sexta-feira, 13 de maio de 2022

Mais de 600 mil crianças aceitam Jesus durante cruzada em Ruanda

O ministério “Cristo para todas as Nações” realizou mais de mil Cruzadas Kids para alcançar a nova geração.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CHRISTIAN NEWS WIRE

O ministério “Cristo para todas as Nações” realizou mais de mil Cruzadas Kids em Ruanda. (Foto: Cristo para Todas as Nações).

Neste outono, as equipes evangelísticas da “Cristo para todas as Nações” (Christ For All Nations – CfaN) realizam mais de mil Cruzadas Kids em Ruanda, para alcançar as crianças da nação africana.

O país que já foi palco de conflitos sangrentos, registrou uma grande colheita para o Reino de Deus entre a nova geração. Durante nove semanas de evangelismo, mais de 695 mil crianças receberam Jesus.

"Para mim, pessoalmente, meu momento favorito é quando vejo crianças levantando as mãos para receber Jesus como Senhor e Salvador", declarou o evangelista Samuel Hörnle, em vídeo publicado nas redes sociais da CfaN.

A visão das crianças levantando as mãos para aceitar Cristo se repetiu durante todas as Cruzadas Kids, na região de Kigali.


"É um privilégio ver como uma geração inteira é transformada pelo Espírito Santo. Temos visto tantas crianças seguindo o chamado do Pai para voltar para casa. Milhares de crianças estão proclamando e confessando Jesus como Senhor. Ver isso é um dos maiores privilégios de nossos tempos”, testemunhou Samuel.

O trabalho evangelístico com crianças faz parte da estratégia do evangelista Daniel Kolenda, líder da “Cristo para todas as Nações”, de quadruplicar o número de pessoas alcançadas pelo Evangelho nos próximos dez anos.

Chamada de “Colheita Dupla”, a estratégia missionária também inclui treinar novos evangelistas em programas, como o Evangelism Bootcamp, e colocá-los para pregar as Boas Novas nas cruzadas do ministério.

Nos últimos meses, a CafN também distribuiu mais de 110 mil cópias do livreto evangelístico “Ele Ressuscitou” em todo o mundo, levando milhares a Jesus.

quarta-feira, 11 de maio de 2022

Promotor da Corte Internacional visita a Nigéria

Investigação de crimes contra a humanidade é uma das motivações da visita


Fonte: Portas Abertas

 

O promotor Karim Khan conversou apenas com oficiais do governo (foto: World Watch Monitor)

O promotor da Corte Internacional de Crimes (ICC, da sigla em inglês), Karim Khan, fez a primeira visita à Nigeria para discutir os próximos passos na investigação de crimes contra a humanidade e crimes de guerra. Evidências desses delitos foram coletadas desde 2010 e mostram ações do grupo extremista islâmico Boko Haram e outros, além da própria Força de Segurança Nigeriana (NSF, da sigla em inglês) no Norte do país. A visita é bem vista por alguns, mas envolve controvérsias. Como a Nigéria é signatária do Estatuto de Roma, que fundou a ICC, essa intervenção demorou mais de oito anos para acontecer, custando muitas vidas. 

Em 2009, o Boko Haram começou os ataques recorrentes no país. Primeiro nas delegacias e acampamentos do exército no estado de Borno. Depois, o grupo organizou novas linhas de ataque quando sequestrou 275 meninas na escola fundamental em Chibok em abril de 2014. A hashtag #BringOurGirlsBack se espalhou pelo mundo e até mesmo a então primeira-dama do Estado Unidos, Michelle Obama, a publicou no Twitter. 

Apesar das promessas de que resgataria todas as meninas na campanha eleitoral de 2015, o presidente Buhari não deteve o Boko Haram e também não conseguiu levar o líder deles, Abubakar Shekau, à justiça. Muitos acreditam que em 19 de maio do ano passado, Shekau explodiu a si mesmo com um colete suicida para evitar a captura pelo grupo rival, o Estado Islâmico da Província da África Ocidental (ISWAP). A morte de Shekau piorou a insegurança no país. O grupo se separou e formou alianças com outros extremistas, como Ansaru, alguns ligados à Al-Qaeda no Magreb Islâmico. 

Recorde de mortes e sequestros 

A Corte deve ser um recurso de última instância para intervir em crimes contra a humanidade e genocídios, por isso o promotor afirma que concedeu esse tempo para que o governo nigeriano tentasse resolver suas demandas por conta própria. No entanto, pelo menos 38 pedidos de investigação de crimes, dez crimes com prova e a negligência do governo nesse período poderiam ter adiantado a visita do promotor. 

Juntos, Boko Haram e ISWAP, mataram mais de duas mil pessoas em 2021; e em 2020, o triplo desse número. Além disso, mais de quatro mil mulheres e meninas foram raptadas pelo Boko Haram apenas no Nordeste da Nigéria. 

Em uma breve visita ao palácio do governo em abril deste ano, oficiais nigerianos afirmaram não poder informar o número de nigerianos mortos por causa das eleições do próximo ano. “Pessoas de dentro do governo acreditam que a prioridade é a imagem pública, não a transparência e prestação de contas.”

Causa dos cristãos perseguidos é ignorada

A Associação Cristã da Nigéria (CAN, da sigla em inglês) disse que apesar das tentativas de contato com o promotor Karim para tratar a causa dos cristãos perseguidos, eles não foram ouvidos e ficaram sabendo da visita do ministro pela grande mídia. Não foram notificados ou convidados para conversar com o promotor. 

