terça-feira, 11 de janeiro de 2022

Lista Mundial da Perseguição 2022 será lançada em janeiro

A Portas Abertas, organização mundial que apoia cristãos perseguidos em mais de 60 países do mundo, lança anualmente a Lista Mundial da Perseguição (LMP). Este ano, o lançamento mundial e simultâneo acontecerá no dia 19 de janeiro, as 10 horas (no horário de Brasília). Mudanças importantes serão destaques nesta edição




A Lista Mundial da Perseguição é um ranking de 50 países onde há maiores níveis de perseguição aos cristãos. Ela é resultado da pesquisa criada com o objetivo de monitorar e medir a hostilidade enfrentada pelos seguidores de Jesus em todo o mundo. Com uma metodologia própria, auditada pelo Instituto Internacional pela Liberdade Religiosa (International Institute for Religious Freedom - IIRF), a LMP revela quanta pressão e violência os seguidores de Jesus têm enfrentado em países da África, América Latina e Ásia. A partir desses dados é possível criar projetos que fortaleçam física, mental e espiritualmente nossos irmãos e irmãs na fé.

No link acima, você pode encontrar a Lista completa com o perfil de perseguição de cada país. A pesquisa ainda se refere ao ano de 2021 (dados coletados entre 1 de outubro de 2019 a 30 de novembro de 2020). Desde 2002, a Coreia do Norte é o país em que os cristãos são mais perseguidos no mundo. O número de cristãos presos em campos de trabalhos forçados no país, podem ultrapassar os 50 mil.

Os dados para fazer a Lista Mundial da Perseguição são recolhidos de três maneiras diferentes. A primeira é a Análise Global de Países, que é feita pela consulta de fontes como Freedom House, Pew Forum e Departamento de Estado dos Estados Unidos, com informações da internet e de outras buscas sobre a perseguição aos cristãos.

Quando há sinais de alerta na Análise Global, o departamento de pesquisa da Portas Abertas faz uma Investigação utilizando um questionário mais resumido do que o da LMP. Ao confirmar que o motivo da perseguição é religioso, o Questionário LMP completo é enviado a especialistas e contatos-chave nos países analisados.

Em casos em que a perseguição é muito visível, o questionário LMP é aplicado imediatamente após a análise global, ou mesmo sem ela. Normalmente, os dados são coletados no período de pesquisa entre 01 de outubro até 30 de setembro do ano seguinte.

Cada pergunta do questionário tem uma pontuação, e por meio do processo de análise dos questionários, cada país recebe uma pontuação final específica. A pontuação final pode ser resultado de diferentes mecanismos de perseguição. Dentro de uma escala de 0 a 100, a pontuação do país determinará o nível de perseguição e a posição na Lista Mundial da Perseguição. Da pontuação mais alta para a mais baixa, os níveis de perseguição variam entre extrema, severa, alta e variável. A metodologia da LMP permite que sejam feitas comparações entre diferentes situações de perseguição.

Desde a Lista Mundial da Perseguição 2021 não há níveis altos de perseguição, apenas severa e extrema, diante do aumento de perseguição e violência contra cristãos nos últimos anos.

Organização internacional mostra a perseguição aos cristãos no mundo

Atualmente, cerca de 340 milhões de cristãos são perseguidos por causa de sua fé em Jesus, em mais de 60 nações. O número de cristãos perseguidos cresceu mais de 30% em relação a 2020 e tende a crescer ainda mais em 2022 (em relação ao período de pesquisa da LMP 2022).

Na pesquisa realizada em 2013, o número de cristãos perseguidos no mundo era de mais de 100 milhões. Hoje, a população cristã perseguida ultrapassa os 340 milhões.

A população cristã no mundo se deparou com o aumento da violência em regiões específicas, como no continente africano, aumento de pressão e ameaças devido ao uso de tecnologias de sistemas de vigilância para monitorar cristãos, como na China e na Índia.

A pesquisa realizada anualmente pela Portas Abertas, combina extensas pesquisas de campo, com especialistas e cristãos perseguidos em seus respectivos países e comunidades. Um dos motivos do aumento da perseguição a cristãos no mundo, se dá, principalmente, pela pandemia do Coronavírus, que atingiu principalmente, à população cristã perseguida.

A Portas Abertas, organização mundial com mais de 60 anos de atuação, trabalha com distribuição de Bíblias e material religioso, ajuda socioeconômica e apoio ao cristão que se encontra em situação de risco e perseguição.

O que é a perseguição a cristãos

A perseguição ocorre quando cristãos e suas comunidades experimentam pressão e/ou violência por razões relacionadas à fé deles em Jesus, fazendo com que cedam aos agentes condutores da dinâmica de poder prevalecente em seu ambiente. No mundo todo, a estimativa é que mais de 340 milhões de cristãos enfrentem algum tipo de perseguição.

A perseguição aos cristãos frequentemente ocorre em contextos conturbados, difíceis e desestabilizados, como guerras, tensões étnicas, religiosas e ideológicas, conflitos políticos e sociais, corrupção, degradação ambiental e desastres naturais, pobreza, problemas psicológicos severos, doenças e violência doméstica.

A perseguição aos cristãos é definida como qualquer hostilidade experimentada como resultado da identificação de uma pessoa com Cristo. Isso pode incluir atitudes hostis, palavras e ações contra cristãos. Essa é a definição dada na Lista Mundial da Perseguição, relatório anual que dá base para o trabalho da Portas Abertas.

A cada ano, a perseguição aos cristãos se intensifica no mundo todo. O número de cristãos com medo de ir à igreja, que não têm uma igreja para ir e precisam escolher entre permanecer fiel a Deus ou manter os filhos seguros só aumenta. Houve crescimento também no número de vítimas da violência extrema, que perderam familiares, casa, bens e a liberdade apenas por compartilhar a fé em Jesus Cristo.

* As informações referentes à Lista Mundial da Perseguição 2021 foram coletadas no período de pesquisa – 1 de outubro de 2019 a 30 de novembro de 2020

Para saber mais, acesse www.portasabertas.org.br

Veja o vídeo em Vem aí a Lista Mundial da Perseguição 2022 - YouTube


Serviço:

Lançamento da Lista Mundial da Perseguição 2022

Dia 19/01/22 – as 10horas (o release de lançamento será enviado neste horário).

Dispomos de fontes - especialista de perseguição religiosa – disponível para entrevistas no Brasil.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

Sobrevivente do comunismo se torna pastor e volta ao Camboja para ajudar igrejas

Desde o genocídio no Camboja, milhares de sobreviventes e até membros do Khmer Vermelho se converteram ao cristianismo.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO NATIONS


Joe Kong durante pregação no Camboja. (Captura de tela Emunah Project, Sin Somnang)

Joe Kong era um oficial do alto escalão do governo que, junto com sua família, acabou na mira do partido comunista invasor, no Camboja. Naquela época, em 1970, o genocídio cambojano havia apenas começado.

