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sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Não Deixe Penina Matar seus Sonhos...


“... Até a estéril deu à luz sete filhos, e a que tinha muitos filhos enfraqueceu”.1 Samuel 2:5

Havia um homem chamado Elcana, este tinha duas mulheres, uma era Ana e a outra era Penina. E Penina tinha filhos, porém Ana não.
 Ana tinha um sonho impossível ser mãe, mas o Senhor cerrou( Deus a impedia de ter filhos) a madre de Ana.1 samuel 1.5
Sua rival Penina excessivamente a provocava, para a irritar; porque o SENHOR lhe tinha cerrado a madre. 1 Samuel 1:6

Ana vivia atribulada de espírito, seu desejo de ser mãe era muito intenso. Ana todos os anos ia ao templo oferecer sacrifício ao Senhor, orava, clamava, buscava por um milagre; mas os anos se passavam e nada acontecia e sua rival escarnecia dela.
Um dia Ana com amargura de alma, orou ao SENHOR, e chorou abundantemente.

E fez um voto, dizendo: “SENHOR dos Exércitos! Se benignamente atentares para a aflição da tua serva, e de mim te lembrares, e da tua serva não te esqueceres, mas à tua serva deres um filho homem, ao SENHOR o darei todos os dias da sua vida, e sobre a sua cabeça não passará navalha”. 1 Samuel 1:10-11

Passado algum tempo Deus realizou o sonho de Ana de ser mãe. Ela havia pedido um filho a Deus e Ele deu-lhe muito mais que um filho deu-lhe um profeta. O milagre foi além do que Ana pensou, ou pediu.
 Mesmo passando humilhações, vergonha e dor Ana não deixou de ir ao templo, adorava ao Senhor mesmo na adversidade, quiseram matar os sonhos de Ana - Penina, a humilhava e escarnecia dela, Elcana disse-lhe: “Não te sou eu melhor do que dez filhos?” 1 Samuel 1:8; e até mesmo o sacerdote Eli E disse-lhe: Até quando estarás tu embriagada? Aparta de ti o teu vinho. 1 Samuel 1:14; cada um a sua maneira,foi ferramenta para desanimar e frustrar os sonhos daquela mulher, mas ela não desistiu, perseverou até conseguir realizar seu sonho.
Amados nós estamos cercados de “Peninas”, tentando frustar, matar os sonhos de muitas “Anas.” Não importa qual o tamanho do seu sonho, nem tão pouco se ele te parece impossível, Deus é poderoso para realizá-los e te dar muito além do que tens pedido.

Acredite tua hora chegará, persevere, ore, como fez Ana. Não deixe de ir a igreja, não pare de trabalhar para o Senhor, o adore não importando a situação ou as circunstâncias, Louve, exalte e glorifique ao Deus Todo Poderoso, não saia da presença D’Ele, no tempo apropriado Ele colocará em teus braços teu sonhado “Samuel.” 
Cida Augusto  
http://www.estudosgospel.com.br/


segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

A eficácia do evangelho


Porque se contentar apenas com o crescimento numérico de igrejas, enquanto que, o Evangelho pode penetrar em todas as camadas...
Porque se contentar apenas com o crescimento numérico de igrejas, enquanto que, o Evangelho pode penetrar em todas as camadas da sociedade? Porque não acreditar que o Evangelho pode curar a maneira adoecida e equivocada de se fazer política? Porque não acreditar que a cultura, a literatura, e as mentes pensantes de nossa geração podem ser transformadas pelo Evangelho?
Seria extraordinário o Evangelho transformando a política brasileira, em um novo modelo de justiça e igualdade. Como seria a sociedade livre dos altos índices de violência, adultério, roubo, homicídio, e suicídio? Como seria acordar um dia e encontrar uma cidade mais saudável, equilibrada, feliz e livre? Qual seria a sensação de abrir o jornal e não encontrar mais as calamidades que assolam as nações? Tudo isso é possível quando o Evangelho torna-se realidade nos corações!
A Igreja não estará cumprindo de fato a sua missão, enquanto, apenas os templos religiosos estiverem abarrotados de pessoas ávidas pela prosperidade material, pacificação emocional ou qualquer outra intenção que não seja de fato a realidade de viver o Reino de Deus e a sua justiça.
O Evangelho almeja modificar desde as mais sutis manifestações da vida até os grandes sistemas e processos existências. Porém, o número de pessoas que tem vivido apenas na periferia dos portões do Reino de Deus é alarmante. Esses indivíduos chegam até a contemplar a beleza e a singularidade do Reino, mas acabam ficando entretidas com as mercadorias e comércios realizados do lado de fora.
Enquanto a Igreja não se desvincular de uma mensagem que apenas procure solucionar problemas de natureza temporais individualistas, jamais influenciará além dos seus portões.
A mensagem do Evangelho de Cristo sempre teve como objetivo tornar o Reino de Deus concreto na vida das pessoas. O espírito do Evangelho atende as necessidades individuais em seus pormenores, como também os de aspecto coletivo.
A dificuldade em absorver o espírito integral da mensagem do Evangelho, normalmente provoca atrasos indizíveis na missão da Igreja. A tentativa da descentralização de Deus para que os desejos narcisistas humanos sejam centralizados, pode ser notado em inúmeras letras de canções e conteúdo de algumas pregações. A doença do narcisismo religioso tem atingido um estágio tão crônico que atualmente muitos cultuam a si mesmos pensando estarem rendendo culto a Deus.
A estagnação e o retardamento da grande comissão da Igreja vêm acontecendo porque as luzes que encantam o mundo estão ofuscando a visão da Igreja. Como é rara a visão espiritual no mundo moderno!
A visão divina não apenas gera ideologias ou teorias, mas efetivamente proporciona a iluminação e o poder de ação.
Através da iluminação divina a Igreja descobre em primeiro plano onde se encontra dentro do panorama divino. Ninguém chega a lugar nenhum, sem antes conhecer de fato onde está no presente. Para um individuo viajar para qualquer lugar, primeiro deverá saber onde se encontra, para depois planejar a viagem.
O fracasso na maioria das vezes ocorre pelo desconhecimento do posicionamento atual. A revelação gerada pela visão proporciona o posicionamento substancial do individuo.
Um exemplo de Igreja que desconhecia seu posicionamento era Laodicéia – “Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu;” Ap. 3.17A ausência de visão na Igreja de Laodicéia era uma realidade sórdida – “que unjas os teus olhos com colírio, para que vejas.” Ap3.18, produzindo um estado de anarquia espiritual maquiado pela religiosidade e pela prosperidade material.
Após a visão posicionar o indivíduo dentro de sua realidade substancial, a iluminação atua como elemento de motivação. Isso ocorre porque o reconhecimento do estado de indolência produzirá desassossego – “Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti;” Lc 15.18 Quase sempre a confrontação do coração dormente com a chama da iluminação divina recondicionará o individuo no caminho da mudança. Não existe nenhum poder de natureza humana ou maligna que pode parar um coração iluminado pela visão divina.
Enquanto existir a visão de Deus a iluminação jamais cessará. E existindo iluminação sempre haverá ação. De modo que, a ação na vida do cristão é consequência da iluminação divina, Jesus disse: “…sem mim nada podeis fazer.” (João 15.5). Existe de fato iluminação em nossos dias? Se existe, qual tem sido a iluminação dos representantes do Reino de Cristo? Temos apenas sonhado ou de fato estamos realizando? Contamos apenas história ou estamos participando efetivamente da construção do Reino de Deus?

