quinta-feira, 14 de abril de 2022

Especial Páscoa: Por que a data é tão perigosa aos cristãos perseguidos?

Fonte: Portas Abertas

Ataque a igreja no Sri Lanka em um domingo de Páscoa deixou centenas de feridos
Crédito: Portas Abertas

A celebração da Páscoa teve início na libertação do povo de Israel do Egito. Esse foi um decreto de Deus de uma comemoração que serviria como memorial para todo o povo. Com a vinda de Cristo, a Páscoa deixou de ser apenas uma celebração judaica e ganhou um novo significado, representando agora a nossa libertação do pecado por meio da morte de Jesus na cruz e sua ressurreição. Porém, pela data estar carregada de tamanho significado para os cristãos, enquanto a igreja livre celebra, a Igreja Perseguida está sob ameaça de ataque nos países onde há perseguição por conta da fé em Cristo.

Como sabemos, não há um período mais perigoso para os cristãos do que a Páscoa. Quando eles se reúnem para celebrar, se tornam vulneráveis a ataques violentos. Mas assim como a Páscoa nos lembra, tempos de grande sofrimento não são o fim para os cristãos. Mesmo frente ao caos, destruição e até mesmo morte, a vida com Cristo traz uma nova esperança e nova vida. Com a perseguição sempre é possível um renascimento.

Nos últimos anos tivemos diversos de ataques violentos e fatais contra os cristãos perseguidos. O mais violento e letal ocorreu no dia 21 de abril de 2019, no Sri Lanka, quando 259 pessoas morreram e 500 ficaram feridas. O ataque foi coordenado em três igrejas e três hotéis onde a data era celebrada. O grupo extremista Estado Islâmico assumiu a responsabilidade pelo atentado que foi causado por 7 homens-bomba. Além da ajuda prática para as famílias atingidas pelas explosões, a Portas Abertas, por meio de seus colaboradores, acompanhou, visitou, orou e enviou cartões de encorajamento.

Conheça algumas histórias de ataques contra cristãos nessa época de Páscoa, que enfrentaram a morte e enfrentam a perseguição diariamente. 

Conheça apenas algumas histórias de irmãos e irmãs perseguidos que enfrentaram perseguição na Páscoa.


Domingo de Ramos, 2021, Indonésia

Hugo, sobrevivente de ataque de Páscoa na Indonésia Crédito: Portas Abertas

No Domingo de Ramos, um homem-bomba detonou uma bomba enquanto fieis saíam do culto. Dezenove pessoas morreram. Hugo deixou a igreja apenas cinco minutos antes do ataque. “Eu ainda não entendo como eu e minha família continuamos vivos até hoje. Eu louvo a Deus por sua proteção. Eu não estaria aqui se ele não me protegesse. Isso é um milagre”, ele disse. Mesmo após o trauma do ataque recente, a igreja indonésia permanece mais firme do que nunca, graças a bondade de Deus e a esperança que ele está restaurando a nação.

Domingo de Páscoa, 2019, Sri Lanka

Debbie, sobrevivente de ataque de Páscoa no Sri Lanka
Crédito: Portas Abertas

Os bombardeios no Sri Lanka foram um dos piores ataques de Páscoa na história. Três igrejas e três hotéis foram alvo enquanto ocorriam cultos de Páscoa. No total, 259 pessoas morreram, muitas delas crianças. Debbie tinha apenas cinco anos quando o ataque aconteceu. Ela perdeu os pais e a visão. Mas mesmo diante da perseguição extrema e das perdas, a menina tem esperança de que algo novo se aproxima. “Eu acredito que um dia, Jesus voltará, e eu estou tão animada! Ele abrirá meus olhos e eu verei minha família novamente”, disse Debbie.


Domingo de Ramos, 2017, Egito

Magid, sobrevivente de ataque de Páscoa no Egito
Crédito: Portas Abertas

No Domingo de Ramos de 2017, extremistas atacaram duas igrejas no Norte do Egito. Mais de 40 pessoas perderam a vida e outras 100 ficaram feridas. Mas para um dos sobreviventes, o ataque foi apenas outra oportunidade de espalhar o evangelho. “Agora, se eu encontrasse a família de um dos que realizou o ataque, a única coisa que perguntaria é: ‘Vocês conhecem a Jesus?’”, disse um sobrevivente do ataque do Domingo de Ramos.

Domingo de Páscoa, 2016, Paquistão

Famílias foram atingidas enquanto celebravam a Páscoa no Paquistão (imagem representativa)
Crédito: Portas Abertas

Em 2016, extremistas detonaram uma bomba no parque Lahore enquanto as famílias celebravam a Páscoa juntos. Setenta e cinco pessoas morreram, incluindo 29 crianças. Para uma mãe cristã, esse ataque é um lembrete poderoso de que há nova vida e nova esperança, mesmo após as circunstâncias mais dolorosas. “Nós celebramos a Páscoa sabendo que a qualquer momento um homem-bomba pode vir e interromper nosso culto, nossa adoração, nossa oração. Então eu penso, ‘Ele realmente vai ser interrompido? Ou eu participarei totalmente da adoração?’”, mãe e sobrevivente do ataque do Domingo de Páscoa


Domingo de Páscoa, 2015, Quênia

Apesar dos traumas e ferimentos, sobreviventes de Garissa usam seu testemunho para encorajar outros cristãos (imagem representativa)

No Domingo de Páscoa de 2015, o grupo extremista, al-Shabaab, atacou a Universidade de Garissa no Quênia, fazendo com que 147 cristãos perdessem a vida. Reachel participava de um culto quando extremistas atacaram, deixando-a com danos permanentes. “Pela fé, fui capaz de seguir em frente e entender que Deus está nisso de alguma forma. Mesmo quando estava deitada no chão naquele dia e pensei que poderia morrer, eu sabia que Deus salvaria minha alma e que, se isso acontecesse, eu escaparia do sofrimento na terra”, disse Reachel. Embora a experiência de Reachel tenha deixado-a com cicatrizes físicas, isso foi capaz de fortalecer sua esperança. Agora, ela usa seu testemunho para encorajar outros na fé.

