segunda-feira, 29 de julho de 2019

Pastor denuncia aumento de sacrifícios de crianças, em Uganda

Ajuda missionária oferece proteção e esperança às comunidades que sofrem com o crescimento dos rituais.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA MISSION NETWORK

Bruxo preparando ritual de feitiçaria. (Foto: UNAMID/Albert Gonzalez Farran)

Um pastor de Uganda emitiu recentemente um pedido internacional de ajuda. Falando diante do parlamento da Austrália, o pastor Peter Sewakiryanga emitiu um alerta vermelho sobre a ascensão de sacrifícios de crianças em seu país e pediu às autoridades que tomassem medidas.

Diretor executivo do Kyampisi Childcare Ministries, ele disse que “poucas vítimas sobrevivem, e aqueles que conseguem ficam com ferimentos horríveis”.

Falando aos legisladores no Premiers Hall, no parlamento de Queensland, na Austrália, em 2 de julho de 2019, o pastor Sewakiryanga fez campanha por parceria para se envolver com o governo de Uganda para tratar do sacrifício Infantil, “que agora está em proporções epidêmicas”.

O governo de Uganda não tem financiamento para tratar adequadamente do assunto, de acordo com a ABC News, com sede na Austrália.


Pr. Peter Sewakiryanga no Parlamento Australiano. (Foto: Reprodução/MN)

O diretor executivo do Set Free Ministries, Dean Vander Mey, diz que os curandeiros estão por trás da crise. “Os bruxos realmente sequestram crianças para fazer derramamento de sangue”, afirma.

Diante da situação, os crentes locais convidaram Set Free Ministries para Uganda em 2004. No ano seguinte, os missionários começaram a trabalhar com as crianças e as igrejas, quando passaram a ter contato com os bruxos que controlam as comunidades.

"Há um curandeiro para cada 11 a 12 pessoas, dependendo da região em que você está. Eles mantêm tudo sob medo e intimidação", diz Vander Mey.

Logo depois que o Set Free começou a trabalhar em Uganda, Vander Mey consultou um grupo de pastores locais durante uma conferência.

"Ouvimos dizer que é costume vocês têm duas semanas antes que os curandeiros exijam que seu filho seja entregue para dedicação. Se não fizer isso, eles o amaldiçoam e seu filho adoecerá”, disse ele em reunião com os homens locais. "Todos vocês tiveram seus filhos dedicados pelos feiticeiros?", perguntou.

Vander Mey diz que cada homem do grupo baixou a cabeça de vergonha.

Intimidação

Diante das intimidações, os pais se sentiam impotentes e com medo das “habilidades dos feiticeiros”.

"Cada pai havia permitido que seus filhos fossem dedicados a Satanás", disse.

Era necessário um trabalho missionário para livrar as comunidades dos feiticeiros.

Foi quando o Set Free chegou, para oferecer esperança e proteção às crianças através da educação e orientação cristãs. “Temos nove escolas agora e essas nove escolas [educam] entre 250 e 300 alunos por ano”, diz Vander Mey.

O pastor diz que a epidemia de AIDS de Uganda, nas décadas anteriores, piorou a situação das crianças e resultou em “2,3 milhões de órfãos; eles dizem que 75% de Uganda tem 18 anos ou menos. Uganda, agora é uma nação de crianças”, acrescenta ele.

Vander Mey lembrou que “a última coisa que Jesus disse antes de sair da Terra foi ‘faça discípulos'. Estamos fazendo discípulos de todas as nações e, em Uganda, há muitas crianças que precisam de discipulado”, disse.

Para reforçar os trabalhos locais, a Set Free quer expandir seus esforços construindo a Light Academy - a primeira escola secundária e vocacional cristã da região. “Apenas 10% dos estudantes frequentam o ensino médio”, explica Vander Mey.

“Muitas das meninas são traficadas, e nós não queremos ver isso. Queremos mantê-las na escola e mantê-las educadas, e depois [ajudá-las] a conseguir empregos [através de] um centro de treinamento vocacional”, diz o diretor da Set Free.

"Estamos procurando novos doadores que possam estar interessados em ajudar porque, na verdade, estamos revolucionando uma região inteira de pessoas", explica ele, referindo-se aos crentes ugandenses anteriormente mantidos em cativeiro por seu medo de curandeiros.

"[Eles] não só são libertados em Cristo, mas agora estão criando uma nova geração de discípulos", afirmou.

Vander Mey também pede oração. “Ore para que Deus continue o reavivamento e traga beleza para as cinzas. Adoramos ver isso acontecendo agora - é apenas beleza para cinzas”, diz ele, referindo-se a Isaías 61.

“Ore também para que o Senhor continue trazendo mais e mais crianças órfãs que estão chegando à fé”, finalizou.

sexta-feira, 26 de julho de 2019

Missionários dizem que cristãos de Hong Kong imploram por Bíblias

País já recebeu mais de 40 mil exemplares das Escrituras e de materiais cristãos.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA MISSION NETWORK

Contêiner com Bíblias para Hong Kong. (Foto: Reprodução/Mission Network)

A China e Hong Kong têm sido fontes regulares de notícias, graças à recente agitação e incerteza política no território autônomo chinês.

Hong Kong está mergulhada em uma das piores crises de sua história recente, depois que milhões de pessoas tomaram as ruas nas últimas semanas para protestar contra uma lei que permitiria extradições para a China continental, manifestações que em vários casos terminaram com confrontos com a polícia.

Parte da incerteza no país está afetando a igreja local, já que regulamentações mais rigorosas e limites nas vendas da Bíblia tornam difícil para os crentes locais colocarem as mãos em recursos cristãos.

Esta nova realidade no país, fez com que a Jason Woolford e a Mission Cry traçassem estratégias para aproveitar as oportunidades que têm agora, antes que seja tarde demais.

Através de seus programas, eles coletam Bíblias, livros e outros recursos cristãos, embalando estes materiais e colocando em contêineres para serem enviados para a China.

Segundo a Mission Network, é graças aos parceiros de negócios locais, que a Mission Cry pode preparar seus contêineres para envio. A distribuição fica por conta das igrejas e dos locais que recebem esses materiais.

O último contêiner enviado já foi distribuído. "Quase 40 mil pessoas têm um livro bíblico ou cristão gratuito e estão implorando por mais, pois há quase 7,4 milhões de pessoas vivendo em Hong Kong", diz Woolford.

Agora, eles estão se preparando para o próximo contêiner. O dinheiro é um grande obstáculo para o projeto, embora o envio do contêiner ainda seja mais barato do que seria para alguém que não tivesse contatos locais.

"Eu vou ter quase meio milhão de dólares em Bíblias usadas e livros cristãos, e nós podemos enviar isso e levá-los até lá e distribuí-lo por US$ 10 mil", diz Woolford. Em outras palavras, é comparativamente acessível; custa menos de 30 centavos para obter um livro cristão dos EUA na mão de um crente chinês.

Oportunidade de evangelismo

Se um contêiner puder afetar quase 40 mil pessoas, imagine o que vários contêineres poderiam fazer. Mas se o Mission Cry enviar recursos, eles terão que agir rápido.

Woolford especula que uma combinação de políticas internas e questões externas poderia dificultar que a Mission Cry e outras organizações continuem a prestar serviços à Igreja chinesa.

"Se você falar sobre o fechamento de uma janela, pode muito bem fechar ainda mais cedo", diz Woolford. É por isso que o financiamento desse próximo contêiner é tão importante. "Assim que tivermos o financiamento de US$ 10.000, poderemos solicitar o contêiner imediatamente. Nós poderemos carregá-lo e colocá-lo no trilho e levá-lo para Hong Kong dentro de 40 dias ”, diz ele.

segunda-feira, 22 de julho de 2019

A Coreia do Norte tem mais medo de cristãos do que de armas nucleares, revela pastor

O pastor Kenneth Bae, que ficou preso por dois anos na Coreia do Norte, afirma que a maioria das pessoas no país nunca ouviram o nome de Jesus.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST

Pastor Kenneth Bae contou sua história na Cúpula de Genebra sobre Direitos Humanos e Democracia em 2018. (Foto: Geneva Summit)

Em um país onde milhares de pessoas nunca ouviram o nome de Jesus, o cristianismo é o movimento mais temido pelo governo. Este foi um dos debates realizados sobre a Coreia do Norte no encontro ministerial para o avanço da liberdade religiosa, promovido pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos em Washington.

Segundo o relatório da Comissão de Inquérito da ONU de 2014, os norte-coreanos que fugiram para a China e foram repatriados deveriam responder a duas perguntas: se tiveram contato com sul-coreanos ou com missionários cristãos. Se eles respondessem “sim” a qualquer uma dessas questões, estariam sujeitos a tortura e prisão.

“Isso é emblemático do que significa ser um cristão dentro da Coreia do Norte”, disse Olivia Enos, analista de política em estudos asiáticos da Heritage Foundation, ao ler os dados do relatório. “O regime de Kim Jong-un vê a religião como potencialmente ameaçadora para sua liderança”.

Isso foi confirmado pelo pastor coreano-americano Kenneth Bae, que foi mantido como refém na Coreia do Norte entre 2012 e 2014 por ser considerado parte de uma “conspiração cristã” para derrubar o regime.

“Eles diziam: ‘Nós não temos medo de armas nucleares, temos medo que alguém como você traga a religião para o nosso país e a use contra nós; então todos se voltarão para Deus e este se tornará um país de Deus e nós cairemos’”, relatou Bae ao público do evento.

Pyongyang já foi conhecida como a “Jerusalém do Extremo Oriente” e tinha uma forte presença cristã, explicou Bae. Mas hoje, exceto pela fé dos poucos cristãos que foram forçados à clandestinidade, a maioria dos norte-coreanos nunca ouviram falar do nome de Jesus.

Em todas as centenas de refugiados que Bae conheceu, ele nunca se deparou com um fugitivo da Coreia do Norte que tenha ouvido falar de Jesus. Quando Bae começava a evangelizar os norte-coreanos, eles costumavam perguntar se Jesus morava na Coreia ou na China.

