quinta-feira, 16 de novembro de 2023

“É demoníaco o que aconteceu aqui”, diz Franklin Graham em missão a Israel

O presidente da missão Samaritan's Purse orou por sobreviventes e ofereceu ajuda.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE SAMARITAN'S PURSE

Franklin Graham em Israel. (Foto: Reprodução/Samaritan's Purse)

O evangelista Franklin Graham viajou para três regiões que foram atacadas pelo Hamas no sul de Israel no dia 7 de outubro. No local, ele prometeu ajudar os sobreviventes através da missão Samaritan's Purse.

Após os ataques do grupo terrorista, sobreviventes foram forçados a fugir das suas casas deixando comunidades vazias. A crescente ameaça de violência no norte, também deslocou muitos moradores que perderam tudo.

Um dos kibutz (comunidade agrícola israelense) abandonados é Be'eri. O evangelista visitou o bairro na última terça-feira (14) e viu em primeira mão a destruição da região.

“Não via tamanha brutalidade desde Pol Pot e os campos de extermínio no Camboja. É mau. É demoníaco o que aconteceu aqui”, disse ele à missão Samaritan's Purse.

Enquanto caminhava pelas ruas que estão ocupadas pelas Forças de Defesa de Israel, ele conheceu uma viúva chamada Lihi. Ela tem dois filhos menores de cinco anos e voltou à sua casa para recuperar alguns objetos pessoais.

Lihi contou a Graham que seu marido Daniel, um médico de 34 anos, foi morto a tiros enquanto trabalhava em um hospital local.

“Pensamos que havia alguns terroristas, uns três ou quatro, mas não percebemos que eram centenas. Achei que se ele chegasse à clínica estaria seguro. Mas os terroristas entraram e mataram quase todos, incluindo o meu marido. Ele era o amor da minha vida”, relatou a viúva.

Então, Graham orou por ela e pelos seus dois filhos pequenos: “Oro para que Deus abençoe você e seus filhos, e que eles levem o nome de seu marido para outra geração. Ao conhecer você, fiquei enriquecido”.

Franklin Graham conversando com a viúva Lihi. (Foto: Reprodução/Samaritan's Purse)

De acordo com a Samaritan's Purse, os terroristas foram de porta em porta e atiraram em moradores dentro de suas casas e também na rua. Cerca de 130 homens, mulheres e crianças foram assassinados nesta região, o que representa 10% da população.

Fornecendo ajuda

Graham se reuniu com Gadi Yarkoni, presidente do Conselho Regional de Eshkol, e prometeu ajudá-los através da missão Samaritan's Purse, que continua fornecendo alimentação para todos os sobreviventes da comunidade.

Ele também visitou e prometeu auxiliar duas outras áreas onde ocorreram massacres. O Conselho Regional de Merhavim abrange 14 comunidades com uma população de 15.000 habitantes.

Segundo a Samaritan's Purse, agora, a maioria da população está vivendo em hotéis. Na área de Sderot, 30.000 dos seus 36.000 residentes fugiram depois que muitos civis e policiais foram mortos pelo Hamas.

Devido aos ataques, milhares de crianças em toda a região sofrem de estresse pós-traumático e a missão trabalha para ajudar os menores a se recuperarem.

De acordo com a Samaritan's Purse, quando os terroristas atacaram, eles destruíram as ambulâncias para que não pudessem ser usadas no socorro da população.

Ao todo, 14 ambulâncias foram destruídas e 11 paramédicos foram mortos. Com isso, a missão forneceu 21 ambulâncias novas para o Magen David Adom (serviço nacional de emergência médica e desastres de Israel): “Que será totalmente blindado para que o pessoal esteja bem protegido caso atrocidades como as que ocorreram em 7 de outubro aconteçam novamente”, disse Graham.

Eli Bin, diretor geral da Magen David Adom, declarou: “Sua compaixão nunca será esquecida. As gerações futuras irão lembrar desta visita e ajuda. Isto é algo que irá motivá-los e lhes mostrar que estamos aqui para tornar este mundo um mundo melhor”.

“Estamos impressionados com a quantidade de amor e esperança que você traz ao povo de Israel. Penso nas milhares de vidas que serão salvas graças a esta ajuda sua. Isso é incrível”, acrescentou Uri Shacham, chefe de gabinete do Magen David Adom.

O evangelista viu os escombros e testemunhou sobre os ataques terroristas na região. (Foto: Reprodução/Samaritan's Purse)

Ações sociais

A Samaritan's Purse fez parcerias com mais de 50 igrejas e organizações cristãs para distribuir milhares de sacos de alimentos em todo o país.

Também estão equipando equipes de primeiros socorros com centenas de kits para traumas que salvam vidas.

“Esses kits permitem que a equipe médica realize procedimentos cirúrgicos simples que salvarão vidas instantaneamente e manterão os pacientes vivos por horas até que possam obter mais ajuda quando uma ambulância chegar ou chegar a um hospital. Sem este kit, eles certamente morreriam”, explicou o Dr. Hadar Milloh, parceiro do ministério.

Além disso, a Samaritan's Purse doou 20 computadores ao Conselho Regional de Hof Ashkelon, uma região administrativa que faz fronteira com a Faixa de Gaza, para ajudar nas buscas e resgates. Como também coordenar a ajuda às comunidades afetadas.

Outros 15 laptops foram doados à Escola Abu Tulul auxiliando os professores a dar aulas via Zoom para quase 1.000 estudantes beduínos deslocados pela crise.