Um com Eles

Mesmo após atos da perseguição mais extrema, a esperança do recomeço permanece. Porém, muitos cristãos perseguidos precisam de ajuda ao longo dessa jornada. Nesta Páscoa, encorajamos você a permanecer um com os cristãos perseguidos e garantir a eles esperança em meio ao sofrimento. Aqueles que sofrem mais por seguir a Jesus precisam da sua colaboração. Faça com que eles recebam o apoio que tanto precisam. Clique no link e saiba mais sobre suas necessidade e como ser #UmComEles

quarta-feira, 13 de abril de 2022

Ex-muçulmano prega a islâmicos na Times Square durante Ramadã: “Jesus é o Senhor”

O pregador de rua Samer Mohammed anunciou o Evangelho a muçulmanos que oravam no ponto turístico.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA CBN NEWS

O pregador Samer Mohammed pregou o Evangelho durante o Ramadã na Times Square. (Foto: YouTube/FNTV - FreedomNewsTV).

Na semana passada, iniciou o Ramadã, mês sagrado de jejum e oração para os muçulmanos em todo o mundo. Nos últimos dois anos, fiéis islâmicos não puderam se reunir para orações coletivas e reuniões do Iftar (refeições que encerravam o jejum diário), devido a pandemia da Covid-19. 

Neste ano, as reuniões públicas do Ramadã foram retomadas em todo o mundo, como no Cairo, Jacarta e Meca. Em Nova York, centenas de muçulmanos se reuniram pela primeira vez para orar publicamente na Times Square, um dos pontos turísticos mais famosos da cidade.

De acordo com a CBN News, alguns cristãos reclamaram que os islâmicos deixaram suas mesquitas para rezar ao ar livre, com o objetivo de reivindicar uma vitória territorial na capital financeira dos Estados Unidos. Já outros afirmaram que eles fizeram suas orações do Ramadã na Times Square para demonstrar que o islã é uma religião de paz e de tolerância.

O pregador de rua Samer Mohammed, um ex-muçulmano que se converteu a Cristo, aproveitou a oportunidade para anunciar a verdade do Evangelho aos islâmicos na movimentada avenida.

"Jesus, você é alfa e ômega, você é o Deus vivo, você é a água viva, você é tudo. Nós te amamos Senhor!", pregou Samer na Times Square.

Alguns muçulmanos presentes na oração coletiva ficaram incomodados com as orações em voz alta do evangelista e o confrontaram pacificamente, pedindo que ficasse quieto ou que fosse embora do local.

Então, Samer lembrou que todos têm direito à liberdade de expressão nos Estados Unidos. "Você tem liberdade para fazer, eu tenho liberdade para fazer se eu quiser", afirmou ele. E um islâmico disse: "Você parece ser muito ignorante". "Não, eu apenas disse que Jesus é o Senhor", respondeu o pregador.

Segundo o ex-muçulmano, os cristãos devem orar pela salvação dos muçulmanos durante o Ramadã. 

“Precisamos orar para que o Senhor Jesus Cristo abra os olhos do muçulmano e ele possa vir para a luz do Senhor. Que a paz de Deus venha até eles e lhes mostre o que é a verdade. Porque somente Jesus é a verdade, o caminho e a vida. Que o Evangelho chegue até eles”, ressaltou Samer, em entrevista à CBN News.

Ramadã e os cristãos perseguidos

De acordo com a Missão Portas Abertas, em países que perseguem os seguidores do cristianismo, o Ramadã representa um período de grandes dificuldades e de muita violência. Se um cristão comer ou beber na frente de um muçulmano pode ser considerado ofensivo.

Mas, nem sempre é preciso um motivo para a violência. Com fome, os muçulmanos naturalmente ficam mais irritados e tudo vira pretexto para insultar e atacar os cristãos. 

Ou os cristãos jejuam como os muçulmanos ou, pelo menos, precisam “manter a aparência”. Esse é um grande desafio para os cristãos novos convertidos, pois são tentados a se livrar dessa pressão da comunidade retornando à antiga fé. 

Muitos seguidores de Cristo, porém, aproveitam o período para jejuar pelos muçulmanos, com seus pensamentos em Cristo.

 

segunda-feira, 11 de abril de 2022

Lista de Schindler: Morre aos 107 secretária que ajudou a salvar judeus do Holocausto

As ações de Mimi Reinhardt e Oskar Schindler salvaram mais de 1.300 judeus que do regime nazista de Adolf Hitler.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA VEJA E ABC NEWS

Cena do filme A Lista de Schindler, de 1993; no destaque, Mimi Reinhardt. (Foto: Memória do Cinema)

Nascida na Áustria, Mimi Reinhardt foi contratada para trabalhar como secretária do industrial alemão Oskar Schindler.

