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quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Nova resolução que nega registro bíblico sobre Monte do Templo é aprovada pela UNESCO

A nova resolução parece complementar o resultado de uma votação recente na UNESCO, que negou as ligações judaicas com o Monte do Templo. Agora, o local só terá oficialmente seus nomes muçulmanos.

Monte do Templo e vista da Cúpula Dourada. (Foto: Ido Keynan)
Monte do Templo e vista da Cúpula Dourada. (Foto: Ido Keynan)

Em uma votação dramática, o Comitê do Patrimônio Mundial da UNESCO / ONU (WHC) aprovou nesta quarta-feira (26), uma nova resolução que volta a ignorar os laços judeus com o Monte do Templo e só considera os nomes muçulmanos para o local que é considerado sagrado, também para o judaísmo e o cristianismo.

Segundo a Bíblia, no local foram construídos o primeiro e o segundo templo judaico de Jerusalém. Porém atualmente há uma mesquita construída no Monte.

Israel já temia que a proposta fosse aprovada, mas também tinha esperanças de que alguns dos 21 Estados-Membros optassem pela abstenção ou oposição ao texto.

Em vez disso, a Tanzânia e a Croácia tinha pediram por uma votação secreta. Quando os votos foram contados, apenas 10 países tinham votado a favor da proposta, dois se opuseram a ela, oito se abstiveram e uma nação - a Jamaica - se ausentou da sessão.

A Autoridade Palestina e a Jordânia tinham avisado que iriam fortalecer as reivindicações muçulmanas ao local na resolução, a menos que houvesse uma votação sobre o texto existente, que era uma versão mais suave que aquele que o WHC já havia aprovado em 2015.

Israel permitiu-lhes acreditar que tinham o apoio do consenso. Parte dessa estratégia foram as declaraçõe dadas à mídia sobre como Israel esperava uma grande perda na reunião do WHC, em Paris.


Ajustes
Entre as críticas diferenças e disparidades que foram ajustadas no novo texto, estava a restauração dos termos judaicos para se referir ao Muro das Lamentações. Em resoluções anteriores os nomes estavam entre aspas ou parênteses e o local considerado sagrado era referenciado apenas com seu nome muçulmano: 'Muro Buraq'.

O Embaixador de Israel na UNESCO, Carmel Shama-Hacohen, disse que até o fim não ficou claro quanto de apoio a resolução tinha. No final, ele disse, que apenas os estados árabes do Comitê, juntamente com Cuba e Vietnã apoiaram a resolução.

De acordo com fontes diplomáticas, dentre os países que apoiaram a resolução estavam: Líbano, Cuba, Kuwait, Tunísia, Turquia, Azerbaijão, Cazaquistão, Indonésia, Vietnã e Angola.

Aqueles que se abstiveram foram: Polônia, Portugal, Croácia, Finlândia, Coreia do Sul, Burkina Faso, Peru e Zimbábue.

Já os que se opuseram foram a Tanzânia e Filipinas.

"Conseguimos surpreendê-los (os palestinos e os Estados árabes) no último minuto", disse Shama-Hacohen. "O crédito para isto é devido ao Ministério das Relações Exteriores e ao Gabinete do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu.

"Quero expressar um agradecimento especial às duas nações valentes: Croácia e na Tanzânia, que estavam indecisas sobre Israel e publicamente pediram uma votação, se colocando contra a vontade do mundo árabe", disse Shama-Hacohen. Ele também agradeceu aos Estados Unidos, pelo o papel significativo que desempenharam.

"Com relação ao conteúdo [da resolução], as nações árabes não tinham escolha, senão bater em retirada quase que por completo sobre a questão do Muro das Lamentações", disse Shama-Hacohen.

O problema é com referência ao Monte do Templo, unicamente por seus nomes muçulmanos de 'Al-Aqsa' e 'Haram Al-Sharif', que permanecem, disse ele.

