sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Preso injustamente por 24 anos, homem prega sobre perdão: "Me tornei um milagre"

Darryl Burton foi preso em 1984, acusado de um assassinato que não cometeu. Mas em vez de deixar que o ódio o dominasse na prisão, ele viu sua vida ser transformada por Deus.

Darryl Burton passou 24 anos preso injustamente e hoje é pastor da Igreja Metodista Unida, nos EUA. (Foto: Metro Voice News)
Darryl Burton passou 24 anos preso injustamente e hoje é pastor da Igreja Metodista Unida, nos EUA. (Foto: Metro Voice News)
Ele permaneceu preso injustamente durante 24 anos, por causa de um assassinato que ele não cometeu, mas decidiu que o rancor e a mágoa não iam dominá-lo ou determinar o seu futuro.
Darryl Burton atualmente é pastor da Igreja Metodista Unida da Ressurreição em Leawood, Kansas (EUA). No domingo passado, sua mensagem acabou tendo grande relação com seu próprio testemunho de vida, no qual ele falou sobre esperança e perdão.

"Eu não tinha nenhum deles", disse Burton, que é pastor auxiliar da igreja. "Eu lutei contra a esperança, porque eu estava em uma situação desesperada e eu realmente não era uma pessoa indulgente".

Burton disse à congregação na manhã do último domingo, que ele já foi um homem dominado pelo ódio, mas que viu sua vida mudar, após decidir seguir os ensinamentos de Jesus. Ele aprendeu a perdoar e amar as pessoas que ele acreditava que o odiavam, assim como as pessoas pelas quais ele também sentia ódio.

Burton foi preso em 1984, acusado do assassinato de um homem, em St Louis. Ele foi liberto em 2008, depois que os tribunais descobriram que sua acusação tinha sido constitucionalmente falha.
Burton se formou no seminário teológico da Igreja Metodista Unida em maio e foi ordenado pastor pela denominação em janeiro deste ano (2016). Nos sermões do último final de semana, ele compartilhou um pouco de seu testemunho.

"Eu sou verdadeiramente cristão há muito tempo. Na verdade, eu lutei contra a fé por muitos anos", disse ele. "Eu me afastei da igreja até que eu tive essa experiência infeliz de passar duas décadas e meia na prisão, mesmo sendo inocente".

Burton se tornou cristão ainda durante o período que esteve preso e ele disse que se sente muito grato pelo o que Deus fez em sua vida, já em seu tempo de detento.

Decepções
Ainda jovem, Burton viveu com sua avó até uma certa idade. Ela exigia que ele fosse à igreja com ela. Certo dia, ele decidiu dizer a ela que não iria mais aos cultos e que não acreditava em Deus.
Burton conta que as palavras foram proféticas, ficando marcadas em sua mente. Foram algo de que ele nunca se esqueceu.

"Ela disse: 'Rapaz, qualquer desses você vai precisar de Jesus e eu espero que você se lembre de clamar por Ele", contou o pastor, lembrando sobre o alerta de sua vó.

Depois que ele foi condenado à prisão, Burton passou a odiar todos os juízes, promotores, advogados de defesa e testemunhas por causa da injustiça que ele sofreu no julgamento.

"Eu estive preso e dominado por aquele ódio durante muitos anos", disse ele. "Eu achei que não poderia ir além disso".

Mas um dia alguém o encorajou a ler a Bíblia. Ao se deparar com as passagens sobre amar, orar e perdoar seus inimigos Darryl começou a sentir algo diferente em seu coração.

"Eu não acreditava em milagres, mas então eu me tornei um", finalizou Burton.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO KANSAS CITY STAR

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Templo de Salomão volta a ser visível em Jerusalém, mas em realidade virtual

Produção tecnológica é mais uma mostra do desejo crescente de se ver o Terceiro TemploResultado de imagemTemplo de Salomão volta a ser visível em Jerusalém. Assista
O projeto de reconstituição da Jerusalém de dois mil anos atrás é resultado da profunda pesquisa, feita por historiadores, rabinos, arqueólogos e estudiosos da arte. Eles usaram muito das narrativas do Talmude, dos escritos de Flavio Josefo, achados arqueológicos e evidências de outras obras da arquitetura romana. A estrutura do Monte do Templo e do próprio Templo foi recriada nos mínimos detalhes e na dimensão real.
“A pesquisa abriu o caminho para reconstituição que inclui desde o tipo de mármore, os pisos e os materiais de construção usados na época”, disse um funcionário da Fundação de Preservação do Muro Ocidental, que prefere o anonimato. “Então uma nova camada foi adicionada aos que se conhece das antigas escavações. Isso permitiu um mapeamento claro da posição de cada elemento na área do Templo”.
Segundo esse funcionário, o objetivo não é a excelência tecnológica. “Para nós, a tecnologia é simplesmente uma ferramenta que deve ser usada com moderação. Não somos a Disneylândia”.
Cerca de 9 milhões de pessoas visitam o Muro das Lamentações todos os anos. Quase 1 milhão deles descem pelos túneis que ficam embaixo da estrutura, em excursões projetadas para grupos. A nova atração, inaugurada este mês é voltada para o indivíduo. Uma turnê em realidade virtual (RV) foi criada pelos designers da empresa ArchTour, visa o indivíduo.
Ela possibilita que, por 15 minutos, a pessoa sente numa cadeira especial e, usando óculos de RV, tenham uma visão em 360º de como era aquele espaço antes da cidade toda ser destruída pelas tropas romanas no ano 70 d.C. O tour está atraindo uma grande quantidade de pessoas, ávidas para verem o esplendor do Templo que representava a presença de Deus na Terra.
Curiosamente, nas últimas semanas uma polêmica decisão da UNESCO negou qualquer ligação dos judeus com o Monte do Templo.
“Queríamos criar um lugar que não seja controverso e focado na peregrinação. Nossa tarefa é mostrar o que estava aqui no passado, para transmitir a herança do Muro Ocidental, que era uma base do Templo”, explica o funcionário.
Ele faz questão de esclarecer: “O Templo que apresentamos aos visitantes não é o Terceiro Templo. Trata-se de uma reconstrução precisa do que existia no passado, para que os visitantes possam entender como era o Muro Ocidental em seu contexto histórico e geográfico”.
“O filme que produzimos trata de nosso anseio. Não é um desejo lógico, é emocional. Queremos que os visitantes saiam daqui com a sensação de que a experiência virtual foi emocionante e estimulante”, finaliza.

