sábado, 12 de março de 2016

Raízes culturais da Indonésia prevalecem sobre o liberalismo

INDONÉSIA

O país é hostil para os cristãos, há muita burocracia para a legalização de igrejas e grupos extremistas continuam atacando

De acordo com um relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), cerca de 49% das meninas indonésias, menores de 14 anos, já foram submetidas a algum tipo de mutilação genital feminina. "Embora a Indonésia seja um país muçulmano considerado mais tolerante e mais liberal, as raízes culturais do povo são mais fortes que o liberalismo", comenta um dos analistas de perseguição.

Ocupando o 43º lugar na Classificação da Perseguição Religiosa de 2016, a Indonésia é um país hostil para os cristãos e as minorias religiosas enfrentam perseguições vindas de grupos radicais islâmicos. Há muita burocracia para que uma igreja cristã seja registrada, podendo nem dar certo ou então sofrer ataques violentos. Desde 2014, mais de 50 igrejas foram atacadas, muitas delas até destruídas por esses grupos. No final do último ano, mais de 8 mil cristãos indonésios tiveram de deixar seus lares por causa de um ataque em nome de Alá. O grupo extremista que os atacou alegou: "Nós não vamos parar de caçar os cristãos e deixaremos as igrejas em chamas. Os cristãos são os inimigos de Alá!".


Mas mesmo diante dessa triste realidade, o número de cristãos continua crescendo por lá e o evangelho continua a ser pregado. O desconforto é constante e o isolamento é quase certo, mas eles não se importam com isso, desde que vidas continuem a ser salvas. Nas reuniões entre cristãos, eles falam de suas lutas, oram, intercedem pelo país e renovam sua fé através da Palavra. Lembre-se dos cristãos indonésios em suas orações. Fonte: www.portasabertas.org.br

sexta-feira, 11 de março de 2016

O Caminho Para a Cruz


Mark Johnson

Você já foi tentado a duvidar do amor de Deus por você? Talvez você tenha perdido uma pessoa amada, ouvido más notícias de um médico, ou tido que enfrentar novamente uma tentação perturbadora. “Deus”, você lamenta, “se Tu me amas de fato, como podes permitir que isto aconteça comigo?”.
Em todos esses momentos, na verdade, o fato de quanto Deus nos ama é que pode nos impedir de desesperarmos. “Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura, não nos dará graciosamente com ele todas as coisas?” (Rm 8.32). Meditar sobre os sofrimentos de Cristo pode realmente nos ajudar a “Conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento” (Ef 3.19) e é uma maneira absolutamente prática de nos equiparmos para confiar nEle, aconteça o que acontecer.
Desde o século IV d.C. alguns cristãos têm encontrado consolação em caminhar pela Via Dolorosa, a saber, o “caminho do sofrimento”, ou “o caminho doloroso”, para se lembrarem da jornada de Jesus até a cruz. Essa rota de 700 metros de comprimento segue pela Cidade Velha de Jerusalém, desde a Fortaleza Antônia, perto do Monte do Templo, até a Igreja do Santo Sepulcro, o local tradicional mais antigo da crucificação e do sepultamento. Porém, o local visitado pela grande maioria dos cristãos conservadores contemporâneos é o Jardim do Sepulcro, localizado perto da Porta de Damasco.
O que realmente aconteceu no caminho para a cruz? E como meditar sobre as verdades da Escritura nos fortalece com a segurança do amor incondicional de Deus por nós? As Escrituras sobre a Via Dolorosa são claras e simples, contudo são profundas. Na estrada para a cruz, a glória de Deus estava à mostra; o plano de salvação estava sendo realizado; e o amor de Jesus por você e por mim foi demonstrado: “Pois também Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus” (1Pe 3.18).
O sofrimento de Jesus começou no Jardim do Getsêmani; continuou em Sua prisão, nos julgamentos religioso e civil que Ele foi forçado a suportar, e nos açoites desumanos que sofreu dos soldados romanos, quando o governador romano Pôncio Pilatos buscava despertar a simpatia das multidões. A seguir, Pilatos “O entregou para ser crucificado” (Jo 19.16) e, “Quando chegaram ao lugar chamado Calvário, ali o crucificaram” (Lc 23.33).
A Bíblia registra quatro cenas principais, cada uma das quais mostra uma preciosa qualidade do Cordeiro de Deus e Seu notável amor por nós.

