sexta-feira, 17 de maio de 2019

‘Mão de Deus’ protege Israel quando o sistema falha, segundo operador do Domo de Ferro

O sistema de defesa de mísseis de Israel, Iron Dome, tem sido uma parte importante na segurança da nação. Mas o baixo número de vítimas é encarado como favor de Deus.

FONTE:  GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO ISRAEL TODAY


Trilhas de fumaça sobem à medida que mísseis Iron Dome interceptam um foguete lançado de Gaza

O sistema de defesa de mísseis de Israel bloqueou 86% dos mísseis lançados pelo 
Hamas no início do mês, segundo dados do Exército israelense.

Entre os 690 mísseis disparados por terroristas palestinos contra Israel, 410 atingiram áreas desabitadas. Outros 279 foguetes foram acionados pelo Iron Dome (Domo de Ferro, em tradução livre). Destes, 240 (86%) foram interceptados com sucesso.

Outros 39 mísseis, cerca de 14%, conseguiram atingir Israel e causaram quatro mortes, segundo as Forças de Defesa de Israel.


O complexo o sistema do Domo de Ferro não é 100% eficaz e não consegue interceptar todo foguete disparado por militantes palestinos. Sendo assim, o contraste entre o alto número de foguetes lançados e o baixo número de vítimas tem sido encarado como favor de Deus sobre a nação de Israel.

Foi o que confirmou um operador do Domo de Ferro ao site Israel Today. O homem, que não foi identificado, relata que viu a bateria do sistema falhar três vezes para derrubar um míssil que seguia em direção a Tel Aviv, em 2014.

“Um míssil foi disparado de Gaza. O Domo de Ferro calculou precisamente [sua trajetória]. Sabemos onde esses mísseis irão pousar em um raio de 200 metros. Esse míssil em particular ia atingir os prédios do Azrieli Center, a Kirya Tower ou uma estação ferroviária central de Tel Aviv. Centenas poderiam ter morrido”, disse o operador.

"Nós disparamos o primeiro [interceptador]. Ele errou. Disparamos o segundo. Ele errou. Isso é muito raro. Eu estava em choque. Neste momento tínhamos apenas quatro segundos até o míssil pousar. Nós já havíamos notificado os serviços de emergência e avisamos sobre um incidente em massa”, acrescentou.

“De repente, o Domo de Ferro mostrou um grande vento vindo do leste, um forte vento que enviou o míssil para o mar. Ficamos todos atordoados. Eu me levantei e gritei: ‘Existe um Deus!’”, ele relatou.

“Eu testemunhei esse milagre com meus próprios olhos. Não foi contado ou relatado para mim. Eu vi a mão de Deus mandar esse míssil para o mar”, ele destaca.

Na mesma semana do ataque contra Israel, o coronel Ofer Winter, comandante da Brigada de Infantaria Givati, descreveu um nevoeiro misterioso que cobriu favoravelmente a ele e suas tropas enquanto avançavam em uma posição inimiga na luz da manhã, após o ataque noturno ser adiado.

O Coronel Winter rotulou a cobertura como “nuvens de glória”.

quarta-feira, 15 de maio de 2019

Um ano após mudança da embaixada dos EUA, apenas um país cumpriu promessa em Jerusalém

A influência dos evangélicos e tentativas de se aproximar dos EUA inspirou países a mudarem suas embaixadas para Jerusalém. No entanto, apenas a Guatemala colocou a promessa em prática.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO HAARETZ

Presidente dos EUA, Donald Trump, com a proclamação da transferência de sua embaixada para Jerusalém,
 em dezembro de 2017. (Foto: Kevin Lamarque/Reuters)

No dia 14 de maio de 2018, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, quebrou um tabu diplomático de décadas e transferiu a embaixada americana de Tel Aviv para Jerusalém. A medida forçou toda a comunidade internacional a examinar sua política sobre a capital de Israel desde a década de 1980, quando uma resolução da ONU considerou que nenhuma missão diplomática deveria ser colocada na cidade.

No ano passado, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu assumiu a missão de aproveitar a maré diplomática em favor de Jerusalém, cortejando vários países — especialmente aqueles com grandes comunidades evangélicas. No entanto, um levantamento feito pelo jornal israelense Haaretz mostra que muitas promessas foram aplicadas por caminhos diferentes.


Mudar a embaixada dos EUA de Tel Aviv para Jerusalém foi uma das primeiras promessas de campanha de Trump. A comunidade evangélica encarou o movimento como cumprimento das profecias bíblicas.

Até mesmo Netanyahu reconheceu e citou um versículo de Zacarias 8:2, que diz: “Assim diz o Senhor dos Exércitos: Zelei por Sião com grande zelo e com grande indignação zelei por ela.”

Mesmo antes de Trump reconhecer a soberania israelense sobre Jerusalém no final de 2017, Netanyahu havia trabalhado por muito tempo em para criar uma onda diplomática favorável à Israel.

Em um evento para diplomatas estrangeiros durante o 70º aniversário de Israel, Netanyahu chegou a oferecer ajuda especial aos primeiros países que mudarem suas embaixadas para Jerusalém. Netanyahu chegou a afirmar que Israel estava “em negociações com meia dúzia de países que estavam considerando seriamente mudar suas embaixadas para Jerusalém”.

No entanto, o anúncio de Trump teve a resposta oposta ao que Netanyahu esperava. As Nações Unidas e a União Europeia rejeitaram o movimento e colocaram o status de Jerusalém como condição de um acordo de paz com os palestinos.

Passo certo da Guatemala

O único país a seguir os EUA desde o início foi a Guatemala, liderada por Jimmy Morales. Apenas dois dias depois da embaixada americana ser movida para Jerusalém, o país fez o mesmo.

A Guatemala abriga uma crescente comunidade evangélica — atualmente cerca de 40% da população, incluindo seu presidente. Morales, no entanto, esperava que o movimento o ajudasse a ganhar popularidade em Washington.

No início, parecia ter funcionado. Recentemente, porém, Trump tem acusado o país, juntamente com Honduras e El Salvador, de não fazer sua parte em reprimir a imigração ilegal, apesar de receber ajuda dos EUA.


Homem caminhando ao lado de uma placa de trânsito para a Embaixada dos EUA em Jerusalém. (Foto: Ammar Awad/Reuters)

A ameaça de corte da ajuda norte-americana à Guatemala, mesmo depois de transferir sua embaixada para Jerusalém, pode ter influenciado o presidente hondurenho, Juan Orlando Hernández, que decidiu não seguir os passos dos norte-americanos.

O país é 37% evangélico, com a comunidade crescendo e apoiando seu líder conservador. Hernández estava disposto a transferir a embaixada, mas ele tinha um preço: que Netanyahu o ajudasse a negociar com os americanos.

Durante a posse de Jair Bolsonaro como presidente do Brasil, uma reunião foi realizada entre Netanyahu, Hernández e o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo. Houve até conversas sobre a abertura do mercado de Israel ao café hondurenho — a maior exportação do país. Apesar de tudo, a reunião não aliviou as tensões entre os EUA e Honduras e, durante a última conferência do AIPAC, o país anunciou que não iria transferir sua embaixada. Em vez disso, só abriria um escritório comercial.

Solução comercial do Brasil

A abertura de escritórios comerciais ou culturais tornou-se a saída preferida para os países que se viram incapazes de acompanhar suas promessas iniciais — como foi o caso do Brasil.

Com a maior comunidade evangélica em crescimento da América Latina — cerca de 50 milhões de pessoas, representando 22% da população — o grupo constitui uma parte fundamental da força política que levou Bolsonaro ao poder. Assim como Trump, mover a embaixada para Jerusalém foi uma de suas promessas de campanha.

Depois da visita de Netanyahu ao Brasil em dezembro, o compromisso do Brasil se tornou menos urgente. O governo garante que o movimento ainda está em andamento, mas tem que lidar com a pressão dos exportadores que fazem negócios com o mundo árabe.

