplo, não foram bem-sucedidas. Não obstante, a guerra de baixo nível para remover de circulação o dinheiro em espécie continua.
Quem está forçando a desmonetização? Não são os consumidores. Bem poucas pessoas veem a necessidade de novas tecnologias relativas ao dinheiro... certamente não veem a abolição completa do dinheiro em espécie. Por exemplo, pagar com cartão de crédito em um caixa pode levar um tempo de 25% a 50% maior do que pagar com dinheiro em espécie. As pesquisas mostram que os consumidores gostam de usar dinheiro em espécie em determinadas transações, e não veem razão para sua completa erradicação.
Da mesma forma, a afirmação de que uma sociedade sem dinheiro em espécie tenha mais segurança do que as que empregam o dinheiro físico não tem base em fatos. Roubos e crimes envolvendo dinheiro físico são, na verdade, bastante modestos quando comparados a crimes envolvendo a propriedade física (isto é, carros roubados etc.). Todavia, novas tecnologias voltadas para o dinheiro em espécie continuam a avançar e medidas governamentais contrárias ao uso do dinheiro em espécie continuam a aumentar. Isso é ainda mais intrigante dado o fato de que o uso de sistemas de pagamento eletrônico é bastante dispendioso. Fornecer serviços através desses sistemas de pagamento é geralmente mais caro do que fazer as negociações com dinheiro em espécie.
Logicamente que, como um motivo de lucro imediato não pode explicar o contínuo avanço da desmonetização, deve haver outras razões. Por que as instituições financeiras e os governos continuam a promover os sistemas de pagamento sem dinheiro em espécie embora sejam dispendiosos, no máximo marginalmente lucrativos, e concentrados no capital?

Taxas de juros negativas em depósitos bancários fazem com que as pessoas movimentem parte de seus bens para a “moeda corrente em circulação”
Supostamente, se um sistema financeiro único pudesse ser construído, o qual TODAS as transações fossem forçadas a usar, um enorme “aluguel” poderia ser cobrado. Um sistema assim monopolístico poderia ser enormemente lucrativo, contanto que todos os outros meios de pagamento fossem suprimidos ou banidos. Contudo, para que isso seja feito é necessária uma “conspiração”... um acordo coletivo mundial... para que isso seja feito por outros motivos peculiares. Quais devem ser esses motivos? Apresentamos vários.
1. A ocorrência de taxas de juros negativas em muitos países cria um importante problema para os legisladores, que estão tentando pilotar as economias mundiais. Taxas de juros negativas em depósitos bancários fazem com que as pessoas movimentem parte de seus bens para a “moeda corrente em circulação” (esta sendo dinheiro em espécie). Isso faz sentido uma vez que a pessoa estaria evitando cobranças em sua conta bancária. (Dinheiro guardado em um colchão é mais produtivo do que em um banco que cobra juros negativos.) Com taxas de juros negativas, o dinheiro deixará o sistema bancário. A desmonetização, por outro lado, eliminaria esse “vazamento” dos sistemas monetários. (Alguns bancos na Europa já eliminaram as negociações usando dinheiro em espécie.)
2. Quanto mais todas as transações possam ficar confinadas a um sistema de pagamentos sem dinheiro em espécie, mais os governos são capazes de rastrear o Produto Interno Bruto (atividade econômica). Por sua vez, isto permite a maximização das receitas orçamentárias dos impostos. Incidentalmente, uma tentativa centralizada para atingir esse resultado está agora se desenrolando na Índia. Notas com denominações mais altas (dinheiro de papel) estão sendo removidas de circulação a fim de forçar as transações não documentadas para dentro do sistema bancário e para dentro da economia registrada. Grécia e Portugal (dentre outras nações) recentemente abaixaram o tamanho da transação máxima que usasse dinheiro em espécie.
3. Dada a continuação mundial da crise financeira e a expectativa de que novos e mais ponderosos instrumentos da política monetária serão necessários, um sistema desmonetizado deve estar funcionando, o que dá convenientemente aos legisladores mais opções para “controlarem” as sociedades e as ações humanas.
4. Como muitos estudos mostraram, o dinheiro em espécie é imundo – literalmente. Notas de papel podem estar carregadas de bactérias e cobertas com fungos ou coisas piores. Pode parecer surpreendente que uma grande quantidade de papel moeda esteja contaminada por drogas como a cocaína. Em resumo, alguns defendem a eliminação do dinheiro em espécie simplesmente porque isso seria mais saudável.
Os motivos acima mencionados certamente satisfariam os objetivos de vários legisladores “humanos”. Ao fazerem isso, essas elites globais mostram sua arrogante perspectiva: que eles sabem o que é melhor para a humanidade coletiva e seu futuro. Isso se encaixa como uma luva relativamente às necessidades de um governador único para o mundo, que deseje expressamente enredar os seres humanos e forçá-los a reconhecê-lo como um deus. Esta é a conspiração já em andamento nos dias de hoje.

O Último Economista Financeiro Fracassado

Voltamos à nossa pergunta inicial: como podemos saber que a Bíblia prediz um sistema monetário que não use o dinheiro em espécie? Lemos em Apocalipse 13.15-17: “Foi-lhe [à segunda besta] dado poder... Também obrigou todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, a receberem certa marca na mão direita ou na testa, para que ninguém pudesse comprar nem vender, a não ser quem tivesse a marca, que é o nome da besta ou o número do seu nome”.
Aqui verificamos que um sistema transacional global estaria funcionando. Ele se aplica a “todos” os povos da terra, não importando sua posição privilegiada, nem seu status econômico ou político. Todos estarão sujeitos a esse novo sistema. Apenas aqueles que receberam a “marca” e adoraram a primeira besta (v. 15) terão permissão para “comprar” e “vender”. Não sabemos qual será a forma da “marca”. Todavia, pode-se deduzir, com validade, que esse sistema transacional proporcionado pela “marca” deverá ser controlado centralmente. Pensando-se de maneira logística, como mais esse sistema poderia ser colocado em funcionamento mundialmente? Não é possível “comprar” e “vender” nada fora desse novo sistema. Deve ser um sistema de pagamentos impossível de ser penetrado e que não pode ser burlado pelo dinheiro em espécie – ou mesmo pelo ouro.

Não existe um mecanismo mais poderoso e possível de controle mundial dos seres humanos do que um sistema financeiro integrado sem uso do dinheiro em espécie.

Profecia por Escolha

Como foi mencionado, a profecia bíblica confirma que um sistema sem dinheiro em espécie será colocado em vigor algum dia. Embora tenha sido profetizado, também é verdade que Deus não força a humanidade a se conformar e realizar o cumprimento de suas profecias. Em outras palavras, a humanidade não desenvolverá uma sociedade sem dinheiro em espécie por obediência à Bíblia. Ao contrário, a humanidade o faz por sua livre vontade e por suas próprias razões. A profecia (com frequência) revela antecipadamente aquilo que a humanidade irá livremente “escolher” fazer no futuro. Contudo, ao mesmo tempo, embora a livre agência (escolha) humana esteja envolvida, tudo o que está profetizado na Bíblia será cumprido. É admissível que a lógica neste caso possa parecer meio enrolada.
É estarrecedor verificarmos que a humanidade irá optar por fazer escolhas não inteligentes – escolhas inexplicáveis –, que não demonstram nenhuma lógica ou bom senso. É como se a humanidade preferisse fazer mal a si mesma, agir em seu detrimento, do que ser obediente a Deus. O salmista faz uma pergunta paralela: “Por que se amotinam as nações e os povos tramam em vão?” (Sl 2.1). “Do seu trono nos céus o Senhor põe-se a rir e caçoa deles” (v. 4).

