quarta-feira, 19 de maio de 2021

Noiva pede bênção da mãe em hospital antes de subir ao altar: “Deus cuidou dos detalhes”

Maria Mônica foi internada em um hospital de BH na semana do casamento da filha, Verônica.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO BHAZ

Filha visitou a mãe antes da cerimônia religiosa. (Foto: Stenyo Gurgel Fotógrafo)

A condição de saúde de sua mãe não impediu que Verônica Nunes Carmo recebesse sua bênção em um hospital de Belo Horizonte, antes da cerimônia de casamento no último sábado (15).

Maria Mônica, mãe de Verônica, é deficiente visual há seis anos, em decorrência de complicações da diabetes. Ela estava internada devido a uma água no pulmão e infecção no cateter, mas havia recebido alta do hospital dias antes do casamento da filha.

“Durante 24 dias minha mãe ficou internada e recebeu alta no dia do aniversário dela, em 4 de maio. Ficamos super felizes, pois estávamos com medo dela não sair antes do nosso casamento”, disse Verônica em entrevista ao BHAZ, junto do marido, Saulo Carmo.

Com a volta de Mônica para casa, tudo parecia perfeito para o grande dia — até que um acidente doméstico na semana do casamento de Verônica e Saulo mudou os planos.

“Minha mãe estava na sala e desequilibrou ao se levantar. Quebrou o fêmur e precisou passar por cirurgia para colocar prótese”, conta Verônica. “Os médicos disseram que ela poderia ir, mas minha mãe sentia muitas dores e estava debilitada”.

Verônica ficou chateada por ver toda a programação do casamento mudar, além de lidar com a ausência da mãe. Diante disso, Saulo pensou em “dar um jeito” na situação. “Conversei com o pessoal do hospital para ver se minha esposa poderia visitar a mãe vestida de noiva”, diz.

O pedido foi aceito e Verônica se encontrou com a mãe no Hospital Metropolitano Dr. Célio de Castro momentos antes de subir ao altar. “Quando entrei no quarto a minha mãe disse: ‘Filha, você está aqui’. Falei que não ia me casar antes de vê-la e pedir a bênção dela. Pedi que ela tocasse no vestido para que sentisse como estava bonita. Fui a sensação do hospital”, lembra aos risos.

O momento da bênção foi marcado por muita emoção. “Minha mãe falou assim comigo: ‘Deus abençoe você e o Saulo'”, lembra. “Chorei muito no dia da noiva, mas quando entrei e vi ela com aquela alegria, tive uma força muito grande. Foi maravilhoso. Fiquei super feliz e entrei plena na igreja”.

Verônica e Saulo têm se sustentado por sua fé cristã. (Foto: Reprodução/Instagram)

Saulo também comenta sobre o encontro: “Acredito que este momento também foi muito bom para Mônica, pois Verônica é a única filha e cuida da mãe com todo carinho. Verônica é uma bênção de Deus na vida da família”.

“Em tudo dai graças”

O casal resume as adversidades que enfrentaram no texto bíblico de 1 Tessalonicenses 5:18: “Em tudo dai graças”. “Dou graças nas vezes que caio e me levanto, pois tudo passa. Minha mãe é um exemplo, não reclama de nada, mesmo tendo que fazer hemodiálise e das situações que vive”, diz Verônica.

Saulo foi fortalecido pela palavra de uma pessoa que seria madrinha do casal. “Ela falou comigo sobre a passagem da Bíblia em que Jesus está no barco durante uma forte tempestade. Pode não parecer que ele está, por causa das ondas, que são as dificuldades, mas Ele se faz presente e quando achamos que não, nos socorre no momento em que precisamos”.

O casal está cheio de gratidão por todos que possibilitaram seu casamento. “Vamos voltar ao hospital para agradecer a equipe que possibilitou a visita à minha mãe. A nossa decoradora que montou tudo na casa dela para que fizéssemos as fotos. Fomos para um hotel fazenda onde fizemos as fotos e gravamos a valsa. Deus cuidou de cada detalhe. Nosso casamento foi maravilhoso”, diz Verônica.

Mônica recebeu alta no domingo (16) e se recupera da cirurgia junto da família.

terça-feira, 18 de maio de 2021

Cristã saudita é mantida em cativeiro na casa de parentes

Familiares alegam que o marido pode ser preso a qualquer momento e que o melhor é ela se divorciar

Fonte: Portas Abertas

Mulheres sauditas tem direitos negados por leis islâmicas
Crédito: Portas Abertas

Em matéria recente no site da Portas Abertas, contamos a história de Ahmed*, que foi falsamente acusado de roubo por sua família, mas foi absolvido. Sua história começa quando ele ajuda uma irmã a fugir de casa, por sofrer abusos por ter se convertido a Jesus.

Mas a história de perseguição e acusações por parte da família não terminou por aí. Ahmed tem vários processos judiciais contra ele e está sob pressão de seus sogros e do restante da família da esposa. No início deste mês, sua esposa foi contatada pela família, alegando que sua mãe estava doente após receber a vacina contra Covid-19. No entanto, quando ela chegou na casa da mãe, ela foi proibida de voltar ou até mesmo sair de casa e desde então, não consegue voltar para o marido.

Sua família tenta persuadi-la de que Ahmed será enviado para a prisão em breve e que seria melhor para ela se divorciar dele e morar com eles.

Ahmed está com sua próxima audiência marcada para o dia 30 de maio e está tentando fazer com que sua esposa seja libertada por sua família.

A., cuja próxima audiência será em 30 de maio, está tentando fazer com que sua esposa seja libertada por sua família.

Mulheres têm direitos negados pela nação

Em setembro de 1932, o reino da Arábia Saudita foi proclamado, indicando que várias tribos, emirados e xerifados da Península Arábica seriam governados pela família Saud. O maior país do Oriente Médio também é o número um em produção de petróleo do mundo.

Apesar de manter boas relações com os Estados Unidos e demais países do Ocidente, e desejar ser visto como líder do mundo árabe e do islamismo, nos quesitos liberdade religiosa e igualdade de gênero está longe de ser um exemplo mundial.

Em matéria recente (Arábia Saudita oprime mulheres e nega liberdade religiosa) , a Portas Abertas conta mais sobre o que tem sido feito para garantir os direitos das mulheres e cristão no país.

Por favor, ore:

Peça a Deus que Ahmed, sua esposa e filho experimentem a paz do Senhor e a presença sustentadora nestes tempos difíceis e que sua esposa volte logo para casa.
Ore para que Ahmed não seja enviado para a prisão durante a audiência de 30 de maio;
E que toda a família e parentes, por si mesmos, se convertam à fé em Jesus.