Fontes diplomáticas que conversaram com o Haaretz disseram que o escritório de negócios brasileiro será estabelecido por um empresário e não será considerado um representante diplomático completo.

Outro caso interessante é o do Paraguai, que abriu e depois fechou sua embaixada em Jerusalém. Seguindo os passos dos EUA e da Guatemala, o então presidente do Paraguai, Horacio Cartes, viajou para Israel em maio de 2018 para inaugurar a embaixada de seu país na cidade.

O Paraguai tem uma comunidade católica grande e devota, enquanto evangélicos formam um pequeno grupo de cerca de 10% da população. No entanto, eles são ativos na política.

Cartes perdeu a eleição presidencial no ano passado e seu sucessor, Mario Abdo Benítez, foi rápido em anunciar que iria reconsiderar a localização da nova embaixada. Em setembro do ano passado, o país anunciou que sua embaixada estaria retornando a Tel Aviv, o que levou Israel a fechar sua própria embaixada no Paraguai em resposta.

Na Austrália, onde outra comunidade evangélica também exerce influência política, o primeiro-ministro Scott Morrison ligou para Netanyahu em outubro de 2018 para dizer que estava considerando reconhecer Jerusalém como a capital de Israel e transferir a embaixada de seu país para Jerusalém. Os evangélicos compreendem cerca de 15% da população da Austrália, sendo a segunda maior religião do país.

O novo primeiro-ministro, que também é evangélico, disse que continuaria apoiando uma solução de dois Estados, mas que Jerusalém era “a verdadeira capital de Israel”, mas consideraria reconhecer Jerusalém Oriental como a capital de um futuro Estado palestino.

Não muito longe da Austrália, nas Filipinas, outro presidente conservador, o presidente Rodrigo Duterte, também expressou algum apoio inicial para transferir a embaixada do seu país para Jerusalém. As Filipinas são um país cristão, mas os evangélicos são superados em número pelos católicos (números não oficiais dizem que eles compreendem entre 5 e 10% da população). Este movimento nunca aconteceu, mas desta vez nenhum escritório de negócios foi aberto como compromisso.


Presidente Jair Bolsonaro e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em Jerusalém. (Foto: Pool/Reuters)

Influência dos evangélicos

O denominador comum dos países cujos líderes expressaram forte apoio à mudança de suas embaixadas para Jerusalém — Estados Unidos, Guatemala, Paraguai, Honduras, Brasil, Austrália e Filipinas — é a influência exercida pelos cristãos, especificamente evangélicos.

No entanto, existem outros países com uma proporção similarmente alta de evangélicos que não apoiaram a transferência de suas embaixadas para Jerusalém. Há também outro grupo de países na Europa, por exemplo, que declararam publicamente seu apoio em transferir sua embaixada (embora nenhum ainda o tenha feito), onde não há influência evangélica significativa.

Três fatores tornam um país mais aberto para considerar tal movimento: uma comunidade evangélica influente, um líder conservador de direita e o desejo de se aproximar de Trump e dos Estados Unidos ou, inversamente, gerar oposição à União Europeia.

Apesar das tentativas de Netanyahu, a chefe de relações exteriores da UE, Federica Mogherini, disse que os países da União Europeia não seguiriam o exemplo dos EUA. Até agora ela tem razão, embora alguns Estados tenham se inclinado a violar a decisão da UE.

Um desses países foi a República Tcheca, que flertou com a ideia por meses — até que declarou que reconhecia Jerusalém Ocidental como a capital de Israel e estava abrindo um centro cultural na cidade. Viu Jerusalém como a capital futura dos dois Estados.

O tema também provocou um conflito interno na Romênia entre o presidente e o governo. A primeira-ministra, Viorica Dancila, foi a favor da mudança da embaixada, mas o presidente Klaus Iohannis — que tem autoridade — foi fortemente contra a medida. Na última reunião da AIPAC em Washington, Dancila novamente prometeu transferir a embaixada, mas Iohannis a chamou de equivocada.

Uma fonte diplomática em Jerusalém disse que essas disputas permitiram que os países tivessem uma jogada dupla: aproximar-se de Trump e Israel sem aborrecer a UE, da qual dependem economicamente.

Na Hungria, sugestões anteriores do primeiro-ministro Viktor Orbán — líder de extrema direita da Europa — foram postas de lado com a abertura de um escritório comercial em Jerusalém em março. O ministro das Relações Exteriores da Hungria disse que o país não tinha a intenção de mudar sua embaixada, aderindo ao consenso internacional e às resoluções da UE.

A Eslováquia também abriu um escritório em Jerusalém e disse que vai afixar um diplomata na cidade, mas a Áustria e a Geórgia — que deixaram indícios de que mudariam suas embaixadas — ainda não o fizeram.

quarta-feira, 8 de maio de 2019

Idosa impede ataque contra sua igreja após evangelizar terrorista

O terrorista estava prestes a atacar a igreja quando ouviu uma idosa falar sobre a salvação em Jesus.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO BIBLES FOR MIDEAST

Imagem ilustrativa de mulher idosa de origem curda, no Oriente Médio. (Foto: Behnam Safarzadeh)

Em uma atitude ousada, uma idosa impediu um ataque terrorista contra sua igreja, no Oriente Médio, após evangelizar um dos militantes islâmicos. Seu ato corajoso resultou na conversão do muçulmano ao cristianismo.

Al-Khadir* estava entre os terroristas que planejaram o ataque à igreja Assembleia do Deus Amoroso (ALG, na sigla em inglês). Ele foi criado em uma tradicional família muçulmana e se juntou a um grupo extremista local após se formar na universidade.

Quando ele e seus companheiros entraram na igreja armados, uma mulher idosa ousadamente se lançou nas pernas de Al-Khadir.

De acordo com o relato da organização missionária Bibles For Mideast, a idosa disse ao homem que também já foi muçulmana e que seus filhos morreram como terroristas, na Síria.

“Esse não é um caminho de paz; o Senhor Jesus é o Príncipe da Paz. Ele me salvou do pecado e da morte. Eu vivo com essa esperança. Somente Jesus Cristo pode nos dar a paz, a salvação e o paraíso eterno”, disse a idosa na ocasião.

Enfurecido, outro terrorista começou a chutá-la. Ela caiu de dor, mas continuou repetindo sua mensagem.

Al-Khadir, de repente, pensou em sua própria mãe. Ele empurrou seu colega e ajudou a mulher a ficar de pé. Os homens então se viraram e saíram da igreja sem fazer mais nada.

De volta para casa naquela noite, Al-Khadir teve um sonho que mudou sua vida. Assim como ele, muitos muçulmanos têm tido sua primeira experiência com Jesus através de sonhos e visões.

“Eu sou o Messias. Você sabe o que isso significa? Eu sou o único enviado do Altíssimo para trazer a humanidade — que perdeu o Reino do Céu através do pecado — de volta a Deus. Eu vim do céu, vivi uma vida sem pecado, fui crucificado e morri como castigo pelos pecados da humanidade... Inclusive o seu. Me levantei dos mortos e agora me sento à direita do Pai Celestial”, disse Jesus no sonho. “Creia em mim e siga-me”.

Sabendo que esse não era um sonho comum, no dia seguinte, Al-Khadir se aproximou do pastor da igreja que ele pretendia atacar. Ele falou sobre sua experiência e ouviu o pastor contar seu próprio testemunho de conversão do Islã.

O jovem prontamente se entregou a Jesus e poucos dias depois foi batizado. Al-Khadir decidiu deixar o país para sua própria segurança. Hoje ele diz que sente alegria e experimenta “grande paz sob as asas do Senhor Jesus”.

“O Senhor me salvou de uma vida terrível”, afirma. “Como diz o livro de Jó diz, eu só escapei deles para ser a testemunha do poderoso Salvador Jesus Cristo (Jó 1:15)”.