“Às vezes você olha e diz: 'Por quê?'. Ou você olha e diz: 'Senhor, o que podemos fazer?'. A necessidade é tão grande. Mas servimos a um grande Deus e Ele está familiarizado com o sofrimento”, afirmou Graham.

E continuou: “Então, vamos fazer o que pudermos para ajudar as pessoas aqui em Israel. E faça isso em nome de Jesus”.

“Por favor, ore também pelas nossas equipes e parceiros ministeriais enquanto eles servem como mãos e pés de Jesus para os necessitados”, declarou ele.

Graham se reuniu com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, na última quarta-feira (15) e compartilhou o encontro em seu perfil no Facebook:

“Foi um privilégio me encontrar e orar hoje com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. Este homem precisa de nossas orações. Ele enfrenta o momento mais difícil desde o nascimento da sua nação, com 1.200 pessoas mortas, mais de 240 homens, mulheres e crianças feitos reféns e muitos feridos no ataque do Hamas”, afirmou Franklin.

E pediu: “Ao falar com uma mulher cujo marido foi feito refém, o medo e a dor são avassaladores. Orem por estes reféns e pelas suas famílias, orem pelo primeiro-ministro Netanyahu e orem pela paz de Jerusalém”.

segunda-feira, 13 de novembro de 2023

Café com Deus

Hoje é o dia do seu perdão Lucas 23:39:43

As imagens podem ter direitos autorais. Saiba mais


‘O povo judeu não está sozinho’: Evangélicos dos EUA enviam recursos e ajuda para Israel

Com mais de 100 milhões de evangélicos nos EUA, essa mobilização representa um amplo e significativo apoio.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO TIMES OF ISRAEL

Igrejas dos EUA realizaram cultos em apoio a Israel. (Foto: Instagram/Christians United For Israel)

Em Nova York, imagens de uma chupeta ensanguentada, mãos amarradas com corda e uma cadeira de rodas vazia piscam na Times Square, além de fotografias dos 240 sequestrados pelo Hamas que foram feitos reféns em 7 de outubro.

As imagens fazem parte da campanha Don't Look Away (Não desvie o olhar, em tradução livre), lançada pela Christians United for Israel (CUFI).

Passado mais de um mês após o início do conflito entre Israel e o Hamas, os evangélicos americanos estão oferecendo apoio moral e material a Israel, organizando angariações de fundos, campanhas de cartazes, e enviado voluntários e suprimentos.


Com mais de 100 milhões de evangélicos nos EUA, essa mobilização representa um amplo e significativo apoio.

"Apesar das circunstâncias sombrias nos campi universitários e em algumas regiões do país, isso não reflete a corrente dominante na América. Contamos com 10 milhões de membros. Muitas pessoas desejam contribuir de maneira prática para proporcionar a Israel e ao povo judeu a certeza de que não estão sozinhos", afirmou Shari Dollinger, codiretora executiva da CUFI, ao The Times of Israel.

A declaração de guerra teve início após o massacre terrorista do Hamas em 7 de outubro, com cerca de 3.000 terroristas atravessando a fronteira com Israel a partir da Faixa de Gaza por terra, ar e mar.

No ataque, os terroristas assassinaram cerca de 1.400 pessoas e fizeram aproximadamente 240 reféns de todas as idades.

A maioria esmagadora das vítimas, composta principalmente por civis, incluindo bebês, crianças e idosos, foi levada após a incursão de homens armados em kibutz.

Famílias inteiras foram brutalmente executadas em suas casas, enquanto mais de 260 pessoas foram massacradas durante um festival de música eletrônica ao ar livre, com atos bárbaros e brutais perpetrados pelos terroristas.

Pregações sobre Israel

Fundada em 2006, a CUFI arrecadou até agora 2,65 milhões de dólares para instituições de caridade israelenses, principalmente socorristas.

Em 15 de outubro, as igrejas participantes abordaram os mesmos temas durante as pregações. Placas e distintivos de unidade, exibindo as bandeiras americana e israelense, estão sendo vendidos por US$ 2, com todos os lucros destinados a instituições de caridade em Israel, disse Dollinger.

“Temos um profundo amor e carinho pelo povo judeu. É profundamente enraizado e real”, disse Dollinger, que fez a sua tese final na Universidade Brandeis sobre o impacto dos sionistas cristãos na política externa dos EUA.

Pr. John Hagee prega mensagem de apoio a Israel. (Foto: Instagram/Christians United For Israel)

Essa intensidade foi evidente em 11 de outubro, quando a Comissão de Liberdade Ética e Religiosa (ERLC), afiliada à Convenção Batista do Sul, emitiu uma "Declaração Evangélica em Apoio a Israel".

A declaração foi assinada por cerca de 2.000 pastores, teólogos e líderes acadêmicos de diversas linhas denominacionais.

Apesar de reconhecer as diferentes perspectivas teológicas sobre Israel e a Igreja, a declaração condenou veementemente a "violência contra os vulneráveis".

Além disso, expressou total apoio ao “direito e o dever de Israel de se defender contra novos ataques, e apela urgentemente a todos os cristãos para orarem pela salvação e paz do povo de Israel e da Palestina.”

“De acordo com a tradição da Guerra Justa Cristã, também afirmamos a legitimidade do direito de Israel de responder contra aqueles que iniciaram estes ataques, uma vez que Romanos 13 concede aos governos o poder de empunhar a espada contra aqueles que cometem tais atos malignos contra vidas inocentes”, diz a declaração.