Ela foi a responsável por elaborar listas com nomes de judeus para trabalhar na fábrica de Schindler, ajudando a salvar centenas de judeus durante o Holocausto. A própria Mimi Reinhardt era judia e foi recrutada pelo empresário.

Reinhardt morreu na sexta-feira (08) aos 107 anos, em Israel, onde vivia.

As ações de Reinhardt e Schindler salvaram mais de 1.300 judeus que do regime nazista de Adolf Hitler.

O empresário lutou para retirar funcionários judeus dos campos de concentração, recrutando-os como mão de obra para sua fábrica.

A história, imortalizada no cinema pelo diretor Steven Spielberg em 1993, foi baseada no livro do australiano Thomas Keneally, publicado em 1982.

Estrelado por Liam Neeson, Ralph Fiennes e Ben Kingsley, a Lista de Schindler ganhou sete Oscars, incluindo o de melhor filme e melhor diretor.

Reinhardt era judia e trabalhou para Schindler até o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945. Ela nasceu na Áustria e morou depois em Nova York, nos Estados Unidos.

Segundo a imprensa local, Desde 2007 a ex-secretária vivia nos arredores de Tel Aviv, para viver com seu único filho, Sacha Weitman.

A criação do “governo mundial” é uma realidade iminente e não teoria, alerta pastor

Fonte: noticias.gospelmais

Por: WILL R. FILHO

Noticias.gospelmais

A criação de um governo mundial não é uma teoria da conspiração como alguns fazem parecer e querem acreditar, segundo o pastor e escritor Chuck Crismier. Para o autor, essa perspectiva de natureza escatológica vem sendo arquitetada por gerações, de modo que o mundo pode estar, agora, na iminência da sua concretização. 

“O governo mundial tem sido o sonho e o domínio dos homens através dos tempos até a presente era, desde a Torre de Babel em Gênesis 11 até a trombeta da nova ordem mundial em nossa geração”, disse Crismier, segundo informações do Charisma News.

Crismier explicou que parte disso tem a ver com os clamores sobre a necessidade de uma “Nova Ordem Mundial”, algo que vem sendo propagado massivamente nos últimos anos. Recentemente, por exemplo, o atual presidente do Estados Unidos, Joe Biden, falou sobre o tema.

“Agora é um momento em que as coisas estão mudando. Nós vamos – haverá uma nova ordem mundial lá fora, e nós temos que liderá-la”, disse Biden ao comentar sobre o cenário geopolítico durante a guerra na Ucrânia. “E temos que unir o resto do mundo livre para isso”, disse ele, segundo informações oficiais da Casa Branca

Com a ameaça de uma terceira guerra mundial, dessa vez com o uso de armas nucleares, Crismier disse que a implantação de um governo mundial seria algo que não sofreria muita resistência por parte das populações, visto que a proposta surgiria com a promessa de pacificação.

Alguns teólogos cristãos também avaliam que essa medida encontraria facilidade no fato de que um governo único não seria, na verdade, exercido por um poder substituto dos governos locais. No caso, bastaria que os países se submetessem às orientações de um regime centralizador, a exemplo da ONU.

“A promessa e a esperança de uma ordem global inaugurando a paz mundial é profundamente atraente para a mente natural. Afinal, quem em sã consciência não ansiaria por paz para evitar um holocausto nuclear?”, diz Crismier.

O pastor, por fim, diz que apesar da boa impressão, a proposta por um governo único num cenário de nova ordem mundial, não passa de um plano elaborado por Satanás para tentar concretizar a sua vingança por ter sido banido da presença de Deus.

“A batalha pelo domínio continua. O grande dragão [Satanás] está determinado a dominar o planeta para satisfazer sua vingança pessoal contra Deus”, diz o pastor.

“Sua determinação é ‘enganar todo o mundo’ [Ap 12.9]. É por isso que Jesus nos advertiu em Suas palavras finais antes de Sua crucificação: Acautelai-vos, que ninguém vos engane [Mt 24.4]”, conclui.

 

sexta-feira, 8 de abril de 2022

77% dos evangélicos acreditam que Irã usará armas nucleares para destruir Israel

Embora haja muitas evidências de um plano de destruição contra os judeus, por parte do Irã, a Bíblia diz que Israel jamais será aniquilado.

FONTE: GUIAME, CRIS BELONI

Bomba atômica. (Foto: Pixabay)

Uma pesquisa realizada entre 17 e 22 de março, pela McLaughlin & Associates — especializada em opinião pública — revelou que a maioria dos cristãos (77%) acreditam que o regime iraniano é capaz de construir uma bomba nuclear e de usá-la para “varrer Israel do mapa”. 

Essa ameaça, inclusive, vem do próprio líder supremo do Irã, Aiatolá Ali Khamenei. “Mesmo se o Irã desistir de seu programa nuclear, a determinação deste país para destruir Israel não vai enfraquecer”, disse seu representante na Guarda Revolucionária, Mojtaba Zolnourdisse, em 2015. 

Na ocasião, ele também declarou que “o governo da República Islâmica do Irã tem permissão divina para destruir Israel”, ao se referir ao Alcorão. Em várias ocasiões, políticos iranianos já ameaçaram Israel com a destruição.

O Irã disse que iria “varrer Israel da existência”, quando Ruhollah Khomeini tomou o poder no país, em 1979. O ódio de Khomeini pelo país foi amplificado pelo desenvolvimento militar e econômico de Israel, que foi se expandindo nas regiões iranianas.