domingo, 10 de janeiro de 2016

Crente ou cliente?


É bastante comum encontrarmos dentro da literatura voltada para a liderança eclesiástica temas como: Aumentando a membresia da sua igreja,...
É bastante comum encontrarmos dentro da literatura voltada para a liderança eclesiástica temas como: Aumentando a membresia da sua igreja, Como gerar crescimento na igreja, ou os 7 passos de uma igreja que se multiplica, etc., os dados estatísticos compravam  que os livros mais vendidos e comercializados seguem este caráter e paradigma de conteúdo e proposta reflexiva. É evidente que o crescimento em todos os sentidos é importante e significativo, porém, é válido ressaltar que a missão da Igreja é de pregar as boas novas de salvação em Cristo Jesus, e jamais a fixação ou a obsessão em crescimento de números de membros ou adeptos religiosos.
Atualmente, dentre os diversos desafios que a Igreja contemporânea enfrenta se encontra o perigo da deturpação da verdadeira consciência do legado e missão da Igreja no mundo, uma vez que, sorrateiramente as leis do mercado parecem estar ditando o formato e o conteúdo da missão de alguns cristãos desavisados no século XXI.
Em síntese a lei do mercado ou do comércio baseia-se na relação entre o fornecedor e o cliente (ou consumidor), onde uma das máximas deste contexto diz que o cliente sempre tem a razão. Sendo assim, o fornecedor esta para servir e cumprir as expectativas e demandas daquele que paga pelo produto, a saber, o cliente.
Certa vez, ouvi um líder de uma grande igreja declarar: “Nós somos os fornecedores, Jesus é o produto e os pecadores os clientes”. Precisei prontamente discordar desta declaração que inicialmente tem um caráter  inocente e até inovador. Discordei por quê?
– Primeiro porque o Evangelho não é um produto, mas uma pessoa – Cristo Jesus.
– Segundo porque a Igreja não é fornecedora de algum produto religioso, mas antes, é a noiva de Cristo Jesus que comunica a Sua graça infinita.
– Terceiro porque o pecador não é um cliente, mas um necessitado de arrependimento para perdão dos seus pecados e reconciliação com Deus.
É aterrorizante a possibilidade de que, para algumas lideranças cristãs o significado da missão da Igreja é semelhante ao mesmo significado do mercado capitalista e consumista do século XXI.
Certamente, deve ser por este motivo que algumas comunidades cristãs não pregam mais sobre o pecado, o juízo final, ou o confronto com o erro e o engano. Porque uma vez que, o pecador é uma espécie de cliente, ele agora precisa ser agradado, bajulado, e persuadido a continuar comprando uma religiosidade de mimos e agrados.
Porém, observamos que, Cristo Jesus jamais esteve em conluio ou alinhado ao espírito do mercado religioso de sua época. Cristo Jesus não pregava aquilo que agradava ou massageava o ego das pessoas, mas antes anunciava a verdade eterna de Deus  – “Muitos, pois, dos seus discípulos, ouvindo isto, disseram: Duro é este discurso; quem o pode ouvir?”(João 6.60)
Do mesmo modo, certamente a expectativa de Deus com relação a Sua Igreja é que anunciemos o evangelho puro e simples, jamais negando a verdade, ou se prostrando diante das recompensas imediatistas e passageiras do mercado religioso que sutilmente descaracteriza a verdadeira missão da Igreja de Cristo Jesus. 
por Samuel Torralbo https://artigos.gospelprime.com.br/crente-ou-cliente/



sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Seja Cheio do Espírito

Para muitos, ser cheio do Espírito Santo é um assunto vago e místico. Não há uma ideia clara e definida na mente das pessoas em relação a isso, além do fato de haver muitos ensinamentos errados sobre esse ministério do Espírito. Não admira que os cristãos sejam confusos quanto a esse assunto.
Em primeiro lugar, ser cheio do Espírito deve ser diferente de Seus outros ministérios:
A habitação. Isso significa que a Terceira Pessoa da Trindade mora, literalmente, no corpo de cada crente. Nosso corpo é o templo do Espírito.
O batismo. O batismo é o ministério do Espírito que coloca uma pessoa no corpo de Cristo no momento em que ela crê. A partir de então, ela se torna membro da Igreja Universal.
O selo. Um selo é uma marca de posse e segurança. Deus Espírito marca o crente como sinal de que pertence ao Senhor e está seguro por Ele.
O penhor. Isso significa um sinal ou garantia. Alguns o comparam com a aliança de noivado. Tão certo como a pessoa possui o Espírito, ela também receberá, um dia, a herança por completo.
A unção. No Antigo Testamento, reis e sacerdotes eram ungidos com óleo em um rito inaugural. Da mesma forma, o Espírito nos unge como sacerdotes reais. A unção possui um significado adicional em 1 João 2.27. O ministério de ensino do Espírito nos permite distinguir a verdade do erro.
Todos esses ministérios do Espírito acontecem no momento em que uma pessoa é salva. Eles são automáticos. Não exigem qualquer cooperação por parte do novo crente. Não há condições a serem satisfeitas. São experiências definitivas.
Ser cheio do Espírito é diferente. Na verdade, no Novo Testamento, há duas formas de sermos cheios.
Primeiro, um crente pode ser cheio do Espírito soberanamente para alguma obra especial. Assim, lemos que João Batista foi cheio do Espírito Santo no ventre de sua mãe (Lc 1.15b). Dessa maneira, Deus o preparou para ser o precursor do Messias. É possível que essa palavra tenha sido usada nesse sentido na maioria das ocorrências no livro de Atos. Foi assim que os discípulos foram cheios do Espírito Santo como preparação para a vinda dEle no Pentecoste (At 2.4). Pedro foi cheio do Espírito, pois precisava ser equipado a fim de ser convincente na transmissão da mensagem às autoridades e aos cidadãos comuns (At 4.8). Pedro e João foram cheios a fim de proclamar a Palavra de Deus com intrepidez (At 4.31). Saulo foi cheio do Espírito para pregar de Cristo em Damasco (At 9.17,22). Depois, ele foi novamente cheio para denunciar Elimas, o mágico (At 13.9). Pelo menos algumas dessas ocasiões em que as pessoas foram cheias do Espírito foram temporárias e não houve exigências a serem satisfeitas para que isso ocorresse.
Segundo, há uma forma de sermos cheios do Espírito para a qual há condições. É isso que encontramos em Efésios 5.18. Não é algo pelo qual você ora, mas uma ordem à qual obedece. É claro na língua original do Novo Testamento que o significado desse versículo é: “Sejais continuamente cheios”. Trata-se de um processo contínuo, não de uma realização. Não é uma experiência emocional, mas uma vida de santidade constante.
Paulo escreveu: “E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito”. Por que ele mencionou algo tão ruim quanto a embriaguez juntamente com o nosso dever de sermos cheios do Espírito? Provavelmente porque há algumas semelhanças e diferenças evidentes entre as duas coisas. Primeiro, as semelhanças. Em ambos os casos, a pessoa está sob um controle externo. Na embriaguez, ela está sob o controle da bebida alcoólica chamada, às vezes, de “espíritos”. Ser cheio do Espírito significa que ela está sob o controle do Espírito Santo. Em ambos os casos, é possível saber quem a controla pela forma como anda: o bêbado cambaleia a esmo; a pessoa cheia do Espírito anda separada do pecado e do mundo. Em ambos os casos, é possível saber quem a controla pelo modo como fala: a fala do alcoólatra é enrolada e profana; a fala do crente é edificante e exalta a Cristo.
Também há duas diferenças. Quando se está embriagado, há perda do autocontrole; quando se está cheio do Espírito, não há perda do autocontrole. Quando se está embriagado, há uma menor resistência ao pecado; quando se está cheio do Espírito, a resistência é maior.
Lembrei-me das palavras perspicazes de James Stewart: “Se é pecado embriagar-se com vinho, é um pecado ainda maior não ser cheio do Espírito”.
Conforme mencionado, ser cheio do Espírito é a vida de santidade. Você a encontra sob diferentes aspectos nestas passagens:
  • É o caráter de um cidadão do reino (Mt 5.1-16);
  • É a vida permanente (Jo 15.1-17);
  • É a vida de amor (1 Co 13);
  • É a armadura do cristão (Ef 6.10-20);
  • É a vida do caráter cristão (2 Pe 1.5-11).
A seguir, algumas coisas essenciais a fazer para ser cheio do Espírito:
  • Confesse e abandone o pecado assim que tomar consciência dele (1 Jo 1.9; Pv 28.13);
  • Submeta-se ao controle do Senhor em todos os momentos (Rm 12.1-2);
  • Encha-se com a Palavra de Deus (Jo 17.17). Você não pode ser cheio do Espírito a menos que a Palavra de Cristo habite em você ricamente (Cl 3.16);
  • Passe bastante tempo em oração e adoração (Rm 8.26; 2 Co 3.18);
  • Mantenha-se perto da comunhão cristã, evitando envolver-se com questões do mundo (Hb 10.25; 2 Tm 2.4);
  • Ocupe-se para o Senhor (Ec 9.10);
  • Diga um sonoro “não” para os apetites ilícitos da carne (1 Co 9.27). Responda à tentação pecaminosa como um morto responderia (Rm 6.11). No momento de forte tentação, clame ao Senhor (Pv 18.10). Tome medidas rigorosas para evitar qualquer pecado (Mt 18.8). Fuja, não caia (2 Tm 2.22). Aquele que luta e foge sobrevive para lutar mais um dia.
  • Controle seus pensamentos (Pv 23.7; Fp 4.8);
  • Seja Cristocêntrico, não egocêntrico (Jo 16.14).
Agora faça o que tem de fazer, crendo que o Espírito está no controle.
Como é ser cheio do Espírito? A maior parte da vida provavelmente continuará sendo o habitual trabalho duro, rotineiro e secular. Às vezes, haverá picos. Porém, você perceberá que os mecanismos da vida se encaixam, que acontecem coisas incomuns. Você terá consciência de que o Senhor está operando em você e por seu intermédio. Sua vida reluzirá com o sobrenatural e, quando você tocar outras vidas, algo acontecerá para Deus.
Além disso, haverá poder (Lc 24.49; At 1.8), intrepidez (At 4.13,29,31), alegria (At 13.52), louvor (Lc 1.67-75; Ef 5.19-20) e submissão (Ef 5.21).
Um último aviso. A pessoa que é cheia do Espírito nunca diz que é. O ministério do Espírito é exaltar Cristo, não o crente. Vangloriar-se como se o tivesse alcançado é orgulho. (William MacDonald - http://www.chamada.com.br)


quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Sou pentecostal, mas sem colesterol gospel


