terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

O microchip é a marca da besta? Como estudiosos relacionam tecnologias e profecias

Alguns relacionam o implante de microchips em humanos com a marca da besta, enquanto outros acreditam que o texto bíblico seja apenas um simbolismo.


FONTE: GUIAME, CRIS BELONI


Microchip. (Foto: Dan Lane/Flickr)

Alguns textos bíblicos têm sido citados com frequência nos últimos anos. É o caso de Apocalipse 13.16-17 e 1 Tessalonicenses 5.3. O primeiro está relacionado a um governo único e o controle que estará nas mãos de um líder que é anti-Deus. O segundo sobre o anúncio de paz e segurança antes de uma destruição repentina para os que vivem nas trevas.

Sobre o texto de Apocalipse e a chegada do Anticristo, o evangelista Ray Comfort relaciona a “marca na mão direita e na testa” com os atuais microchips que estão sendo instalados nas pessoas.

Numa postagem recente em suas redes sociais, o fundador da Living Waters Publications e do ministério The Way of the Master explica que não é uma vacina ou um vírus. “A escritura nos dá a razão da marca, é para o comércio. Aqueles que não tiverem a marca não poderão comprar ou vender”, disse o pregador de Bellflower, Califórnia.

Tecnologia e marca da besta

Comfort disse ainda que achava um exagero, há 50 anos, quando pastores falavam sobre a tal marca da besta. Hoje, porém, com a presença da tecnologia, ele acha cada vez mais possível que a marca seja de fato um microchip instalado nas costas das mãos das pessoas.

Em dezembro, o Guiame publicou sobre as milhares de pessoas na Suécia que aderiram ao implante de microchips sob a pele por conveniência. Para eles, a vida ficou mais fácil no sentido de não precisar mais carregar identidades ou cartões-chave para entrar no trabalho. Além disso, há questões relacionadas ao passaporte da vacina.

Sobre essa nova realidade, Comfort comentou: “Observe que eles escolheram colocar as informações nas costas da mão, exatamente como a Bíblia predisse”.

“Os governos que querem controlar as massas precisam de uma maneira infalível de garantir que alguém seja vacinado. A única maneira de isso funcionar é ter implantes obrigatórios. Se você não tiver, não poderá comprar ou vender”, disse ainda.

O evangelista Franklin Graham também se pronunciou sobre o controle de governos sobre as pessoas. “Na minha opinião, a vacinação é importante e ajuda a salvar vidas. No entanto, também tenho a preocupação de que os líderes políticos estejam usando a pandemia como uma desculpa para exercer cada vez mais controle”, disse em dezembro conforme matéria divulgada pelo Guiame.

“Muitos já estão marcados”

Outros, porém, pensam de maneira diferente sobre o que será a marca da besta. É o caso do rabino messiânico Matheus Zandona.

O professor na Sinagoga Har Tzion e vice-presidente do Ministério Ensinando de Sião, em Belo Horizonte (MG), disse que muitas são as teorias, mas quando o Apocalipse é estudado dentro do contexto judaico, tudo fica muito mais claro.

É preciso levar em conta as interpretações e simbolismos para buscar as respostas sobre a marca da besta, segundo as Escrituras. “Como será essa marca? É um chip? Uma tatuagem? Um código de barra? Um número? Meu irmão, quando você estuda o livro de Apocalipse, ele fica menos enigmático”, disse em agosto de 2021.

Relacionando ainda Deuteronônio 6, ele explica: “Lá diz que o povo de Israel deve amar e escrever a lei de Deus, e deve estar tão presente na vida do judeu como algo ‘impresso na testa’ e algo ‘atado na mão’. Ou seja, na testa por ser algo que você pensa, que faz parte do seu intelecto e da sua alma, e na mão por ser algo que você pratica”.

Com isso, o rabino simplifica o que pode ser a marca da besta: “Não é um objeto como um tefilin, mas é um símbolo. As pessoas que terão a marca da besta, são pessoas que vão pensar e ter a mente impregnada com conceitos pagãos e de abominação a Deus”.

“As pessoas vão praticar e viver a iniquidade. Isso é a marca da besta. E quem não agir e não seguir a ‘cartilha’, não vai comprar, não vai vender e não vai fazer nada”, destacou.

O rabino ainda questiona: “Isso já não está acontecendo? Não tem gente perdendo o emprego porque não está agindo conforme a cartilha? Se você é uma pessoa midiática, então, e não segue a cartilha, você é cancelado”, disse ainda.

“Me desculpem pelas outras interpretações, mas para mim, isso é a marca da besta. Porque o sujeito é marginalizado, se não age conforme o script. Já está acontecendo! Um monte de gente já tem a marca da besta, na mente e na mão”, resumiu.

Tendência da instalação de microchips em humanos

“Isso vai acontecer com todo mundo”, disse Noelle Chesley, professora associada de sociologia da Universidade de Wisconsin-Milwaukee, em 2017, conforme a CBN News.

A professora disse em entrevista ao USA Today, que todos serão chipados eventualmente. “Talvez não a minha geração, mas certamente a dos meus filhos”, apontou.

Gene Munster, investidor, pesquisador e analista de tecnologia, também disse ao USA Today, na mesma época, que os implantes de microchips em humanos se tornariam populares em 50 anos.

Por enquanto, especialistas se preocupam com sensores biométricos e escaneamento corporal, dizendo que poderiam colocar as pessoas em risco de hackers ou à mercê daqueles que poderiam tentar controlar a atividade humana no futuro.

Por outro lado, o evangelista Ray Comfort diz que os crescentes sinais do Fim dos Tempos devem ser um incentivo para os cristãos compartilharem o Evangelho como nunca antes.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

EUA executam líder do Estado Islâmico em operação na Síria

O anúncio da morte de Abu Ibrahim al-Hashimi al-Qurayshi foi feito pelo presidente Joe Biden, nesta quinta-feira (3).


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CNN E R7


Abu Ibrahim al-Hashimi al-Qurayshi foi morto pelas Forças Especiais dos EUA. (Foto: Twitter/The White House).