Um mundo “mais perigoso”

A nova pesquisa que foi publicada pelo Joshua Fund — organização de ajuda humanitária e educacional a Israel — entrevistou mil americanos adultos: 67,6% disse que acredita na força do Irã para destruir Israel, 12,5% não acredita que um Irã nuclear represente uma ameaça ao Estado judeu e quase 20% não sabia responder. 

Os pesquisadores separaram depois o grupo por religião e apontou que, entre aqueles que acreditam que o Irã quer destruir Israel com uma arma nuclear, estão 49,7% dos ateus, 59,3% dos agnósticos, 40% dos americanos seculares, 80% dos judeus, 71,2% dos católicos e 74,9% dos protestantes.

Na pergunta: Você acredita que o novo acordo nuclear tornará o mundo mais seguro ou mais perigoso? A maioria dos protestantes e evangélicos e quase a metade dos americanos responderam que “o acordo tornará o mundo mais perigoso”. 

Isso porque suspender as sanções econômicas possibilita ao governo do Irã enormes receitas de petróleo e facilita seu investimento na construção de uma bomba nuclear, através do acúmulo de urânio. 

Irã não respeita o acordo nuclear

Quando o grupo foi separado por filiação política, a pesquisa também mostrou que há uma grande lacuna entre republicanos e democratas. Cerca de 67,6% dos republicanos contra 28,2% dos democratas acreditam que o acordo com o Irã é perigoso e instável.

Isso porque o país nunca respeitou as regras do acordo que estabelece o limite de estoque de urânio enriquecido que o Irã pode manter. Os iranianos sempre armazenam muito mais do que poderiam. 

O acordo também limita a pureza até a qual o Irã pode refinar urânio em 3,67%, muito abaixo dos 20% atingidos antes do acordo. Até fevereiro de 2021, o nível de enriquecimento permaneceu estável em 4,5% conforme as alegações iranianas. 

O pacto permite ao Irã produzir urânio enriquecido usando cerca de 5 mil centrífugas avançadas (IR-1 de primeira geração) na instalação nuclear subterrânea de Natanz. 

Mas, o país já tinha cerca de 19 mil centrífugas instaladas antes do acordo. E ainda vale ressaltar que a instalação nuclear subterrânea tem capacidade para armazenar 50 mil delas. 

O que a Bíblia diz?

O Irã pode destruir Israel e riscá-lo do mapa? De acordo com as Escrituras, a resposta é um enfático “não”. Apesar das ameaças, o que prevalece é a palavra de Deus. 

E, embora o exército de Israel tenha um complexo sistema antimísseis conhecido por Domo de Ferro, não é exatamente o que protege a nação. O baixo número de vítimas tem sido encarado como um favor de Deus sobre os judeus

Guiame publicou uma notícia que mostrou isso, em maio de 2019, quando um operador do Domo de Ferro relatou que viu a bateria do sistema falhar três vezes para derrubar um míssil que seguia em direção a Tel Aviv, em 2014.

“Um míssil foi disparado de Gaza. O Domo de Ferro calculou precisamente [sua trajetória]. Sabemos onde esses mísseis irão pousar em um raio de 200 metros. Esse míssil em particular ia atingir os prédios do Azrieli Center, a Kirya Tower ou uma estação ferroviária central de Tel Aviv. Centenas poderiam ter morrido”, disse o operador na época. 

“Nós disparamos o primeiro [interceptador]. Ele errou. Disparamos o segundo. Ele errou. Isso é muito raro. Eu estava em choque. Neste momento, tínhamos apenas quatro segundos até o míssil pousar. Nós já havíamos notificado os serviços de emergência e avisamos sobre um incidente em massa”, acrescentou.

“De repente, o Domo de Ferro mostrou um grande vento vindo do leste, um forte vento que enviou o míssil para o mar. Ficamos todos atordoados. Eu me levantei e gritei: ‘Existe um Deus!’”, ele relatou.

“Eu testemunhei esse milagre com meus próprios olhos. Não foi contado ou relatado para mim. Eu vi a mão de Deus mandar esse míssil para o mar”,destacou o operador. 

Na mesma semana do ataque contra Israel, o coronel Ofer Winter, comandante da Brigada de Infantaria Givati, descreveu um nevoeiro misterioso que cobriu favoravelmente a ele e suas tropas enquanto avançavam em uma posição inimiga na luz da manhã, após o ataque noturno ser adiado. O Coronel Winter rotulou a cobertura como “nuvens de glória”.

Esses são apenas alguns relatos, há muitos outros que mostram a glória e o poder de Deus sobre as nações e tudo o que acontece no mundo, em cada detalhe. “O Senhor estabeleceu o seu trono nos céus, e como rei domina sobre tudo o que existe”. (Salmos 103.19)

O ódio e a perseguição a Israel alcançarão seu ápice, conforme a Bíblia, na grande batalha conhecida como Gogue e Magogue. Mas, segundo a profecia, os exércitos “que cercarão o acampamento do povo de Deus e a cidade que ele ama” serão totalmente destruídos, conforme Apocalipse 20.8-9. E Israel nunca será aniquilado. 

 

quarta-feira, 6 de abril de 2022

Noivos fazem casamento na UTI para que pai leve a filha ao altar

Com o pai diagnosticado com câncer, Hailey não aceitou que ele não estivesse no dia especial.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE FAITHWIRE

A noiva Hailey casou no hospital para que o pai pudesse participar da cerimônia. (Foto: YouTube/Logan Health).