Devido a essa crença, “os pedidos de cessar-fogo equivalem a forçar Israel a conviver com estas violações hediondas”, disse o presidente da ERLC, Brent Leatherwood.

Raízes do apoio evangélico

O apoio evangélico a Israel está profundamente enraizado na Bíblia. No entanto, é essencial observar que o Evangelicalismo é mais diversificado do que muitas vezes retratado pela mídia, conforme apontou Sara A. Williams, professora assistente de estudos religiosos na Fairfield University.

De acordo com a teologia dispensacionalista, o início dos eventos do fim dos tempos depende da reconstituição e repovoamento do "Grande Israel" pelo povo judeu, juntamente com a aceitação de Cristo como seu Messias.

Alguns evangélicos acreditam que o conflito entre Israel e o Hamas marca o início do Fim dos Tempos, sinalizando uma fase em que, de acordo com suas interpretações teológicas, Deus intervém para julgar os pecadores e preparar o caminho para o retorno de Cristo.

“Essa crença 'entrou na água', por assim dizer, do Evangelicalismo Americano, e até mesmo da política externa americana”, disse Waters.

Os evangélicos brancos representam uma parcela significativa do Partido Republicano, o que contribui para o forte alinhamento entre os apoiadores judeus republicanos, membros do partido Likud de Israel e políticos evangélicos.

No entanto, há outras correntes do Evangelicalismo que são menos politizadas, enquadrando-se no que Williams descreve como "teologias pós-Holocausto".

“Essencialmente, na sequência do Holocausto, uma série de denominações cristãs nos EUA – a principal linha protestante e a católica romana – começaram a enfrentar o seu papel na história brutal da violência antijudaica”, disse ela.

Isso se aproxima mais da “teologia das bênçãos”. Esta é a ideia de que Deus “abençoará aqueles que te abençoam” e “amaldiçoará aqueles que te amaldiçoam”.

Mobilizando ajuda a israelenses e palestinos

Segundo os princípios da teologia das bênçãos, denominações em todo o país não apenas expressam apoio a Israel por meio de cartazes, mas também enviam equipes para a região com o propósito de prestar assistência prática.

“Lamentamos as vidas inocentes que foram perdidas desde 7 de outubro em Israel e em Gaza. Quer sejam judeus, muçulmanos ou cristãos, sabemos que para tantas pessoas apanhadas no meio desta batalha, não é uma guerra da sua escolha. A nossa preocupação com a perda de vidas inocentes não tem fronteiras. Cada vítima é uma pessoa feita à imagem de Deus”, disse Leatherwood.

A Send Relief, afiliada ao Conselho de Missões Norte-Americanas e do Conselho de Missões Internacionais, está atualmente realizando distribuição de ajuda humanitária em Israel.

A organização está colaborando com a Baptist Village, uma entidade sem fins lucrativos sediada em Tel Aviv, para coordenar esforços e oferecer suporte às comunidades necessitadas.

Desde 7 de outubro, a Send Relief financiou mais de 700 mil dólares em assistência para as pessoas nas áreas afetadas, conforme relatado por Jason Cox, vice-presidente do ministério internacional da organização.

Esse montante ajudou a fornecer alojamento para até 400 pessoas, tendas com unidades de refrigeração e aquecimento, geradores, berços, roupas de cama, sanitários, chuveiros e aconselhamento sobre traumas por profissionais licenciados.

O TBM, ministério de ajuda humanitária da Comissão de Vida Cristã dos Batistas do Texas, enviou uma equipe de voluntários em 10 de outubro, que até o momento forneceu milhares de refeições para israelenses e palestinos.

Além disso, a comissão estabeleceu o fundo "Ajuda Humanitária e Alívio de Crises na Guerra Israel-Hamas" para apoiar iniciativas de ajuda humanitária e esforços de alívio de crises na região.

Entretanto, enquanto várias igrejas se preparam para ajudar a longo prazo, Leatherwood afirmou que é uma "responsabilidade moral" de Israel acabar com as capacidades terroristas do Hamas.

“O Hamas é o inimigo nisto, não apenas de Israel, mas do povo palestiniano e de todos os que procuram desesperadamente a paz no Médio Oriente”, disse Leatherwood.

sexta-feira, 10 de novembro de 2023

Exposição em universidade com suposta apologia ao aborto causa indignação na internet

Milhares de comentários reprovam uma exposição na Universidade Federal do Rio Grande por representar apologia ao aborto.

FONTE: GUIAMEA

Exposição 'árvore de abortos'. (Foto: X/@profpaulamarisa)

Uma exposição dentro da FURG (Universidade Federal do Rio Grande), no Rio Grande do Sul, está causando indignação após ter sido divulgada nas redes sociais como “árvore de abortos”.

“Essa bizarrice é aqui na minha cidade. Detalhe: dentro de uma universidade federal”, comentou um internauta.


Uma mulher escreveu: “Muito preocupante, essa geração está doutrinada até a alma, não tem noção de nada que é justo, correto e vital!”

Outra comentou: “Cada vez mais um exército de joelhos dobrados e bocas abertas para proclamar, ensinar e espalhar os princípios de vida são necessários!”.

Ao comentar o vídeo em seu perfil do Instagram, o Pr. Renato Vargens disse:

“A pergunta é? Será que existe alguma universidade federal que não foi dominada pela lacração? Outra coisa: Como uma instituição pública permite uma coisa dessa? Aborto é crime e assassinato.”