Karim se encontrou apenas com membros do governo nigeriano, ou seja, está ouvindo apenas um lado da história, como afirmou a imprensa do país. A Associação Cristã da Nigéria se incomoda, pois nenhum dos últimos governos protegeu os 25 mil cristãos que perderam suas vidas por causa da violência religiosa no país. O promotor não conversou com nenhuma das vítimas ou seus representantes. 

Na lista dos crimes investigados, apenas um se refere à “perseguição motivada por gênero e crenças” que é o caso dos raptos e abusos sexuais, como a situação vivida por Leah Sharibu, as meninas de Chibok e outras. 

A CAN também afirma que os cristãos do Noroeste e Centro da Nigéria são alvos recorrentes dos extremistas islâmicos e por isso pede uma investigação e ação específica para essa questão. A Corte Internacional considera esses crimes menos urgentes e que a motivação não é a fé das pessoas. Ao que parece, o novo promotor seguirá o passo dos antecessores e não levará a sério os cristãos perseguidos. 


Em 2022, o tema do DIP será “A igreja sob ataque”, intercedendo em especial pela Nigéria e Oeste Africano. Inscreva sua igreja e participe. Ao se cadastrar como organizador do DIP, você terá acesso aos materiais para realizar o evento. Prepare sua igreja para interceder pelos irmãos perseguidos do Oeste Africano no dia 12 de junho de 2022.



 

segunda-feira, 9 de maio de 2022

“O cristianismo progressista pode mandar uma pessoa para o inferno”, diz Franklin Graham

O pastor explica por que os cristãos progressistas têm minado princípios da Palavra de Deus.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA DECISION


Franklin Graham, fundador da Samaritan's Purse. (Foto: BGEA)

O pastor Franklin Graham acredita que há uma guerra sendo travada contra o cristianismo bíblico por meio do “cristianismo progressista”, em um artigo publicado em 1 de maio na revista Decision, vinculada à Associação Evangelística Billy Graham

“Surgiu nos salões dos seminários, se infiltrou nos púlpitos de milhares de igrejas e foi propagado por uma mídia liberal ímpia”, disse o pastor. Ele acredita que o cristianismo progressista está empenhado “em lançar dúvidas e minar os princípios fundamentais da Palavra de Deus.”

Graham lembra que uma das maiores críticas do apóstolo Paulo aos Gálatas é que eles estavam seguindo “outro Evangelho”. Ele disse: “Algumas pessoas os estão perturbando, querendo perverter o evangelho de Cristo.” (Gl 1:7)

O pastor afirma que o mesmo se aplica hoje aos defensores do cristianismo progressivo. “Eles enganosamente promovem o que eu acredito ser claramente um ‘outro evangelho

que, na realidade, não é o Evangelho’ (Gl 1:6-7)”, disse.

Ele então destacou: “O cristianismo progressista não é o evangelho de forma alguma. Não tem nada a ver com o Evangelho da morte e ressurreição de Cristo. Isso não resulta em nada além de confusão espiritual e caos.”

Pautas de gênero, raça e justiça social

Para Graham, o cristianismo progressista nega a verdade da Bíblia em várias áreas da vida. “Por exemplo, embora as Escrituras digam claramente que o casamento é entre um homem e uma mulher, os defensores do cristianismo progressista distorcem a verdade da Palavra de Deus sobre a sexualidade, se concentrando em tendências sem sentido, como a identidade de gênero.”

“Eles negam a distinção dos sexos feita por Deus e, em vez disso, inventam seus próprios padrões equivocados, não guiados pela Palavra de Deus”, continua. “As influências culturais degradantes que abraçam movimentos como o casamento gay têm mais influência sobre suas crenças do que a Bíblia.”

Quando se trata de pautas raciais e sociais, Graham diz que os cristãos progressistas se esquecem que o maior problema do homem é o pecado. “O cristianismo progressista falha em ver as consequências desastrosas do estado depravado e pecaminoso da humanidade”, afirma.

Por isso, o pastor alerta: “O perigo real é que o cristianismo progressista pode enviar uma pessoa para o inferno”.

“Eu sei que parece duro, mas é verdade”, continua. “Amar as trevas mais do que a luz terminará em uma eternidade no inferno.”

Em uma mensagem aos pastores, Graham diz que é preciso voltar a “pregar a Palavra”.

“Os evangélicos precisam guardar a verdade de uma vida e pregação bíblica, permanecendo verdadeiros e ousados ​​sobre o que a Bíblia ensina claramente”, finaliza. “Não há outra maneira de ser salvo por toda a eternidade.”

sexta-feira, 6 de maio de 2022

No aniversário de Israel, parlamentar pede a construção do Terceiro Templo

Itamar Ben-Gvir é um dos maiores defensores da construção do Terceiro Templo no Parlamento de Israel.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO ISRAEL 365 NEWS

Itamar Ben-Gvir subindo ao Monte do Templo em Jerusalém. (Foto: Temple Mount Heritage Foundation)

Um membro do Knesset (o parlamento de Israel) visitou o Monte do Templo nesta quinta-feira (5), quando as visitas judaicas foram retomadas ao local por causa do Dia da Independência de Israel.

Durante sua visita, o parlamentar israelense Itamar Ben-Gvir declarou: “Chegou a hora de aprovar a construção de uma sinagoga judaica no Monte do Templo”. Segundo o site Israel 365 News, sua declaração faz relação com o Terceiro Templo.