Não sou manipulável nas minhas emoções, sou pentecostal, mas não sou ignorante.

  
INFELIZMENTE, muita especulação, exagero, e equívocos existe em torno do movimento pentecostal, isso se deve a própria deturpação que alguns pseudos pentecostais promovem através de uma experiência religiosa desconexa daquela encontrada no Evangelho de Cristo Jesus.
O MOVIMENTO pentecostal genuíno tem sua origem no próprio movimento de Deus na história da Igreja – “E, cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos concordemente no mesmo lugar; E de repente veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados.E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles.E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.” (Atos 2:1-4)
É IMPOSSÍVEL negar a ação de Deus através do movimento pentecostal, onde Cristo Jesus é glorificado através da adoração, do serviço, dos dons e das conversões de almas as boas novas de Salvação. Porém, durante o processo histórico muitos abusos foram cometidos por pessoas que preferiram suas próprias percepções espirituais ao invés de se submeterem a autoridade do Evangelho de Cristo Jesus. É apavorante ligar o rádio ou a televisão e encontrar esses indivíduos deturpando o verdadeiro significado do pentecostes, com suas heresias, indulgencias, mandingas e mentiras, chamando para si (quando afirmam serem pentecostais) um legado que não conhecem e jamais experimentaram de fato.
É VERDADE que o movimento pentecostal em sua grande maioria labutou contra o intelectualismo gerando inúmeros prejuízos, também é verdade que o estudo e o desenvolvimento teológico no meio pentecostal encontraram como ainda enfrenta muita resistência de boa parte daqueles que não entenderam a importância do crescimento na graça como também no conhecimento.
PORÉM, sabemos que em todo movimento que envolve o gênero humano sempre haverá erros como acertos. É obvio que nada justifica o erro, mas se os nossos pais pentecostais erraram nos exageros impostos com a finalidade de não errarem, parece que atualmente alguns pentecostais estão errando por serem extremamente liberais, demonstrando nenhum limite, seja na doutrina, na moral ou nos costumes, fazendo da liberdade que tanto desejaram um caminho de libertinagem e engano.
É ESTARRECEDOR e preocupante quando olhamos para a origem bíblica como histórica do movimento pentecostal e notarmos cada vez mais o distanciamento e diminuição da verdadeira essência nos dias atuais. Contudo, Deus continua sendo o Senhor da Igreja e da História, é Cristo Jesus quem cuida e defende a sua Igreja.
DE MODO QUE, sou pentecostal, mas não sou manipulável nas minhas emoções, sou pentecostal, mas não sou ignorante, sou pentecostal, mas não sou massa de manobra religiosa, sou pentecostal, mas não sou marionete nas mãos de pregadores inescrupulosos, sou pentecostal, mas não sou produto de um mercado de barganha espiritual, sou pentecostal, mas não sou alienado, sou pentecostal, mas sem o colesterol gospel (que descaracteriza a verdade), sou pentecostal, mas desde cedo descobri na caminhada cristã que um dos mandamentos é “crescei na graça e no conhecimento”. Autor: Samuel Torralbo

domingo, 13 de dezembro de 2015


Será que existe alguma festividade ou festa no mundo que tenha o poder de convergir tanta gente em torno da família, do lar como o natal?
Em virtude do grande poder e influência que o natal exerce na sociedade ocidental será que não deveríamos aproveitar a oportunidade e anunciar a todos quanto pudermos que um “menino nos nasceu e um filho se nos deu”?
Seria inteligente de nossa parte desconsiderarmos o natal extinguindo-o definitivamente do “nosso” calendário em virtude do “espírito mercantilista natalino” que impera na nossa sociedade?

Apesar de não observarmos textos bíblicos que incentivem a celebração do natal, é absolutamente perceptível em diversas passagens a importância e relevância do nascimento e encarnação do Filho de Deus. As escrituras, narram com efusão o nascimento do Messias. Se não bastasse isso, sem a sua vinda, não nos seria possível experimentarmos da salvação eterna e da vida vindoura. Portanto, comemorar o natal, (ainda que saibamos que o Jesus não nasceu no dia 25 de dezembro) significa em outras palavras relembrar a toda a humanidade que Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha vida eterna.