“A Coreia do Norte não é um país onde os cristãos estão sendo perseguidos; é um país onde o cristianismo foi eliminado”, alerta o pastor. “E se você é cristão, eles matam você, eles matam seus pais”.

Ideologia norte-coreana

A ideologia oficial da Coreia do Norte é chamada “Juche”, que em coreano poderia ser traduzido como “autossuficiência”. Segundo o governo norte-coreano, a ideia central do Juche baseia-se no princípio filosófico de que o homem é o mestre de tudo e tudo decide,

Quando essa filosofia foi instituída na década de 1960, o nome de Jesus Cristo foi apagado da cultura e da história do país. Bae acredita que o governo fez isso porque a Bíblia diz, em João 14, “que Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida, e ninguém vai ao Pai senão por Ele”.

Estimativas indicam que cerca de 80.000 a 120.000 pessoas estão atualmente detidas em campos de trabalho forçado dentro da Coreia do Norte, segundo Enos. “Indivíduos podem ser enviados para esses campos de prisioneiros por coisas simples como ter lido a Bíblia, assistido a uma peça sul-coreana, escutado K-pop”, disse ela.

Não existem estimativas definitivas sobre quantas pessoas morreram nos campos políticos norte-coreanos, mas alguns acreditam que o número varia de 400.000 a milhões, segundo Enos.

Hoje Bae se empenha em enviar Bíblias em garrafas de arroz para a Coreia do Norte e ajudar os norte-coreanos a escapar, incluindo aqueles que estão presos na escravidão sexual na China. Um de seus objetivos é imprimir 1 milhão de Bíblias e colocá-las no país.

“Precisamos nos preparar quando a Coreia do Norte se abrir. Se o regime norte-coreano de repente cair, estamos temos Bíblias suficientes para que eles conheçam a verdade e saibam como encontrá-la?”, questionou.

sábado, 20 de julho de 2019

sexta-feira, 19 de julho de 2019

Grupo terrorista no Brasil revela plano para matar Bolsonaro

Outros alvos da Sociedade Secreta Silvestre seriam a ministra Damares Alves, o ministro Ricardo Salles e magistrados do STF.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA VEJA
Imagem enviada a Veja por um dos membros da SSS: os terroristas já praticaram três atentados a bomba em Brasília (Foto: Reprodução/Veja)

A revista Veja publicou, nesta sexta-feira (19) em seu site, uma conversa com o representante da Sociedade Secreta Silvestre (SSS), através de um chat na deep web, onde “Anhangá” confirma que o objetivo do grupo é matar o presidente Jair Bolsonaro.

A matéria começa dizendo que em 1º setembro do ano passado, ninguém deu atenção a uma mensagem no Facebook que trazia uma ameaça ao então deputado Jair Bolsonaro. O autor escreveu que testaria “a valentia” do então candidato do PSL à Presidência da República quando os dois se encontrassem e que ele “merecia” levar um tiro na cabeça.

A mensagem pareceu apenas bravata, porque o autor, um garçom desempregado, também costumava publicar em sua página na rede social textos desconexos e teorias conspiratórias absolutamente sem sentido.

Cinco dias depois, no entanto, Adélio Bispo de Oliveira, o autor da mensagem, esfaqueou Bolsonaro em uma passeata em Juiz de Fora (MG). O agressor de fato era um desequilibrado mental, mas o atentado ensinou que ameaças não devem ser subestimadas, por mais improváveis que pareçam.

Há seis meses a Polícia Federal caça, ainda sem sucesso, os integrantes de um grupo terrorista que já praticou pelo menos três atentados a bomba em Brasília e anuncia como seu objetivo mais audacioso matar o presidente da República.

Na conversa que teve com um dos líderes da SSS, nas duas últimas semanas, a revista diz que o homem se apresenta como braço brasileiro do Individualistas que Tendem ao Selvagem (ITS), uma organização internacional que se diz ecoextremista e é investigada por promover ataques a políticos e empresários em vários países.

O terrorista identifica-se como “Anhangá”. Por orientação do grupo, o contato foi feito pela deep web, uma espécie de área clandestina da internet que, irrastreável, é utilizada como meio de comunicação por criminosos de várias modalidades.

Anhangá garante que o plano para matar Bolsonaro é real e começou a ser elaborado desde o instante em que o presidente foi eleito. Era para ter sido executado no dia da posse, mas o forte esquema de segurança montado pela polícia e pelo Exército acabou fazendo com que o grupo adiasse a ação.

“Vistoriamos a área antes. Mas ainda estava imprevisível. Não tínhamos certeza de como funcionaria”, afirma o terrorista. Dias antes da posse, a SSS colocou uma bomba em frente a uma igreja católica distante 50 quilômetros do Palácio do Planalto. O artefato não explodiu por uma falha do detonador. No mesmo dia, a SSS postou um vídeo na internet reivindicando o ataque e revelando detalhes da bomba que só quem a construiu poderia conhecer.

Alvos

Nessa postagem, o grupo também anunciou que o próximo alvo seria o presidente eleito, o que levou as autoridades a sugerir o cancelamento do desfile em carro aberto.

O terrorista afirma que “facilmente poderíamos nos misturar e executar este ataque, mas o risco era enorme (…) então seria suicida. Não queríamos isso.” Na ação seriam usados explosivos e armas. “A finalidade máxima seriam disparos contra Bolsonaro ou sua família, seus filhos, sua esposa.”

Depois disso, em abril, dois carros do Ibama foram incendiados em um posto do órgão em Brasília. Em meio aos escombros, encontraram-se palitos de fósforo, restos de fita adesiva e vestígios de um líquido inflamável. No local, havia pichações com ameaças de morte ao ministro Ricardo Salles, do Meio Ambiente.

De novo, num vídeo postado na internet clandestina, o grupo assumiu a responsabilidade pelo atentado e exibiu o material utilizado durante o ataque, oferecendo provas de que era mesmo o autor do crime.

De acordo com Anhangá, foi mais um aviso, dessa vez endereçado diretamente a Ricardo Salles. “Salles é um cínico, e não descansará em paz, quando menos esperar, mesmo que saia do ministério que ocupa, a vez dele chegará. (…) É um lobo cuidando de um galinheiro”, diz o extremista, que alerta para a existência de um terceiro alvo no governo.

Damares Alves, a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos também figura na lista da SSS. “(Ela) se tornou a cristã branca evangelizadora que prega o progresso e condena toda a ancestralidade. O eco-extremismo é extremamente incompatível com o que prega o seu ministério”, diz o terrorista.

Ecorradicais

Espécie de holding internacional dos chamados ecorradicais, o ITS foi fundado em 2011 no México e afirma ter representantes também na Argentina, Chile, Espanha e Grécia.

A organização se diz contra tudo o que leva à devastação do meio ambiente e defende o uso de medidas extremas e atos violentos contra os inimigos da natureza (evidentemente tal discurso não tem coerência alguma).

Em maio passado, os ecoterroristas do Chile assumiram a autoria de uma carta-­bomba enviada a um empresário. Dois anos antes, em 2017, um artefato similar foi endereçado ao presidente de uma mineradora, que ficou ferido.

No México, o ITS reivindicou a autoria de várias explosões em universidades. Uma delas resultou, em 2016, na morte de um pesquisador.

No fim do ano passado, o grupo também se responsabilizou por uma bomba deixada próximo a uma igreja ortodoxa em Atenas.

Braço brasileiro

Os terroristas brasileiros vêm sendo monitorados pelas autoridades há algum tempo. Um relatório elaborado pela diretoria de inteligência da PF intitulado “Informações sobre Sociedade Secreta Silvestre” descreve que, em 2017, uma bomba foi deixada na rodoviária de Brasília.

O documento, obtido por Veja, ressalta que a imprensa não noticiou o atentado, mas, mesmo assim, os detalhes foram divulgados num site do grupo chamado Sociedade Secreta Silvestre, traduzidos para diversos idiomas e assinados por uma pessoa identificada como “Anhangá”.

Em dezembro, depois da ameaça ao presidente Bolsonaro, a Polícia Federal decidiu pôr no caso os melhores agentes da seção antiterrorismo. Os policiais já seguiram várias pistas. Três suspeitos chegaram a ser presos. Mas os integrantes do grupo ainda não foram identificados.

Anhangá provoca: “(Eles) são incompetentes (…). Não somos meros amadores, dominamos técnicas de segurança, de engenharia, de comportamento social. (…) Discutimos internamente com membros de outros países”.

Internet

Assim como para outros grupos, a internet exerce um papel importante na organização e divulgação de ideias. Os comunicados e vídeos do grupo terrorista ITS são postados num site chamado Maldición Eco-­extremista, traduzido para diversos idiomas.

Foi por meio desse canal que Veja solicitou uma entrevista com um integrante do ITS-Brasil. Um e-mail criptografado, de um servidor localizado na Suíça, indicou um endereço eletrônico para o qual deveriam ser enviadas as perguntas. Pouco tempo depois, Anhangá apareceu e disse que estava à disposição para esclarecer as dúvidas da reportagem.

A partir daí, foi mandado um link de um chat privado, em que as mensagens eram destruídas após 24 horas. Nesse canal, foram feitas três entrevistas, reproduzidas ao longo destas páginas. Em fevereiro de 2019, a rede de televisão francesa TV5Monde utilizou o mesmo caminho para entrevistar o fundador do ITS, que se apresentou como “Xale”. A reportagem informava que o grupo tinha ramificação no Brasil.

O máximo que Anhangá (que quer dizer espírito que protege os animais, em tupi-guarani) revela sobre si é que é do sexo masculino, tem entre 20 e 30 anos, está em Brasília e é um radical defensor da natureza.

Com as vidas humanas, já não demonstra a mesma preocupação. Segundo ele, o presidente é um “estúpido populista” que “falha com sua segurança” e anda “sem uma proteção adequada”, o que facilita o atentado.