Desejo de reconstrução

A nova atração turística da cidade milenar dos judeus é só mais uma maneira de se vislumbrar como ela se parecia nos tempos de Jesus. Ela se junta à maquete gigante que está no Museu de Israel. Lá está um modelo em 3D de Jerusalém no período do Segundo Templo. Representa Jerusalém no ano 66, pouco antes do início da grande revolta dos judeus contra os romanos, que resultou na sua destruição.
A cidade em miniatura foi construída no início dos anos 1960, segundo a interpretação do Professor Michael Avi-Yonah das descrições feitas pelo historiador Flávio Josefo. Abrange cerca de 2.000 metros quadrados em uma escala de 1:50. Sua representação do Templo tornou-se a imagem mais conhecida do Segundo Templo. Ela ficava na entrada de um hotel que acabou fechando.
Em 2006, numa complicada operação de engenharia, o modelo foi cortado em mil pedaços e transferido para o Museu de Israel. No processo, reparos e melhorias foram feitas com base nas informações obtidas por arqueólogos desde sua criação original.
No centro de Jerusalém há uma terceira maneira de se viajar no tempo e ver Jerusalém como ela era antes da destruição. Trata-se do Instituto do Templo, cujo museu fica aberto ao público.
Nele é possível ver, além de uma maquete detalhada do Templo construído por Herodes, todos os apetrechos usados para o serviço sacerdotal. Eles fizeram tudo usando como base a descrição do Antigo Testamento e centenas de estudos rabínicos sobre o tema.
Acreditam que tudo precisa estar pronto para a construção do terceiro templo, que marcará o início da era messiânica.
O Dr. Motti Inbari, professor de religião na Universidade da Carolina do Norte escreveu um livro sobre a relação intrínseca do judaísmo com o Templo.  Ele explica que nos últimos tempos houve mudanças “dramáticas”. Segundo ele, “O assunto não era tão popular há 20 anos como é hoje. O Monte do Templo estava fechado aos judeus então, e para muitos a frustração era gigantesca”.
A reabertura do acesso para judeus, ainda que eles estejam proibidos de fazer orações, renovou o desejo de reconstrução. “Isso naturalmente teve um efeito imediato sobre a necessidade de uma visualização do antigo Templo. A busca por essas visualizações aumentou rapidamente nos últimos anos”.
Para Inbari, o investimento da Fundação de Preservação do Muro Ocidental em projetos de realidade virtual é apenas mais um passo nesse sentido.
“É importante entender que o povo que visita o Muro Ocidental e os fiéis que desejam retomar o Monte do Templo estão envolvidos em um conflito. Durante muitos anos, o Muro das Lamentações foi considerado o lugar mais sagrado para os judeus. Muitos agora dizem que isto não é correto, que o Monte do Templo e o próprio Templo são os lugares mais sagrados”, garante.
O estudioso acredita que esse sentimento deve continuar crescendo e se espalhando entre os judeus.Com informações Haaretz

Fonte: noticias.gospelprime.com.br

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

"Missões são obras da Igreja, não apenas do indivíduo enviado", diz evangelista

O pastor Paulo Bottrel, que trabalhou com missões em tribos indígenas, acredita em convites sobrenaturais para missões. Por outro lado, ele afirma que a ordem já foi dada por Jesus.

O pastor disse que depois do trabalho com os indígenas, ele voltou para Belo horizonte, pois sua esposa teve grandes problemas de saúde. (Foto: Reprodução).
O pastor disse que depois do trabalho com os indígenas, ele voltou para Belo horizonte, pois sua esposa teve grandes problemas de saúde. (Foto: Reprodução).

Quando se fala em missões, logo lembramos de um termo bastante comentado, o “chamado missionário”. Mas, como deve ser esse chamado? E nós realmente precisamos de um para fazer missões? Em entrevista para o programa Mente Aberta, da emissora mineira Rede Super, o pastor da Igreja Batista Central de Belo Horizonte, Paulo Bottrel, conversou a respeito desse tema.

“Eu larguei Engenharia Civil na UFMG para trabalhar com o povo indígena na tradução da Bíblia. Desde os meus 15 anos eu sou da Igreja Batista Central de Belo Horizinte”, contou. O pastor ainda disse que depois do trabalho com os indígenas, ele voltou para Belo horizonte, pois sua esposa teve grandes problemas de saúde. Então ele passou a trabalhar com meninos de rua. “Em nossa igreja, criamos uma classe de missões para aqueles que se sentiam vocacionados. O curso dura um ano”.

O pastor foi questionado sobre a questão do preparo para ser um missionário. “Primeira questão é o envolvimento muito forte com a igreja local. A ideia de você romper com a igreja para ir num seminário ou em uma missão, eu acho muito ruim. Porque a missão é uma obra da igreja e não apenas do indivíduo que vai. E quando chega a hora da pessoa ser enviada, ela deve ir sentindo que a igreja está indo junto com ela”, ressaltou.

Chamado Missionário
“Eu creio que Deus ainda chama de formas sobrenaturais. Eu tenho muitos exemplos de amigos que foram chamados por meio de uma visão, de um sonho com uma palavra, uma palavra profética. Então eu creio que Deus chama de muitas maneiras sobrenaturais. Mas eu creio que Deus chama de maneiras muito naturais também”, disse.

“Às vezes é um convite de alguém que foi para o campo e lembrou de você. Como foi com Barnabé quando ele lembrou de Paulo quando estava em Antioquia. Ele foi lá chamar Paulo e ai imagina Paulo quando Barnabé chegasse: ‘Mas eu não vou para Antioquia. Deus nunca me chamou para Antioquia’", explanou.

“E Barnabé poderia dizer: ‘Não, Deus está te chamando através de mim. Estou te convidando para ir para lá porque lá está precisando’. Então, eu creio que existe o chamado sobrenatural. Pode acontecer. Deus continua agindo assim. Mas, tem muitas formas naturais de acontecer o chamado”, ressaltou.

“Eu creio que o ponto de partida para a obra missionaria nem é o chamado especificamente, mas é a consagração da nossa vida no altar. Quando nos chamamos para Deus e dizemos que a nossa vida está a disposição dEle. Para ele fazer dela o que ele quiser. E a partir disso Ele vai nos direcionar de varias maneiras”, comentou.

“Deus é muito criativo e nos precisamos estar atentos. Um exemplo que me marcou muito foi o da Sophie Müller, que trabalhou no amazonas com muitos indígenas e tribos. Quando ela estava no auge do ministério dela, perguntaram como havia sido chamada, porque eles queriam fazer uma entrevista, uma reportagem. E ela falou: ‘Eu nunca fui chamada, eu li uma ordem na Bíblia e obedeci’”, pontuou.

“Então, a ordem já foi dada. Uma vez perguntaram para o Jim Stier, que fundou a Jocum no Brasil, no final de uma conferencia missionaria. Uma jovem perguntou: ‘Olha eu tenho uma coisa no coração por missões, mas eu não sei se é Deus ou é o diabo’. Ai, ele olhou e disse: ‘Oh minha irmã, eu já li as obras da carne em Gálatas e nunca vi missões lá não’. Então, essa ideia, essa dúvida, as pessoas por uma certa reverência ao chamado, acabam não indo, esperando alguma coisa sobrenatural”, frisou.
Confira a entrevista na íntegra:


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA REDE SUPER

terça-feira, 1 de novembro de 2016

Billy Graham: "Deus quer que nossas orações sejam sinceras e pessoais"

O evangelista Billy Graham disse que entende que muitas pessoas se preocupem em "ter medo de dizer coisas erradas" em suas orações, mas lembrou que Deus se agrada de uma oração sincera.
Billy Graham é um dos mais conhecidos evangelistas da atualidade. Aos 97 anos, o pastor continua escrevendo artigos e compartilhando do Evangelho com o apoio de sua equipe ministerial. (Foto: BGEA)
Billy Graham é um dos mais conhecidos evangelistas da atualidade. Aos 97 anos, o pastor continua escrevendo artigos e compartilhando do Evangelho com o apoio de sua equipe ministerial. (Foto: BGEA)

Como as pessoas devem orar? Muitos acreditam que uma oração sincera, que possibilita um coração de fato derramado, é a melhor forma pela qual as as pessoas podem conversar com Deus. Mas alguns cristãos têm medo de dizer coisas erradas ao seu Salvador. É por isso que elas fazem uso das 'orações prontas' ou 'pré-moldadas'.

Segundo o evangelista mundialmente conhecido, Billy Graham , tal preocupação não é totalmente sem sentido, mas ele incentiva as pessoas a não terem medo de fazer uma oração de coração aberto, que expresse seus sentimentos mais profundos a Deus.