No dia em que o Estado de Israel celebra 74 anos, as visitas de judeus foram retomadas, após terem sido interrompidas durante o Ramadã. No entanto, o clima no Monte do Templo entre árabes e judeus ainda era de tensão.

Segundo a AP News, dezenas de palestinos se reuniram, cantando “Alá é o maior”. A Polícia de Israel tentou conter os manifestantes enquanto alguns palestinos se abrigavam dentro da própria mesquita.

Antes de subir o Monte, Ben-Gvir enfatizou no Twitter a importância de visitar o Monte do Templo: “A ascensão dos judeus ao Monte do Templo hoje só prova que o Hamas é uma organização fraca que pode ser facilmente subjugada”, disse.

“No 74º Dia da Independência do Estado de Israel, é importante que mesmo os governantes se lembrem de que somos um Estado independente”, acrescentou.

Preparação para o Terceiro Templo

Enquanto o “status quo” do Monte do Templo voltou em questão — definindo que apenas os muçulmanos orem lá, e pessoas de outras religiões façam apenas breves visitas — alguns parlamentares de Israel têm se preparado para o futuro Templo.

No ano passado, o Knesset discutiu a substituição da rampa de acesso ao Monte do Templo, sugerindo construir um acesso permanente para o futuro projeto do Terceiro Templo.

Ao longo da discussão, os parlamentares e ativistas ressaltaram a conexão judaica com o Monte do Templo e seu desejo de construir o Terceiro Templo. Também houve apelos para tornar o Monte do Templo mais acessível para os judeus.

“A situação está muito longe do que deveria ser”, reclamou Itamar Ben-Gvir, do Partido Sionista Religioso, que liderou a discussão. “Não estamos satisfeitos com o que temos. [Ter acesso ao Monte do Templo] é uma boa situação, mas pode melhorar.”

quinta-feira, 5 de maio de 2022

Em lágrimas, Michelle Bolsonaro ora pelo Brasil: “Tu és poderoso para curar nossa nação”

Michelle Bolsonaro participou de um culto especial de Dia das Mães na Câmara dos Deputados.


FONTE: GUIAME, LUANA NOVAES


Primeira-dama Michelle Bolsonaro em culto na Câmara. (Foto: Frente Parlamentar Evangélica)

A primeira-dama, Michelle Bolsonaro, participou nesta quarta-feira (4) de um culto na Câmara dos Deputados, em homenagem ao Dia das Mães, promovido pela Frente Parlamentar Evangélica.

Um pouco antes do início do sermão, Michelle foi convidada pela deputada Clarissa Garotinho (União-RJ) a fazer uma oração. A esposa do presidente Jair Bolsonaro foi tomada por uma grande emoção e se ajoelhou.

“Tu és poderoso para salvar a nossa nação, Jesus, Tu és poderoso para curar a nossa nação. Obrigada Jesus, por Seu amor incondicional e porque o Teu Espírito se faz presente em nossas vidas”, declarou a primeira-dama.

Michelle também pediu a Deus para “que haja um avivamento na nossa nação” e “que haja um avivamento no Legislativo, no Executivo e no Judiciário”.

“Estenda a sua mão sobre a nossa amada nação, Senhor! Nós declaramos que a nossa nação é do Senhor e declaramos que só o Senhor é poderoso nessa Terra”, continuou Michelle.

A primeira-dama ainda orou pelas mães do Brasil, pedindo que Deus derrame sobre elas “direcionamento, sabedoria e compreensão para educar seus filhos no caminho justo e reto”.

“E que antes de tudo que os filhos tenham amor e tremor por Ti, pela Tua Palavra”, orou. “Nós cremos numa geração santa, curada e restaurada pelo sangue de Jesus. Não nos desampare Senhor, por favor Jesus!”

A pregação ficou a cargo do pastor Josué Valandro Jr., líder da Igreja Batista Atitude, da qual Michelle faz parte. Na ocasião, o pastor fez um sermão para as famílias: “No meio daquilo que parece um funeral na sua casa, Deus pode restaurar. Ele pode trazer um novo ânimo e uma visão nova para aqueles que você ama.”

Michelle Bolsonaro ao lado do pastor Josué Valandro Jr. (Foto: Frente Parlamentar Evangélica)

quarta-feira, 4 de maio de 2022

Casal cristão poderá ser açoitado por “adultério”, após ter casamento anulado pela justiça

Hamouda e Nada tiveram o casamento dissolvido pelo tribunal da sharia após se converterem a Jesus.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE MORNING STAR NEWS


Imagem ilustrativa. (Foto: Wikimedia Commons/Kamara Kolo Rachelle).

Um casal cristão no Sudão poderá sofrer açoitamento sob a acusação de adultério, após ter o casamento anulado pela justiça porque o esposo se converteu ao cristianismo.

De acordo com o Morning Star News, Hamouda Tia Kafi, de 34 anos, e a esposa Nada Hamad Shukralah, de 25 anos, do estado de Al Jazirah, eram muçulmanos quando se casaram em 2016.

2018, quando Hamouda deixou o islã e aceitou Jesus, a família de Nada entrou na justiça, pedindo a dissolução do casamento. O tribunal da sharia (lei islâmica) anulou o matrimônio baseado na conversão do marido, considerada crime de apostasia na época.