Dependência

Quatro soldados formavam o esquadrão padrão para uma crucificação. “Os soldados, pois, quando crucificaram Jesus, tomaram-lhe as vestes e fizeram quatro partes, para cada soldado uma parte” (Jo 19.23).

"Tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, (...) tornando-se obediente até à morte e morte de cruz" (Fp 2.7-8). O Homem de Dores experimentou a fraqueza do ser humano por amor a você e a mim.
A primeira parada no caminho para o Calvário foi o pátio do Pretório, a residência oficial do governador. Então, “os soldados do governador, levando Jesus para o pretório, reuniram em torno dele toda a coorte” (Mt 27.27). Esta provavelmente era a Fortaleza Antônia, ao lado do Templo. Até aos dias de hoje, antigos jogos romanos entalhados no pavimento do pátio podem ser vistos. Os 200 ou mais soldados de “toda a guarnição” decidiram ter ali algum divertimento cruel, antes que começasse o trabalho sério da crucificação.
Famosos por sua brutalidade, eles expressaram sua própria depravação e ódio por Israel ao debocharem do “Rei dos Judeus”. Eles O despiram, vestiram-nO com um manto vermelho para mostrar uma falsa realeza (provavelmente uma capa que havia sido descartada por algum oficial), fizeram uma coroa de espinhos (que nos faz lembrar da maldição do pecado sobre a terra), e Lhe deram uma vara por “cetro”. Depois, fizeram-Lhe reverências motejando dEle com cumprimentos de realeza; repetidas vezes cuspiram em Seu rosto mostrando seu desprezo por Ele; repetidamente, bateram em Sua cabeça com a vara, fazendo com que os espinhos agudos da coroa entrassem cada vez mais dolorosamente em Seu crânio; e bateram em Seu rosto com suas mãos calejadas.
Quão irônico é que meras criaturas tenham tido permissão para atormentar seu Criador, o verdadeiro Rei do Universo! Todavia, Ele, “Quando ultrajado, não revidava com ultraje; quando maltratado, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente” (1Pe 2.23). Jesus entregou-Se a Seu Pai, confiando que o Juiz de toda a terra deixaria todas as coisas certas no final. O amoroso Senhor Jesus dependeu totalmente de Seu Pai para que pudesse pacientemente suportar a rejeição vinda de Suas próprias criaturas.

Humanidade

Não sabemos por quanto tempo continuou o escárnio; mas, depois dele, a marcha em direção à execução foi reiniciada. A despeito de Suas machucaduras, Jesus, Ele mesmo, carregava Sua cruz (Jo 19.17), a trave de cerca de 50 quilos que homens condenados carregavam.
No entanto, as Escrituras dizem que os soldados recrutaram Simão, um cireneu, que estava entrando em Jerusalém, vindo do interior, para terminar a tarefa. Claramente, os soldados, que haviam tão cruelmente abusado de Jesus, jamais teriam usado Simão se houvesse a possibilidade de o próprio Jesus, cambaleando por causa da exaustão, tortura e perda de sangue, pudesse ter arrastado o peso por si mesmo.
Jesus não foi um sofredor super-humano. Ele estava exausto – um verdadeiro membro da humanidade, “Tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, (...) tornando-se obediente até à morte e morte de cruz” (Fp 2.7-8). O Homem de Dores experimentou a fraqueza do ser humano por amor a você e a mim.