"Não tenha medo, não se preocupe em dizer algo em suas orações, que possa ofender a Deus. Recitar uma oração que tenha sido memorizada (como o 'Pai Nosso') não é errado, contanto que nós não percamos de vista o seu real significado. Mas Deus quer que nossas orações para sejam sinceras e pessoais", disse ele em um artigo publicado no site de sua organização evangelística.

Graham disse que Deus não vai se sentir ofendido, mesmo adultos orem como se fossem crianças, que ainda estão aprendendo a formar suas primeiras palavras.

O evangelista também lembrou que, de fato, "Deus teria o maior prazer em ver as tentativas das pessoas de se comunicarem com Ele. E quanto mais elas fizerem isso, mais as pessoas vão se saber como falar com Deus".

"Quando buscamos a Deus e, pela fé, consagramos nossas vidas a Ele, nos tornamos Seus filhos. Ele nos ama e nos adota em sua família, e podemos falar com Ele da mesma forma que nossos filhos falam conosco. A Bíblia diz: 'O próprio Espírito testemunha ao nosso espírito que somos filhos de Deus' (Romanos 8:16)", lembrou Graham.

Para as pessoas que ainda não têm orado de coração aberto para Deus, Graham deixa um convite para que elas entreguem por completo suas vidas a Cristo. Tudo o que elas têm de fazer é ouvi-Lo como Ele lhes fala através da Bíblia. Graham disse que para fortalecer esse relacionamento as pessoas devem conversar com Deus regularmente e trazer as suas preocupações a Ele em oração.

"A Bíblia diz: 'Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças'. (Filipenses 4:6)", finalizou.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN TODAY

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Roberto de Lucena cobra equilíbrio em decisão da Unesco sobre Israel: "Não posso compactuar"

Na última semana, José Serra disse a Lucena que o Brasil está trabalhando para que a Unesco aprove a decisão mais equilibrada e imparcial sobre a preservação do patrimônio cultural e religioso da Palestina.
O deputado federal Roberto de Lucena cobrou explicações do Ministério das Relações Exteriores. (Foto: Luis Macedo/ASCOM/CD)
O deputado federal Roberto de Lucena cobrou explicações do Ministério das Relações Exteriores. (Foto: Luis Macedo/ASCOM/CD)

O Comitê do Patrimônio Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) aprovou na última quarta-feira (26) uma nova resolução que volta a ignorar os laços judeus com o Monte do Templo, considerando para o local apenas os nomes muçulmanos.

Preocupado com o voto do Brasil em favor da moção iniciada pelos palestinos nas duas últimas sessões do Conselho Executivo da Unesco, o deputado federal Roberto de Lucena (PV/SP) cobrou explicações do Ministério das Relações Exteriores quanto ao posicionamento do país em relação à Israel.

“Quase ¼ da população brasileira é evangélica e Israel é a segunda casa de cada cristão. Como evangélico, cristão e deputado, não posso compactuar nem apoiar qualquer governo que aprove um texto parcial e desequilibrado, claramente prejudicial a Israel”, declarou o parlamentar.

Em uma reunião promovida na última quinta-feira (27) no gabinete do ministro das Relações Exteriores, José Serra, o parlamentar disse a Lucena que o Brasil está trabalhando para que a Unesco aprove a decisão mais equilibrada e imparcial sobre a preservação do patrimônio cultural e religioso da Palestina.

Para o governo brasileiro, o texto aprovado recentemente — embora ainda não seja o adequado — representou um avanço em relação ao aprovado anteriormente, de acordo com funcionários do Itamaraty. Segundo o departamento, o novo texto passou a reconhecer os vínculos das três religiões monoteístas (cristianismo, judaísmo e islamismo) com a Cidade Velha de Jerusalém, dando um primeiro passo rumo a uma abordagem mais isenta e construtiva sobre o tema.

Em abril deste ano, ainda sob o governo de Dilma Rousseff, o posicionamento do Brasil durante a 199º Sessão Deliberativa do Conselho Executivo da Unesco foi contrário à Israel. Na 200ª sessão do Conselho Executivo da Unesco, realizada neste mês, o tema foi conduzido pelo atual governo com uma nova postura, a fim de que a revisão do texto fosse aprovada.

Ainda assim, a resolução manteve problemas e uma linguagem parcial, principalmente ao atribuir exclusivamente a Israel o ciclo de violência na região. Diante disso, Lucena está mobilizando as bancadas evangélica e católica, o Grupo de Amizade Brasil-Israel e as lideranças evangélicas de todo o país para acompanhar de perto este assunto.

“Vamos acompanhar de perto todas as ações do governo brasileiro referentes a este tema, na expectativa de que o texto continue evoluindo para o adequado e justo”, disse o parlamentar.

O próximo encontro do Comitê Executivo da Unesco, a 201ª Sessão Deliberativa, irá acontecer no primeiro semestre de 2017. O Itamaraty afirma que o Brasil está trabalhando, juntamente com outros países membros do Comitê, para que o texto da resolução sobre a preservação do patrimônio na região evolua ainda mais, a fim de que os pontos conflitantes e mais complexos, considerados excessivos, possam ser revistos.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA ASSESSORIA DO PARLAMENTAR

domingo, 30 de outubro de 2016

Líderes de Israel estão pedindo que judeus leiam a Bíblia inteira

Além do primeiro-ministro de Israel, o presidente israelense também apoiou o lançamento de um projeto que incentiva os judeus a lerem toda a Bíblia.

Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. (Foto: Reuters)
Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. (Foto: Reuters)

Apesar da grande mídia internacional não ter dado atenção a este fato, os líderes mais graduados de Israel - a começar pelo próprio primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu - continuam estimulando o povo judeu a ler a Bíblia inteira e afirmam que esta iniciativa irá agregar ainda mais conhecimento à nação.

Em meio a uma tendência geral de Israel para a secularização, o movimento de tais líderes soa como algo um tanto surpreendente e encorajador.

Ao final do mês de agosto de 2016, Benjamin Netanyahu marcou o início do ano letivo nas escolas, incentivando as crianças a redescobrirem a Palavra de Deus e as raízes bíblicas da sua herança judaica.

"Primeiro de tudo, estudem a Bíblia", disse ele na ocasião. "Conhecimento é uma palavra crítica. Queremos dar conhecimento das Escrituras para todas as crianças em Israel, judias e não-judias. Esta é a base do novo mundo e a base de Israel como uma nação forte no mundo".

Já no início de outubro, o primeiro-ministro e sua esposa, Sara, realizaram mais um dos diversos encontros de estudo da Bíblia em sua residência oficial. Eles discutiram - entre outras coisas - a conexão bíblica que os judeus têm com o Monte do Templo, apesar de uma recente votação da ONU, negando que o povo judeu tenha qualquer conexão histórica com o local.

Netanyahu organizou seu primeiro encontro para estudos bíblicos em dezembro de 2011, como já relatado na época.

Enquanto isso, o presidente israelense, Reuven Rivlin e vários funcionários do governo lançaram algo que eles chamam de "Iniciativa 929".

Este é um esforço para incentivar todos os israelenses - mesmo o mais secularistas e não-religiosos - para ler um capítulo da Bíblia judaica por dia, todos os dias, até que leiam todos os 929 capítulos.