O natal nos oferece uma excelente oportunidade de evangelização. Em todos os registros históricos percebemos de forma impressionante o quanto os irmãos primitivos eram apaixonados, entusiastas e extremamente corajosos na proclamação do evangelho. Estes homens e mulheres de Deus eram movidos por um desejo incontrolável de pregar as Boas Novas. Eram pessoas provenientes de classes, níveis e posições sociais das mais diversas: artesãos, sacerdotes, empresários, escravos, gente sofisticada bem como pessoas simples e iletradas. Entretanto, ainda que diferentes, todos tinham em comum o sentimento de “urgência” em anunciar a Cristo. Vale a pena ressaltar que Jesus comumente usou as festas judaicas como meio de evangelização. Os quatro evangelhos, nos mostram o Senhor pregando e ensinando coisas concernentes ao Reino de Deus a um número considerável de pessoas em situações onde a nação celebrava alguma festividade. Na verdade, ele aproveitava os festejos públicos para anunciar as boas novas da salvação eterna. Ora, tanto nosso Senhor quanto a igreja do primeiro século tinham como missão prioritária a evangelização. Portanto, acredito que o natal seja uma excelente ocasião para anunciar Cristo aos nossos familiares e amigos. Isto afirmo, porque geralmente é no natal onde a maioria das famílias se reúnem. O natal nos propicia uma grande oportunidade de proclamar com intrepidez, a Cristo.
Junte-se a isso, que o período de fim de ano é um momento de reflexão e avaliação para muitos. E como é de se esperar, em um mundo onde a sociedade é cada vez mais competitiva e egoísta, a grande maioria sofre com as dores e marcas deste mundo decaído e mal. É comum nesta época, o cidadão chegar à conclusão de que o ano não foi tão bom assim. A consequência disto é a impressão na psique do indivíduo com sentimentos tais como frustração, depressão, angústia e ansiedade. E é claro que tais sentimentos contribuem consideravelmente a uma abertura maior à mensagem do evangelho.

Um outro fator importante que contribui para a evangelização, é a significativa abertura ao sagrado e ao sobrenatural que a geração do século XXI experimenta. No início do século XX, acreditava-se que quanto mais o mundo absorvesse ciência menor seria o papel da religião. De lá para cá a tecnologia moderna se tornou parte essencial do cotidiano da maioria dos habitantes do planeta e permitiu que até os mais pobres tivessem um grau de informação inimaginável cem anos atrás. Apesar de todas essas mudanças, no início do século XXI o mundo continua inesperadamente místico. O fenômeno é global e no Brasil atinge patamares impressionantes.

A Revista Veja encomendou uma pesquisa ao Instituto Vox Populi, perguntando às pessoas se elas acreditavam em Deus. A maioria absoluta, ou seja, 99% dos brasileiros respondeu que acreditava. Sem dúvida, o momento é ímpar na história, até porque, com exceção de alguns períodos da história mundial, o mundo nunca esteve tão aberto ao sagrado como agora. Diante disto, será que o natal não representa uma excelente oportunidade de evangelização?

O natal nos oferece uma excelente oportunidade de reconciliação e perdão. Você já se deu conta que a ambiência do natal proporciona uma abertura maior à reconciliação e perdão? Repare quantas famílias se recompõem, quantos lares são reconstruídos, quantos pais se convertem aos filhos e quantos filhos se convertem aos pais. Será que a celebração do natal não abre espaço nos corações para reconciliação e perdão? Ora, O senhor Jesus é aquele que tem o poder de construir pontes de misericórdia bem como o de destruir as cercas da indiferença e inimizade.

O natal nos oferece uma excelente oportunidade de sermos solidários em uma terra de solitários. Por acaso você já percebeu que no natal as pessoas estão mais abertas a desenvolver laços de fraternidade e compaixão com o seu próximo?
Tenho para mim que o natal pode nos auxiliar a lembrarmos que a vida deve ser menos solitária e mais solidária. Isto afirmo porque o natal nos aponta o desprendimento de Deus em dar o seu filho por amor a cada de um de nós. O Nosso Deus se doou, se sacrificou e amou pensando exclusivamente no nosso bem-estar e salvação eterna. Você já se deu conta que o natal é uma excelente oportunidade para nos aproximarmos daqueles que ninguém se aproxima, além de exercermos solidariedade com aqueles que precisam de amor e compaixão?


Sem qualquer sombra de dúvida devemos repulsar tudo aquilo que seja reflexo deste “espírito mercantilista natalino”. Entretanto, acredito que como portadores da verdade eterna, devemos aproveitar toda e qualquer oportunidade para semear na terra árida dos corações, a semente da esperança. Jesus é esta semente! Ele é a vida eterna! O Filho de Deus que nasceu, morreu e ressuscitou para cada um de nós. A missão de pregar o Evangelho nos foi dada, e com certeza, cada um de nós deve fazer do natal uma oportunidade de proclamação da vinda do salvador. Celebremos, irmãos, e anunciemos que o Salvador nasceu e vive pelos séculos dos séculos, amém! Ciro Zibordi

Fonte: http://oleirosdorei.blogspot.com.br/2015/12/comemorar-o-natal.html?spref=fb


segunda-feira, 30 de março de 2015

JESUS É PRESO

                   Mateus 26.47-56 Jesus é preso                   
               
          Jesus ainda estava falando, quando chegou Judas, um dos doze discípulos. Vinha com ele uma grande multidão armada com espadas e porretes, que tinha sido mandada pelos chefes dos sacerdotes e pelos líderes judeus. O traidor tinha combinado com eles um sinal. Ele tinha dito: “Prendam o homem que eu beijar, pois é ele.” Judas foi até perto de Jesus e disse:
— Mestre, que a paz esteja com o senhor!
E o beijou. Jesus respondeu:
— Amigo, o que você vai fazer faça agora.
Então eles chegaram, prenderam Jesus e o amarraram. Mas um dos que estavam ali com Jesus tirou a espada, atacou um empregado do Grande Sacerdote e cortou uma orelha dele. Aí Jesus disse:
— Guarde a sua espada, pois quem usa uma espada será morto por uma espada. Você não sabe que, se eu pedisse ajuda ao meu Pai, ele me mandaria agora mesmo doze exércitos de anjos? Mas, nesse caso, como poderia se cumprir aquilo que as Escrituras Sagradas dizem que é preciso acontecer?
Depois Jesus disse para aquela gente:
— Vocês vêm com espadas e porretes para me prender como se eu fosse um bandido? Eu estava todos os dias ensinando no pátio do Templo, e vocês não me prenderam. Mas tudo isso está acontecendo para se cumprir o que os profetas escreveram nas Escrituras Sagradas.