Solidariedade

O Evangelho de Lucas diz que grandes multidões seguiam a Jesus, inclusive mulheres, cujos corações estavam sofrendo ao vê-lO seguir em direção à crucificação. Ele voltou-Se para elas e disse palavras compassivas de admoestação: “Filhas de Jerusalém, não choreis por mim; chorai, antes, por vós mesmas e por vossos filhos! Porque dias virão em que se dirá: Bem-aventuradas as estéreis, que não geraram, nem amamentaram. Nesses dias, dirão aos montes: Caí sobre nós! E aos outeiros: Cobri-nos!” (Lc 23.28-30).
Esta foi a sexta admoestação a Jerusalém, que Lucas registrou, vinda dos lábios do Messias de Israel. Esterilidade era considerada uma maldição; mas Jesus sabia que, quando os romanos queimassem Jerusalém, no ano 70 d.C. (e quando ela for novamente devastada durante a Tribulação), não ter filhos para enfrentar tamanha batalha seria uma bênção. Seria melhor ser moído debaixo de pedras do que enfrentar tamanha agonia.
A pergunta final de Jesus foi uma máxima para dizer que, se Ele estava experimentando tamanho sofrimento sem o merecer, mais terrível seria o julgamento que aqueles que o merecem irão enfrentar: “Porque, se em lenho verde fazem isto, que será no lenho seco?” (v.31).[1]
O Profeta, Sacerdote e Rei foi movido de compaixão para parar e emitir um aviso profético, mesmo em meio ao estresse de estar seguindo o caminho para a cruz. Oh!, como Ele ama a você e a mim!

Persistência

Seis meses antes, Jesus havia dito aos apóstolos que Ele seria morto. Disse também:“Ninguém a tira [minha vida] de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para a entregar e também para reavê-la” (Jo 10.18).
Tudo em Seus meses, semanas e horas finais mostravam Seu absoluto compromisso de cumprir o plano de Seu Pai como o Cordeiro de Deus.
Quando Jesus finalmente chegou ao Gólgota, onde seria crucificado, ofereceram-Lhe uma bebida de vinho misturado com mirra ou fel, usada como forte sedativo. O Talmude judeu diz que as mulheres nobres de Jerusalém costumavam doar essa bebida e trazê-la às crucificações.[2] “Deram-lhe a beber vinho com fel; mas ele, provando-o, não o quis beber” (Mt 27.34). O Messias estava tão determinado a manter Seus sentidos aguçados à medida que pagava o preço pelo nosso pecado que Se recusou a tomar qualquer coisa que diminuísse Sua agonia. Seu amor por nós foi total e persistente, resoluto.
O caminho para a cruz foi completo. Em horrível simplicidade, as Escrituras afirmam:“Depois, O crucificaram” (v. 35). Durante todo o percurso, nosso Salvador demonstrou Sua dependência, humanidade, solidariedade e persistência. O Pai foi totalmente glorificado através do Servo Sofredor.
Na próxima vez que as circunstâncias tentarem você a duvidar do amor de Deus, pegue uma Bíblia e siga ao lado do seu Senhor no caminho que Ele percorreu para a cruz, à medida que sofreu por você. A experiência poderá mudar a sua vida. (Mark Johnson — Israel My Glory — Chamada.com.br)

quinta-feira, 10 de março de 2016

Igrejas são fechadas no Sudão



SUDÃO

Dois pastores foram presos, em dezembro do ano passado, e permanecem incomunicáveis

No mês passado, as autoridades de Cartum, capital do Sudão, fecharam vários pontos de encontro de cristãos, principalmente nas comunidades de refugiados. O fechamento das igrejas segue uma ordem do Ministério da Administração Interna do governo. "Os refugiados costumavam se reunir nas igrejas, toda sexta-feira, e os trabalhos que eram realizados aos cristãos sudaneses foram proibidos", disse uma fonte que não quer ser identificada por motivos de segurança.

As igrejas que permaneceram abertas tiveram que apresentar toda a documentação legal e agora o governo também exige que seja entregue uma ficha com o nome do pastor responsável e endereço, passaporte, contatos de todos os líderes envolvidos com o ministério, nomes de todos os membros e local das reuniões. "As mudanças no governo do Sudão, em relação à liberdade religiosa, vai afetar também os refugiados da Eritreia, Sudão do Sul, Etiópia e Filipinas. Os líderes estão preocupados com os últimos acontecimentos e disseram que o fato de pedirem tantas informações pessoas é um mau sinal. Na Eritreia fizeram a mesma coisa e as igrejas permaneceram fechadas. Os governos estão fazendo um jogo para aumentar ainda mais a pressão sobre os cristãos", comenta um dos analistas de perseguição.