* Nome alterado por motivos de segurança.

terça-feira, 7 de maio de 2019

Certificado de Missionária

Meus queridos leitores, tenho imenso prazer em atender a todos. Porem quando enviar e-mail pedindo arquivo de certificado, por favor peça pelo numero, pois como tenho muitos não sei qual vc gostou. Coloquei os números para facilitar a sua escolha. Não esqueça de enviar o endereço do seu e-mail para receber a cópia do arquivo.
 Um abraço no Amor de Jesus

Peça sua cópia pelo numero 01

Peça sua cópia pelo numero 02

Peça sua cópia pelo numero 03

Peça sua cópia pelo numero 04

segunda-feira, 6 de maio de 2019

“Holocausto nunca mais” é projetada na fachada do Congresso Nacional

Primeiro-ministro de Israel, Benjamim Netanyahu agradece ao povo brasileiro por homenagem.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO GLOBO



Congresso Nacional com frase em homenagem ao Dia do Holocausto e Heroísmo. (Foto: Reprodução/Twitter)

O Brasil fez uma homenagem no Dia do Holocausto e Heroísmo, na quarta-feira (1º), nas torres do prédio do Congresso Nacional Brasileiro (Câmara e Senado) com a projeção das palavras "Holocausto nunca mais". A projeção foi solicitada pela COnfederação Israelita do Brasil (Conib).

Projetas em laser nas cores verde, as palavras relembraram sobre do genocídio em massa dos judeus em campos da Alemanha Nazista, em 1945.

O primeiro-ministro de Israel agradeceu à homenagem pelo twitter: “Obrigado ao meu amigo, presidente brasileiro Jair Bolsonaro, Congresso Nacional Brasileiro e ao povo brasileiro, por esta homenagem comovente no dia da lembrança do Holocausto”.

O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro respondeu ao premiê israelense. “Forte abraço, Bibi! Shalom!”. Ao lado colocou as bandeiras do Brasil e de Israel na resposta.

Em hebraico, a data é o “Yom HaShoá VehaGvurá”, feriado nacional em Israel, dia 27 do mês de Nissan no calendário judaico. No calendário gregoriano, corresponde ao início da noite do 1º de maio, quando teve início a projeção.

A Conib afirma que a iniciativa é “um tributo à memória dos 6 milhões de judeus exterminados pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, no episódio mais sombrio da história moderna”. Lembra também o espírito de resistência dos que conseguiram se rebelar em algumas cidades ocupadas pelos nazistas e em alguns campos de concentração.

De acordo com a Conib, o objetivo da data é fazer o Holocausto chegar ao conhecimento de todos, servindo de alerta contra o antissemitismo.

sexta-feira, 3 de maio de 2019

Pessoas param por dois minutos nas ruas de Israel, em homenagem às vítimas do Holocausto

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu também reforçou a necessidade de combater o antissemitismo.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA CBN NEWS

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Pessoas param por dois minutos nas ruas de Israel, em homenagem às vítimas do Holocausto



Sirenes soaram quando Israel parou por dois minutos na quinta-feira para homenagear os seis milhões de judeus assassinados no Holocausto nesta quinta-feira, 2 de maio, o Dia Memorial do Holocausto.

A nação inteira uniu-se com um sentimento de luto e de respeito às vítimas daquele genocídio.

O momento comoveu não apenas israelenses, mas também turistas que simpatizam com as causas judaicas.

"É a primeira vez que estamos aqui durante o memorial do Holocausto e foi muito poderoso. Foi algo que nunca vimos. Todos se agrupam como país. Isso foi incrível”, disse Robert Dunn, da Filadélfia, à CBN News.

Até os jovens aproveitaram um momento para homenagear as vítimas.

Dois irmãos da Califórnia, descendentes de judeus, disseram que não estudaram o Holocausto na escola, mas sabiam do que se tratava.

“Nós ficamos parados, porque nos lembramos dos judeus que estavam na guerra e que morreram. Então, queremos que isso não aconteça de novo”, disse Benjamin Weiss, de 6 anos.

"Meu pai acabou de me contar sobre isso e também penso sobre minha bisavó Bubbe Ida, que sobreviveu ao Holocausto", acrescentou Aviv Weiss, de 8 anos.

Os eventos começaram na noite anterior, quando a bandeira de Israel foi rebaixada a meio mastro no Memorial do Holocausto Yad Vashem, em Jerusalém.


Ao soar de sirenes, pessoas pararam nas ruas de todo o território de Israel para homenagear as vítimas do Holocausto. (Foto: Jonathan Goff/CBN News)

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o presidente Reuven Rivlin discursaram na cerimônia de abertura do “Dia da Memória dos Yom HaShoah - Os Mártires e Heróis do Holocausto”. Ambos falaram sobre o crescente antissemitismo e a necessidade de combatê-lo.

"Vivemos hoje em um paradoxo: a admiração mundial pelo Estado judaico é acompanhada em certos círculos pelo surgimento do ódio aos judeus", disse Netanyahu. "A direita radical, a esquerda radical e os grupos islâmicos radicais concordam apenas em uma coisa: ódio aos judeus ... Esta não é uma crítica legítima a Israel ... mas um ódio sistemático, venenoso e superficial que constantemente mina a legitimidade do Estado-nação judeu e apenas do Estado-nação judeu ".

Rivlin concordou.

"Forças políticas onde antissemitismo e racismo são parte de sua línguagem, seu legado ou sua ideologia nunca podem ser nossos aliados ... não existe tal coisa como amar Israel e odiar os judeus, assim como não existe amor aos judeus, odiando Israel ".

Israel se lembra do holocausto todos os anos de acordo com o calendário hebraico no aniversário da Revolta do Gueto de Varsóvia, em 1943.

Embora os combatentes judeus tenham sido quase todos mortos, isso marcou uma mudança de pensamento. Mais tarde, ajudou a moldar a identidade nacional de Israel, simbolizando a luta pela sobrevivência contra as probabilidades impossíveis.

quarta-feira, 1 de maio de 2019

Cristãos alemães levam réplica da Menorá a Jerusalém como “pedido de perdão”

Uma réplica da Menorá está sendo conduzida por alemães entre Roma e Israel, como uma oferta de paz entre as nações.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA CBN NEWS

Uma réplica da Menorá está sendo conduzida por cristãos alemães a Israel.(Foto: The Menorah Project)

Um grupo de cristãos alemães está a caminho de Jerusalém com uma réplica em tamanho real da Menorá, um candelabro de sete braços que foi feito por Moisés para ser colocado dentro do Santo Lugar no Tabernáculo.

Os onze cristãos, que fazem parte do “Projeto Menorá”, estão conduzindo o candelabro de 1,5 metro e 120 quilos de ouro como uma oferta de paz e um apelo à reconciliação com o povo judeu.

A Menorá foi levada do Tabernáculo para o Primeiro e Segundo Templo, conforme a Bíblia relata no livro de Êxodo. No ano 69 d.C., com a invasão romana a Jerusalém e a destruição do Templo, a Menorá foi levada pelos invasores para Roma.

O grupo enxerga o roubo da Menorá pelos romanos como o início do rompimento da igreja primitiva de suas raízes judaicas. Eles acreditam que isso desencadeou a Teologia da Substituição, uma interpretação que vê os cristãos como substitutos da promessa feita aos judeus.

“A igreja nunca devolveu os instrumentos sagrados ao povo judeu”, diz o grupo em seu site. “Em vez disso, a igreja se via como o novo Israel espiritual. Queremos estabelecer uma declaração. Queremos aceitar nossas falhas como igreja, como um sinal de retorno”.

A Menorá saiu da Alemanha e está viajando de barco por Roma até o porto de Israel, em Haifa. Espera-se que chegue a Israel no próximo domingo (5) e seja apresentado aos cidadãos israelenses na quinta-feira (9) em uma cerimônia em Jerusalém.