Quando isso pode acontecer? “Um ataque a Jair Bolsonaro será sempre uma possibilidade latente.” Por quê? “Bolsonaro e sua administração tem declarado guerra ao meio ambiente.” Já há alguma preparação? “Tentamos sempre adquirir explosivos e armas mais potentes.” Onde? “Estudamos semanalmente nossos alvos.” Pode ser tudo bravata? Até pode, mas as evidências que se tem até agora apontam para o sentido contrário. Num inquérito sigiloso obtido por VEJA, a própria PF destaca que o grupo continua praticando atos criminosos com “extrema gravidade” e mostrando “profusão de ideias violentas e extremistas, além de divulgar ameaças contra a vida do Bolsonaro”. Isso, por si só, já se enquadra em crime de terror.

A oração muda a situação de cristãos chineses

O pedido do pastor Timothy, líder cristão chinês, é que as pessoas nunca parem de orar e experimentar o poder da oração

Fonte: portasabertas

Pastor Timothy pede oração pelos cristãos mais jovens, para que se apeguem a sua fé

O pastor Timothy*, da China, de quem já falamos por aqui, vê o aumento da perseguição que sua igreja enfrenta nos últimos meses como um sinal de que estão fazendo algo certo: “Uma coisa realmente maravilhosa aconteceu. Eu acho que atualmente o governo está ‘com medo’ das igrejas por causa de nossa determinação, amor e unidade. Nós não comprometemos a palavra de Deus com relação a nada e também somos cidadãos modelo. Amamos a Jesus, mas também amamos nosso país e respeitamos a lei. O governo sabe que a comunidade nos respeita muito, que ouvem a nós ao invés do governo. Alguns anos atrás, começamos com alguns cristãos e agora somos milhares. Eles realmente estão preocupados”.

A Portas Abertas é parceira do pastor Timothy há muitos anos. A organização provê Bíblias, treinamento bíblico e para professores de escola dominical, além de acampamentos de jovens para igrejas domésticas. Também permanece com os líderes em muitas ocasiões, inclusive quando sob pressão.

“A Portas Abertas tem sido uma amiga maravilhosa para nós. Eu não posso agradecer o suficiente pelos anos de ajuda que vocês têm nos dado, especialmente quando as coisas estão difíceis. Muito do crescimento de nossas igrejas é devido à contribuição da Portas Abertas e aos treinamentos de líderes das igrejas domésticas. Tudo o que nos ensinaram, replicamos nas igrejas de toda a região. Nossos líderes tem uma maturidade e entendimento da palavra de Deus que nunca tivemos antes. Eu agradeço a Deus por todos vocês”, disse.

O pastor Timothy pediu para continuarmos orando: “Acima de tudo, ore para que nosso povo nunca pare de orar e experimentar o poder da oração. A oração muda as coisas”, concluiu o líder cristão chinês.

*Nome alterado por segurança.

Pedidos de oração

*Ore por proteção para todos os cristãos da China, país em 27ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2019.

*Peça para que eles permaneçam firmes, mesmo se a igreja chinesa estiver totalmente isolada do mundo, como era 50 anos atrás.

*Interceda especialmente pelos cristãos jovens, para que se apeguem a sua fé e que, como muitos antes deles, experimentem a esperança, alegria e proximidade de Deus em tempos de dificuldade.

quarta-feira, 17 de julho de 2019

Boko Haram: conheça a história do grupo extremista que ameaça a Nigéria

Mais do que um grupo extremista, o Boko Haram é uma iniciativa focada em estabelecer um estado totalmente islâmico

Fonte: portasabertas



Muitos cristãos são obrigados a fugir de suas cidades por conta de ataques do grupo extremista islâmico

A opressão islâmica tem se tornado o tipo de perseguição mais dominante na Nigéria, especialmente após a intensificação da violência instigada pelo grupo militante islâmico Boko Haram. O grupo tem, nos últimos anos, realizado uma campanha sistemática contra o estado nigeriano, alvejando especificamente cristãos em suas ideologias, retóricas e ações com a intenção de estabelecer um estado islâmico.

Quem é o Boko Haram?

O grupo militante islâmico Boko Haram tem causado estragos na Nigéria, país mais populoso da África, por meio de uma onda de bombardeiros, assassinatos e sequestros. Além disso, luta para derrubar o governo e criar um estado islâmico. O Boko Haram promove uma versão do islamismo que torna proibido para muçulmanos tomar parte em qualquer atividade política ou social associada com o Ocidente. Isso inclui votar em eleições, restrições de vestuário ou receber uma educação secular.

O Boko Haram considera o estado nigeriano controlado por descrentes – independente do presidente ser muçulmano ou não – e tem estendido sua campanha militar alvejando estados vizinhos. O nome oficial do grupo é Jamaatu Ahlis Sunna Liddaawati wal-Jihad, que em árabe significa “Pessoas comprometidas em propagar os ensinamentos do profeta e a Jihad”. Porém, moradores da cidade nigeriana de Maiduguri, onde o grupo tem sua sede, os apelidaram de Boko Haram, que traduzido de forma livre significa: “a educação do Ocidente é proibida”.

Desde que partes do que agora é o nordeste da Nigéria, Níger e sudeste de Camarões, estiveram sob controle britânico, em 1903, houve resistência entre alguns muçulmanos da área quanto a educação ocidental. Muitos recusavam enviar os filhos para as “escolas ocidentais”, dirigidas pelo governo. Contra esse cenário, o clérigo muçulmano, Mohammed Yusuf, formou o Boko Haram em Maiduguri, no ano de 2002. Ele criou um complexo religioso, que inclui uma mesquita e uma escola islâmica.

Muitas famílias muçulmanas pobres de toda a Nigéria e de países vizinhos matricularam seus filhos na escola. Mas, o grupo não estava apenas interessado na educação. Sua meta política era criar um estado islâmico e tornar a escola um campo de recrutamento para jihadistas, militantes da guerra islâmica.

Série de ataques

Em 2009, o Boko Haram realizou uma série de ataques a delegacias de polícia e outros prédios governamentais em Maiduguri, capital do estado de Borno. Centenas de apoiadores do grupo foram mortos e milhares de moradores fugiram da cidade. As forças de segurança da Nigéria finalmente confiscaram a sede do grupo, capturando seus combatentes e mataram o então líder Yusuf. O corpo foi mostrado na televisão estatal e as forças de segurança declararam o Boko Haram acabado.


O grupo realizou uma série de ataques no ano de 2009 (foto: AFP)

Mas seus combatentes se reagruparam sob o comando de um novo líder, Abubakar Shekau, e intensificaram sua revolta. Em 2013, os Estados Unidos designaram o grupo como organização terrorista, com medo de que os militantes nigerianos tivessem desenvolvido ligações com outros grupos, como a Al-Qaeda, para promover uma jihad global.

A marca oficial do Boko Haram era originalmente atiradores em motocicletas, matando policiais, políticos e qualquer um que os criticasse, incluído clérigos de outras tradições muçulmanas e pregadores cristãos. O grupo, então, começou a realizar ataques mais audaciosos, incluindo bombardeio de igrejas, ônibus, bares, quartéis militares e até mesmo a polícia e o escritório da Organização das Nações Unidas (ONU) na capital, Abuja. Em meio à crescente preocupação sobre o aumento da violência, o governo declarou estado de emergência em maio de 2013 nos três estados onde o Boko Haram era mais forte: Borno, Yobe e Adamawa.


Sob o comando de Abubakar Shekau (ao centro), o Boko Haram intensificou sua revolta (foto: AFP)

Enfraquecimento do grupo

A implantação de tropas e a formação de grupos de vigilantes levou muitos militantes para fora de Maiduguri, recuando para a floresta de Sambisa, para o sul e para as Montanhas Mandara, próximas à fronteira com Camarões. De lá, os combatentes lançaram ataques em massa a vilas e cidades, saqueando, matando, sequestrando mulheres e crianças e recrutando homens e garotos para seu exército.

Em abril de 2014, o Boko Haram sequestrou mais de 200 alunas na cidade de Chibok, no estado de Borno, dizendo que as tratariam como escravas e casariam com elas – em referência a uma crença islâmica ancestral na qual mulheres capturadas em conflito são consideradas espólio, ou seja, bens tomados do inimigo em uma guerra. Ele também mudou sua tática, mantendo-se no território em vez de se retirar após um ataque.

Grupo de mulheres viúvas nigerianas devido a ataques do Boko Haram

Em agosto do mesmo ano, o novo líder, Shekau declarou um califado nas áreas sob controle do Boko Haram, com a cidade de Gwoza como sede do seu poder. “Nós estamos em um califado islâmico. Não temos nada a ver com a Nigéria, não acreditamos no governo desse país”, disse Shekau, cercado por combatentes mascarados e com armas. Depois, o líder prometeu formalmente lealdade ao grupo Estado Islâmico, virando as costas para a Al-Qaeda. O Estado Islâmico aceitou sua lealdade, nomeando o território sob o controle do Boko Haram como Estado Islâmico da Província do Oeste da África, uma parte do califado global que tentava estabelecer.

Mas em março de 2015, o Boko Haram perdeu todas as cidades que estavam sob seu controle após uma coalizão regional – formada por tropas da Nigéria, Camarões, Chade e Níger – ser formada para combatê-lo. Novamente, o Boko Haram recuou para a floresta Sambisa, onde militares nigerianos os perseguiram, livrando centenas de cativos.

Troca de poder

Em agosto de 2016, o grupo aparentemente se dividiu, com um vídeo do Estado Islâmico anunciando que Shekau fora substituído por Abu Musab al-Barnawi. Shekau contestou, insistindo que continuava no comando. Em meio a tudo isso, 21 das meninas do Chibok, vistas como bens preciosos para Shekau, foram libertadas em outubro do mesmo ano, após conversas envolvendo militantes, os governos nigeriano e suíço e o Comitê Internacional da Cruz Vermelha. Apesar disso, a Anistia Internacional afirma que cerca de 2 mil crianças permanecem cativas e muitas outras precisam ser libertadas.