De acordo com relatórios da Portas Abertas, dois líderes cristãos foram presos em dezembro do ano passado, e permanecem incomunicáveis desde então. A comunidade onde eles evangelizavam está muito preocupada com o bem estar deles. O Sudão é o 8º país na Classificação da Perseguição Religiosa deste ano, onde existe uma espécie de política de limpeza étnica. Além disso, nas últimas décadas a imprensa e meios de comunicação têm enfrentado restrições e a liberdade de expressão e religião tem sido muito reduzida. Mas nada disso impede o crescimento do evangelho, e os cristãos sudaneses continuam cada vez mais firmes na fé em Cristo.

Pedidos de oração

*Ore para que Deus realize verdadeiros milagres entre os cristãos sudaneses e que as igrejas possam ser reabertas para que os refugiados continuem a adorar a Deus.

*Peça ao Senhor para que toque os corações das autoridades, através do amor de Jesus, para que eles mudem de ideia e parem de perseguir os cristãos de Cartum.

*Peça para que eles se mantenham firmes na fé, e que aguardem com esperança pelo desenrolar dessa história.

*Interceda também para que os pastores que estão presos sejam libertados.

quarta-feira, 9 de março de 2016

#EspecialMulher: Cristã chinesa almeja alcançar os muçulmanos


CHINA

"Sei que se eu for descoberta, não somente serei demitida, mas provavelmente serei denunciada às autoridades e presa"

A irmã Zhou* é uma cristã chinesa que tem uma paixão contrária à realidade religiosa do seu país: ela almeja alcançar os muçulmanos locais através do evangelho de Cristo. Como enfermeira de um hospital na China, ela sempre se arrisca a conversar com algum paciente muçulmano, contando as histórias da Bíblia. "Eu escondo as Escrituras em alguma peça de roupa deles para ver se eles se interessam em ler. Sei que se eu for descoberta, não somente serei demitida, mas provavelmente serei denunciada às autoridades e presa", diz ela.

Na China, há muitas mulheres cristãs corajosas que arriscam seus empregos, sua liberdade e, muitas vezes, até suas próprias vidas para pregar o evangelho, a fim de expandir o Reino de Deus, alcançando muitos grupos étnicos, especialmente os muçulmanos, que hoje compõem um número superior a 20 milhões de pessoas. A China está na 33ª posição da Classificação da Perseguição Religiosa de 2016, sendo um país muito complicado por possuir múltiplas faces e diversidades. Reuniões cristãs são frequentemente interrompidas, a mídia social é censurada e as autoridades promovem campanhas contra as estruturas religiosas.

Com a ajuda de parceiros como você, a Portas Abertas tem fornecido recursos que possibilitam a aproximação de cristãos e muçulmanos, além de materiais contextualizados e treinamentos aos parceiros chineses, para que, desta forma, mais mulheres ousadas e corajosas como Zhou, cheias do Espírito Santo de Deus, se levantem e preguem para todos aqueles que ainda não ouviram falar de Jesus Cristo.

*Nome alterado por motivos de segurança.

Motivos de oração

Agradeça a Deus pela irmã Zhou e ore para que o Espírito Santo sempre a guie e a proteja enquanto ela evangeliza seus pacientes muçulmanos.
Peça a Deus para que continue fortalecendo todos os cristãos chineses e que eles permaneçam firmes em sua fé.
Ore para que os corações dos muçulmanos sejam preenchidos pelo amor de Cristo e que eles se convertam através da Palavra. Fonte: www.portasabertas.org.br

terça-feira, 8 de março de 2016

Da tristeza à alegria - Conheça a história de Chaltu Waga

OFEREÇO ESSA HISTORIA A TODAS AS MULHERES QUE FAZEM PARTE DA MINHA VIDA, COMO IRMÃ, AMIGA, VIZINHA, PARENTES, LEITORAS ETC.


