sexta-feira, 10 de junho de 2022

Pastor tem o primeiro canal cristão do mundo com 10 milhões de inscritos no YouTube

Antônio Júnior ganhou o Prêmio Diamante da plataforma de vídeos e uma carta de reconhecimento pelo seu conteúdo relevante.

FONTE: GUIAME, CRIS BELONI

Pastor Antônio Júnior segurando o “botão de diamante”. (Foto: Arquivo pessoal)

O pastor brasileiro, Antônio Júnior, é o primeiro pastor do mundo a alcançar 10 milhões de inscritos em seu canal no YouTube e o primeiro a ganhar o “botão de diamante”, na categoria cristã, da plataforma de compartilhamento de vídeos.

Em entrevista ao Guiame, ele compartilhou que foi uma surpresa que o deixou extremamente feliz. “Na hora, passou um filme na minha cabeça e vi que meu objetivo nunca mudou. Eu só quero levar a palavra de Deus às pessoas de forma simples”, disse.

O pastor explica que seu maior desejo é tornar a Palavra acessível a todas as pessoas, independente da religião. E foi esse desejo que promoveu uma transformação primeiro nele.

“No começo eu tinha muita dificuldade de gravar, eu morria de vergonha, mas eu pensava: ‘meus propósitos precisam ser maiores que os meus medos’. Hoje, quando olho para trás, vejo que valeu a pena viver pelo propósito”, compartilhou.

Simbologia do diamante

O “botão de diamante” é uma placa simbólica — como um troféu — que é dado de presente aos canais de grande popularidade. A placa de prata é dada para quem atinge 100 mil inscritos, a de ouro para 1 milhão e a de diamante para 10 milhões.

Ao alcançar 10 milhões de seguidores, o canal do pastor Antônio Júnior no YouTube se tornou um dos maiores de todo o mundo em pregações e reflexões cristãs. E qual é o objetivo? “Levar a palavra de Deus para transformar as pessoas”, respondeu ao Guiame.

“A palavra de Deus mudou minha vida e quero que as pessoas tenham essa experiência também. Deus transforma pedras brutas em diamantes, e depois Ele nos faz brilhar na escuridão, atraindo outros diamantes escondidos”, comparou.

O “botão de diamante” é o maior prêmio do YouTube. (Foto: Arquivo pessoal)

Carta do YouTube

O pastor Antônio Júnior recebeu uma carta do YouTube “como símbolo de admiração e respeito pela conquista.

A CEO do YouTube, Susan Wojcicki, escreveu: “Estamos realmente impressionados! Como você conseguiu isso? 10 milhões de inscritos… Isso é muita gente! É mais do que toda a população de Nova York”.

“Você não criou apenas um canal, mas um movimento que abalou as estruturas do mundo”, continua a carta.


“Os números não importam”

“Não é por ser o primeiro ou por ter alcançado popularidade, mas porque eu sei que por trás de tudo isso, não estão apenas números, mas vidas transformadas”, priorizou o pastor.

Ele conta que os vídeos do canal já foram vistos mais de 1,5 bilhão de vezes, número que ele conferiu no YouTube no momento da entrevista — 1.526.129.872 — e que não para de crescer.

Por trás de cada número, uma vida que teve contato com o Evangelho. “Para Deus 1 ou 10 milhões não faz diferença, pois Ele enxerga a cada um individualmente”, ele sempre reforça com essas palavras.

Sobre o ministério do pastor Antônio Júnior

Desde 2013, o pastor já contabilizou mais de 3 mil vídeos gravados. “E o que me move a gravar 3 vídeos por semana, é acompanhar os testemunhos que as pessoas compartilham nos comentários”, enfatizou.

“Lembro que, logo no início, me disseram que se eu não falasse de polêmicas ou notícias bombásticas, eu não cresceria. Mas eu nunca gostei disso. E Deus me mostrou que para crescer não precisamos falar dos outros ou fazer fofocas”, citou.

Antônio Júnior diz que é motivo de muita alegria saber que muitas pessoas que se converteram através de seu trabalho, hoje atuam como pastores e líderes de células.

“Mas há muito trabalho a fazer ainda. Temos que pregar o Evangelho sem parar, pois há muitas pessoas no mundo que nem ouviram falar de Jesus. Nosso papel é só falar de Deus e o Espírito Santo fará a obra”, concluiu.

quarta-feira, 8 de junho de 2022

Cientistas cristãos apontam erros da teoria do Big Bang: “O caos não criou o cosmo”

Adauto Lourenço e Marcos Eberlin enfatizam que há muita organização no Universo para ser atribuída a um sistema tão caótico.