Próximos Passos para tal Cenário

Essencialmente, para que Apocalipse 13.17 seja cumprido (grosseiramente simplificado), pelo menos quatro coisas precisam acontecer:
1. Deve existir um sistema financeiro globalmente integrado e fechado. Tecnologias comuns e necessárias devem estar em funcionamento. Isso significa que nem ao menos um pequeno banco na cidade de Tupelo, no Mississippi, ou na ilha de Tuvalu, será capaz de realizar qualquer tipo de transação (seja para comprar alimentos ou para vender uma casa) fora desse sistema fechado.
2. Um sistema bancário central deve ser endossado em todos os lugares e coordenado centralmente. Isso deve resultar numa filosofia monetária compartilhada em todo o mundo, que, essencialmente, exerça uma forte influência sobre o mercado e sobre o comportamento humano. Em outras palavras, o mundo inteiro deve concordar em agir de acordo com as mesmas regras e valores, desta forma obedecendo e seguindo as ações dos oficiais do setor monetário (o equivalente a suseranos do dinheiro moderno).
3. Os estatutos legais e as instituições regulatórias que supervisionam as atividades financeiras de países individuais devem ser substituídos por uma autoridade mundial centralizada para que as ações unificadas entrem em vigor e sejam impostas.
4. Finalmente, uma “economia política” global unificada que seja poderosa deve existir (ou na forma de um grupo muito pequeno de países poderosos ou na forma de um único autocrata).
Os passos 1 e 2 já estão amplamente completos. O passo 3 está em andamento. Entretanto, um desenvolvimento posterior nessa direção é difícil. Por quê? Porque países individuais devem primeiramente desistir de uma medida de soberania para que isso ocorra. Eles o farão somente com muita relutância. Contudo, como sabem muito bem os tecnocratas e os estrategistas políticos, não há nada tão eficiente como uma crise para unificar o consenso político ou para provocar mudanças. Citando Milton Friedman (conhecido economista financeiro): “Somente uma crise, real e visível, produz a verdadeira mudança”.
Em tempos de desespero, achando que não têm mais escolhas, as pessoas farão maus negócios, abrindo mão da liberdade e potencialmente sendo mantidas reféns. Um exemplo dessa tendência é apresentado no relato de Gênesis, no Antigo Testamento, a respeito dos sete anos de escassez durante o tempo de José. Em seus estágios posteriores, as pessoas ficaram tão desesperadas que disseram: “Compra-nos, e compra as nossas terras, em troca de trigo, e nós, com as nossas terras, seremos escravos do faraó” (Gn 47.19).
Não devemos achar que os acontecimentos da tribulação serão adiados se os elementos do passo 3 não estiverem completos. Como observamos durante as profundezas da recente crise financeira global, os legisladores repetidamente ignoraram as leis e quebraram as regras. Eles se sentiram justificados ao fazerem isso, dada a gravidade da crise. Uma vez que o Anticristo esteja em cena, tendo recebido a autoridade de 10 reis e o poder do dragão, ele poderá passar por cima de todas as leis e convenções.
Desta forma, os acontecimentos de Apocalipse 13 podem estar muito mais próximos do que comumente se imagina. Os acontecimentos finais da era da igreja e os acontecimentos preparatórios para a tribulação ocorrem “inesperadamente” (Lc 21.34), “de repente” (1Ts 5.3) e em cerca de “uma hora” (Ap 17.12).

Pensamentos para Reflexão

Não existe um mecanismo mais poderoso e possível de controle mundial dos seres humanos do que um sistema financeiro integrado sem uso do dinheiro em espécie. Vemos que a besta prontamente aproveita a oportunidade da inclinação da humanidade para adorar Mamom. Cristo nos admoestou que: “Ninguém pode servir a dois senhores; pois odiará um e amará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro. Portanto eu digo: Não se preocupem com sua própria vida, quanto ao que comer ou beber; nem com seu próprio corpo, quanto ao que vestir. Não é a vida mais importante que a comida, e o corpo mais importante que a roupa?” (Mt 6.24-25).
Os controles monetários são colocados em atuação pela submissão e adoração à “força” da primeira besta (sendo esta o Anticristo, que recebe seu poder do dragão). A ameaça de perder o acesso à comida, bebida e roupas leva os adoradores de Mamom a receber a “marca”. Por outro lado, aqueles que rejeitam as súplicas da besta serão os que não se preocupam com sua própria vida, nem com o que irão se alimentar. Eles sabem que a vida é “mais importante que a comida”.
A Bíblia diz que todos aqueles que se recusarem a adorar a primeira besta (“aquele que perseverar até o fim” – Mt 24.13) serão mortos. Essa é a política de um regime tribulacional discriminatório (que dura 42 meses), que busca consolidar a obediência à primeira besta, rejeitando a Deus e ao Cordeiro e a todos aqueles cujos nomes estão no livro da vida. Não obstante, o Senhor tem a palavra final. João, o que recebeu a revelação, nos mostra o resultado final. “Vi tronos em que se assentaram aqueles a quem havia sido dada autoridade para julgar. Vi as almas dos que foram decapitados por causa do testemunho de Jesus e da palavra de Deus. Eles não tinham adorado a besta nem a sua imagem, e não tinham recebido a sua marca na testa nem nas mãos. Eles ressuscitaram e reinaram com Cristo durante mil anos” (Ap 20.4).
Aqueles que haviam, por falta de visão, dado sua adoração ao Anticristo também encontrarão um regime discriminatório. Lemos a respeito disso: “Um terceiro anjo os seguiu, dizendo em alta voz: ‘Se alguém adorar a besta e a sua imagem e receber a sua marca na testa ou na mão, também beberá do vinho do furor de Deus que foi derramado sem mistura no cálice da sua ira. Será ainda atormentado com enxofre ardente na presença dos santos anjos e do Cordeiro, e a fumaça do tormento de tais pessoas sobe para todo o sempre. Para todos os que adoram a besta e a sua imagem, e para quem recebe a marca do seu nome, não há descanso, dia e noite’” (Ap 14.9-11).

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

O sistema do anticristo tenta legalizar o que a Bíblia condena, analisa pastor

O pastor Mark Biltz acredita que é preciso reconhecer o sistema anticristão que atua nos tempos atuais.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHARISMA NEWS

Imagem ilustrativa. O pastor explica que o anticristo tenta legalizar o que a Bíblia define como ilegal. (Foto: Reprodução)

O que a Bíblia diz sobre o anticristo e o que o futuro reserva? O pastor Mark Biltz, um estudioso sobre o fim dos tempos, acredita que é preciso reconhecer o sistema anticristão que atua nos tempos atuais.

Em entrevista ao podcast Strang Report, o pastor explica que a principal atuação do anticristo está em legalizar o que a Bíblia define como ilegal.

“Isso remonta ao livro de Ester com Hamã. Ele queria destruir a nação de Israel e tentou criar uma lei para justificar o genocídio e então tudo bem. Assim aconteceu com a lei de aborto de Nova York. Se apenas for feita uma lei, tudo bem. Se apenas legalizarem o casamento gay, se apenas legalizarem as drogas, tudo estará bem. Então, para mim, o espírito anticristo é um sistema que tenta legalizar a ilegalidade moral, pensando em justificar isso”, observou.

Embora muitos cristãos estejam indiferentes em relação aos sinais, Biltz acredita que é preciso estar atento aos diversos aspectos da sociedade moderna. “O Islã está esperando que seu Messias venha a qualquer momento. Muitos cristãos acreditam que o Messias está chegando a qualquer momento. E os judeus acreditam que seu Messias poderá vir a qualquer momento. Então, vemos esta culminação das três religiões. Nós vemos que é como uma trifecta”, afirmou.

“Também vemos toda a tecnologia disponível, que pode implementar o globalismo de ordem mundial. Então também vemos a vontade política. Você vê Rússia, China, Irã, Síria, Israel, o clima político dentro do globalismo, tudo está se unindo ao mesmo tempo”, acrescentou.

O avanço da inteligência artificial também é algo que Biltz leva em conta, pois ele acredita que tudo pode ser usado para o mal. “O Google e o Facebook declararam a web como sendo deles. Eles pegaram o perfil digital de todos e declararam como sendo deles. É incrível como estamos sob vigilância”, destacou. “Eu não estou falando sobre teoria da conspiração, estou falando como eles conseguem nos rastrear através de nossos celulares”.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Médico se volta a Deus após sobreviver a acidente: “Precisei disso para encontrar Jesus”

Jeff Huxford teve que deixar a medicina após sofrer uma lesão cerebral como sequela do acidente de carro.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA PURE FLIX

Jeff Huxford teve que deixar a medicina após sofrer uma lesão cerebral. (Foto: Jeff Huxford)

Um acidente de trânsito mudou drasticamente a vida do Dr. Jeff Huxford. Por causa da lesão cerebral provocada pela colisão, ele teve que deixar a carreira de medicina para trás, mas passou a caminhar com Deus.

No dia 3 de maio de 2012, Jeff estava a caminho de uma loja de ferragens próxima à sua casa, nos Estados Unidos, até que seu veículo foi atingido por uma van, enquanto aguardava no semáforo. “Ele não parou e empurrou meu carro até um poste de concreto”, contou à Pure Flix.

“Minha cabeça passou pela janela do lado do motorista e bateu no poste. Eles tiveram que me cortar com as garras da vida”, acrescentou. Jeff foi levado às pressas para um hospital em Chicago, no estado de Illinois.

“Foi um milagre eu ter sobrevivido”, disse ele, observando que o acidente o deixou com “uma lesão cerebral traumática grave” que mudou sua vida completamente. “Depois de uma lesão cerebral, a pessoa tem que encontrar uma nova forma de viver. E eu realmente não acreditei nisso no começo”.

Jeff acreditava que com determinação conseguiria voltar a ser quem era antes, mas o acidente o forçou a se aposentar devido ao traumatismo cranioencefálico, deixando para trás sua carreira de uma década como médico.

Ganhos em Deus

A lesão cerebral impediu Jeff de praticar medicina, mas o possibilitou a encontrar seu valor em Deus. “Essa lesão cerebral pode ter tirado muito de mim, mas também me deu muita coisa”, disse ele, referindo-se à fé cristã.