Atriz de “Fuller House” critica feminismo e se declara pró-vida

Atriz de “Fuller House” critica feminismo e se declara pró-vida

Evangélica, Candace Cameron afirmou que homens e mulheres são iguais em importância, mas desempenham papéis diferentes

Atriz de “Fuller House” critica feminismo e se declara pró-vida
O mais novo sitcom da Netflix, continuação da popular série dos anos 80 “Full House” (no Brasil foi exibido pelo SBT sob o título de “Três é Demais”), tem como protagonista a atriz Candace Cameron.

Candace é uma estrela de TV e símbolo de artista cristão nos EUA, irmã mais nova de Kirk Cameron, astro de filmes gospel.
Durante a turnê promocional de estreia de “Fuller House”, no final de fevereiro, ela foi ao programa “Fox & Friends”, da Fox News, e expressou opinião contundente sobre feminismo, Hillary Clinton e aborto.

Admitindo não ter candidato à presidência ainda, a atriz comentou a polêmica declaração da ex-Secretária de Estado Madeleine Albright: “Há um lugar especial no Inferno para mulheres que não ajudam umas as outras”, disse Albright num esforço para levar votos à Sra. Clinton.

Cameron ficou visivelmente chateada com a posição de Albright, por usar banalmente algo tão terrível quanto o inferno e por impor certo patrulhamento às mulheres.

“Primeiro de tudo, alguém pode até fazer piadas com o Inferno, mas não há nada de engraçado para mim”, disse a atriz. “Se alguém realmente ler na Bíblia a descrição do que o Inferno é… É nojento.”, completou.

Enquanto a presidenciável Hillary Clinton advoga há anos em favor do movimento pró-escolha (leia-se: a favor do aborto), Cameron, como cristã evangélica, apoia firmemente o movimento pró-vida. São duas posições antagônicas.

Aos 39, a atriz tem sido muito vocal ao discordar das posições da pré-candidata democrata nos debates do famoso talk show “The View”, da ABC, onde é co-apresentadora – o programa é apresentado somente por mulheres (além dela, o cast atual conta com nomes como Whoopi Golberg, Raven-Simoné e Paula Faris).
Durante sua entrevista na Fox, Cameron falou sobre as mulheres que não compartilham os mesmos pontos de vista de Hillary Clinton sobre aborto:

“Há tantas mulheres que não são pró-escolha, que são pró-vida… Para dizer que elas não são feministas, que são anti-mulheres, que não estão apoiando outras mulheres… Isto para mim é o que está errado no feminismo. É um ponto negativo para mim como mulher”, disse Cameron.

No começo de fevereiro, o feminismo também foi tema de discussão no “The View”. Na ocasião a atriz afirmou que não acredita que a definição de papéis entre homem e mulher seja uma coisa ruim.

“Acho que homens e mulheres são iguais em importância, mas eles podem ser diferentes no desempenho, dependendo do que se trata”, afirmou Cameron.

Declaração que pode soar como uma obviedade, mas no contexto ocidental atual, é uma crítica direta a chamada “ideologia de gênero”, que prega não haver diferenciação alguma entre os gêneros.


“Sou a favor de mulheres que fazem absolutamente tudo, mas não querem se sentir intimidadas a votarem em uma mulher somente porque é mulher, para depois não ser chamada de anti-feminista. Eu acho isso errado e você está me envergonhando por isso”, completou a atriz sobre o comentário de Albright. Com informações Christian Post. Fonte:cinema.gospelprime.com.br

segunda-feira, 7 de março de 2016

#EspecialMulher: A emocionante história de uma jovem cristã africana

CHIFRE DA ÁFRICA

"Quando meu noivo desistiu de mim, eu fiquei tranquila, pois eu havia feito a minha escolha pessoal, eu escolhi Jesus Cristo"

Nesse mês de março, a Portas Abertas faz uma homenagem a todas as mulheres de oração, valentes na batalha, dispostas a trabalhar para o reino de Deus e, em especial, às guerreiras que estão espalhadas pelo mundo, sendo perseguidas, humilhadas e mal tratadas por aqueles que lutam contra o Evangelho de Cristo. A Igreja Perseguida está repleta de vitoriosas e nós sempre compartilhamos aqui as histórias delas, para que junto aos nossos parceiros, possamos orar, tanto em tempos de guerra como em tempos de paz.