Joe conseguiu fugir de sua casa, escapando pelo rio Mekong e pelas selvas cambojanas, em busca de segurança dos radicais que transformaram aldeias pacíficas em zonas de guerra.

Como líder do Departamento de Agricultura, Joe estava no topo da lista de alvos do Khmer Vermelho. Com medo de ser reconhecido, ele e alguns colegas se disfarçaram de mineiros de carvão e sobreviveram em pânico implacável por três dias enquanto corriam em direção a Phnom Penh, capital cambojana.

Encoberto pelo medo e desesperado por alívio, Joe clamou a Deus, qualquer deus, sem saber que o verdadeiro Senhor já lutava por ele.

Assim que chegou à capital, Joe não teve outra escolha a não ser manter seu emprego. Ele e sua família permaneceram no Camboja não por devoção ao país, mas por temer por suas vidas. Por cinco anos, Joe trabalhou em Phnom Penh até ser escolhido para representar o Camboja no Comitê Mekong das Nações Unidas na Tailândia.

O futuro de Joe e o de sua família estava prestes a mudar dramaticamente.

Deus agindo

O aeroporto havia se tornado uma terra de ninguém e o único avião disponível tinha exatamente sete lugares vagos (para ele e sua família). O piloto, não querendo decolar dadas as circunstâncias, finalmente cedeu à imploração de Joe e correu com ele e sua família para fora da pista, esperando que qualquer bomba não os acertasse.

Joe, sua esposa e seus cinco filhos pousaram em segurança na Tailândia. Três semanas depois, em 17 de abril de 1975, o Camboja caiu nas mãos do Khmer Vermelho e a maioria dos funcionários do governo foi capturada, torturada e assassinada.

Até hoje, Joe está surpreso por ter sobrevivido. Ele não sabia, mas Jesus o entregou a ele a vitória da vida não apenas como um sobrevivente, mas como um filho escolhido e amado de Deus.

Vida para Cristo

Sem casa e desesperado por segurança, Joe declarou a si mesmo e sua família como refugiados nos Estados Unidos. Eles finalmente chegaram a Salem, Oregon de mãos vazias e determinados, mas ainda desanimados.

O trauma da queda de seu povo e a quase fuga de sua família do genocídio deixaram Joe se sentindo preso. Mais do que tudo, ele queria se livrar do medo. Ao saber que Joe não conseguiu encontrar uma casa grande o suficiente para alugar para sua família, uma igreja local estendeu a mão com os recursos de que dispunham.

Nesse gesto de bondade, Joe viu, pela primeira vez, o amor de Deus. Ele encontrou a liberdade que procurava. Ele conheceu a mão que o salvou e entregou sua vida a Cristo.

“Agradeço ao Senhor todos os dias por me salvar”, diz ele. “Enquanto eu viver, quero servir a Deus custe o que custar.”

Servindo aos irmãos

Joe passou a trabalhar para a Christian and Missionary Alliance (CMA) como líder da igreja cambojana nos Estados Unidos. Após 11 anos como Diretor Nacional do CMA para o Ministério Internacional, Joe sentiu um chamado de volta ao Camboja.

Muitos líderes da igreja local se sentiam sozinhos em suas missões e contataram Joe para ajudá-los, ao saber sobre sua experiência e educação no Camboja, que seriam o apoio exato de que precisavam. Embora Joe sentisse os sintomas do trauma surgirem ao pensar em voltar para casa, ele sabia que precisava ir.

Agora Joe e sua esposa Kay, junto com muitos outros sobreviventes do Khmer Vermelho, estão restabelecendo uma geração de líderes cambojanos que o genocídio levou. A igreja está crescendo à medida que a nação se cura. Ainda assim, quase 50 por cento do país tem menos de 25 anos, e a igreja sente as consequências da falta de mentores dos jovens líderes.

Promessa

“Bem-aventurados os perseguidos, porque deles é o reino dos céus”. Para Joe e muitos crentes no Camboja, esta promessa em Mateus 5 significa muito mais do que recompensas eternas. Essa herança sagrada significa uma proximidade terrena de Deus que somente a adversidade pode conceder.

O sofrimento está além da nossa compreensão. Mas, para muitos do outro lado, o arrependimento e o sofrimento dificilmente são amigos. Depois de passar fome, tortura, trabalhos forçados e espancamentos por desobediência, o povo cambojano estava exausto de tudo, exceto de um desespero por esperança. Para alguns, Jesus se tornou sua prorrogação.

“As pessoas voltaram para suas vilas como embaixadores de Cristo”, disse Joe. “Deus usou a guerra para trazer pessoas a ele.”

Sobreviventes

Kieng Heck era uma menina quando o genocídio começou. Ela também fugiu para os campos de refugiados na Tailândia. Uma noite, enquanto descansava em um campo de arroz onde ela trabalhava, sua voz solitária juntou-se ao pôr do sol enquanto ela clamava a Deus.

A menina precisava de esperança e a encontrou em um estudo bíblico em seu acampamento. Ela agora mora nos Estados Unidos, plantando igrejas no Camboja.

Kieng retorna ao Camboja anualmente para liderar a educação sobre a saúde da mulher em todo o país e usa sua história para compartilhar a promessa de uma vida plena em Cristo.

Chanthan e Bounoeuy Kes também eram jovens quando o Khmer Vermelho os levou a trabalhos forçados. Separados de suas famílias, eles temiam por suas vidas enquanto viam outros morrerem de fome.

Depois de escapar, os dois fugiram separadamente para o mesmo campo de refugiados onde encontraram vida em Jesus. Logo, eles se mudaram para os Estados Unidos e se conheceram, só então perceberam que haviam se abrigado no mesmo campo.

Agora casados ​​e morando no Camboja novamente, eles servem como missionários em vilas rurais, testificando do poder de cura da redenção.

Testemunhas do poder de Deus

Hoje, os jovens cambojanos, ilesos pelo genocídio, estão amadurecidos na história de seu povo, estão entusiasmados e apaixonados pela responsabilidade que têm diante de si.

Joe e Kay - agora no final de suas carreiras - testemunham uma nova geração emergir com confiança para se manter por conta própria, com poderes para revitalizar a igreja no Camboja.

Desde o genocídio no Camboja, milhares de sobreviventes e até membros do Khmer Vermelho se converteram ao cristianismo.

sábado, 8 de janeiro de 2022

Ministério leva mais de 190 mil adolescentes e jovens a Cristo em 2021

Através das mídias sociais, o Groundwire apresenta o Evangelho e ajuda a nova geração a ter um relacionamento com Jesus.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE FAITHWIRE



O ministério Groundwire usa as redes sociais para alcançar a nova geração. (Foto: Unsplash/Ismael Paramo).