Por causa da violência direcionada a comunidades cristãs, muitas de suas plantações foram prejudicadas, resultando em fome e desnutrição

Enquanto muitos combatentes são mortos e armas são confiscadas, alguns analistas dizem que é muito cedo para descartar o Boko Haram. O grupo tem sobrevivido mais que outros militantes no país e tem construído uma presença em estados vizinhos, onde realiza ataques e recruta combatentes.

Oficiais da Agência Central de Inteligência (CIA) dos Estados Unidos estimam que ele tem cerca de 9 mil homens e células especializadas em bombardeios. Por conta de ataques a bases militares e bancos, tem ganhado controle de grandes quantidades de armas e dinheiro. Por isso, as chances de ser derrotado em breve – apesar do presidente Buhari alegar que foi “tecnicamente derrotado” – são pequenas, já que a pobreza crônica da região e o fraco sistema educacional o ajuda a ganhar novos recrutas.

A Nigéria tem sido assolada por ataques do Boko Haram e é inegável o fator religioso dos conflitos, que já causaram a morte e deslocamento de milhares de cristãos. Apenas durante o período de pesquisa da Lista Mundial da Perseguição 2019 (1 de novembro de 2017 a 31 de outubro de 2018), em que o país ocupa a 12º posição, 3.731 cristãos foram mortos por causa da sua fé. Com isso, muitas mulheres acabam perdendo não apenas o marido, mas também casa e propriedade, ao fugirem dos ataques. Sem recursos e sem ter a quem recorrer, elas se tornam alvos fáceis de novos ataques e abusos. Para responder a essa realidade, desafiamos você a mostrar o cuidado de Deus com essas viúvas. Com uma doação, você possibilita que uma viúva cristã e sua família recebam alimentos por cerca de dois meses.

segunda-feira, 15 de julho de 2019

Ex-combatente ateu foi salvo por Deus ao tentar suicídio

Bryan Flanery serviu o Exército americano no Afeganistão e passava por problemas físicos e emocionais.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA CBN NEWS


Flanery Bryan foi salvo do suicídio. (Foto: Reprodução/The Business Journals)

O ex-combatente do Exércio dos EUA, Bryan Flanery tem um testemunho da intervenção de Deus em sua vida, mesmo sendo ateu. Ele conta que, antes de se tornar veterano das forças armadas, experimentou as cicatrizes físicas e emocionais que muitas vezes vêm com a guerra.

Flanery, que serviu no Afeganistão, conta que “essas dores internas e externas o levaram à beira do suicídio”.

Ele relata que estava em um quartel, quando engoliu dois comprimidos com o propósito de se suicidar. “Eu me sentei na cama, sorrindo pela primeira vez em dois anos, porque sabia que tudo estava quase acabando", disse ele em entrevista ao Pure Talk.

Naquele dia, Flanery, que era ateu, teve seu primeiro encontro com Deus, que estava prestes a salvá-lo da morte.

Flanery, que contou seu testemunho ao lado de sua esposa, Jenn, diz que algo improvável aconteceu, impedindo que seu objetivo fosse concretizado.

Ele diz que um soldado, com o qual ele nunca havia falado, entrou em sua sala de quartel para ver se ele queria jogar videogames, quando descobriu que Flanery estava morrendo.

O militar conta que não pensava muito nos “momentos de Deus” que o sustentavam e salvavam, mas hoje ele tem uma perspectiva completamente diferente depois de encontrar fé e cura para o seu emocional.

"Ele salvou minha vida", disse Flanery, que passou a servir no REBOOT Combat Recovery, uma instituição cristã que leva ajuda famílias e ex-combatentes a se recuperarem das feridas e traumas associados ao serviço militar.

Em sua entrevista, Flanery diz que Deus o salvou, enviando um soldado onde ele estava prestes a morrer. "Deus salvou minha vida", disse Flanery.

Traumas de guerra

Durante um ataque ao Afeganistão com o Top Guns, o veículo onde Flanery estava rolou por uma ribanceira. Ele sofreu ferimentos, incluindo lesões no pescoço, no quadril, ombros deslocados, e uma lesão cerebral traumática.

Com 28 anos, Flanery tinha sofrido oito cirurgias significativas e estava lutando para controlar a dor crônica devido a seus ferimentos. Mas sua batalha mais dura foi contra um inimigo invisível. Esse inimigo era muito mais mortal que os ferimentos físicos que ele enfrentava.

Cansado da dor emocional, física e espiritual, o combatente provocou sua própria morte.

Todos os dias, mais de 20 veteranos concluem o suicídio. Flanery é um veterano que sobreviveu.

Por uma intervenção milagrosa, sua tentativa de suicídio não teve sucesso.

Após participar de um programa de 12 semanas na REBOOT Combat Recovery, Flanery teve sua fé despertada. Sua vida foi restaurada, seu senso de propósito, bem-estar e alegria.

Logo, Bryan estava conduzindo cursos de cura de traumas e ajudando outras pessoas que tinham andado pelo mesmo caminho que ele. Devido ao seu extenso envolvimento na comunidade, Bryan foi reconhecido em 2015 pelo Nashville Business Journal como um veterano de impacto durante o seu Veteran Awards inaugural.

Pai de quatro crianças, em 2017 Bryan obteve seu Bacharelado em Serviço Social

Hoje, Bryan está em envolvido em cursos que atendem a mais de 300 famílias de militares e faz palestra por todo o país inspirando civis e veteranos.

sexta-feira, 12 de julho de 2019

Pilar de pedra onde Abraão se encontrou com Melquisedeque é descoberto, diz arqueólogo

Eli Shukron afirma que o pilar de pedra é uma de suas descobertas mais importantes.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA CBN NEWS

Pilar de pedra encontrado pelo arqueólogo Eli Shukron. (Foto: Reprodução/CBN News)


O arqueólogo israelense Eli Shukron descobriu os restos de um altar que acredita ser do tempo em que Abraão encontrou o sumo sacerdote Melquisedeque, em Jerusalém.

Ele contou em entrevista, que passou grande parte de sua vida procurando a história da Bíblia na cidade de Davi. Para Shukron, o pilar de pedra é uma de suas descobertas mais importantes.

Shukron diz que o pilar, encontrado na cidade de Davi, é exatamente como relato bíblico de Gênesis 28, quando Jacó teve um sonho em Betel, de uma escada que ia até o céu.

A passagem mostra que, depois do sonho, Jacó disse: “Que maravilha é este lugar! Este não é outro senão a casa de Deus, e esta é a porta do céu! Então Jacó levantou-se de madrugada e tomou a pedra que pusera na cabeça, montou-a como um pilar e derramou óleo sobre ela”.

Shukron acredita que Melquisedeque estabeleceu um pilar de pedra em Jerusalém, assim como Jacó fez em Betel.

“Estamos em um lugar muito, muito importante. Volte para Melquisedeque. Volte para o tempo de Abraão. Entenda de que maneira essas pessoas estão adorando a Deus no começo”, disse Shukron.

O arqueólogo diz que isso contrasta com o culto antigo em outros lugares.

"Se você vai naquele tempo para outros lugares do mundo no Egito ou na Mesopotâmia, você pode ver templos, ouro e ídolos e eu não conheço pilares. Aqui é simples: pedra, animais, sacrifícios. A pedra é a casa de Deus, não há ouro nem diamantes, tudo é simples, é o que Deus quer que sejamos, simples. É fantástico. Por quê? Por que razão? Para nos conectar com Deus”, explica.

Shukron fala sobre a combinação do altar para o sacrifício, o canal do sangue, o prego do azeite para o óleo da unção, o lugar para amarrar os animais do sacrifício, onde eles dividiram o sacrifício, detalhes que o levaram a acreditar que este era o lugar onde Melquisedeque conheceu Abraão.

Gênesis 14 descreve a aquele encontro: “Então Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; ele era o sacerdote do Deus Altíssimo. E abençoou-o e disse: Bendito seja Abrão do Deus mais sublime, possuidor do céu e da terra; e abençoado seja o Deus Altíssimo, que entregou seus inimigos em suas mãos. E ele deu a ele um dízimo de tudo."

A passagem relata ainda que, depois que Melquisedeque abençoou Abraão, Abraão deu-lhe um dízimo.

“Por que dar a ele um dízimo? Porque ele estava adorando a Deus”, explicou Shukron.

A bênção do pão e do vinho é uma tradição e um estilo de vida que continua cerca de 4000 anos depois.

"O que estamos fazendo hoje? O judeu, o cristão. O que estamos fazendo? Estamos abençoando o pão e o vinho de uma maneira diferente, mas abençoando o pão e o vinho", disse Shukron.

"Onde [tudo] [começou]? Aqui na cidade de Davi, no Templo de Melquisedeque. Este é o lugar. É onde estamos e [essa pedra] é incrível para entendermos isso”, diz.

A área onde o pilar de pedra foi encontrado ainda está sendo escavada, mas um dia o público terá acesso a ela para ver onde Shukron acredita que Abraão conheceu Melquisedeque.

domingo, 7 de julho de 2019

Cresce número de conversões e batismos no sudeste da Ásia, dizem missionários

Casal de missionários explica que ensinam os novos crentes a discipularem outras pessoas com quem têm contato.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA BPNEWS

Nova convertida no sudeste da Ásia celebra após ser batizada. (Foto: Reprodução/BP News)

William e Nancy Potter são missionários ligados ao Conselho da Missão Internacional e servem no sudoeste da Ásia. Eles contam que os batismos de novos convertidos mostram que tem havido um crescimento geracional de cristãos em sua área de atuação missionária.

O casal conta que está acontecendo um "crescimento geracional", o que significa que pessoas que se convertem levam outras pessoas a Cristo, que depois levam outras.

Eles dizem que este tipo de discipulado começou há 18 anos quando conheceram Ary Keo* e seu marido Chann*.