Hoje, vamos nos lembrar das mulheres do Chifre da África, que fica na região nordeste do continente africano, incluindo países como a Somália, Etiópia, Djibouti e Eritreia. O número de cristãos de origem muçulmana está crescendo rapidamente por lá, mesmo com tanta perseguição e violência. Recentemente, uma analista de perseguição viajou para lá, e teve um encontro marcante com uma jovem cristã de apenas 20 anos de idade, conhecida como Hawa*. "A primeira vista foi de uma mulher coberta da cabeça aos pés. Ela não tirou o seu xador, a capa negra feminina que é muito comum nessa região, mas deixou à mostra suas modernas sandálias de plataforma azul, que era um lindo contraste diante de sua burca sombria", conta a analista.

Hawa tinha apenas alguns instantes para trocar algumas palavras e contar rapidamente sua história, através de um tradutor intérprete. Então ela começa: "Eu cresci numa família rica, meu pai era um líder muçulmano que viajava para diversos países árabes, a fim de ensinar o islã. Tanto ele quanto minha mãe, queriam o melhor para mim, então me enviaram para outro país para que eu tivesse uma instrução religiosa adequada, de acordo com os princípios deles. Eu estava noiva de um homem que vivia nos EUA e eu sabia que meu casamento estava bem próximo". Mas a jovem teve uma doença pulmonar grave e todos os planos tiveram que esperar. "Numa noite, no hospital, eu tive um sonho, vi um homem sorrindo e chorando ao mesmo tempo. Eu sabia que ele chorava por mim. Então, me ajoelhei diante dele e implorei para que me mostrasse o caminho que me levasse para longe daquela doença. Depois disso, despertei", relembra.

A jovem, que não entendeu o sonho, assim que recebeu alta médica, foi falar com o líder da mesquita. "Para minha surpresa, ele disse que o único que chora pelos pecadores é Jesus e então me deu uma Bíblia, secretamente, que eu passei a ler todas as noites. Eu guardava debaixo do meu travesseiro, e compartilhava minhas descobertas com minha irmã Zulfa. Então decidi seguir a Cristo, mas eu continuava a fazer os rituais da mesquita, para que ninguém percebesse. Meu coração foi se enchendo do amor de Jesus. Depois de um tempo, tive outro sonho, onde eu recebia um telefonema que dizia ‘conclua sua tarefa rapidamente, o caminho está aberto’. O telefonema foi interrompido e um homem me levou até uma colina, passando por pessoas de várias nacionalidades, então ele disse ‘esse é seu caminho’. E se foi", conta ela.

Hawa tentou contar à mãe, mas ela pensou que o sonho se relacionasse ao noivo. Alguns dias depois, sua família descobriu a Bíblia. "Meu pai ficou tão furioso que jogou a Bíblia no meu rosto, depois me bateu muito com um chicote, eu tenho as cicatrizes até hoje. Ele disse que eu havia morrido para eles. Contaram sobre a minha conversão para meu noivo e ele desfez então os planos de casamento. Mas eu fiquei firme, pois foi uma escolha pessoal, e eu escolhi Jesus. Quando fui embora, Zulfa decidiu vir junto. Ela sofreu muito, mas também estava decidida a se converter. Nunca antes havíamos feito nada sozinhas, e nos encontramos numa situação difícil, sem casa, sem comida e sem dinheiro. Meu pai ainda nos odeia, é por isso que usamos o xador, para que ninguém nos reconheça", diz a jovem.