Um ministério levou 192 mil adolescentes e jovens a Cristo em 2021, através das redes sociais. A organização cristã Groundwire tem promovido um evangelismo estratégico desde 2020, para levar o Evangelho às gerações jovens.

Sean Dunn, presidente do ministério, disse que o sucesso da missão está baseado em focar nas pessoas certas. “Não vamos atrás dos ateus”, explicou Dunn ao Faithwire. “A mídia quer que acreditemos que todos são ateus, mas, na verdade, 71% dos Millennials e da Geração Z acreditam que Deus é um ser real”.

Segundo Sean, os jovens acreditam em Deus, mas em meio a atual cultura caótica, tendem a ignorá-lo. É por isso, que o Groundwire usa as principais mídias sociais em que a nova geração está conectada, para apresentar as boas novas e ajudá-los a desenvolver um relacionamento pessoal com Jesus.

“O que somos realmente bons em fazer é interrompê-los em seu entretenimento, em sua pequena tela, e trazer à luz sua necessidade, seu propósito”, explicou Dunn. “Não precisamos convencê-los de que Deus é real. Precisamos lembrá-los de que ele é relevante e se torna relevante quando se depara com as necessidades em suas vidas”.

O líder do ministério conta que a estratégia de evangelismo digital se mostrou eficaz, já que a Geração Z e os Millennials ficam conectados por muitas horas durante o dia. “Não podemos fazer com que eles vão à igreja, mas não podemos fazer com que desliguem o telefone. Então, o que fazemos é usar conteúdo produzido por Hollywood”, disse Sean.

O ministério atrai os jovens com vídeos curtos que capturam seu interesse. Quando sua atenção é despertada, eles são encaminhados para sites cristãos, como o JesusCare.com, onde há uma equipe disponível 24 horas para conversar.

No site, o plano de salvação é apresentado numa linguagem fácil e jovem, e também é possível fazer pedidos de oração e encontrar uma igreja próxima. O Groundwire tem feito grandes colheitas para o Reino, com 116 mil conversões em 2020 e 192 mil conversões em 2021.

“[Estamos] humilhados porque você reconhece que isso não está acontecendo por nossa causa. Está acontecendo apesar de nós”, testemunhou Sean. “Nosso trabalho é permanecer focado nele e seguir dizendo: 'Deus, preciso que você nos dê sabedoria a cada passo, todos os dias, quer estejamos criando novos conteúdos, quer estejamos descobrindo como divulgar, nós preciso da sua sabedoria'”.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

‘Jesus me pegou pelos braços’, diz menina de 4 anos após mais de 2 minutos submersa em rio

Após uma semana internada, inclusive na UTI, a pequena Lara Manuella recebeu alta.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO G1


Lara Manuella, de 4 anos, passou mais de 2 minutos submersa e foi retirada da água sem vida. (Foto: Huiltemar Rodrigues/Arquivo Pessoal)

Foi um grande susto para os pais de Lara Manuella Corrêa da Costa, quando a menina desapareceu nas águas do rio Matapi, num balneário próximo ao município de Santana, na Região Metropolitana de Macapá. A garota, de 4 anos, acabou se afogando e passou mais de 2 minutos completamente submersa.

Huiltemar Rodrigues da Costa, pai da criança, diz que ela foi salva por um “milagre divino, não foi outra coisa. A maré estava alta, muito fundo. Uma criança de 4 anos… eu só pensava no pior. Não tem outra explicação: foi milagre”.

Assim que se recuperou, Lara fez uma revelação aos pais. “Ela fala que foi embora para a água e que Jesus a pegou, que Ele pegou pelos braços dela”, diz o pai.

Acidente

Lara estava brincando em uma área rasa, chamada de trapiche - base de madeira utilizada para dar apoio aos banhistas - acabou se afastando dos pais e indo para o meio do rio, onde não conseguia ficar de pé.

O pai conta que chegou a ver a criança afundar, mas achou ser algum banhista nadando e não reconheceu a filha.

“O pior de tudo é que eu vi ela, mas não consegui identificar, porque já estava escurecendo. Quando perguntei pela Lara, caiu minha ficha e nos desesperamos”, lembra.

A história de Lara Manuella ganhou repercussão após o pai fazer uma publicação nas redes sociais. O motivo, foi o agradecimento aos dois homens que salvaram a vida da criança.

Huiltemar Rodrigues e Josiane Corrêa, pais da menina de 4 anos, viveram momentos de tensão com o afogamento. (Foto: Arquivo Pessoal)

Em um trecho da postagem, Huiltemar escreveu: "Não tenho palavras para externar a minha gratidão pelo brilhante ato de heroísmo dessas duas pessoas".

O responsável por tirar Lara Manuella das águas foi o vendedor Fabrício de Souza Braga, de 42 anos. O homem pulou no rio assim que percebeu que se tratava de um possível afogamento.

“Depois de passar alguns minutos procurando, senti uma coisa. Percebi que era a perna dela. Me deu um calafrio de medo, mas sabia que era ela. A criança estava toda roxa, escura. Foi algo totalmente fora do comum”, contou Fabrício, que aprendeu a nadar ainda na infância, quando morou no interior.

UTI

Por conta do estado grave de saúde e ter desenvolvido pneumonia, a menina foi internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital da Criança e Adolescente (HCA). Dias depois seguiu para a enfermaria onde permaneceu estável até receber alta.

“Fui na ânsia de tentar alcançá-la e perdi o fôlego. Voltei para a superfície, mas graças a Deus o Fabrício conseguiu encontrá-la. Foi uma sensação horrível, ela já estava totalmente morta, roxa, com os olhos sangrando. Foi muito triste”, relembrou o pai.

Um policial, que também estava no balneário, prestou os primeiros socorros e ficou mais de 5 minutos tentando reanimar a criança, até que ela voltasse a apresentar os sinais vitais.

Afogamento

O Rio Matapi, onde ocorreu o afogamento, possui como principal característica a cor escura das águas, o que dificulta a visibilidade, e contribuiu para a demora na localização da criança.

Quando foi encontrada, a menina de 4 anos já estava com a pele escurecida por conta do tempo em que ficou submersa e precisou ser reanimada.

“Eu tenho duas filhas e me coloquei no lugar dos pais da menina. Quando vi o desespero deles, não pensei duas vezes”, afirmou Fabrício, responsável pelo salvamento.