Existe também um site oficial dedicado ao projeto, no qual os israelenses de todos os tipos, de uma grande variedade de origens, escrevem artigos sobre o que eles pensam a respeito os versículos bíblicos que estão lendo. Há também um aplicativo que ajuda os israelenses a lembrarem qual é o capítulo que eles devem ler a cada dia e os ajuda a registrar o seu progresso.

A notícia acabou surgindo em um contexto um tanto peculiar, devido não somente à proximidade de festas judaicas, como o Sucot (Festa dos Tabernáculos), mas também a duas recentes votações da UNESCO que negaram a conexão histórica de judeus com o Monte do Templo. Em uma dessas resoluções, apenas o nome muçulmano do local - considerado sagrado para judeus, islâmicos e cristãos. No local teria sido construído também o Primeiro e o Segundo Templo (sendo este último, registrado no Novo Testamento Bíblico).

Fonte: http://guiame.com.br/

sábado, 29 de outubro de 2016

'Tumba de Jesus' é reaberta por cientistas após quase 500 anos, em Israel

A câmara fica localizada na Igreja do Santo Sepulcro, local onde muitos cristãos acreditam que o corpo de Jesus Cristo tenha sido colocado após a crucificação, em Jerusalém.

Cientistas removem pedra de mármore que cobre a câmara onde Jesus teria sido sepultado. (Foto: National Geographic)
Cientistas removem pedra de mármore que cobre a câmara onde Jesus teria sido sepultado. (Foto: National Geographic)

Cientistas expuseram a tumba onde acredita-se que Jesus Cristo tenha sido sepultado, em Israel. A câmara fica dentro da Igreja do Santo Sepulcro, que está passando por reformas nos últimos meses, em Jerusalém.

O canal National Geographic informou que a laje em questão estava coberta por um revestimento de mármore, pelo menos desde meados do século 16.

"O revestimento de mármore do túmulo foi puxado para trás, e fomos surpreendidos com a quantidade de material de enchimento abaixo dela", disse o arqueólogo Fredrik Hiebert, parceiro no projeto de restauração no túmulo de Jesus. "Vai ser a primeira análise científica em muito tempo, mas finalmente conseguiremos ver a superfície da rocha original em que, segundo a tradição, o corpo de Cristo foi colocado".

Jesus foi crucificado pelos romanos por volta de 30 depois de Cristo, como os cristãos acreditam e seu corpo foi colocado sobre uma laje de pedra calcária em uma tumba, antes que Ele ressuscitasse dos mortos. As mulheres que vieram para ungir Seu corpo três dias depois de seu sepultamento descobriram que ele não estava mais naquela tumba.

A Igreja do Santo Sepulcro está atualmente passando por um projeto de restauração maciça, apoiado pelos líderes das três denominações religiosas que têm controle sobre o local - ou seja, os da Igreja ortodoxa grega, Igreja Católica Romana e a Igreja Ortodoxa Armênia.

O projeto de 3,4 milhões milhões de dólares irá primeiramente remover as camadas de fora do túmulo, limpá-lo e repará-lo, segundo os relatórios publicados pelos diretores do projeto início deste ano.

A laje onde acredita-se que o corpo de Jesus tenha sido colocado fica dentro de uma pequena estrutura dentro do túmulo, também chamada de edícula. Segundo o jornal Mail Onine apontou, este compartimento fica a algumas centenas de metros do local onde se acredita que Cristo tenha sido crucificado.

Os pesquisadores estão usando a reconstrução como uma oportunidade para estudar a superfície original do túmulo e como ele evoluiu como um importante ponto de veneração de muitos cristãos.

"Estamos em um momento crítico para a reabilitação da edícula", disse Antonia Moropoulou da Universidade, que lidera o grupo de cientistas envolvidos na reforma.

"As técnicas que estamos usando para documentar este monumento único permitirá que todos estudem os nossos resultados como se eles próprios estivessem no túmulo de Cristo", explicou.

O túmulo precisa das reformas há muitos anos, uma vez que sofreu graves danos após um terremoto em 1927. Os últimos esforços para restaurar o local têm recebido apoio de doadores notáveis, incluindo o rei da Jordânia Abdullah II, que deu cerca de 1,3 milhão para o projeto.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

O amor de Cristo reina em meio à violência

EGITO

“Os egípcios islâmicos precisam enxergar que a igreja cristã no Egito é a resposta para a salvação de cada um deles; eles precisam ouvir falar de Jesus Cristo, e se nós não pregarmos a eles, quem pregará?”

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Um dos maiores ataques realizados por militantes islâmicos no Egito, aconteceu nesse mês, num posto de controle, na província do Norte do Sinai, que resultou na morte de 12 soldados egípcios. O exército do país teve o apoio das forças aéreas para se defender. O incidente alerta para o fortalecimento do Estado Islâmico em terras egípcias. Os ataques têm ocorrido com mais frequência e o governo tem se mostrado incapaz de proteger a população.

Para os cristãos egípcios, que já enfrentam a violência dos próprios policiais, como demonstração da intolerância religiosa, a situação fica ainda mais difícil. Líderes cristãos já foram executados durante cultos que foram invadidos por extremistas que declaravam a jihad (luta islâmica). Legalmente, é impossível conseguir a emissão de licença para a abertura de uma igreja. Casas de cristãos já foram queimadas e igrejas completamente destruídas.

Embora o presidente do Egito, Abdul Fatah Khalil Al-Sisi, condene os ataques violentos de grupos extremistas, como ilustra a matéria Presidente do Egito pede desculpas aos cristãos, os tribunais estão sempre contra aqueles que seguem o cristianismo, mesmo que eles sejam inocentes. Mas a igreja persevera, apesar de tudo. “Devemos estar prontos para compartilhar o evangelho. Os egípcios islâmicos precisam enxergar que a igreja cristã no Egito é a resposta para a salvação de cada um deles. Eles precisam ouvir falar de Jesus Cristo, e se nós não pregarmos a eles, quem pregará?”, observa e conclui um egípcio cristão perseguido.

Motivos de oração

*Ore pelas autoridades egípcias. Que eles possam ter sabedoria e discernimento para lidar com ataques de grupos extremistas. 

*Clame a Deus pelo cristão no país. Que eles perseverem, apesar da violência da polícia, do descaso dos tribunais e dos ataques do Estado Islâmico.

*Peça a Deus que a paz reine no Egito e que os perseguidores conheçam a Jesus como Salvador. 

Fonte: www.portasabertas.org.br

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Nova resolução que nega registro bíblico sobre Monte do Templo é aprovada pela UNESCO

A nova resolução parece complementar o resultado de uma votação recente na UNESCO, que negou as ligações judaicas com o Monte do Templo. Agora, o local só terá oficialmente seus nomes muçulmanos.

Monte do Templo e vista da Cúpula Dourada. (Foto: Ido Keynan)
Monte do Templo e vista da Cúpula Dourada. (Foto: Ido Keynan)

Em uma votação dramática, o Comitê do Patrimônio Mundial da UNESCO / ONU (WHC) aprovou nesta quarta-feira (26), uma nova resolução que volta a ignorar os laços judeus com o Monte do Templo e só considera os nomes muçulmanos para o local que é considerado sagrado, também para o judaísmo e o cristianismo.

Segundo a Bíblia, no local foram construídos o primeiro e o segundo templo judaico de Jerusalém. Porém atualmente há uma mesquita construída no Monte.

Israel já temia que a proposta fosse aprovada, mas também tinha esperanças de que alguns dos 21 Estados-Membros optassem pela abstenção ou oposição ao texto.