Enquanto os Potter os discipulavam e davam a eles uma visão para implantação de igreja, o “Senhor deu a Ary e Chann um coração para levar o Evangelho a uma área que fica a oito horas de distância”.

Nancy conta que o ministério dos Keo foi lento no início: “Levou oito anos para o início da primeira igreja, e depois mais alguns anos para começar uma segunda igreja”.

Mas os Keo passaram a discipular e batizar novos crentes. E estes fazem o mesmo com outros crentes. Aproximadamente 60 cristãos foram batizados recentemente em uma parte do país.

Os Potter dizem que estão testemunhando um efeito dominó discipulador. Eles discipularam os Keo e membros de sua comunidade passaram a discipular outras comunidades.

Agora o crescimento da igreja está se expandindo muito além de seu alcance. A visão do casal, a partir destes discipulados, é ver igrejas começando em 10.000 aldeias não alcançadas em todo o país.

Os Potter recentemente testemunharam uma terceira geração de crentes sendo batizados em uma igreja onde eles estão conectados há muitos anos.

O casal diz que tem orado por mais testemunhos de crentes que eles não conheceram pessoalmente, porque isso significa que o Evangelho está se espalhando por todo o país. O desejo dos Potter é que haja um dia em que todos naquela nação do sudeste asiático tenham ouvido o nome de Jesus.

*Nomes foram alterados por segurança

quarta-feira, 3 de julho de 2019

Motoboy entrega pizza em culto e se rende a Jesus, após oração e ajuda de igreja

Caíque Guilherme Santos foi surpreendido ao fazer uma entrega de pizzas em uma igreja e receber generosidade, em São José dos Campos (SP).

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO VALE

O motoboy Caíque Guilherme Santos recebeu uma oração do pastor da Igreja Metodista Wesleyana. (Foto: Facebook/Wesleyana SJC)

Um entregador de pizza foi surpreendido com a generosidade de uma igreja enquanto realizava uma entrega noite do último sábado (29) em São José dos Campos, no interior paulista. Ele recebeu não apenas uma oração e uma Bíblia, mas também uma oferta de R$ 600 para apoiá-lo em suas necessidades.

Caíque Guilherme Santos, de 24 anos, trabalha como motoboy há 8 meses. De acordo com o jornal O Vale, com sua renda na profissão ele sustenta sua esposa e dois filhos, Heloísa, de 1 ano, e Enzo, de 3 anos.

Quando ele chegou na Igreja Metodista Wesleyana para fazer uma das entregas, Caíque disse que estranhou a atitude do rapaz que o atendeu. “Cheguei para entregar uma pizza e ele me disse que tinha uma missão, fiquei desconfiado, mas fui. Cheguei lá, havia um salão onde estava acontecendo um culto com mais de 100 pessoas”, contou em um post no Facebook.

“Um moço me disse: vai lá e entrega a pizza para o pastor. Sem entender nada, fui até o pastor. Não acreditei, rolou um culto, [ele] falou de Deus, entre várias coisas”, acrescentou Caíque.

O pastor falou sobre o sacrifício de Jesus ao motoboy e disse que gostaria que ele entendesse uma demonstração do amor de Deus. Voltando-se para os fiéis, ele sugeriu que as pessoas dessem uma “gorjeta de amor”.

“Nós vamos trazer um grande onda de amor sobre sua vida. Eu não sei se você precisa pagar alguma conta, o que você precisa fazer. Eu só sei de uma coisa: que Deus vai te abençoar através da vida de muitas pessoas abençoadas”, disse o pastor a Caíque.

“Ele pegou meu capacete e perguntou quem poderia dar uma gorjeta. Todos deram uma gorjeta, totalizando R$ 600. Eu não acreditei, chorei muito. Eles me deram a Bíblia, uma camiseta e perguntaram se eu aceitaria a Deus como meu Salvador. Sem pensar duas vezes, aceitei”, contou o motoboy.

Assista:

segunda-feira, 1 de julho de 2019

Atos em apoio à Lava Jato são marcados por orações e defesa de pautas conservadoras

Protestos em favor da Lava Jato e do ministro Sergio Moro aconteceram em pelo menos 70 cidades do Brasil.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA FOLHA DE S. PAULO

Em Porto Alegre, homem usa capa com versículo bíblico durante ato. (Foto: Matheus Bazzo)

Manifestações de apoio à Operação Lava Jato, reforma da Previdência e pacote anticrime foram realizadas neste domingo (30) em 26 estados e no Distrito Federal. Até o fim da tarde, ao menos 70 municípios brasileiros participaram dos protestos.

Os atos também aconteceram em defesa do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e do Ministério Público Federal (MPF), que investiga esquemas de corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo políticos e empresários.

Usando as cores verde e amarelo, os manifestantes espalhados pelas capitais e principais cidades do interior do país cantaram o hino nacional e realizaram orações, antes ou após as manifestações, de acordo com o jornal Folha de S. Paulo.

Os atos foram incentivados por movimentos como Nas Ruas, Vem Pra Rua e o Brasil Livre (MBL).

Além da pauta política, muitos manifestantes usaram cartazes para defender bandeiras conservadoras. Em Salvador, por exemplo, cartazes expostos no Farol da Barra criticavam propostas como a liberação do aborto.

Críticas também foram feitas ao jornalista Glenn Greenwald, do site The Intercept Brasil, que vem publicando, desde o dia 9 de junho, supostas mensagens trocadas pelos procuradores da força-tarefa da Lava Jato.



Manifestação de apoio à Operação Lava Jato na Avenida Paulista. (Foto: Fabio Tito/G1)

No Sudeste, as manifestações aconteceram em cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo. O ato em Curitiba (PR), cidade-sede da Lava Jato e onde o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva cumpre pena na PF (Polícia Federal), foi marcado também por críticas ao STF (Supremo Tribunal Federal).

Já no Nordeste, os protestos marcaram cidades como São Luís (MA), Maceió (AL), Natal (RN), Recife (PE), Aracaju (SE), Teresina (PI), Fortaleza (CE) e João Pessoa (PB). Na região Norte, ocorreram manifestações em todos os estados. No Centro-Oeste, houve protestos em Cuiabá e em Goiânia.

No Twitter, o presidente Jair Bolsonaro parabenizou os manifestantes. “Aos que foram às ruas hoje manifestar seus anseios, parabéns mais uma vez pela civilidade. A população brasileira mostrou novamente que tem legitimidade, consciência e responsabilidade para estar incluída cada vez mais nas decisões políticas do nosso Brasil”, escreveu.

O ministro Sergio Moro também usou o Twitter para ressaltar que os atos expressam o anseio da população por pautas do governo, como a reforma da Previdência e o pacote anticrime. “Eu vejo, eu ouço. Lava Jato, projeto anticrime, previdência, reforma, mudança, futuro”, disse.

sexta-feira, 28 de junho de 2019

Criminalidade diminui 42% em bairro após igreja fazer ações nas ruas

O bairro com o maior índice de violência de Chicago tem vivido mudanças através da atuação de uma igreja que resolveu olhar para a comunidade.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHARISMA NEWS

Criminalidade diminui em bairro de Chicago (EUA) após igreja fazer ações nas ruas. (Foto: Facebook/New Life Covenant Church)

Chicago tem a reputação de ser uma das cidades mais perigosas dos Estados Unidos. Mas um bairro que costumava ser marcado pelo alto índice de violência tem sido transformado através da atuação de uma igreja.

O Pastor Wilfredo de Jesus, mais conhecido como “Choco”, contou à revista Charisma News que através da influência de sua igreja, New Life Covenant Church, a criminalidade diminuiu até 42% no bairro Humboldt Park.

O pastor Choco, hoje com 54 anos, cresceu em Humboldt Park com cinco irmãos e com a ausência do pai. Um dos irmãos se envolveu com a violência das gangues, enquanto a maioria deles abandonou o ensino médio.

Alguns anos depois, Choco conseguiu um emprego através de um programa do governo, junto com milhares de outros jovens, para limpar as ruas de Chicago por 90 dias. Enquanto outros adolescentes foram instruídos a varrer becos e rodovias, Choco foi designado para uma área próxima à uma igreja pentecostal.

“Então entrei nesta igreja e disse: ‘Meu nome é Wilfredo de Jesus. Estou aqui para limpar as ruas’”, contou à Charisma. “E eles dizem: ‘Você não vai limpar as ruas. Você vai fazer a escola bíblica”.

Vinte e três anos depois, Choco ainda estava naquela igreja. Depois que Choco se tornou pastor, em 2000, as coisas começaram a mudar. Eles derrubaram os portões da frente, para mostrar à comunidade que eles eram bem-vindos na casa de Deus. Os membros da igreja começaram a ministrar nas ruas com evangelismo, teatro cristãos e até usando palhaços.

Mas uma das ações mais significativas da igreja foi a compra de imóveis. Em 2008, a New Life Covenant decidiu não se intimidar pela crise econômica nos Estados Unidos. Em vez disso, eles compraram prédios e os transformaram em ministérios, como clínicas médicas e lojas de roupas. Como resultado, Choco diz que o crime caiu nessa região em 42%.


Pastor Wilfredo de Jesus, conhecido como “Choco”, cresceu no bairro Humboldt Park. (Foto: Facebook/Wilfredo de Jesus)

“A New Life Covenant possui mais de 30 propriedades. Nós compramos propriedades antes mesmo de ter um prédio da igreja. Nós tínhamos ministérios como um centro de adolescentes e clínicas. Tudo isso veio praticamente antes do nosso prédio da igreja”, ele conta. “Antes disso, ficamos em uma escola por 10 anos”.

Resgate de prostitutas

Enquanto a igreja priorizava o envolvimento com a comunidade ao invés do conforto dos membros, Choco viu transformações milagrosas acontecerem. Seu coração foi tomado pelo sonho de comprar uma fazenda para ministrar prostitutas, mas ele teve que esperar oito meses até que a semente viesse a dar frutos.