"Mas essa questão também será resolvida um dia e a verdade vai prevalecer", acrescentou.

Ainda criticando o WHC pela votação em Paris nesta quarta-feira, Shama-Hacohen criticou os Estados-Membros que votaram a favor da nova resolução.

"Vocês acabam de adotar uma [resolução] contra a verdade histórica. Isto está em contradição total e absoluta a todos os valores", disse ele.

O representante da Autoridade Palestina, por sua vez acusou Israel de transformar uma questão sobre direitos em um debate sobre religião.

Já os Estados Unidos disseram que essas resoluções "minam o apoio da própria legitimidade desta organização" e exortou "os membros [do WHC] a adotarem uma abordagem em que todos possam trabalhar juntos".

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO JERUSALÉM POST

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Monte do Templo poderá ter "apenas nomes muçulmanos" após nova votação da ONU

Local sagrado para muçulmanos, judeus e cristãos, o Monte de Templo poderá ser oficialmente chamado apenas por seus dois nomes muçulmanos ("Al-Aqsa / Al-Haram Al-Sharif"), após nova votação na ONU.

Muçulmano olha para a Cúpula Dourada, no Monte do Templo. (Foto: Lucie March/Flash 90)
Muçulmano olha para a Cúpula Dourada, no Monte do Templo. (Foto: Lucie March/Flash 90)

Apenas uma semana depois do Conselho Executivo da Organização Educacional, Cultural e Científica da ONU (UNESCO) ratificar uma resolução controversa que ignorou os laços de judeus e cristãos com o Monte do Templo, o Comitê do Patrimônio Mundial ligado ao mesmo órgão irá votar mais um texto semelhante.

Desta vez, os 21 Estados membros do Comitê do Patrimônio da UNESCO irão se reunir na próxima quarta-feira (26), em Paris sobre a resolução, intitulada "Cidade Antiga de Jerusalém e seus muros". Como aconteceu com o texto controverso da semana passada, o mais recente projeto pode ser aprovado pela maioria dos componentes da mesa.

Um esboço da resolução, obtido pelo site 'The Times of Israel', mais uma vez se refere ao Monte do Templo unicamente por seus nomes muçulmanos, "Al-Aqsa / Al-Haram Al-Sharif" e o define como "um local sagrado de culto apenas para os muçulmanos". Como já registrado nos relatos bíblicos, o monte é o local mais sagrado para o judaísmo.

Enquanto o texto da semana passada incluía uma passagem com uma menção da importância da Cidade Velha de Jerusalém para "as três religiões monoteístas" [judaísmo, cristianismo e islamismo], o texto de resolução do Comitê do Patrimônio não inclui qualquer referência aos laços judeus ou cristãos para locais sagrados da área.

De acordo com as autoridades israelenses, há grandes chances de que as nações árabes, como Kuwait, Líbano e Tunísia, patrocinem a resolução e concordem em inserir uma passagem semelhante no projeto final, a fim de garantir que os países ocidentais votem a favor da resolução, ou pelo menos abstenham-se.

A resolução polêmica, aprovada na semana passada, se refere a Israel como "a potência ocupante" nos locais sagrados. A nova resolução não. O novo texto também não coloca aspas em torno do termo judeu "Muro das Lamentações", uma pontuação vista em Israel como algo que reforça ainda mais o desdém da resolução original sobre uma conexão judaica com local mais sagrado do judaísmo.

O enviado de Israel à UNESCO, Carmel Shama-Hacohen, disse no último fim de semana que essas mudanças são aparentemente menores em um texto tão hostil, no entanto, marcam concessões significativas por parte dos países árabes, o que não teria sido viável apenas alguns meses atrás.