De acordo com o Ministério da Saúde, o afogamento é a maior causa de óbitos acidentais entre crianças de 0 a 4 anos de idade.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2022

Família sobrevive a supertufão na Filipinas, após orar a Deus em cima de árvore

A avó, de 89 anos, a filha e o neto ficaram presos em meio à enchente e clamaram por livramento.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE GOD TV


A família Seguma sobreviveu ao supertufão Rai, nas Filipinas. (Foto: Facebook/One at Heart, Jessica Soho).

Uma família sobreviveu ao supertufão Rai que devastou as Filipinas, na semana passada, após orar a Deus por proteção, enquanto se abrigavam em cima de uma árvore.

O fenômeno atingiu várias cidades e ilhas filipinas, com ventos fortes e chuva torrencial que destruíram e inundaram o país, deixando 375 mortos, de acordo com a CNN. Em muitos locais, a população sofre com a escassez de água potável e alimentos e com a falta de eletricidade.

Negros Island, morada da família Seguma, foi uma das cidades mais atingidas pelo supertufão, considerado o mais forte a atingir as Filipinas em 2021. Quando a água inundou o local repentinamente, a família ficou presa e precisou se abrigar em cima de uma árvore em meio à enchente.


A família Seguma sobreviveu ao supertufão Rai, nas Filipinas. (Foto: Facebook/One at Heart, Jessica Soho).

O neto Ritchie Seguma conseguiu carregar sua avó Lilia, de 89 anos, para a árvore. A idosa quase desmaiou na água fria, mas sua filha a encorajou a aguentar firme, dizendo que Deus os salvaria daquela tempestade: “Seja forte, mãe. A misericórdia de Deus nos salvará”.

Em meio à provação, a família Seguma orou muito, clamando por livramento e como resposta de oração, todos sobreviveram ao supertufão. Na semana passada, a avó Lilia pode celebrar mais um ano de vida, ao completar 90 anos.

O supertufão Rai foi o mais forte tufão que atingiu as Filipinas, em 2021. (Foto: Philippine Coast Guard/EPA-EFE).


segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

Grupo armado ateia fogo em casas em Moçambique

Foram incendiadas 15 casas em uma aldeia em Cabo Delgado

Centro de deslocados em Moçambique. O país tem mais de 800 mil cidadãos que foram expulsos de suas casas e vilasue 
foram expulsos de suas casas e vilas Crédito: Publicação

Um grupo armado promoveu um novo ataque a uma vila no distrito de Macomia, na província de Cabo Delgado, em Moçambique. Os moradores da vila fugiram para uma mata após o ataque. No total, 15 casas foram incendiadas.

Desde o início de 2021, quando os ataques começaram, pelo menos 800 mil pessoas foram deslocadas e poucas permaneceram ou retornaram as suas aldeias e cidades na esperança de reconstruir suas vidas.

Um morador da aldeia contou que não esperava que um ataque desse tipo aconteceria novamente, porque existem militares na região do distrito de Macomia. A aldeia que teve as casas incendiadas fica localizada a 10 km de um quartel das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM).

Nos últimos anos, ataques de extremistas islâmicos tiraram a vida de muitos cristãos em Moçambique e grupos radicais queimaram igrejas e escolas. Milhares de pessoas fugiram da parte norte do país. O exército moçambicano se retirou de locais estratégicos, de modo que um fenômeno de perseguição que se limitava a uma parte menor do país se expandiu no último ano.

Moçambique ocupa a 45ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2021. No Norte do país, onde os muçulmanos são a maioria, os cristãos ex-muçulmanos enfrentam extrema pressão para renunciar à fé. Quando se recusam a voltar ao islamismo, geralmente são isolados socialmente.  

Pedidos de oração

  • Ore pela situação de insegurança no Norte de Moçambique, para que os ataques parem e haja paz
  • Interceda pelos deslocados e por aqueles que escolheram permanecer ou retornar às suas aldei
  • Clame pela vida dos pastores que permanecem nessas áreas e ministram aos cristãos da região

sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

Cruz permanece em pé após passagem de tornado e impressiona moradores nos EUA

‘É como se Deus estivesse dizendo: Estou com vocês durante esta tragédia’, interpretaram os sobreviventes.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CBN NEWS

Fachada da Primeira Igreja Batista, em Mayfield, após a passagem do tornado. (Foto: Reprodução/Wes Fowler/Instagram)


Uma comunidade rural em Kentucky (EUA) ficou irreconhecível depois da passagem do tornado na noite de sexta-feira (10). Um detalhe, porém, chamou a atenção dos moradores — uma cruz permaneceu em pé mesmo tendo as janelas arrancadas ao seu redor.

Entre os escombros é possível visualizar a cruz que permaneceu intacta. Para os sobreviventes, é como um pilar de esperança com um recado de Deus, que diz: “Estou com vocês durante esta tragédia”.

A Primeira Igreja Batista em Mayfield é um dos poucos prédios que ficaram em pé depois que o tornado atingiu seis estados, matando mais de 70 pessoas, no último fim de semana.

Gratidão a Deus

As janelas da igreja explodiram e os cacos de vidro cobriram o chão. Partes do teto foram arrancadas, mas a cruz que sempre esteve na frente do prédio continua lá.

“É incrível ver isso. Todo o resto se foi, mas a cruz ainda está em pé”, disse um dos membros da igreja, Barry Fowler, em entrevista ao Washington Post. E apesar dos danos causados à igreja, os membros se reuniram para adorar a Deus.

“No meio da tempestade há apenas um lugar onde realmente temos paz. E é quando colocamos nossa fé e nossa confiança em Jesus”, disse também o pastor Wes Fowler que convidou a todos para se reunir logo após a tempestade.

“O Senhor é bondoso. Ele nos ajudará a superar essa situação trágica. E acredito que o Senhor de alguma forma usará este momento difícil para Sua glória”, escreveu o pastor em seu Facebook.

Relatos sobre o incidente

O pastor sênior estava no prédio com outros membros da equipe quando o tornado começou. “Podíamos ouvir a tempestade se aproximando”, descreveu Fowler ao relatar que na sequência acabou a energia elétrica.

“Ouvimos e vimos as placas do teto sacudindo violentamente para cima e para baixo até caírem. Tudo ficou cheio de destroços e sujeira. Havia uma nuvem de fumaça, foi uma situação muito, muito assustadora”, descreveu.

Conforme o pastor, aquele momento de desespero para todos não durou mais de um minuto. “Mas pareceu muito mais tempo”, explicou.

As equipes de busca e resgate ainda estão trabalhando para encontrar mais de 100 pessoas desaparecidas. O governador do estado disse que o número de mortos não aumentou desde segunda-feira.

Enquanto isso, pessoas tristes buscam a congregação para obter algum consolo em meio à tragédia que mudou suas vidas. “Enquanto eles pensam sobre vida ou morte nesta terra, nós falamos sobre a vida eterna”, disse Fowler durante a pregação, no domingo.