Hailey Carvey, de Montana, nos Estados Unidos, planejou seu casamento durante meses para ser realizado em maio deste ano. A celebração contaria com a presença de pessoas especiais em sua vida, como seu amado pai Jose Guzman.

Porém, Hailey e seu noivo Ethan receberam um notícia triste e inesperada: Jose foi diagnosticado com câncer de próstata, que acabou se espalhando para o fígado e para a coluna, agravando seu quadro de saúde. O tratamento de quimioterapia não foi suficiente para erradicar a doença.

A filha não aceitou a ideia do pai não a levar ao altar no seu casamento. Hailey decidiu que faria de tudo para que Jose estivesse presente no dia especial. 

“Eu não sei o que teria feito se não tivesse ele lá”, confessou ela à TV local, em lágrimas. “Eu teria apenas andado com o chapéu dele. Isso simplesmente me quebrou, e eu estava pensando na minha cabeça: 'Ele tem que sair daqui, porque ele tem que estar lá'”.

O estado de Guzman piorou e ele foi internado na UTI. Então, os noivos decidiram realizar a cerimônia no hospital para que o pai pudesse participar. 

A família contou com a ajuda da equipe do Logan Health Medical Center, em Kalispell, para antecipar o casamento até o final de março. Em apenas 18 horas, eles conseguiram planejar toda a cerimônia para ser feita no hospital.

O Departamento de Serviços de Nutrição e Saúde do hospital fez o bolo de casamento, os membros do Departamento de Voluntários decoraram o quarto do pai de Hailey na UTI e a capelã do hospital oficializou a cerimônia. 

“Queríamos ter certeza de fazer tudo o que pudéssemos. Ter alguma felicidade neste momento triste de sua vida; queríamos fornecer isso para eles”, disse a capelã Logan Health à KECI-TV.

Com o pai ao seu lado, Hailey e Ethan se casaram em uma cerimônia íntima e única no hospital, na presença de alguns amigos e familiares


segunda-feira, 4 de abril de 2022

Países do Acordo de Abraão se reúnem em Israel e indicam mudança de “ordem mundial”

Líderes se comprometeram a ampliar a cooperação econômica diplomática entre si e falaram sobre o Acordo Nuclear do Irã.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CNN

Encontro de líderes do Acordo de Abraão, em Israel, 28 de março de 2022. (Foto: Reprodução/Facebook Yair Lapid)

Encontro de líderes do Acordo de Abraão, em Israel, 28 de março de 2022. (Foto: Reprodução/Facebook Yair Lapid)

Desde que Israel assinou o Acordo de Abraão — como ficou conhecido um tratado de paz com várias nações árabes — muitas coisas aconteceram. 

E na última segunda-feira (28), houve uma reunião diplomática entre os ministros das Relações Exteriores de Israel, Estados Unidos e quatro governos árabes, para falar sobre assuntos em comum. 

O encontro aconteceu no deserto de Negev, sul de Israel, na cidade de Sde Boker, onde os líderes se comprometeram a ampliar a cooperação econômica diplomática entre si. 

Compareceram o chanceler israelense, Yair Lapid, o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, os chanceleres do Bahrein, Egito, Marrocos e Emirados Árabes Unidos

Real objetivo do Acordo de Abraão

Muito do que une esses países é uma posição comum sobre o Irã, especialmente porque as negociações para reviver o acordo nuclear iraniano de 2015 atingem um estágio avançado.

A reunião foi uma oportunidade para os ministros das Relações Exteriores expressarem sua decepção com o que veem como um acordo fraco. Para eles, o acordo nuclear só reforçará ainda mais o que eles apontam como “atividades desestabilizadoras do Teerã na região”. Entre elas, citam o  apoio às organizações militantes do Líbano ao Iêmen.

“Esses interesses compartilhados giram em torno de combater o Irã e lidar com o vácuo que os EUA estão deixando para trás”, explicou Ezzedine Fishere, professor do Dartmouth College e ex-diplomata egípcio em Tel Aviv. 

O ministro das Relações Exteriores de Israel, Yair Lapid, disse na reunião que a “nova arquitetura regional” com os países árabes “intimida e dissuade o Irã e seus representantes”. 

Ele explicou que os Emirados Árabes Unidos têm feito questão de apresentar seus alinhamentos regionais em um contexto mais amplo, como parte de uma “ordem mundial” em mudança que não é mais unipolar.

“Nossa intenção é encontrar uma maneira de trabalhar funcionalmente com o Irã”, disse Gargash, que é assessor diplomático do presidente dos Emirados Árabes Unidos, ao se referir à necessidade de uma agenda estável.

Palestina não participou da reunião

A não participação dos palestinos fez lembrar uma série de ataques em Israel, neste mês, mostrando que o conflito entre as duas partes está cada vez mais violento e longe de ter um fim. 

Cinco pessoas foram mortas em um tiroteio perto de Tel Aviv, na terça-feira, segundo a polícia israelense, marcando o terceiro ataque desse tipo em Israel em uma semana.

Diante do aumento de atos terroristas em solo israelense, o primeiro-ministro Naftali Bennett diz que o país vai combater o terrorismo “com mão de ferro”.