As Forças Especiais dos Estados Unidos executaram o líder do Estado Islâmico, o iraniano Abu Ibrahim al-Hashimi al-Qurayshi, num operação antiterrorismo, na Síria, nesta quarta-feira (2).

O anúncio do sucesso da ação militar foi dada pelo presidente dos EUA, Joe Biden, na manhã desta quinta-feira (3).

"Durante a noite, sob minha direção, as forças militares dos Estados Unidos no noroeste da Síria executaram com sucesso uma operação de contraterrorismo para proteger o povo americano e nossos aliados, e tornar o mundo um local mais seguro", afirmou Biden em comunicado.

Pelo menos 13 pessoas foram mortas durante e após o ataque americano, incluindo seis crianças e quatro mulheres, de acordo com a ONG de defesa civil, “Capacetes Brancos”. Segundo o Pentágono, não houve mortes entre os soldados dos EUA.

O secretário de imprensa do Pentágono, John Kirby, afirmou em comunicado, na noite de quarta-feira (2), que a missão foi realizada pelo Comando Central dos EUA (Centcom), que controla as operações militares no Oriente Médio.

“Mais informações serão fornecidas assim que estiverem disponíveis”, disse o comunicado. O Pentágono não informou o alvo da operação especial e nem se houve vítimas civis.

Abu Ibrahim al-Hashimi al-Qurayshi foi morto pelas Forças Especiais dos EUA. (Foto: Wikipédia).

Segundo a CNN, testemunhas e equipes de resgate relataram que, antes da chegada das forças americanas, bombardeios e explosões atingiram uma casa na área de fronteira da Síria e da Turquia, chamada Atmeh. A região possui uma forte presença da milícia Hay’at Tahrir al-Sham (HTS), que era filiada à Al Qaeda.

Uma testemunha em Atmeh, que não foi identificada por razões de segurança, contou que tiros de metralhadora foram disparados de pelo menos três helicópteros e minutos depois houve uma explosão.

“Ouvi de longe uma pessoa que fala árabe com sotaque iraquiano pedindo que as famílias evacuem a área porque assim ficariam seguras. Vi de longe que havia metralhadoras atirando do chão em direção aos helicópteros”, disse a testemunha à CNN.

A testemunha também relatou que ouviu sons como o de ataques de drones e que as forças do HTS estavam impedindo a entrada de civis na área. “Por volta das 3h20, os helicópteros partiram e vi uma luz distante que parecia um incêndio”, completou.

A ação militar foi o maior ataque dos EUA na Síria, desde a operação de 2019 que matou o então líder do Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2022

China: cristãos perseguidos devem 'se comportar' durante Jogos de Inverno

Os Jogos de Inverno de Pequim começam na próxima sexta-feira (04) e os cristãos no país entendem que trazer o foco da mídia internacional só vai causar mais pressão e perseguição.


Fonte: Portas Abertas


Autoridades chinesas aumentam pressão contra cristãos durante o evento
Crédito: Portas Abertas

À medida que os Jogos Olímpicos de Inverno são lançados nesta semana, os líderes da igreja em Pequim dizem que estão se preparando para manter a discrição para evitar entrar em conflito com as autoridades chinesas, de acordo com a ONG Portas Abertas.

De acordo com Zhang Wei*, um contato local da Portas Abertas, em momentos de grandes eventos como este, os líderes religiosos cristãos são avisados para ‘se comportarem’, ‘ficarem quietos’ e ‘permanecerem invisíveis no domínio público’. Se as igrejas não cumprirem essas regras correm o risco de serem interrompidas. “Até agora, as igrejas de Pequim sabem o que fazer”, diz ele.

“Sabemos que não devemos estar ‘ativos’ durante esse tipo de evento”, diz o pastor Huang* de Pequim. “Sabemos como devemos nos comportar durante esse período. E isso é ficar quieto.”, explica o pastor que é parceiro local da Portas Abertas.

As atividades dos cristãos locais se resumem a cultos domésticos considerados clandestinos por não serem realizados por igrejas registradas e controlados pelo governo.

A maioria de cristãos chineses se encontram em igrejas domésticas, pois são proibidos de frequentar a 
igreja oficial do país Crédito: Portas Abertas

Durante as celebrações do Dia Nacional da República Popular da China no ano passado, houve relatos de autoridades fazendo ligações regulares para pastores de igrejas domésticas para reiterar seus ‘limites’. “Basicamente, esperava-se que eles ficassem quietos e fizessem muito pouco”, diz Zhang Wei. “Reunião em grupos menores pode ser tolerada, mas eventos maiores da igreja são desaprovados”, conclui.

Pastores suspeitos de realizar atividades da igreja além dos cultos regulares de domingo mesmo que com poucas pessoas podem ser forçados a ter ‘uma conversa’ com funcionários locais do partido (Partido Comunista, que rege o país). Sabe-se por fontes da Portas Abertas, que as igrejas, mesmo as registradas e autorizadas pelo governo chinês, mantêm em suas dependências uma sala para a Polícia Religiosa da China, um braço do governo que controla cada igreja cristã chinesa.

“Para os cristãos comuns, as consequências podem ser apenas avisos ou registro de sua identidade”, diz Zhang Wei. “Para líderes e pastores, eles podem ser interrogados por horas, detidos durante a noite e multados. Pode haver consequências mais graves se as igrejas resistirem às autoridades e causarem tumultos ou problemas durante grandes eventos. Se for descoberto que o líder da igreja conseguiu realizar os cultos e reuniões, ele pode receber uma detenção administrativa por alguns dias até ou até duas semanas.

Câmeras são espalhadas em igrejas oficializadas e autorizadas pelo governo chinês
Crédito: Portas Abertas

“Até agora, não recebemos nenhum convite para ‘uma conversa’ ou nenhum aviso”, explica o pastor Huang. “No entanto, está claro o que se espera de nós”, acrescentando que cumprirá os requisitos para evitar riscos aos seus líderes e membros.

Como o governo considera o cristianismo de origem ocidental, eles veem o cristianismo como uma ameaça de infiltração estrangeira. Por isso, as autoridades alertam as igrejas para que minimizem suas atividades.