Em 2020, após o fim do regime islâmico do presidente Omar al-Bashir, o Sudão discriminalizou a conversão para outras religiões. Então, em 2021, Nada também se converteu à fé cristã e voltou com seus dois filhos para o marido.

Não aceitando a conversão do casal, o irmão de Nada os denunciou por crime de adultério, argumentando que o casamento foi anulado pelo tribunal da sharia. Em agosto do ano passado, Hamouda e Nada foram presos pela polícia e ficaram quatro dias detidos.

“O tribunal interrogou o casal depois que duas testemunhas disseram ao tribunal que o casamentol é ilegal e, como resultado, eles são acusados ​​de adultério nos termos do artigo 146, mas eu disse ao tribunal que o casamento é legal”, afirmou o advogado que defende o casal cristão.

A próxima audiência do caso foi marcada para a próxima quinta-feira (12). Segundo o advogado, o casal, membros de uma igreja batista, estão enfrentando ameaças de muçulmanos radicais, principalmente do irmão de Nada.

De acordo com o Relatório de Liberdade Religiosa Internacional do Departamento de Estado dos EUA, as condições para cristãos no Sudão melhoraram um pouco, depois da descriminalização da apostasia e a suspensão da demolição de igrejas.

Entretanto, islâmicos radicais continuam dominando a sociedade e os seguidores de Cristo no país enfrentam perseguição, como discriminação e dificuldades para obtr licenças para construção de igrejas.

O Sudão está classificado como o 13º país mais perigoso para ser um cristão da Lista da Perseguição 2022 da Portas Abertas.

segunda-feira, 2 de maio de 2022

Arqueólogos exploram segredos de Sodoma e Gomorra, incluindo a estátua de sal

Um arqueólogo e 21 especialistas de 19 instituições de pesquisa avaliaram os restos mortais e objetos de Tall el-Hammam, no Mar Morto.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO RELIGION NEWS


Projeto de Escavação de Tall el-Hammam, um antigo assentamento perto do Mar Morto, no oeste da Jordânia. (Foto: Reprodução / Talelhammam.com)

Arqueólogos afirmam ter encontrado evidências de um evento apocalíptico Tall el-Hammam, um antigo assentamento perto do Mar Morto.

Eles relatam telhados derretidos, cerâmica desintegrada e padrões incomuns nas formações rochosas que podem estar associados ao calor intenso. O local ficou adormecido entre três a seis séculos depois de 1650 aC.

Para Steven Collins, o principal arqueólogo de Tall el-Hammam, as evidências dos cientistas em um artigo publicado no ano passado na respeitada revista científica Nature, mostram que a incineração combinava com o local e o momento do relato bíblico de Sodoma e Gomorra.

Nenhum um justo

Uma das histórias mais conhecidas da Bíblia e relatada no Antigo Testamento, Sodoma e sua cidade irmã Gomorra, foi destruída por Deus por sua promiscuidade.

Em Gênesis, Abraão barganha com Deus para poupar Sodoma - sinônimo de pecado - para salvar seus poucos moradores justos, inclusive seu sobrinho Ló que morava na cidade com sua família.

Durante a fuga do local, a mulher de Ló é transformada em estátua de sal, após desobedecer a orientação dos anjos de Deus para ninguém olhar para a cidade enquanto estava sendo devastada.

Mas o livro relata que Deus aceitaria a proposta de Abraão caso tivesse apenas um justo, mas por não haver Ele acabou destruindo as cidades do pecado: “Então o Senhor fez chover enxofre ardente sobre Sodoma e Gomorra”.

Abraão foi testemunha da ação dos anjos enviados por Deus para olha para trás queimar Sodoma e Gomorra, quando olha e vê “fumaça densa subindo da terra, como fumaça de uma fornalha”.

Reitor da Faculdade de Arqueologia da Trinity Southwest University, Collins liderou 21 especialistas de 19 instituições de pesquisa que avaliaram os restos mortais de Tall el-Hammam. Eles concluíram que a natureza da destruição sugeria uma enorme explosão aérea ou cometa.

“A explosão aérea proposta foi maior do que a explosão de 1908 sobre Tunguska, na Rússia, onde um bólido de 50 m de largura” – um meteoro que explode no ar – “detonou com 1000 vezes mais energia do que a bomba atômica de Hiroshima”.

Destruição incomum

Os estudiosos também alegaram que a “matriz de destruição”, que eles colocaram por volta de 1650 aC, “é altamente incomum e atípica de estratos arqueológicos em todo o antigo Oriente Próximo”.

A destruição de Sodoma e a mulher de Ló transformada em estátua de sal. (Montagem Guiame / Imagens novela Gênesis RecordTV)

A devastação ocorrida era diferente da causada por terremotos ou guerras, pois apresentava cacos de cerâmica com suas superfícies externas derretidas em vidro, algumas borbulhavam como se fervidas, e derreteram tijolos e gesso de construção, sugerindo algum evento desconhecido de alta temperatura.

Objetos da vida cotidiana, pedaços carbonizados de vigas de madeira, grãos carbonizados, ossos e paralelepípedos de calcário foram queimados até obter uma consistência semelhante a giz, eles dizem.

Controvérsias

Mas no mês passado Steven Jaret, pós-doutorando do Museu Americano de História Natural, e R. Scott Harris, cientista espacial do Fernbank Science Center de Atlanta, desafiaram essas conclusões dos 21 acadêmicos, também da Nature, basicamente sugerindo que o grupo de Collins processos de fundição e cerâmica comuns confusos com o calor de uma explosão de ar.