A ausência dos palestinos “é uma vitória importante para Israel”, disse Hasan Alhasan, pesquisador do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos do Bahrein. “Isso permite que ele apresente suas relações com o mundo árabe como livres do conflito israelo-palestino”, continuou. 

Pontos discutidos na reunião

Dentre os temas tratados, estão as ameaças de segurança pelo acordo nuclear do Irã, a diminuição da presença dos Estados Unidos na região e um compromisso sobre a criação de um estado da Palestina. 

Embora os Estados Unidos tenham ajudado Israel a intermediar os acordos de paz com Bahrein, Marrocos e Emirados Árabes Unidos, em 2020, a cúpula foi uma indicação de que Israel agora pode agir como um canal público entre Washington e alguns países árabes, conforme o Estadão. 

Segundo o ministro das Relações Exteriores de Israel e anfitrião da reunião, Yair Lapid, a cúpula “intimida e dissuade” o Irã, que ameaça produzir armamento nuclear. 

O país discute novamente com os Estados Unidos um acordo que o impeça de fabricar armas nucleares, em troca do fim de sanções econômicas. 

Israel vê com maus olhos um possível acordo com o país persa, seu inimigo número um, porque teme que o Irã aproveite a situação para fabricar armamento nuclear. Emirados Árabes Unidos e Bahrein compartilham a mesma preocupação sobre as atividades iranianas na região.

Outras discussões abordaram a segurança alimentar, uma preocupação agravada pela invasão da Ucrânia pela Rússia porque ambos os países são grandes fornecedores de grãos para o Egito e outras partes do Oriente Médio, bem como para o resto do mundo.

sexta-feira, 1 de abril de 2022

Comida e água são multiplicadas em abrigo na Ucrânia: “Milagre da multiplicação”

Durante 20 dias, um grupo de 12 pessoas foi alimentado com apenas dois litros de água e alguns biscoitos.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE INTERCESSORS OF AMERICA

Deus multiplicou comida e água para alimentar um grupo de pessoas por dias. (Foto: Intercessors of America).

Enquanto a Ucrânia resiste à invasão russa há mais de um mês, milagres estão sendo registrados no meio do povo ucraniano. Entre as diversas maravilhas, Deus multiplicou a comida e a água para alimentar um grupo de pessoas por dias em um abrigo antiaéreo.

Em um vídeo divulgado nesta terça-feira (29) pela organização cristã “Intercessors of America”, o pastor Maksym, da Intercessors for Ukraine, relatou que Deus multiplicou dois litros de água e alguns biscoitos durante 20 dias para 12 pessoas, que se abrigavam em um porão.

“Uma das senhoras disse que percebeu que só restavam dois litros de água e biscoitos. Mas todos comiam, bebiam e estavam satisfeitos, e os suprimentos não acabavam”, disse Maksym. “Experimentamos milagres de multiplicação em primeira mão”, testemunhou. 

"Continuem orando para Deus parar esta guerra. Obrigada pelo seu apoio e orações, nós precisamos muito”, pediu o pastor.

Alimentando os ucranianos

Mensagens de fé estão sendo estampadas em outdoors na Ucrânia. (Foto: Intercessors of America).

Através de doações do mundo inteiro, a Intercessors of America tem conseguido alimentar inúmeras mulheres e crianças ucranianas. A organização comprou vans para levar caixas de aveia e massa aos necessitados. 

“Em tempos de guerra e trauma, pudemos abençoar essas pessoas com nossas doações fiéis. Pudemos ser as mãos e os pés de Deus”, afirmou a organização.

Segundo a ONG cristã, mensagens de fé estão sendo estampadas em outdoors na Ucrânia com o propósito de encorajar a população. Em dos anúncios diz: “Com Deus, venceremos!”. Já outro registra um clamor: “Senhor, dê força à nossa guerra”. 

“É encorajador ver quantos ucranianos estão se voltando para Deus no meio desta guerra. Em tempos de grande tragédia e trauma, Deus está aproximando Seu povo Dele”, celebrou a Intercessors of America. 

Testemunhos de milagres, curas e salvação estão se multiplicando entre missionários e ministérios que estão no país, prestando ajuda humanitária e pregando o Evangelho aos ucranianos durante a guerra.

Segundo a missionária americana Yelena, em duas semanas de missão, mais de 4 mil pessoas entregaram suas vidas a Jesus, entre jovens, idosos e soldados.

 

segunda-feira, 28 de março de 2022

Cristãos plantam árvores em Israel para o “cumprimento da profecia bíblica”

O “Greening Israel Project” vai cultivar mais de 20 mil plantas nativas para ajudar na restauração de Israel.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE THE JERUSALEM POS

A equipe do Greening Israel em um local de plantio em Samaria. (Foto: Ben Hilton).

A organização cristã HaYovel vai plantar milhares de árvores em Israel com o propósito de ajudar na restauração de Israel para o “cumprimento da profecia bíblica”. 

O projeto de reflorestamento, chamado de “Greening Israel Project”, tem a meta de plantar 5 mil árvores na Judéia e em Samaria até o final deste ano. E a partir de 2023, serão plantadas 20 mil por ano.

O reflorestamento será realizado com 20 tipos de árvores nativas de Israel, incluindo figueiras, amendoeiras, alfarrobeiras, romãzeiras, acácias e terebintos. De acordo com Luke Hilton, diretor de marketing da HaYovel, o projeto será feito em parceria com comunidades judaicas e agricultores locais. 