“É uma mensagem que vale a pena repetir — a maioria das casas e prédios em Mayfield estão danificados ou foram totalmente destruídos, mas o Evangelho permanecerá por toda a eternidade”, também escreveu Fowler em seu Twitter.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2021

Esqueleto de 1.900 anos apresenta provas da crucificação romana

Arqueólogos encontraram uma evidência extremamente rara de crucificação romana, e a primeira do norte da Europa.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO JERUSALEM POST

Esqueleto foi encontrado em Cambridgeshire, na Inglaterra. (Foto: Cambridgeshire County Council/Albion Archaeology)

Escavações conduzidas por arqueólogos britânicos resultaram em uma descoberta que pode ampliar os estudos sobre as crucificações aplicadas pelo Império Romano. As descobertas foram divulgadas na revista British Archaeology na última quarta-feira (8).

A equipe da Albion Archaeology, liderada por David Ingham, desenterrou um esqueleto de quase 1.900 em Fenstanton, uma vila em Cambridgeshire, na Inglaterra — que já foi um assentamento romano.

Os arqueólogos notaram um prego no osso do calcanhar do esqueleto, o que indica que o homem tenha sido crucificado. Esta é a melhor evidência da crucificação pelos romanos até hoje, observou o jornal britânico The Guardian.

Apesar dos estudos sobre o uso da crucificação por civilizações antigas, esta é “a primeira evidência tangível para realmente ver como funcionava”, informou David Ingham.

Outra das três únicas evidências conhecidas da crucificação antiga são os restos mortais de um homem de 24 a 28 anos encontrados em Givat Hamivtar, ao norte de Jerusalém. A descoberta está atualmente no Museu de Israel, informa a Smithsonian Magazine.

Os escravos crucificados na Roma Antiga, por Fedor Andreevich Bronnikov (1827-1902). (Foto: Wikimedia Commons)

A vítima da crucificação encontrada pela equipe inglesa tinha entre 25 e 35 anos quando faleceu. A espessura dos ossos da perna sugere que ele foi “acorrentado a uma parede” por um longo período de tempo antes de sua execução, relatou Ingham à Live Science.

O esqueleto foi descoberto em um cemitério com 48 outras sepulturas no local que pretende ser um espaço para um futuro conjunto habitacional. Os restos mortais indicaram que o falecido estava envolvido em trabalho físico extenuante.

Os romanos usavam a crucificação como uma punição extrema, “um método de execução vergonhoso reservado para escravos, cristãos, estrangeiros, ativistas políticos e soldados desonrados”, observou Smithsonian.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2021

Denzel Washington alerta jornalista ao questionar oração em línguas: “Não brinque com Deus”

O ator Denzel Washington falou sobre sua fé cristã e encorajou uma colunista do jornal The New York Times a ler a Bíblia.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHURCH LEADERS

Denzel Washington no Concerto do Prêmio Nobel da Paz em 2010, na Noruega. (Foto: Ole Haug)

O ator Denzel Washington falou sobre sua fé cristã em entrevista ao jornal The New York Times, enquanto divulga seu próximo filme “A Tragédia de Macbeth”, no qual é protagonista.

Ele foi tão enfático que chegou a encorajar a colunista Maureen Dowd a ler a Bíblia e fazer um devocional diário. Ele também advertiu a jornalista a não “brincar com Deus”, quando ela fez uma pergunta sobre falar em línguas.

O artigo intitulado “Denzel Washington: Homem de Fogo” mergulha profundamente na fé do ator, que se descreve como “um homem temente a Deus”.

Em uma série de perguntas rápidas, Maureen Dowd perguntou a Denzel, que cresceu na Igreja Pentecostal de Deus em Cristo, se ele havia experimentado a glossolalia (isto é, falar em línguas). O ator simplesmente respondeu: “Não brinque com Deus. Não brinque com Deus. Você ouviu o que eu disse? Não brinque com Deus. Você ouviu o que eu disse? Não brinque com Deus.”

O ator revelou que fez uma promessa à sua falecida mãe que tentaria viver de uma forma que “honrasse a ela e a Deus”. “Então é isso que estou tentando fazer”, ele observa. Lennis, mãe de Denzel, faleceu em junho de 2021.

Ele lembra que seu esforço para “deixá-la orgulhosa” depende da sua disposição em ajudar o próximo. “O que eu faço e o que fiz — tudo isso — vai me ajudar no último dia da minha vida? É tudo sobre: quem você levantou? Quem nós ajudamos a ser melhor?”, questionou.

“Esta é uma guerra espiritual”, Washington acrescenta. “Então, não estou olhando para isso de uma perspectiva terrena. Se você não tiver uma âncora espiritual, será facilmente levado pelo vento e será levado à depressão”.

O ator, que é filho de um pregador pentecostal, perguntou à jornalista: “Você leu a Bíblia?” Ele ainda a aconselhou: “Comece com o Novo Testamento, porque o Antigo Testamento é mais difícil. Você é pego na coisa de quem-gerou-quem”.

Washington também incentivou a colunista do New York Times a ler The Daily Word (“A Palavra Diária”), um aplicativo devocional que oferece mensagens inspiradoras todos os dias.

“Você tem que encher o balde todas as manhãs. É difícil lá fora”, disse Washington à jornalista. “Você sai de casa pela manhã. Lá vêm eles, nos desgastando. No final do dia, você precisa reabastecer aquele balde. Nós discernimos o certo do errado”.

Amantes de nós mesmos

Washington também reconhece que sua maior batalha é contra si mesmo.

“O inimigo é meu eu interior”, afirma. “A Bíblia diz que nos últimos dias — não sei se estamos nos últimos dias, não cabe a mim saber — mas diz que seremos amantes de nós mesmos. A fotografia nº 1 de hoje é uma selfie: 'Eu no protesto.' 'Eu com o fogo.' 'Me siga.' 'Me escute.'”

“Estamos vivendo em uma época em que as pessoas estão dispostas a fazer qualquer coisa para serem seguidas. Qual é o efeito em longo ou curto prazo de ter muitas informações? Está indo rápido e pode ser manipulador em uma infinidade de maneiras. E as pessoas são levadas como ovelhas ao matadouro”, continuou Washington.

O ator disse ainda que no céu “haverá duas filas: a fila longa e a fila curta. E estou interessado em estar na fila curta”.

Por fim, falando sobre o lançamento de “A Tragédia de Macbeth”, Denzel lembra que o diretor do filme, Joel Cohen, brincou dizendo que não tinha medo da “maldição de Macbeth” até que o mundo fechasse devido à pandemia em março de 2020.