E concluiu: “Deus tenha misericórdia do nosso país.”

Em seu perfil no X (antigo Twitter) a professora Paula Marisa questiona: "Qual deputado vai entrar em ação para nos contar quanto custou, quem autorizou etc? Cadê os deputados gaúchos?"


Segundo pronunciamento oficial da FURG, também por mídia social, a instalação artística dentro da universidade levantou um boato que se espalhou pelas redes sociais.

Na declaração pública, o pró-reitor de Extensão e Cultura e coordenador do evento "Jornada de Estudos Ambientais", Daniel Prado, explicou o objetivo da instalação:

"A obra procura promover reflexão sobre o papel de interdependência entre nós e a natureza, e como as violências praticadas sobre a natureza refletem em violências praticadas conosco. Uma das simbologias ali retratadas é a atual guerra na Palestina, por exemplo, que representa a destruição dos elementos da natureza, por meio do conflito armado, incidindo marcas de morte na humanidade”.


Em uma manifestação contrária à exposição, uma mulher comentou no Instagram: “Podem até inventar outra ‘intenção’ para isto, mas para nós esta clara a intenção exposta!”

Aborto no Brasil

O julgamento da descriminalização do aborto, iniciado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) em 22 de setembro, tem o potencial de provocar uma transformação na abordagem da Justiça brasileira em relação a esse tema.

O pedido da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF 442), proposta ao Supremo pelo (Partido Socialismo e Liberdade – PSOL), de extrema esquerda, já foi tema de audiência pública na Corte em 2018.

No momento, o julgamento foi pausado pelo atual presidente do STF, Luís Roberto Barroso, que afirmou não pretender retomar o julgamento.

Uma pesquisa do ano passado apontou que 7 a cada 10 brasileiros reprovam a legalização o aborto.

quarta-feira, 8 de novembro de 2023

Casos de antissemitismo no Brasil aumentam 1200% após ataque terrorista em Israel

As denúncias foram registradas pela Confederação Israelita do Brasil. Cartazes com a frase “Judeu, câncer do mundo” foram vistos em ruas do Rio de Janeiro.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE REVISTA OESTE

Imagem ilustrativa. (Foto: Rawpixel/CreativeCommons).

Desde o ataque do grupo terrorista Hamas contra Israel, em 7 de outubro, casos de antissemitismo cresceram no mundo. Os ataques incluem ameaças, assédio verbal, intimidação e agressão física.

O Brasil está na lista de países que registraram crescimento do ódio contra judeus. Segundo a Confederação Israelista do Brasil (Conib), os casos de antissemismo aumentaram em 1200% no país.

As denúncias dos crimes foram colhidas em um canal aberto da Conib, e enviadas à polícia e ao Ministério Público.

De acordo com a Revista Oeste, cartazes discriminatórios foram vistos em ruas do Rio de Janeiro, com a frase: “Judeu, câncer do mundo”.

Cartaz encontrado no Rio de Janeiro. (Foto: Divulgação/Subprefeitura da Zona Sul).

O Brasil possui a segunda maior comunidade judaica da América Latina, com 120 mil judeus.

Para analistas, o aumento do antissemitismo revela que já existia um preconceito enraizado contra as comunidades judaicas e também islâmicas.

“Costumo dizer que, quando vemos uma onda de racismo desencadeada por um fato específico, é sinal de que o racismo estava ali antes”, explicou Michael Gherman, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro e assessor acadêmico do Instituto Brasil Israel, à Revista Oeste.

Aumento do antissemitismo no mundo

Já nos Estados Unidos, casos de discriminação contra judeus cresceram 400%. Atos de hostilidade têm sido registrados no ambiente universitário. Na Universidade de Cornell, ameaças de morte a judeus foram publicadas na web, após o ataque do Hamas a Israel.

Na europa, relatos de antissemitismo também aumentaram. Na França – onde uma mulher judia foi esfaqueada e teve a porta de casa pintada com uma suástica – 588 atos antissemitas foram registrados.

Na Alemanha, houve 202 ataques antissemitas, incluindo pichações da estrela de Davi em casas e comércios de judeus.

segunda-feira, 6 de novembro de 2023

Senado da França proíbe uso oficial de linguagem neutra

A iniciativa do Senado visa a anular a validade de qualquer documento que use a ‘linguagem inclusiva’.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO EURONEWS

O Palácio de Luxemburgo, sede do Senado francês. (Foto: Wikipedia)

O Senado francês aprovou uma proposta de lei que proíbe o uso da linguagem inclusiva de gênero nas comunicações oficiais na França.

A legislação agora segue para votação na Assembleia Nacional, embora ainda não tenha sido anunciada uma data.

Emmanuel Macron disse na segunda-feira (30/10), que a França não deve se render às tendências atuais, mas rejeitar o uso da linguagem inclusiva de gênero, visando preservar a língua francesa.

“Não há necessidade de adicionar pontos no meio das palavras, ou hifens, ou qualquer outra coisa para torná-la legível”, disse Macron. Ele também declarou que o francês é uma língua que “constrói a unidade da nação”.

“Precisamos deixar de viver esta língua, de se inspirar nos outros, de roubar palavras, inclusive do outro lado do mundo (…) para continuar a inventar, mas também para manter os seus alicerces, os fundamentos da sua gramática”, disse Macron.

A iniciativa do Senado visa a anular a validade de qualquer documento que use a linguagem inclusiva.