O veículo de Jeff foi atingido por uma van, enquanto aguardava no semáforo. (Foto: Jeff Huxford)

Embora tenha crescido em um lar cristão, Jeff estava distante de Deus antes do acidente. “Eu acho que com o tempo eu fiquei muito confortável com a minha fé, que se tornou mais um item de uma lista, onde eu me certificava que estava dando ‘ok’ nas caixas certas”, disse ele. “Não era sobre um relacionamento”.

Mas depois do acidente, Jeff ouviu uma pregação que mudou tudo — uma mensagem sobre a importância de não ser um cristão “morno”. “Quando ouvi o versículo desta vez, comecei a me ver como um daqueles cristãos mornos”, relata.

Essa pregação despertou Jeff de seu sono espiritual e o ajudou a levar sua fé para um foco mais verdadeiro.

“Eu nunca desejaria uma lesão cerebral traumática para ninguém. Mas se eu precisei disso para encontrar Jesus e aprender sobre Cristo da forma que eu precisava, então eu faria tudo de novo”, destacou.

Mesmo com as dificuldades, Jeff passou a ter palavras de encorajamento para quem enfrenta situações desafiadoras: “Deus nunca nos prometeu uma vida fácil ou livre de problemas, mas Ele prometeu estar conosco durante esses momentos”.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

“Deus está nos pedindo para proteger os valores da família”, diz premiado ator de Hollywood

Jon Voight participa do filme pró-vida “Roe v. Wade”, que abriu as portas para o aborto nos Estados Unidos.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST

Jon Voight participa dos prêmios Movieguide de 2019, 8 de fevereiro de 2019. (Foto: Divulgação/Prêmios Movieguide)

O ator Jon Voight, vencedor do Oscar e protagonista no filme pró-vida “Roe v. Wade”, falou que Deus está pedindo aos cristãos que protejam os valores da família nesses tempos. Pai da atriz Angelina Jolie, Voight fez a declaração ao participar do “Movieguide Awards 2019”, no início de fevereiro.

A declaração do ator vem na esteira da permissão ao aborto até o nono mês, procedimento recém-aprovado no estado de Nova Iorque.

“A família é tão importante e a família está sendo atacada por pessoas que estão realmente tentando derrubar a estrutura da nossa sociedade; isso é verdade”, disse Voight ao The Christian Post no tapete vermelho da premiação.

“Não quero entrar em qualquer tipo de conspiração, mas está realmente acontecendo, então temos que proteger os valores de nosso país e os valores da família e guiar as vidas focadas, temos que proteger esse aspecto”, declarou.

As declarações de Voight estão relacionadas à história do caso “Roe v. Wade”, que dá nome ao filme. O caso se tornou famoso por ter aberto as portas para a legalização do aborto nos Estados Unidos, nos anos 1970.

Sob a alegação de Norma L. McCorvey (“Jane Roe”) de que havia sido violentada e deveria ter direito a abortar, após julgamentos em diversas instâncias, o caso chegou à Suprema Corte americana, que decidiu, pela primeira vez na história, que uma mulher tinha direito a abortar por ser sua escolha.

O caso tornou-se polêmico e um embate entre os que acreditam que a mulher pode escolher interromper sua gravidez e pelos pró-vida, aqueles que acreditam que a criança tem o direito de nascer. Apesar da decisão favorável, ela não saiu a tempo para que Jane conseguisse abortar. Assim que deu à luz, Jane entregou sua filha para adoção.

Em 1987, Jane Roe admitiu que havia mentido sobre a violação sofrida e sua advogada disse que, embora não tenha sido totalmente ética, acreditava ter boas razões para usar as falsas alegações de estupro para assim defender o aborto.

“Roe v. Wade” está em fase de pós-produção e programado para ser lançado no outono nos cinemas americanos. O filme pró-vida é oportuno, uma vez que o debate sobre o aborto tardio reacendeu nas últimas semanas após a nova lei de Nova Iorque permitindo o aborto até o nascimento e a introdução de projetos semelhantes na Virgínia, Vermont e Novo México.

Valores bíblicos

Vencedor do Globo de Ouro como melhor ator coadjuvante pelo filme “Ray Donavan”, Voight acredita que a mensagem no filme agora permitirá que as pessoas tenham um diálogo informado sobre o controverso debate em relação ao aborto.

“Imagine Deus nos pedindo para ajudá-lo. Você pode imaginar? Essa é a melhor coisa!”, Voight disse.

Voight cita o Velho Testamento para construir seu argumento. “Quem vai por mim”, diz Deus a Isaías, e ele responde “envie-me”.

“Não há dúvida de que isso é real. Estamos sendo solicitados a fazer algo, então o que vamos fazer? Vamos nos sentar e deixar que isso role para dentro de uma vala ou subir e salvar o navio em risco?”

Apesar de a sociedade ser bombardeada com contra valores bíblicos, Voight insistiu que ainda existem pessoas onde Deus tem espaço em suas vidas. O ator veterano declarou que aqueles que falam a verdade terão a vitória.

“Há muitas pessoas que são pessoas realmente fortes, pessoas muito inteligentes e pessoas muito boas que disseram: ‘Envie-me’. É por isso que tenho que pensar que não há dúvidas sobre isso. Está tudo escrito: vamos vencer a batalha”, concluiu Voight.

O ator, que tem 80 anos, disse que “Vai ser difícil e estamos nisso agora e sabemos que é difícil, mas essa batalha será vencida por aqueles que perseguem a verdade; eles prevalecerão”.

Voight teve seus próprios problemas com a família ao longo dos anos, mas de acordo com o Hollywood Reporter em dezembro de 2017, ele e sua filha, Angelina Jolie, estão trabalhando para reconstruir seu vínculo e ele está orando por toda a família após seu divórcio de Brad Pitt e sua batalha de custódia pública.

Em “Roe v. Wade”, Jon Voight estrela ao lado de Nick Loeb, Robert Davi, Corbin Bernsen, John Schneider e Stacey Dash.

O filme enfrentou vários obstáculos, incluindo seus anúncios sendo banidos no Facebook.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Estacionamento é transformado em igreja para atrair moradores de rua

Com a intenção de envolver pessoas sem-teto nos cultos, a igreja se estabeleceu em um estacionamento no centro de Alabama, nos EUA.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA BAPTIST PRESS

Keith Akins batiza homem em um estacionamento no centro de Birmingham, Alabama. (Foto: Reprodução/Baptist Press)

Os abrigos da cidade de Birmingham, em Alabama, passaram a receber a frequente visita de Keith Akins, depois que ele se sentiu chamado a fazer algo novo. “Queríamos entrar nos lugares escuros e esquecidos da cidade onde ninguém ia”, disse ele à Baptist Press.

Junto com sua família e amigos, Akins passou a preparar refeições e distribuir para pessoas sem-teto— em algumas ocasiões, era possível levá-los para comer em restaurantes. Não importa onde fosse o encontro, os ensinamentos de Jesus eram sempre o assunto principal.

“Foi como ler o Evangelho”, descreveu. “Jesus adorava sentar e compartilhar uma refeição. Nós apenas sentávamos, comíamos e conversávamos normalmente. Construímos alguns relacionamentos fortes”.

Naquela época, ele havia começado uma igreja em sua casa, a Church at Southside, que cresceu e precisava de seu próprio prédio. Akins queria que fosse um lugar onde qualquer um se sentisse à vontade, mas os desabrigados não se abriram à ideia de frequentar um templo.

“Eu sempre ouvia histórias de que eles não tinham as roupas certas. Eu dizia a eles que era diferente, que poderiam vir exatamente como estavam, mas diziam: ‘Não, eu já estive na igreja antes’ e depois me contavam histórias horríveis. Isso quebrou meu coração”, disse Akins.

A igreja começou a se reunir em um espaço alugado na esperança de incluir os sem-teto, mas nenhum deles entrou pelas portas. “Eu me lembro de perguntar a Deus: ‘Eu sei que o Senhor os colocou no meu coração, o que Você quer que eu faça?’. E senti o Espírito Santo me incentivando: ‘Por que você não vai até eles?’”, contou.

Naquele momento, a congregação de 40 membros desistiu de renovar o contrato do aluguel e tiveram a ideia de ser uma “igreja móvel”. Eles carregaram um caminhão com comida e pararam em um estacionamento no centro da cidade.


A igreja atrai mais de 100 pessoas para o café da manhã, culto e distribuição de alimentos. (Foto: Reprodução/Baptist Press)

Em novembro de 2016, nas primeiras três semanas, ninguém apareceu. Hoje mais de 100 pessoas se reúnem todos os domingos no estacionamento de uma agência de publicidade.

Todos tomam café da manhã juntos antes do culto e, no final, os desabrigados recebem uma cesta de alimentos. Nos últimos dois anos, a igreja serviu mais de 10 mil refeições.