Enquanto isso, a pressão existente sobre os cristãos está cada vez mais forte, com sanções oficiais e perseguição severa.

As igrejas são instruídas a exibir a bandeira chinesa ao lado da cruz e integrar seus ensinamentos com os “princípios socialistas chineses”. Recebemos constantes relados de igrejas sendo demolidas e centenas de cruzes quebradas de prédios de igrejas com pouco ou nenhum aviso prévio.

De acordo com Marco Cruz, secretário geral da Portas Abertas Brasil, "as autoridades não podem fazer muito, devido ao tamanho da igreja na China - tanto a igreja oficialmente registrada e autorizada quanto as igrejas domésticas não oficiais. Então, o governo está tentando adaptar o cristianismo à sua mentalidade e crenças políticas”.

A China é o número 17 na Lista Mundial da Perseguição 2022, que classifica os 50 países onde os cristãos enfrentam a perseguição religiosa mais extrema.



*Os nomes foram alterados por motivos de segurança

quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

Militares tomam o poder em Burkina Faso

O presidente Roch Kaboré saiu do cargo por ineficiência contra radicais islâmicos


Fonte: Portas Abertas

Após ataques, a internet móvel foi cortada na capital (foto: IMB)

Como noticiado esta semana, o presidente de Burkina Faso, Roch Kaboré, foi detido e destituído do cargo por militares. Sob a liderança do tenente-coronel Paul-Henri Sandaogo Damiba, as Forças Armadas assumiram o comando do país.

A deterioração da segurança e a dificuldade do presidente em reagir ao crescimento da insurgência islâmica foram os principais motivos que levaram os militares a tomar o poder. Para um canal de TV do país, um oficial do exército contou que o único objetivo é unir forças e fazer com que o país volte aos trilhos.

A população de Burkina Faso apoia o ato militar, e centenas de moradores se reuniram na praça pública Place de la Nation, no Centro de Ouagadougou, para demonstrar apoio aos militares.

Os militares querem a integridade territorial do país e a recuperação da soberania. A declaração do exército emitida em nome de um grupo não ouvido anteriormente, o Movimento Patriótico para a Salvaguarda e Restauração (MPSR, da sigla em francês), disse que o presidente Kaboré não conseguiu unir a nação e lidar efetivamente com a crise de segurança e que isso ameaça fundamentos da nação.

População cansada da violência

Desde 2015 liderando o país com a promessa de tornar prioridade a luta contra os extremistas, o presidente Kaboré estava sendo cada vez mais criticado pela população, farta da violência jihadista e da incapacidade dele de enfrentá-la. Após a tomada de poder do presidente, o fluxo de comunicação ficou lento, já que a internet móvel foi cortada na capital.

Ocupando a 32ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2022, Burkina Faso tem uma população predominantemente muçulmana. O islã é dominante nas partes norte e leste do país, enquanto as comunidades cristãs estão concentradas nas partes central e sul do país. Historicamente, o país tem uma convivência harmoniosa entre os diferentes grupos religiosos. Embora o aumento da atividade jihadista venha mudando essa situação, a maioria ainda quer viver em coexistência pacífica.

Pedidos de oração

Ore para que todas as decisões, leis e decretos que serão feitos sejam para promover a liberdade religiosa e proteger todos os cidadãos.
Interceda pela unidade do país, que as autoridades tenham sabedoria para gerir a situação neste momento e encontrem soluções para restaurar a paz e a segurança.
Peça pelos deslocados internos em Burkina Faso, ore para que Deus continue a suprir as necessidades deles por saúde, comida, roupas e segurança.

terça-feira, 25 de janeiro de 2022

ONU aprova resolução contra negação do Holocausto diante do aumento do antissemitismo

A ação, proposta por Israel, pede às empresas de mídias sociais que combatam conteúdos de ódio nas plataformas.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA CBN NEWS E JOVEM PAN


Prisioneiros no campo de concentração de Buchenwald, Alemanha. (Foto: US Holocaust Memorial Museum).

A Assembleia Geral da ONU aprovou uma resolução que condena a negação do Holocauto, em resposta ao aumento do antissemitismo online e off-line, e que pede às empresas de mídia social que combatam a discriminação contra judeus em suas plataformas.

O texto, proposto por Israel, foi elaborado com o apoio da Alemanha e patrocinado por 144 países das Nações Unidas. A ação é a primeira promovida pela nação israelense com a aprovação da Assembleia Geral da ONU em 17 anos.

O elemento principal da resolução é a solicitação aos gigantes das redes sociais, como Facebook, Instagram, TikTok e Twitter, que removam qualquer conteúdo antissemita das plataformas.

Na ONU, o embaixador de Israel, Gilad Erdan, denunciou o fracasso das mídias sociais em lidar com conteúdos ofensivos à judeus, como o Facebook que combateu apenas 11% das postagens de ódio. Segundo Erdan, as empresas são responsáveis ​​pela “pandemia de distorções e mentiras” sobre o Holocausto que está se espalhando na internet.

“Os gigantes da mídia social não podem mais permanecer complacentes com o ódio espalhado em suas plataformas e devem agir agora”, afirmou o embaixador israelense.

A ação pede às empresas das redes sociais que combatam o antissemitismo online. (Foto: United Nations).

E avaliou: “Agora vivemos em uma era em que a ficção está se tornando fato e o Holocausto está se tornando uma memória distante. Isso acontece após o maior crime da história da humanidade, agora vem o maior encobrimento da história da humanidade”.

O Irã se dissociou da resolução e um diplomata do país leu uma declaração, acusando Israel de explorar "os sofrimentos do povo judeu no passado para acobertar os crimes que perpetrou nas últimas sete décadas contra os países da região, incluindo todos seus vizinhos sem exceção”.

O ministro das Relações Exteriores de Israel, Yair Lapid, e a ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, apoiaram a nova resolução através de uma declaração conjunta.

“Temos a obrigação de lembrar, aprender e desafiar o crescimento do revisionismo, negação e distorção do Holocausto, tanto online quanto off-line”, afirmaram.