“O objetivo é estar perto das comunidades, não plantar no meio do nada. Queremos plantar perto de todas as comunidades da Judéia e Samaria, estabelecer uma floresta, criar parques com árvores para beneficiar os moradores locais”, explicou Hilton.

Para Joshua Waller, diretor de operações da HaYovel, o projeto é uma oportunidade para as nações participarem da reconstrução de Israel.

“Literalmente, quem destruiu a Terra de Israel? Foram as nações; não o povo judeu. As nações são as responsáveis ​​por destruir, aniquilar completamente a vegetação das montanhas de Israel. Os romanos chegaram e literalmente destruíram qualquer coisa verde ao redor das cidades; eles destruíram a floresta”, afirmou Waller ao The Jerusalem Post.

“Acredito tanto em ver e fazer parte da restauração de Israel de uma maneira física e tangível. E acredito que esta é uma oportunidade incrível para as nações fazerem parte da restauração de Israel de maneira positiva”.

Luke Hilton destacou que muitas ações de replantio em Israel tiveram uma taxa de sobrevivência baixa, devido ao vento, chuva e ataques incendiários. Por isso, após 10 anos de pesquisa, o Greening Israel vai adotar um sistema de água que sustenta cada árvore, sem a necessidade de irrigação. A inovação também vai ajudar a preservar o limitado suprimento de água do país.

Para divulgar e engajar mais pessoas na ação, a HaYovel vai lançar um documentário no dia 10 de abril, contando a história sobre o sonho do reflorestamento e os desafios enfrentados.

“O documentário mostra toda a história de como chegamos à ideia, como Deus colocou todas as peças no lugar certo na hora certa. Roger da Geórgia aparecendo na primeira vez que plantamos árvores, o incêndio maciço que destruiu tudo, a pesquisa e replantio que fizemos no mesmo local e nossa visão de levar isso por todo o coração bíblico de Israel”, contou Hilton.

Assim que o projeto for lançado em abril, doações de 25 dólares poderão ser feitas para plantar uma árvore. Também será possível ir até Judéia e Samaria e plantar com as próprias mãos, como parte de um grupo de voluntários do HaYovel ou como uma atividade do turismo cristão.

“É meu desejo ver cada turista que vem a Israel ter a oportunidade de fazer algo positivo, ter um ponto de ação. Não apenas passear pela Terra de Israel e ver os antigos pontos turísticos, mas realmente fazer parte do agora, não da antiga história de Israel”, disse Waller.

 

quinta-feira, 24 de março de 2022

“Estamos aqui para servir”, diz pastor que lidera movimento de ajuda aos ucranianos

Pastor Elias Dantas conta à CNN como os ucranianos são recebidos com amor no Brasil: “Vamos cuidar dessas pessoas”.

FONTE: GUIAME, CRIS BELONI

Pastor Elias Dantas. (Foto: Captura de tela/YouTube CNN Brasil)

Em entrevista à CNN, o pastor brasileiro Elias Dantas, fundador da Global Kingdom Partnership Network (GKPN) — uma rede mundial de igrejas e pastores — falou sobre o movimento de recepção aos ucranianos no Brasil. 

Só na semana passada, cerca de 300 refugiados ucranianos chegaram e diversas igrejas se organizaram para dar suporte às famílias. “Mais de 100 mil igrejas espalhadas em 108 países fazem parte desse movimento. Nosso desejo é amar e cuidar dessas pessoas”, disse o pastor.

No caso da Ucrânia, ao compartilhar como o movimento funciona na prática, o pastor Dantas explica que há uma seleção de refugiados quando ainda estão em seu país. “Eles decidem para onde querem ir, então aqueles que estão chegando ao Brasil foi por escolha própria”, especificou.

Ucranianos recebem apoio dos cristãos brasileiros

Ao chegarem ao Brasil, a Igreja providencia uma casa e alimentação. “Não é uma casa compartilhada, mas separada, com comida, vestimentas, ítens de saúde, recursos para as crianças e curso de português para os pais”, conta o pastor. 

Depois dos primeiros cuidados, os adultos recebem a oportunidade de trabalhar. “E quando a guerra terminar e o marido se unir à esposa — já que eles estão lutando lá [na Ucrânia] — a família poderá decidir se quer ficar no Brasil ou voltar”, disse.

Em caso de querer voltar à Ucrânia, a família ainda receberá o apoio da GKPN. “Vamos reconstruir a casa deles lá para que recomecem a vida. Mas, se quiserem ficar no Brasil, cuidaremos deles aqui”, continuou. 

O programa envolve 2.500 famílias e 2 mil órfãos. “Os órfãos estão na Polônia e estão sendo cuidados por lá”, explicou. 

De onde vêm os recursos?

O pastor explica que o valor para prestar socorro e sustentar tantas famílias é astronômico. “Apesar de ser um valor alto, ele é pulverizado em milhares de igrejas. Se cada igreja assumir uma família fica muito mais fácil”, explicou, deixando claro que não há participação política no projeto. 

“Não estamos buscando nenhum ‘tostão’ do governo. Nós não queremos. E não há envolvimento político de direita, esquerda ou de centro. É o amor de Deus. Queremos ajudar as pessoas”, sustentou.

Dantas explica que a chave deste trabalho é o amor. “Temos que colocar as nossas ações onde as nossas afirmações dizem estar”, comparou. 