Washington, por outro lado, nunca deu uma indicação de que estava preocupado. “Sou um homem temente a Deus. Tento não me preocupar. O medo é a fé contaminada”, ele.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2021

Mais 3 missionários sequestrados no Haiti são libertados; 12 permanecem em cativeiro

O grupo foi raptado em outubro, após deixar um orfanato, a 30 km de Porto Príncipe. Entre os reféns, estão mulheres e três menores de idade.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA CBN NEWS


O grupo de 17 missionários foi raptado em outubro no Haiti. (Foto: Reprodução/CBN News).

Mais três missionários sequestrados por uma gangue no Haiti foram libertados, após quase dois meses do rapto. O anúncio foi dado pelo grupo dos cristãos, a Christian Aid Ministries, neste domingo (5).

"Estamos gratos a Deus por mais três reféns terem sido libertados ontem à noite. Aqueles que foram libertados estão seguros e parecem estar de bom humor”, afirmou.

A identidade dos três missionários libertados não foi divulgada, assim como se algum resgate foi pago. Em novembro, outros dois missionários foram libertados pela gangue haitiana.

De acordo com a Aid Ministries, os outros 12 missionários ainda permanecem em cativeiro. Nesta segunda-feira (6), a missão pediu oração e jejum, pelos próximos três dias, por aqueles que ainda estão reféns da gangue 400 Mowozo.

“Por favor, continuem a interceder por aqueles que ainda estão detidos. Bem como aqueles que foram libertados”, disse.

Entenda o caso

Os 17 missionários e suas famílias foram sequestrados pela gangue 400 Mawozo em Porto Príncipe, no dia 16 de outubro. O sequestro aconteceu após o grupo deixar um orfanato situado a 30 km da capital haitiana.

Segundo a CNN Internacional, o grupo sequestrado é formado por cinco homens e sete mulheres, entre 18 e 48 anos, e cinco menores, entre 8 meses e 15 anos. Entre os cristãos, 16 são americanos e um é cadanense.

Wilson Joseph, o líder da gangue 400 Mawozo, ameaçou matar os reféns caso o resgate de 95 milhões de reais não fosse pago. No dia 9 de novembro, um alto funcionário do governo Biden disse que havia evidências de que alguns estariam vivos.

Os missionários do Christian Aid Ministries atuavam em todo o Haiti, ajudando crianças em idade escolar, distribuindo Bíblias e literatura cristã, fornecendo remédios, capacitando pastores haitianos e doando alimentos para idosos e vulneráveis.

Nos últimos meses, o grupo também trabalhava num projeto para reconstruir casas destruídas pelo terremoto, que atingiu o Haiti em agosto.

terça-feira, 7 de dezembro de 2021

Michelle responde chacotas por oração em línguas: “O homem natural não compreende”

A primeira-dama foi alvo de piadas por vídeo em que ela aparece pulando e orando em línguas.


FONTE: GUIAMEA

A primeira-dama exultou em Deus com oração em línguas. (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

A primeira-dama exultou em Deus com oração em línguas. (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Um vídeo que mostra a primeira-dama Michelle Bolsonaro orando em línguas, no momento da aprovação do ministro André Mendonça para o Supremo Tribunal Federal (STF), virou motivo de chacota na imprensa e nas redes sociais.

Na quarta-feira (1º), Michelle se reuniu com Mendonça, familiares e outras autoridades no gabinete do senador Luiz do Carmo (MDB-GO), também pastor. Quando o resultado da votação foi anunciado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), a primeira-dama exultou de alegria.

Aos brados de “aleluia”, Michelle começou a orar em línguas e agradeceu. “Deus, Tu és um Deus de promessas, Senhor!”, disse ela, em seguida, abraçando André e sua família. “Obrigada por ouvir a nossa oração, Senhor!”, acrescentou a primeira-dama.

Apesar de ser um momento particular, o vídeo repercutiu na imprensa e nas redes sociais. “Gente bizarra”, disse o jornalista Diogo Mainardi no Twitter.

Reinaldo Azevedo, colunista no jornal Folha de S.Paulo, também fez chacota: “Michelle comemora ida de Mendonça para o STF em ‘línguas estranhas’, a glossolalia. Baixou o Espírito Santo? Mendonça redigirá seus votos em português? Talvez seja preferível a glossolalia mesmo!”

Michelle usou sua conta no Instagram para responder às piadas e críticas: “Usarei 1 Coríntios 2:10-14 para responder a intolerância religiosa e o desamor de muitos a meu respeito, por celebrar a vitória do meu irmão em Cristo André Mendonça”.

Ela então citou o texto bíblico: “Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente”.

Em outro post, a primeira-dama reforçou: “Nunca negarei que a minha vida é do Senhor. Obrigada Jesus, por ter me amado primeiro. Nosso Estado é laico, mas eu sou cristã”.


(Foto: Reprodução/Instagram/Michelle Bolsonaro)

terça-feira, 30 de novembro de 2021

The Rock dá seu próprio carro a líder de igreja que cuida de vítimas de violência

Oscar Rodriguez, líder cristão e veterano da Marinha, foi agraciado com o carro do ator.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO THE INDEPENDENT

O ator Dwayne Johnson deu seu carro a Oscar Rodriguez. (Foto: The Rock/Instagram)

O ator Dwayne Johnson, mais conhecido como The Rock, deu seu próprio carro a um fã após aparecer em uma sala de cinema nos EUA, que exibia o filme “Alerta Vermelho” ("Red Notice"), da Netflix.

O ator publicou um vídeo no Instagram explicando por que entregou seu veículo a Oscar Rodriguez, que é personal trainer e veterano da Marinha americana.

A sessão especial e gratuita do filme foi organizada por The Rock, mas o ator quis ir mais longe. Ele conheceu a história de cada fã que estaria no local, até saber sobre a vida de Oscar.

Inicialmente, The Rock planejava dar o Porsche que dirigia no filme, mas a montadora alemã recusou. Foi quando ele teve a ideia de presentear um fã com seu próprio carro, uma Ford F-150 Raptor customizada.

No Instagram, ele explicou por que escolheu Oscar: “Cuida da mãe dele, de 75 anos. Personal trainer. Líder em sua igreja. Oferece apoio e alimentação para mulheres vítimas de violência doméstica. Veterano orgulhoso e humilde da Marinha. Ser humano gentil.”

O ator surpreendeu Oscar ao entregar um cartão que explicava a situação. O cristão então começou a chorar de alegria.

No final do vídeo, depois que Oscar foi embora no carro, The Rock disse: “Foi uma honra para mim dar um pouco de alegria a alguém que merece muito mais do que apenas a minha caminhonete.”

Ver essa foto no Instagram


Nas redes sociais, Oscar descreveu como foi ler o cartão onde The Rock dizia que aquele era seu novo carro. “Depois de ler aquele cartão, olhei para a caminhonete e pirei!”, disse ele.