Garotos judeus olham para o Muro das Lamentações, com a Cúpula Dourada do Monte do Templo ao fundo. (Foto: Shutterstock.com)

As 21 nações que vão votar sobre a nova resolução texto são: Finlândia, a Polônia, Portugal, Croácia, Turquia, Azerbaijão, Coreia do Sul, Indonésia, Filipinas, Vietnã, Cazaquistão, Tunísia, Kuwait, Líbano, Peru, Cuba, Jamaica, Burkina Faso, Zimbabwe, Angola e Tanzânia.

De acordo com Shama-Hacohen, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu o instruiu a trabalhar para convencer os países suscetíveis de abstenção a irem mais longe e votarem contra a resolução, argumentando que se abster é praticamente o mesmo que apoiar.

Após a votação da semana passada, o primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi pediu desculpas a Netanyahu pela abstenção do país no momento e assegurou que este "erro não será cometido novamente".

Netanyahu citou a declaração de Renzi como exemplo de países que podem surpreender a ONU em votações futuras, semelhantes a estas.

"Se os palestinos continuarem a aderir a este caminho perigoso, que é realmente uma jihad diplomática contra o povo judeu, o judaísmo e o cristianismo, eles vão descobrir que surpresas da semana passada México e Itália são apenas o começo", ele insistiu.

Shama-Hacohen acrescentou que um embaixador de um Estado árabe o tinha dito que ele não entendia aonde palestinos estavam tentando chegar com resoluções do tipo, mas que as pressões políticas significavas que seu governo estava sofrendo o forçaram a apoiar a Palestina.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO TIMES OF ISRAEL

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Cristãos de 90 países vão a Jerusalém demonstrar apoio a Israel

Encontro reúne mais de 5 mil pessoas

por Jarbas Aragão 
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Cristãos de 90 países vão a Jerusalém demonstrar apoio a Israel
Cristãos de 90 países vão a Jerusalém demonstrar apoio a Israel


Uma semana após a decisão da UNESCO de negar “qualquer ligação” dos judeus com o monte do Templo, milhares de cristãos, vindos de mais de 90 nações, chegaram a Jerusalém para celebrar o Sucot, também conhecido como Festa dos Tabernáculos. Para muitos essa era uma resposta “profética” de que apesar das decisões dos seus governos, eles continuariam ao lado do povo judeu.

A Embaixada Cristã Internacional de Jerusalém realizou a 37ª anual Festa dos Tabernáculos para Cristãos, que inclui conferências e cultos de adoração. Segundo eles, a reunião é um claro cumprimento da profecia descrita em Zacarias 14:16.

As comemorações duraram uma semana – 16 a 21 de outubro – e foram marcadas pela manifestação de total apoio dos cristãos a Israel.

Segundo a tradição judaica, o Sucot tem um significado para todas as nações do mundo. Nos tempos bíblicos, 70 touros eram trazidos para serem sacrificados no Templo. O número representava o que seria o mundo conhecido na época: 70 nações.

A celebrações desse ano contou com dezenas de parlamentares cristãos pró-Israel e funcionários do governo de mais de vinte países. A Embaixada Cristã afirmou que 2016 teve um número recorde de peregrinos vindos da China e de países de língua espanhola, confirmando a tendência dos últimos anos do aumento de fluxo da América Latina e da Ásia.

O tema esse ano foi “Todas as famílias”, referindo-se à família espiritual que identifica sua linhagem até o patriarca Abraão, chamado de “pai de nações”. O número estimado de participantes passou de cinco mil.

A primeira noite do evento foi um grande culto em En Gedi, uma fonte natural nas margens do Mar Morto. Com música e dança, milhares de peregrinos cristãos demonstraram seu amor e apoio à Terra Santa. No dia seguinte, ocorreu uma grande reunião de oração no Jardim do Túmulo, identificado pela maioria dos estudiosos como o local do sepultamento e da ressurreição de Jesus.