A chegada da réplica do candelabro irá coincidir com duas datas importantes para os israelenses: o Dia da Lembrança do Holocausto, que terá início no entardecer de 1 de maio e o Dia da Independência de Israel, que se iniciará em 8 de maio.

“Com o retorno da Menorá, nosso agradecimento e nosso amor pelo povo judeu, juntamente com o pedido de perdão, devem ser expressos. Um sinal que talvez fale mais alto e signifique mais do que muitas palavras”, afirmam.

Eles encaram o retorno da Menorá como um símbolo da restauração de Israel. “A Menorá é um símbolo de esperança de que o que foi roubado do povo judeu todos esses anos será devolvido, e que Deus está juntando as peças que estamos trazendo de volta”.

segunda-feira, 29 de abril de 2019

Evangélicos montam acampamento em ponte e evitam pelo menos 16 suicídios, no RN

O grupo contou que a abordagem é cautelosa, oferecendo ajuda e tentando conversar com a pessoa prestes a cometer suicídio.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO NOTISUL

Atualmente, seis voluntários da Assembleia de Deus Milagres permanecem no alto da ponte em cada turno, para evitar que pessoas cometam suicídio, se jogando do alto do viaduto. (Foto: Tribuna do Norte)

Um grupo de evangélicos montou um tipo de "acampamento" em uma ponte e já evitou pelo menos 16 suicídios, na cidade de Natal, Rio Grande do Norte.

O plantão teve início na Ponte Newton Navarro no último dia 20 de abril, quando um rapaz que tentou pular para tirar a própria vida foi removido do parapeito por policiais militares.

Ao saber da notícia, membros da igreja Assembleia de Deus Milagres acabaram montando um acampamento ao pé da ponte para fazer um tipo de plantão contra o suicídio no local. O acampamento tem uma tenda para refeições, barracas para repouso dos voluntários e também para atendimento das pessoas que foram resgatadas.

Os voluntários se dividem em turnos e usam rádio comunicadores, se revezando para fazer plantão sobre a ponte e impedir que mais pessoas tentem tirar a própria vida. O grupo contou que a abordagem é cautelosa.

"A gente chega junto, oferece ajuda, conversa, ora e acompanha a pessoa... um de nós, ou mesmo a polícia, que passa muito por aqui, dá uma carona pra casa e entrega à família", explicou o voluntário Wellington Inácio de Melo Filho, que está na ponte há cerca de uma semana, atuando no trabalho de vigília.

Reforço

Wellington lamentou o fato do plantão não ter conseguido evitar um dos suicídios na ponte.

"Um a gente não conseguiu salvar. Ele pulou quando saímos pra comer", contou Wellington.

Porém, a notícia do suicídio levou ao aumento do número de voluntários para troca de turnos. Agora, pelo menos seis pessoas da igreja ficam no alto da ponte, sendo 3 de cada lado. Elas ficam atentas a qualquer um que chegue por lá aparentando uma atitude suspeita.

"Ficamos por aqui, evangelizando e prestando atenção às pessoas. Quando identificamos um possível suicida, passamos uma mensagem por rádio a alguém que está no alto da ponte, passando as características físicas e vestimentas. Carros que param lá em cima, também são abordados pelos irmãos”, contou a voluntária Elisângela Leonês, que trabalha como vendedora autônoma.

Os homens e mulheres que se comprometeram em manter o trabalho de vigília no local têm a expecativa de permanecer pelo menos 30 dias com a ação. O grupo quer alertar para a necessidade de vigilância 24 horas e sete dias por semana no local.

Ajuda

Para manter o trabalho ativo, os da Assembleia de Deus Milagres têm com a solidariedade de muitas pessoas. Os rádios comunicadores e a moto para transporte, por exemplo, foram emprestados por empresários locais.

O grupo também continua recebendo doações de água, comida pronta e colchonetes para a área de apoio, montada abaixo da ponte. Elisângela destacou a necessidade de um banheiro químico no local.

"Seria muito bom se alguma empresa pudesse nos emprestar um banheiro químico, porque estamos tendo que ir no mato mesmo", explicou ela.

O assessor de comunicação da Polícia Militar do Rio Grande do Norte afirmou que a corporação tem um desejo antigo de manter guarnição 24 horas por dia na Ponte Newton Navarro, mas falta pessoal para o serviço.

sexta-feira, 26 de abril de 2019

Novo ciclone está prestes a atingir Moçambique e missionários pedem orações

O ciclone Kenneth poderá atingir o norte de Moçambique nesta quinta-feira, com ainda mais força do que o Idai.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA CNN

Mulher segura seu filho na cidade da Beira, devastada pelo ciclone Idai em Moçambique. (Foto: J. Estey/AP)

Outra tempestade tropical está indo em direção a Moçambique, que ainda se recupera da devastação causada pelo ciclone Idai.

A nova tempestade, o ciclone tropical Kenneth, se fortaleceu rapidamente na quarta-feira, com uma velocidade de 140 km/h, e poderá continuar se intensificando à medida que se move sobre as Ilhas Comores, na costa sudeste da África. A previsão é que o norte de Moçambique seja atingido nesta quinta-feira (25), aproximadamente 1.000 quilômetros da região afetada pelo Idai.

“Os moradores da fronteira entre Moçambique e Tanzânia devem se preparar para a tempestade ao longo das costas, chuvas fortes e ventos com força de furacão”, alertou a Nasa.

Na Tanzânia, espera-se que Kenneth atinja a área costeira de Dar es Salaam, a cidade portuária de Tanga e a ilha de Pemba, de acordo com a Agência Meteorológica da Tanzânia. Ventos fortes e chuva podem afetar a bacia do Lago Vitória, suas regiões montanhosas e sua costa, segundo meteorologistas.

Embora a região atingida pelo Idai será poupada, Kenneth irá afetar Moçambique apenas um mês após a tempestade ter matado mais de 700 pessoas e desalojado milhares. Isso causou cerca de US$ 1 bilhão em danos ou quase 10% do PIB do país.

A missionária Heidi Baker, fundadora da organização Iris Global, pediu orações pela nação. “Por favor, orem por um milagre e misericórdia para Moçambique! Ore pela nossa base em Pemba e por todas as nossas igrejas na área”, disse em um post no Facebook.

“Quero incentivar todos a se juntarem a nós em oração para que essa tempestade seja absolutamente dissipada e volte para o oceano. Ore pela proteção de nossa base, nossas igrejas e nossas famílias”, pede Will Hart, CEO do Iris Global.

Kenneth pode ser mais forte, mas menos devastador do que Idai

A tempestade pode se fortalecer para o equivalente a um furacão de categoria 3, com ventos de até 195 km/h. Isso o tornaria Kenneth mais forte do que a Idai quando atingiu o centro de Moçambique e poderia classificá-lo entre as tempestades mais fortes que já atingiram o país.

No entanto, não se espera que Kenneth tenha um impacto tão devastador no país quanto Idai, que provocou fortes chuvas dias antes e depois do terremoto em 15 de março, com ventos próximos de 175 km/h.

O norte de Moçambique também não é tão povoado como a Beira, o núcleo populacional atingido por Idai. Vários rios se juntam e fluem para o Canal de Moçambique, um fator que tornou a região mais vulnerável a inundações.

Além disso, a região norte do país não teve chuvas intensas nos últimos dias, o que pode amenizar o impacto das inundações em comparação com Idai.

quarta-feira, 24 de abril de 2019

Mais de 4 mil cristãos foram assassinados em 2018

Mais de 245 milhões de cristãos são perseguidos em todo o mundo; Nigéria é o país onde morrem mais cristãos vítimas da violência religiosa.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA AGÊNCIA PORTUGUESA

Cristãos oram por vítimas de violência religiosa. (Foto: Reprodução/Renascença)

A violência religiosa contra os cristãos revela números cada vez mais altos. Só em 2018 morreram 4.305 cristãos, foram detidos 3.125 e 1.847 igrejas foram atacadas, segundo dados de um relatório da organização Portas Abertas, que apoia os cristãos perseguidos.