O Holocausto foi o genocídio de 6 milhões de judeus, pelos nazistas e seus aliados a comando de Adolf Hitler, entre 1939 e 1945.

sábado, 22 de janeiro de 2022

Olinda Bolsonaro, mãe do presidente, morreu aos 94 anos

Fonte: noticias.gospelmai

Mãe do presidente Jair Bolsonaro morre aos 94 anos

Na madrugada desta sexta-feira, 21 de janeiro, o presidente Jair Bolsonaro comunicou o falecimento de sua mãe, Olinda Bolsonaro, aos 94 anos. Ela estava internada em um hospital do interior paulista.

Por meio de suas contas nas redes sociais, o presidente lamentou a morte de sua mãe: “28/março/1927 – 21/janeiro/2022. Sra. Olinda Bonturi Bolsonaro. Com pesar [comunico] o passamento da minha querida mãe. Que Deus a acolha em sua infinita bondade. Nesse momento me preparo para retornar ao Brasil”.

Em março de 2020, quando sua mãe estava prestes a completar 93 anos, o presidente a homenageou nas redes sociais: “Em nome da Sra. Olinda Bonturi Bolsonaro, minha mãe que fará 93 anos dia 28/março, saúdo todas as mulheres do nosso Brasil. ‘A mulher sábia edifica o lar’. Provérbios 14:1”, escreveu o presidente.

O presidente estava em viagem oficial desde a manhã da última quinta-feira, 20 de janeiro, em Paramaribo, no Suriname. A viagem duraria dois dias, e também incluiria a Guiana, segundo informações do portal G1.

Olinda Bolsonaro estava internada no Hospital São João, em Registro (SP) desde a última segunda-feira, 17 de janeiro. A causa da morte ainda não foi informada. Ela morava na cidade de Eldorado, que fica a 52 quilômetros de distância de Registro, mas não conta com hospital de referência.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

Boston nega hasteamento de bandeira cristã e caso vai parar na Suprema Corte

A ação foi compreendida como intolerância religiosa e exclusão da comunidade cristã dos novos planos do governo.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CHRISTIANITY TODAY E CHARISMA NEWS


Bandeiras hasteadas em frente à Prefeitura de Boston, Massachusetts, EUA. (Foto: Wikimedia Commons)

O caso conhecido por “Shurtleff x Boston”, que foi discutido perante a Suprema Corte dos Estados Unidos, na terça-feira (18), é de interesse de todos os cristãos que prezam pela liberdade religiosa.

Harold Shurtleff é diretor da Camp Constitution — uma organização cristã focada em ensinar os princípios de liberdade. O grupo atua através de acampamentos de verão para famílias e jovens, mantendo também uma rádio e um veículo editorial.

Em setembro de 2017, Shurtleff e sua organização solicitaram à cidade de Boston uma permissão para hastear a bandeira cristã no terceiro mastro da Prefeitura de Boston, a fim de comemorar o Dia da Constituição e o Dia da Cidadania, em 17 de setembro.

As comemorações cívicas e culturais realizadas pela comunidade cristã da cidade de Boston, visam enfatizar a importância da tolerância religiosa, o Estado de Direito e a Constituição dos Estados Unidos.

Sobre o caso “Shurtleff x Boston”

Embora o pedido de Shurtleff seja algo comum, desta vez a resposta veio de forma negativa. Conforme ele explica, entre 2005 e 2017, a cidade de Boston aprovou 284 hasteamentos de bandeiras por organizações privadas sem nenhuma negação.

Mas o pedido nº 285, de Shurtleff, foi negado apenas porque ele usou as palavras “bandeira cristã” em seu pedido. O caso foi levado ao Liberty Counsel que, desde então, tem lutado no tribunal para manter vivo o direito constitucional de Shurtleff de hastear a bandeira.

Ele chegou à Suprema Corte no dia 18 de janeiro e o fundador e CEO da Liberty Counsel, Mat Staver, apareceu em frente ao tribunal superior para defender o caso de Shurtleff.

“Meu argumento foi simplesmente que a cidade de Boston censurou descaradamente pontos de vista religiosos. Gregory Rooney, comissário da cidade de Boston, negou o pedido apenas por causa da palavra ‘cristã’. Essa discriminação é inconstitucional”, ele disse.

Por outro lado, o advogado da cidade de Boston afirmou que o objetivo da cidade é promover “a diversidade das comunidades”, uma declaração escolhida pelo juiz Clarence Thomas.

Os cristãos não fazem parte da diversidade?

De acordo com informações do Charisma News, houve um debate sobre a não inclusão dos cristãos na “diversidade selecionada pela cidade de Boston”.

Conforme explicou o advogado Mat Staver: “Eles querem reconhecer a diversidade, mas estão dizendo que os cristãos não fazem parte dela. A bandeira de Bunker Hill, que a cidade de Boston já hasteou, é praticamente idêntica à bandeira cristã, com exceção do esquema de cores”, ele argumentou.

“A bandeira cristã é branca com um quadrado azul e uma cruz vermelha. A bandeira do Bunker Hill é azul com um quadrado branco e uma cruz vermelha”, continuou.

‘Orem pela liberdade de religião’

Staver disse que o tribunal, provavelmente, não chegará a uma decisão sobre o caso até junho deste ano, quando o tribunal superior terminar seu mandato final.

“Enquanto isso, os nove juízes votarão o caso e um juiz será designado para escrever um parecer sobre a questão que está em jogo, antes que a decisão seja tornada pública. Pedimos a oração de todos os cristãos, pois este caso pode afetar a liberdade de expressão das pessoas, num futuro próximo”, finalizou o advogado de defesa.

Entenda sobre o hasteamento de bandeiras em Boston

Do lado de fora da Prefeitura de Boston há três mastros de bandeira — o primeiro para a bandeira dos EUA, o segundo para a bandeira do estado de Massachusetts e o terceiro é livre para homenagens a grupos étnicos, celebrações culturais, eventos históricos ou outras solicitações.

Em várias ocasiões, a cidade cedeu o espaço do terceiro mastro para bandeiras de outros países, inclusive do Brasil. Até a bandeira do orgulho LGBTQ já foi hasteada em frente à Prefeitura de Boston.