*Nome alterado por motivo de segurança

segunda-feira, 17 de maio de 2021

Os conflitos em Israel cumprem profecias bíblicas? Pastores e estudiosos esclarecem eventos

Eles alertam que é tempo de orar pelos governantes das nações, por ação missionária e intensificação do Espírito de Deus sobre as pessoas no Oriente Médio.



FONTE: GUIAME, CRIS BELONI

Pastores e especialistas falam sobre os atuais conflitos entre Israel e Palestina. Da esquerda para a direita: Fábio Coelho, Raphael Almeida, Igor Sabino e Angelo Bazzo. (Foto: Reprodução/Instagram)

Numa live que aconteceu na quinta-feira (14), pelo Instagram do missionário e líder do movimento Vozes e Trovões, Fábio Coelho e especialistas cristãos se reuniram para analisar os atuais conflitos em Israel. Quais os reais motivos dos confrontos entre israelenses e palestinos? O que realmente está acontecendo por lá? Será que existe alguma profecia bíblica sendo cumprida?

Igor Sabino que é doutorando em Ciências Políticas, mestre em Relações Internacionais e autor do livro “Por Amor aos Patriarcas”, explica a situação a partir de 1948, quando Israel foi reconhecida oficialmente como nação, enfurecendo árabes e palestinos que consideraram injusto que Israel se estabelecesse naquela região.

Conflitos entre israelenses e palestinos

De lá para cá, muitas guerras aconteceram entre os dois povos, até ocorrer a partilha de terras que estabeleceu 55% para israelenses e 45% para palestinos [árabes], cuja população era o triplo da de israelenses.

Para Sabino é preciso também levar em conta as narrativas dos dois povos. “Por um lado os judeus com o trauma do holocausto e também os palestinos que foram humilhados e perderam suas casas”, observou. Além disso, ele indica que há vários elementos políticos em jogo.

“A Cisjordânia está sob a autoridade palestina, com o partido político Hamas, um grupo terrorista que controla a Faixa de Gaza e que já fez uma série de acordos com Israel, reconhecendo sua essência”, citou.

Questões religiosas

Existem também os argumentos religiosos girando em torno dos conflitos. “A teologia islâmica prega que se um território que faz parte do islã for conquistado por outro povo, ele deve ser reconquistado. Além disso, tem a questão de Jerusalém, que é solo sagrado tanto para judeus quanto para muçulmanos”, esclareceu.

Mas o que fez disparar os confrontos dos últimos dias, em Israel, segundo Sabino, tem a ver com algumas propriedades que estão ao lado oriental de Jerusalém [lado árabe], que foram compradas por judeus, em 1930, na época do mandato britânico. “Eles foram despejados por famílias árabes. Mas isso é pouco mencionado pela imprensa”, apontou.

Injustiças acontecem para os dois lados

“Assim como cerca de 600 mil palestinos perderam suas casas, também 800 mil judeus, aproximadamente, foram expulsos das áreas muçulmanas. Muitos estão resolvendo essas questões judicialmente”, esclareceu.

Sabino também menciona que um judeu foi morto por um árabe e as imagens foram expostas nas redes sociais. Depois disso, os árabes passaram a expor imagens de judeus sendo humilhados e atacados, não só em Israel, mas em outras partes do mundo.

“Eles cometem atos de violência e divulgam o slogan 'Palestina Livre’ e isso tem impulsionado as tensões”, disse. Além disso, neste ano dois eventos [judaico e islâmico] caíram praticamente no mesmo dia: Dia de Jerusalém e encerramento do Ramadã, causando disputa em locais de comemoração.

“Deus quer Ismael de volta à tenda de Abraão”

Raphael Almeida, que mora em Israel, a dez minutos de Jerusalém, é membro do movimento Revive Israel e comentou sobre os incidentes. “Existe culpa e erro dos dois lados. Eu vivo perto de vários bairros árabes e nosso relacionamento era bom, comprávamos nas lojas deles. Agora ficou um clima pesado e não sabemos como lidar com isso”, compartilhou.

Para Raphael a origem desse conflito está nos tempos de Abraão. “Deus já havia falado que Ismael e Isaque sempre iriam lutar. E nós acreditamos que os árabes representam Ismael. Mas eu creio que Deus quer chamar de volta Ismael para a ‘tenda de Abraão’, junto dos judeus, para que haja unidade. Queremos ver isso acontecer”, disse.

Sinais proféticos

Angelo Bazzo, líder do movimento Convergência, que está escrevendo um livro específico sobre Mateus 24, disse que as profecias bíblicas fazem parte de algo muito real e verdadeiro. Ele explica que 90% das profecias são bem claras sobre tudo o que vai acontecer, mas só olhar para um evento atual e buscar uma relação com a profecia pode ser enganoso.

Segundo Bazzo, algumas pessoas chegam a relacionar os conflitos à batalha de Gogue e Magogue. “Mas essa profecia tem a ver com o anticristo e com guerras que serão promovidas por ele. Então dentro do ‘calendário’ das profecias, isso não tem nada a ver com Gogue e Magogue”, esclareceu.

Fábio Coelho também lembrou que a profecia que está em Ezequiel 38 e 39, sobre Gogue e Magogue, diz que o anticristo [que é Gogue], vem da terra de Magogue [que fica ao norte] e invade Jerusalém. E Gaza fica no oeste, então não tem nada a ver”, reforçou.

Bazzo explica que as profecias de Mateus 24 deverão acontecer ao mesmo tempo. “Será em escala global, com intensidade total principalmente em Israel. Jesus disse: ‘Então, não passará essa geração’, ou seja, a geração que estiver vendo esses sinais”, explicou.

Logo, é preciso ter cuidado para “não forçar a barra” quando o assunto for profecia. “Quando acontecer vai dar pra saber e entender, porque Jesus deixou todos os sinais através da Bíblia”, resume Bazzo.

É o fim dos tempos ou não é?

Raphael Almeida acredita que tudo vai voltar ao normal. “Não é a primeira, segunda ou terceira vez que isso acontece com a gente. É claro que esses eventos estão nos levando cada vez mais para perto da vinda do Messias, mas acredito que, mais uma vez, tudo voltará a ser como era antes”, opinou.

Angelo Bazzo concorda com Raphael e acrescenta que os atuais eventos em Israel fazem parte de uma ação do Hamas para impressionar a população, mostrando que o grupo tem poder de ataque. E vejo Israel se esforçando muito para não revidar à altura, porque Israel tem capacidade para isso”, disse.