FONTE: GUIAME, CRIS BELONI


Marcos Eberlin e Adauto Lourenço. (Foto: Captura de tela/YouTube Igreja Presbiteriana de Pinheiros)

De acordo com vários cientistas, a Fé e a Ciência “não” caminham para lados opostos. Além disso, eles afirmam que a Ciência ainda contribui para o avanço da fé.

No programa “Fé & Ciência” da Igreja Presbiteriana de Pinheiros, apresentado pelo cientista químico, Marcos Eberlin, ele enfatiza que “o ser humano não é uma ameba evoluída” e diz que “o caos não criou o cosmo”.

Durante uma entrevista com o físico Adauto Lourenço, os dois chegam à conclusão que a teoria do Big Bang é um delírio humano e que “há muita organização para atribuir a um caos”.

“Nós aprendemos em matemática que ‘existe ordem no caos’, porém, o caos do Big Bang jamais teria produzido a complexidade que existe no Universo. É muita organização para ser atribuída a um sistema tão caótico”, explicou Adauto Lourenço.

Para a Nasa, o Big Bang deixou uma marca permanente no fundo cósmico com a distância de 5 bilhões de anos-luz da Terra. (Foto: Nasa/Flickr)

Por que o Big Bang não é mais aceito por alguns cientistas?

“Nós conhecemos as leis da natureza e os processos naturais, e isso jamais teria acontecido”, disse Adauto ao referir-se ao Big Bang.

“Eu fui adepto do Big Bang por muitos anos e tinha um posicionamento evolucionista-teísta”, assumiu o físico ao comentar que é um tipo de pensamento que “não leva a lugar algum”.

“O máximo que a explosão poderia ter produzido seria uma nuvem gasosa em expansão — nitrogênio e hélio — e isso jamais poderia ter formado trilhões de estrelas”, lembrou Eberlin.

Adauto explica em detalhes: “O sol [que é um estrela] apresenta um ciclo específico, passando por épocas de turbulência, com muitas explosões solares e épocas de calmaria. Nós não sabemos quanto tempo de vida a nossa estrela ainda tem, mas ela é fascinante”.

Sobre as explosões, os cientistas explicam que há o “vento solar” que, caso atingisse a Terra, a humanidade seria eliminada.

“Quando as partículas batem na Terra, temos um campo magnético espetacular que nos protege. O vento solar só tem a possibilidade de entrar pelos pólos norte e sul e, ao entrar em contato com os gases da nossa atmosfera produzem a aurora boreal e a austral”, especificou Adauto.

Registro do sol feito pela Nasa. (Foto: Nasa/Flickr)

Criacionismo de Terra jovem

Ao citar cada detalhe sobre o Sol e a beleza da aurora boreal, passando pelas cores e detalhes de toda Criação, Adauto faz um questionamento: “Qual seria a possibilidade de tudo isso ter acontecido por acaso?”

Na sequência, os dois cientistas assumem a crença na possibilidade de uma Terra jovem, indo na contramão do evolucionismo que afirma que o planeta tem milhões de anos.

“A evidência científica aponta para um Universo jovem. Há muitas nebulosas resultantes de explosões de estrelas e observamos que elas possuem uma quantidade absurda de gases super aquecidos num Universo que tem a temperatura média de 270 graus abaixo de zero”, apontou.

Imagem da nebulosa “Carina” capturada pelo telescópio Hubble, em 22 de abril de 2010. (Foto: Nasa/Flickr)

“Por quanto tempo essa temperatura poderia permanecer quente? Não por milhões de anos”, argumentou. Eles ainda acrescentaram a evidência de “tecidos moles em ossos de dinossauros” e “a presença de carbono 14 em diamantes”.

Poderia existir vida em Marte?

“Só o planeta Terra tem todos os elementos químicos da tabela periódica, os demais planetas não. A Terra é diferente de todo o resto”, disse Adauto ao lembrar que se fossem frutos de uma explosão, todos eles deveriam ser iguais, mas não são.

“A atmosfera de Marte é totalmente diferente da atmosfera da Terra. Há muito dióxido de carbono por lá”, explicou o cientista ao esclarecer que não adianta levar plantas para lá a fim de que transformem esse dióxido em oxigênio, porque Marte não tem campo magnético.

“O planeta Marte não consegue proteger elementos vivos da radiação que vem do Sol”, justificou e, mais uma vez, destacou o quanto a Terra é especial.

“A atmosfera da Terra é transparente e dessa forma podemos ver do lado de fora, o que está acima e abaixo. Nós fomos colocados num lugar privilegiado do Universo. Estamos a uma distância correta do Sol para que possa existir vida aqui”, continuou.