Mas ao Camp Constitution foi negado o mesmo direito. De acordo com o Christianity Today, o pedido também tinha como objetivo “melhorar a compreensão da herança moral judaico-cristã”.

Parece que o discurso de livre direito de hasteamento de bandeiras mudou de uma hora para outra. O Tribunal Distrital Federal e o Tribunal de Apelações do Primeiro Circuito ficaram ao lado de Boston, alegando que hastear uma bandeira no terceiro mastro era direito do governo e não de iniciativa privada por parte dos cidadãos. O caso agora aguarda determinação da Suprema Corte.

terça-feira, 18 de janeiro de 2022

“América está pronta para receber o Anticristo”, diz pesquisadora de profecias bíblicas

Segundo a estudiosa, a fácil aceitação da agenda anti-Deus, o analfabetismo bíblico dos cristãos e o culto às celebridades formam o cenário perfeito para a chegada de um líder global.



FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CHARISMA NEWS



Estudiosa diz que a idolatria às celebridades está num nível além do normal. (Foto: Kerwin Elias/Unsplash)

A educadora Stasia Decker-Ahmed, que atualmente atua como escritora e pesquisadora de profecias bíblicas, acredita que a América está “mais do que pronta para receber o Anticristo”.

Ela chegou a essa conclusão depois de analisar algumas razões que considera relevantes e que prepara o cenário para um governo mundial.

Durante uma análise ao Charisma News sobre quem deverá ser o Anticristo e quando ele deverá surgir, ela revelou que os Estados Unidos “já estão de braços abertos para ele”.

Para defender sua opinião, ela citou cinco características que farão as pessoas aceitarem com facilidade “o homem do pecado e seu sistema globalista”.

Maior aceitação de uma agenda irracional e anti-Deus

Segundo Stasia, qualquer pessoa que esteja prestando atenção aos últimos acontecimentos pode ver que os Estados Unidos caminham na direção de quase tudo que é anti-Deus. “Isso há mais de 50 anos”, ela apontou.

“Quem tem entre 50 e 60 anos ou mais lembra da época em que a maioria das pessoas nos EUA tentava seguir ou pelo menos respeitar os princípios bíblicos”, comentou ao citar a prática do aborto e a pornografia explícita da atual geração.

“Nossa nação mudou drasticamente em um período de tempo relativamente curto. Agora vivemos numa sociedade que se separou de quase todos os padrões e verdades baseados na realidade de Deus”, continuou.

“Criamos uma realidade caótica onde cada um faz o que ‘é certo aos seus próprios olhos’. As pessoas são elogiadas por viver sua própria verdade. O Anticristo vai propor ideias e soluções que serão obviamente absurdas para a mente racional, mas vão parecer normais para aqueles que rejeitaram a verdade e estão iludidos”, lembrou.

Aumento da diluição da doutrina bíblica

A escritora também recordou que, por mais de 2 mil anos, quase todas as igrejas e denominações, católicas ou protestantes, consideravam o casamento entre um homem e uma mulher. Isso não era discutível”, disse.

“Durante os últimos 10 anos ou mais, dezenas de igrejas e denominações não apenas ‘reinterpretaram’ avidamente as Escrituras, mas também não estão mais adotando os princípios básicos da fé cristã como verdade absoluta”, sentenciou.

Ela também citou que os elementos básicos do Credo Apostólico, como o nascimento virginal de Cristo, a ressurreição e a existência do céu e do inferno, não são mais aceitos por muitos dentro da igreja.

“A diluição das Escrituras e o afastamento da sã doutrina que estamos vendo, atualmente, parece sem precedentes. Quando o Anticristo entrar em cena, ele infelizmente terá pouca dificuldade em desviar milhões de ‘cristãos’ biblicamente analfabetos”, alertou.

Maior aceitação da dependência e controle do governo

“Mais de 50% dos americanos, atualmente, depende do governo para algum tipo de programa social ou assistência financeira. Não há mais vergonha de indivíduos fisicamente aptos viverem única e permanentemente às custas do governo”, ela disse.

Stasia lembra que, quanto mais as pessoas confiam no governo para cuidar delas, mais poder e controle o governo tem sobre elas.

“Uma cidadania auto-suficiente e confiável não aceitaria que um líder mundial dominante tirasse suas liberdades enquanto faz promessas irreais”, disse ao citar que um cidadão não deveria perguntar o que seu país pode fazer por você, mas o que você pode fazer por seu país. “O Anticristo não terá muita dificuldade em manipular uma população totalmente dependente”, justificou.

Maior aceitação da perseguição cristã

“Embora a perseguição em certas partes do globo tenha sido desenfreada desde a Igreja Primitiva, os últimos anos em particular viram um grande aumento no sentimento anticristão nos Estados Unidos”, ela mencionou.

“Há 20 ou 30 anos, não havia muitos casos contra cristãos por exibirem cruzes, presépios ou terem Bíblias em seus locais de trabalho. Mas, agora isso acontece regularmente”, observou.

A pesquisadora lembrou de um caso específico do professor John Kluge, de Indiana, que foi forçado a se demitir porque não chamava um aluno transgênero pelo novo nome e não usava pronomes “adequados”.

“Em 2018, um executivo da Crossfit, em Indianápolis, foi demitido por afirmar que o casamento só existia se fosse entre um homem e uma mulher. Os cristãos de agora são multados ou demitidos por suas crenças”, sublinhou.

“Assim que o Anticristo aparecer, ele terá pouca dificuldade em fazer com que o público se volte contra o cristianismo tradicional”, destacou.

Maior aceitação do culto às celebridades

“Quando Barack Obama foi eleito presidente em 2008, milhares de pessoas literalmente choraram de alegria. Eles ergueram os braços em adulação e o adoraram em um nível que ia além do que era natural ou normal”, lembrou a educadora.

De acordo com Eric Hollander, um professor de psiquiatria em Nova York, o número de pessoas que desenvolveram um “fascínio por celebridades continua a aumentar exponencialmente” e é uma substituição para a vida real.