James Hoffmeier, professor emérito de arqueologia do Oriente Próximo e Antigo Testamento na Trinity Evangelical Divinity School, declarou em uma entrevista com Religion News Service que "Certamente levanta suspeitas quando um arqueólogo faz afirmações dramáticas como 'este local é a Sodoma Bíblica' e essa pessoa não é credenciada como esperamos".

Em comentários ao RNS, Collins defendeu sua tese observando que a maioria dos 21 autores que publicaram o artigo são colegas cientistas que trabalharam “seis anos” para produzir suas descobertas.

Ele reiterou sua concordância com as descobertas dos autores do artigo original, dando um passo adiante para afirmar que é uma evidência segura do relato bíblico da queda de Sodoma. Em um de seus muitos videoclipes, ele afirma estar atravessando o portão de tijolos de barro da cidade: “Agora estamos entrando em Sodoma!”

Collins ganhou força, pelo menos na mídia, e alguns cientistas e alguns estudiosos da Bíblia estão dizendo a ele para continuar procurando. Tall el-Hammam, a maior cidade conhecida de sua época na região, é a melhor candidata que surgiu.

sábado, 30 de abril de 2022

Aborígenes na Austrália celebram a chegada de Bíblias e experimentam avivamento

O povo Gumatj esperava há anos pela reimpressão do Novo Testamento em sua língua nativa.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE ETERNITY NEWS


O povo Gumatj esperava há anos pela reimpressão do Novo Testamento. (Foto: Eternity News).

Aborígenes do povo Gumatj na Austrália celebraram a chegada de novas Bíblias em sua língua no início deste mês, após uma longa espera pela Palavra de Deus.

Os cristãos se reuniram na Igreja Unida em Yirrkala, na região da Terra de Arnhem, para a cerimônia de Dedicação do Novo Testamento Reimpresso na língua Gumatj. O templo foi enfeitado pelas irmãs da congregação com vasos de flores nativas.

“A igreja se encheu e havia mais sentados do lado de fora sob a sombra das árvores em cobertores, enquanto as crianças corriam”, contou Louise Sherman, Coordenadora de Produção da Sociedade Bíblica da Austrália, que trouxe as Bíblias para o povo Gumatj.

A celebração começou com a entrada dos anciões da igreja, carregando as caixas com os novos exemplares das Escrituras. Logo depois, a congregação fez uma homenagem aos tradutores que dedicaram suas vidas na tradução da Bíblia Gumatj, mas faleceram antes de ver o trabalho completo.

“Quando chegou a hora de eu abrir a caixa e entregar as Bíblias, todos os tradutores e suas famílias vieram para a frente”, disse Louise à Eternit News.

“Enquanto eu dava a cada pessoa a Bíblia, seus rostos se iluminavam e lágrimas de alegria podiam ser vistas em muitos, e havia um maravilhoso senso de unidade”, testemunhou ela.

O povo Gumatj esperava há anos pela reimpressão do Novo Testamento. (Foto: Eternity News).

Margaret Miller, trabalhadora da Igreja Unida que supervisionou a reimpressão do Novo Testamento, afirmou que a conclusão da Bíblia para os crentes aborígenes enfrentou diversas dificuldades e desafios.

“A Equipe de Tradução da Bíblia Gumatj (Muti, Gulumbu, Joyce e Felicity junto com muitos outros) apresentou pela primeira vez o Novo Testamento em Gumatj em 1985. Esse Novo Testamento estava disponível por muitos anos, mas as cópias acabaram e as pessoas estavam pedindo mais", disse ela à Eternity News.

O primeiro Novo Testamento Gumatj precisou ser transferido palavra por palavra para o computador, a fim de que pudesse ser reimpresso conforme o processo de impressão atual. A Sociedade Bíblica contou com a ajuda de uma oradora Gumatj para verificar o texto bíblico.

“Ela verificou fielmente versículo por versículo de todo o Novo Testamento, para ter certeza de que os computadores acertaram”, revelou Margaret.

A cristã, que mora na região, também afirmou que, desde a chegada da nova remessa de Bíblias, um grande avivamento iniciou em Yirrkala. “Eles têm tido comunhão todas as noites desde então. Há um mover do Espírito de Deus”, testemunhou.

E acrescentou: “Há muita conversa sobre o Espírito Santo e reavivamento novamente. Foi de Milingimbi para Yirrkala, então há esse movimento indo de oeste para leste que vem se desenvolvendo nos últimos meses com os jovens, particularmente a nova geração”.

quinta-feira, 28 de abril de 2022

Bíblias enviadas a China encoraja cristãos em meio ao lockdown prolongado

Proibidos de se reunir para cultuar presencialmente e online, os chineses receberão Bíblias em áudio.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE MISSION NETWORK

 Bible for China vai enviar Bíblias em áudio para os cristão na China. (Foto: Facebook/Bible for China).

A dura política da China no combate a Covid-19 tem prolongado o isolamento social da população. Desde o final de março, quando o número de casos aumentaram em Xangai, milhões de chineses estão confinados em suas casas.

Com as taxas de infecção aumentando fora das áreas de quarentena, o governo comunista anunciou que as restrições continuarão. Segundo a Mission Network News, os cristãos estão lutando em todo o país.

“É um verdadeiro desafio para as igrejas; algumas não se reúnem há algum tempo”, relatou Kurt Rovenstine, líder da organização cristã Bibles for China, que envia exemplares das Escrituras ao país. “Nosso pessoal disse que eles não conseguem tomar Santa Ceia há mais de 2 anos”.