A analista comenta que Hawa conta sua história sem derrubar lágrimas, mas quando fala da irmã, sua expressão fica mais triste, e num dado momento ela esconde o rosto e chora soluçando. Então, ela se acalma e diz: "A única coisa que posso fazer pela minha irmã é colocar as mãos sobre ela e pedir para que Deus a proteja, pois ela sofreu tanto por minha causa, para que tivéssemos algum dinheiro, ela até começou a fazer pão sírio para vender. Ela sempre está perto do forno, exposta à fumaça e seus olhos estão sempre irritados. Ela chegou a perder um pouco da visão", conta a cristã. Mas as irmãs receberam ajuda de vários cristãos, dos líderes locais e da Portas Abertas. "Atualmente, elas iniciaram um pequeno negócio, um café bem equipado, onde também servem refeições. Nossa equipe também conseguiu cuidados médicos para os olhos de Zulfa e ela está bem melhor agora", diz a analista.

"Tudo o que fizeram pelas nossas vidas foi incrível, recebemos a luz num momento de escuridão e essa luz brilha mais a cada dia. Nós temos paz e oramos pelos nossos pais, e cremos que um dia eles também receberão Cristo como Salvador", afirma Hawa. "Depois que nos despedimos, nos olhamos por alguns instantes, e mesmo sem poder conversar por causa da barreira dos idiomas, o silêncio entre nós era de comunhão e de conexão, aquele olhar de despedida também fortaleceu a nossa fé. Ao abraça-la, senti que talvez nunca mais a veja nessa vida, mas eu agradeci ao Senhor por sua obra e sua misericórdia. Eu pude ver com meus próprios olhos um milagre de Deus, e isto será inesquecível para mim", conclui a analista.


*Nome alterado por motivos de segurança.
Fonte: /www.portasabertas.org.br

domingo, 6 de março de 2016

#EspecialMulher: Parabéns a todas as esposas de pastor

COLÔMBIA

Mulheres comprometidas com a obra de Deus, verdadeiras guerreiras e intercessoras, sempre ajudando a semear a palavra da Salvação

A história a seguir conta a trajetória da esposa de um jovem pastor, que foi morta a tiros, na frente de seu marido e de suas quatro filhas, após um culto de domingo, numa noite de março, no ano passado, em uma aldeia perto de Tibu, ao norte de Santander, na Colômbia. Na ocasião, o pastor Jaime, que faz parte do Movimento Missionário Mundial, observou dois jovens armados que se aproximavam em uma motocicleta. Eles pararam em frente à igreja e pediram para falar com sua esposa Zoraida Acevedo, de 34 anos.

Ao vê-la, um deles disparou três tiros certeiros. O jornal Tiempo, deu a notícia no mesmo dia. Zoraida era líder do grupo "Mulheres em Ação", que é patrocinado pelo governo local. Ela também participava de um programa estadual chamado "Famílias em Ação", uma iniciativa do governo que fornecia alimentação e educação para as famílias indígenas ou deslocadas. Além disso, ela representava 50 mães residentes da área. Naquela tarde, antes de sua morte, ela compartilhou o Evangelho com duas mulheres, um pouco antes do culto das 19h. A polícia depois descobriu que, uma das mulheres, estava envolvida emocionalmente com um dos assassinos.


Jaime compartilhou sua tristeza e disse que sentia ainda mais pelas quatro filhas do casal. "Cindy tem 8 anos, Darcy tem 10, Ingrid 12 e Angie 15. Nossas meninas agora estão sem a mãe. É muito difícil explicar a elas por que Deus permitiu que minha esposa, que sempre serviu fielmente na obra do Senhor, fosse levada para o céu dessa maneira", compartilha ele. Antes que os assassinos fossem embora, eles gritaram: "É melhor que não tenha mais nada de vocês neste lugar". O governo ofereceu um velório cristão à família, no gabinete do prefeito, que pagou todas as despesas. Atualmente, a família mora em outra região, e é visitada pela Portas Abertas, que está acompanhando e oferecendo ajuda e conforto de todas as formas. Zoraida Acevedo é lembrada com carinho por todos os que a conheceram, e é citada hoje, nessa matéria, como forma de homenagem, por ter sido um verdadeiro exemplo de esposa de pastor. Oramos para que a família permaneça firme nos caminhos do Senhor. Fonte:www.portasabertas.org.br