Em 2019 os números seguem a tendência de alta com ataques aos cristãos. Em janeiro as Filipinas tiveram 27 cristãos mortos em atentados; na Nigéria, em fevereiro, 42 foram assassinados; e no Sri Lanka o terrorismo em igrejas, ocorrido na Sexta-feira Santa, já tem a confirmação da morte de mais de 350 pessoas.

Em muitos países, como na Índia, cujas casas e lugares de culto e oração têm sido invadidos e destruídos por radicais hindus, os ataques são contra as minorias cristãs.

Esses números expressivos mostram que a violência religiosa tem preferência pelos cristãos, que têm sido as vítimas mais recentes numa longa lista de cristãos que perderam a vida simplesmente por professarem a sua fé.

Desde 2015 já morreram pelo menos 19 mil cristãos em todo o mundo. 2016 foi o pior ano, com mais de sete mil mortes.

A Nigéria é o país com maior número de mortes. Cerca de 87% das mortes que ocorreram no ano passado visaram a minoria cristã do país que detém um quarto da população da África ocidental.

São 200 milhões de pessoas num só país, que correspondem à quase totalidade do número de cristãos perseguidos em todo o mundo (mais de 245 milhões). É o número que, atualmente, faz do cristianismo a religião com mais crentes perseguidos em todo o mundo.

segunda-feira, 22 de abril de 2019

Presidente de Israel nomeia formalmente Netanyahu como primeiro-ministro

Benjamin Netanyahu foi encarregado pelo presidente de Israel de formar novo governo.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO VOA NEWS E G1

Benjamin Netanyahu aperta a mão do presidente de Israel, Reuven Rivlin. (Foto: Menahem Kahana/AFP)

O presidente de Israel, Reuven Rivlin, nomeou Benjamin Netanyahu para o quarto mandato consecutivo como primeiro-ministro do país.

Em um dos poucos papéis não cerimoniais do presidente, Rivlin encarregou Netanyahu na quarta-feira (17) de formar o próximo governo israelense em 42 dias.

O movimento era esperado depois que o partido de Netanyahu, Likud, teve votação acirrada com a oposição nas eleições parlamentares da semana passada.

Rivlin recebeu consultas pós-eleitorais com líderes partidários esta semana para ouvir suas recomendações sobre quem deveria servir como o próximo primeiro-ministro.

Durante cerimônia oficial, Rivlin anunciou que uma maioria de 65 deputados dos 120 da Câmara recomendou Netanyahu para dirigir o governo. Isso indica que o atual premiê conseguiu formar uma coalizão governamental de partidos de direita e religiosos.

Netanyahu está no poder ininterruptamente desde 2009 e totaliza 13 anos, se contabilizado seu mandato anterior, entre 1996 e 1999. Tanto tempo à frente do governo excede o recorde de longevidade de David Ben Gurion, fundador do Estado de Israel.

sexta-feira, 19 de abril de 2019

Médico detalha dores enfrentadas por Jesus na crucificação na perspectiva clínica

Do ponto de vista médico, o Dr. Joseph Bergeron detalha o sofrimento vivido pelo Filho de Deus em seu sacrifício.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA CBN NEWS

Jesus (Jim Caviezel) carrega a cruz no filme A Paixão de Cristo. (Foto: Reprodução/Icon Productions)

Depois de uma década de estudos sobre a crucificação de Jesus Cristo, um médico norte-americano concluiu que, do ponto de vista clínico, o sacrifício do Filho de Deus ganha um significado ainda maior.

“Foi a pior forma de morte imaginável”, disse Joseph Bergeron, autor de A Crucificação de Jesus (The Crucifixion of Jesus, em inglês). “Os romanos já usavam o método três séculos antes de Jesus aparecer, então foi bem aperfeiçoado”.

Bergeron refutou a ideia de que Jesus teria sido sufocado enquanto estava pregado na cruz, como é dito por muitos líderes religiosos. “Ele conversou com o apóstolo João e com os ladrões que também foram crucificados, por exemplo. Quando você está lutando pelo seu último suspiro, você não tem interesse em continuar uma conversa”, disse à CBN News.

Mesmo sendo uma morte torturante, os romanos se asseguravam de que os crucificados não falecessem rápido. “Há referências literárias que mostram que muitos ficavam na cruz por uma semana. Quando você está sufocando, você não dura tanto tempo”, esclareceu o médico. “A crucificação foi uma morte lenta e torturante”.

Suor de sangue

A verdadeira causa da morte aparece nas palavras ditas por Cristo na Última Ceia, observa Bergeron. “Jesus nos disse como Ele iria morrer: ‘Este é o meu sangue, que é derramado por muitos para remissão de pecados (Mateus 26:28)’. Isso não é sufocamento. Isso é sangrar até a morte. Isso é choque. Essas são as complicações do choque”.

O termo médico usado por Bergeron é “choque hemorrágico traumático”. Essa poderia ser uma explicação para a ocasião no jardim do Getsêmani, quando Jesus suou sangue diante da angústia que estava por vir.

“Para ser sincero, eu nunca entendi isso ou pensei que tivesse acontecido”, admitiu Bergeron. “Mas estudando a crucificação extensivamente nos últimos 10 anos, eu entendi que o suor de sangue realmente acontece. Houve poucos casos. Eles sempre acontecem antes de ferimentos graves ou ameaça de lesão, geralmente antes da execução. O suor de Jesus em gotas de sangue significa que ele entendeu completamente o que estava prestes a acontecer”.

Surras violentas


Depois de ser detido por guardas e julgado pelo Sinédrio, Jesus foi surrado violentamente por soldados romanos. Na época, o governo de Roma não tinha autoridade para determinar a execução conforme a tradição judaica.

“Entenda que os romanos não gostavam dos judeus para começar. Eles eram antissemitas. Para essa pessoa cuja acusação foi basicamente uma insurreição política, nomear-se rei dos judeus teria aumentado sua raiva e piorado a surra”, comentou Bergeron. “Sua surra excedeu o que era típico para as vítimas da crucificação. Ele teve uma grande perda de sangue e ferimentos nos tecidos”.

O médico explica que Jesus teve dificuldade para carregar a cruz porque, durante o trajeto até o Calvário, estava começando a sentir os sinais do choque. “Todo mundo costumava carregar, mas Ele não conseguiu. Ele estava ficando fraco e entrando em choque naquele momento”, disse ele.


Simão de Cirene (Jarreth J. Merz) ajuda Jesus (Jim Caviezel) a carregar a cruz no filme A Paixão de Cristo. (Foto: Philippe Antonello)

Dores da crucificação

A crucificação é classificada por Bergeron como “obscena”, devido à intensidade com que foi aplicada em Jesus. Ele explica que o choque em seu corpo foi tão traumático que sua morte foi mais rápida do que a média dos crucificados.

“Esta é uma complicação muito séria, difícil de controlar, mesmo em centros de trauma modernos”, conta o médico. “Na época de Jesus, não haveria tratamento e sua morte seria rápida. Isso explica por que Jesus morreu tão rapidamente; em seis horas, em vez de dias”.

O Filho de Deus morreu rapidamente, mas da forma mais terrível. Isso deixa Bergeron maravilhado com o nível de sacrifício.

“Saber que Ele se tornou um ser humano e veio aqui para retificar nosso relacionamento como humanos com Deus, restaurar a comunhão com Deus, é uma coisa incrível”, destacou.