“Se Jesus disse que nós devemos amar, então temos que amar. Senão, caímos no descrédito”, disse ao enfatizar que os cristãos que estão ao redor do mundo e que fazem parte do movimento ajudam anonimamente com os custos”, disse ao especificar desde a passagem aérea até os recursos finais.

‘Infelizmente, nem todos conseguem chegar’

O pastor conta ainda que o grupo aguardava uma avó e sua neta. “Mas uma bomba caiu sobre elas no momento em que estavam saindo. E acabou”, lamentou.

“Um pai que vinha com a família enviou um recado dizendo que não poderia vir porque tinha que enterrar o filho que havia acabado de ser morto”, relatou. 

“A guerra é uma tragédia, uma coisa insana e nociva. Temos que ajudar esse povo, eles sofrem demais”, enfatizou. 

‘Precisamos amar as pessoas’

Sobre as denúncias contra a desigualdade de tratamento em meio à guerra, nas filas de refugiados, o pastor disse que “o preconceito está em todos os cantos”. Há racismo e discriminação.  

“Isso faz parte da ‘natureza caída’ do ser humano, conforme a Bíblia diz. É preciso levar em conta fatores étnicos e culturais, mas temos que lutar contra isso”, disse ao se referir ao preconceito por causa da cor da pele, por exemplo. 

“Nós não aceitamos isso. Temos milhares de venezuelanos nas igrejas da rede aqui no Brasil. Temos haitianos e afegãos. A única forma de vencer o preconceito é amando essas pessoas. E quem ama Jesus ‘pra valer’ tem que amar os outros”, mencionou.

“Estamos aqui para servir, pois o amor de Jesus nos constrange”, finalizou o pastor Dantas ao ser parabenizado pelo excelente trabalho realizado. 

Assista na íntegra:

terça-feira, 22 de março de 2022

Zelensky pede armas a Israel e compara invasão ao Holocausto

O discurso de Volodymyr Zelensky foi transmitido em uma praça de Tel Aviv.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO JERUSALEM POST

O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky fala de Kiev, na Ucrânia, aos legisladores do Knesset em 20 
de março de 2022. (Foto: Captura de tela/YouTube)

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, criticou Israel por não ajudar seu país de maneira mais incisiva, em um discurso no domingo (20) para parlamentares e ministros israelenses por videoconferência.

“Por que Israel se absteve das sanções à Rússia? Israel precisa dar respostas a essas perguntas e, depois disso, conviver com elas”, disse o presidente ucraniano.

Zelensky ainda implorou a Israel que enviasse o “Iron Dome”, seu sistema de defesa antimísseis, para proteger civis ucranianos dos ataques aéreos russos. Ele disse que o Iron Dome é o melhor sistema de defesa antimísseis do mundo e criticou Israel por não fornecer armas de defesa à Ucrânia.

“Estamos nos voltando para vocês e perguntando se é melhor fornecer ajuda ou mediação sem escolher um lado”, disse Zelensky ao Knesset (o parlamento israelense). “Vou deixar vocês decidirem a resposta para a pergunta, mas quero reforçar que a indiferença mata.”

Em crítica ao primeiro-ministro de Israel, Naftali Bennett — que foi à Rússia para tentar fazer acordos entre a Ucrânia e o presidente russo Vladimir Putin — Zelensky disse que não é possível fazer uma mediação “entre o bem e o mal.”

Fontes próximas a Bennett e ao ministro das Relações Exteriores, Yair Lapid, disseram que ficaram surpresos com a crítica de Zelensky no discurso, informou o site Jerusalem Post. Apesar do discurso, Israel continuará com a mediação e não fornecerá armas à Ucrânia, disseram as fontes.

Presidente do Knesset, Mickey Levy, falando ao presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, em 20 de março de 2022.
 (Foto: Knesset)

Comparação ao Holocausto irritou israelenses

Em outro momento do discurso, Zelensky comparou a invasão de seu país com o Holocausto. Ele mencionou que a data da invasão russa, 24 de fevereiro, foi a mesma data em que o Partido Nazista foi fundado, em 1920. Ele também argumentou que os ucranianos salvaram judeus no Holocausto.

Zelensky também citou ataques russos perto do memorial do Holocausto Babyn Yar e do local de sepultamento do rabino Nachman de Breslov, em Uman, a cerca de 200 km a sul da capital Kiev. 

A comparação com o Holocausto, no entanto, ofendeu alguns membros do Parlamento de Israel.

“Sua crítica a Israel foi legítima, assim como suas expectativas em relação a nós, mas não a sua comparação revoltante e ridícula com o Holocausto e a sua tentativa de reescrever a história e apagar o papel do povo ucraniano nas tentativas de exterminar o povo judeu”, disse o líder do Partido Sionista Religioso, Bezalel Smotrich.

O ministro das Comunicações, Yoaz Hendel, disse no Twitter que apoia o presidente da Ucrânia e o povo ucraniano, “mas a terrível história do Holocausto não pode ser reescrita.”

Hendel observou que parte do genocídio de judeus da Alemanha nazista “também foi realizado em terras ucranianas” e acrescentou que, embora “a guerra seja terrível, a comparação com os horrores do Holocausto e a ‘Solução Final’ é ultrajante”.

O discurso do presidente ucraniano foi transmitido na Praça Habima, em Tel Aviv, e contou com a presença de centenas de pessoas, incluindo o prefeito de Tel Aviv, Ron Huldai. Pessoas que acompanhavam o discurso seguravam cartazes comparando Putin aos nazistas.