Akins destaca que a igreja quer receber a todos de braços abertos, não importa sua condição. Se houver pecado, o amor de Jesus é capaz de transformar. “São pessoas de diferentes estilos de vida. Nem todos que vêm são desabrigados — alguns estão em casas e apartamentos de baixa renda”, explica.

A generosidade passou a ser uma característica na congregação do estacionamento. Muitas vezes, os membros levam dinheiro ou comida para distribuir às pessoas que precisam mais.

“É uma bela imagem do Reino de Deus”, disse Akins. “Nós não temos tudo planejado, mas Deus está trabalhando”.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

NA BCC TEM PREÇOS BAIXOS TODO DIA


Bebê é curada de câncer e mãe agradece a Deus: “Ele operou este milagre”

Aos quatro meses, Heloísa foi diagnosticada com tumor que atingiu um quilo e 16 centímetros.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA REVISTA W3

Noelma e sua filha Heloísa, agora livre do tumor na barriga. (Foto: Arquivo pessoal)

Com a fé inabalável diante do maior desafio de sua vida, Noelma Carvalho viu um verdadeiro milagreacontecer. Para uma mãe de recém-nascido, por mais que ela já tenha outros filhos, tudo é motivo de preocupação. Qualquer sintoma ou comportamento diferente, já acende uma luz de alerta.

Foi assim com Noelma – quando a filha Heloísa tinha apenas 45 dias, ela notou algo estranho na barriga da bebê. Porém depois de passar em diversos médicos sem saber o que havia com a filha, apenas dois meses e meio depois recebeu o diagnóstico: um tumor maligno, chamado neuroblastoma. O tumor atingiu o peso de um quilo e estava com 16 centímetros de comprimento.

A empresária conta que sua filha fez cirurgia de quase seis horas para a retirada do tumor, precisou retirar um rim, porque o tumor havia tomado conta dele. “Ela perdeu muito sangue e precisou fazer duas transfusões, ficou uma semana na UTI entubada e amarrada – ela precisou ser sedada porque não parava. Depois começou a se alimentar por sonda e foi se recuperando”, recorda.

Passado o período do calvário que viveram, Noelma agradece a Deus pelo milagre que a família experimentou.

“Para os médicos, ela ainda teria que estar fazendo quimioterapia, mas como doutora mesmo falou: ‘Tem coisas que a medicina não explica’. Minha filha está curada e eu tenho certeza que foi Deus quem operou este milagre. Hoje ela só faz acompanhamento mensal com exames de sangue e de imagens”.

‘Médico abençoado no plantão’

Depois de 2 meses e meio em busca de diagnóstico, Noelma foi parar num plantão com a filha. Ela conta que a cada visita ao médico voltava para casa com o coração partido e sem resposta efetiva do que a Heloísa tinha.

“Eu sabia que tinha algo errado, insistia para fazer exames e os médicos insistiam em não fazer, diziam que não era preciso. Até que, num sábado à noite, eu e meu marido fomos dar banho nela e quando ela se mexeu banheira, ele viu um caroço. Apertamos e sentimos que de um lado era duro, no outro, mole. Já era tarde, então no domingo bem cedo fomos para a emergência do hospital e, nesse dia, Deus colocou um médico abençoado no plantão”, recorda.

Ao examinar a menina, o pediatra já sentiu algo estranho, solicitou exames de raio-x, ecografia e ressonância. Analisando os resultados, veio o diagnóstico – era um tumor maligno chamado neuroblastoma. “No mesmo momento fomos transferidos para outro hospital, que possuía ala de oncologia”.

Segundo Noelma, o baque foi tão grande, que nem deu tempo de se desesperar. “Só conseguíamos pensar que deveria ser um engano e logo iríamos para casa. Mas não foi...”.

No hospital que ficaram internadas pela primeira vez, o diagnóstico não foi conclusivo. “Apesar do primeiro hospital ter detectado neuroblastoma, nesta outra instituição eles foram mais a fundo, chegaram a cogitar Tumor de Wilmes, mas foi inconclusivo. Não descobriam o que era e eu chegava a suplicar para as médicas, dizendo que não estava pedindo como paciente, mas como mãe. Eu estava desesperada com aquela situação”, destaca.

Entre tantas indefinições, a família decidiu buscar respostas no Hospital das Clínicas, na capital gaúcha. “Depois de uma semana, conseguimos um leito, lá ela refez vários exames – e isso judiava muito dela, imagina, ela tinha só quatro meses. Então descobriram que um tumor chamado teratoma – tumor constituído de tecidos, como cabelo, músculo e osso”.

A criança foi para a cirurgia e ficou sob as orações da mãe que nunca perdeu sua fé. Tudo deu certo e hoje a criança está livre do tumor.

Para as mães que estão passando por situações difíceis como ela passou, Noelma deixa seu recado. “Oração de mãe tem poder, a fé cura sim – e gera milagres inexplicáveis. Toda missão que Deus nós dá é porque somos capazes de carregar, então se Deus te deu uma, dobre seus joelhos no chão e creia com todas suas forças no milagre. Profetize o milagre em nome de Jesus sobre o seu filho, que Deus opera o milagre e te mostra o motivo dessa prova na sua vida”, finaliza.

Depois do tratamento e da cura, Noelma passou a realizar campanhas beneficentes em prol de crianças com câncer e famílias necessitadas.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Mesmo com perseguição, igrejas batizam mais de 100 pessoas por trimestre em país africano

Segundo cristãos locais, as igrejas têm enfrentado forte repressão no norte da África, mas o cristianismo tem se fortalecido.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA BIBLES FOR MIDEAST

Novos cristãos são batizados rio, em Ruanda, África. (Foto: itabaza)

À medida que a perseguição religiosa persiste e cresce nas muitas regiões, como Oriente Médio, Ásia e África, o simples fato de crianças e adolescentes aprenderem sobre Jesus pode trazer ameaças às suas famílias. Mas isso não impede que a Igreja, continue crescendo, como tem acontecido em um país do Norte da África, onde o extremismo islâmico oprime aqueles que praticam a fé cristã.

"Se você vê seu filho subitamente perdoando, alegre, feliz, ouvindo você, não discutindo, falando sobre não odiar, esses são os sinais de que eles podem estar indo para uma igreja clandestina. Isso é uma ameaça para sua família", contou um pai cristão.

Relatado pelo projeto "people on the ground", da rede cristã de TV por satélite 'SAT-7', o recente boletim da organização continua a detalhar algumas das condições mais reais e ameaçadoras nas quais os crentes vivem naquela região do continente africano.

"Não podemos celebrar a ceia regularmente em qualquer lugar", explicou um cristão da Argélia. "Seria muito perigoso e atrairia a atenção das autoridades. Estamos sempre sendo vigiados. Nós sempre mudamos os nossos locais de encontro e chegamos em horários aleatórios, usando rotas diferentes. Todo mundo está sempre vigilante".

O membro da igreja doméstica também explicou que quando a polícia localiza alguma casa ou estabelecimento onde se reunem cristãos, usam do abuso de autoridade para oprimi-los.

"Quando as autoridades encontram uma igreja clandestina, elas entram na sala, levam todos os nossos celulares, todos os nossos computadores - qualquer coisa que eles possam usar para extrair informações para encontrar outros como nós. Eles procuram por links para redes de cristãos, especialmente líderes de igrejas domésticas. Eles querem saber quem está nos influenciando. E eles nos acusam de trabalhar com 'inimigos estrangeiros' dizendo que estamos minando a nação", afirmou.

"Eles nos confrontam: 'Quem é o seu professor? Onde estão suas Bíblias? Quem é o seu pastor? Você está ilegal, propagando ensinamentos falsos e ilegais. Mostre-nos a sua licença para ensinar! Você não está registrado!'. Eles usam ameaças e intimidações. Sem motivo, nossos professores e pastores são detidos. Eles desaparecem por dias, semanas ou nunca mais são vistos", acrescentou.

Mas nem mesmo toda essa opressão tem sido suficiente para deter o avanço do evangelho na região. Igrejas continuam batizando centenas de pessoas e se fortalecendo a cada obstáculo vencido.

"O crescimento da igreja tem sido forte em meu país", disse outro cristão argelino. "Mas recentemente as igrejas foram sujeitas a uma repressão do governo, com várias delas sendo fechadas. A cada três meses, nossa igreja realiza um batismo, às vezes para mais de 100 pessoas. Então o governo fechou a nossa igreja, junto com outras quatro. Mas isso não para o trabalho, porque quanto mais problemas e perseguição as igrejas enfrentam, mais fortes elas ficam".