O médico reconhece que é difícil lidar com todos os detalhes torturantes da morte de Cristo, mas acredita que informações como estas aumentam a devoção a um Deus disposto a descer à Terra e enfrentar tal dor e agonia, para que os humanos pudessem ser limpos de seus pecados ter acesso à eternidade.

quarta-feira, 17 de abril de 2019

Monte do Templo em Jerusalém foi incendiado ao mesmo tempo que Notre-Dame

A parte externa dos Estábulos de Salomão pegou fogo no mesmo dia do incêndio na Catedral Notre-Dame.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO RT

Uma das estruturas do Monte do Templo, em Jerusalém, foi tomada por chamas. (Foto: Reprodução/Twitter)

Uma das estruturas do Monte do Templo, em Jerusalém, pegou fogo na noite de segunda-feira (15), ao mesmo tempo em que um incêndio devastou a Catedral Notre-Dame em Paris. O fogo foi contido rapidamente e não houve feridos.

O incêndio irrompeu no quarto dos guardas dos Estábulos de Salomão, que agora é usado como uma sala de oração muçulmana chamada Marwani Prayer Hall, administrada pelo Waqf islâmico.

Segundo a agência de notícias Wafa, “a brigada de incêndio do Waqf lidou com a questão com sucesso”.

Imagens postadas nas redes sociais mostram fumaça saindo do topo do Monte do Templo, um lugar sagrado para judeus, cristãos e muçulmanos, sendo também um dos locais mais disputados do mundo.
Embora a causa do incidente ainda não tenha sido determinada, Sheikh Azzam al-Khatib, chefe do Waqf islâmico de Jerusalém, insinuou que o incêndio poderia ter sido iniciado por crianças que foram vistas brincando na área.

Nenhuma vítima ou dano interno foram provocadas pelo incêndio, que foi ofuscado pela mídia diante das chamas que destruíram parte da estrutura de Notre-Dame, inaugurada na França em 1345.

segunda-feira, 15 de abril de 2019

O Brasil passou a votar na ONU de acordo com a Bíblia, diz Jair Bolsonaro

Em um almoço com pastores, o presidente afirmou os votos do Brasil na ONU passaram a se basear na passagem de João 8:32.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES D'O GLOBO / AGÊNCIA BRASIL


Jair Bolsonaro tem se empenhado para estreitar os laços com Israel. (Foto: Ultimo Segundo / Alan Santos)


Na última quinta-feira (11), Jair Bolsonaro afirmou durante o encontro com cerca de 100 pastores no Rio de Janeiro que o Brasil agora tem a Bíblia como critério para expor seus posicionamentos e votos na ONU.

“Nós não fugimos a tradição nenhuma. Nós passamos a votar lá na ONU, nas questões dos Direitos Humanos, de acordo com João 8:32. E, de acordo com a verdade, então, por coincidência, passamos a votar junto com Estados Unidos e Israel, além de outros países” disse.

O presidente do Brasil também voltou a defender o reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel, destacando que esta é uma decisão que cabe "ao povo e aos parlamentares" do país.

“Quem decide onde é a capital ou não de Israel é seu povo, o seu governo, são seus parlamentares. Assumimos aquele compromisso e, obviamente, queremos cumprir esse compromisso”, afirmou Bolsonaro.

Bolsonaro afirmou que a fé que tem sustentado e levado Israel a prosperar e destacou que o Brasil ainda tem bastante a aprender neste sentido.

“Nosso compromisso é buscar uma maneira de transformar nosso país no que é Israel.Olha o que eles não têm e o que são. Eles não têm riquezas minerais, reserva, biodiversidade, terras férteis, água ou recursos naturais. Olha o que nós temos, temos tudo. E olha o que nós não somos. O que nos falta? Falta fé. Nos falta gente que sirva de exemplo para os demais”, frisou.

“Bênçãos sobrenaturais”

No encontro também esteve presente o pastor americano John Hagee. O líder destacou que a postura do atual governo brasileiro com relação a Israel trará bênçãos sobrenaturais sobre a nação.

“Israel não é uma nação para turismo ou política, mas Israel é de fato bíblico”, frisou. “Deus irá abençoar as nações que abençoarem Israel. A ‘menina dos olhos de Deus’ precisa da nossa ajuda, e a porta da benção de Deus está aberta para as nações e igrejas [que a abençoarem]”, disse.

Clima amistoso

Bolsonaro tem se empenhado para estreitar cada vez mais os laços entre Brasil e Israel. O presidente cumprimentou o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu por sua reeleição no parlamento israelense.

“Bibi é um grande líder e seguiremos trabalhando juntos pela prosperidade e pela paz dos nossos povos, com base em nossos valores e convicções profundas”, escreveu Bolsonaro em sua conta no Twitter.

quarta-feira, 3 de abril de 2019

Alcançando a fé salvadora


Lothar Gassmann

“Pois ele é a nossa paz...” (Efésios 2.14)

Há dois mil anos Deus enviou o seu Filho ao mundo. Ele nasceu em condições de miséria, numa estrebaria. Ele era uma verdadeira pessoa, mas diferente de todas as outras pessoas. Ele é homem e Deus, simultaneamente. Ele pregava sobre o reino de Deus, realizava milagres e curava enfermos. Acima de tudo, no entanto, ele era diferente das outras pessoas porque não tinha nenhum pecado sequer. Deus o escolheu como o inocente cordeiro para o sacrifício, que deveria carregar sobre si os pecados de todo o mundo.

Mesmo sem ter nenhuma culpa, ele foi condenado como se fosse um criminoso e foi pregado na cruz. O inocente morreu pelos culpados, para redimir os culpados. Na verdade, a cruz em que foi pendurado seria o nosso lugar. Ele era inocente, nós somos culpados. Ele era puro, nós somos impuros. Ele veio do reino da luz do Pai celestial, nós estamos envoltos nas trevas de nossos corações. A ira de Deus paira sobre nós, de maneira justa. Contudo, ele, Jesus Cristo, desviou de nós a ira de Deus ao morrer em nosso lugar na cruz. Ele nos reconciliou com Deus, o Pai. Ele convida a cada um de nós – a você e a mim – a aceitar essa reconciliação, essa paz com Deus.

Como isso acontece? Acontece por meio da fé, por meio da plena confiança em Jesus Cristo e no seu sacrifício na cruz. Por meio da fé temos acesso ao Pai e temos paz com Deus. Por meio da fé reconhecemos que nós deveríamos ter sido pregados na cruz por causa de nossa culpa. Por meio da fé reconhecemos que estamos livres da ira de Deus, pelo mérito do sacrifício de Jesus na cruz. Por meio da fé a sua morte torna-se nossa morte. Por meio da fé a sua ressurreição torna-se a nossa ressurreição. A fé no Filho de Deus e na sua obra redentora nos abre a porta para o céu.

Sim, é verdade: “Mas Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores” (Romanos 5.8). Deus não é somente o Juiz que – com toda a justiça – pode condenar a você e a mim. Não, ele é primordialmente o Salvador que nos convida: “Voltem para mim, e eu me voltarei para vocês” (Zacarias 1.3) e nos promete: “Embora os seus pecados sejam vermelhos como escarlate, eles se tornarão brancos como a neve; embora sejam rubros como púrpura, como a lã se tornarão” (Isaías 1.18b). Felizes são as pessoas cujas consciências são tocadas por Deus de tal maneira que elas chorem por seus pecados. Tanto mais elas brilharão de felicidade quando pela fé recebem o perdão que Jesus Cristo conquistou na cruz – para nós. Oremos:

Lothar Gassmann nasceu em 1958 na cidade alemã de Pforzheim. É pregador, professor, evangelista e publicista. Escreveu numerosos livros, artigos e canções na área teológica. Desde 2009, é colaborador do Serviço das Igrejas Cristãs (CGD, na sigla original) e editor da revista trimestral Der schmale Weg [O Caminho Estreito]. Completou seu doutorado em teologia em 1992, na Universidade de Tubinga, na Alemanha.
Fonte: chamada

segunda-feira, 1 de abril de 2019

Bolsonaro cita a Bíblia e fala sobre admiração por Israel: “Precisamos ter a mesma fé”

O presidente Jair Bolsonaro foi recebido com uma cerimônia de honra no aeroporto pelo primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA AGÊNCIA BRASIL E UOL

O presidente da República, Jair Bolsonaro, discursa durante cerimônia oficial de chegada à Israel. (Foto: Alan Santos/PR)

O presidente Jair Bolsonaro foi recebido em Israel neste domingo (31) pelo primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, em uma cerimônia de honra no aeroporto Internacional Ben Gurion, em Tel Aviv.