“A bondade me derrubou no chão e o amor me levantou para um abraço. Que dia! Vou valorizar cada momento pelo resto da minha vida. Deus é bom. Jesus é Senhor. O The Rock é incrível. A bondade vence. A vida é uma aventura. Nunca desista!”, acrescentou.

sexta-feira, 26 de novembro de 2021

Aos 97 anos, sobrevivente do Holocausto compartilha suas experiências pelo TikTok

Lily Ebert é uma sensação do TikTok, que ajudada pelo bisneto, compartilha suas histórias em Auschwitz para milhões de seguidores.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO GOD TV



Lily Ebert responde a perguntas dos seguidores no TikTok. (Foto: Reprodução / GOD TV)

Em sua nova autobiografia (escrita com Forman de 17 anos e com um prefácio do Príncipe Charles) intitulada “A Promessa de Lily”, a senhora sobrevivente do Holocausto descreve como ela fez um voto em Yom Kippur em 1944 em Auschwitz.

“Se algum dia eu saísse daquele lugar, estava determinada a fazer algo que mudasse tudo. Eu precisava ter certeza de que nada assim poderia acontecer novamente com ninguém. Então, prometi a mim mesma que contaria ao mundo o que havia acontecido. Não apenas comigo, mas com todas as pessoas que não puderam contar suas histórias.”

Ebert teve uma “infância idílica”, crescendo na Hungria com três irmãs e dois irmãos. No entanto, a “mais feliz das infâncias” terminou quando seu pai faleceu de pneumonia em 1942, e os nazistas invadiram a Hungria dois anos depois, em 1944.

Seu pesadelo piorou quando sua família foi transferida para um gueto e seu irmão mais velho foi forçado a entrar em um batalhão de trabalho. Não demorou muito para que sua família fosse transportada para Auschwitz, um dos últimos transportes para o campo de extermínio (a essa altura, a maioria dos judeus húngaros já havia sido assassinada).

Após a chegada, Ebert e duas de suas irmãs foram separados de sua mãe e de um irmão e irmã mais novos. Eles nunca mais os viram.

“Percebo que, a essa altura, simplesmente ficamos entorpecidos. Eu sentia, mas não conseguia sentir. Eu pensava, mas não conseguia pensar. Diante de tamanha brutalidade, nada em mim funcionava como deveria. Você não pode temer o pior se não consegue imaginá-lo.”

Ebert cuidou do bem-estar de suas irmãs ao longo de sua provação enquanto elas lutavam para sobreviver. As meninas foram transferidas para Altenburg, um subcampo do notório Buchenwald. Em abril de 1945, as três irmãs foram libertadas repentinamente quando, em uma marcha da morte, os guardas SS as abandonaram perto da fronteira tcheca.

Sobrevivente


Como muitos sobreviventes do Holocausto, descobrir como começar a vida novamente foi difícil. Ebert rapidamente percebeu que ninguém queria ouvir sobre os horrores que ela havia experimentado. Todo mundo queria apenas seguir em frente e esquecer.

Ela e suas irmãs encontraram refúgio na Suíça e, finalmente, imigraram para a Palestina em 1946. Dois anos depois, apenas 12 dias depois que Israel se tornou uma nação, ela se casou com seu marido, Shmuel, quando as sirenes soaram e as bombas explodiram.

Apesar da promessa que Ebert fez a si mesma em Auschwitz de compartilhar sua história com o mundo, provou ser muito doloroso falar sobre isso por décadas. Só depois que seu marido faleceu, em meados da década de 1980, Ebert foi capaz de lamentar (tanto a perda de seu marido quanto o período infernal em Auschwitz e Altenburg) e começar a se abrir sobre suas experiências no Holocausto.

Compartilhando sua história

Naquela época, Ebert estava morando em Londres, e o mundo parecia pronto para ouvir suas histórias também.

“Eu estava pronta e o mundo parecia mais pronto para ouvir. Foi o início de uma vida totalmente nova para mim”, disse Ebert.

Desde então, Ebert compartilhou suas histórias inúmeras vezes com o parlamento britânico, crianças em idade escolar, educadores, outros sobreviventes e várias gerações de sua própria família.

A idade avançada de Ebert, junto com a fragilidade da vida por causa da pandemia nos últimos dois anos e um aumento no antissemitismo, levou ela e seu bisneto Forman a escrever sua história e divulgá-la para um público mais amplo.

“Não quero que essas histórias desapareçam. Quero encontrar uma maneira de manter tudo o que Lily nos deu, para sempre”, disse Forman. "Aprendi muito com ela." Ele acha que a diferença de quatro gerações entre os dois tornou mais fácil para ela compartilhar as memórias dolorosas.

Usando as redes sociais


Além do livro, Forman começou a explorar novas maneiras de comunicar a história de Lily. Ele começou a postar fotos e vídeos de Ebert no Twitter, Twitch e conversas ao vivo do TikTok. Suas postagens têm em média cerca de um milhão de visualizações cada no Twitter e têm até 5.000 espectadores para as palestras do TikTok.

"É insano. Acho que mostra que há espaço para o bem nas redes sociais. Claro, temos que ser cautelosos com os perigos, mas tão facilmente quanto o ódio pode se espalhar, positividade, educação e boas mensagens também podem”, declarou o bisneto.

A “rainha da família”, como Forman a chama afetuosamente - concorda. “Você pode ver que não sou mais um jovem. Aprendo com os jovens e estou muito feliz. Tive medo que (esse trabalho) acabasse com a nossa geração, mas felizmente vejo que não vai acabar. Os jovens assumirão o comando e, espero, aprenderão com isso”.

quarta-feira, 24 de novembro de 2021

Idolatria às máquinas: pastor diz que Inteligência Artificial tenta substituir Deus

Teólogo alerta sobre robôs que superam a capacidade humana cerebral e como eles podem se tornar “deuses” para as pessoas.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CHRISTIAN POST E TECMUNDO


Mãos de robô e ser humano se encontram. (Foto: Piqsels)

À medida que a tecnologia continua avançando num ritmo acelerado, ela ameaça o relacionamento das pessoas com Deus, no aspecto coletivo. O teólogo e autor de best-sellers, Wallace Henley, fez alguns alertas sobre isso.

“Somos todos feitos para a transcendência, para ver a glória abrangente de Deus. Como disse Salomão em Eclesiastes: Deus colocou a eternidade em nossos corações”, disse em entrevista ao Christian Post.

“Agostinho também disse: ‘O coração humano foi feito por Deus e para Deus e só Ele pode preenchê-lo’. E se não o enchermos com Deus, o encheremos com tudo o que pudermos encontrar. É disso que se trata toda idolatria”, relacionou.