“Com a atual tecnologia fornecendo acesso instantâneo a imagens de celebridades, esse fenômeno aumentou para um nível epidêmico e afetou negativamente muitas vidas”, ele disse.

“Quando as pessoas não adoram a Deus, elas instintivamente adoram alguém ou alguma outra coisa. O Anticristo provavelmente criará uma agitação que fará com que a comoção em torno de Obama, Elvis e a princesa Diana seja pálida em comparação ao que sentirão por ele”, mencionou Stasia.

“As pessoas parecem mais do que prontas para se envolver em uma adoração de celebridades como o mundo nunca viu”, explicou a estudiosa.

O palco está montado, o cenário está pronto

“Ouvimos muito sobre o globalismo e a grande redefinição da grande mídia. As Nações Unidas, a Organização Mundial da Saúde e o Fórum Econômico Mundial são apenas algumas das entidades globais com poder e influência crescentes”, disse também.

“O palco está sendo montado rapidamente e a nova utopia socialista, a nova Torre de Babel para a qual a humanidade caminha há décadas, está se unindo. O Anticristo poderia aparecer em questão de apenas alguns anos para tomar seu lugar no comando do novo sistema globalista”, exclamou.

“É claro que essa nova ordem mundial não terminará bem para a humanidade. Não será um estado de utopia altamente evoluído com os cidadãos do mundo vivendo em paz, harmonia e realização sem fim. Mas, a Bíblia previu isso séculos atrás e, embora termine mal para o mundo, termina gloriosamente para aqueles que confiaram em nosso redentor, Jesus Cristo”, finalizou.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

Ataque na Nigéria deixa 18 mortos e cristão lamenta: “Toda minha família foi morta”

Militantes Fulani mataram 18 crentes em mais um ataque à comunidade cristã na Nigéria.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE INTERNACIONAL CHRISTIAN CONCERNA


Militantes Fulani mataram 18 cristãos na Nigéria. (Foto: World Watch Monitor).

Nesta terça-feira (12), militantes Fulani mataram 18 cristãos em mais um ataque a uma aldeia cristã na Nigéria.

“Uma voz alta gritou 'Allahu Akubar' (Allah é o maior) à meia-noite”, disse uma testemunha à International Christian Concern (ICC). O secretário da igreja batista local está entre os mortos.

De acordo com a ICC, os radicais também incendiaram 100 casas e destruíram lojas de alimentos e plantações na comunidade, que já foi atacada sete vezes por fulanis. Seis pessoas tiveram ferimentos por bala e estão internadas no hospital.

“Minha vida está em risco agora”, disse John Rivi Bulus, um cristão da aldeia, ao ICC. “Os Fulani estão agora atrás da minha vida; todos os membros da minha família já foram mortos pelos militantes. Estou sozinho”, lamentou, entre lágrimas.

“Há um plano para a jihad na Nigéria, mas o governo nigeriano continua em silêncio”, afirmou um líder juvenil de Irigwe. “Estamos implorando aos cristãos da diáspora que venham em nosso auxílio”.

Um informante da ICC, uma organização cristã que monitora a perseguição no mundo, está na aldeia atacada e relatou que a situação é “muito ruim”.

“Continuaremos monitorando essa situação trágica e enviando informações à medida que forem recebidas. Neste momento, nossos irmãos e irmãs cristãos na Nigéria precisam de nossas orações”, declarou Jeff King.

A Nigéria vive uma onda de extrema violência por radicais islâmicos. Em dezembro de 2021, dois cristãos foram assassinados e um ficou ferido em uma emboscada de fulanis, após participarem de uma Cantata de Natal.

Perseguição na Nigéria

Conforme o relatório “Nigéria: Abordando a violência contra comunidades cristãs”, em 2018, os conflitos promovidos pelos fulanis foram seis vezes mais mortais do que os realizados pelo Boko Haram.

Segundo o Portas Abertas, por causa do forte armamento e informações militares, acredita-se que os radicais fulanis sejam patrocinados por autoridades do governo da Nigéria. Muitos pastores andam armados para proteger seus rebanhos e são associados a estupros, roubos e violência comunitária.

O Gerente Regional da International Christian Concern (ICC) na África, Nathan Johnson, cobrou uma atitude do governo da Nigéria frente aos constantes massacres a cristãos no país.

"Esses ataques bárbaros e devastadores devem ser interrompidos. A perda de tantas vidas sem nenhuma ajuda do governo significa que os agressores provavelmente continuarão com a violência. O governo nigeriano deve descobrir uma maneira de parar esses ataques mais rapidamente e, em seguida, deve punir severamente aqueles que cometem essas atrocidades”, pediu Johnson.

De acordo com com Sociedade Internacional para as Liberdades Civis e o Estado de Direito (Intersociety, na sigla em inglês), uma ONG sediada na Nigéria, em apenas 200 dias, cerca de 3.462 cristãos já foram mortos por militantes Fulani e pelo grupo terrorista Boko Haram no país africano, no primeiro semestre de 2021.

terça-feira, 11 de janeiro de 2022

Lista Mundial da Perseguição 2022 será lançada em janeiro

A Portas Abertas, organização mundial que apoia cristãos perseguidos em mais de 60 países do mundo, lança anualmente a Lista Mundial da Perseguição (LMP). Este ano, o lançamento mundial e simultâneo acontecerá no dia 19 de janeiro, as 10 horas (no horário de Brasília). Mudanças importantes serão destaques nesta edição




A Lista Mundial da Perseguição é um ranking de 50 países onde há maiores níveis de perseguição aos cristãos. Ela é resultado da pesquisa criada com o objetivo de monitorar e medir a hostilidade enfrentada pelos seguidores de Jesus em todo o mundo. Com uma metodologia própria, auditada pelo Instituto Internacional pela Liberdade Religiosa (International Institute for Religious Freedom - IIRF), a LMP revela quanta pressão e violência os seguidores de Jesus têm enfrentado em países da África, América Latina e Ásia. A partir desses dados é possível criar projetos que fortaleçam física, mental e espiritualmente nossos irmãos e irmãs na fé.