A ICEJ foi em 1980, quando as últimas embaixadas oficiais abandonaram Jerusalém, mudando-se para Tel Aviv. Ela é considerada a maior organização cristã pró-Israel do mundo, com filiais estabelecidas em mais de 85 nações, incluindo o Brasil. Com informações Breaking Israel News

Fonte: noticias.gospelprime.com.br

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Governo Temer se junta a muçulmanos contra Israel

Voto na UNESCO e acordo dos BRICS revelam nova mudança de posição

Governo Temer se junta a muçulmanos contra Israel
Governo Temer se junta a muçulmanos contra Israel
por Jarbas Aragão 
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Durante os 13 anos de governo petista, tanto Lula quanto Dilma mostraram seu viés antissemita, aprovando medidas contra Israel. Isso inclui uma doação de 10 milhões de dólares para o Hamas, considerado uma organização terrorista por muitos países.

O não reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel e a recusa em receber o embaixador indicado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu deixaram a relação dos dois países em um impasse que não foi resolvido após Michel Temer assumir a presidência.

O Ministério das Relações Exteriores comandado por José Serra havia feito uma sinalização nesse sentido em junho, quando o Itamaraty, decidiu mudar o voto brasileiro na 199ª Sessão da Unesco, realizada em abril, quando Dilma ainda era presidente.

Na ocasião, foi debatido os direitos pelo patrimônio cultural nos territórios conquistados por Israel na Guerra dos Seis Dias. O texto, que era abertamente pró-palestinos, foi aprovado por 33 votos a favor (incluindo o do Brasil). A postura do Itamaraty ficou clara na nota oficial: “O fato de que a decisão não faça referência expressa aos vínculos históricos do povo judeu com Jerusalém, particularmente o Muro Ocidental, santuário mais sagrado do judaísmo, é um erro, que torna o texto parcial e desequilibrado”.

Contudo, dia 13 de outubro (em uma nova votação sobre o assunto), a opção foi ficar ao lado dos países muçulmanos que usaram a UNESCO para passar uma resolução negando a ligação histórica do Monte do Templo com Israel. A moção foi apresentada por países árabes que apoiam a causa palestina, incluindo Egito, Marrocos, Argélia, Líbano, Omã, Catar e Sudão.

A resolução associa somente nomes muçulmanos aos locais sagrados da Cidade Antiga. Vinte e quatro países-membros assinaram o documento, incluindo o Brasil. Segundo o jornal O Estado de São Paulo, a decisão do Brasil foi votar favoravelmente à resolução, mesmo considerando o texto “inadequado”.

“O reconhecimento dos laços históricos entre cristãos, judeus e muçulmanos com a Cidade Velha de Jerusalém e Belém e Hebron é um primeiro passo para uma abordagem aberta e construtiva a este tema”, diz o voto do governo brasileiro, ao qual o Estadão teve acesso. O presidente Michel Temer foi consultado sobre o assunto pelo ministro José Serra.

Temer defende “Solução dos Dois Estados”

Dois dias depois da UNESCO ter divulgado que não reconhecia a ligação de Israel com o Monte do Templo, Temer estava em visita oficial à Índia, por ocasião da VIII Cúpula do BRICS. O presidente assinou o documento “Declaração e Plano de Ação de Goa”, que aponta alguns projetos em comum dos países que formam o bloco: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

Estranhamente, mesmo não fazendo parte do bloco, Israel é mencionado nas “Soluções Coletivas”.
O artigo 15 diz literalmente: “Reiteramos a necessidade de implementar a solução de dois Estados para o conflito palestino-israelense, com base nas resoluções pertinentes do Conselho de Segurança da ONU, os Princípios de Madrid e Iniciativa Árabe de Paz, além de acordos anteriores entre os dois lados, por meio de negociações que visam à criação de um Estado palestino como entidade 
independente e viável, territorialmente contíguo e vivendo em paz com Israel, dentro de limites territoriais seguros, de comum acordo e reconhecidos  internacionalmente com base nas fronteiras de 1967, sendo Jerusalém Oriental sua capital, conforme previsto em resoluções relevantes da ONU”.
Tanto a Rússia  quanto a China possuem uma postura antiga que favorece a Palestina. Membros do Conselho de Segurança da ONU, ambos agora se voltam contra Israel no âmbito da diplomacia, em grande parte por causa de seus interesses no Oriente Médio.