“Vou dar minha opinião como cientista político e como sionista, que ama Israel e que se preocupa muito com o futuro desse pais”, disse Igor Sabino. “Concordo com o Raphael também que depois dessa guerra a vida vai seguir, mas a vida não será tão normal para quem vive na Faixa de Gaza”, considerou.

E Fábio Coelho acrescenta que esse é um tempo de oração por Israel e pelo Oriente Médio. “A Bíblia nos instrui a orar por Israel, mas também afirma que haverá uma guerra e que o anticristo vai invadir Jerusalém. Então, devemos orar pelos governantes das nações, por uma ação missionária e pela intensificação do Espírito de Deus sobre as pessoas no Oriente Médio”, destacou.

Igor finalizou: “Oremos também pelos palestinos, porque é um povo abandonado”. E Bazzo lembrou que orar pela Igreja local é primordial, já que por meio dela muitas situações podem ser transformadas”, concluiu.

Igrejas se unem para oração global em resposta ao conflito entre Israel e Palestina

“Como cristãos, apoiamos o povo de Israel porque eles são escolhidos por Deus”, disse um líder.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CHRISTIAN POST

Pessoas oram por no Muro das Lamentações, na Cidade Velha de Jerusalém. (Foto: AFP)

Em resposta aos apelos de líderes evangélicos para designar o último domingo (16) como o “Dia Global de Oração pela Paz e Segurança no Oriente Médio”, muitas igrejas nos Estados Unidos se uniram para orar pela paz em Israel.

Depois de uma semana de violência entre israelitas e palestinos, Johnnie Moore, presidente do Congresso de líderes cristãos e Samuel Rodriguez, presidente da Conferência Nacional de Liderança Cristã Hispânica, convocaram os cristãos ao redor do mundo a orar pela paz.

Sobre os ataques

Os militantes do Hamas lançaram foguetes contra Israel enquanto as tensões cresciam sobre um processo judicial para despejar várias famílias palestinas em Jerusalém Oriental e a polícia israelense entrou em confronto com palestinos perto da mesquita de Al-Aqsa, o terceiro local mais sagrado do Islã.

Grupos militantes palestinos em Gaza dispararam mais de 2.300 foguetes contra Israel desde o início dos combates. Depois de uma semana, pelo menos 181 pessoas foram mortas em Gaza, incluindo 52 crianças e 31 mulheres, com 1.225 feridos, de acordo com o ministério da saúde controlado pelo Hamas.

Na tarde de sábado (15), um ataque aéreo israelense demoliu o edifício Al Jala na Cidade de Gaza, que abrigava escritórios da Associated Press, Al Jazeera e alguns outros meios de comunicação.

As Forças de Defesa de Israel disseram que o prédio foi usado pelos serviços de inteligência militar do Hamas e os escritórios de mídia foram usados ​​como escudos”, relatou o The Times of Israel . “Antes do ataque, as IDF alertaram os civis no prédio e lhes deram tempo suficiente para sair do local em segurança”, disseram os militares israelenses.

Abu Obeida, o porta-voz da ala militar do Hamas, ameaçou responder visando o centro de Israel. “Os residentes de Tel Aviv e do centro devem ficar de prontidão”, disse Obeida.

No sábado, o presidente Joe Biden falou com Netanyahu e com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, pedindo a redução da escalada. Biden também reafirmou seu apoio ao direito de Israel de se defender, expressando preocupação com a morte de civis, incluindo crianças e a segurança de jornalistas.

Cristãos apoiam Israel

“Como cristãos, apoiamos o povo de Israel porque eles são escolhidos por Deus. Nossa comunidade voltou a ficar online em resposta à desinformação vinda dos terroristas, e neste fim de semana dezenas de milhões vão orar por Israel em suas igrejas”, disse Moore.

O Conselho de Segurança das Nações Unidas deve realizar uma reunião de emergência no domingo para discutir o conflito em curso, além disso, um enviado do governo Biden está em Israel para manter conversações.

O gabinete de segurança de Israel deve discutir a operação na Faixa de Gaza. De acordo com o Christian Post, oficiais da defesa pressionaram o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu e o ministro da Defesa, Benny Gantz, no sábado (15), para que comece a trabalhar em direção a um cessar-fogo.

sexta-feira, 14 de maio de 2021

Líderes evangélicos convocam cristãos a orarem pela paz em Israel: "Ordenança Bíblica”

Franklin Graham, Tony Evans, Ed Yung, entre outros pastores, se manifestaram nas redes sociais sobre o conflito árabe-israelense, iniciado no início desta semana.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO THE CHRISTIAN POST

Líderes cristãos pediram oração pela paz no Oriente Médio. (Foto: Reprodução/Dan Balilty/BGEA|Montagem Guiame).

Líderes e pastores evangélicos usaram as redes sociais para convocar os cristãos de todo o mundo a orarem pela paz em Israel, que vive um conflito violento entre israelenses e palestinos desde o início desta semana. A ONU alertou que o confronto pode se tornar uma “guerra em grande escala”.

Franklin Graham, filho do grande evangelista Billy Graham e diretor do Samaritan’s Purse se manifestou no Facebook, dizendo que possui muitos amigos que moram em Israel, tanto árabes quanto judeus, que estão "muito preocupados com a situação".


“Pessoas foram mortas, famílias estão se encolhendo de medo em abrigos antiaéreos e precisam de nossas orações”, escreveu Graham. "Como nos é ordenado nas Escrituras, vamos orar pela paz de Jerusalém (Salmo 122: 6)”, disse.

O pastor Tony Evans, líder da Oak Cliff Bible Fellowship em Dallas, no Texas (EUA) também reforçou a necessidade de orar pela paz no Oriente Médio. “Meu coração está com as pessoas afetadas pelo conflito intensificado do Oriente Médio. Tendo visitado recentemente aquela região, lembro-me das muitas pessoas maravilhosas que conheci , e peça a todos nós que oremos por aqueles que estão sofrendo”, afirmou em sua conta no Twitter.

Ed Young, pastor da Fellowship Church em Grapevine (EUA) escreveu: “Ore comigo. Para proteção dos inocentes. Pela paz. Para entes queridos perdidos. Para nossos líderes. Em nome de Jesus. #PrayForIsrael”.

O diretor da Conferência Nacional de Liderança Cristã Hispânica, pastor Samuel Rodrigues, também se manifestou: “Orando por Israel. Orando pela paz no Oriente Médio. #PrayInJesusname”.

Greg Laurie, pastor da Harvest Christian Fellowship na Califórnia, lembrou que a Bíblia ordena os cristãos a intercederem por Israel. “Eles foram bombardeados por mais de 1000 foguetes do Hamas, que é uma organização terrorista apoiada pelo Irã. A Bíblia nos diz para 'Orar pela paz de Jerusalém' (Salmos 122: 6)”.