Tudo começou com a atuação de um assistente da igreja, perguntando a cinco prostitutas quanto cobravam por uma hora de serviço. O assistente trouxe cinco mulheres de volta e, depois que Choco pagou o total de 225 dólares, elas foram levadas para uma sala onde sua equipe organizou um banquete.

A decoração do ambiente tinha elementos românticos. A esposa de Choco liderou a adoração e a equipe do ministério realizou um teatro sobre o Evangelho. No final da noite, as prostitutas estavam em lágrimas.

“Elas disseram: ‘Pregador, nenhum homem jamais nos tratou dessa maneira. Não queremos o seu dinheiro’. E de 2000 até hoje — ainda temos a fazenda — mais de 643 mulheres foram resgatadas da prostituição e do tráfico de seres humanos, para a glória de Deus”, celebra o pastor.

A mudança na comunidade tem sido imensa devido o envolvimento da igreja. Mas o pastor Choco sabe que nada disso teria sido possível sem uma revelação do amor de Deus pelos perdidos e quebrados.

“Perdemos nosso amor pela humanidade”, lamenta o pastor. “Lucas 15 é sobre você. Saia. Encontre o perdido. Porque em Lucas 19, Jesus diz: ‘Eu vim para buscar e salvar aquilo o que estava perdido’. O seu e meu trabalho é buscar e salvar aquele que está perdido, porque nosso Pai os ama, e nós fazemos isso a todo custo, certo? Porque há um custo para a reconciliação”, afirma o pastor.

quarta-feira, 26 de junho de 2019

Médico pode perder emprego por falar sobre Deus aos pacientes

O Dr. Richard Scott pode ser punido pelo Conselho Geral de Medicina (GMC) do Reino Unido por falar sobre sua fé aos pacientes.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO THE TELEGRAPH

O Dr. Richard Scott está sendo investigado por envolver sua fé cristã nas consultas com pacientes. (Foto: Will Wintercross)

Um médico está sendo investigado por órgãos de medicina da Inglaterra e corre o risco de ser afastado por falar sobre o cristianismo durante as consultas com seus pacientes.

O Dr. Richard Scott, de 58 anos, “envolveu um ângulo espiritual” para pacientes com depressão, ansiedade e outros distúrbios nas últimas duas décadas, informou o jornal britânico Sunday Times.

Depois de reclamações feitas por um paciente, o médico pode enfrentar medidas disciplinares pelo Conselho Geral de Medicina (GMC) do Reino Unido e perder o emprego. Ele também está sendo investigado pelo NHS Inglaterra, órgão do Departamento de Saúde e Assistência Social.

A Sociedade Secular Nacional (NSS), uma organização que promove o secularismo e a separação entre Igreja e Estado, reclamou para o GMC em maio que um paciente “altamente vulnerável” sentiu “desconforto com o uso da oração”.

Steven Evans, chefe-executivo do NSS, disse que as alegações foram feitas por um conhecido do paciente.

O Dr. Scott, que atua no Centro Médico Bethesda em Margate, cidade litorânea de Kent, cuida de quase 20 mil pacientes. Em seu site, a clínica afirma que a maioria de seus parceiros são cristãos e que “sua fé orienta a maneira pela qual eles vêem seu trabalho e responsabilidades para com pacientes e funcionários”.

Scott afirma que ficou chocado com o fato de que sua capacidade para praticar consultas médicas foi questionada pelo GMC em oposição a “uma conversa ou discussão leve”.

“Eles estão cedendo ao secularismo agressivo”, disse ele ao jornal. “Eles estão lá para garantir segurança pública, mas eles de repente transformaram isso em um grande caso”.

O médico acrescentou que ele pede permissão a seus pacientes para introduzir elementos de fé em sua consulta e só faz isso no final, “após aplicar a medicina ocidental padrão”.

Não é a primeira vez que o Dr. Scott é investigado por falar aos pacientes sobre sua fé. Em 2012, ele recebeu uma advertência oficial do GMC depois de falar sobre os benefícios da fé cristã para um paciente durante uma consulta. Desde então, ele recebeu três queixas informais e uma pequena queixa por escrito.

“O NSS está obviamente atirando contra mim — e gostariam que eu perdesse meu emprego porque eles não gostam de mim. Bem, para ser sincero eu não gosto deles, mas eu não estou atirando para que eles percam. Eles acham que eu sou irresponsável e perigoso e eu diria o mesmo sobre eles”, comentou o médico.

Ele reforça que seu comportamento é justificado pela Organização Mundial da Saúde, que inclui espiritualidade juntamente com o bem-estar físico e mental, acrescentando evidências científicas de que a fé beneficia a saúde.

sexta-feira, 21 de junho de 2019

Igreja necessita de mais de 20 mil Bíblias por mês para novos convertidos, na China

A igreja é fruto de uma iniciativa da Portas Abertas que levou mais de um milhão de Bíblias para a China no início dos anos 80.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA PORTAS ABERTAS (EUA)

Cristãos Chineses mostram suas Bíblias em culto. (Foto: Bible Society - Australia)


A mobilização conhecida como #ProjectPearl é uma das maiores e mais arriscadas operações que a Portas Abertas (EUA) já realizou. A missão: entregar 1 milhão de Bíblias para os cristãos chineses.Na época em que o Projeto Pearl foi realizado pela primeira vez, a China comunista ainda estava se recuperando da Revolução Cultural de Mao Tsé Tung (1966-1976), que tentou esmagar o cristianismo. O país ainda estava fechado para pessoas de fora, que não sabiam se o cristianismo na China havia sobrevivido.

Em vez de apenas sobreviver, o cristianismo prosperou, como normalmente acontece em um contexto de intensa perseguição. Apesar disso, milhões de cristãos chineses precisavam de Bíblias, que o Partido Comunista Chinês confiscou, queimou e proibiu de serem impressas.

Financiado e liderado pela Portas Abertas (EUA), o Projeto Pearl foi composto por uma equipe de voluntários de 20 cristãos da Austrália, Canadá, Nova Zelândia, Holanda, Filipinas, Reino Unido e Estados Unidos.

Testemunho

Na última terça-feira, 18 de junho, foi comemorado o 38º aniversário da mobilização que leva esta preciosa carga para a igreja na China. Paul Estabrooks, um dos voluntários do Projeto Pearl, compartilha a história da noite de um milhão de milagres.

Um rebocador de cem metros de comprimento, chamado de Michael, avançou com a velocidade sonolenta de três nós. Rebocou a balsa semi-submersível, chamada Gabriella, carregada com 1 milhão de Bíblias chinesas em 232 pacotes de uma tonelada embalados à prova d'água.

Às 21h, naquela noite histórica de 18 de junho de 1981, Michael e sua tripulação de 20 homens atravessaram um labirinto de navios da Marinha chinesa ancorados na escuridão, perto da cidade portuária de Shantou, no sul da China.

Milhares de cristãos locais esperavam pacientemente na escuridão da praia designada pela missão para a entrega.

As embalagens flutuantes [com Bíblias] descarregadas foram rebocadas para a costa por pequenos barcos de borracha. Os crentes chineses não aguentaram esperar os botes chegarem até a areia e pularam na água, foram nadando até os barcos. Ansiosos, eles puxaram os blocos de Bíblias para a praia e os abriram com tesouras, entregando as caixas de pouco mais de 20 kg, de mão em mão até a a área das árvores, na praia.

Duas horas depois, Michael e Gabriella e as tripulações deixaram aquele local, com 1 milhão de Bíblias aos cuidados dos crentes chineses. Esses cristãos secretos prometeram fazer as escrituras circularem por todo o país. Em alguns casos, esse processo levou cinco anos; e muitos cristãos chineses pagaram caro por isso.

Nos últimos 38 anos, a Portas Abertas recebeu diversos testemunhos documentados - muitas vezes de lugares e situações incomuns - sobre o impacto dessas Bíblias na igreja chinesa, que atualmente é uma das igrejas que mais cresce no mundo. As Bíblias do Projeto Pearl chegaram a praticamente todas as províncias do país.

Um líder da igreja em Cingapura compartilhou que na década de 1990 ele conheceu uma grande rede de igrejas domésticas de cristãos na China central que ainda não tinha nenhum contato com estrangeiros de fora do país. Eles testificaram que o recebimento das Bíblias entregues pelo Projeto Pearl os encorajou e os motivou a compartilhar amplamente o Evangelho e, assim, aumentar seus números significativos atuais.

Frutificando

Uma daquelas Bíblias de bolso acabou nas mãos de um jovem cristão que estava orou por uma Bíblia durante três anos. Depois de receber o livro, ele o leu três vezes em três semanas e sentiu Deus o chamando para se tornar um dos muitos evangelistas itinerantes, pregando no interior da China.

Após 15 anos de ministério, ele pastoreou uma rede de igrejas domésticas que cresceu para mais de 400.000 membros. O crescimento continua de forma tão notável que a denominação continua precisando de mais de 20.000 Bíblias por mês, apenas para novos crentes.

O Projeto Pérola não apenas levou 1 milhão de Bíblias para os cristãos em toda a China e adicionou combustível ao avanço do Evangelho no país, mas também transformou o próprio governo chinês em sua gráfica bíblica chinesa.

Depois de perder a cara depois que um artigo da revista Time sobre o Projeto Pérola destacou a falta de Bíblias na China, o Partido Comunista Chinês ordenou apressadamente que as Bíblias fossem impressas. Até que as impressoras Nanjing Amity Printing estivessem online, as primeiras 3 milhões de Bíblias chinesas foram impressas nas impressoras chinesas do Exército Comunista.

Hoje, louve a Deus pela Bíblia que você tem e a liberdade de lê-la; e orar com os cristãos que ainda estão esperando pela primeira cópia da Palavra de Deus.

quinta-feira, 13 de junho de 2019

Idosa de 106 anos diz que viveu cumprimento de Salmos em sua longevidade

Ruth Hilliard acredita que sua longevidade está relacionada à sua fé em Deus. Ela passou a vida ensinando crianças na escola e na igreja.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO WTVD

Ruth Hilliard acredita que sua longevidade está relacionada à sua fé em Deus. (Foto: Reprodução/WTVD)

Uma idosa do condado de Condado de Halifax, na Carolina do Norte (EUA) comemorou seu aniversário de 106 anos expressando gratidão a Deus.