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Chris Pratt diz que sua fé o guarda dos perigos da fama em Hollywood

Chris Pratt falou sobre sua fé cristã durante uma entrevista no talk show The Late Show com Stephen Colbert.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST
Chris Pratt falou sobre sua fé cristã em entrevista no talk show The Late Show com Stephen Colbert. (Foto: Reprodução/CBS)
Chris Pratt falou sobre sua fé cristã em entrevista no talk show The Late Show com Stephen Colbert. (Foto: Reprodução/CBS)

O ator Chris Pratt acredita que sua fé cristã o tem guardado da “cova do leão” da fama que, segundo ele, tem o poder de “matar”. Sua declaração foi feita durante uma entrevista no talk show americano “The Late Show com Stephen Colbert”, que foi ao ar na última sexta-feira (8).

Depois de ser questionado se já se sentiu na cova dos leões como uma celebridade aos olhos do público, Pratt respondeu com uma “grande frase que ouviu na igreja”.

“Se o holofote que está brilhando sobre você é mais forte do que a luz que está dentro de você, ele vai te matar. E você vê isso o tempo todo”, disse o ator, descrevendo o estrelato de Hollywood como “um verdadeiro holofote brilhante”.

“Às vezes, ter apenas seu ego para compartilhar é o que te mata, porque não sobra mais nada”, continuou Pratt. “Então você tem que ter uma luz para compartilhar. Uma luz que seja brilhante como qualquer uma dessas luzes. Então você pode sobreviver, guardar um pouco de si mesmo e não desistir de tudo”.

O ator também falou sobre o jejum de Daniel de 21 dias que ele participou junto com sua igreja. “Eu fui inspirado pelo meu pastor”, disse o ator, explicando que deixou de comer alimentos de origem animal, açúcar e álcool durante o período.

“Daniel era um cara que só comia frutas, legumes e grãos”, esclareceu o ator.

Pratt é membro da igreja Zoe Church em Los Angeles, na Califórnia. Toda a igreja, que é pastoreada por Chad Veach, completou o jejum de Daniel.

Depois de falar sobre sua fé a Stephen Colbert, Pratt foi criticado no Twitter pela atriz Ellen Page por fazer parte de uma igreja que não apoia a homossexualidade.

“Oh. Ok. Um. Mas a igreja dele é infamemente contra o LGBT, então talvez fale sobre isso também?”, disse Page, que se tornou uma ativista do movimento.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

Pastores da China desafiam perseguição: "Quando um é preso, outro assume o trabalho"

Líderes cristãos chineses afirmaram que não irão se intimidar diante da crescente perseguição religiosa em seu país.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA PORTAS ABERTAS (EUA)

Apesar da perseguição religiosa, o cristianismo cresce exponencialmente na China. (Foto: AFP via Getty Images)


Recentemente, a equipe da missão Portas Abertas (EUA) reuniu-se com líderes de igrejas chinesaspara ouvir suas histórias e testemunhos do que está acontecendo atualmente no país mais populoso do mundo e encorajar outros cristãos perseguidos, enquanto lidera a igreja durante a crescente perseguição. Esse tempo juntos também foi uma oportunidade rara de encorajamento mútuo.

Bai Yahui, uma cristã da China Central, contou como a polícia havia fechado todas as igrejas domésticas na região, avisando que os pastores não deveriam mais realizar mais nenhum culto ou qualquer outro tipo de reunião entre cristãos.

Os pastores de área foram colocados em "provação", disse ela, e foram orientados a ir à delegacia toda vez que recebiam uma ligação policial dizendo-lhes para relatar seus movimentos e atividades. A polícia liga frequentemente em horários aleatórios, dia ou noite. Bai conta como ela e outros líderes estão respondendo à crescente perseguição do estado:

"Estamos constantemente no limite", disse ela, "Mas nossa fé cresceu e estamos mais determinados do que nunca a ver os cristãos na área se manterem fortes e não comprometerem sua fé em Jesus. Nós começamos muitas reuniões menores agora, e mais e mais irmãos e irmãs estão levantando as mãos para atuar como líderes de igrejas em mini-casas".

Discipulado

Outro pastor, Tito*, tem alcançado jovens por meio do discipulado há muitos anos. Em 2017, o governo chinês novamente proibiu todas as atividades de jovens cristãos, desta vez com uma nova determinação para impedir que os adolescentes chegassem à fé cristã. Este novo movimento basicamente considerou crime qualquer tipo de trabalho cristão com jovens.

"Inicialmente, fiquei muito frustrado com as tentativas do governo de nos calar", diz Titus. "Mas recentemente, eu abracei isso como uma nova temporada em que Deus nos trará aqueles que verdadeiramente estão famintos por Ele e estão dispostos a seguir a Jesus a qualquer custo".

"Muitos jovens têm muito medo de comparecer às nossas reuniões, por isso estamos tentando maneiras novas e criativas de ter comunhão. Nós praticamos esportes e tocamos instrumentos musicais juntos, comemos juntos e estudamos em grupos. Aproveitamos todas as oportunidades para orar uns pelos outros e compartilhar as escrituras que nos fortalecem e nos dão esperança. O sentimento de amor e solidariedade é incrível", destacou.

"Responderemos em amor"

Levando para casa a situação atual dos cristãos na China, dois pastores que viajaram para se encontrar com a equipe da Portas Abertas (EUA) receberam telefonemas de familiares 24 horas após a partida, alertando-os de que a polícia estava procurando por eles. As autoridades queriam saber sobre seu paradeiro e por que não haviam retornado suas ligações.

Apesar da vigilância contínua e da sempre presente nuvem de suspeita, esses líderes refletiam uma enorme sensação de alegria quando adoravam a Deus. Seus sorrisos, risos e determinação para levar a igreja a conhecer Jesus representam os crentes em todo o país, que estão se reunindo para determinar os próximos passos e sua resposta à perseguição.

Bai Yahui destacou que apesar da tensão gerada pelo cerco fechado do Partido Comunista sobre as igrejas, os pastores não se intimidam.

"A situação é tensa, mas sabemos que Deus está em movimento, apesar das restrições. Realizamos uma reunião dos líderes regionais e concordamos que, quando um de nós for preso, outro assumirá o trabalho. Também decidimos responder à polícia respeitosamente e com amor, mesmo que gritem conosco ou usem força física [em tentativas de] nos fazer entregar os nomes de outros crentes", contou ela.

*Nome fictício, usado em razão da segurança do pastor citado.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Mãe se recusa a abortar bebê com anomalia e filho nasce perfeito: “Nós oramos muito”


O filho de Kate Mckinney foi diagnosticado com higroma cístico, mas ela não cedeu aos argumentos médicos para abortar.

FONTE: GUIAME



O parto de Kate Mckinney aconteceu em 5 de novembro de 2018 e seu filho nasceu em perfeito estado. (Foto: Reprodução/Facebook)

Após a aprovação da lei que permite o aborto até o nascimento em Nova York, mães de diversas partes dos Estados Unidos passaram a compartilhar suas histórias de vida a fim de incentivar outras mulheres a não abortarem.

Uma delas é Kate Mckinney, que já era mãe de três filhas até engravidar novamente em março de 2018. Ela e seu marido, Bobby, estavam animados em ver a família aumentar, mas enfrentaram um grande desafio após o exame para descobrir o sexo do bebê.

“Naquele dia, não só descobrimos que iríamos ter um menino, mas também descobrimos que nosso bebê tinha uma anomalia, e precisávamos consultar um especialista imediatamente”, disse Kate no sábado (2), em uma publicação no Facebook.

“A única informação que tivemos foi que havia algum fluido na parte de trás do pescoço dele que poderia ser várias coisas diferentes, mas nenhuma delas era boa. Nós deixamos o médico naquele dia bastante arrasados”, acrescentou.

Com 18 semanas de gestação, Kate consultou um médico especialista e soube que o fluido na parte de trás do pescoço era tão grande que o bebê não sobreviveria. “Não havia nenhuma chance. Ele tinha um higroma cístico. Isso significa que ele poderia ter trissomia, um defeito estrutural ou seus órgãos poderiam não se desenvolver adequadamente”.

Diante do diagnóstico, o médico tentou convencer Kate a abortar. Sua reação foi se derramar em lágrimas, mas sua decisão estava tomada. “Eu disse a ele que não havia como abortar. Ele me falou sobre os riscos de continuar com a gravidez e o que aconteceria durante uma morte fetal. Ele ainda estava tentando me convencer a abortar”, ela lembra.

Quando Kate foi encaminhada para fazer um exame de sangue, a fim de descobrir a causa do fluido, uma enfermeira trouxe uma palavra de fé. “Ela gentilmente colocou a mão no meu braço, olhou nos olhos e disse: ‘Apenas tenha fé. Nada é impossível para Deus’. Em um consultório médico, onde parecia que eles estavam distribuindo pirulitos com abortos, essa mulher era um anjo. Eu sei que Deus a colocou lá naquele dia para me dizer isso. Eu precisava ouvir isso. O nome dela era Whitney, e nunca mais a vi naquele consultório médico nas mais de 20 vezes que estive lá. Ela foi meu anjo naquele dia”.

Teste de fé

A cada semana, Kate ia ao consultório e lidava com a insistência dos médicos no aborto. “Nós oramos muito. Eu pedi a Deus por um milagre na noite anterior à minha consulta de 26 semanas”, ela conta.