Além dos bloqueios da pandemia impedirem os crentes chineses de cultuarem nas igrejas, também tem impedido o envio de Bíblias para os cristãos em zonas rurais da China. Por isso, a Bibles for China começou a explorar outras formas de levar a Palavra de Deus aos que mais necessitam.

A missão enviará Bíblias em áudios que podem ser entregues mais facilmente e ainda atende deficientes visuais, idosos e pessoas analfabetas. 

“[Os reprodutores de áudio] podem ser colocados no correio e entregues no Escritório Provincial ou deixados na casa de alguém. Nosso primeiro lote será entregue este mês; uma espécie de teste para ver o quão bem eles funcionam e se são bem recebidos”, explicou Kurt. 

Segundo ele, as Bíblias em áudio também poderão ser utilizadas em pequenos grupos, já que podem ser carregadas com pregações dos líderes locais. 

“Estamos empolgados com essa [oportunidade]. É um pouco diferente para nós, mas os líderes estão pedindo e acham que fará a diferença”, concluiu Kurt.

Ditadura chinesa dificulta acesso à palavra de Deus

Em maio de 2021, houve um movimento para reprimir ainda mais o Cristianismo em todo o país. O governo chinês mandou remover aplicativos da Bíblia e as contas públicas do Christian WeChat. 

As autoridades anunciaram “novas medidas administrativas altamente restritivas” sobre grupos religiosos. Bíblias impressas não estão disponíveis para venda online.

Em março deste ano, o Partido Comunista Chinês também proibiu cultos online e qualquer tipo de conteúdo religioso na web, como pregações, sob pena de punição. 

Ocupando o 17º lugar na Lista Mundial da Perseguição 2022, a China tem exercido extrema pressão sobre aqueles que seguem a Cristo. Está ficando cada vez mais difícil para a Igreja na China tentar se alinhar à ideologia oficial.

quarta-feira, 20 de abril de 2022

Cristãos celebram a Páscoa em templo destruído por tornado: "A igreja não é o edifício"

A Primeira Igreja Batista de Cedar Valley, no Texas, foi totalmente destruída e apenas sua cruz ficou intacta.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CHRISTIANITY DAILY

A Primeira Igreja Batista de Cedar Valley, no Texas, foi totalmente destruída. (Foto: Reprodução/Fox 7 Austin).

Na semana passada, uma igreja no Texas, Estados Unidos, foi destruída por um tornado, mas o imprevisto trágico não impediu a congregação de celebrar o culto de Páscoa no domingo (17).

O templo da Primeira Igreja Batista foi um dos locais atingidos pelo tornado EF-3, que devastou a pequena comunidade de Cedar Valley, na noite de terça-feira (12). O fenômeno meteorológico arrancou árvores, destruiu casas e prédios e deixou 23 pessoas feridas.

O pastor da Primeira Igreja Batista de Cedar Valley, Donnie Jackson, contou que ele e a família se abrigaram dentro de um armário em sua casa, enquanto eles "oravam o tempo todo”. "Nós podíamos ouvir [o tornado], parecia horrível", disse Jackson, à TV local WFAA.

Segundo o líder, o momento mais difícil foi quando ele conferiu os danos no templo, depois que a tempestade passou. A igreja ficou totalmente destruída e voluntários conseguiram remover os escombros deixados pelo tornado.

Na manhã de domingo (17), a congregação se reuniu na laje de concreto que restou da igreja, para celebrar a ressurreição de Jesus.

“Senti que é aqui que devemos estar, porque sei que há alguns que estão sofrendo e é aqui que a cura começa, bem aqui. Não é sobre nós. É sobre o Senhor e o que Ele fez por nós e o que ele continuará fazendo por nós", declarou o pastor Jackson à Fox 7 Austin.

Surpreendentemente, o culto de Páscoa em meio às ruínas da igreja atraiu uma multidão, três vezes maior que o número normal de participantes das celebrações de domingo. A ausência do prédio não impediu as pessoas de irem ouvir a Palavra de Deus.

"A igreja não é o edifício, somos um corpo de crentes em Cristo. E isso é uma realidade, haja uma estrutura ou não”, explicou o líder de música da congregação, Matthew Bush.

O pastor Jackson afirmou que já existe uma plano de reconstrução do templo e ressaltou que a cruz, que ficou intacta após o tornado, será colocada dentro da nova igreja.

"Às vezes você quer questionar por que coisas assim acontecem, e então um versículo me veio à mente que diz: 'Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus e são chamados ao seu propósito'", comentou o líder.

E concluiu: “Não tenho ideia de qual é o propósito de Deus ao permitir que isso aconteça, mas sei que ele tem um”.

segunda-feira, 18 de abril de 2022

Violência em Jerusalém: tensões no Monte do Templo deixam 150 feridos

Após judeus dizerem que fariam sacrifícios de Páscoa no local, Hamas convocou palestinos a irem ao Monte do Templo.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO TIMES OF ISRAEL

Imagem ilustrativa. Policiais israelenses impedem palestinos de entrar na rua Al-Shuhada, em Hebrom. (Foto: Mustafa Bader/Wikimedia Commons)

A Sexta-feira Santa, data que relembra a crucificação de Jesus Cristo, foi marcada por confrontos violentos no Monte do Templo, um lugar sagrado para judeus, cristãos e muçulmanos em Jerusalém.