No link acima, você pode encontrar a Lista completa com o perfil de perseguição de cada país. A pesquisa ainda se refere ao ano de 2021 (dados coletados entre 1 de outubro de 2019 a 30 de novembro de 2020). Desde 2002, a Coreia do Norte é o país em que os cristãos são mais perseguidos no mundo. O número de cristãos presos em campos de trabalhos forçados no país, podem ultrapassar os 50 mil.

Os dados para fazer a Lista Mundial da Perseguição são recolhidos de três maneiras diferentes. A primeira é a Análise Global de Países, que é feita pela consulta de fontes como Freedom House, Pew Forum e Departamento de Estado dos Estados Unidos, com informações da internet e de outras buscas sobre a perseguição aos cristãos.

Quando há sinais de alerta na Análise Global, o departamento de pesquisa da Portas Abertas faz uma Investigação utilizando um questionário mais resumido do que o da LMP. Ao confirmar que o motivo da perseguição é religioso, o Questionário LMP completo é enviado a especialistas e contatos-chave nos países analisados.

Em casos em que a perseguição é muito visível, o questionário LMP é aplicado imediatamente após a análise global, ou mesmo sem ela. Normalmente, os dados são coletados no período de pesquisa entre 01 de outubro até 30 de setembro do ano seguinte.

Cada pergunta do questionário tem uma pontuação, e por meio do processo de análise dos questionários, cada país recebe uma pontuação final específica. A pontuação final pode ser resultado de diferentes mecanismos de perseguição. Dentro de uma escala de 0 a 100, a pontuação do país determinará o nível de perseguição e a posição na Lista Mundial da Perseguição. Da pontuação mais alta para a mais baixa, os níveis de perseguição variam entre extrema, severa, alta e variável. A metodologia da LMP permite que sejam feitas comparações entre diferentes situações de perseguição.

Desde a Lista Mundial da Perseguição 2021 não há níveis altos de perseguição, apenas severa e extrema, diante do aumento de perseguição e violência contra cristãos nos últimos anos.

Organização internacional mostra a perseguição aos cristãos no mundo

Atualmente, cerca de 340 milhões de cristãos são perseguidos por causa de sua fé em Jesus, em mais de 60 nações. O número de cristãos perseguidos cresceu mais de 30% em relação a 2020 e tende a crescer ainda mais em 2022 (em relação ao período de pesquisa da LMP 2022).

Na pesquisa realizada em 2013, o número de cristãos perseguidos no mundo era de mais de 100 milhões. Hoje, a população cristã perseguida ultrapassa os 340 milhões.

A população cristã no mundo se deparou com o aumento da violência em regiões específicas, como no continente africano, aumento de pressão e ameaças devido ao uso de tecnologias de sistemas de vigilância para monitorar cristãos, como na China e na Índia.

A pesquisa realizada anualmente pela Portas Abertas, combina extensas pesquisas de campo, com especialistas e cristãos perseguidos em seus respectivos países e comunidades. Um dos motivos do aumento da perseguição a cristãos no mundo, se dá, principalmente, pela pandemia do Coronavírus, que atingiu principalmente, à população cristã perseguida.

A Portas Abertas, organização mundial com mais de 60 anos de atuação, trabalha com distribuição de Bíblias e material religioso, ajuda socioeconômica e apoio ao cristão que se encontra em situação de risco e perseguição.

O que é a perseguição a cristãos

A perseguição ocorre quando cristãos e suas comunidades experimentam pressão e/ou violência por razões relacionadas à fé deles em Jesus, fazendo com que cedam aos agentes condutores da dinâmica de poder prevalecente em seu ambiente. No mundo todo, a estimativa é que mais de 340 milhões de cristãos enfrentem algum tipo de perseguição.

A perseguição aos cristãos frequentemente ocorre em contextos conturbados, difíceis e desestabilizados, como guerras, tensões étnicas, religiosas e ideológicas, conflitos políticos e sociais, corrupção, degradação ambiental e desastres naturais, pobreza, problemas psicológicos severos, doenças e violência doméstica.

A perseguição aos cristãos é definida como qualquer hostilidade experimentada como resultado da identificação de uma pessoa com Cristo. Isso pode incluir atitudes hostis, palavras e ações contra cristãos. Essa é a definição dada na Lista Mundial da Perseguição, relatório anual que dá base para o trabalho da Portas Abertas.

A cada ano, a perseguição aos cristãos se intensifica no mundo todo. O número de cristãos com medo de ir à igreja, que não têm uma igreja para ir e precisam escolher entre permanecer fiel a Deus ou manter os filhos seguros só aumenta. Houve crescimento também no número de vítimas da violência extrema, que perderam familiares, casa, bens e a liberdade apenas por compartilhar a fé em Jesus Cristo.

* As informações referentes à Lista Mundial da Perseguição 2021 foram coletadas no período de pesquisa – 1 de outubro de 2019 a 30 de novembro de 2020

Para saber mais, acesse www.portasabertas.org.br

Veja o vídeo em Vem aí a Lista Mundial da Perseguição 2022 - YouTube


Serviço:

Lançamento da Lista Mundial da Perseguição 2022

Dia 19/01/22 – as 10horas (o release de lançamento será enviado neste horário).

Dispomos de fontes - especialista de perseguição religiosa – disponível para entrevistas no Brasil.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

Sobrevivente do comunismo se torna pastor e volta ao Camboja para ajudar igrejas

Desde o genocídio no Camboja, milhares de sobreviventes e até membros do Khmer Vermelho se converteram ao cristianismo.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO NATIONS


Joe Kong durante pregação no Camboja. (Captura de tela Emunah Project, Sin Somnang)

Joe Kong era um oficial do alto escalão do governo que, junto com sua família, acabou na mira do partido comunista invasor, no Camboja. Naquela época, em 1970, o genocídio cambojano havia apenas começado.

Joe conseguiu fugir de sua casa, escapando pelo rio Mekong e pelas selvas cambojanas, em busca de segurança dos radicais que transformaram aldeias pacíficas em zonas de guerra.