Em vez disso, a Tanzânia e a Croácia tinha pediram por uma votação secreta. Quando os votos foram contados, apenas 10 países tinham votado a favor da proposta, dois se opuseram a ela, oito se abstiveram e uma nação - a Jamaica - se ausentou da sessão.

A Autoridade Palestina e a Jordânia tinham avisado que iriam fortalecer as reivindicações muçulmanas ao local na resolução, a menos que houvesse uma votação sobre o texto existente, que era uma versão mais suave que aquele que o WHC já havia aprovado em 2015.

Israel permitiu-lhes acreditar que tinham o apoio do consenso. Parte dessa estratégia foram as declaraçõe dadas à mídia sobre como Israel esperava uma grande perda na reunião do WHC, em Paris.


Ajustes
Entre as críticas diferenças e disparidades que foram ajustadas no novo texto, estava a restauração dos termos judaicos para se referir ao Muro das Lamentações. Em resoluções anteriores os nomes estavam entre aspas ou parênteses e o local considerado sagrado era referenciado apenas com seu nome muçulmano: 'Muro Buraq'.

O Embaixador de Israel na UNESCO, Carmel Shama-Hacohen, disse que até o fim não ficou claro quanto de apoio a resolução tinha. No final, ele disse, que apenas os estados árabes do Comitê, juntamente com Cuba e Vietnã apoiaram a resolução.

De acordo com fontes diplomáticas, dentre os países que apoiaram a resolução estavam: Líbano, Cuba, Kuwait, Tunísia, Turquia, Azerbaijão, Cazaquistão, Indonésia, Vietnã e Angola.

Aqueles que se abstiveram foram: Polônia, Portugal, Croácia, Finlândia, Coreia do Sul, Burkina Faso, Peru e Zimbábue.

Já os que se opuseram foram a Tanzânia e Filipinas.

"Conseguimos surpreendê-los (os palestinos e os Estados árabes) no último minuto", disse Shama-Hacohen. "O crédito para isto é devido ao Ministério das Relações Exteriores e ao Gabinete do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu.

"Quero expressar um agradecimento especial às duas nações valentes: Croácia e na Tanzânia, que estavam indecisas sobre Israel e publicamente pediram uma votação, se colocando contra a vontade do mundo árabe", disse Shama-Hacohen. Ele também agradeceu aos Estados Unidos, pelo o papel significativo que desempenharam.

"Com relação ao conteúdo [da resolução], as nações árabes não tinham escolha, senão bater em retirada quase que por completo sobre a questão do Muro das Lamentações", disse Shama-Hacohen.

O problema é com referência ao Monte do Templo, unicamente por seus nomes muçulmanos de 'Al-Aqsa' e 'Haram Al-Sharif', que permanecem, disse ele.

"Mas essa questão também será resolvida um dia e a verdade vai prevalecer", acrescentou.

Ainda criticando o WHC pela votação em Paris nesta quarta-feira, Shama-Hacohen criticou os Estados-Membros que votaram a favor da nova resolução.

"Vocês acabam de adotar uma [resolução] contra a verdade histórica. Isto está em contradição total e absoluta a todos os valores", disse ele.

O representante da Autoridade Palestina, por sua vez acusou Israel de transformar uma questão sobre direitos em um debate sobre religião.

Já os Estados Unidos disseram que essas resoluções "minam o apoio da própria legitimidade desta organização" e exortou "os membros [do WHC] a adotarem uma abordagem em que todos possam trabalhar juntos".

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO JERUSALÉM POST

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Monte do Templo poderá ter "apenas nomes muçulmanos" após nova votação da ONU

Local sagrado para muçulmanos, judeus e cristãos, o Monte de Templo poderá ser oficialmente chamado apenas por seus dois nomes muçulmanos ("Al-Aqsa / Al-Haram Al-Sharif"), após nova votação na ONU.

Muçulmano olha para a Cúpula Dourada, no Monte do Templo. (Foto: Lucie March/Flash 90)
Muçulmano olha para a Cúpula Dourada, no Monte do Templo. (Foto: Lucie March/Flash 90)

Apenas uma semana depois do Conselho Executivo da Organização Educacional, Cultural e Científica da ONU (UNESCO) ratificar uma resolução controversa que ignorou os laços de judeus e cristãos com o Monte do Templo, o Comitê do Patrimônio Mundial ligado ao mesmo órgão irá votar mais um texto semelhante.

Desta vez, os 21 Estados membros do Comitê do Patrimônio da UNESCO irão se reunir na próxima quarta-feira (26), em Paris sobre a resolução, intitulada "Cidade Antiga de Jerusalém e seus muros". Como aconteceu com o texto controverso da semana passada, o mais recente projeto pode ser aprovado pela maioria dos componentes da mesa.

Um esboço da resolução, obtido pelo site 'The Times of Israel', mais uma vez se refere ao Monte do Templo unicamente por seus nomes muçulmanos, "Al-Aqsa / Al-Haram Al-Sharif" e o define como "um local sagrado de culto apenas para os muçulmanos". Como já registrado nos relatos bíblicos, o monte é o local mais sagrado para o judaísmo.

Enquanto o texto da semana passada incluía uma passagem com uma menção da importância da Cidade Velha de Jerusalém para "as três religiões monoteístas" [judaísmo, cristianismo e islamismo], o texto de resolução do Comitê do Patrimônio não inclui qualquer referência aos laços judeus ou cristãos para locais sagrados da área.

De acordo com as autoridades israelenses, há grandes chances de que as nações árabes, como Kuwait, Líbano e Tunísia, patrocinem a resolução e concordem em inserir uma passagem semelhante no projeto final, a fim de garantir que os países ocidentais votem a favor da resolução, ou pelo menos abstenham-se.

A resolução polêmica, aprovada na semana passada, se refere a Israel como "a potência ocupante" nos locais sagrados. A nova resolução não. O novo texto também não coloca aspas em torno do termo judeu "Muro das Lamentações", uma pontuação vista em Israel como algo que reforça ainda mais o desdém da resolução original sobre uma conexão judaica com local mais sagrado do judaísmo.

O enviado de Israel à UNESCO, Carmel Shama-Hacohen, disse no último fim de semana que essas mudanças são aparentemente menores em um texto tão hostil, no entanto, marcam concessões significativas por parte dos países árabes, o que não teria sido viável apenas alguns meses atrás.

Garotos judeus olham para o Muro das Lamentações, com a Cúpula Dourada do Monte do Templo ao fundo. (Foto: Shutterstock.com)

As 21 nações que vão votar sobre a nova resolução texto são: Finlândia, a Polônia, Portugal, Croácia, Turquia, Azerbaijão, Coreia do Sul, Indonésia, Filipinas, Vietnã, Cazaquistão, Tunísia, Kuwait, Líbano, Peru, Cuba, Jamaica, Burkina Faso, Zimbabwe, Angola e Tanzânia.

De acordo com Shama-Hacohen, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu o instruiu a trabalhar para convencer os países suscetíveis de abstenção a irem mais longe e votarem contra a resolução, argumentando que se abster é praticamente o mesmo que apoiar.

Após a votação da semana passada, o primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi pediu desculpas a Netanyahu pela abstenção do país no momento e assegurou que este "erro não será cometido novamente".

Netanyahu citou a declaração de Renzi como exemplo de países que podem surpreender a ONU em votações futuras, semelhantes a estas.

"Se os palestinos continuarem a aderir a este caminho perigoso, que é realmente uma jihad diplomática contra o povo judeu, o judaísmo e o cristianismo, eles vão descobrir que surpresas da semana passada México e Itália são apenas o começo", ele insistiu.