Maldição?

Silas Anastácio, do ministério Davar, especializado no estudo da as profecias bíblicas, acredita que o Brasil trilha um caminho perigoso, pois Temer foi apoiado por muitos pastores e pela maioria da bancada evangélica. “Mesmo assim, nossos país apoiou o texto árabe a favor do islamismo. A ONU está cada vez mais influenciada pelo Islã. Se cala sobre o genocídio de cristãos no Oriente Médio mas vai contra Israel e uma tradição de milhares de anos?  O governo Temer repete os mesmos erros do governo Dilma”, afirma o estudioso.

“A literalidade das Escrituras deixa claro que qualquer nação da terra que se colocar contra Israel, o povo judeu e Jerusalém trará sobre si maldições terríveis, resultando ao colapso econômico, social e político”, dispara.

No ano passado, o Conselho Apostólico Brasileiro, que reúne líderes de várias denominações, fez uma campanha nacional de oração por conta da postura “anti-Israel” do país.

Foram até o Itamaraty, apresentar a Mauro Vieira, Ministro das Relações Exteriores do governo Dilma, um abaixo assinado de milhares de cristãos que manifestavam “repúdio à posição belicosa do nosso governo”. Pediram perdão ao representante do governo Israelense pela postura do governo brasileiro, “notadamente aliado ao pensamento terrorista do Hamas, Hezbolah, ao Irã e outros que concordarem com o extermínio dos judeus”.

Os membros do Conselho apostólico alertaram que o não reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel e o apoio, inclusive financeiro, do PT aos palestinos traria uma maldição sobre a pátria.
“Nossos governantes estão chamando o Juízo de Deus contra si mesmos e contra a nação toda! Malditos serão aqueles que amaldiçoarem a Israel. Nossa posição como Apóstolos e como uma voz profética a esta nação é dizer: Isso está errado!”, assegurou ao Gospel Prime o apóstolo Paulo de Tarso Cavalcante Fernandes, membro do Conselho.

terça-feira, 4 de outubro de 2016

Rosh Hashaná: como os judeus comemoram o ano novo em Israel

No entardecer do último domingo (2), Israel iniciou as festividades do Rosh Hashaná, nome dado ao ano-novo judaico. Veja como a festa é comemorada.

Veja como a festa que comemora a chegada do ano 5777 é comemorada em Israel. (Foto: Reprodução/Bible Places)
Veja como a festa que comemora a chegada do ano 5777 é comemorada em Israel. (Foto: Reprodução/Bible Places)

No entardecer do último domingo (2), Israel iniciou as festividades do Rosh Hashaná, nome dado ao ano-novo judaico. Considerado o dia da concepção do mundo pela tradição rabínica, o feriado ocorre no primeiro dia do mês de Tishrei, que representa o mês de setembro no calendário gregoriano.

Nesta data, os judeus acreditam que Adão e Eva foram criados e neste mesmo dia cometeram seu primeiro pecado. Por isto, este dia é considerado como Dia de Julgamento (Yom ha-Din) e Dia de Lembrança (Yom ha-Zikkaron), o início de um período de introspecção e meditação de dez dias (Yamim Noraim) que culminará no Yom Kipur, um período no qual se crê que Deus julga os homens.

O site Kehila News Israel questionou alguns de seus leitores para saber como a data será comemorada por sua família. Veja como a festa que comemora a chegada do ano 5777, segundo o calendário bíblico, é comemorada em Israel.

Família messiânica (Reconhece Jesus como Messias)

"Eu vou tocar o shofar e celebrar um novo começo de muitas coisas. Depois, irei analisar os meus caminhos e o meu coração, diante da palavra de Deus”, Leah, uma judia messiânica. “Sou grata pelo Yom Kippur, porque os meus pecados estão longe de mim".

Ben, que também é judeu messiânico, evita o cumprimentodos rituais tradicionais, mas se baseia nas bênçãos de Deus para o novo período. “Que você tenha bênçãos tão numerosas como as sementes de uma romã ao comemorar o ano 5777”, ele deseja.

Família tradicionalista (Observa os mandamentos básicos)

"Vamos estar com nossas famílias reunidas”, disseram as irmãs gêmeas Chava e Malka. “Iremos recitar as bênçãos. Cada família traz algo para colaborar com o anfitrião. Teremos canja de galinha, alcachofras recheadas, frango, saladas e legumes”.

Para elas, estarem reunidos na mesa é o principal momento do feriado. “Depois de comer os pratos habituais para a festividade, estaremos satisfeitos e não iremos mais comer — que é a parte que menos gostamos", riram.

Família religiosa (Observa todos os mandamentos)

A família de Dina, mãe de nove filhos casados, costuma cumprir todos os costumes da data, como a iluminação de velas, a bênção sobre o vinho, a tashlich (cerimônia de arrependimento) e o toque do shofar.

Ela conta que o cumprimento tradiciona da Hag Sameach (“Feliz Festa”) é seguido pela expressão g'mar chatimá tova (“que sejamos inscritos no livro da vida com uma boa assinatura”).

Família secular (Observa apenas as principais datas sagradas)

A família de Shira de Eilat também compartilhou seu cardápio: sopa de frango, patê de fígado, peixe com salada de alface, carne cozida, couve, mousse de chocolate, bolo de nozes, bolo de mel com creme quente, café e chá de menta.

As tradições de preparação da mesa foram passadas pela avó. Tanto a preparação como o momento do jantar é feito com a participação de convidados de fora, sendo parentes ou amigos.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE KEHILA NEWS ISRAEL

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Presidente de Israel elogia vínculo entre cristãos e judeus “por causa de seu amor”

Presidente de Israel elogia vínculo entre cristãos e judeus “por causa de seu amor”. (Foto: Miriam Alster/Flash90)
Presidente de Israel elogia vínculo entre cristãos e judeus “por causa de seu amor”. (Foto: Miriam Alster/Flash90)

"Tenho grande apreço pela amizade entre estes diferentes povos — independentemente das questões políticas — simplesmente por causa de seu amor por Israel e pelo povo judeu", declarou Reuven Rivlin.

Durante visita ao Museu Amigos de Sião, em Jerusalém, o presidente de Israel, Reuven Rivlin, observou a exposição que exibe histórias de corajosos cristãos que apoiaram os judeus e elogiou a ligação entre os dois povos.

Mostrando o vínculo histórico entre cristãos e judeus há mais 200 anos, o museu já recebeu mais de 70 mil visitantes no primeiro ano de funcionamento. Neste domingo (18), o local recebeu a visita de Rivlin à convite de seus fundadores, Mike Evans e Yossi Peled.

Na ocasião, Rivlin agradeceu pelo trabalho dos idealizadores do projeto e ressaltou o valor educativo que a exposição representa para Israel. "Tenho grande apreço pelo trabalho feito no museu e pela amizade entre estes diferentes povos — independentemente das questões políticas — simplesmente por causa de seu amor por Israel e pelo povo judeu".

Depois da abertura do museu no ano passado, o ex-presidente israelense Shimon Peres, juntamente com Evans, apresentou o projeto do museu para o ex-presidente americano George W. Bush e o príncipe Alberto II de Mônaco.

A visão do Museu Amigos de Sião é de servir como uma ponte, permitindo que pessoas de todo o mundo se juntem aos cristãos que ao longo da história têm apoiado o Estado de Israel.

Discurso aos cristãos

No início do ano passado, em sua primeira visita aos Estados Unidos, Rivlin optou por fazer seu primeiro discurso para líderes cristãos na Igreja Comunidade Cristã do Brooklyn, conhecida por ter membros negros. Nenhum dos nove presidentes israelenses anteriores foram a uma igreja evangélica fora de Israel. 

"Eu também tenho um sonho", disse Rivlin, fazendo uma analogia com a fala do pastor Martin Luther King, “que mais uma vez Deus vai bater na nossa porta. Eu sonho que Jerusalém, que é um microcosmo do mundo, vai servir de modelo para a coexistência entre as diferentes comunidades e religiões. Judeus e árabes não estavam condenados a viver juntos, mas destinados a viver juntos. Somos todos filhos de Abraão e, como disse o profeta Isaías: ‘Nos últimos dias, o monte do templo do Senhor será estabelecido como o principal; será elevado acima das colinas, e todas as nações correrão para ele... Pois a lei sairá de Sião, de Jerusalém virá a palavra do Senhor’”.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CHARISMA NEWS

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Judeu relata sofrimento no Holocausto: "Se não fosse Deus, não teria sobrevivido"

Junto com seu envolvimento na comunidade judaica local, Abraham também deixou um legado inspirador como professor. (Foto: Reprodução).
Junto com seu envolvimento na comunidade judaica local, Abraham também deixou um legado inspirador como professor.
 (Foto: Reprodução).

Em uma família judia de 90 pessoas, apenas sete sobreviveram à guerra: Abraham Peck e seis primos. Conheça essa história completa de fé e superação.

Residente em Nova Jersey (EUA) Abraham Peck foi conhecido por ter desafiado bravamente a morte e ter firmado a si mesmo e sua família nos Estados Unidos. O sobrevivente que sofreu em novecampos de concentração liderados pelos nazistas, morreu de insuficiência renal, na semana passada aos 91 anos.

Nesta semana a mídia americana contou a história de vida do judeu de origem polonesa que havia imigrado para os Estados Unidos após a Segunda Guerra Mundial.

Abraham, era o único membro de sua família vivo que sobreviveu ao Holocausto. Era também o único sobrevivente da cidade polonesa de Szadek. Ele morreu em sua casa na última quinta-feira (25) a noite.

Ele lembrou sua infância na década de 1930 com carinho. “Éramos muito religiosos, eu tinha muitos amigos onde falávamos de Deus”, disse em entrevista em março desse ano. “Juntos, a gente construiu um caiaque para os verões, usando folhas de compensado, unhas e alcatrão. No inverno, construíamos trenós”, relatou.

Mas, na adolescência, ele foi transportado por vários campos de concentração nazistas, incluindo o de Auschwitz. Recebeu o número de identificação 143450 que foi tatuado em seu braço esquerdo.
Durante os anos de sofrimento, sofrei de inanição por comer apenas pedaços de pão. Ele também suportou o trabalho forçado e doenças. Abraham viu seu pai morrer. Ele lembrou em uma entrevista, há alguns meses, como eram os dias de atrocidades horríveis nas mãos dos nazistas.

"Até hoje, eu não sei onde meu pai está enterrado", relata a mídia explicando que ele havia implorado a um guarda nazista para ajudar com o enterro, mas em vez de receber ajuda foi atingido por um cano da arma para voltar ao trabalho. "Se não fosse por Deus, eu não teria sobrevivido", continuou.
"Ele venceu ao sobreviver", disse a biógrafa Maya Ross. Sua biografia foi publicada em março de 2016. (Foto: Reprodução).

No dia 30 de Abril de 1945, Abraham foi liberto pelas forças norte-americanas. Depois de procurar por sobreviventes de sua região na Polônia, ele descobriu que tinha sobrevivido apenas com sete primos da família que lá estava.

De acordo com sua biografia, sua família incluia 90 pessoas - quatro avós, dois pais, uma irmã, 14 tias, 14 tios e 54 primos - dos quais apenas sete sobreviveram à guerra, ele e seis primos.

Junto com seu envolvimento na comunidade judaica local, Abraham também deixou um legado inspirador como professor. Apesar de sua experiência angustiante durante a Segunda Guerra Mundial, ele bravamente sobreviveu com a missão de informar ao mundo sobre o Holocausto, além de se levantar contra a injustiça.

"Ele venceu ao sobreviver", disse a biógrafa Maya Ross. Sua biografia intitulada “Abe-vs-Adolf: The True Story of Holocaust Survivor Abe Peck” (Abe contra Adolf: A Verdadeira História de Abe Peck, um Sobrevivente do Holocausto, em tradução livre), foi publicada em março de 2016.

Abraham casou Helen, que também sobreviveu ao Holocausto. Eles tiveram um filho. A família emigrou para os EUA em 1949, onde ele chegou a possuir uma empresa de fabricação de estofados. Ele deixa seu filho, dois netos e três bisnetos.

Confira o vídeo sobre a biografia de Abraham (em inglês):


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO SITE THE JERUSALEM POST


quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Educação em Israel deve ser baseada no estudo da Bíblia, diz Netanyahu

Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, na Comissão de Controle do Estado. (Foto: Marc Israel Sellem)
Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, na Comissão de Controle do Estado. (Foto: Marc Israel Sellem)

O primeiro-ministro ressalta a importância implantar na educação de Israel o sionismo, baseado no estudo da Bíblia e no conhecimento do patrimônio judaico.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que uma revolução na educação do país só pode acontecer se houver uma ênfase no estudo da Bíblia.

Sua declaração foi feita em uma reunião de gabinete realizada nesta terça-feira (30), dois dias antes do início do ano escolar israelense.
"Nosso objetivo é iniciar uma revolução na educação", disse Netanyahu. "Essa revolução será baseada em duas coisas: na excelência e no sionismo [nacionalismo judaico]".

O primeiro-ministro explica que a excelência visa permitir que todas as crianças percebam o seu potencial; e o sionismo, com base no estudo da Bíblia e no patrimônio judaico, é importante para que elas compreendam porquê os judeus estão em Israel.

"Primeiramente [devemos focar no] estudo da Bíblia, devemos fazer um grande esforço”, disse ele. “Este é o motivo pelo qual estamos aqui, pelo qual retornamos a este país, e pelo qual ficamos aqui."

Além disso, Netanyahu afirma que é importante ensinar aos alunos sobre a contribuição judaica para a civilização, bem como o conhecimento histórico geral.

"O conhecimento é uma palavra crítica. Queremos dar isso a cada criança em Israel — judeus e não-judeus, religiosos e seculares. Esta é a base do novo mundo, e a base de Israel como uma forte nação no mundo", disse ele.

Religião em Israel
De acordo com a pesquisa realizada em 2011 pelo Instituto Central de Estatísticas de Israel, 75,3% da população total do país é constituída por judeus (5.837.000). Fora estes, 20,5% são seguidores do Islã (1.587.000) e as demais religiões somam 4,2% da população (322.000 pessoas).

Diferentemente do que ocorre em outros países, os israelenses tendem a não se alinhar com um movimento de judaísmo, mas sim, a definir sua filiação religiosa por diferentes graus de prática religiosa.

Vinte e cincos por cento dos judeus israelenses se definem como "não-religiosos"; 42% como "seculares" (observando apenas as principais datas sagradas); 13% como "religiosos-tradicionalistas" (cumprindo apenas alguns mandamentos religiosos); 12% como "religiosos" (seguindo a maioria das leis e celebrando as datas religiosas) e 8% dos judeus israelenses se definiram como "haredim" (ortodoxos).

Além disso, 65% dos judeus de Israel declaram acreditar em Deus e outros 85% participam das celebrações anuais do Pessach (Páscoa judaica). No entanto, outras fontes indicam que entre 15% e 37% dos israelenses identificam-se como agnósticos ou ateus.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE THE JERUSALEM POST