Ruth Hilliard nasceu em 5 de junho de 1913 e passou décadas ensinando crianças. De acordo com a emissora americana WTVD, ela era professora de profissão e mentora de coração.

Ruth ensinava as crianças na escola e também na igreja. Até hoje, ela incentiva os mais jovens a levarem sua educação a sério e a terem sucesso na escola.

Ela tem um filho, três netos e um bisneto.

A idosa credita sua longevidade à fé em Deus. Sua visão não é tão boa quanto antes, mas ela continua lendo a Bíblia regularmente.

Seu versículo favorito é Salmos 91:15-16, que diz: “Ele clamará a mim, e eu lhe darei resposta, e na adversidade estarei com ele; vou livrá-lo e cobri-lo de honra. Vida longa eu lhe darei, e lhe mostrarei a minha salvação”.

Ruth acredita que Deus usou seus 106 anos de vida para mostrar o valor dessa passagem particular da Bíblia.

Em homenagem às suas contribuições ao longo da vida, a Câmara dos Representantes da Carolina do Norte enviou um certificado de reconhecimento especial a Ruth.

quarta-feira, 12 de junho de 2019

Moldávia é primeiro país europeu a anunciar embaixada em Jerusalém

O anúncio da transferência da embaixada da Moldávia em Israel foi feito em meio a uma crise política no país.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO G1

Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, em reunião com o premiê da Moldávia, Pavel Filip, em 2017.
 (Foto: GPO/Amos Ben-Gershom)

O governo da Moldávia, uma ex-república da União Soviética no leste europeu, anunciou nesta terça-feira (11) que vai transferir sua embaixada em Israel de Tel Aviv para Jerusalém. Este é o primeiro país da Europa a reconhecer Jerusalém como capital de Israel.

“Faz parte de um compromisso atrasado para apoiar os nossos aliados”, disse no Twitter o primeiro-ministro e presidente interino da Moldávia, Pavel Filip.

Com a medida, o governo moldavo tenta se aproximar dos Estados Unidos. O Gabinete de Ministros também decidiu aprovar um acordo sobre a venda do terreno para a construção da embaixada americana na Moldávia.

O anúncio foi feito em sequência a uma crise constitucional e política que resultou na queda do presidente pró-Rússia, Igor Dodon, que teve seus poderes retirados pela Corte Constitucional do país.

Pavel Filip, alinhado com o Ocidente, reconheceu que a medida foi tomada diante da crise entre partidos pró-Rússia e pró-União Europeia.

“Nós precisamos tomar urgentemente essas decisões levando em conta a instabilidade política e incerteza no país, enquanto um dos partidos políticos, que constantemente bloqueia esses dois projetos, está tentando uma tomada ilegal de poder”, afirmou o primeiro-ministro em comunicado.

As eleições de fevereiro terminaram sem definir qual dos grupos políticos conseguiu a maioria necessária para governar o país.

Com a recusa do presidente Igor Dodon — opositor de Filip e alinhado com a Rússia — em dissolver o Parlamento, a Corte Constitucional da Moldávia retirou dele os poderes e abriu caminho para que o primeiro-ministro convocasse novas eleições.

Histórico

O governo de Donald Trump reconheceu Jerusalém como capital de Israel em 2017 e transferiu a embaixada norte-americana para a cidade no ano seguinte. O mesmo foi feito pela Guatemala.

O Paraguai chegou a transferir sua embaixada, mas voltou atrás e retornou a sede para Tel Aviv após mudança de governo.

O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, prometeu transferir a embaixada para Jerusalém, mas, por enquanto, anunciou somente a abertura de um escritório comercial na cidade.

A Austrália reconheceu Jerusalém como capital de Israel, mas manteve a principal representação diplomática em Tel Aviv.

segunda-feira, 10 de junho de 2019

Bolsonaro nomeia pastor presbiteriano para Comissão de Ética da Presidência

Milton Ribeiro tem um vasto currículo na área jurídica e será um dos encarregados por investigar ministros e servidores do governo.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO ESTADÃO E ANAJURE

Jair Bolsonaro nomeou ao final de maio o pastor e mestre em Direito, Milton Ribeiro para assumir mandato 
na Comissão de Ética da Presidência da República. (Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles)

Um mestre em Direito e pastor presbiteriano é o novo nomeado pelo presidente Jair Bolsonaro, para integrar a Comissão de Ética Pública da Presidência. O Rev. Milton Ribeiro — que tomou posse no dia 21 de maio — fará parte do colegiado responsável por investigar ministros e servidores do governo.

O mandato de Milton na comissão é de três anos, porém ele pode ser reconduzido pelo mesmo período. O colegiado é formado por sete advogados — os outros seis foram indicados pelo governo do ex-presidente Michel Temer.

No mês de março, o advogado Paulo Henrique Lucon assumiu a presidência da Comissão de Ética, dando um novo ritmo ao colegiado, focado em destravar ou arquivar processos que estavam parados desde 2016. Lucon não comentou essas medidas. Por motivos de sigilo, a comissão também se negou a dar informações sobre os processos em tramitação.

A Comissão de Ética foi criada em 1999, durante a gestão do então presidente Fernando Henrique Cardoso, e é responsável pela apuração da conduta de integrantes da administração pública federal, além de analisar possíveis conflitos de interesse no serviço público.

Apesar do colegiado não ter poder para punir servidores e ministros, pode recomendar exonerações e até mesmo aplicar sanções administrativas, como a censura ética, que pode se tornar uma espécie de "mancha" na carreira do servidor.

Além de pastor pela Igreja Presbiteriana de Santos, Milton Ribeiro também é Advogado, Doutor em Educação pela Universidade de São Paulo (USP), Mestre em Direito Constitucional pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, Membro da Comissão de Ética e Compliance do Instituto Presbiteriano Mackenzie, foi vice-reitor e atualmente é Membro do Conselho Deliberativo da Universidade

sexta-feira, 7 de junho de 2019

Representantes de mais de 50 países se reúnem em Jerusalém para orar por Israel

Centenas de representantes de diversas nações — entre líderes cristãos, políticos e empresários — participaram dessa iniciativa.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO BREAKING ISRAEL NEWS


Por do Sol em Jerusalém. (Foto: Shutterstock)

Nos últimos dias 4 a 6 de junho aconteceu mais uma edição do "Café da Manhã de Oração por Jerusalém". A mobilização criada por israelenses, como o especialista em Ciência Política e Relações Internacionais, Albert Veksler, tem como objetivo clamar pela indivisibilidade de Israel, construindo pontes de entre cristãos e líderes judeus ao redor do mundo e teve reuniões realizadas no Knesset (Parlamento Israelense) e no Waldorf Astoria Hotel, em Jerusalém.

Inspirado no Café da Manhã Nacional de Oração em Washington, DC (apresentado anualmente pelo Senado e Grupos de Oração do Congresso), o movimento 'Jerusalem Prayer Breakfast' é coordenado atualmente por Albert Veksler, que se diz “focado em construir uma atmosfera de unidade e entendimento mútuo”, atendendo ao chamado da Bíblia para orar pela paz de Jerusalém: "Orai pela paz de Jerusalém; prosperarão aqueles que te amam" (Sl. 122:6).

Centenas de representantes de até 70 nações — entre pastores, representantes políticos e empresários — participaram dessa iniciativa. Entre eles esteve o profeta Joel Engel, que apontou o significado de extrema relevância de tal mobilização, não somente no tocante às relações internacionais, mas também biblicamente falando.

"A passagem de Amós 9:11 fala de uma promessa extraordinária de Deus. A promessa é que nos últimos dias Deus vai levantar o tabernáculo de Davi, vai reparar suas brechas e alcançar as nações gentílicas. Durante esses dias estivemos aqui no Knesset, esse lugar onde tantas decisões foram tomadas, tantos conflitos foram resolvidos e se tornaram manchetes no mundo. E agora, nesse lugar, tantas nações estão aqui representadas por líderes que vieram orar por Israel. Deus está reunindo as nações em torno de Israel e as reunindo para orar por Israel", declarou o profeta em depoimento enviado com exclusividade ao Guiame.

Uma carta do presidente Trump foi lida no encontro, elogiando o café da manhã de oração como uma expressão de "nossa maior esperança de paz".

"Jerusalém não é apenas o coração de três grandes religiões, mas agora é o coração de uma das democracias mais bem sucedidas do mundo. Nas últimas sete décadas, o povo de Israel construiu um país onde judeus, muçulmanos e cristãos e pessoas de todas as fés são livres para adorar de acordo com a consciência e crenças", dizia a carta.

O rabino Tuly Weisz, chefe de Israel 365 e principal palestrante do evento, enfatizou a importância política do que era essencialmente um encontro inter-religioso.

"Está claro que os governos e líderes de Israel e dos EUA valorizam a importância da conexão espiritual entre os evangélicos e o Estado judeu", disse o rabino Weisz ao site Breaking Israel News. "Todos estavam lá para orar; para clamar a Deus para proteger Jerusalém. Os representantes pediram aos seus governos que participassem para trazer bênçãos ao seu país".

Poder da oração

O poder da oração foi visto após o primeiro café da manhã de oração de Jerusalém, dois anos atrás. No evento, a Dra. Billye Brim conduziu as pessoas em uma oração, chamando o recém-inaugurado Presidente dos EUA a cumprir sua promessa de campanha de mudar a Embaixada dos EUA de Tel Aviv para Jerusalém. Precisamente seis meses depois, o Presidente Trump anunciou que, de fato, estaria fazendo isso.

O rabino Weisz citou o rabino Aryeh Lightstone, embaixador dos EUA em Israel, conselheiro sênior de David Friedman, que falou sobre o café da manhã de oração deste ano.