Na consulta, o técnico de ultra-som não mediu o tamanho do higroma cístico e Kate temeu receber uma má notícia. No entanto, uma médica que a atendeu pela primeira vez, disse de maneira doce e suave: não há mais nada para medir.
O parto de Kate aconteceu em 5 de novembro do ano passado. Seu filho nasceu em perfeito estado. “Os médicos ficaram chocados. Tanto que eles fizeram o máximo de exames possíveis tentando descobrir algo que poderia estar errado com ele. Todos deram negativo”, celebra a mãe.
O único problema que o bebê tem é um pequeno sopro cardíaco, algo comum e que se ajusta sozinho. “Isso é tudo. O bebê que tinha 0% de chance de sobrevivência está aqui e é saudável”, destacou.
“Acredito firmemente que minha fé foi testada durante esta gravidez. Deus queria ver se eu faria o impensável e concluiria Seu plano. Ele queria ver se eu creria Nele para curar nosso bebê. Rapaz, estou feliz por ter feito isso”, disse Kate.
“Eu escolho a vida. Ontem, hoje e amanhã. Vou orar por Nova York e pelos líderes que tomaram essa decisão. Como eu sei muito bem, nada é impossível para Deus”, ela completou.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Pena de morte e expulsão da família são castigos para quem se torna cristão no Iêmen

No país mais pobre do Oriente Médio, a perseguição que os cristãos enfrentam é “extrema” e as igrejas são destruídas.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO PORTAS ABERTAS E CHRISTIAN POST

Os cristãos iemenitas sofrem a crise humanitária e perseguição religiosa. (Foto: Reprodução/Portas Abertas)


O Iêmen é um país mergulhado em uma guerra civil desde 2011, o que tem provocado a pior crise humanitária do mundo hoje. Cerca de 80% dos iemenitas dependem de ajuda externa, que em geral é canalizada através das tribos e linhas familiares, das quais os cristãos são comumente desconectados, afirma o Portas Abertas.

O país árabe tem uma população de cerca de 28 milhões de pessoas. Com maioria muçulmana, os cristãos, judeus, bahais e hindus compõem menos de 1% da população, segundo o Relatório de Liberdade Religiosa Internacional do Departamento de Estado dos EUA. Muitos dos cristãos (a maioria católicos romanos e anglicanos) são refugiados ou residentes estrangeiros temporários.

O Islã é a religião do estado e a Sharia (lei islâmica) é a fonte de toda a legislação. Tentar converter muçulmanos é ilegal e a conversão do Islã para outra religião é a apostasia, uma ofensa capital.

De acordo com o Portas Abertas dos EUA, a perseguição que os cristãos enfrentam no Iêmen é “extrema”. Tornar-se cristão no Iêmen é punível com pena de morte ou expulsão da família.

“Eles enfrentam perseguição das autoridades (incluindo detenção e interrogatório), suas famílias e grupos islâmicos radicais que ameaçam convertidos à morte se não se reconvertem”, observa o relatório.

Ele diz ainda que “a lei tribal proíbe os membros de deixar a tribo; a punição por denunciar o Islã pode ser a morte ou o banimento. Tanto homens como mulheres convertidos ao cristianismo, casados ​​com muçulmanos, se arriscam a se divorciar, incluindo a custódia de seus filhos. Os cristãos sofrem a crise humanitária geral”.

Os cristãos iemenitas são também vulneráveis, uma vez que a ajuda de emergência é distribuída principalmente através de organizações islâmicas e mesquitas locais. Estes grupos supostamente discriminam todos os que não são considerados muçulmanos piedosos, afirma o relatório.

Perseguição e fuga

Devido ao caos produzido pela guerra civil, é muito difícil reportar incidentes violentos contra cristãos. Muitas vezes eles escapam da morte ao fugir para outros lugares. Mas sabe-se que ao menos 27 cristãos foram mental ou fisicamente agredidos como resultado de sua fé e da guerra.

Pelo menos 5 famílias tiveram que deixar suas casas e ser realocadas no interior, por razões relacionadas à fé. Como em média uma família é composta por sete pessoas, isso significa 35 pessoas. Além disso, a pressão por parte da família levou alguns cristãos ex-muçulmanos iemenitas a fugir do país.

Os cultos privados se tornaram ainda mais arriscados para os cristãos, tanto em áreas controladas por rebeldes houthis como em áreas “liberadas” pelas forças sunitas apoiadas pela Arábia Saudita e seus aliados ocidentais. A Al-Qaeda na Península Arábica e o Estado Islâmico operam livremente em grande parte do país.

Os edifícios onde cristãos ou estrangeiros de países cristãos estavam trabalhando foram alvo no decorrer do conflito. Por exemplo, em março de 2016 uma casa de repouso para idosos e deficientes foi diretamente atacada por assaltantes, conectados ao Estado Islâmico.

O número de cristãos ex-muçulmanos nativos é estimado em apenas alguns milhares, mas aparentemente está crescendo, segundo o Portas Abertas. Na atual situação de guerra, os principais agentes de perseguição são grupos extremistas islâmicos e a família.

Igrejas destruídas

A maior autoridade islâmica saudita, o Grande Mufti, emitiu uma fatwa (pronunciamento religioso específico) em 2012, pedindo a destruição de todas as igrejas cristãs na Península Arábica, que inclui necessariamente o Iêmen.

Depois que os legisladores no Kuwait fizeram um esforço para aprovar leis que proíbem a construção de novas igrejas em 2015, o Grande Mufti repetiu esse apelo e disse que a destruição de todas as igrejas na região era absolutamente necessária e exigida pela lei islâmica.

A cidade portuária de Aden, a capital temporária do Iêmen, tem apenas quatro edifícios de igreja ainda de pé, três católicos romanos e a anglicana Christ Church Aden.

Além dessas igrejas oficiais, não são permitidos prédios de igreja. No entanto, cultos semanais discretos são realizados em instalações privadas em algumas cidades.

Quase todos os estrangeiros ocidentais já deixaram o país por razões de segurança. A igreja secreta, que é composta por alguns milhares de convertidos ao cristianismo, constitui a maioria da igreja do Iêmen agora.

Eles formam pequenas comunidades domésticas, encorajam um ao outro a edificar famílias que adoram juntas e construir uma comunidade que permanece unida na perseguição.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

Novo presidente do Senado é judeu e está alinhado ao governo Bolsonaro

Davi Alcolumbre foi eleito presidente do Senado no último sábado, com 42 votos, marcando a derrota de Renan Calheiros.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO G1

Davi Alcolumbre foi eleito presidente do Senado com 42 votos. (Foto: TV Senado


Após um clima conturbado, devido à tentativa de fraudar o resultado das eleições para a presidência do Senado e dar vitória a Renan Calheiros, a sessão o próprio candidato desistiu de continuar concorrendo à reeleição (já imaginando que tinha a minoria dos votos) e Davi Alcolumbre (DEM) saiu vitorioso.

Judeu ortodoxo e opositor da legalização do aborto, Alcolumbre tem 41 anos e foi eleito pela primeira vez presidente do Senado para cumprir um mandato de dois anos.

Davi também é aliado do ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, o que aumenta as chances de seus posicionamentos favoráveis às pautas do governo Bolsonaro.

Casado e pai de dois filhos, Alcolumbre é natural de Macapá (AP), nascido em 19 de junho de 1977. Ele é o quarto filho do mecânico José Tobelem e da empresária Julia Alcolumbre.

Ainda jovem, Alcolumbre começou a trabalhar no comércio da família. Chegou cursar Ciências Econômicas no Centro de Ensino Superior do Amapá (Ceap), mas não concluiu o curso e optou por seguir o caminho da política.

Histórico político

A trajetória política de Davi teve início como vereador na cidade de Macapá. Ele exerceu seu mandato da Assembleia Legislativa por dois anos (de 2001 a 2002), quando se elegeu deputado federal.

Na Câmara Federal, foi reeleito duas vezes, somando no total, três mandatos consecutivos.

Nas eleições de 2014, foi eleito senador para um mandato de oito anos. Em 2018, chegou a tentar eleição para o governo de Amapá, mas ficou em terceiro lugar e retomou o mandato de senador.

Na eleição para a presidência do Senado, conseguiu 42 votos. A sessão também foi marcada por discussões acaloradas e a abertura espontânea do voto de diversos senadores, como Flávio Bolsonaro e Tasso Jereissati.

Atuação na Casa

Como senador, desde 2015 Alcolumbre participou de votações importantes na Casa. O parlamentar do Amapá votou, por exemplo, a favor da reforma trabalhista em 2017.

Em 2016, Davi votou a favor do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, que teve seu mandato cassado, dando lugar a Michel Temer no Palácio do Planalto.

Já às vésperas da eleição para a presidência do Senado, Alcolumbre se declarou a favor do voto aberto.