O conflito iniciou nesta segunda-feira (10) com tumultos em Jerusalém e eclodiu numa guerra aérea na Faixa de Gaza e numa agitação civil generalizada em menos de dois dias, causando mortes, feridos, destruição e prisões.

O grupo islâmico Hamas disparou mais de mil foguetes contra Israel desde o início do conflito, a maioria atingiu áreas civis, segundo o The New York Times. As Forças de Defesa de Israel se defenderam com ataques aéreos na Faixa de Gaza.

Mais de 80 palestinos foram mortos, incluindo 17 crianças e sete mulheres, na manhã de quinta-feira, segundo o Ministério da Saúde de Gaza. E 480 pessoas ficaram feridas. As forças israelenses também mataram um comandante sênior do Hamas e pelo menos 10 importantes líderes militares do grupo islâmico.

Em Israel, sete pessoas foram mortas, incluindo uma criança de 6 anos atingida por um foguete, de acordo com a The Associated Press.

Nesta quarta-feira (12), o Coordenador Especial da ONU para o Processo de Paz no Oriente Médio, Tor Wennesland, alertou que o conflito em Israel pode se tornar uma "guerra em grande escala".

"Pare o fogo imediatamente. Estamos nos encaminhando para uma guerra em grande escala. O custo da guerra em Gaza é devastador e está sendo pago por pessoas comuns. A ONU está trabalhando com todos os lados para restaurar a calma. Pare a violência agora”, twittou.

‘Igreja da Mangueira’: cultos acontecem embaixo de árvore há 3 anos em Vila Cabral

Com média de 70 pessoas embaixo da mangueira, os cultos são ao ar livre, todas as segundas-feiras, na comunidade de Vila Cabral, em Fortaleza.


FONTE: GUIAME, ADRIANA BERNARDO

Culto na ‘Igreja da Mangueira’, na comunidade de Vila Cabral. 
(Foto: Reprodução / Cid Guerreiro)

Uma árvore, especificamente um pé de manga, um altar e cadeiras. Esse é o cenário onde acontecem os cultos da “Igreja da Mangueira”, na Vila Cabral, uma comunidade carente nos arredores de Fortaleza. O trabalho da igreja, hoje conduzido pelas mãos do cantor e evangelista Cid Guerreiro e sua esposa Andrea, começaram com um evangelismo no local, há três anos.

“Eu conheci a Vila Cabral quando fomos levar a palavra do Senhor no Natal, e me apaixonei pelo lugar. Então começamos a fazer um GE (Grupo de Evangelismo) às segundas-feiras, quando eu e minha esposa nos propusemos a tocar a obra de Deus ali”, explica Cid em entrevista ao Guiame.

Apesar de ser a céu aberto, a igreja de Vila Cabral segue a mesma liturgia de uma igreja de quatro paredes. “Os cultos começam com os louvores, depois a gente ministra a palavra que termina com oração. É uma igreja mesmo, com tudo que tem que ser feito. E o principal: com a presença do Espírito Santo. Deus está criando um novo exército e derrubando as paredes das igrejas para que justamente a palavra chegue nos lugares mais longínquos”, diz.

Cid conta que a Vila Cabral é um vilarejo onde a macumba predominava. “O mais velho da turma, o Chico, hoje é meu braço direito. Ele era o chefe da macumba, que já tinha expulsado alguns pastores correndo atrás deles com facão”, relata.

Hoje Chico é um dos principais auxiliares de Cid: “Ele é o cara que varre a mangueira, que prepara as cadeiras, que prepara o altar, que prepara todas as coisas para o culto”, explica.

Cid conta que houve uma grande diferença que provocou essa nova reação das pessoas: “Começamos um trabalho derramando muito amor, com evangelismo no início, depois é que foi se tornando uma igreja, e as pessoas foram aceitando Jesus como Salvador”.

Isso, segundo ele, fez com elas fossem mudando de concepção. “Muitos ainda têm as suas crenças, mas ficam ouvindo a palavra nos muros. A palavra está sendo lançada e eles têm muito respeito pela igreja e por nós. Até as pessoas mais perigosas dizem ‘o pastor pode entrar aqui’”, conta Cid, que há 3 anos está à frente da igreja local ainda a céu aberto.

Com média de 70 pessoas embaixo da mangueira, entre crianças e adultos, Cid explica que a mensagem alcança muito mais gente: “As pessoas ficam nas portas das casas ouvindo o culto, outras escondidas dentro do mato porque não podem aparecer. Mas todas estão ouvindo a palavra. A vantagem da ‘igreja da mangueira’ é que por ela não ter paredes, a palavra entra na casa das pessoas, entra no coração. Usamos uma caixinha de som e o som sai e entra na casa das pessoas”.

Deus parava a chuva

Cid disse que perguntou a Deus como eles plantariam uma igreja num lugar tão difícil de chegar: “Quando chove, é praticamente impossível entrar com o carro, só com a picape, mas eu coloquei tudo nas mãos do Senhor. E eu disse a Deus: ‘como a gente vai colocar uma igreja aqui se não tem um local [para isso], não tem dinheiro?’ E Deus falou: ‘A igreja vai ser embaixo da mangueira’, e me mostrou onde era a mangueira”.


Preocupado porque era uma época de muita chuva, que causa muita dificuldade de acesso ao local, e da própria comunidade participar dos cultos, ele conta que sobre isso Deus o respondeu: “Em nenhuma segunda-feira vai chover”.

“Me apeguei à palavra do Senhor e disse ‘se em nenhuma segunda-feira vai chover, o Senhor pode ter certeza de que eu cuido do Seu rebanho’. Há 3 anos e 5 meses, pela misericórdia do Senhor, em nenhuma segunda-feira chove na hora do culto”, atesta.

Cid conta que houve várias e várias vezes, que choveu – durante semanas e às vezes o dia todo na segunda-feira –, mas quando chega próximo das 5 horas [da tarde], perto do horário do culto, ele começava a orar, dizendo: “Deus está chovendo, como é que vai ser? E eu ouvia Deus me dizer: ‘Eu fiz uma aliança com você, creia’. Eu chegava lá no lugar, por volta das 6 horas, e a chuva parava, a gente montava as cadeiras, tinha o culto e a chuva só voltava por volta das 11 horas da noite, com o céu todo preto, raios... Mas no local, durante o culto, não chovia. Então Deus sempre cumpriu com a palavra”.