"Precisamos que vocês orem mais", disse o rabino Lightstone. "Suas orações estão indo direto para o céu. Muito mais precisa ser feito para Jerusalém".

"As pessoas que participaram o fizeram sabendo que a oração é a maneira de levar adiante os planos", disse Rabino Weisz. "O genuíno entusiasmo de todos os participantes foi bastante impressionante".

O Rabino Weisz destacou que a reunião ocorreu apenas alguns dias antes do feriado de Shavuot, no qual o Livro de Rute é lido. O rabino citou Rute como a arquetípica não-judia que orava pelo povo judeu.

"Não me incite a deixar você, a voltar atrás e a não seguir você. Para onde quer que você vá, eu irei; onde quer que você se aloje, eu irei me hospedar; teu povo será meu povo e teu Deus meu Deus", diz a passagem de Rute 1:16

"Isso é precisamente o que esses delegados estão fazendo", disse Rabino Weisz. Para concretizar isso, o rabino Weisz levou o povo em uma recitação desse verso para concluir o evento.

Apoio no Knesset

A iniciativa também conta com o apoio de alguns membros do Knesset, que têm participado dos encontros anuais do Café de Oração por Jerusalém. Logo na primeira edição do grande encontro, o Sr. Ilatov, que também é presidente do Comitê de Aliados Cristãos do Knesset, falou da necessidade de se unir para promover o cumprimento da profecia bíblica sobre Jerusalém, reconhecendo-a como a capital indivisível e "lar eterno" do povo de Israel. Por isso que, enfatizou, as pessoas vieram dos quatro cantos do mundo para nos realinhar com o pacto de Deus.

"Agora é a hora de colocar a oração em prática" e pressionar nossos governos a mudarem suas embaixadas para Jerusalém, disse ele.

quarta-feira, 5 de junho de 2019

Igrejas transformam ônibus escolar em ‘sala de aula’ para escola bíblica nos EUA

Objetivo é colocar as crianças que não vão à igreja em contato com a Palavra de Deus por meio de atividades lúdicas.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA BPNEWS

Os estudantes se reúnem em frente ao ônibus, onde aprenderam verdades bíblicas durante o ano letivo passado.
 (Foto: Reprodução/Bpress)

Um ônibus foi adaptado para servir de sala de aula portátil onde as crianças aprendem as verdades da Bíblia. O trabalho tem sido realizado por voluntários com o apoio de diversas igrejas Batistas de Kentucky, nos Estados Unidos.

“É um tremendo ministério”, disse o pastor da Batista Central Chad Fugitt. “Nós os apoiamos e tem sido uma bênção para a nossa igreja estar envolvida com eles. Muitos de nossos funcionários são voluntários.”

O pastor da Igreja Batista Central, Josh Pollitt, é um dos professores e membro do conselho do ministério, chamado “Break”.

“Aqui está o pastor das nossas crianças e ele está se conectando com muitas que nunca iriam à igreja”, disse Fugitt. “Seus pais não vão trazê-las para a igreja, mas eles vão deixá-las ir para o ministério Break”.

Alunos do ensino fundamental de três sistemas escolares - Corbin, Williamsburg e Whitley County - participaram do programa Break durante o último ano letivo. O BREAK é um acrônimo para Bible Release-Time Education Association of Kentucky (Associação de Educação para o Tempo de Liberação Bíblica do Kentucky), que opera desde 2006.


Crianças aprendendo sobre a Bíblia dentro do ônibus escolar adaptado. (Foto: Reprodução/Bpress)

Liberado Tempo de Educação Bíblica dá às crianças de escolas públicas a oportunidade de instrução moral baseada na Bíblia como parte de sua educação durante o dia de escola. O conceito começou há mais de 100 anos e foi travado pelo Supremo Tribunal.

BREAK é interessante porque: os estudantes só atendem a pedido de seus pais ou responsáveis; as aulas não podem ser realizadas na propriedade da escola; e não são apoiadas pela escola de forma alguma.

“Estamos no Cinturão da Bíblia”, disse John Lowder, que iniciou o programa BREAK com James McDonald. “Estamos fortalecendo as coisas que ainda restam.”

Lowder é um membro da Batista Central, McDonald é um missionário do Mission Service Corps e pastor da Igreja Batista de Callihan, no Condado de Knox. Eles se conheceram em 2005 em um acampamento bíblico em Richmond.

Fé e acompanhamento

Os voluntários se juntaram a três professores diferentes para cobrir cinco escolas por mês, de setembro a abril e, assim, ensinar às crianças a Palavra de Deus.

Quase 300 estudantes de BREAK expressaram interesse em serem salvos, com 201 orando para receber Jesus em seus corações.

O próximo passo será conectar essas 201 crianças a uma igreja local, disse McDonald.

Entre nas igrejas que patrocinam o programa, Fugitt disse que a Batista Central ajudará no acompanhamento das 200 crianças e as ligará a uma igreja local.

“Este é um ministério fora da igreja local, mas os missionários e voluntários estão todos muito ligados às igrejas locais na área e a maioria deles são de igrejas batistas de Kentucky”, disse o pastor.

Aulas bíblicas no ônibus

O currículo é elaborado a partir dos recursos da Irmandade de Evangelismo Infantil. As aulas normalmente duram menos de uma hora com cerca de 20 a 25 alunos por sessão. Eles têm lições bíblicas, canções divertidas, versículos de memória da Bíblia e jogos em um ambiente centrado em Cristo.

“Este ano fizemos os Dez Mandamentos”, disse Pollitt. “No último mês, propositadamente apresentamos o Evangelho, e estamos contando a eles sobre Jesus o tempo todo. Na última sessão, demos a eles a oportunidade de responder ao Evangelho.”

"Os alunos tiveram a escolha entre participar de jogos ou responder à chamada do Evangelho", disse McDonald.

Os cartões de decisão entregues aos alunos têm um lado com o ABC da salvação e o outro com respostas com três opções: 1) Eu já estou salvo; 2) Quero entregar minha vida a Jesus e ser salvo; e 3) ainda não estou pronto para entregar minha vida a Jesus.

A BREAK optou por trabalhar com os alunos do terceiro ao sexto ano, disse Lowder, porque “queremos colocar nossos recursos no terreno mais eficaz. É onde realmente os campos são brancos para a colheita”.

“As crianças têm idade suficiente para entender o Evangelho, e ainda não sucumbiram a muita pressão dos colegas”, disse ele.

Em mais de 20 anos de ministério, McDonald disse que nada foi mais gratificante.

“Há uma boa chance de você levar cinco ou seis filhos ao Senhor em qualquer dia, o que é quase inédito em qualquer situação ministerial, e eu não fui o único a fazê-lo. É por isso que nós dizemos que o sistema escolar público é o maior campo missionário inexplorado no país”, afirma.

Divulgando a palavra

Lowder diz que deixou uma fazenda e uma carreira ligada a computadores, quando Deus “literalmente colocou isso em meu coração”. Ele compartilhou a visão com cada igreja batista de Kentucky, em todas as comunidades, para fazerem parte do ministério Break.

“Jesus disse que as portas do inferno não prevaleceriam contra a igreja”, disse ele. “Nós nos vemos como parte da igreja, responsáveis ​​pela igreja.”

"Houve um tempo na história em que a Escola Dominical não fazia parte da igreja e muitos até pensaram que estava errado", observou Lowder.

“Agora olhamos para a Escola Dominical e está em toda parte... A mesma coisa aconteceu com a Escola Bíblica de Férias. Minha visão é que o mesmo aconteça com o tempo de liberação da Bíblia”, disse.

segunda-feira, 3 de junho de 2019

Aos 80 anos, cristão refém pelo Hezbollah planeja voltar ao Líbano para trabalhar pela paz

No início deste ano, a Embaixada do Líbano realizou uma recepção em homenagem a Terry Waite por seus esforços humanitários.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO PREMIER

Terry Waite comemora 80 anos e planeja voltar a Beirute para continuar a trabalhar nos esforços de construção da paz. (Foto: Reprodução/Premier)

Terry Waite é um cristão que foi sequestrado em Beirute, capital do Líbano, trinta anos atrás e que, ao celebrar 80 anos na sexta-feira (31), refletiu sobre o poder que o perdão teve em sua vida.

“Se você não pode perdoar, isso restringe seu próprio futuro. O perdão é libertador”, declarou.

Servindo como colaborador no processo de paz no Líbano, Waite foi mantido em cativeiro por quase cinco anos pelo Hezbollah, enquanto tentava libertar reféns ocidentais naquele país. Ele foi ficou refém de 1987-1991.

Refletindo sobre seu tempo em cativeiro, Waite disse em entrevista que sua fé lhe deu forças para perseverar: “Eu disse aos meus captores, você tem o poder de quebrar meu corpo e você já tentou, o poder de dobrar minha mente e você tentou, mas minha alma não é sua para possui-la.”

Ele contou como suas provações o ensinaram a amar os menos favorecidos: “Sempre tive simpatia por pessoas que estão à margem da vida. Mas essa simpatia em cativeiro transformou-se em empatia”.

O ex-refém do Hezbolah explicou que “estar lá me equipou para poder fazer mais e entender mais a situação em que muitas pessoas neste mundo se encontram”.

Waite, que foi mantido principalmente em confinamento solitário durante seu cativeiro, revisitou o país vários anos após sua libertação em 1991, para oferecer perdão ao Hezbollah, organização supõe-se estar por trás de seu sequestro.

Ele disse que aprendeu a importância de buscar a reconciliação em tempos de divisão: “Você não precisa concordar com o que as pessoas fazem, para poder perdoar”.

No início deste ano, a Embaixada do Líbano realizou uma recepção em homenagem a Terry Waite por seus esforços humanitários.

Ao comemorar seu 80º aniversário, Terry mostra não ter intenção de desacelerar e planeja voltar a Beirute ainda este ano para continuar a trabalhar nos esforços de construção da paz.