Como líder do Departamento de Agricultura, Joe estava no topo da lista de alvos do Khmer Vermelho. Com medo de ser reconhecido, ele e alguns colegas se disfarçaram de mineiros de carvão e sobreviveram em pânico implacável por três dias enquanto corriam em direção a Phnom Penh, capital cambojana.

Encoberto pelo medo e desesperado por alívio, Joe clamou a Deus, qualquer deus, sem saber que o verdadeiro Senhor já lutava por ele.

Assim que chegou à capital, Joe não teve outra escolha a não ser manter seu emprego. Ele e sua família permaneceram no Camboja não por devoção ao país, mas por temer por suas vidas. Por cinco anos, Joe trabalhou em Phnom Penh até ser escolhido para representar o Camboja no Comitê Mekong das Nações Unidas na Tailândia.

O futuro de Joe e o de sua família estava prestes a mudar dramaticamente.

Deus agindo

O aeroporto havia se tornado uma terra de ninguém e o único avião disponível tinha exatamente sete lugares vagos (para ele e sua família). O piloto, não querendo decolar dadas as circunstâncias, finalmente cedeu à imploração de Joe e correu com ele e sua família para fora da pista, esperando que qualquer bomba não os acertasse.

Joe, sua esposa e seus cinco filhos pousaram em segurança na Tailândia. Três semanas depois, em 17 de abril de 1975, o Camboja caiu nas mãos do Khmer Vermelho e a maioria dos funcionários do governo foi capturada, torturada e assassinada.

Até hoje, Joe está surpreso por ter sobrevivido. Ele não sabia, mas Jesus o entregou a ele a vitória da vida não apenas como um sobrevivente, mas como um filho escolhido e amado de Deus.

Vida para Cristo

Sem casa e desesperado por segurança, Joe declarou a si mesmo e sua família como refugiados nos Estados Unidos. Eles finalmente chegaram a Salem, Oregon de mãos vazias e determinados, mas ainda desanimados.

O trauma da queda de seu povo e a quase fuga de sua família do genocídio deixaram Joe se sentindo preso. Mais do que tudo, ele queria se livrar do medo. Ao saber que Joe não conseguiu encontrar uma casa grande o suficiente para alugar para sua família, uma igreja local estendeu a mão com os recursos de que dispunham.

Nesse gesto de bondade, Joe viu, pela primeira vez, o amor de Deus. Ele encontrou a liberdade que procurava. Ele conheceu a mão que o salvou e entregou sua vida a Cristo.

“Agradeço ao Senhor todos os dias por me salvar”, diz ele. “Enquanto eu viver, quero servir a Deus custe o que custar.”

Servindo aos irmãos

Joe passou a trabalhar para a Christian and Missionary Alliance (CMA) como líder da igreja cambojana nos Estados Unidos. Após 11 anos como Diretor Nacional do CMA para o Ministério Internacional, Joe sentiu um chamado de volta ao Camboja.

Muitos líderes da igreja local se sentiam sozinhos em suas missões e contataram Joe para ajudá-los, ao saber sobre sua experiência e educação no Camboja, que seriam o apoio exato de que precisavam. Embora Joe sentisse os sintomas do trauma surgirem ao pensar em voltar para casa, ele sabia que precisava ir.

Agora Joe e sua esposa Kay, junto com muitos outros sobreviventes do Khmer Vermelho, estão restabelecendo uma geração de líderes cambojanos que o genocídio levou. A igreja está crescendo à medida que a nação se cura. Ainda assim, quase 50 por cento do país tem menos de 25 anos, e a igreja sente as consequências da falta de mentores dos jovens líderes.

Promessa

“Bem-aventurados os perseguidos, porque deles é o reino dos céus”. Para Joe e muitos crentes no Camboja, esta promessa em Mateus 5 significa muito mais do que recompensas eternas. Essa herança sagrada significa uma proximidade terrena de Deus que somente a adversidade pode conceder.

O sofrimento está além da nossa compreensão. Mas, para muitos do outro lado, o arrependimento e o sofrimento dificilmente são amigos. Depois de passar fome, tortura, trabalhos forçados e espancamentos por desobediência, o povo cambojano estava exausto de tudo, exceto de um desespero por esperança. Para alguns, Jesus se tornou sua prorrogação.

“As pessoas voltaram para suas vilas como embaixadores de Cristo”, disse Joe. “Deus usou a guerra para trazer pessoas a ele.”

Sobreviventes

Kieng Heck era uma menina quando o genocídio começou. Ela também fugiu para os campos de refugiados na Tailândia. Uma noite, enquanto descansava em um campo de arroz onde ela trabalhava, sua voz solitária juntou-se ao pôr do sol enquanto ela clamava a Deus.

A menina precisava de esperança e a encontrou em um estudo bíblico em seu acampamento. Ela agora mora nos Estados Unidos, plantando igrejas no Camboja.

Kieng retorna ao Camboja anualmente para liderar a educação sobre a saúde da mulher em todo o país e usa sua história para compartilhar a promessa de uma vida plena em Cristo.

Chanthan e Bounoeuy Kes também eram jovens quando o Khmer Vermelho os levou a trabalhos forçados. Separados de suas famílias, eles temiam por suas vidas enquanto viam outros morrerem de fome.

Depois de escapar, os dois fugiram separadamente para o mesmo campo de refugiados onde encontraram vida em Jesus. Logo, eles se mudaram para os Estados Unidos e se conheceram, só então perceberam que haviam se abrigado no mesmo campo.

Agora casados ​​e morando no Camboja novamente, eles servem como missionários em vilas rurais, testificando do poder de cura da redenção.

Testemunhas do poder de Deus

Hoje, os jovens cambojanos, ilesos pelo genocídio, estão amadurecidos na história de seu povo, estão entusiasmados e apaixonados pela responsabilidade que têm diante de si.

Joe e Kay - agora no final de suas carreiras - testemunham uma nova geração emergir com confiança para se manter por conta própria, com poderes para revitalizar a igreja no Camboja.

Desde o genocídio no Camboja, milhares de sobreviventes e até membros do Khmer Vermelho se converteram ao cristianismo.