Experiências com Deus

Cid conta que a Vila Cabral é um lugar onde, pela misericórdia o Senhor, acontecem muitos milagres. Ele diz que o povo é muito carente e há necessidade de tudo. Não tem dinheiro para a sobrevivência, mesmo porque lá tem guerras de facções, com tiroteios e muitas mortes. “O Senhor foi amenizando tudo isso, eles pediam dinheiro para alimento, e eu dizia para eles: ‘não, a gente vai plantar e da colheita daqui da terra virá o recurso’. A gente começou a plantar coentro, cebolinha e eles começaram a colher e vender”, conta.

“Por causa da dificuldade de acesso e do medo que as pessoas tinham de entrar lá (claro que ainda tem problemas, mas graças a Deus, muito menos), Deus está a cada dia nos dando vitória e a gente está conseguindo fazer com que aquela vila esteja mais aos pés do Senhor”, testemunha.

Cid conta que o povo de Vila Cabral tem muita sede de Deus e que Deus está fazendo uma revolução naquele lugar. “A gente vê transformações ali, os testemunhos são muito grandes, as coisas que acontecem são muito fortes”.

Um dos ensinamentos que Cid fez questão de deixar claro, é que todo esse mover é espiritual e feito exclusivamente por Deus. “Eles sabem que ali não é o homem, é uma das coisas que eu mais prego”, diz.

“Quando começaram a acontecer muitos milagres, começou aquela coisa normal que existe das pessoas quererem entregar a glória para o homem”, explica Cid. “Mas Deus me deu uma direção de não apenas eu orar, mas de colocar eles para orarem uns pelos outros. E foi aí que ficou mais lindo ainda, porque quando eles entenderam que a unção que estava nas minhas mãos também poderia chegar nas mãos deles, eles começaram a orar uns pelos outros e os milagres também aconteciam. Eles transbordam o amor de Deus uns na vida dos outros”, diz.

Milagres

Dentre os vários milagres em Vila Cabral, Cid destaca alguns. “Tem mulheres curadas de câncer; temos um menino que recebeu mais de 20 tiros e nenhum pegou nele, enquanto era alvo de tiro, ele gritava que o Senhor era o seu escudo; tem um poço que não dava água a mais de 15 anos e agora dá uma água boa, mineral; uma senhora que era surda e agora escuta; quando tem as invasões eles oram e Deus dá livramentos... são vários milagres de todas as áreas”, relata.

Por conta da pandemia os cultos na Vila Cabral estão proibidos, mas eles se “reúnem” virtualmente, diz Cid. “Não temos o culto presencial, mas continuamos com o culto via WhatsApp; as pessoas ficam em casa para participarem dos cultos todas as segundas-feiras”, explica.

Cid já tem uma pequena equipe, formada por pessoas locais, que o auxiliam no ministério: “Além do Chico, tem a tia Hilda, que me ajuda na intercessão, e o Jean e a Rute. O Jean é mestre de judô e jiu-jitsu, dá aulas para as crianças da igreja. Também estamos implantando futebol lá. Temos um menino da comunidade que dá reforço escolar. A gente tenta fazer o melhor para o Senhor, que é cuidar daquele rebanho”.

Por ser uma comunidade muito carente, com “falta de tudo”, diz Cid, ela também é assistida com parcerias feitas para isso. “A gente consegue peixes, cestas básicas e sempre estamos fazendo alguma ação para ajudá-los. Mesmo que o poder público não ajude, vemos a mão do Senhor ali, que é o melhor de tudo!”.

Ministério

Cid explica que nunca quis ser pastor, há 8 anos chegou a recusar um convite para cuidar de uma igreja nos Estados Unidos. Mas na Vila Cabral foi diferente. “Deus falou muito forte ao meu coração para que eu cuidasse daquele povo. Ele me acordou de madrugada dizendo: ‘Cid, você me ama?’. Quando Ele falou isso, eu sabia que era alguma missão que Ele ia me dar”, lembra.

Ele conta que quando Deus pediu para ele cuidar daquelas ovelhas, “sabendo que Deus estava me chamando, coloquei a minha vida à disposição do Senhor. E aceitei de coração”.

Com cerca de 60 casas, a Vila Cabral é um local onde há falta de tudo, diz Cid. Por essa razão, a igreja passou a apoiar as famílias e as crianças locais, com assistência social, com eventos em datas especiais, como Dia das Crianças e Natal. Para ajudá-los a ter recursos financeiros, eles compram mudas de temperos para que possam plantar e vender. Eles também contam com ajuda de ofertas voluntárias que chegam de diversas partes. Mas ainda não é o suficiente, e eles precisam de mais apoio, explica Cid, que deixa seu contato para quem desejar ajudar a missão: cid.guerreiro@hotmail.com

quinta-feira, 13 de maio de 2021

Está tudo bem com a minha alma

Fonte: Hillsong Sao Paulo. Para mais informações, visite:  http://BrianCHouston.com

Nos últimos quatro dias, fizemos uma breve jornada de descobertas sobre como viver com uma sensação profunda de paz e confiança no futuro em um mundo turbulento. Viver a partir do seu espírito significa viver em contínua comunhão com o Espírito de Deus, permitindo que você receba d'Ele e assimilando-O em todo o seu ser: espírito, alma e corpo. Quando você se alimenta da Palavra de Deus, ela revelará a verdade que transforma seu coração e sua vida. Compreender tudo o que está dentro da plenitude do Evangelho revela a justiça de Deus e o seu direito de estar com Ele. Essas são as chaves de uma vida ancorada em Cristo para, assim, ter a capacidade de resistir às tempestades da vida.

A expressão "está tudo bem com a minha alma" vem de um hino antigo, escrito em 1873 por Horatio Spafford, um empresário americano temente a Cristo. Depois de várias devastações e ruínas financeiras, Horatio enviou sua esposa e suas quatro filhas à Europa, onde ele planejava encontrá-las depois. Uma colisão com outra embarcação afundou o navio em que elas estavam, e suas quatro filhas se afogaram. Apenas sua esposa Anna sobreviveu. No caminho para confortar sua esposa em luto, Spafford escreveu as seguintes palavras enquanto passava pelo lugar onde suas filhas haviam morrido:

"Quando a paz, como um rio, visitar o meu caminho,

quando tristezas, como as ondas do mar, rolarem

Seja o que for o meu destino, Tu me ensinaste a dizer

está tudo bem, está tudo bem com a minha alma."

Tal profundidade de fé não é encontrada em alguém que está vivendo sob o controle e a volatilidade da sua alma. Tê-la significa ter uma paz que sobrepassa todo entendimento; uma esperança calma e inabalável que é sustentada por um espírito em comunhão com Deus. Uma vida guiada pelo espírito conhece e experimenta o conforto da Sua presença e confia na fidelidade das Suas promessas.