Idolatria do futuro: adoração às máquinas

Hanley disse que esse tipo de adoração às máquinas, na verdade, já começou. “Ironicamente, vivemos no tempo em que algumas pessoas estão adorando as obras de suas mãos”, disse.

O pastor da Grace Church, em Woodlands, no Texas, aborda a crescente dependência tecnológica da sociedade, através da inteligência artificial. Em seu novo livro “Who Will Rule the Coming 'Gods'?” (Quem governará os deuses vindouros? em tradução livre), ele menciona as escolhas morais e éticas que os cristãos podem ser forçados a fazer.

“O ex-assessor do presidente Nixon, de 79 anos, foi compelido a escrever um livro, logo após saber que um ex-funcionário do Google registrou uma igreja de Inteligência Artificial, na Califórnia”, lembrou.

“Os engenheiros de computação tendem a ser um pouco engraçados, às vezes, e têm um senso de humor sombrio, mas, mesmo assim, ele estava levando isso muito a sério, aparentemente, porque foi até o fim”, disse.


Ex-engenheiro do Google, Anthony Levandowski e fundador da Igreja de Inteligência Artificial. 
(Foto: Captura de tela/YouTube/TechCrunch)

Igreja de Inteligência Artificial

Henley se referiu ao multibilionário Anthony Levandowski, que há alguns anos ganhou notoriedade por ser o “criador de uma nova religião”. O engenheiro que se envolveu com projetos de carros autônomos e com a criação do Uber, diz ser adepto da “Singularidade” — nome que deu à sua crença.

Segundo Levandowski, a Inteligência Artificial (IA) vai superar a capacidade humana em algum momento. Pensando nisso, ele abriu uma Igreja de IA, em 2017, logo após ser demitido e processado por espionagem industrial.

A “Igreja Caminho do Futuro” tentou promover uma divindade baseada em inteligência artificial. Os documentos da tal igreja foram submetidos pela liderança do Estado da Califórnia, nos EUA, com o seguinte argumento: “Por meio da compreensão e adoração da Divindade, contribuir para o melhoramento da sociedade”.

Um de seus amigos, que preferiu não ser identificado, chegou a comentar na época: “Ele tinha essa motivação estranha sobre robôs tomando o mundo, num sentido militar", declarou.

De acordo com informações da Techcrunch, o ex-engenheiro da Google foi obrigado a fechar a igreja judicialmente. Ele recebeu o “perdão presidencial”, o que o livrou de uma sentença de 18 meses de prisão.

Crise espiritual

Sobre as ideias de Levandowski, Henley observa que a humanidade criou uma máquina que pode ir um bilhão de vezes mais rápido do que o cérebro humano “por isso pensam em chamá-la de Deus”.

“Precisamos entender a crise espiritual que está chegando, e que ela será o caminho para a idolatria final, que é a adoração à máquina. E já vimos muitos sinais disso”, frisou.

Os robôs, disse ele, estão cada vez mais assumindo tarefas tradicionalmente humanas, como aspirar, dirigir e entregar comida, só para citar alguns.

“E, à medida que esses robôs continuam a progredir e a dependência dos humanos em relação a eles aumenta, há implicações preocupantes”, apontou o pastor Henley.

“Por exemplo, quem vai trabalhar a ética nessas máquinas? Eles vão conectar uma visão de mundo a essas máquinas; qual é a natureza dessa pessoa? É uma preocupação muito séria”, disse ainda.

Humanidade em perigo

O que pode ocorrer, segundo Henley, é não haver nenhuma diretiva dentro da máquina dizendo: ‘Não matarás’. “Como as máquinas vão resolver problemas da raça humana?”, preocupou-se.

“As máquinas têm tudo a ver com utilidade e rapidez, mas quando você olha para algo que é puramente utilitário, está olhando para a seguinte questão: 'O que precisa ser retirado do caminho para que o objetivo utilitário seja alcançado?' Se eles disserem que é a raça humana, isso será um problema”, mencionou.

“É ingênuo descartar tais preocupações e dizer que estamos sendo alarmistas, quando a história já provou que a humanidade tenta substituir Deus por seus ídolos”, disparou.

Para o pastor, a idolatria às máquinas foi impulsionada pelo avanço da ciência e da tecnologia na sociedade. “Embora os mais antigos compreendam a importância de reconhecer a transcendência de Deus, não podemos nos esquecer que, na era da escravidão, os humanos eram tratados como objetos. Essa mesma mentalidade está se repetindo hoje”, concluiu.

segunda-feira, 22 de novembro de 2021

Após falir, judeu ortodoxo multimilionário encontra a verdadeira riqueza em Jesus

Joseph recebeu Yeshua como seu Messias em um estudo bíblico para judeus e se tornou pastor e teólogo.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE GOD TVA


Joseph recebeu Yeshua como seu Messias em um estudo bíblico para judeus. 
(Foto: Reprodução/One for Israel Ministry).

Quando Joseph, um judeu ortodoxo multimilionário, faliu ele achou que havia perdido tudo. Mas, na verdade, o homem estava prestes a encontrar o tesouro mais precioso do mundo: Jesus.

Joseph era um advogado e amava sua carreira jurídica, mas quando seu pai ficou doente, ele precisou assumir os negócios da família. Como empresário, o judeu logo se tornou ganancioso e egoísta, desejando superar todos, inclusive a reputação de seu pai nos negócios.

Trabalhando duro, ele transformou sua empresa financeira em um banco de comércio internacional e ficou multimilionário.

“Eu era meu próprio Deus. Eu não tinha nenhum interesse no único Deus verdadeiro”, confessou Joseph ao One for Israel Ministry.

Porém, o mercado de ações despencou e a sua empresa faliu. O homem perdeu tudo pelo o qual havia trabalhado tanto e acabou deprimido e infeliz.

Até que um dia, ele e sua esposa Valerie participaram de um estudo bíblico para judeus em Los Angeles, Estados Unidos. No final do curso, o casal foi tocado pela verdade da Palavra e aceitou Yeshua como seu Messias.

Joseph ficou com tanta fome de aprender mais sobre Jesus, que semanas depois decidiu ir para um seminário teológico. Mais tarde, ele se tornou professor de teologia e pastor de uma pequena igreja local.

Comentando sobre quando as pessoas se surpreendem ao saber que um judeu ortodoxo passou a crer em Jesus, ele disse: “Adoro dizer às pessoas que Jesus é judeu. Todos os apóstolos são judeus”.

“E quando as pessoas me dizem: 'Oh, você se converteu', eu digo a elas: 'Não, não me converti a menos que Jesus tenha se convertido. Praticamente toda a Bíblia foi escrita por judeus. E me sinto muito em casa”.