Palestinos e policiais israelenses entraram em confronto por volta das 6h30 (horário local) na sexta-feira (15), depois que jovens começaram a “marchar” com bandeiras palestinas e faixas do grupo terrorista Hamas, disse a polícia em relatório, de acordo com o Times of Israel.

Esta foi a segunda sexta-feira do Ramadã e a primeira noite da Páscoa judaica.

A polícia de Israel relatou que os manifestantes atiraram pedras e soltaram explosivos, mas os agentes esperaram pelo fim das orações islâmicas da manhã, para que pudessem entrar no Monte do Templo e contê-los. Alguns deles, informa a polícia, também atiraram pedras no Muro das Lamentações abaixo.

A Mesquita Al-Aqsa e a Cúpula da Rocha, locais icônicos no Monte do Templo, são administradas por uma organização islâmica da Jordânia, o Waqf. No entanto, Israel realiza a segurança dentro do perímetro da mesquita.

O Crescente Vermelho Palestino informou que 158 pessoas ficaram feridas nos confrontos. Israel reportou que três policiais foram feridos depois de serem apedrejados. Além disso, cerca de 400 palestinos foram presos.

Veja abaixo um vídeo registrado pela polícia israelense:

A polícia de Israel disse em nota que estava comprometida a manter a segurança e paz no local, para permitir que as orações muçulmanas continuem normalmente. Depois que os confrontos foram controlados, o local sagrado foi reaberto aos fiéis.

Ameaças de nova guerra em Israel

O grupo terrorista Hamas disse que Israel vai arcar com as consequências de seus “ataques brutais”. “Nosso povo em Jerusalém não está sozinho na batalha por Al-Aqsa”, disse o porta-voz do Hamas, Fawzi Barhum.

O Hamas pediu uma escalada contra Israel na quinta-feira (14) e chamou “centenas de milhares” a comparecer às orações de sexta-feira em Jerusalém, alimentando ainda mais os temores de conflito.


Policiais em alerta no Monte do Templo. (Foto: Polícia de Israel/Wikimedia Commons)

Milhares de policiais e centenas de soldados foram enviados a Jerusalém para aumentar a segurança nas ruas. O chefe de operações da Polícia de Fronteira, Oded Aflalo, disse ao Ynet na quinta-feira que as tropas israelenses estavam em alerta máximo.

Um alto funcionário da segurança de Israel disse ao Canal 12 que o aumento de confrontos poderia arrastar Israel para outra rodada de combates em Gaza, como a guerra do ano passado com o Hamas.

Por que há tantos conflitos em Jerusalém?

O Ramadã costuma ser um período de alta tensão, já que dezenas de milhares muçulmanos se reúnem na Mesquita de Al-Aqsa, considerada o terceiro lugar mais sagrado do islã.

O local é o epicentro do conflito israelense-palestino e as tensões podem facilmente se transformar em uma guerra. Foram as ações da polícia contra manifestantes palestinos que desencadearam a guerra de 11 dias em Gaza, em maio de 2021.

Na semana passada, um grupo de judeus encorajou publicamente a realização de sacrifícios rituais para a Páscoa no Monte do Templo — o que aumentou ainda mais as tensões.

Os judeus têm permissão para visitar o complexo, mas não podem orar ou realizar rituais religiosos, como parte de um delicado status quo.

A Mesquita Al-Aqsa e a Cúpula da Rocha ao fundo, no Monte do Templo. (Foto: Pixabay)

Os rumores dos rituais judaicos se espalharam pela mídia palestina e atraiu ameaças do Hamas e críticas da Jordânia e da Autoridade Palestina. Enquanto isso, Israel prometeu impedir qualquer tentativa de judeus de levarem animais de sacrifício ao complexo.

Seis judeus foram presos na manhã de quinta-feira sob a suspeita de planejar sacrificar uma cabra no Monte do Templo antes da Páscoa.

A maioria dos fiéis do Ramadã cruzaram a fronteira para Israel sem permissão, como parte de uma política israelense que afrouxa as restrições durante o feriado. Mas permitir a entrada de milhares de palestinos traz um risco de segurança para Israel, já que sua repressão contra os fiéis pode desencadear um surto de violência.

Pelo menos 16 palestinos foram mortos em confrontos com as Forças de Defesa de Israel (IDF) apenas nas últimas duas semanas e um total de 18 suspeitos foram presos na Cisjordânia nos últimos dias.

sexta-feira, 15 de abril de 2022

Idoso de 84 anos encara evangelismo como trabalho integral: “É nosso chamado”

Ken Deck e sua esposa Sally Anne são líderes de oração e se dedicam a compartilhar o Evangelho de forma criativa.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO ETERNITY NEWS

Ken Deck, usando seu "crachá de boas notícias". (Foto: Reprodução / Eternity News)

A história de Ken Deck mudou desde que se tornou cristão aos 61 anos. Desde então, ele conta que passou a se dedicar muitas horas a orar por avivamento, atuar no ministério na prisão, além de ensinar as Escrituras e compartilhar o Evangelho.

Atualmente com 84 anos, Ken trabalha em tempo integral com evangelismo.

“Sempre pensei que fosse cristão”, começa Ken, explicando sua história de conversão à Eternity. “Eu conhecia Jesus e ia à igreja quando era criança. Eu tenho alguns parentes cristãos muito fortes, então há muito cristianismo na minha família.