Proibições

A legislação deve proibir o uso desse tipo de linguagem inclusiva no ambiente de trabalho, em anúncios publicitários e em contratos, "sempre que a legislação (ou órgãos reguladores) exigir que um texto seja redigido em francês".

A esposa do presidente francês, Brigitte Macron, juntamente com a Académie Française, têm protestado há algum tempo contra o que consideram um "abuso bárbaro de sintaxe".

Macron destacou a existência de dois pronomes, "ele" e "ela". "A língua é bela. E dois pronomes estão adequados."

"Um obstáculo à compreensão"

A proibição foi sugerida por Pascale Gruny, senadora do partido Les Républicains pelo departamento de Aisne, que se recusou a usar o termo neutro para "senadora".

Em declarações à mídia francesa, ela afirmou que a escrita inclusiva corre o risco de tornar a linguagem menos acessível para pessoas com dificuldades de alfabetização ou deficiências, representando uma "ideologia que ameaça a clareza de nosso idioma".

Em 2021, a Académie Française argumentou esse ponto em uma carta aberta desencorajando o uso de tal linguagem.

‘Segunda língua’

“Além do fato de que não corresponde à língua falada, essencialmente impõe uma segunda língua, cuja complexidade penaliza as pessoas com deficiências cognitivas, como dislexia, dispraxia ou apraxia.

“Em última análise, essa tentativa de tornar as coisas mais justas simplesmente reforça a desigualdade”.

Marine Le Pen, do partido de direita Rassemblement National, foi ao X (antigo Twitter) apoiar a proibição, afirmando que a língua francesa é um tesouro que “deve ser protegido contra o wokerismo, do qual a linguagem inclusiva é outra manifestação sinistra e grotesca”.

quarta-feira, 1 de novembro de 2023

China substitui Brasil na presidência do Conselho de Segurança da ONU

O Brasil almeja o posto para representar a América Latina, mas Pequim não quer o aumento de membros permanentes no grupo.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO GLOBO

Xi Jinping. (Foto: Flickr/Foreign, Commonwealth & Development Office)

O presidente da China, Xi Jinping, vai assumir a presidência rotativa do Conselho de Segurança da ONU, na quarta-feira, dia 1º de novembro, logo após o fim do mandato do Brasil.

Conforme O Globo, Pequim enfrentará uma tarefa complicada pela frente: tentar destravar o debate diplomático sobre a guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas, no Oriente Médio, após uma série de reveses nas últimas votações sobre o tema.

Além disso, terá que tratar de assuntos relacionados à guerra entre Ucrânia e Rússia — grande aliada de Pequim — e terá que formular uma reforma organizacional e o apoio do país asiático à candidatura do Brasil a uma vaga como membro permanente do órgão.

Resoluções rejeitadas pela ONU

Nas últimas quatro semanas, o Conselho rejeitou quatro resoluções apresentadas por diferentes países, devido às objeções das principais potências no grupo, evidenciando uma queda de braço interno no órgão.

Na semana passada, a China vetou, juntamente com a Rússia, a proposta americana, sobretudo pelo fato de não ter apelado por um cessar-fogo, além de não incluir as publicações dos ataques a civis no enclave palestino.

Na ocasião, o embaixador da China na ONU, Zhang Jun, afirmou que seu país “não nega de alguma forma as preocupações de segurança de Israel”, mas que se opõe à tentativa americana de “estabelecer uma nova narrativa sobre o conflito, ignorando o fato de que o território geográfico está ocupado há muito tempo”.

Já a proposta brasileira, vetada pelos EUA, foi reforçada pela China, assim como a resolução apresentada pela Rússia. Ambas apelaram por um cessar-fogo imediato no conflito.

Para ser adotada, uma resolução exige a aprovação de pelo menos 9 dos 15 membros do Conselho, mas sem o veto de nenhum dos 5 membros permanentes.

A última resolução adotada pelo Conselho foi em 2 de outubro, sobre o envio de uma força multinacional de ajuda ao Haiti. Em média, o órgão adota entre quatro e cinco resoluções por mês.

Para que serve a ONU?

Conforme a Carta da ONU, o Conselho deve seguir quatro princípios: manter a paz e a segurança internacional, desenvolver relações amistosas entre as nações, cooperar na resolução de problemas internacionais e promover o respeito aos direitos humanos.

Mas, para muitos, o órgão não está mais cumprindo seu papel — sobretudo em um mundo diferente daquele de quando foi criado, em 1945, após a Segunda Guerra Mundial.

Uma das mudanças defendidas pelo Brasil, junto com Índia, Alemanha e Japão, é uma ampliação no quadro de membros permanentes. O Brasil almeja o posto para representar a América Latina, e também defende o aumento do número de membros não permanentes.

Estratégia chinesa de liderança global

A discussão, no entanto, não parece tão simples e há certa resistência de Pequim à entrada de novos membros no seleto grupo composto por China, EUA, França, Reino Unido e Rússia.

Em suma, a proposta chinesa se concentra apenas no aumento de membros rotativos do Conselho, especialmente para fortalecer o Sul Global, com um foco especial na África, como parte da estratégia chinesa de liderança global.

Na composição atual, apenas esses cinco países têm poder de veto. Outros dez países são membros rotativos, com mandato de dois anos: Brasil, Albânia, Equador, Emirados Árabes, Gabão, Gana, Japão, Malta, Moçambique e Suíça.

Ainda de acordo com O Globo, “os membros do Conselho de Segurança podem estabelecer diretrizes para que os países em conflito cheguem a acordos, enviem missões e iniciem investigações. Quando há hostilidades mais tensas, com risco de conflito ou confrontos concretos, o colegiado pode ajudar a formar um cessar-fogo ou enviar forças de paz. Em casos extremos, avaliações ou até ações militares coletivas podem ser aplicadas”.

segunda-feira, 30 de outubro de 2023

Com Bíblia em áudio, analfabeta evangeliza mulheres em poço na Ásia

A mulher compartilhou o Evangelho com outras seis mulheres. A estratégia de evangelização está dando frutos na região.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE IMB

Idosa no poço da região. (Foto: IMB)

No Sul da Ásia, uma mulher analfabeta que costuma encher seu jarro de água no poço da aldeia, compartilhou o Evangelho com outras seis mulheres no local.

Segundo o IMB, ela não sabia ler nem escrever, mas através da Bíblia em áudio, carregava as mesmas palavras de vida que Jesus compartilhou há mais de dois mil anos com uma samaritana no poço de Jacó.

Conforme descrito no evangelho de João, depois de compreender que Ele é a água da vida, a mulher sai pela cidade convidando outros para conhecerem a Cristo.

Seguindo seu exemplo, a cristã – que não teve o nome divulgado – se reuniu com outras seis mulheres ao redor do poço em sua comunidade. Elas vivem em um sistema de castas que as rotulam como indignas e sem instrução.

No entanto, no encontro do poço, as mulheres ouviram histórias bíblicas e aprenderam que elas são preciosas aos olhos de Deus.

De acordo com o IMB, embora nenhuma delas fossem cristãs, elas ouviram a mensagem atentamente.

Seu povo é visto como um povo tribal, animista e remoto. Embora muitos agora pratiquem o hinduísmo, historicamente, suas crenças animistas os tornaram diferentes da maioria de seus vizinhos que são predominantemente hindus.

A partir da Bíblia em áudio, disponibilizada por um cartão SD, a cristã cresceu na sua fé e na compreensão do Evangelho.

Bíblia em áudio

Os missionários do Conselho de Missões Internacionais, Brooks e Julia West, estão gratos pela ousadia da cristã que compartilhou a Palavra de Deus.

Desde 2019, os West vivem entre eles levando esperança às pessoas numa área esquecida pela sociedade.

Eles descobriram que estes cartões são uma boa estratégia para compartilhar o Evangelho e ajudar os crentes nativos a crescerem na fé, especialmente aqueles que são analfabetos, quase 50% nesta região.

Os cartões SD, conhecidos como “O Caminho”, são séries de lições em áudio das Escrituras no idioma local.

Contém cerca de 90 aulas gravadas, cada uma com duração de oito a 12 minutos. Há também 35 lições que conduzem o ouvinte desde a criação até a nova criação mencionada no Apocalipse.

De acordo com o IMB, o objetivo dos Wests é equipar e capacitar a igreja local para levar Jesus às pessoas ao seu redor.

Grupos de estudo

Os missionários reúnem grupos de cerca de 20 crentes e os participantes ouvem atentamente um conjunto de histórias bíblicas.

Depois de cada história, eles fazem perguntas para que os cristãos se aprofundem no significado e na mensagem da história.

Um grupo, responsável por compartilhar a Bíblia na região, informou que em quatro semanas, mais de 170 pessoas ouviram o material e voltaram com mais fome de aprender.

“Sabe, é algo realmente especial quando um crente que não tem instrução e não sabe ler ou escrever começa a entender que não precisa disso para que Deus trabalhe de maneira poderosa através deles”, contou Brooks.

E continuou: “Quando isso entra em seus corações, simplesmente acende um fogo neles, e eles se tornam semeadores”.

Julia concluiu dizendo que o Evangelho está avançando por causa das “pessoas em quem o Espírito de Deus está trabalhando para encorajá-las e usá-las para sua glória”.

sexta-feira, 27 de outubro de 2023

Ex-satanista revela simbologia da abóbora no Halloween

John Ramirez explica que esse tipo de figura é usada na Santeria, religião cubana conhecida como Umbanda ou Candomblé no Brasil.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA CHARISMA NEWS

Decoração de Halloween. (Foto representativa: Unsplash/David Menidrey)

Com a chegada do Halloween, muitas pessoas se preparam para uma comemoração da qual sequer conhecem o motivo ou os símbolos usados durante as festas.

Entre eles, está a famosa abóbora. Quase ninguém se pergunta o porquê desse vegetal ser um dos ícones mais tradicionais do Dia das Bruxas.

Segundo as lendas, a abóbora com expressão assustadora e toda iluminada serve para afastar os maus espíritos que apareceriam para assombrar as pessoas. A resposta tem origem irlandesa e é um tanto vaga.

Para o ex-satanista e atualmente evangelista, John Ramirez, quem costuma usar esse tipo de figura são os frequentadores da Santeria — religião cubana conhecida como o “caminho dos santos”, fundada pelos povos escravizados da África Ocidental, mais conhecida no Brasil como Umbanda ou Candomblé.

‘Transfiguração de Jezabel’

Ramirez conta que a abóbora como símbolo pertence a um principado demoníaco: “Conhecida como a ‘mãe dos rios’, ela opera com abóbora, mel, dinheiro e ouro. E ela é uma transfiguração de Jezabel na Bíblia”.

Para quem não vê maldade em participar das festas do Halloween, o evangelista alerta que essa é uma característica de um crente morno.

Aos pastores que acreditam que todos podem participar das celebrações, ele diz: “É uma vergonha para esses pastores que acreditam que podem celebrar algo sem consequências”.

‘Doces ou travessuras?’

Ramirez ressalta que não existe um “lugar seguro” para as crianças celebrarem o Halloween porque nunca se deve sequer cogitar a ideia de lidar com os reinos satânicos.

Conforme o ex-satanista, até mesmo os doces consumidos no Halloween são consagrados: “Esses doces recebem ‘orações’ de adoradores do diabo, pessoas desprezíveis que não querem o bem dos seus filhos”.

Para ele, pastores que não alertam sobre esse tipo de atividade demoníaca na igreja, acabam encobrindo sobre essa atividade satânica. E para quem permite esse tipo de comportamento na igreja, Ramirez faz um alerta severo sobre o valor de sua liderança: “Você está amaldiçoando sua igreja sendo um falso pastor e um falso líder”.

“Cuidar dos negócios do Halloween é o mesmo que vender sua identidade ao diabo, permitindo ainda que todos os tipos de portas do inimigo se abram e afetem sua vida, incluindo a vida de seus filhos”, continuou.

O evangelista finaliza dizendo que crianças cristãs deveriam aprender a “colher almas” e não a “colher doces” nas celebrações do Halloween.

quarta-feira, 25 de outubro de 2023

Hamas incentivou terroristas a decapitar e remover órgãos de vítimas em Israel

Manuscritos encontrados em corpo de terrorista mostram que Hamas pedia a decapitação e remoção de fígado e coração das vítimas.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO JERUSALEM POST

Nota manuscrita encontrada no corpo de um terrorista do Hamas, 25 de outubro de 2023. (Foto: IDF)

Manuscrito encontrado no corpo de um terrorista do Hamas encorajava os combatentes a massacrarem impiedosamente suas vítimas do 7 de outubro, realizando decapitações e o desmembramentos dos corpos, informa o Jerusalem Post.

Divulgado pelo porta-voz das FDI, brigadeiro general Daniel Hagari, em uma entrevista à rede de televisão americana CBS, o manuscrito menciona palavras de incentivo da liderança do Hamas, destacando a importância religiosa de atacar judeus.

O manuscrito também faz referência a líderes muçulmanos históricos que estiveram envolvidos em atos de violência, incluindo massacres de homens, venda de mulheres, escravidão e saques em cidades.

'Removendo corações e fígados'

Os textos encorajam os terroristas a decapitarem cabeças e remover os corações e fígados das suas vítimas.

"Vocês devem afiar as lâminas de suas espadas e ser puros em suas intenções diante de Allah. Saibam que o inimigo é uma doença que não tem cura, exceto decapitação e remoção de corações e fígados. Ataque-os!", diz o manuscrito.

De acordo com as autoridades israelenses, mais de 1.000 terroristas do Hamas se infiltraram em Israel na manhã de 7 de outubro, atacando cidades perto da fronteira de Gaza e bases das FDI.

A ação terrorista deixou, até o momento, cerca de 1.400 israelenses mortos desde o início do primeiro ataque, e aproximadamente 220 pessoas sequestradas e mantidas reféns pelo Hamas na Faixa de Gaza.

Segundo o Jerusalem Post, evidências forenses dos corpos das vítimas e vídeos capturados por terroristas mostraram que mulheres e crianças israelenses foram estupradas e decapitadas enquanto outras foram desmembradas.

Israel respondeu aos atos terroristas atacando alvos militares do Hamas em Gaza e suas lideranças.

segunda-feira, 23 de outubro de 2023

“A guerra contra Israel é espiritual e satânica”, diz rabino messiânico

“O que os terroristas fizeram com as famílias foi demoníaco. As ações do Hamas lembram os horrores da Segunda Guerra Mundial.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA CHARISMA NEWS

Rabino messiânico Jonathan Cahn. (Captura de tela: YouTube Strang Report)

Ao lembrar que há mais de 2.000 anos os judeus estão em busca de paz, o rabino messiânico Jonathan Cahn disse que não importa o que façam, eles não são capazes de encontrá-la.


“É hora dos judeus seguirem as palavras de Ezequiel 45 e 46, que lhes dizem para remover a violência, no caso o Hamas e executar a justiça”, disse ao citar outro texto bíblico em entrevista ao canal Strang Report, divulgada no Charisma News.


Não se ouvirá mais falar de violência em sua terra, nem de ruína e destruição dentro de suas fronteiras. Os seus muros você chamará salvação, e as suas portas, louvor” (Isaías 60.18).


“Seja pelos filisteus, romanos, nazistas ou Hamas, o povo judeu tem sido desprezado por muitos em todo o mundo. Eles trabalham diligentemente pela paz, mas esta lhes escapa devido ao antissemitismo prevalecente”, apontou o rabino.

‘A paz é condicional’

O rabino ressalta que a paz é condicional. “O povo judeu deve voltar-se para o Messias. E é exatamente isso que está começando a acontecer na Terra Santa”, disse.


“Os grupos terroristas Hamas e Hezbollah, e certamente o Irã, deixaram claro, em termos inequívocos, que querem aniquilar os judeus da terra. A última invasão brutal de Israel pelo Hamas é apenas o mais recente exemplo que se destaca”, continuou.

“E com o renascimento de Israel como nação, em 1948, e os milhares de judeus que fizeram Aliyah a Israel nos últimos anos, como foi profetizado no Antigo Testamento, não é surpreendente que estes inimigos através do próprio Satanás façam tudo o que puderem, na tentativa de parar os propósitos de Deus”, mencionou.