A recepção de Netanyahu é um gesto de especial atenção que o premiê não tem com todos os líderes que chegam ao país.

Bolsonaro iniciou seu discurso lembrando de sua última visita a Israel, há dois anos, quando foi batizado no Rio Jordão. “Por coincidência, meu nome também é Messias. Senti-me emocionado naquele momento. Aceitei um chamamento de um pastor da nossa comitiva e desci as águas do Rio Jordão, uma emoção, um compromisso, uma fé verdadeira que me acompanhará pelo resto da minha vida”.

Citando a passagem bíblica de João 8:32, que diz ‘conhecereis a verdade e ela vos libertará’, Bolsonaro destacou sua admiração por Israel.

“Nós sabemos que Israel não é tão rico quanto o Brasil em recursos naturais entre outras coisas. Eu dizia: olha o que eles não tem e veja o que eles são. E daí eu dizia para os meus irmãos brasileiros: olha o que nós temos e o que nós não somos. Como poderemos ser iguais a eles? Precisamos ter a mesma fé que eles têm”, afirmou.

Bolsonaro ressaltou que seu governo está firmemente decidido em fortalecer a parceria entre Brasil e Israel. “A amizade entre nossos povos é histórica. Tivemos um pequeno momento de afastamento, mas Deus sabe o que faz. Voltamos”, celebrou.

“Eu e meu amigo Netanyahu queremos aproximar nossos povos, nossos militares, nossos estudantes, nossos cientistas, nossos empresários e nossos turistas. (...) Os israelenses e os brasileiros compartilham valores, tradições culturais, apreço à liberdade e à democracia. Juntas, nossas nações podem alcançar grandes feitos. Temos que explorar esse potencial, e é isso que pretendemos fazer nesta visita”, declarou.

O presidente brasileiro agradeceu a ajuda do Exército israelense na tragédia em Brumadinho (MG) e citou a intervenção do diplomata Oswaldo Aranha na criação do Estado de Israel. Ele finalizou seu discurso dizendo, em hebraico: “Eu amo Israel”.



O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, recebe o presidente Jair Bolsonaro em cerimônia de chegada à Israel. (Foto: Alan Santos/PR)

Bolsonaro está acompanhado por uma comitiva formada pelos ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Bento Costa Lima (Minas e Energia), Marcos Pontes (Ciência, Tecnologia, Informação e Comunicações), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), além do tenente-brigadeiro do ar Raul Botelho, chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, e do secretário da Pesca, Jorge Seif. O grupo ainda inclui os senadores Chico Rodrigues (DEM-RR), Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e Soraya Thronicke (PSL-MS) e a deputada federal Bia Kicis (PSL-DF).

Na agenda, está prevista neste domingo uma reunião ampliada com o primeiro-ministro Netanyahu e assinatura de acordos e parcerias em áreas como defesa, serviços aéreos, saúde e ciência e tecnologia.

Nos próximos dias, Bolsonaro terá reuniões com empresários, representantes políticos e membros da comunidade brasileira em Israel e visitará o Museu do Holocausto e alguns dos lugares santos de Jerusalém, como o Santo Sepulcro e o Muro das Lamentações.

Embora não haja confirmação oficial, a expectativa é que Bolsonaro anuncie a abertura de um escritório de negócios em Jerusalém, que poderia ser um passo prévio à possível transferência da embaixada brasileira à cidade. A previsão é que Bolsonaro retorne ao Brasil na quarta-feira (3).

Confira a cerimônia completa:

segunda-feira, 25 de março de 2019

Brasil vota a favor de Israel no Conselho de Direitos Humanos da ONU

Faltando uma semana para a visita de Bolsonaro a Israel, o Itamaraty optou por votar a favor do governo Netanyahu.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO UOL

No Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra, o governo brasileiro abandonou tradicional apoio aos palestinos. (Foto: Jamil Chade)

Sob nova orientação em sua diplomacia, o Brasil votou contra uma resolução favorável ao regime da Síria e que condena Israel por violações aos direitos humanos em sua “ocupação” das Colinas de Golã. O território foi anexado por Israel após ser atacado simultaneamente por três países durante a Guerra dos Seis Dias, em 1967.

Uma das resoluções rejeitadas pelo Brasil pedia justiça diante de supostas violações e crimes por parte de Israel em conflitos registrados em 2018 em Gaza.

Um relatório de 250 páginas dizia que “as forças de segurança de Israel cometeram violações de direitos humanos e de direito humanitário e que estas violações podem constituir crimes de guerra ou crimes contra a humanidade”.

O Brasil votou a favor da criação da investigação internacional, ainda em maio de 2018 e sob o governo de Michel Temer. Mas, na gestão de Bolsonaro, decidiu votar contra. Apenas oito países votaram contra a resolução. O Brasil foi o único latino-americano a tomar tal atitude. Ao lado de Bolsonaro estavam tradicionais aliados dos EUA, como Ucrânia e Austrália, além do governo de extrema-direita de Viktor Orban, da Hungria.

O ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo elogiou a votação do Brasil pró-Israel em sua conta no Twitter. “Apoiar o tratamento discriminatório contra Israel na ONU era uma tradição da política externa brasileira dos últimos tempos. Estamos rompendo com essa tradição espúria e injusta, assim como estamos rompendo com a tradição do antiamericanismo, do terceiromundismo e tantas outras”, escreveu o chanceler.

O deputado Eduardo Bolsonaro, que preside a Comissão de Relações Exteriores da Câmara Federal demonstrou sua aprovação à nova diplomacia. “Parabéns ao Brasil, que após muito tempo votou a favor de Israel, que ontem enfrentou na Comissão de Direitos Humanos da ONU uma tentativa de punição por ter reagido a ataques terroristas. Brasil votou junto com Israel, Austrália, EUA, Áustria, Hungria, dentre outros”, escreveu no Twiiter.

Segundo o UOL, desde 2006, 29 resoluções contra Israel foram colocadas à votação no Conselho de Direitos Humanos da ONU.

Os diferentes presidentes do Brasil – Lula da Silva, Dilma Rousseff e Michel Temer – votaram a favor de todas elas.

No final do mês, Jair Bolsonaro cumpre sua terceira agenda oficial como presidente do Brasil com a visita a Israel.

quinta-feira, 21 de março de 2019

Cristão que fez xerox da Bíblia foi sentenciado a 5 anos de prisão na China

Li Lang foi ameaçado pela polícia, que se ele continuasse acreditando em Deus, seria sentenciado a mais dez anos de prisão.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO BITTER WINTER

A pessoa que tem Bíblia é alvo de perseguição na China. (Foto: Divulgação/Bitter Winter)

A Bíblia é reconhecida como o livro de impacto mais significativo no mundo. Na China, esse impacto significa um confronto com as autoridades e motivo de sérias penalidades para aquele que a possui sem que haja autorização do regime comunista chinês.

Ter até mesmo uma xerox da Bíblia é uma ofensa capital na China, onde crentes são frequentemente perseguidos, assediados, vigiados, presos e, às vezes, torturados.

Li Liang (pseudônimo), um líder da Igreja Local na província de Anhui, passou por essa experiência depois que foi sentenciado a cinco anos de prisão por fotocopiar a Bíblia. Embora já tenha cumprido a pena, não reconquistou tecnicamente sua liberdade, pois está constantemente sujeito a vigilância e intimidação da polícia.