Mesmo com essas referências, a vida de Ken só começou mesmo quando ele completou 60 anos, com alguns acontecimentos que o levaram a reexaminar sua fé.

Ele diz que alguns anos antes foi vítima de uma fraude e, algum tempo depois, sua esposa, Helen, ficou muito doente devido a um câncer.

“Eu estava deprimido e perdi a fé no homem”, admite Ken. “Então minha esposa sugeriu que começássemos a ir regularmente à igreja porque lá eu poderia encontrar respostas para todas as minhas perguntas sobre a vida.”

Indo à igreja

O casal começou a frequentar a igreja local em seu subúrbio de North Shore Sydney, que antes só visitavam no Natal e na Páscoa.

“Durante um culto lá, um dia, percebi que não era cristão e que precisava tomar uma decisão pública de seguir a Jesus”, diz Ken. “Daquele dia em diante, minha vida mudou de ser um homem egocêntrico para trabalhar para Jesus.”

Após essa decisão, Ken pediu para ser batizado e, uma semana depois, confirmado diante da congregação. “A primeira coisa que fiz foi me voluntariar para limpar a cozinha da igreja.”

Não demorou muito para que Ken fosse abordado para ajudar a ensinar as Escrituras em uma escola pública local.

“Alguém me disse uma vez que se você quer aprender sobre um assunto, a melhor maneira de fazer isso é se tornar um professor, porque você tem que estudá-lo”, diz Ken. “Então eu assumi o ensino das Escrituras e fiz isso por cerca de 16 anos”.

“O Senhor me chamou em muitas áreas diferentes. Posso falar por horas sobre como ele me envolveu com outras coisas!”, adiciona.

Missão

Ken continua relatando seu testemunho, dizendo: “Tornei-me líder na missão da praia. E eu frequento o ministério da prisão de Kairos há quase 20 anos.”

Não muito tempo depois de Ken entregar sua vida a Cristo, a saúde de Helen se deteriorou. Ela morreu em 2002, três anos depois que ela e Ken se comprometeram a frequentar regularmente a igreja.

“Pensei, qual é uma maneira simples de iniciar uma conversa com alguém que facilitaria o compartilhamento do evangelho?”, lembra Ken, sobre seu desejo de evangelizar.  

Alguns anos após a morte de Helen, Ken conheceu Sally Anne, também viúva e vivia sozinha, pois não tinha filhos e sua família morava no exterior.

Sally Anne frequentava outra igreja, onde servia como professora das Escrituras.  

“Nós nos conhecemos em uma função e o amor floresceu. Mas concordamos que, embora nós dois tivéssemos amor um pelo outro, nosso amor por Jesus era mais forte”, diz Ken.

Ken e Sally Anne se casaram há 13 anos. Ken descreve seu casamento como “uma jornada fantástica” na qual o casal se comprometeu igualmente com a oração.

Líder de oração

Juntos, eles lideram um grupo de oração semanal em sua igreja local. E nos últimos dez anos, Ken tem orado por avivamento com um grupo de oração masculino. O grupo – formado por homens de várias igrejas no Upper North Shore de Sydney – se reúne em sua casa quinzenalmente.

Ao lado desses grupos, Ken diz que durante seu “tempo pessoal com o Senhor”, ele passou muito tempo pensando em “como podemos obter avivamento em toda a Austrália”.

“Pensei, qual é uma maneira simples de iniciar uma conversa com alguém que facilitaria o compartilhamento do Evangelho?”, lembra. “E então pensei, posso fazer um belo crachá.”

Ao projetar o distintivo, Ken se baseou na “pulseira da salvação” frequentemente usada como atividade de artesanato da igreja – onde cada conta de cor diferente representa uma parte da “história da salvação”.

Ele fez algumas amostras de crachás diferentes antes de escolher um design.

“A primeira vez que usei, duas senhoras comentaram em ocasiões separadas. Um disse: 'Oh, que crachá fofo. O que é isso?' E pude compartilhar o Evangelho. E outro disse: 'É um lindo distintivo'”, conta Ken.

“Então, depois desses comentários e do fato de que certamente facilitou compartilhar a mensagem do evangelho, decidi fazer mais”, conta.

Compartilhando o Evangelho

Sally Anne e Ken usam frequentemente um crachá. Ele lista os incidentes mais recentes em que o distintivo gerou conversas e a chance de compartilhar o evangelho.

“Cada vez que você faz isso, está se tornando mais natural. É algo que gera a oportunidade de compartilhar as boas novas”, diz Ken, entusiasmado.

Para tornar o trabalho mais fácil, Ken também criou um pequeno folheto. Ele explica como cada cor do crachá se relaciona com a jornada de salvação e oferece aos usuários alguns passos para aqueles que desejam entregar suas vidas a Jesus.

“Não é algo legal de usar. É preciso ter compaixão pelos necessitados e entender os benefícios de compartilhar o evangelho com as pessoas”, diz Ken com seriedade.

Quando perguntado por que ele é tão apaixonado por esse ministério, Ken responde: “É o nosso chamado segundo a Bíblia.”

Ken está confiante de que este pequeno crachá pode levar a grandes coisas para o reino de Deus – talvez até mesmo um avivamento.

“Eu posso ver isso decolando – pode levar anos, mas estou confiante de conseguir 100.000 impressos nos próximos dois anos”, diz o evangelista. “Não posso receber nenhum elogio por isso. Foi tudo obra de Deus porque ele me guiou.”