Shama-Hacohen acrescentou que um embaixador de um Estado árabe o tinha dito que ele não entendia aonde palestinos estavam tentando chegar com resoluções do tipo, mas que as pressões políticas significavas que seu governo estava sofrendo o forçaram a apoiar a Palestina.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO TIMES OF ISRAEL

terça-feira, 25 de outubro de 2016

Mulher desiste de aborto após receber orações em frente à clínica: “Não vou matar meu filho”

Após uma complicação na gravidez, Chass foi indicada pelo médico a abortar. Na clínica de aborto, ela foi abordada por um grupo de cristãos que oraram por sua situação.

Dentro da clínica, Chass percebeu que não poderia continuar com a ideia do aborto. (Foto: Getty Images)
Dentro da clínica, Chass percebeu que não poderia continuar com a ideia do aborto. (Foto: Getty Images)

O casal americano Kirk e Chass Barker ficaram radiantes quando receberam a notícia da gravidez. No entanto, a perda de mais de 18 quilos no primeiro mês de gestação gerou preocupação em Chass.

Após uma consulta médica, a alegria do casal se transformou em desespero: o médico indicou Chass a realizar um aborto. Caso contrário, ela poderia morrer.

"Nós confiamos na palavra do médico. Fizemos um compromisso de aborto naquele dia", contou o pai, Kirk Barker, ao Life Site News.

Quando o casal chegou numa clínica de aborto no Tennessee (EUA), viram muitas pessoas orando. "Eles nos imploraram para a gente não seguir com o procedimento", recordou Kirk. "Explicamos a eles o que estava acontecendo, eles pediram desculpas e disseram: 'Vamos orar por vocês'. Eles começaram a orar, mas nós continuamos caminhando".

Dentro da clínica, quando Chass foi preencher a papelada, ela percebeu que não poderia continuar. "Logo antes de assinarmos o que chamamos de 'atestado de óbito do nosso filho’, Deus interveio", disse Kirk. "Minha esposa olhou para mim e disse: 'Eu não me importo se eu morrer, eu não vou matar nosso filho’".

O casal se levantou e saiu da clínica, feliz por não dar andamento no procedimento. No entanto, eles sabiam que essa decisão representava um risco. "Eu não quero perder a minha esposa, mas eu não quero perder meu filho também", disse Kirk.

Para resolver o dilema, eles procuraram um novo médico. Dentro de algumas semanas, o peso de Chass se estabilizou. Oito meses, Cameron nasceu saudável e sem complicações.

Hoje, Cameron tem 14 anos e seus pais não conseguem imaginar como seria a vida sem ele. "Ele é um grande garoto. Ele trabalha duro e é muito inteligente. Ele quer seguir a área de Ciência da Computação, e poderá entrar na faculdade quando tiver 16 ou 17 anos. Ele é um cara amoroso e bondoso. Eu não poderia estar mais orgulhoso dele", disse Kirk sobre o filho.

Chass e Kirk não receberam um diagnóstico oficial sobre a perda de peso na gravidez, mas suspeitam que poderia ser uma patologia chamada ‘Hyperemesis Gravidarum’, caracterizada por náuseas e vômitos que refletem na perda de peso e na desidratação da gestante.

Eles afirmam que a bondade e a compreensão demonstrada pelos guerreiros de oração na clínica de aborto mudou suas vidas. Eles não só escolheram manter seu bebê, mas também se abriram para a fé em Deus.

"Eu fui incrédulo na maior parte da vida", disse Kirk. "Deus me mostrou que eu estava errado — Ele me transformou em um cristão. Eu não sabia que eu estava perdido até ser salvo. Mas eu tive que fazer muito mais do que crer: eu tive que obedecer ao Senhor. Deus quer que nós sejamos gratos nos bons e maus momentos. Deus usa a nossa história".

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CHRISTIAN TODAY

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Cristãos de 90 países vão a Jerusalém demonstrar apoio a Israel

Encontro reúne mais de 5 mil pessoas

por Jarbas Aragão 
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Cristãos de 90 países vão a Jerusalém demonstrar apoio a Israel
Cristãos de 90 países vão a Jerusalém demonstrar apoio a Israel


Uma semana após a decisão da UNESCO de negar “qualquer ligação” dos judeus com o monte do Templo, milhares de cristãos, vindos de mais de 90 nações, chegaram a Jerusalém para celebrar o Sucot, também conhecido como Festa dos Tabernáculos. Para muitos essa era uma resposta “profética” de que apesar das decisões dos seus governos, eles continuariam ao lado do povo judeu.

A Embaixada Cristã Internacional de Jerusalém realizou a 37ª anual Festa dos Tabernáculos para Cristãos, que inclui conferências e cultos de adoração. Segundo eles, a reunião é um claro cumprimento da profecia descrita em Zacarias 14:16.

As comemorações duraram uma semana – 16 a 21 de outubro – e foram marcadas pela manifestação de total apoio dos cristãos a Israel.

Segundo a tradição judaica, o Sucot tem um significado para todas as nações do mundo. Nos tempos bíblicos, 70 touros eram trazidos para serem sacrificados no Templo. O número representava o que seria o mundo conhecido na época: 70 nações.

A celebrações desse ano contou com dezenas de parlamentares cristãos pró-Israel e funcionários do governo de mais de vinte países. A Embaixada Cristã afirmou que 2016 teve um número recorde de peregrinos vindos da China e de países de língua espanhola, confirmando a tendência dos últimos anos do aumento de fluxo da América Latina e da Ásia.

O tema esse ano foi “Todas as famílias”, referindo-se à família espiritual que identifica sua linhagem até o patriarca Abraão, chamado de “pai de nações”. O número estimado de participantes passou de cinco mil.

A primeira noite do evento foi um grande culto em En Gedi, uma fonte natural nas margens do Mar Morto. Com música e dança, milhares de peregrinos cristãos demonstraram seu amor e apoio à Terra Santa. No dia seguinte, ocorreu uma grande reunião de oração no Jardim do Túmulo, identificado pela maioria dos estudiosos como o local do sepultamento e da ressurreição de Jesus.

A ICEJ foi em 1980, quando as últimas embaixadas oficiais abandonaram Jerusalém, mudando-se para Tel Aviv. Ela é considerada a maior organização cristã pró-Israel do mundo, com filiais estabelecidas em mais de 85 nações, incluindo o Brasil. Com informações Breaking Israel News

Fonte: noticias.gospelprime.com.br

domingo, 23 de outubro de 2016

Converter ou morrer


 IRAQUE

Cristãos foram intimados a abandonar o cristianismo para seguir o islã: “Era isso ou a morte, os anúncios eram bem claros; preferi deixar minha casa a mentir sobre minha fé”
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Segundo estatísticas atuais, metade dos cristãos que restaram no Iraque (cerca de 250 mil) estão vivendo deslocados. Um deles é Amer*, que nasceu e viveu em Mossul antes da invasão do Estado Islâmico (EI). “Antes mesmo da chegada dos jihadistas, eu já havia presenciado grandes mudanças em minha cidade. A simples presença de um cristão passou a ser algo inaceitável para a maioria dos muçulmanos que estavam adotando uma linha religiosa extremista”, conta ele.

Amer que sempre amou música, trabalhou com venda instrumentos musicais desde sua juventude. “Até a música em si era algo mais aceito pela comunidade, mas com o passar do tempo, a atmosfera foi se tornando sombria e não havia mais espaço para melodias. Não era a aparência da cidade que estava mudando, mas os corações das pessoas”, disse.