‘Não há motivo, é espiritual e demoníaco’

O rabino diz: “Não há um motivo e não é algo natural. É sobrenatural, espiritual e demoníaco. O ódio, a fúria e a guerra milenar contra Israel é um sinal de que o inimigo de Deus, o inimigo de Israel (Satanás) também é real”.


“O que aqueles terroristas do Hamas fizeram com essas famílias não foi natural, foi satânico. As ações do Hamas lembraram os horrores perpetrados contra os judeus pelos esquadrões da morte, os nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, que iam de casa em casa para massacrar as famílias judias”, lembrou Cahn.


Para o rabino, é o mesmo espírito que está agindo agora: “É a mesma teoria satânica”. Ele também menciona que somente o Messias, o Príncipe da Paz poderá livrar Israel dessa guerra constante.


“Sem Ele não há paz. Somente quando eles se voltarem para Jesus, que é a esperança de Israel, eles encontrarão seu Shalom, sua paz”, resumiu.
Um dia, conforme o rabino, os terroristas não existirão mais: “Eles cairão, mas a nação de Israel continuará viva. A nação de Israel vive porque o Deus de Israel vive. Se você seguir o Deus de Israel, você viverá, o inimigo irá embora e nunca mais se ouvirá mais destruição em sua terra, conforme profetizou Ezequiel”, concluiu.

sexta-feira, 20 de outubro de 2023

Estímulos à violência contra judeus aumentam 1.200% após ataques terroristas a Israel

A Liga Anti-Difamação tem acompanhado a situação do antissemitismo em todo o mundo desde o início da guerra, em 07 de outubro.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO JERUSALEM POST

Imagens de antissemitismo e pedidos de violência contra judeus. (Captura de tela/YouTube/NowThis News)

Um novo relatório revelou um aumento sem precedentes de 1.200% nos apelos online à violência contra Israel, sionistas e judeus após a operação Espadas de Ferro das Forças de Defesa de Israel (FDI) contra o Hamas.

Segundo o Jerusalem Post, as estatísticas foram coletadas no período de 7 a 10 de outubro de 2023, conforme indicado no 2º Relatório de Avaliação divulgado pelo Sistema de Monitoramento Cibernético do Antissemitismo (ACMS).

Durante esse período, foram registradas 157.000 publicações antissemitas, representando um aumento de 450% em comparação com os quatro dias anteriores. Paris se destacou como o epicentro desse ódio online, seguida de perto por cidades como Nova York e Buenos Aires.

Ódio digital

Entre os dias 7 e 10 de outubro, o ACMS registrou minuciosamente cerca de 157 mil postagens que propagavam sentimentos antissemitas.

Esses números representam um aumento de 450% em relação aos quatro dias anteriores (de 3 a 6 de outubro) e um aumento significativo de 360% em comparação com o mesmo período de setembro.

O paralelo entre o aumento do discurso de ódio e os ataques do Hamas é inegável.

Gigantes das redes sociais sob o microscópio

O Twitter, juntamente com algumas outras plataformas, está sob intenso escrutínio. A União Europeia tem expressado preocupações com a disseminação generalizada do ódio e desinformação e está direcionando sua atenção para essas plataformas.

Em uma série de desenvolvimentos rápidos, Thierry Breton, o responsável pelos direitos digitais da União Europeia, emitiu advertências severas à Meta (que é proprietária do Facebook e Instagram) e à plataforma X de Elon Musk.

A principal alegação de Breton gira em torno de supostas violações da Lei de Serviços Digitais, exigindo ações corretivas imediatas.

Paris está na liderança

Uma análise geográfica dos dados identifica Paris como o epicentro mais ativo na disseminação de discurso de ódio antissemita de 7 a 10 de outubro.

Após Paris, cidades como Nova York, Buenos Aires, Santiago e Los Angeles também apresentaram uma atividade significativa nesse sentido.

Decifrando a natureza do discurso antissemita online

Aprofundando na categorização dessa retórica odiosa, 78% dela é atribuída ao "Novo Antissemitismo", que está predominantemente relacionado a sentimentos anti-Israel.

O antissemitismo clássico compreende 16% desse total, enquanto a preocupante disseminação da negação e distorção do Holocausto representa 6%.

O Jerusalem Post diz que a demonização e a deslegitimação de Israel, além de teorias da conspiração, são alarmantemente difundidas.

Rede de ódio é diversificada

Embora o radicalismo islâmico, grupos pró-palestinos, nacionalistas palestinos e a esquerda radical se destaquem como principais contribuintes, a rede de ódio é diversificada.

Extremistas de direita, incluindo supremacistas brancos e neonazistas, também estão explorando a situação, promovendo a propaganda antissemita clássica com renovado vigor.

Além disso, a Liga Anti-Difamação (ADL) tem acompanhado a situação do antissemitismo em todo o mundo desde o início do conflito em Israel.

Os principais eventos incluem um cântico pró-Hamas em Genebra, a desfiguração da Embaixada de Israel em Bogotá com símbolos perturbadores, um número impressionante de registro de 1.000 incidentes antissemitas em apenas 48 horas na França.

Atos de vandalismo em sinagogas no Porto e Madri, chamadas públicas em Sydney, na Austrália, que pediam “gás em judeus’, aumentos significativos de incidentes no Reino Unido, bem como ataques a estabelecimentos judaicos em Londres, Alemanha e Bogotá também foram verificados.