Na época de sua libertação, Li Lang foi ameaçado pela polícia, dizendo que se ele continuasse acreditando em Deus, seria sentenciado a pelo menos dez anos de prisão, e os membros de sua família também estariam implicados, já que as autoridades chinesas acreditam em punição coletiva, onde os “pecados” de um membro da família são visitados pelos outros.

De acordo com uma fonte, quando Li Liang foi preso, a polícia revistou sua casa e encontrou duas impressoras, uma grande quantidade de papel para impressão, bem como capítulos bíblicos dos quais ele havia feito cópias e estava se preparando para distribuir aos fiéis. Por causa dessa “evidência”, a polícia considerou Li Liang “o chefe de uma organização contra-revolucionária” e o levou sob custódia, onde foi torturado por informações sobre a fonte dos materiais e outras notícias da igreja, por quatro meses, antes de ser sentenciado.

Um crente anônimo na igreja de Li Liang disse que o motivo pelo qual o Partido Comunista Chinês (PCC) acusou os cristãos de crime de "contra-revolução" é estabelecer a autoridade absoluta do Partido Comunista.

E como a perseguição religiosa das autoridades continua a se intensificar, as pessoas na China podem ser perseguidas apenas por possuir um único livro religioso, enquanto o armazenamento de livros religiosos é ainda mais perigoso.

Li Wenqiang, um pseudônimo, é um cristão da Igreja Adventista do Sétimo Dia na cidade de Shenzhen, no sul da província de Guangdong. Dois anos atrás, a biblioteca em sua igreja foi invadida por funcionários do Departamento Municipal de Imprensa, Publicação, Rádio, Cinema e Televisão de Shenzhen e pelo Bureau de Assuntos Étnicos e Religiosos da cidade e outros departamentos. Mais de 200.000 Bíblias e livros religiosos foram apreendidos. Li e outro cristão responsável pela administração dos livros foram condenados a três anos de prisão (com cinco anos de liberdade condicional) por “operações comerciais ilegais”.

Segundo fontes, os dois ainda estão sendo monitorados pelas autoridades e foram impedidos de deixar Shenzhen por cinco anos. Se violarem esta provisão, seu prazo de prisão será calculado novamente.

“Aqueles que acreditam em Deus enfrentarão crescente perseguição e sofrimento no futuro”, disse um crente. “Todos devem estar preparados: sem fé, será difícil continuar”, completou.

quarta-feira, 20 de março de 2019

Tribunal israelense ordena fechamento de mesquita no Monte do Templo

O conselho nomeado pela Jordânia recebeu um prazo de 60 dias para fechar a estrutura na Porta Dourada, em Jerusalém.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO ISRAEL HAYOM

Tribunal israelense ordenou o fechamento temporário da Porta Dourada no Monte do Templo. (Foto: AFP/Ahmad Gharabli)


Um tribunal israelense estabeleceu um prazo de 60 dias para o conselho nomeado pela Jordânia, que supervisiona os locais sagrados muçulmanos em Jerusalém, fechar a estrutura que seria transformada em uma mesquita no Monte do Templo.

Em fevereiro, muçulmanos deram início ao plano de construir uma mesquita na estrutura da Porta Dourada, um dos oito portões das muralhas da Cidade Velha de Jerusalém. No último domingo (17), o Tribunal de Magistrados de Jerusalém ordenou o fechamento do local.

Israel fechou a estrutura em 2003, após ter sido usada por um grupo ligado a militantes do Hamas. O Waqf reabriu a área recentemente para reuniões muçulmanas, levando a confrontos entre palestinos e policiais israelenses.

O Ministério das Relações Exteriores da Jordânia pediu a Israel que rescinda sua “perigosa” ordenança de encerramento, alegando que a área “não está sujeita à jurisdição israelense” e está sob a “autoridade exclusiva do Waqf”.

Significado profético

A Porta Dourada permitia passagem direta ao local exato onde estava o Templo de Salomão. Ela foi fechada em 1541 por ordem do sultão otomano Solimão, o Magnífico, porque, segundo as profecias do Antigo Testamento, seria esse portão que o Messias iria utilizar para entrar em Jerusalém.

Os muçulmanos criaram um cemitério fora do portão para evitar a passagem do Messias, já que os sacerdotes judaicos se tornam impuros ao se aproximem dos mortos.

O que judeus e muçulmanos não sabem, no entanto, é que o Messias já passou pela Porta Dourada. Muito antes de ser selada pelos otomanos, Jesus Cristo entrou pelo portão em Jerusalém por volta de 30 a.C, no episódio conhecido como “Entrada Triunfal”.

Segundo os Evangelhos, Jesus vinha do Monte das Oliveiras em direção a Jerusalém, montado em um jumentinho, quando o povo lançou roupas no chão, assim como pequenos ramos de árvores, para recebê-lo.

terça-feira, 19 de março de 2019

Físico ateu reconhece que a ciência “não explicou a origem do universo”

O físico e astrônomo brasileiro Marcelo Gleiser recebeu o Prêmio Templeton 2019, por mostrar que a ciência e a religião não são inimigas.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA AFP

Físico brasileiro Marcelo Gleiser, vencedor do prêmio Templeton 2019. (Foto: Dartmouth College/Eli Burakiae/Divulgação)

O Prêmio Templeton 2019 foi concedido nesta terça-feira (19) ao físico e astrônomo brasileiro Marcelo Gleiser que, mesmo sem acreditar em Deus, se dedica a mostrar que a ciência e a religião não são inimigas.

Professor de física e astronomia no Dartmouth College, em New Hampshire, Gleiser, de 60 anos, nasceu no Rio de Janeiro e vive nos Estados Unidos desde 1986. Mesmo sem acreditar em Deus, Gleiser reconhece que o conhecimento humano é limitado.

“O ateísmo é inconsistente com o método científico”, disse Gleiser à AFP. “O ateísmo é uma crença na não-crença. Então você nega categoricamente algo contra o qual não tem provas. Mantenho a mente aberta porque entendo que o conhecimento humano é limitado”.

O prêmio é financiado pela Fundação John Templeton, uma organização filantrópica batizada em homenagem ao presbiteriano americano que começou a “buscar provas de atuação divina em todos os ramos da ciência”, segundo o jornal The Economist.

Ele é o primeiro latino-americano a ganhar o prêmio, criado em 1973, e vai receber 1,1 milhão de libras esterlinas, o equivalente a R$ 5,5 milhões — superando o Nobel. A cerimônia de premiação será em 29 de maio, em Nova York.

O físico se concentra em tornar assuntos complexos acessíveis. Autor de cinco livros de língua inglesa e centenas de artigos nos EUA e no Brasil, Gleiser também explora como a ciência e a religião tentam responder a perguntas sobre as origens da vida e do universo.

“A primeira coisa que você vê na Bíblia é uma história de criação”, ele observou. “Seja qual for a sua religião, todo mundo quer saber como o mundo teve início”.

Embora a ciência tenha sua metodologia para explicar a origem do mundo, o físico acredita que as explicações são limitadas. “A ciência pode dar respostas a certas questões, até certo ponto”, apontou Gleiser. “Devemos ter a humildade de aceitar que há mistério ao nosso redor”.

Arrogância científica

Gleiser acha que, muitas vezes, as pessoas que acreditam que o mundo foi criado por Deus encaram a ciência como “inimiga”, “porque elas têm uma visão muito antiquada sobre ciência e religião em que todos os cientistas tentam matar Deus”, observou. “A ciência não mata Deus”.

Para o físico, que cresceu em uma comunidade judaica no Rio, a religião não deve ser afastada da ciência.

“Quando você ouve cientistas muito famosos fazendo pronunciamentos como ‘a cosmologia explica a origem do universo’ e ‘não precisamos mais de Deus’, é um absurdo completo”, acrescentou. “Porque nós não explicamos a origem do universo”.