Diante de um futuro incerto, esse mundo precisa ver o povo de Deus com uma fé inabalável, um compromisso incansável e almas que estão em paz, aconteça o que acontecer.

A lição dessa esperança que abraçamos pode ser resumida pelo escritor de Hebreus:

Então agora envolva o seu coração firmemente em torno da esperança que vive dentro de nós, sabendo que Deus sempre mantém suas promessas! (...) Não perca sua fé ousada e corajosa, pois você está destinado a uma grande recompensa! Você precisa da força da resistência para revelar a poesia da vontade de Deus e, assim, você recebe a promessa em sua totalidade. – Hebreus 10:23, 35-36 (TPT, Tradução Livre).


quarta-feira, 12 de maio de 2021

Mais de 1.050 foguetes foram disparados contra Israel, mas quase 90% são interceptados

Entre os foguetes disparados da Faixa de Gaza, quase 850 caíram em Israel ou foram interceptados pelo sistema de defesa.



FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO TIMES OF ISRAEL

Foguetes são lançados em direção a Israel da Cidade de Gaza em 11 de maio de 2021. (Foto: Mahmud Hams/AFP)

Mais de 1.050 foguetes foram disparados da Faixa de Gaza contra Israel desde a noite de segunda-feira (10), quando os confrontos se tornaram mais intensos após alguns dias de distúrbio em Jerusalém, de acordo com as Forças de Defesa de Israel (IDF).

Cerca de 85% a 90% dos foguetes que iam em direção a Israel foram interceptados pelo sistema de defesa Cúpula de Ferro, segundo o porta-voz da IDF, Hidai Zilberman. A AFP relata que quase 850 foguetes caíram em Israel ou foram interceptados.

Outros 200 foguetes não conseguiram passar pela fronteira e caíram dentro da Faixa de Gaza, segundo o militar.

Este é o conflito mais intenso entre israelenses e palestinos desde 2014 e não mostrou sinais de desaceleração.
Pelo menos seis pessoas em Israel foram mortas — três na quarta-feira e três na terça-feira — e dezenas ficaram feridas nos ataques com foguetes de Gaza, alguns em estado grave, incluindo uma menina de 5 anos.

Em resposta, o Exército de Israel lançou ataques contra mais de 500 alvos do Hamas na Faixa de Gaza, com planos de atacar mais nas próximas horas e dias, informou Zilberman.

Entre os alvos de Israel, estão importantes comandantes do Hamas e da Jihad Islâmica Palestina. A IDF também busca destruir prédios altos que foram usados como bases ​​de comando por grupos terroristas.

De acordo com o último levantamento do Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, 43 palestinos morreram desde segunda-feira, incluindo 13 menores de idade e três mulheres, e outros 296 ficaram feridos.
A IDF disse que mais da metade dos mortos eram membros de grupos terroristas envolvidos no conflito e que alguns, incluindo várias das crianças, foram mortos por foguetes disparados de Gaza que ficaram aquém da fronteira e pousaram dentro da Faixa, não de ataques israelenses.

Os militares também disseram que estão tomando medidas para evitar baixas de civis palestinos. Nos casos de ataques a prédios, os soldados israelenses tentam evacuar o local usando a técnica de “bater no telhado” antes de lançar um míssil em um edifício, como forma de aviso.

No entanto, Zilberman disse que civis palestinos provavelmente serão feridos ou mortos, já que o Hamas opera em uma área densamente povoada, usando os residentes da Faixa como escudos humanos.

Autoridades israelenses disseram nesta quarta-feira (12) que não tinham intenção de entrar em um cessar-fogo imediato e planejam fazer com que a IDF continue atacando alvos associados ao Hamas, Jihad Islâmica e outros grupos terroristas na Faixa de Gaza.

Corpo de Artilharia da IDF dispara em direção a Gaza em 12 de maio de 2021 após barragem de mísseis ser disparada contra Israel. (Foto: Yonatan Sindel/Flash 90)

Entre a noite de terça e a manhã desta quarta-feira, o centro de Israel teve as maiores barragens de foguetes de todos os tempos a partir da Faixa de Gaza. Segundo o Hamas, mais de 100 mísseis foram disparados contra a cidade de Tel Aviv e seus subúrbios.

De acordo com o porta-voz da IDF, os israelenses que seguiram as instruções do Comando da Frente Interna e entraram em abrigos contra bombas não foram feridos nos ataques com foguetes e a maioria das vítimas em Israel foram pessoas que não alcançaram ou não puderam chegar a um espaço protegido.

O Hamas, que se dedica oficialmente à destruição do Estado de Israel, assumiu o controle da Faixa de Gaza em 2007, em um violento golpe contra a Autoridade Palestina. Desde então, Israel impôs um rígido controle sobre o que pode entrar na Faixa, para evitar o contrabando de armas por grupos terroristas.

Grupos terroristas palestinos disseram que os ataques são respostas aos distúrbios em Jerusalém ligados às orações no Monte do Templo durante o Ramadã, e ao despejo de várias famílias palestinas de suas casas no bairro de Sheikh Jarrah em Jerusalém Oriental.

segunda-feira, 10 de maio de 2021

Confronto entre judeus e palestinos no Monte do Templo pode 'explodir a qualquer momento’

Manifestantes árabes atacam judeus que comemoravam o Dia de Jerusalém.
Desde o início dos conflitos (07), mais de 500 pessoas se feriram.



FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE THE TIMES OF ISRAEL

Palestinos entram em confronto com forças de segurança israelenses no Monte do Templo, em 10 de maio de 2021. (Foto: AP Photo/Mahmoud Illean)


As forças policiais invadiram o Monte do Templo novamente após ataques de manifestantes árabes, em meio a grandes tensões em torno de Al-Aqsa, do Dia de Jerusalém e do bairro Sheikh Jarrah.

A data do calendário hebraico, dia 10 de maio, celebra o dia em que Israel conquistou Jerusalém Oriental e a Cidade Velha, que abriga lugares sagrados muçulmanos, judeus e cristãos, em 1967. Neste ano, a data coincide com o fim do mês sagrado para os muçulmanos, conhecido como Ramadã.

Os confrontos têm ocorrido na Cidade Velha, no complexo da mesquita de Al-Aqsa, que é conhecida pelos muçulmanos como Santuário Nobre e pelos judeus como Monte do Templo.

Amos Gilad, um ex-oficial de defesa sênior, disse à Rádio do Exército que o desfile do Dia de Jerusalém deveria ser cancelado ou retirado do Portão de Damasco da Cidade Velha, avisando que "o barril de pólvora está queimando e pode explodir a qualquer momento".