Segundo ele, não há como saber o que fez as pessoas aceitarem com simpatia a presença dos muçulmanos extremistas naquela cidade, mas o efeito sobre os cristãos foi algo bastante claro de se ver. “Passamos a ser tratados como estranhos e como cidadãos que não pertenciam mais a Mossul. Logo, líderes da igreja começaram a ser sequestrados e até mortos. Eu mesmo vi muitos irmãos sendo ameaçados de morte caso não retornassem ao islã. A pressão foi crescendo e muitos decidiram partir, até que eles passaram a proibir a venda de nossas próprias casas”, revela. Quando Amer decidiu ficar em Mossul, ele já estava casado e tinha quatro filhos, dois meninos e duas meninas. Embora o ramo musical estivesse em queda, ele abriu uma pequena loja, onde restaurava pianos e outros instrumentos para aqueles que ainda usavam.

Converter ou morrer
Em junho de 2014, enquanto sua esposa e filhos estavam fora da cidade, durante as férias de verão, a pressão sobre os cristãos chegou a um clímax. O EI assumiu o controle de Mossul, deixando pouco espaço para a existência de cristãos. “Minha loja estava numa área perigosa, então decidi levar os instrumentos para minha casa e trabalhar com mais segurança”, conta Amer que, na mesma época, teve a casa marcada com um N de nasrani (nazareno em árabe) ou simplesmente “cristão”. Isso espantou sua clientela.

Amer não estava mais seguro e não tinha trabalho suficiente para o sustento da família. As regras islâmicas foram restabelecidas e anúncios foram pregados em toda parte, chamando os cristãos para se converterem ao islã. “A Jizya (imposto islâmico) passou a ser cobrada como um sinal de submissão. Era isso ou a morte, os anúncios eram bem claros. Mas eu não acredito no islã, por isso, preferi deixar minha casa a mentir sobre minha fé”, afirmou.

Esperança e recomeço
O músico conta que teve medo, mas o fato de sua família já estar fora de casa era um alívio. “Minha esposa e meus filhos estavam seguros. Só tive tempo de separar meus documentos pessoais, algum dinheiro e o celular. Entrei no carro e me arrisquei por uma estrada acidentada, não vigiada por eles, e consegui chegar no Curdistão”, conta.

Atualmente, Amer vive com sua família na casa de seu sogro, que também fugiu de Mossul há alguns anos. A situação dele é melhor que a de muitos outros cristãos que tiveram de fugir. Apesar de dormirem em um quarto apertado, eles nunca tiveram que viver em uma tenda com a maioria dos deslocados. “Ouvi dizer que os soldados usam minha casa como uma espécie de hotel. Eles também ficaram com meus instrumentos, mas não tiraram de mim a paixão pela música. Estou reiniciando uma pequena loja aqui em Dohuk, com um pequeno empréstimo que fiz”, acrescenta.

“O futuro é incerto, ainda é difícil encontrar uma luz nessa escuridão. Para mim, paz e democracia é viver em paz com todos os demais. Infelizmente, nem todos pensam assim, eles acham que democracia é se livrar das pessoas que são diferentes”, reflete. Histórias e posicionamentos como o de Amer não são exceções. Milhares de cristãos trilham o mesmo caminho e têm os mesmos sentimentos. Eles descrevem o futuro como algo “sombrio”, mas afirmam que a esperança em Deus ainda brilha dentro deles, apesar de tudo.

* Nome alterado por motivos de segurança.

Fonte: https://www.portasabertas.org.br

sábado, 22 de outubro de 2016

Cristã foi torturada e trancada em contêiner por falar de Jesus: "Sigo os passos Dele"

O testemunho de Helen Berhane impactou muitas igrejas o Brasil. Na época de sua prisão, a cantora Fernanda Brum promoveu uma campanha de oração para que ela fosse liberta.
la foi punida, torturada e enviada para uma prisão militar cheia de jovens que vomitavam e choravam. (Foto: Ruth Gledhil).
la foi punida, torturada e enviada para uma prisão militar cheia de jovens que vomitavam e choravam. (Foto: Ruth Gledhil).

Uma jovem cristã da África foi torturada, espancada e também chegou a passar fome. Tudo isso porque ela se recusou a parar de dizer o nome de Jesus.

Helen Berhane é de Eritreia, na África, um dos piores países para um cristão viver. Lá, a perseguição religiosa não dá trégua. Ela encontrou refúgio na Dinamarca depois de passar anos trancada em um contêiner, apenas pelo fato de não negar a sua fé cristã.

Quando os guardas a torturavam tentando fazer com que ela parasse de dizer o nome de Jesus, ela cantava mais.

Ela testemunhou sua forte história numa conferência em Londres com o objetivo de prevenir a violência contra os cristãos. Líderes religiosos e autoridades governamentais de todo o mundo puderam ouvir seus relatos de perseguição mortal e implacável. Tudo por causa de sua fé inabalável.

De acordo com o Ministério Portas Abertas, a Eritreia está em terceiro lugar na lista das piores nações para se viver, por conta de perseguição aos cristãos. De uma população de 5,4 milhões de pessoas, 2,6 milhões são cristãos. A principal religião é o Islã. Algumas igrejas são permitidas, mas as igrejas domésticas com reuniões feitas em casa são proibidas.

Helen Berhane chamou atenção dos serviços de segurança, quando ela fez um vídeo promovendo a mensagem de Jesus como a "cura para o mundo". Ela disse: "O governo não gosta disso. Sem o evangelho, nada é possível. Podemos tentar, mas vamos falhar".

Prisão

Sua igreja foi invadida. Ela e outros jovens foram torturados. "A prisão não é algo novo para mim. Eu estive dentro e fora muitas vezes". A igreja foi fechada. "Foi uma boa oportunidade para que eu pudesse evangelizar na prisão. Começamos a falar sobre o evangelho. Falamos que Jesus amava aquelas pessoas. À noite eu cantava".

Ela foi punida, torturada e enviada para uma prisão militar cheia de jovens que vomitavam e choravam. Ela foi liberta de uma pequena cela de confinamento solitário, basicamente um buraco cavado no chão com um alçapão.

Quando ela orou, foi transferida para uma prisão de contêineres que funcionavam como um asilo de loucos. A noite era um frio congelante e de dia era tão quente que os presos pareciam assar, sem nenhuma luz. O banheiro era uma porção de terra fora da prisão, à vista dos guardas. Os prisioneiros eram alimentados no escuro com mingau feito principalmente de água, pimentão e sal.

"Então, eu disse que a única coisa que podemos fazer agora é cantar. Nós adoramos a Deus porque Ele nos deu a vida. Nós começamos a cantar, ‘obrigado Deus por este frio, este vaso sanitário, obrigado Deus por tudo’. Os guardas ficaram chocados quando cantávamos dentro do contêiner. Então eles nos torturavam com uma vara de metal que queimava nossos corpos", contou.

"Eu não desisti, porque eu segui os passos do nosso pai". Ela reforçou sua determinação pela meditação sobre a passagem da Bíblia onde Abraão se prepara para sacrificar seu filho Isaac.

"Se ele está me pedindo para sacrificar alguma coisa na minha vida, eu posso sacrificar”, ressaltou. De alguma forma, ela tinha encontrado um material para escrever, e começou a enviar cartas para os guardas sugerindo que eles seguissem a Jesus, citando a Bíblia.

"Eles descobriram que eu estava enviando as cartas para os guardas. Eles pediram a minha Bíblia. Eu disse que ela estava na minha mente. Então eles disseram que iam destruí-la e começaram a bater na minha cabeça”, relatou.