Repercussão

Também por significar uma oposição à volta de Renan Calheiros à presidência do Senado — já que a cadeira estava vaga com a não reeleição do presidente anterior, Eunício Oliveira — a repercussão da eleição de tem sido ampla.

Seu primeiro nome e sua ascendência judaica só contribuíram para a comparação de sua vitória sobre Renan Calheiros com a vitória de Davi sobre Golias. A metáfora foi reforçada pelo Ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.

"Davi respondeu: — Você vem contra mim com espada, lança e dardo. Mas eu vou contra você em nome do Senhor Todo-Poderoso, que você desafiou.” 1Samuel 17:45. BRASIL acima de tudo , DEUS acima de todos ! Viva o BRASIL", publicou o ministro da Casa Civil em seu perfil oficial do Twitter.

A vitória de Alcolumbre também foi celebrada pelo embaixador de Israel no Brasil, Yossi Shelley.

"Estimado Senador Davi Alcolumbre, direto de Eretz Israel envio meus sinceros cumprimentos pela espetacular vitória para a presidência do Senado Federal. Temos muito orgulho de ter um grande judeu e amigo de Israel na liderança desta casa legislativa. Em nome do povo e do governo de Israel desejo-lhe Hatzlachá e Mazal Tov com muito sucesso. Shalom!", publicou o embaixador em sua página do Facebook.

A metáfora foi citada até pelo próprio Renan, enquanto anunciava a retirada de sua candidatura.

"Falam da candidatura de Davi contra Golias. E eu digo aqui que o Golias é o Davi. E eu retiro minha candidatura", declarou.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

Flórida reconhece Jerusalém como “capital eterna e indivisível” de Israel

Estado americano colocou-se um passo à frente da administração Trump, que ainda não reconheceu Jerusalém como a capital exclusiva dos judeus.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO JERUSALÉM POST

Embaixador dos EUA para Israel David Friedman fala na abertura da Embaixada dos EUA em Jerusalém no ano passado. (Foto: Marc Israel Sellem /Jerusalem Post)

“Hoje declaramos ao mundo que a Flórida está unida a Israel”. Com essa frase, o diretor financeiro da Flórida, Jimmy Patronis declarou que o estado americano reconhece Jerusalém como a "capital eterna e indivisível" de Israel.

Com isso, a Flórida fez um movimento que a deixou um passo à frente da posição do governo Trump sobre Israel, quanto ao reconhecimento de Jerusalém como capital unida e exclusiva dos judeus.

Apesar de o governo americano ter transferido sua embaixada para Jerusalém, não deixou claro se a capital é exclusiva dos judeus.

A declaração de Jimmy Patronis foi feita nesta terça-feira (29). Foi ele quem representou o governador da Flórida Ron DeSantis que apoiou a decisão de Trump de transferir a embaixada de Tel Aviv para Jerusalém.

“Nós deixamos claro que estamos com nosso aliado mais próximo no Oriente Médio”, disse Patronis, disse durante a reunião onde a declaração foi tornada pública.

“Como um estado, devemos continuar a demonstrar nosso amplo e profundo apoio ao nosso aliado e parceiro econômico, implementando políticas pró-Israel”, disse Patronis, afirmando que “Hoje declaramos ao mundo que a Flórida está unida a Israel”.

O voto da Flórida contrasta com a opinião das Nações Unidas e da comunidade internacional em geral, que ainda não reconheceu a soberania israelense sobre Jerusalém e acredita que Jerusalém Oriental deveria ser a capital de um futuro Estado palestino.

Pró-Israel

O vice-cônsul geral de Israel na Flórida, Guy Gilady, disse aos políticos da Flórida que o estado é o mais pró-Israel dos EUA: “O estado da Flórida tem sido um forte defensor da nação judaica. Vemos um sentido muito mais profundo de amizade verdadeira que define a atual relação Flórida-Israel”, explicou.

O vice-cônsul também elogiou o governador Ron DeSantis. “Sob sua liderança, vemos um profundo entendimento sobre os valores que nossas nações compartilham, os valores da esperança, democracia e liberdade e livre iniciativa", disse Gilady.

Israel e Flórida têm uma forte parceria econômica. Segundo a Biblioteca Virtual Judaica (JVL), a Flórida é o 13º maior parceiro comercial de Israel e um dos 33 estados dos EUA com acordos econômicos cooperativos com Israel. Desde 1996, a Flórida já exportou mais de US $ 3,8 bilhões em bens para Israel e esse número está crescendo.

Há 621.460 judeus que vivem na Flórida, representando 3,2% da população do estado em 2017, segundo a JVL.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Médico missionário é premiado por salvar inúmeras vidas do vírus Ebola

Dr. Rick Sacra foi exposto ao vírus Ebola enquanto cuidava de mulheres grávidas na Libéria.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA CBN NEWS

Dr. Rick Sacra foi exposto ao vírus Ebola enquanto cuidava de mulheres grávidas na Libéria. (Foto: Steven King Photos/Worcester Magazine)

Um médico que contraiu o vírus Ebola enquanto resgatava outras pessoas afetadas pela doença foi premiado por seu trabalho missionário na África.

O Dr. Rick Sacra foi exposto ao vírus Ebola em 2014, enquanto cuidava de mulheres grávidas em um hospital cristão na Libéria. Mesmo tendo sobrevivido através de um difícil processo, ele decidiu retornar ao país africano para continuar seu trabalho.

“Eu estava apenas focado no Senhor. Eu digo a você que me agarrei na oração do Pai Nosso como um homem que está se afogando”, disse Sacra à CBN News na última terça-feira (29). “Eu fiz essa oração muitas vezes por dia e simplesmente chorei com ela a maior parte do tempo”.

Sacra recebeu nesta semana o Prêmio L'Chaim de Excelência no Serviço Médico-Missionário da organização African Mission Healthcare, em Nova York, nos Estados Unidos.

O Prêmio L'Chaim foi criado pelos filantropos judeus americanos Mark e Erica Gerson, para ajudar a melhorar a infraestrutura de saúde da África. A premiação inclui o valor de meio milhão de dólares que ajudará a treinar outros especialistas médicos na Libéria.

“Esses missionários cristãos entram em ambientes que são completamente proibitivos e desistem de tudo o que nós, no Ocidente, consideramos necessidades, a fim de cumprir sua obrigação religiosa de servir os pobres”, disse Gerson.

O Dr. Sacra serviu na Libéria com o apoio da organização missionária Serving In Mission (SIM), que tem uma equipe de mais de 4.000 trabalhadores de 65 nacionalidades, espalhados por mais de 70 países.

Seu prêmio de 500 mil dólares será usado para ajudar a treinar outras pessoas e melhorar o Hospital ELWA (Eternal Love Winning Africa), onde ele trabalha na Libéria.

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Igrejas de Brumadinho se mobilizam para ajudar vítimas da tragédia

Ações sociais, visitas e orações unem igrejas e população da cidade que passam pelo pior momento de sua história.

FONTE: GUIAME, ADRIANA BERNARDO

Cidade de Brumadinho ora por vítimas da maior tragédia humana provocada pelo rompimento da barragem de rejeitos da Vale. (Foto: Reprodução editada/Wikipedia)

As igrejas evangélicas de Brumadinho estão completamente envolvidas com a tragédia que se abateu sobre a cidade, atingindo famílias e membros das igrejas, provocando perdas materiais e de vidas humanas. A cidade com cerca de 40 mil pessoas passa pelo pior momento de sua história de apenas 80 anos.

“Estamos estupefatos com tudo o que aconteceu. Mais uma vez uma tragédia nas nossas Minas Gerais”, desabafou o pastor Marcio dos Santos, diretor-executivo da Convenção Batista Mineira que está à frente do plano de ação para ajudar as vítimas e os familiares atingidos pelo rompimento da barragem da Vale, em Brumadinho, na última sexta-feira (25).

O pastor Márcio esteve ao lado do governador de Minas, Romeu Zema, na recepção aos soldados do Exército de Israel que, por sua experiência e expertise em grandes desastres, chegou em Minas ontem para dar apoio às autoridades brasileiras que trabalham na cidade.

"O apoio das igrejas tem sido amplo, além de ações sociais com arrecadações de roupas, remédios e água, há um grande envolvimento de apoio espiritual, com visitas a casas e orações", destacou a presidente do Conselho de Pastores Evangélicos de Brumadinho, a pastora Maria da Conceição Lima dos Santos.

“Nosso sentimento é de profunda de tristeza. Estamos orando em todo o tempo oferecendo apoio e sustentação espiritual para as vítimas”, disse a presidente do COPEB, que é pastora da Igreja do Evangelho Quadrangular, em entrevista exclusiva ao Guiame.

De acordo com as pastora Conceição, 12 igrejas estão envolvidas com apoio às vítimas, entre as quais, a Quadrangular, a Assembleia de Deus, a Batista Ebenézer e a Primeira Batista de Brumadinho. “Estamos de plantão para visitas e oração. Estamos unidos em força e unidade, buscando os princípios, cumprindo a Palavra de Deus do verdadeiro amor de Jesus”, disse.