Sobre o confronto
A polícia diz que os manifestantes atiraram pedras e fogos de artifício contra os policiais, numa estrada próxima ao Muro das Lamentações, onde milhares de judeus israelenses estavam reunidos para orar. Em resposta, os policiais lançaram bombas de efeito moral, granadas de choque e balas de borracha do lado de fora da mesquita.

Centenas de manifestantes palestinos e pelo menos 16 policiais ficaram feridos nesta manhã de segunda-feira. Até agora, 205 palestinos foram hospitalizados, dos quais sete estavam em estado grave, informou a organização de primeiros socorros. Apenas um policial precisou ser hospitalizado. Em certos pontos durante os confrontos, a polícia esvaziou o Monte do Templo e proibiu temporariamente as pessoas de retornar, mas acabou permitindo que voltassem.


Motivação dos conflitos

Os tumultos aconteceram quando a polícia tentou impedir os judeus de entrar no local sagrado devido às tensões crescentes na capital, atraindo a fúria de legisladores de direita, mas o apoio da esquerda.
Ainda não estava claro se a polícia permitiria o desfile anual planejado pelos judeus nacionalistas. Houve recomendações de oficiais de segurança para alterar a rota da Marcha da Bandeira, a fim de limitar as chances de confrontos diretos entre os participantes e os residentes muçulmanos da Cidade Velha.
Durante uma avaliação situacional feita pela liderança política de Israel, as Forças de Defesa de Israel, o serviço de segurança Shin Bet e a ligação militar de Israel com os palestinos disseram acreditar que a rota atual, que teria milhares de israelenses judeus passando pelo ponto crítico do Portão de Damasco e do Bairro Muçulmano, provavelmente resultaria em violência. Vale lembrar que a marcha é amplamente percebida como provocativa.
De acordo com o Canal 12, o ministro da Defesa, Benny Gantz, aceitou a posição e pediu que a polícia mudasse a rota, embora a decisão final não coubesse a ele. A Marcha das Bandeiras foi planejada para as 16h de segunda-feira, e a polícia estava programada para realizar reuniões adicionais sobre o assunto antes de anunciar como planejava proceder.
A polícia entrou no complexo do Monte do Templo pela manhã, depois que milhares de palestinos se reuniram no complexo durante a noite, tendo coletado várias pedras e outras armas improvisadas. A polícia disse que dezenas de manifestantes atacaram um posto policial e começaram a atirar pedras do Monte do Templo em direção a uma estrada ao sul do complexo, bloqueando a estrada, mas não causando ferimentos ou danos.
Isso levou a polícia a entrar na área do Monte do Templo, onde foi atacada pelos manifestantes e acabou atingindo as pessoas que estavam no local.


“Barril de pólvora”

As autoridades palestinas condenaram a "invasão de Al-Aqsa" na segunda-feira pela polícia israelense e prometeram considerar "todas as opções" em resposta.
“O assalto à mesquita de Al-Aqsa é um crime cometido pela ocupação. A liderança palestina está estudando todas as opções para responder a essa agressão hedionda contra os locais sagrados e os cidadãos”, tuitou Hussein al-Sheikh, um dos conselheiros mais próximos do presidente da AP Mahmoud Abbas.
Sami Abu Zuhri, porta-voz do grupo terrorista Hamas, chamou os confrontos de um verdadeiro massacre e crime de guerra. “Convocamos toda a nossa nação a tomar as ruas e entrar em conflito com a ocupação”, disse ele, acrescentando que “Israel pagará um preço alto por sua tomada à força de Al-Aqsa”.
O anúncio da polícia impedindo as visitas de judeus ao Monte do Templo no Dia de Jerusalém veio pouco antes do início programado das visitas e depois que centenas de judeus já haviam se dirigido ao Monte do Templo.
Em uma reunião de gabinete especial antes do Dia de Jerusalém, Netanyahu disse no domingo que Israel “não permitirá que nenhum extremista desestabilize a calma em Jerusalém. Aplicaremos a lei e a ordem de forma decisiva e responsável”, afirmou.
A violência, junto com os despejos planejados em Jerusalém Oriental, atraiu condenações dos aliados árabes de Israel e expressões de preocupação dos Estados Unidos, Europa e Nações Unidas.
E Mansour Abbas , chefe do partido Ra'am afirmou que "Al-Aqsa é uma linha vermelha" e que "a agressão contra o local sagrado e seus adoradores é inaceitável e ofensiva."

quinta-feira, 6 de maio de 2021

‘Quando o Todo-poderoso faz algo, Ele sabe por quê’, diz pai após nascimento de 9 gêmeos

Esperava-se que Halima Cisse desse à luz 7 bebês, mas ultrassonografias realizadas no Marrocos e em Mali mostraram mais dois.



FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO THE GUARDIAN

Cisse sorrindo e comemorando com seus médicos o nascimento de seus nove filhos. (Foto: Reprodução / Lagos Talks)

Uma mulher do Mali deu à luz nove bebês, um caso considerado um recorde mundial de sobrevivência de mais crianças em um único nascimento.

Esperava-se que Halima Cisse desse à luz sete bebês, mas ultrassonografias realizadas no Marrocos e em Mali mostraram mais dois. As cinco meninas e quatro meninos nasceram de parto cesariana.

O marido de Cisse, Adjudant Kader Arby, que ficou em Mali com a filha mais velha do casal, disse à BBC Afrique que esteve em contato constante com sua esposa e que não estava preocupado com o futuro.

“Deus nos deu essas crianças”, disse ele. “É ele quem decide o que vai acontecer com os bebês. Eu não estou preocupado com isso. Quando o Todo-poderoso faz algo, Ele sabe por quê.”

A gravidez do jovem de 25 anos fascinou a nação da África Ocidental e atraiu a atenção de seus líderes. Quando os médicos disseram em março que Cisse precisava de cuidados especializados, o líder de transição do país, Bah Ndaw, ordenou que ela fosse enviada ao Marrocos.

“A mãe e os bebês estão bem até agora”, disse a ministra da saúde de Mali, Fanta Siby, à Agence France-Presse, acrescentando que ela foi informada pelo médico do Mali que acompanhou Cisse ao Marrocos.

Eles devem voltar para casa dentro de algumas semanas, acrescentou ela.

Caso extremamente raro

Os médicos estavam preocupados com a saúde de Cisse e as chances de sobrevivência de seus bebês, de acordo com reportagens da imprensa local. Nônuplos são extremamente raros e as complicações médicas em nascimentos múltiplos desse tipo geralmente significam que alguns dos bebês não sobrevivem.