Então todos os discípulos abandonaram Jesus e fugiram.

Sociedade Bíblica do Brasil


domingo, 15 de março de 2015

A salvação é para todos


Romanos 10.5-13
              
            Pois o que Moisés escreveu a respeito de as pessoas serem aceitas por Deus pela obediência à lei foi isto: “Viverá aquele que fizer o que a lei manda.” Porém, quanto a ser aceito por Deus por meio da fé, Moisés diz o seguinte: “Não fique pensando assim: quem vai subir até o céu?”, isto é, para trazer Cristo do céu. “Nem pergunte: quem descerá ao mundo lá de baixo?”, isto é, para fazer com que Cristo suba do mundo dos mortos. O que Moisés diz é isto: “A mensagem de Deus está perto de você, nos seus lábios e no seu coração” — isto é, a mensagem de fé que anunciamos. Se você disser com a sua boca: “Jesus é Senhor” e no seu coração crer que Deus ressuscitou Jesus, você será salvo. Porque nós cremos com o coração e somos aceitos por Deus; falamos com a boca e assim somos salvos. Porque as Escrituras Sagradas dizem: “Quem crer nele não ficará desiludido.” Isso vale para todos, pois não existe nenhuma diferença entre judeus e não judeus. Deus é o mesmo Senhor de todos e abençoa generosamente todos os que pedem a sua ajuda. Como dizem as Escrituras Sagradas: “Todos os que pedirem a ajuda do Senhor serão salvos.”


Sociedade Bíblica do Brasil

quarta-feira, 2 de julho de 2014

O Dízimo já era...



Muito se tem discutido sobre a legitimidade do dízimo durante o regime da Nova Aliança. Para muitos, com o fim da Lei, encerra-se também a obrigatoriedade do dízimo. Vamos deixar as paixões de lado, e examinar o assunto com o coração aberto.

De fato, o dízimo figura nas Escrituras Sagradas mesmo antes da instituição da Lei. Portanto, o Dízimo já era praticado muito antes de Moisés receber as tábuas no Sinai. O escritor de Hebreus diz que o patriarca Abraão separou o dízimo de tudo, e o entregou a Melquisedeque, sacerdote de Salém. Nesta passagem é dito que o fato de Abraão lhe haver entregue o dízimo demonstrava o quão grande era Melquisedeque (Hebreus 7:4). Portanto, tributar-lhe o dízimo de tudo era o mesmo que reconhecer sua superioridade. Abraão, o menor, foi abençoado por Melquisedeque, o maior (Hebreus 7:7).

Ainda não havia templo em Jerusalém, nem mesmo havia sido instituído o sacerdócio levítico, mas isso não impediu que o patriarca entregasse seus dízimos. Portanto, cai aqui a ideia de que os dízimos só valiam enquanto houvesse um templo para ser mantido. O Dízimo já era praticado muitos antes de haver templo em Jerusalém.

Somente séculos depois, com a instituição da lei, os filhos de Levi foram autorizados por Deus a “tomar o dízimo do povo, isto é, de seus irmãos” (v.5). Neste caso, “recebem dízimos homens que morrem” (sacerdotes levíticos), mas no caso de Melquisedeque, figura de Cristo, “os recebe aquele de quem se testifica que vive” (v.8). Portanto, onde haja sacerdócio, ali também haverá quem receba dízimos.

Alguém poderá objetar dizendo que não há nenhuma palavra sobre o dízimo no Novo Testamento. Ledo engano! O próprio Jesus o endossou ao censurar a hipocrisia dos religiosos de Seu tempo:

“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, mas negligenciais o mais importante da lei, a justiça, a misericórdia e a fé. Devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas” (Mateus 23:23).

Mais claro que isso? Impossível. Jesus não os censurou por darem o dízimo, e sim por omitirem aspectos mais importantes da lei. Deveriam ser zelosos tanto na entrega do dízimo, quanto na observação da justiça, da misericórdia e da fé. E repare quão detalhistas eles eram. Davam o dízimo até do tempero da comida!

Pode até parecer legalismo de Sua parte, mas Jesus declarou que se a nossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entraremos no reino dos céus (Mt.5:20).

A graça nos ensina a ir muito além do dízimo!Por que Paulo e os demais apóstolos não precisaram ensinar sobre o dízimo? Porque para os cristãos primitivos, dar o dízimo era fichinha. Eles aprenderam a ir muito além do dízimo.

Também convém salientar que se os apóstolos fossem contrários ao dízimo, eles teriam combatido-o com a mesma veemência com que combateram a circuncisão (também anterior à Lei).

Os mesmos que hoje combatem o dízimo deveriam reconhecer que se o Evangelho chegou até nós, foi graças à fidelidade daqueles que deram muito mais do que o dízimo, patrocinando empreendimentos missionários ao redor do globo.

Entregar 10% de nossos rendimentos é dar o que já é esperado. Jesus nos ensinou a transpor os limites das expectativas que nos são postas.

Veja o que Ele diz sobre isso:
“Se alguém te bater na face direita, oferece-lhe também a outra. E se alguém quiser demandar contigo e tirar-te a túnica deixa-lhe também a capa. Se alguém te obrigar a caminhar uma milha, vai com ele duas” (Mateus 5:39b-41).

Este princípio também se aplica à questão das contribuições na igreja. E podemos ver um exemplo disso na segunda epístola de Paulo aos Coríntios, onde o apóstolo dos gentios dá testemunho da surpreendente atitude dos irmãos das igrejas da Macedônia. Devido à sua pobreza, Paulo quis poupá-los de ter que enviar ofertas para a igreja em Jerusalém. Porém eles imploraram para participarem desse privilégio (2 Co.8:4).

“Sua profunda pobreza transbordou em riquezas de sua generosidade. Pois segundo as suas posses ( o que eu mesmo testifico), e ainda ACIMA DELAS, deram voluntariamente (...) E não somente fizeram como nós esperávamos, mas a si mesmos se deram primeiramente ao Senhor, e depois a nós, pela vontade de Deus” (vv.2b-3,5).

Entregar o dízimo é dar de acordo com a nossa posse. Uma das coisas que me causam admiração no dízimo é que ele nivela a todos dentro da congregação. Ninguém dá mais, nem menos. Tanto o dízimo de um empresário bem-sucedido, quanto o de uma empregada doméstica têm o mesmo valor, a décima parte.

Porém, somos desafiados pelo Senhor a sermos imitadores das igrejas da Macedônia, transpondo a lei do Dízimo, e dando além de nossas posses.

Interessante que Paulo dá testemunho da generosidade dos Macedônios em sua carta aos Coríntios, e ao mesmo tempo diz que se gloriava da prontidão dos Coríntios perante os Macedônios (9:2). Generosidade e prontidão devem andar de mãos dadas.

Se deixarmos a obra de Deus por último, talvez não sobre nada. Temos que aprender a colocar o reino de Deus em primeiro lugar. Nossas contribuições, sejam a título de dízimo ou de oferta, devem ser preparadas de antemão, e que sejam expressão de generosidade, e não de avareza (v.5).

Muita gente dá o dízimo como o desencargo de consciência. Acham que já estão fazendo muito. O dízimo deve ser considerado o piso, e não o teto de nossas contribuições.

A mesma passagem usada pelos pregadores para exortar a igreja a ser fiel nos dízimos, também menciona outro tipo de contribuição que estava sendo sonegado. Repare no que diz a passagem em questão:

“Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas alçadas” (Ml.3:8).

Nem todo mundo está devidamente familiarizado com a expressão “oferta alçada”. A maioria de nós sequer ouviu falar disso. Oferta alçada é qualquer oferta cujo valor exceda o valor do dízimo.

O que os cristãos macedônios estavam fazendo era cumprir este mandamento. Oferta alçada é aquela que vai além de nossas posses.

O Dízimo é o mínimo que um cristão pode fazer pela manutenção das obras realizadas pela igreja.

Dele dependem aqueles que vivem do Evangelho. Ministros que se dedicam integralmente à igreja, e quem têm filhos para criar, aluguel de casa pra pagar, contas, compras, etc. Alguns são obrigados a cumprir jornada dupla, porque a igreja não atende às suas necessidades. Não nada de mal nisso. O próprio Paulo teve que fazer tendas para garantir sua subsistência por um tempo. O problema é que, ao trabalhar fora, o pastor já não poderá dedicar cem por cento do seu tempo ao rebanho.

O padrão estabelecido pelas Escrituras está claro:
“Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho” (1 Co.9:14).

Veja ainda a recomendação de Paulo a Timóteo:
“Os presbíteros que governam bem sejam estimados por dignos de duplicada honra, principalmente os que trabalham na palavra e no ensino. Porque diz a Escritura: Não atarás a boca do boi quando debulha. E: Digno é o obreiro do seu salário” (1 Tm.5:17-18).

Se as igrejas abolissem os dízimos, e contassem exclusivamente com as ofertas voluntárias, como se manteriam e fariam planos para o futuro?

A vantagem do dízimo é a sua regularidade. Dá pra se fazer um planejamento, comprar uma propriedade para igreja, contratar novos funcionários, enviar missionários, etc., porque se tem um orçamento fixo.

A diferença básica entre dar o dízimo na Lei, e entregá-lo voluntariamente na Graça está na motivação com que se faz. O que se faz sob a Lei, se faz por mera obrigação religiosa. Mas o que se faz sob a égide da Graça, se faz por gratidão.

Detesto constatar que a maioria daqueles que dão o dízimo, o faz por medo de um suposto espírito maligno identificado como “o devorador”. Definitivamente, não há demônio ou legião com este nome. O que a Bíblia chama de “devorar” são as circunstâncias adversas sobre as quais não temos poder. Mesmo sabendo que o Senhor repreende o devorador, não deve ser esta a nossa motivação.

Seja a título de dízimo ou de oferta voluntária, tudo o que fizermos deve ser feito por amor e gratidão, jamais por coação ou constrangimento.


Hermes C. Fernandes
Fonte: blog Oleiros do Rei


terça-feira, 1 de julho de 2014

A Maçonaria e a Biblía


Maçonaria, Estrela do Oriente, e outras organizações “secretas” semelhantes parecem ser inofensivas confraternizações.

Muitos deles parecem promover a crença em Deus, no entanto, após um exame mais detalhado , descobrimos que a única exigência é que não é preciso acreditar no Deus Vivo e Verdadeiro, mas sim, que se deve acreditar na existência de um “Ser Supremo”, que inclui os “deuses” de Islamismo , Hinduísmo, ou qualquer outra religião mundial.

As crenças e práticas anti-bíblicas e anti-cristãs desta organização são parcialmente escondidas sob uma aparência de uma suposta compatibilidade com a fé cristã. A seguir está uma comparação do que a Bíblia diz com a posição “oficial” da Maçonaria :


A salvação do pecado :

O conceito da Bíblia : Jesus tornou-se o sacrifício do pecador diante de Deus, quando Ele derramou Seu sangue e morreu como propiciação (pagamento) para os pecados de todos aqueles que creem. ( Efésios 2:8-9 , Romanos 5:8, João 3 : 16 ) .

Conceito Maçom: O próprio processo de adesão, requer aos cristãos ignorar a exclusividade de Jesus Cristo como Senhor e Salvador. De acordo com a Maçonaria, uma pessoa vai ser salva e ir para o céu, como resultado de suas boas obras e seu auto-aperfeiçoamento pessoal.