Pastor Marcio Santos, diretor-executivo da Convenção batista Mineira, em visita a Brumadinho. (Foto: Reprodução/Facebook)

Ação

Uma das ações que a Primeira Igreja Batista de Brumadinho está realizando é o suporte aos socorristas e voluntários envolvidos com os resgates. “Nós estamos instalando máquinas para lavar as fardas dos que estão trabalhando”, disse o seminarista Aquarius Campos, que está coordenando as ações. Segundo ele, este mesmo suporte será oferecido aos soldados do IDF (Forças de Defesa de Israel), que chegaram a Minas para dar suporte às vítimas. “A ideia é lavar, passar e embalar as fardas para entregar aos que estão trabalhando”, disse.

O diretor-executivo da Convenção Batista Mineira disse que doações como roupas, alimentos e água já não são mais necessárias, agora a ajuda deve ser com relação às moradias das vítimas. Para isso, ele pediu que todos os batistas se mobilizem com a finalidade de levantar recursos para reconstruir as casas destruídas.

Membros da igreja Batista, Laura e Abel perderam tudo. “Ouvi um barulho de árvores batendo, a menina estava nos fundos da casa e começou a gritar. Saí para fora e o barro já estava em nossa casa”, conta Abel, um morador sobrevivente, mas que perdeu tudo.

O pastor Marcio conta que em Mariana a Convenção Batista teve o mesmo envolvimento. “Nós que tivemos muito próximos em Mariana apoiando as famílias, inclusive até hoje mantemos base naquela cidade”. Ele disse que em Brumadinho é hora de oferecer outro tipo de ajuda também. “Precisamos reconstruir as casas destas pessoas que perderam tudo, como a Laura e o Abel que são membros da igreja”.

Ele disse que a Convenção Batista está comprometida com esse tipo de ação. “Precisamos fazer a diferença na vida dessas pessoas e mostrar Jesus de forma prática”, disse o pastor Marcio.

Auxiliar do pastor João Luiz, da Primeira Igreja Batista em Brumadinho, Aquarius disse ainda que a igreja vai receber um ônibus equipado para ajudar em ações de saúde, com equipes de voluntários que darão suporte às pessoas. Entre os voluntários está uma missionária da cidade de Barra Longa, que atuou diretamente na tragédia ocorrida em Mariana. “Ela tem experiência”, disse Aquarius.

Ele explicou ainda que foi criado um fundo, por meio da Convenção Batista Mineira, para custear as ações de socorro e apoio às vítimas. “O gerenciamento será feito pela Convenção e o direcionamento das necessidades apontado pela igreja local”, explicou.

Oração

A dor e o sofrimento das famílias têm sido imensos. Nesta segunda-feira (28), o pastor João Luiz realizou o culto fúnebre de um homem, vítima do rompimento da barragem, ex-membro da igreja que foi batizado por ele. Caberá ao pastor também centralizar a ajuda enviada pela Convenção à cidade.

Muitas orações têm sido feitas pelas vítimas. Para Ronaldo Adriano da Silva, que cuida da Comunicação da Igreja Ebenézer, presidida pelo pastor José Ricardo Santana, “no momento, o que mais precisamos é de oração e cremos que Deus nos consola e nos sustenta”.


Pastora Maria da Conceição Lima dos Santos, presidente do Conselho de Pastores de Brumadinho. (Foto: Reprodução/Facebook).

A presidente do COPEB também fala que o maior apoio agora não são alimentos ou outros donativos, mas o suporte espiritual. “As igrejas têm suas equipes, que estão sendo direcionadas aos lares e às famílias para dar suporte espiritual e oração. Estamos em plantão, em alerta em todo momento, prontos para as convocações feitas pelos irmãos. Estamos fazendo tudo conforme está em nossa possiblidade e habilidade para fazer”.

A pastora disse esperar que essa tragédia possa ser ponto de maior unidade entre as igrejas, como acontecia na igreja primitiva, onde tudo era compartilhado. “Que Deus abençoe a todos os pastores de cada igreja, a cada denominação, a cada membro e nós que estamos sofrendo as consequências dessa grande tragédia e provação que atingiu a todos nós, que com ela possamos aprender a sermos um”, disse a pastora Conceição.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Judeus relembram atuação de soldados brasileiros no Holocausto: “Motivo de orgulho”

O mundo inteiro celebrou neste domingo (27) o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO G1 E BBC NEWS

Sobreviventes radicados no Brasil participam de solenidade em homenagem às vítimas do Holocausto em 2018. (Foto: Eliana Assumpção)

“Sou o único sobrevivente”. A frase se repete entre milhares de judeus que perderam toda sua família no Holocausto, como ficou conhecido o assassinato em massa de cerca de seis milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial.

Um deles é Freddy Siegfried Glatt, que nasceu na Alemanha e fugiu para a Bélgica com sua família. “Lá, pegaram meus irmãos, pegaram meus avós e pegaram todos os meus colegas de classe. Eu sou o único que sobreviveu”, disse ele ao G1.

Foi no Brasil que Glatt conseguiu reconstruir uma nova família. “Quando eu cheguei no Brasil, encontrei a minha esposa, a Beth. Tivemos seis netos, dois bisnetos. O Brasil me tratou muito bem”.

Outros sobreviventes não perderam toda a família, mas guardam recordações profundas. Ariella Pardo tinha apenas 3 anos quando ela e sua família judia italiana atravessou os Alpes rumo à Suíça, em 1943, por causa da perseguição nazista.

Junto com um grupo de refugiados judeus, eles seguiam em absoluto silêncio, até que sua mãe, Iris, escorregou e desapareceu em meio à escuridão. Ariella gritou, mas teve a boca tapada. “Me disseram: ‘Cala a boca, sua mãe está morta; se você gritar, morremos todos’”, ela contou em entrevista à BBC News Brasil.

Mais tarde, a família voltou a se reunir e Ariella começou uma nova vida no Brasil. Na Suíça ela conheceu Marco Segre, um judeu italiano que havia fugido com os pais para o Brasil. Os dois se casaram e passaram a viver em São Paulo, onde tiveram quatro filhos, oito netos e dois bisnetos.



Ariella casou-se com Marco Segre (retrato 3x4 à esq.) em 1960 e o casal foi morar no Brasil. (Foto: Gui Christ)

Brasil no Holocausto

Neste domingo (27) foi celebrado o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, instituído pela ONU em 2005. Há 74 anos, no dia 27 de janeiro de 1945, milhares de judeus foram libertados do campo de concentração de Auschwitz, o maior e mais terrível campo de extermínio do regime de Adolf Hitler.

Estima-se que mais de 1 milhão de pessoas, a maioria judeus, tenham morrido ali.

O Brasil teve uma participação importante na luta contra o nazi-fascismo. Quase 26 mil homens e mulheres da Força Expedicionária Brasileira (FEB) lutaram na Itália contra o regime de Benito Mussolini.

Israel Rosentahal, com 98 anos, foi voluntário da FEB como cirurgião-dentista, à frente de um pelotão de infantaria. “Lembro do frio e o medo de lá. Pegamos dois graus abaixo de zero. Dormindo em barraca, cama de lona, e aguardando o término da guerra que, no final, eu fui na verdade do último escalão, e ainda peguei uns três meses de guerra”, disse o ex-combatente ao G1.

Dia de memórias

A Confederação Israelita do Brasil e a Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro (Fierj) realizam uma solenidade no Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial, no Aterro do Flamengo. Em São Paulo, o ato solene foi promovido pela Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp) e a Congregação Israelita Paulista (CIP) na Sinagoga Etz Chaim da CIP.

Entre os participantes estavam autoridades religiosas e políticas, como o pastor e deputado federal Roberto de Lucena (PODE-SP), que classificou a reunião como “uma cerimônia emocionante”.


Roberto de Lucena esteve com autoridades na Sinagoga Etz Chaim da CIP. (Foto: Divulgação)

“Nós lembramos dos sobreviventes, das vítimas que não podem estar conosco. E dos nossos combatentes, os pracinhas brasileiros que, um dos 19 países do mundo que mandou soldados, o único latino americano, o que é um motivo de muito orgulho para nós. Então, nós estamos aqui, chorando pelos que se foram, e comemorando os que sobreviveram e que reconstruíram as suas vidas no Brasil”, afirmou Fernando Lottenberg, presidente da Confederação Israelita do Brasil.

“É muito importante estarmos aqui reverenciando a memória de seis milhões de judeus que tombaram no Holocausto. E também cinco milhões de não-judeus que foram mortos pelos nazistas. É importante lembrar que, de seis milhões de judeus, um 1,5 milhão era de crianças. Para que esse crime, para que esse genocídio maior nunca mais se repita”, explicou Osias Wurmann, cônsul honorário de Israel no Rio de Janeiro.