Bebês ocuparam boa parte do berçário. (Foto: Reprodução / Twitter)

Em fotos amplamente compartilhadas nas redes sociais, Cisse aparece sorrindo, comemorando com seus médicos perto de seus nove filhos, mantidos em uma fileira de incubadoras no hospital.

O primeiro caso conhecido de nônuplos foi em 1971 em Sydney, mas nenhum sobreviveu. Outros nasceram em 1999 na Malásia, mas nenhum viveu mais do que algumas horas.

Em 2009, Nadya Suleman, então com 33 anos, quebrou recordes quando deu à luz óctuplos na Califórnia, atraindo atenção global.

As raras boas notícias cativaram muitos no Mali, proporcionando a tão necessária alegria em um país assolado por turbulências políticas e uma insurgência jihadista.

Senador reconhece que Nigéria precisa de salvação contra a violência

Sequestros e mortes de cristãos são comuns no país em 9º lugar na Lista Mundial da Perseguição 2021



Fonte: Portas Abertas


Rose, cristã nigeriana, junto com os filhos. Seu marido foi assassinado por um grupo extremista por ser cristão
Crédito: Portas Abertas

A falta de segurança na Nigéria é notícia nos principais jornais do mundo e tem preocupado as principais autoridades do país. De acordo com o senador Smart Adeyemi, “a nação está em chamas” e precisa de ajuda para que não seja destruída pelos jihadistas. “O presidente deve estar à altura da situação e trazer pessoas para salvar este país ou seremos consumidos. Não podemos ficar quietos por mais tempo”, declarou o político em entrevista à Reuters.

O crescimento da violência na Nigéria colocou o país em 9º lugar na Lista Mundial da Perseguição 2021. Durante o período da pesquisa, 3.530 cristãos foram mortos em ações de grupos extremistas como Boko Haram e pastores de cabras fulani. “Estamos observando esses desenvolvimentos de perto. Por favor, permaneçam em oração pela Nigéria”, pede a porta-voz da Portas Abertas no país.

Igrejas, escolas e universidades como alvo

Uma igreja batista na aldeia de Manini, em Chikun, foi atacada por militantes fulani durante o culto em 25 de abril. Além de assassinar um cristão, eles feriram outro e sequestraram quatro mulheres. Uma delas teve o marido morto em um incidente anterior. A ação não foi isolada na região, cinco dias antes, homens armados invadiram a Greenfield University, mataram um homem e sequestraram 22 alunos e funcionários.

Na ocasião, eles pediram uma quantia equivalente a 1,5 milhão de euros como resgate. Caso o valor não fosse pago, eles iriam eliminar os reféns. Até agora, os corpos de cinco vítimas foram encontrados. Entre 15 de fevereiro e 12 de março de 2021, quase 1.100 pessoas foram sequestradas na Nigéria. Mais de 700 alunos foram capturados enquanto estavam nas escolas ou universidades.

Por medo de ataques, muitas escolas foram fechadas e os pais estão com medo de mandar os filhos para as aulas. Mas essa situação é comum desde 2020, quando 47% das crianças ficaram fora das salas de aula no norte do país, garantiram os dados da UNICEF. Essa situação piora a marginalização da Nigéria em termos de educação.

Você pode ajudar

Ataques de grupos radicais islâmicos traumatizam a vida de mulheres na Nigéria, seja pela perda de marido e filhos ou ao serem sequestradas. Essas sobreviventes precisam de cura para o trauma em todas as áreas da vida. As viúvas cristãs se tornam responsáveis pelo sustento de casa após a morte do marido. Muitos deles foram assassinados por grupos extremistas, como Boko Haram e pastores de cabra fulanis. Encontrar um emprego que pague as despesas, como taxas escolares dos filhos, alimentação e moradia é quase impossível.

Ao doar aos projetos da Portas Abertas, você se envolve com essas cristãs e dá a elas a oportunidade de persistir na fé em Jesus, apesar da dor e do luto. Saiba mais na campanha Socorro para Viúvas Cristãs

segunda-feira, 3 de maio de 2021

Patricia Abravanel leva pastor aos bastidores do SBT para orar pela equipe

A reunião de fé, no entanto, foi criticada pelos sindicatos dos jornalistas e radialistas de São Paulo.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO UOL

Patrícia Abravanel é apresentadora do "Vem Pra Cá". (Foto: Divulgação/SBT)

Os bastidores do SBT foram tomados por palavras de fé e esperança na última sexta-feira (30). Depois da transmissão do programa “Vem Pra Cá”, Patricia Abravanel convidou membros da equipe para um momento de oração.

Três líderes da Zion Church, sediada na Zona Sul de São Paulo, realizaram um pequeno culto com profissionais da área técnica, produtores e editores. Na ocasião, eles também oraram por aqueles que apresentavam algum tipo de enfermidade.

O momento foi relatado primeiramente pelo jornalista do site TV Pop, Gabriel de Oliveira, que alegou que os funcionários foram “forçados a participar de uma sessão do descarrego improvisada”.

No entanto, um funcionário do SBT que participou da oração disse ao UOL que “ninguém foi obrigado a descer para o estúdio”. A intenção da apresentadora teria sido de, neste momento difícil, oferecer “um carinho” para a equipe, “uma simples oração”.

O SBT ainda negou que três funcionários tenham sido dispensados por causa da reunião de oração, como relatou o site. Segundo a emissora, já estava programada a demissão de um desses funcionários no final do mês devido a uma necessidade de reestruturação da equipe.

Críticas

A reunião de oração foi criticada pela diretoria do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo. “Relações de trabalho não envolvem religião. As pessoas têm direito à liberdade religiosa e não podem ser constrangidas por crenças vinculadas ao empregador”, disse ao UOL.

O diretor coordenador do Sindicato dos Radialistas no Estado de São Paulo, Sérgio Ipoldo, também se manifestou: “Vivemos em um país laico. A empresa deveria cuidar mais das pessoas que estão se infectando pelo novo coronavírus, inclusive com mortes de trabalhadores em São Paulo e no Rio de Janeiro”, afirmou.

Ipoldo sugeriu ainda que irá “levantar junto aos trabalhadores e ver se cabe alguma denúncia ao Ministério Público ou órgãos sanitários”.

A filha de Silvio Santos, proprietário do SBT, tem sido cada vez mais aberta sobre sua fé cristã. Nas redes sociais, confraternizações de fim de ano e programas especiais da emissora, ela têm expressado os valores do cristianismo e sua relação com Deus.

“Orar faz muito parte da minha vida. Tudo o que eu conquistei começou com uma sementinha de oração. Eu acredito muito que minhas orações moveram os céus para as coisas acontecerem”, disse ela em live com o pastor André Valadão no ano passado.