Depois de muita tortura, ela foi finalmente enviada para o hospital porque ela não podia andar, e de lá foi enviada para a casa de sua família. Ela fugiu para o Sudão. Sua filha seguiu, viajando com nômades em todo o Sahara. A Dinamarca aceitou seu pedido de asilo, onde vive agora.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN TODAY

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Arqueólogos encontram local onde Roma derrubou os muros de Jerusalém, há 2 mil anos

A descoberta pode esquentar ainda mais a discussão sobre a recente decisão da ONU, que ignora as conexões do povo judeu com o Monte do Templo.

Pintura de David Roberts,  em 1850, sugere cena da invasão de Israel pelo exército romano. (Wikipedia/ Creative Commons)
Pintura de David Roberts, em 1850, sugere cena da invasão de Israel pelo exército romano. (Wikipedia/ Creative Commons)

Arqueólogos israelenses encontraram o local de uma batalha ferrenha, onde o exército romano atacou e destruiu os muros de Jerusalém, antes de conquistar a cidade e destruir o 'Segundo Templo' há quase 2.000 anos, segundo informações divulgadas por eles nesta quinta-feira (20).

Eles disseram que a descoberta, feita no fim do ano passado, durante uma escavação de um canteiro de obras para o novo campus da Academia Bezalel de Artes e Design, do lado de fora da Cidade Velha (Jerusalém), também finalmente confirmou a descrição do muro que foi violado, fornecida pelo historiador Josephus Flavius.

Durante a escavação, os arqueólogos encontraram os restos de uma torre cercada por dezenas de pedras e pedregulhos, lançados por catapultas romanas contra as forças judaicas, que guardavam os muros da cidade, segundo informou a Autoridade de Antiguidades de Israel em um comunicado.

"Este é um testemunho fascinante do 'bombardeio' intensivo pelo exército romano, liderado por Tito, para conquistar a cidade e destruir o Segundo Templo", disse o comunicado.

"O ataque foi destinado a neutralizar os sentinelas que guardavam os muros da cidade e dar cobertura às forças romanas, para que elas pudessem se aproximar dos portões com aríetes [antiga máquina de guerra que foi muito utilizado nas Idades Antiga e Média, para romper muralhas ou portões de castelos e fortalezas] e, assim, destruir as defesas da cidade", disse.

A parte do muro que foi violada era conhecida como 'a terceira parede' e foi encontrada na Jerusalém moderna - também conhecida como composto russo. De acordo com relatos de Josephus, esta parte do muro foi projetada para proteger um novo bairro da cidade que se desenvolveu fora dos limites das outras duas outras paredes existentes.

Durante grande parte do século 20, estudiosos debateram sobre a rota desta terceira parede e "a questão a respeito dos limites de Jerusalém às vésperas do ataque romano", disse o comunicado. "Parece que a nova descoberta no Complexo Russo é a prova da existência do muro nessa área".
Escavações que levaram à descoberta da destruição do muro de Israel. (Foto: Yoli Shwartz / Autoridade de Antiguidades de Israel)

Em sua obra "A Guerra dos Judeus", Josephus descreve a parede da seguinte forma: "... o início da terceira parede era na torre Hippicus, onde ela chegou tão longe, quanto o bairro ao norte da cidade, e a torre Psephinus ... Foi Agripa que abrangeu as partes adicionadas à cidade velha com esse muro, a qual antes estava totalmente vulnerável".

A terceira parede tinha sido concluída como parte de preparativos dos judeus para a Grande Revolta contra Roma, que começou em 66 dC e terminou em 70 dC, quando os romanos destruíram os muros de Jerusalém e também o Segundo Templo. Centenas de milhares de judeus foram mortos e a derrota marcou o início de quase dois mil anos de exílio.

As descobertas das escavações serão apresentadas em uma conferência na Universidade Hebraica de Jerusalém, ao final deste mês.

A notícia da descoberta vem durante uma semana de revolta em que Israel, que envolveu uma disputa diplomática acirrada com a UNESCO sobre uma decisão pelo órgão cultural da ONU, que ignora os laços históricos de judeus e cristãos com os locais mais sagrados de Jerusalém.

A resolução, aprovada na quinta-feira da semana passada na fase de comissão na UNESCO, se refere ao Monte do Templo apenas por seu nome muçulmano e condenou Israel como "a potência ocupante" no local. A resolução foi confirmada pelo executivo da UNESCO na terça-feira.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE TIMES OF ISRAEL

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Terrorista do Estado Islâmico degola o próprio pai e filma toda a execução, no Iraque

O crime teria ocorrido, porque o pai permitiu a fuga de sua família da cidade de Mosul, no Iraque. Enquanto cometia o assassinato, o terrorista pediu que tudo fosse filmado.

Terrorista do Estado Islâmico se prepara para decapitar vítima. (Imagem: Youtube)
Terrorista do Estado Islâmico se prepara para decapitar vítima. (Imagem: Youtube)

Um militante do Estado Islâmico, residente do maior reduto iraquiano do grupo de Mosul decapitou seu próprio pai, porque ele supostamente teria insultado o líder do grupo terrorista.

De acordo com a 'BAS News', uma fonte local em Mosul disse à agência de notícias em língua árabe 'Al-Sumaria' que o jihadista decapitou seu próprio, pai porque ele teria chamado o líder do grupo, Abu Bakr al-Baghdadi, de "cachorro" e também teria criticado a ideologia muçulmana violenta do grupo militante.

A fonte também explicou que a decapitação ocorreu em público, na última quarta-feira (12), no centro da cidade de Mosul.

Esta não é a primeira vez que um militante do Estado Islâmico foi o responsável pela execução de seus próprios parentes e provavelmente não será a última.

Em agosto, a agência Iraqi News informou que o outro militante do Estado Islâmico (também da área de Mosul), decapitou seu próprio pai, porque o homem teria permitido que sua família fugisse da cidade, que tem sido mantida sob domínio do Estado Islâmico desde 2014.

Como se não fosse crueldade o suficiente, matar seu próprio pai, o militante também filmou cuidou para que toda a execução fosse filmada.

"Um membro do Estado Islãmico decapitou seu próprio pai na última quinta-feira à noite, na região de Ghazlani, a oeste de Nínive", disse a fonte. "O ataque aconteceu, porque o pai teria aprovado a fuga de sua família do bairro de Makhmour, região sul de Mosul".

"O assassino ainda convidou outros terroristas para filmar toda a execução", acrescentou a fonte.

A notícia do pai sendo decapitado em Mosul por seu próprio filho surge em um contexto de tensão, enquanto as forças iraquianas, auxiliadas por 5.000 soldados norte-americanos, se preparam para resgatar a segunda maior cidade do Iraque do domínio do Estado Islâmico. Como foi relatado nas últimas semanas, a ofensiva em Mosul começou oficialmente na última segunda-feira de manhã.

O premiê iraquiano, Haider al-Abadi fez um discurso televisionado na segunda-feira para anunciar que as forças iraquianas começaram a luta contra o Estado Islâmico na periferia de Mosul.


Genocídio
Em março deste ano, o Secretário de Estado dos EUA, John Kerry declarou oficialmente que os cristãos e outras minorias no Oriente Médio estão enfrentando o genocídio praticado por grupos terroristas, como o Estado Islâmico.

No entanto, grupos como o Centro Americano para Lei e Justiça (ACLJ) estão pressionando as autoridades para que mais seja feito para ajudar aqueles que estão sendo perseguidos.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST