sexta-feira, 28 de maio de 2021

Brasil evita se opor a Israel na ONU e não apoia investigação sobre ataques a Gaza

O Conselho de Direitos Humanos da ONU iniciou uma investigação contra Israel por supostos crimes em Gaza; Brasil não apoiou a medida.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO TIMES OF ISRAEL E UOL

Conselho de Direitos Humanos um dia após os EUA anunciarem sua saída, 
em Genebra. (Foto: Denis Balibouse/Reuters)

O Conselho de Direitos Humanos da ONU concordou na quinta-feira (27) em iniciar uma investigação internacional contra Israel por supostos crimes cometidos durante os 11 dias de conflito com o grupo terrorista Hamas.

É a primeira vez que a comissão das Nações Unidas cria uma comissão de inquérito permanente sobre um Estado-membro da ONU.

A votação da criação do inquérito contra Israel teve 24 votos a favor, 9 contra e 14 abstenções. O Brasil se absteve e evitou se colocar contra o Estado judeu durante a sessão.

Nenhum dos países da União Europeia apoiou a medida. Além do Brasil, outros países também se abstiveram, como França, Índia, Itália, Japão, Holanda, Polônia e Ucrânia. Entre as nações que se opuseram, estão Áustria, Alemanha, Reino Unido e Uruguai.

Os países que apoiaram a investigação contra Israel são: Argentina, Bolívia, China, Cuba, México, Paquistão, Rússia, Venezuela e outros.

A resolução foi apresentada pela Organização para a Cooperação Islâmica, que apoiou fortemente os palestinos em seus conflitos com Israel. O texto pedia a criação de uma comissão de inquérito “permanente” — o último recurso do conselho — para investigar as violações de direitos humanos em Israel, na Faixa de Gaza e na Cisjordânia.
Posição do Brasil

Segundo a coluna de Jamil Chade no UOL, a delegação brasileira rejeitou de forma clara a comissão do inquérito como uma resposta à crise e adotou uma posição neutra e diplomática entre israelenses e palestinos.

Antes do voto, o Itamaraty disse estar “profundamente preocupado” com a escalada de violência na região e a morte “em ambos os lados”. Na ONU, a delegação brasileira destacou que “palestinos e israelenses merecem ter seus direitos humanos atendidos” e que “o Brasil condena todos os ataques contra civis”.

Por outro lado, condenou “nos termos mais fortes” os ataques de foguetes de Gaza pelo Hamas, que lançou mais de 4 mil projéteis contra Israel durante os conflitos. “É inaceitável e mostra desrespeito por vida civis”, afirmou.

Em Brasília, o novo chanceler, Carlos França, entrou em contato com autoridades árabes e deixou claro que levaria em consideração os interesses palestinos. Isso, no entanto, não anula a posição pró-Israel do governo de Jair Bolsonaro.

“O Itamaraty uma vez mais dá sinais de que continua aliado aos interesses israelenses, apesar da queda do embaixador Ernesto Araújo”, informa a publicação.

A postura do Itamaraty foi lamentada pelas autoridades palestinas. Em declaração à coluna de Jamil chade, o embaixador palestino na ONU, Ibrahim Khraishi, criticou o governo Bolsonaro.

“O Brasil era um forte apoiador da causa palestina em todos os órgãos internacionais. O que vimos nos últimos dois anos é estranho”, afirmou. “O Brasil era um líder na busca por justiça. Espero que entendam, eventualmente, que apenas respeitando o direito internacional é que haverá justiça”.

Resposta de Israel

Israel tem acusado o Conselho de Direitos Humanos da ONU de preconceito anti-Israel. O Estado judeu rejeitou a resolução e disse que não cooperaria com a investigação.

O Ministério das Relações Exteriores de Israel disse que a medida “ignora completamente os 4.300 foguetes contra cidadãos israelenses” disparados de Gaza durante o confronto.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que o Conselho mostra uma “obsessão anti-Israel flagrante” e acusou as nações que votaram a favor de encobrir o Hamas — “uma organização terrorista genocida que alveja os israelenses enquanto transforma os civis de Gaza em escudos humanos”.

Os Estados Unidos, que atualmente não são membros do Conselho, disseram que “lamentam profundamente” a decisão, a considerando “uma distração que não acrescenta nada aos esforços diplomáticos e humanitários em andamento”, mas sim, “ameaça pôr em perigo o progresso que foi feito.”

A alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, teve uma posição diferente. Ela afirmou que os ataques de Israel “podem constituir crimes de guerra” pelo impacto desproporcional sobre os civis de Gaza.

A guerra de 11 dias começou com foguetes disparados pelo Hamas contra Jerusalém, seguido por cidades no sul de Israel e Tel Aviv. Em resposta, Israel atacou alvos na Faixa, matando cerca de 250 pessoas, de acordo com o Ministério da Saúde dirigido pelo Hamas, que não faz distinção entre membros de grupos terroristas e civis.

Doze pessoas foram mortas em Israel, incluindo um menino de 5 anos e uma menina de 16 anos.

quarta-feira, 26 de maio de 2021

Superlua será seguida por 'Anel de Fogo' em junho; o que a Bíblia diz sobre os fenômenos

Embora existam explicações científicas para esses fenômenos, muitos cristãos veem implicações proféticas.



FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA CBN NEWS

Fenômeno do eclipse solar anular, conhecido também como Anel de Fogo. (Foto: Kevin Baird )

O céu desta quarta-feira (26) está sendo marcado pelo primeiro eclipse lunar do ano. A superlua e a “lua de sangue”, que deixa o satélite com a cor avermelhada, poderá ser visto da maior parte da América do Sul.

O eclipse total da lua não será visível no Brasil, foi apenas possível observar a fase parcial do eclipse nas primeiras horas da manhã. Já a lua de sangue poderá ser vista em qualquer lugar.

Um eclipse lunar total acontece quando a Terra passa entre a Lua e o Sol, projetando uma sombra na lua. A superlua ocorre quando uma lua cheia ou nova tem sua maior proximidade da Terra, fazendo com que a lua pareça maior.

O fenômeno da lua de sangue acontece quando a luz do sol não chega diretamente à lua, por estar na parte mais profunda da sombra da Terra. Mas a lua acaba filtrando parte dessa luz pela atmosfera e, assim, projeta as cores avermelhadas e laranja.

Lua de Sangue e profecias bíblicas

Embora existam explicações científicas para esses fenômenos, muitos cristãos também veem implicações proféticas por trás das luas de sangue. Isso porque elas são mencionadas diretamente nas Escrituras.

É o caso de Joel 2:31, que diz: “O sol se tornará em trevas, e a lua em sangue; antes que venha o grande e terrível dia do Senhor”. O mesmo é confirmado em Atos 2:20: “O sol se tornará em trevas e a lua em sangue, antes que venha o grande e glorioso dia do Senhor”.

Em Apocalipse 6:12, uma lua de sangue também é profetizada: “O sol ficou escuro como tecido de crina negra, toda a lua tornou-se vermelha como sangue”.

Todos os versículos mencionam a lua vermelha como sangue, como um sinal da proximidade do fim dos tempos.

Nesta quarta-feira ocorre o primeiro eclipse lunar de 2021. (Foto: Getty Images)

Numerosos eventos de lua de sangue ocorreram ao longo da história desde que essas passagens foram escritas, mas Jesus ensinou seus seguidores a observarem os sinais. E alguns pregadores afirmam que o grande número de eclipses da lua de sangue nos últimos anos é apenas um dos muitos sinais de que o fim pode acontecer em um futuro próximo.

“Segundo a visão rabínica, quando existe o eclipse solar, é um sinal de juízo de Deus para com os gentios, mas quando existe o eclipse lunar, é um sinal do juízo ou do tratamento de Deus para com a nação de Israel”, explicou o pastor Lamartine Posella.

'Anel de Fogo' chega em junho

O eclipse solar anular ocorre quando a lua passa diretamente na frente do sol, mas ainda está muito longe para cobri-lo completamente. Neste fenômeno é possível ver a luz do sol ao redor da lua, formando um “anel” de fogo.

O fenômeno será visível apenas aos países localizados ao norte, como partes dos Estados Unidos, Canadá e Groenlândia.

Seus observadores precisarão de uma proteção especial para os olhos — olhar diretamente para o eclipse total pode causar sérios danos à visão.

terça-feira, 25 de maio de 2021

Ataques matam 15 cristãos após batismo em Burkina Faso

Como resultado do crescimento da violência, a população é deslocada pelo país

Fonte: Portas Abertas

Cristãos são deslocados pela violência em Burkina Faso Crédito: Portas Abertas

Ataques extremistas deixaram 15 civis e um soldado morto nos dias 18 e 19 de maio, em Burkina Faso. De acordo com um comunicado do governador da região do Sahel, coronel Salfo Kabore, as vítimas eram de um vilarejo próximo da cidade de Tin-Akoff e estavam comemorando um batismo.

Os jihadistas incendiaram também outro vilarejo próximo, onde as tropas do governo foram enviadas para ajudar a população e participar de operações de busca. Há relatos de que o território já havia sido atacado duas vezes desde 8 de maio, quando seis pessoas morreram. “Todos estão chocados e muitos estão fugindo”, disse Moha AG Agraz, uma moradora de Tin-Akoff.

De acordo com a Agência AP, é preocupante o fato dos ataques acontecerem em locais onde as forças armadas trabalham ativamente para conter a violência jihadista. “Isso mostra os limites das estratégias de contraterrorismo que falham em trazer estabilidade a essas regiões, enquanto os grupos armados continuam a proliferar”, disse Flore Berger, analista de segurança no Sahel.

A violência no país

Os dados da Lista Mundial da Perseguição 2021 mostram que a maioria dos cristãos deslocados em grande escala eram de Burkina Faso. No final de março, mais de um milhão de pessoas foram deslocadas internamente, segundo dados do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA).

O país ocupa o 32º lugar na Lista Mundial da Perseguição 2021 e tem registrado atos de violência contra cristãos em todo o seu território. De acordo com um dos parceiros atendidos pela Portas Abertas, pastor Samuel*, os ataques são constantes e vêm de todos os lados. “No Norte de Burkina Faso, enfrentamos ataques contra cristãos e contra nossas igrejas. Não sabemos quem são os agressores, nem sabemos quem os patrocina. Tudo o que sabemos é que eles atacam cristãos. Esses ataques destruíram a vida do nosso povo. Estamos preocupados e cheios de dor pela morte de nossos familiares”, conta.

O que a Portas Abertas faz para ajudar os cristãos em Burkina Faso?

Por meio de parceiros locais, a Portas Abertas caminha ao lado dos cristãos em Burkina Faso com ajuda emergencial e fornecendo cuidados pós-trauma, treinamento de liderança e discipulado, treinamento de preparação para a perseguição e apoio contínuo em oração.

Você pode ajudar

Além de orar por eles, você pode ajudar de forma prática doando para os projetos da Portas Abertas de apoio aos cristãos perseguidos. Para saber mais acesse o link.

sábado, 22 de maio de 2021

Após Israel ser alvo de quase 4 mil foguetes, cessar-fogo com Hamas entra em vigor

O gabinete do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, informou que “é a realidade no terreno que determinará o futuro da operação”.



FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO TIMES OF ISRAEL E JERUSALEM POST

Explosão de edifício no bairro residencial de Rimal, na Cidade de Gaza, em 20 de maio de 2021. (Foto: Bashar Taleb/AFP)

O gabinete de segurança de alto nível de Israel votou a favor de um cessar-fogo em Gaza na noite de quinta-feira (20), depois de 11 dias de conflitos com o grupo terrorista Hamas.

Ao mesmo tempo, um comunicado do gabinete do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, informou que “é a realidade no terreno que determinará o futuro da operação”.

O oficial sênior do Hamas, Osama Hamdan, disse ao canal de notícias libanês Al-Mayadeen que o cessar-fogo entraria em vigor às 2h da manhã. No entanto, apesar do anúncio, a violência continuou.

A polícia de Israel entrou em confronto com palestinos no Monte do Templo na tarde desta sexta-feira (21), no horário local. Uma transmissão ao vivo do complexo mostrou palestinos cercando a polícia, que disparou gás lacrimogêneo e balas de borracha para dispersá-los.

A mídia palestina informou que 15 palestinos foram feridos por balas de borracha e estilhaços de granadas de choque.

No início desta sexta, milhares de palestinos se reuniram no Monte do Templo para comemorar o que o Hamas chama de “vitória sobre Israel”, depois que o cessar-fogo foi implementado.

O ministro da Defesa de Israel, Benny Gantz, esclareceu que as alegações do Hamas de vitória sobre Jerusalém são “completamente falsas”.

Ativistas penduraram faixas exaltando o Hamas e seus líderes na mesquita de al-Aqsa. (Foto: Ammar Awad/Reuters)

Segundo ele, a chamada operação Guardião dos Muros concedeu a Israel “conquistas militares sem precedentes” na luta contra grupos terroristas na Faixa de Gaza. Gantz disse ainda que o exército permanece em alerta máximo para futuros ataques e que “a realidade no terreno determinará a continuação da operação”.

Quase 4 mil foguetes contra Israel

O Hamas e outros grupos terroristas de Gaza lançaram quase 3.700 foguetes contra Israel desde 10 de maio, forçando pessoas que moram perto de Gaza a entrar em abrigos antibombas 24 horas por dia. Em resposta, Israel realizou uma extensa campanha de bombardeios na Faixa de Gaza.

O Ministério da Saúde de Gaza, comandado pelo Hamas, disse que 232 pessoas, incluindo mais de 66 menores, foram mortas em ataques israelenses nos últimos 10 dias. De acordo com as Forças de Defesa de Israel (IDF), mais de 120 dos mortos eram membros do Hamas e mais de 25 eram membros da Jihad Islâmica Palestina.

O IDF também diz que algumas das mortes de civis em Gaza foram provocadas pelos próprios foguetes dos grupos terroristas que falharam e explodiram em Gaza.

Em Israel, 12 pessoas foram mortas, incluindo um menino de 5 anos e uma menina de 16. Em um saldo total, o Hamas e outros grupos terroristas de Gaza dispararam mais de 4.000 foguetes e outros projéteis contra Israel, informa o Times of Israel.

Negociações do cessar-fogo

A reunião ministerial foi a conclusão de um processo de negociações de cessar-fogo. De acordo com a Al-Jazeera, Israel havia informado o Egito — que media as negociações entre o Estado judeu e o Hamas — que estava disposto a interromper sua campanha militar.

As conversas continuaram depois que o presidente dos EUA, Joe Biden, pediu uma “redução significativa” no final da quarta-feira, enquanto Netanyahu prometeu continuar até que a campanha militar alcançasse seu objetivo: “restaurar a calma e a segurança” para os israelenses.

Os EUA, um importante aliado de Israel, evitaram emitir uma declaração conjunta do Conselho de Segurança da ONU pedindo o fim das hostilidades, dizendo que isso poderia minar os esforços para desacelerar a crise. No início desta semana, a França começou a circular uma resolução do Conselho de Segurança pedindo um cessar-fogo imediato.

Pouco antes do anúncio do cessar-fogo, a Casa Branca disse que o presidente Joe Biden havia conversado na quinta-feira com o presidente egípcio, Abdel-Fattah el-Sissi.

Os dois líderes discutiram “os esforços para alcançar um cessar-fogo que acabará com as atuais hostilidades em Israel e Gaza”, informou um comunicado.

quarta-feira, 19 de maio de 2021

Noiva pede bênção da mãe em hospital antes de subir ao altar: “Deus cuidou dos detalhes”

Maria Mônica foi internada em um hospital de BH na semana do casamento da filha, Verônica.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO BHAZ

Filha visitou a mãe antes da cerimônia religiosa. (Foto: Stenyo Gurgel Fotógrafo)

A condição de saúde de sua mãe não impediu que Verônica Nunes Carmo recebesse sua bênção em um hospital de Belo Horizonte, antes da cerimônia de casamento no último sábado (15).

Maria Mônica, mãe de Verônica, é deficiente visual há seis anos, em decorrência de complicações da diabetes. Ela estava internada devido a uma água no pulmão e infecção no cateter, mas havia recebido alta do hospital dias antes do casamento da filha.

“Durante 24 dias minha mãe ficou internada e recebeu alta no dia do aniversário dela, em 4 de maio. Ficamos super felizes, pois estávamos com medo dela não sair antes do nosso casamento”, disse Verônica em entrevista ao BHAZ, junto do marido, Saulo Carmo.

Com a volta de Mônica para casa, tudo parecia perfeito para o grande dia — até que um acidente doméstico na semana do casamento de Verônica e Saulo mudou os planos.

“Minha mãe estava na sala e desequilibrou ao se levantar. Quebrou o fêmur e precisou passar por cirurgia para colocar prótese”, conta Verônica. “Os médicos disseram que ela poderia ir, mas minha mãe sentia muitas dores e estava debilitada”.

Verônica ficou chateada por ver toda a programação do casamento mudar, além de lidar com a ausência da mãe. Diante disso, Saulo pensou em “dar um jeito” na situação. “Conversei com o pessoal do hospital para ver se minha esposa poderia visitar a mãe vestida de noiva”, diz.

O pedido foi aceito e Verônica se encontrou com a mãe no Hospital Metropolitano Dr. Célio de Castro momentos antes de subir ao altar. “Quando entrei no quarto a minha mãe disse: ‘Filha, você está aqui’. Falei que não ia me casar antes de vê-la e pedir a bênção dela. Pedi que ela tocasse no vestido para que sentisse como estava bonita. Fui a sensação do hospital”, lembra aos risos.

O momento da bênção foi marcado por muita emoção. “Minha mãe falou assim comigo: ‘Deus abençoe você e o Saulo'”, lembra. “Chorei muito no dia da noiva, mas quando entrei e vi ela com aquela alegria, tive uma força muito grande. Foi maravilhoso. Fiquei super feliz e entrei plena na igreja”.

Verônica e Saulo têm se sustentado por sua fé cristã. (Foto: Reprodução/Instagram)

Saulo também comenta sobre o encontro: “Acredito que este momento também foi muito bom para Mônica, pois Verônica é a única filha e cuida da mãe com todo carinho. Verônica é uma bênção de Deus na vida da família”.

“Em tudo dai graças”

O casal resume as adversidades que enfrentaram no texto bíblico de 1 Tessalonicenses 5:18: “Em tudo dai graças”. “Dou graças nas vezes que caio e me levanto, pois tudo passa. Minha mãe é um exemplo, não reclama de nada, mesmo tendo que fazer hemodiálise e das situações que vive”, diz Verônica.

Saulo foi fortalecido pela palavra de uma pessoa que seria madrinha do casal. “Ela falou comigo sobre a passagem da Bíblia em que Jesus está no barco durante uma forte tempestade. Pode não parecer que ele está, por causa das ondas, que são as dificuldades, mas Ele se faz presente e quando achamos que não, nos socorre no momento em que precisamos”.

O casal está cheio de gratidão por todos que possibilitaram seu casamento. “Vamos voltar ao hospital para agradecer a equipe que possibilitou a visita à minha mãe. A nossa decoradora que montou tudo na casa dela para que fizéssemos as fotos. Fomos para um hotel fazenda onde fizemos as fotos e gravamos a valsa. Deus cuidou de cada detalhe. Nosso casamento foi maravilhoso”, diz Verônica.

Mônica recebeu alta no domingo (16) e se recupera da cirurgia junto da família.

terça-feira, 18 de maio de 2021

Cristã saudita é mantida em cativeiro na casa de parentes

Familiares alegam que o marido pode ser preso a qualquer momento e que o melhor é ela se divorciar

Fonte: Portas Abertas

Mulheres sauditas tem direitos negados por leis islâmicas
Crédito: Portas Abertas

Em matéria recente no site da Portas Abertas, contamos a história de Ahmed*, que foi falsamente acusado de roubo por sua família, mas foi absolvido. Sua história começa quando ele ajuda uma irmã a fugir de casa, por sofrer abusos por ter se convertido a Jesus.

Mas a história de perseguição e acusações por parte da família não terminou por aí. Ahmed tem vários processos judiciais contra ele e está sob pressão de seus sogros e do restante da família da esposa. No início deste mês, sua esposa foi contatada pela família, alegando que sua mãe estava doente após receber a vacina contra Covid-19. No entanto, quando ela chegou na casa da mãe, ela foi proibida de voltar ou até mesmo sair de casa e desde então, não consegue voltar para o marido.

Sua família tenta persuadi-la de que Ahmed será enviado para a prisão em breve e que seria melhor para ela se divorciar dele e morar com eles.

Ahmed está com sua próxima audiência marcada para o dia 30 de maio e está tentando fazer com que sua esposa seja libertada por sua família.

A., cuja próxima audiência será em 30 de maio, está tentando fazer com que sua esposa seja libertada por sua família.

Mulheres têm direitos negados pela nação

Em setembro de 1932, o reino da Arábia Saudita foi proclamado, indicando que várias tribos, emirados e xerifados da Península Arábica seriam governados pela família Saud. O maior país do Oriente Médio também é o número um em produção de petróleo do mundo.

Apesar de manter boas relações com os Estados Unidos e demais países do Ocidente, e desejar ser visto como líder do mundo árabe e do islamismo, nos quesitos liberdade religiosa e igualdade de gênero está longe de ser um exemplo mundial.

Em matéria recente (Arábia Saudita oprime mulheres e nega liberdade religiosa) , a Portas Abertas conta mais sobre o que tem sido feito para garantir os direitos das mulheres e cristão no país.

Por favor, ore:

Peça a Deus que Ahmed, sua esposa e filho experimentem a paz do Senhor e a presença sustentadora nestes tempos difíceis e que sua esposa volte logo para casa.
Ore para que Ahmed não seja enviado para a prisão durante a audiência de 30 de maio;
E que toda a família e parentes, por si mesmos, se convertam à fé em Jesus.

*Nome alterado por motivo de segurança

segunda-feira, 17 de maio de 2021

Os conflitos em Israel cumprem profecias bíblicas? Pastores e estudiosos esclarecem eventos

Eles alertam que é tempo de orar pelos governantes das nações, por ação missionária e intensificação do Espírito de Deus sobre as pessoas no Oriente Médio.



FONTE: GUIAME, CRIS BELONI

Pastores e especialistas falam sobre os atuais conflitos entre Israel e Palestina. Da esquerda para a direita: Fábio Coelho, Raphael Almeida, Igor Sabino e Angelo Bazzo. (Foto: Reprodução/Instagram)

Numa live que aconteceu na quinta-feira (14), pelo Instagram do missionário e líder do movimento Vozes e Trovões, Fábio Coelho e especialistas cristãos se reuniram para analisar os atuais conflitos em Israel. Quais os reais motivos dos confrontos entre israelenses e palestinos? O que realmente está acontecendo por lá? Será que existe alguma profecia bíblica sendo cumprida?

Igor Sabino que é doutorando em Ciências Políticas, mestre em Relações Internacionais e autor do livro “Por Amor aos Patriarcas”, explica a situação a partir de 1948, quando Israel foi reconhecida oficialmente como nação, enfurecendo árabes e palestinos que consideraram injusto que Israel se estabelecesse naquela região.

Conflitos entre israelenses e palestinos

De lá para cá, muitas guerras aconteceram entre os dois povos, até ocorrer a partilha de terras que estabeleceu 55% para israelenses e 45% para palestinos [árabes], cuja população era o triplo da de israelenses.

Para Sabino é preciso também levar em conta as narrativas dos dois povos. “Por um lado os judeus com o trauma do holocausto e também os palestinos que foram humilhados e perderam suas casas”, observou. Além disso, ele indica que há vários elementos políticos em jogo.

“A Cisjordânia está sob a autoridade palestina, com o partido político Hamas, um grupo terrorista que controla a Faixa de Gaza e que já fez uma série de acordos com Israel, reconhecendo sua essência”, citou.

Questões religiosas

Existem também os argumentos religiosos girando em torno dos conflitos. “A teologia islâmica prega que se um território que faz parte do islã for conquistado por outro povo, ele deve ser reconquistado. Além disso, tem a questão de Jerusalém, que é solo sagrado tanto para judeus quanto para muçulmanos”, esclareceu.

Mas o que fez disparar os confrontos dos últimos dias, em Israel, segundo Sabino, tem a ver com algumas propriedades que estão ao lado oriental de Jerusalém [lado árabe], que foram compradas por judeus, em 1930, na época do mandato britânico. “Eles foram despejados por famílias árabes. Mas isso é pouco mencionado pela imprensa”, apontou.

Injustiças acontecem para os dois lados

“Assim como cerca de 600 mil palestinos perderam suas casas, também 800 mil judeus, aproximadamente, foram expulsos das áreas muçulmanas. Muitos estão resolvendo essas questões judicialmente”, esclareceu.

Sabino também menciona que um judeu foi morto por um árabe e as imagens foram expostas nas redes sociais. Depois disso, os árabes passaram a expor imagens de judeus sendo humilhados e atacados, não só em Israel, mas em outras partes do mundo.

“Eles cometem atos de violência e divulgam o slogan 'Palestina Livre’ e isso tem impulsionado as tensões”, disse. Além disso, neste ano dois eventos [judaico e islâmico] caíram praticamente no mesmo dia: Dia de Jerusalém e encerramento do Ramadã, causando disputa em locais de comemoração.

“Deus quer Ismael de volta à tenda de Abraão”

Raphael Almeida, que mora em Israel, a dez minutos de Jerusalém, é membro do movimento Revive Israel e comentou sobre os incidentes. “Existe culpa e erro dos dois lados. Eu vivo perto de vários bairros árabes e nosso relacionamento era bom, comprávamos nas lojas deles. Agora ficou um clima pesado e não sabemos como lidar com isso”, compartilhou.

Para Raphael a origem desse conflito está nos tempos de Abraão. “Deus já havia falado que Ismael e Isaque sempre iriam lutar. E nós acreditamos que os árabes representam Ismael. Mas eu creio que Deus quer chamar de volta Ismael para a ‘tenda de Abraão’, junto dos judeus, para que haja unidade. Queremos ver isso acontecer”, disse.

Sinais proféticos

Angelo Bazzo, líder do movimento Convergência, que está escrevendo um livro específico sobre Mateus 24, disse que as profecias bíblicas fazem parte de algo muito real e verdadeiro. Ele explica que 90% das profecias são bem claras sobre tudo o que vai acontecer, mas só olhar para um evento atual e buscar uma relação com a profecia pode ser enganoso.

Segundo Bazzo, algumas pessoas chegam a relacionar os conflitos à batalha de Gogue e Magogue. “Mas essa profecia tem a ver com o anticristo e com guerras que serão promovidas por ele. Então dentro do ‘calendário’ das profecias, isso não tem nada a ver com Gogue e Magogue”, esclareceu.

Fábio Coelho também lembrou que a profecia que está em Ezequiel 38 e 39, sobre Gogue e Magogue, diz que o anticristo [que é Gogue], vem da terra de Magogue [que fica ao norte] e invade Jerusalém. E Gaza fica no oeste, então não tem nada a ver”, reforçou.

Bazzo explica que as profecias de Mateus 24 deverão acontecer ao mesmo tempo. “Será em escala global, com intensidade total principalmente em Israel. Jesus disse: ‘Então, não passará essa geração’, ou seja, a geração que estiver vendo esses sinais”, explicou.

Logo, é preciso ter cuidado para “não forçar a barra” quando o assunto for profecia. “Quando acontecer vai dar pra saber e entender, porque Jesus deixou todos os sinais através da Bíblia”, resume Bazzo.

É o fim dos tempos ou não é?

Raphael Almeida acredita que tudo vai voltar ao normal. “Não é a primeira, segunda ou terceira vez que isso acontece com a gente. É claro que esses eventos estão nos levando cada vez mais para perto da vinda do Messias, mas acredito que, mais uma vez, tudo voltará a ser como era antes”, opinou.

Angelo Bazzo concorda com Raphael e acrescenta que os atuais eventos em Israel fazem parte de uma ação do Hamas para impressionar a população, mostrando que o grupo tem poder de ataque. E vejo Israel se esforçando muito para não revidar à altura, porque Israel tem capacidade para isso”, disse.

“Vou dar minha opinião como cientista político e como sionista, que ama Israel e que se preocupa muito com o futuro desse pais”, disse Igor Sabino. “Concordo com o Raphael também que depois dessa guerra a vida vai seguir, mas a vida não será tão normal para quem vive na Faixa de Gaza”, considerou.

E Fábio Coelho acrescenta que esse é um tempo de oração por Israel e pelo Oriente Médio. “A Bíblia nos instrui a orar por Israel, mas também afirma que haverá uma guerra e que o anticristo vai invadir Jerusalém. Então, devemos orar pelos governantes das nações, por uma ação missionária e pela intensificação do Espírito de Deus sobre as pessoas no Oriente Médio”, destacou.

Igor finalizou: “Oremos também pelos palestinos, porque é um povo abandonado”. E Bazzo lembrou que orar pela Igreja local é primordial, já que por meio dela muitas situações podem ser transformadas”, concluiu.

Igrejas se unem para oração global em resposta ao conflito entre Israel e Palestina

“Como cristãos, apoiamos o povo de Israel porque eles são escolhidos por Deus”, disse um líder.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CHRISTIAN POST

Pessoas oram por no Muro das Lamentações, na Cidade Velha de Jerusalém. (Foto: AFP)

Em resposta aos apelos de líderes evangélicos para designar o último domingo (16) como o “Dia Global de Oração pela Paz e Segurança no Oriente Médio”, muitas igrejas nos Estados Unidos se uniram para orar pela paz em Israel.

Depois de uma semana de violência entre israelitas e palestinos, Johnnie Moore, presidente do Congresso de líderes cristãos e Samuel Rodriguez, presidente da Conferência Nacional de Liderança Cristã Hispânica, convocaram os cristãos ao redor do mundo a orar pela paz.

Sobre os ataques

Os militantes do Hamas lançaram foguetes contra Israel enquanto as tensões cresciam sobre um processo judicial para despejar várias famílias palestinas em Jerusalém Oriental e a polícia israelense entrou em confronto com palestinos perto da mesquita de Al-Aqsa, o terceiro local mais sagrado do Islã.

Grupos militantes palestinos em Gaza dispararam mais de 2.300 foguetes contra Israel desde o início dos combates. Depois de uma semana, pelo menos 181 pessoas foram mortas em Gaza, incluindo 52 crianças e 31 mulheres, com 1.225 feridos, de acordo com o ministério da saúde controlado pelo Hamas.

Na tarde de sábado (15), um ataque aéreo israelense demoliu o edifício Al Jala na Cidade de Gaza, que abrigava escritórios da Associated Press, Al Jazeera e alguns outros meios de comunicação.

As Forças de Defesa de Israel disseram que o prédio foi usado pelos serviços de inteligência militar do Hamas e os escritórios de mídia foram usados ​​como escudos”, relatou o The Times of Israel . “Antes do ataque, as IDF alertaram os civis no prédio e lhes deram tempo suficiente para sair do local em segurança”, disseram os militares israelenses.

Abu Obeida, o porta-voz da ala militar do Hamas, ameaçou responder visando o centro de Israel. “Os residentes de Tel Aviv e do centro devem ficar de prontidão”, disse Obeida.

No sábado, o presidente Joe Biden falou com Netanyahu e com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, pedindo a redução da escalada. Biden também reafirmou seu apoio ao direito de Israel de se defender, expressando preocupação com a morte de civis, incluindo crianças e a segurança de jornalistas.

Cristãos apoiam Israel

“Como cristãos, apoiamos o povo de Israel porque eles são escolhidos por Deus. Nossa comunidade voltou a ficar online em resposta à desinformação vinda dos terroristas, e neste fim de semana dezenas de milhões vão orar por Israel em suas igrejas”, disse Moore.

O Conselho de Segurança das Nações Unidas deve realizar uma reunião de emergência no domingo para discutir o conflito em curso, além disso, um enviado do governo Biden está em Israel para manter conversações.

O gabinete de segurança de Israel deve discutir a operação na Faixa de Gaza. De acordo com o Christian Post, oficiais da defesa pressionaram o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu e o ministro da Defesa, Benny Gantz, no sábado (15), para que comece a trabalhar em direção a um cessar-fogo.

sexta-feira, 14 de maio de 2021

Líderes evangélicos convocam cristãos a orarem pela paz em Israel: "Ordenança Bíblica”

Franklin Graham, Tony Evans, Ed Yung, entre outros pastores, se manifestaram nas redes sociais sobre o conflito árabe-israelense, iniciado no início desta semana.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO THE CHRISTIAN POST

Líderes cristãos pediram oração pela paz no Oriente Médio. (Foto: Reprodução/Dan Balilty/BGEA|Montagem Guiame).

Líderes e pastores evangélicos usaram as redes sociais para convocar os cristãos de todo o mundo a orarem pela paz em Israel, que vive um conflito violento entre israelenses e palestinos desde o início desta semana. A ONU alertou que o confronto pode se tornar uma “guerra em grande escala”.

Franklin Graham, filho do grande evangelista Billy Graham e diretor do Samaritan’s Purse se manifestou no Facebook, dizendo que possui muitos amigos que moram em Israel, tanto árabes quanto judeus, que estão "muito preocupados com a situação".


“Pessoas foram mortas, famílias estão se encolhendo de medo em abrigos antiaéreos e precisam de nossas orações”, escreveu Graham. "Como nos é ordenado nas Escrituras, vamos orar pela paz de Jerusalém (Salmo 122: 6)”, disse.

O pastor Tony Evans, líder da Oak Cliff Bible Fellowship em Dallas, no Texas (EUA) também reforçou a necessidade de orar pela paz no Oriente Médio. “Meu coração está com as pessoas afetadas pelo conflito intensificado do Oriente Médio. Tendo visitado recentemente aquela região, lembro-me das muitas pessoas maravilhosas que conheci , e peça a todos nós que oremos por aqueles que estão sofrendo”, afirmou em sua conta no Twitter.

Ed Young, pastor da Fellowship Church em Grapevine (EUA) escreveu: “Ore comigo. Para proteção dos inocentes. Pela paz. Para entes queridos perdidos. Para nossos líderes. Em nome de Jesus. #PrayForIsrael”.

O diretor da Conferência Nacional de Liderança Cristã Hispânica, pastor Samuel Rodrigues, também se manifestou: “Orando por Israel. Orando pela paz no Oriente Médio. #PrayInJesusname”.

Greg Laurie, pastor da Harvest Christian Fellowship na Califórnia, lembrou que a Bíblia ordena os cristãos a intercederem por Israel. “Eles foram bombardeados por mais de 1000 foguetes do Hamas, que é uma organização terrorista apoiada pelo Irã. A Bíblia nos diz para 'Orar pela paz de Jerusalém' (Salmos 122: 6)”.

O conflito iniciou nesta segunda-feira (10) com tumultos em Jerusalém e eclodiu numa guerra aérea na Faixa de Gaza e numa agitação civil generalizada em menos de dois dias, causando mortes, feridos, destruição e prisões.

O grupo islâmico Hamas disparou mais de mil foguetes contra Israel desde o início do conflito, a maioria atingiu áreas civis, segundo o The New York Times. As Forças de Defesa de Israel se defenderam com ataques aéreos na Faixa de Gaza.

Mais de 80 palestinos foram mortos, incluindo 17 crianças e sete mulheres, na manhã de quinta-feira, segundo o Ministério da Saúde de Gaza. E 480 pessoas ficaram feridas. As forças israelenses também mataram um comandante sênior do Hamas e pelo menos 10 importantes líderes militares do grupo islâmico.

Em Israel, sete pessoas foram mortas, incluindo uma criança de 6 anos atingida por um foguete, de acordo com a The Associated Press.

Nesta quarta-feira (12), o Coordenador Especial da ONU para o Processo de Paz no Oriente Médio, Tor Wennesland, alertou que o conflito em Israel pode se tornar uma "guerra em grande escala".

"Pare o fogo imediatamente. Estamos nos encaminhando para uma guerra em grande escala. O custo da guerra em Gaza é devastador e está sendo pago por pessoas comuns. A ONU está trabalhando com todos os lados para restaurar a calma. Pare a violência agora”, twittou.

‘Igreja da Mangueira’: cultos acontecem embaixo de árvore há 3 anos em Vila Cabral

Com média de 70 pessoas embaixo da mangueira, os cultos são ao ar livre, todas as segundas-feiras, na comunidade de Vila Cabral, em Fortaleza.


FONTE: GUIAME, ADRIANA BERNARDO

Culto na ‘Igreja da Mangueira’, na comunidade de Vila Cabral. 
(Foto: Reprodução / Cid Guerreiro)

Uma árvore, especificamente um pé de manga, um altar e cadeiras. Esse é o cenário onde acontecem os cultos da “Igreja da Mangueira”, na Vila Cabral, uma comunidade carente nos arredores de Fortaleza. O trabalho da igreja, hoje conduzido pelas mãos do cantor e evangelista Cid Guerreiro e sua esposa Andrea, começaram com um evangelismo no local, há três anos.

“Eu conheci a Vila Cabral quando fomos levar a palavra do Senhor no Natal, e me apaixonei pelo lugar. Então começamos a fazer um GE (Grupo de Evangelismo) às segundas-feiras, quando eu e minha esposa nos propusemos a tocar a obra de Deus ali”, explica Cid em entrevista ao Guiame.

Apesar de ser a céu aberto, a igreja de Vila Cabral segue a mesma liturgia de uma igreja de quatro paredes. “Os cultos começam com os louvores, depois a gente ministra a palavra que termina com oração. É uma igreja mesmo, com tudo que tem que ser feito. E o principal: com a presença do Espírito Santo. Deus está criando um novo exército e derrubando as paredes das igrejas para que justamente a palavra chegue nos lugares mais longínquos”, diz.

Cid conta que a Vila Cabral é um vilarejo onde a macumba predominava. “O mais velho da turma, o Chico, hoje é meu braço direito. Ele era o chefe da macumba, que já tinha expulsado alguns pastores correndo atrás deles com facão”, relata.

Hoje Chico é um dos principais auxiliares de Cid: “Ele é o cara que varre a mangueira, que prepara as cadeiras, que prepara o altar, que prepara todas as coisas para o culto”, explica.

Cid conta que houve uma grande diferença que provocou essa nova reação das pessoas: “Começamos um trabalho derramando muito amor, com evangelismo no início, depois é que foi se tornando uma igreja, e as pessoas foram aceitando Jesus como Salvador”.

Isso, segundo ele, fez com elas fossem mudando de concepção. “Muitos ainda têm as suas crenças, mas ficam ouvindo a palavra nos muros. A palavra está sendo lançada e eles têm muito respeito pela igreja e por nós. Até as pessoas mais perigosas dizem ‘o pastor pode entrar aqui’”, conta Cid, que há 3 anos está à frente da igreja local ainda a céu aberto.

Com média de 70 pessoas embaixo da mangueira, entre crianças e adultos, Cid explica que a mensagem alcança muito mais gente: “As pessoas ficam nas portas das casas ouvindo o culto, outras escondidas dentro do mato porque não podem aparecer. Mas todas estão ouvindo a palavra. A vantagem da ‘igreja da mangueira’ é que por ela não ter paredes, a palavra entra na casa das pessoas, entra no coração. Usamos uma caixinha de som e o som sai e entra na casa das pessoas”.

Deus parava a chuva

Cid disse que perguntou a Deus como eles plantariam uma igreja num lugar tão difícil de chegar: “Quando chove, é praticamente impossível entrar com o carro, só com a picape, mas eu coloquei tudo nas mãos do Senhor. E eu disse a Deus: ‘como a gente vai colocar uma igreja aqui se não tem um local [para isso], não tem dinheiro?’ E Deus falou: ‘A igreja vai ser embaixo da mangueira’, e me mostrou onde era a mangueira”.


Preocupado porque era uma época de muita chuva, que causa muita dificuldade de acesso ao local, e da própria comunidade participar dos cultos, ele conta que sobre isso Deus o respondeu: “Em nenhuma segunda-feira vai chover”.

“Me apeguei à palavra do Senhor e disse ‘se em nenhuma segunda-feira vai chover, o Senhor pode ter certeza de que eu cuido do Seu rebanho’. Há 3 anos e 5 meses, pela misericórdia do Senhor, em nenhuma segunda-feira chove na hora do culto”, atesta.

Cid conta que houve várias e várias vezes, que choveu – durante semanas e às vezes o dia todo na segunda-feira –, mas quando chega próximo das 5 horas [da tarde], perto do horário do culto, ele começava a orar, dizendo: “Deus está chovendo, como é que vai ser? E eu ouvia Deus me dizer: ‘Eu fiz uma aliança com você, creia’. Eu chegava lá no lugar, por volta das 6 horas, e a chuva parava, a gente montava as cadeiras, tinha o culto e a chuva só voltava por volta das 11 horas da noite, com o céu todo preto, raios... Mas no local, durante o culto, não chovia. Então Deus sempre cumpriu com a palavra”.

Experiências com Deus

Cid conta que a Vila Cabral é um lugar onde, pela misericórdia o Senhor, acontecem muitos milagres. Ele diz que o povo é muito carente e há necessidade de tudo. Não tem dinheiro para a sobrevivência, mesmo porque lá tem guerras de facções, com tiroteios e muitas mortes. “O Senhor foi amenizando tudo isso, eles pediam dinheiro para alimento, e eu dizia para eles: ‘não, a gente vai plantar e da colheita daqui da terra virá o recurso’. A gente começou a plantar coentro, cebolinha e eles começaram a colher e vender”, conta.

“Por causa da dificuldade de acesso e do medo que as pessoas tinham de entrar lá (claro que ainda tem problemas, mas graças a Deus, muito menos), Deus está a cada dia nos dando vitória e a gente está conseguindo fazer com que aquela vila esteja mais aos pés do Senhor”, testemunha.

Cid conta que o povo de Vila Cabral tem muita sede de Deus e que Deus está fazendo uma revolução naquele lugar. “A gente vê transformações ali, os testemunhos são muito grandes, as coisas que acontecem são muito fortes”.

Um dos ensinamentos que Cid fez questão de deixar claro, é que todo esse mover é espiritual e feito exclusivamente por Deus. “Eles sabem que ali não é o homem, é uma das coisas que eu mais prego”, diz.

“Quando começaram a acontecer muitos milagres, começou aquela coisa normal que existe das pessoas quererem entregar a glória para o homem”, explica Cid. “Mas Deus me deu uma direção de não apenas eu orar, mas de colocar eles para orarem uns pelos outros. E foi aí que ficou mais lindo ainda, porque quando eles entenderam que a unção que estava nas minhas mãos também poderia chegar nas mãos deles, eles começaram a orar uns pelos outros e os milagres também aconteciam. Eles transbordam o amor de Deus uns na vida dos outros”, diz.

Milagres

Dentre os vários milagres em Vila Cabral, Cid destaca alguns. “Tem mulheres curadas de câncer; temos um menino que recebeu mais de 20 tiros e nenhum pegou nele, enquanto era alvo de tiro, ele gritava que o Senhor era o seu escudo; tem um poço que não dava água a mais de 15 anos e agora dá uma água boa, mineral; uma senhora que era surda e agora escuta; quando tem as invasões eles oram e Deus dá livramentos... são vários milagres de todas as áreas”, relata.

Por conta da pandemia os cultos na Vila Cabral estão proibidos, mas eles se “reúnem” virtualmente, diz Cid. “Não temos o culto presencial, mas continuamos com o culto via WhatsApp; as pessoas ficam em casa para participarem dos cultos todas as segundas-feiras”, explica.

Cid já tem uma pequena equipe, formada por pessoas locais, que o auxiliam no ministério: “Além do Chico, tem a tia Hilda, que me ajuda na intercessão, e o Jean e a Rute. O Jean é mestre de judô e jiu-jitsu, dá aulas para as crianças da igreja. Também estamos implantando futebol lá. Temos um menino da comunidade que dá reforço escolar. A gente tenta fazer o melhor para o Senhor, que é cuidar daquele rebanho”.

Por ser uma comunidade muito carente, com “falta de tudo”, diz Cid, ela também é assistida com parcerias feitas para isso. “A gente consegue peixes, cestas básicas e sempre estamos fazendo alguma ação para ajudá-los. Mesmo que o poder público não ajude, vemos a mão do Senhor ali, que é o melhor de tudo!”.

Ministério

Cid explica que nunca quis ser pastor, há 8 anos chegou a recusar um convite para cuidar de uma igreja nos Estados Unidos. Mas na Vila Cabral foi diferente. “Deus falou muito forte ao meu coração para que eu cuidasse daquele povo. Ele me acordou de madrugada dizendo: ‘Cid, você me ama?’. Quando Ele falou isso, eu sabia que era alguma missão que Ele ia me dar”, lembra.

Ele conta que quando Deus pediu para ele cuidar daquelas ovelhas, “sabendo que Deus estava me chamando, coloquei a minha vida à disposição do Senhor. E aceitei de coração”.

Com cerca de 60 casas, a Vila Cabral é um local onde há falta de tudo, diz Cid. Por essa razão, a igreja passou a apoiar as famílias e as crianças locais, com assistência social, com eventos em datas especiais, como Dia das Crianças e Natal. Para ajudá-los a ter recursos financeiros, eles compram mudas de temperos para que possam plantar e vender. Eles também contam com ajuda de ofertas voluntárias que chegam de diversas partes. Mas ainda não é o suficiente, e eles precisam de mais apoio, explica Cid, que deixa seu contato para quem desejar ajudar a missão: cid.guerreiro@hotmail.com

quinta-feira, 13 de maio de 2021

Está tudo bem com a minha alma

Fonte: Hillsong Sao Paulo. Para mais informações, visite:  http://BrianCHouston.com

Nos últimos quatro dias, fizemos uma breve jornada de descobertas sobre como viver com uma sensação profunda de paz e confiança no futuro em um mundo turbulento. Viver a partir do seu espírito significa viver em contínua comunhão com o Espírito de Deus, permitindo que você receba d'Ele e assimilando-O em todo o seu ser: espírito, alma e corpo. Quando você se alimenta da Palavra de Deus, ela revelará a verdade que transforma seu coração e sua vida. Compreender tudo o que está dentro da plenitude do Evangelho revela a justiça de Deus e o seu direito de estar com Ele. Essas são as chaves de uma vida ancorada em Cristo para, assim, ter a capacidade de resistir às tempestades da vida.

A expressão "está tudo bem com a minha alma" vem de um hino antigo, escrito em 1873 por Horatio Spafford, um empresário americano temente a Cristo. Depois de várias devastações e ruínas financeiras, Horatio enviou sua esposa e suas quatro filhas à Europa, onde ele planejava encontrá-las depois. Uma colisão com outra embarcação afundou o navio em que elas estavam, e suas quatro filhas se afogaram. Apenas sua esposa Anna sobreviveu. No caminho para confortar sua esposa em luto, Spafford escreveu as seguintes palavras enquanto passava pelo lugar onde suas filhas haviam morrido:

"Quando a paz, como um rio, visitar o meu caminho,

quando tristezas, como as ondas do mar, rolarem

Seja o que for o meu destino, Tu me ensinaste a dizer

está tudo bem, está tudo bem com a minha alma."

Tal profundidade de fé não é encontrada em alguém que está vivendo sob o controle e a volatilidade da sua alma. Tê-la significa ter uma paz que sobrepassa todo entendimento; uma esperança calma e inabalável que é sustentada por um espírito em comunhão com Deus. Uma vida guiada pelo espírito conhece e experimenta o conforto da Sua presença e confia na fidelidade das Suas promessas.

Diante de um futuro incerto, esse mundo precisa ver o povo de Deus com uma fé inabalável, um compromisso incansável e almas que estão em paz, aconteça o que acontecer.

A lição dessa esperança que abraçamos pode ser resumida pelo escritor de Hebreus:

Então agora envolva o seu coração firmemente em torno da esperança que vive dentro de nós, sabendo que Deus sempre mantém suas promessas! (...) Não perca sua fé ousada e corajosa, pois você está destinado a uma grande recompensa! Você precisa da força da resistência para revelar a poesia da vontade de Deus e, assim, você recebe a promessa em sua totalidade. – Hebreus 10:23, 35-36 (TPT, Tradução Livre).