Sobre a Bíblia :

O conceito da Bíblia : A inspiração sobrenatural e plena das Escrituras – que ela é inerrante e que seus ensinamentos e autoridade são absolutos, supremo e final. A Bíblia é a Palavra de Deus. ( 2 Timóteo 3:16, 1 Tessalonicenses 2:13).

Conceito Maçom : A Bíblia é apenas um dos vários “Volume(s) da Lei Sagrada”, os quais são considerados igualmente importantes na Maçonaria. A Bíblia é um livro importante, só na medida em que os membros que se dizem cristãos estão em foco, assim como o Alcorão é importante para os muçulmanos. A Bíblia não é considerada a Palavra exclusiva de Deus, nem é considerada única revelação de Deus de Si mesmo para a humanidade, mas apenas uma das muitas fontes religiosas. É um bom guia para a moralidade. A Bíblia é usada principalmente como um símbolo da vontade de Deus, que também podem ser extraídas de outros textos sagrados, como o Alcorão.

A Doutrina de Deus :

O conceito da Bíblia : Há um só Deus. Os vários nomes de Deus referem-se ao Deus de Israel e revelam certos atributos de Deus. Para adorar a outros deuses ou recorrer a outras divindades é idolatria ( Êxodo 20:3 ) . Paulo falou sobre a idolatria como um pecado abominável (1 Coríntios 10:14) e João disse que os idólatras perecerão no inferno (Apocalipse 21:8) .

Conceito Maçom: Todos os membros devem acreditar em uma divindade. Diferentes religiões ( cristianismo, judaísmo, islamismo , etc ) reconhecem o mesmo Deus , apenas chamam-no de nomes diferentes. A Maçonaria convida pessoas de todas as religiões , mesmo que eles usem nomes diferentes, estão ainda orando ao único deus e pai de todos.

A Doutrina de Jesus e a Trindade :

O conceito da Bíblia : Jesus era Deus em forma humana (Mateus 1:18-24 , João 1:1) . Jesus é a segunda pessoa da Trindade (Mateus 28:19, Marcos 1:9-11 ) . Enquanto na terra, Ele era completamente humano ( Marcos 4:38 , Mateus 4:02 ) e totalmente divino ( João 20:28 , João 1:1-2 , Atos 4:10-12 ) . Os cristãos devem orar em nome de Jesus e anunciá-lo antes que os outros , independentemente de ofensa aos não-cristãos (João 14:13-14 , 1 João 2:23 , Atos 4:18-20 ) .

Conceito Maçom: Não há exclusividade em Jesus Cristo ou a Deus Uno e Trino , que é o Pai , o Filho e o Espírito Santo, portanto, não há doutrina da divindade de Jesus Cristo. Ele não é considerado para invocar o nome quando oramos , ou mencionar seu nome na maçonaria. Sugerir que Jesus é o único caminho para Deus contradiz o princípio da tolerância. O nome de Jesus foi omitido de versículos bíblicos que são usados ​​em rituais maçônicos. Jesus está no mesmo nível que outros líderes religiosos.

Natureza Humana e pecado :

O conceito da Bíblia : Todos os seres humanos nascem com uma natureza pecaminosa, são totalmente depravados, e precisam de um Salvador do pecado (Romanos 3:23 , Romanos 5:12, Salmo 51:5 , Efésios 2:1). A Bíblia nega que por causa da queda , a humanidade tem dentro de si a capacidade de perfeição moral (1 João 1:8-10 , Romanos 1:18-25 ) .

Conceito Maçom: Através de símbolos e emblemas, os maçons ensinam que o homem não é pecador, apenas “rude e imperfeito por natureza” . Os seres humanos são capazes de melhorar seu caráter e comportamento de várias formas , incluindo atos de caridade, vida moral e desempenho voluntário de dever cívico. A humanidade possui a capacidade de mover-se da imperfeição para a perfeição total. A perfeição moral e espiritual está dentro de homens e mulheres.

Quando um cristão faz o juramento da maçonaria, ele está jurando para as seguintes doutrinas:

1 . Que a salvação pode ser adquirida por boas obras do homem.
2 . Que Jesus é apenas um dos muitos profetas igualmente reverenciados .
3 . Que eles vão permanecer em silêncio no salão e não falaram de Cristo.
4 . Que eles estão se aproximando do salão em escuridão espiritual e ignorância, quando a Bíblia diz que os cristãos já estão na luz , filhos da luz , e são habitados pelo Luz do Mundo , Jesus Cristo .
5 . Ao exigir que os cristãos façam o juramento maçônico, a Maçonaria leva os cristãos a blasfêmia e tomam o nome do Senhor em vão.
6 . Maçonaria ensina que sua G.A.O.T.U. [ Grande Arquiteto do Universo ], a quem a Maçonaria acredita que é o verdadeiro Deus do universo, é o representante de todos os deuses de todas as religiões.
7 . Maçonaria faz cristãos adotarem uma abordagem universalista em suas orações, exigindo um nome “genérico” para ser utilizado , de modo a não ofender os não-crentes que são maçons “irmãos” .
8 . Ao jurar o juramento maçônico e participar das doutrinas do salão, os cristãos estão a perpetuar um falso evangelho a outros membros da Loja, que olham apenas para o plano da Maçonaria de salvação para chegar ao céu. Pela sua própria participação em uma tal organização tipo sincretista , eles têm comprometido seriamente seu testemunho como cristãos.
9 . Ao tomar a obrigação maçônica, o cristão está concordando em permitir que a poluição da sua mente, espírito e corpo, aqueles que servem falsos deuses e acreditam em falsas doutrinas .


Como você pode ver , a Maçonaria nega e contradiz o ensino claro das Escrituras em muitas questões. A Maçonaria também exige que as pessoas a participar de atividades que a Bíblia condena. Como resultado, o cristão não deve ser um membro de qualquer sociedade secreta ou organização que tenha qualquer ligação com a maçonaria.

Fonte:Blog Oleiros do Rei.