“Júpiter é praticamente um aspirador do sistema solar e está no local exato para nos proteger. Será que isso é por acaso? Em todos os planetas há pelo menos 2 milhões de variáveis perfeitamente balanceáveis”, disse ao citar um artigo que leu. “Não somos apenas um ‘pontinho azul’ no meio do nada”, destacou.

Planeta Marte. (Foto: Nasa/Flickr)

Pode haver vida inteligente em outro planeta?

“A Nasa [National Aeronautics and Space Administration — Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço] vive anunciando que encontrou ‘outra Terra’. Você acredita que, um dia, ela poderia encontrar algo parecido com o nosso planeta”, Eberlin questionou.

“Essa é uma pergunta interessante e tenho a impressão de que a resposta seja não. Se houvesse vida inteligente em outro lugar, já teríamos feito essa descoberta. Nunca recebemos nenhum sinal vindo de fora”, Adauto respondeu.

O físico compartilhou que, no próximo semestre, um telescópio com muito mais capacidade será lançado e haverá muito mais descobertas. “Até aqui, descobrimos que só a Terra consegue sustentar essa biodiversidade que temos”, disse.

“E para sustentar essa variedade incrível de vidas, tudo deve ter sido muito bem planejado. Mas, as pessoas perderam a capacidade de ver o óbvio”, concluiu o cientista físico.

Assista na íntegra:

segunda-feira, 6 de junho de 2022

3 bilhões de pessoas ainda não conhecem Jesus, alerta aliança para Não Alcançados

A Alliance for the Unreached criou o Dia Internacional dos Povos Não Alcançados para lembrar que um terço da humanidade ainda não conhece Jesus.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE MISSION NETWORK NEWS


Três bilhões de pessoas ainda não têm acesso ao Evangelho. (Foto: Aliance for the Unreached).

Neste domingo, 5 de junho, é o Dia Internacional dos Povos Não Alcançados. A data é uma forma de lembrar que um terço da humanidade ainda não conhece Jesus e de conscientizar a Igreja a cumprir a Grande Comissão, levando o Evangelho a todos os povos e a todas as línguas.

De acordo com a Alliance for the Unreached (Aliança Pelos Não Alcançados, em tradução livre), uma coalizão de várias organizações missionárias que criou o Dia Internacional dos Povos Não Alcançados, 3 bilhões de pessoas não possuem acesso ao Evangelho.

A data sempre coincide com o Dia de Pentecostes e Wayne Pederson, embaixador da Alliance, explica o motivo.

“Escolhemos o Domingo de Pentecostes porque foi nesse dia que a igreja nasceu. Pedro se dirigiu [à multidão] e 3 mil pessoas vieram a Cristo”, disse.

E acrescentou: “Hoje, estamos vivendo em uma era onde com a tecnologia que temos, vemos um Pentecostes a cada hora. A cada hora, 3 mil pessoas estão conhecendo Cristo. Temos ondas curtas, temos satélite, temos tecnologia digital, podcasts e aplicativos que podemos usar”.

O que são Povos Não Alcançados?

Em geral, as organizações missionárias definem nações e comunidades como “povos não alcançados” quando menos de 2% da população é cristã e não há Bíblia disponível no idioma local.

De acordo com Marv Newell, missiologista da Missio Nexus, o que torna um grupo de pessoas “não alcançado” é o critério dos “três nãos”. “Estamos falando de lugares onde não há igrejas, nem Bíblia e nem crentes”, pontua.

Os “três nãos” pelas quais alguns grupos de pessoas permanecem não alcançados são:São difíceis de encontrar: Os evangélicos podem negligenciar esses grupos porque eles estão inseridos em uma comunidade maior de pessoas não alcançadas. Os surdos, por exemplo, se enquadram nesta categoria; já que a comunidade “ouvinte” ao redor pode ter acesso ao Evangelho, mas não há Bíblias na língua de sinais local.São cercados pela religião: Da mesma forma, alguns grupos de pessoas permanecem não alcançados porque estão “isolados” pela religião da comunidade. “Eles estão tão isolados em sua experiência religiosa que se contentam com ela, mas não conhecem a verdade do Evangelho”, diz Newell sobre grupos como muçulmanos, hindus e budistas.São difíceis de alcançar: Esses grupos de pessoas permanecem não alcançados devido ao ambiente geográfico ou geopolítico. Em alguns países, “o Evangelho não pode nem mesmo ser mencionado”, diz Newell. “Estamos falando de lugares como Iêmen, Arábia Saudita, Coreia do Norte, Afeganistão”.

A Missio Nexus faz parte da Aliança Pelos Não Alcançados, que atua para tornar o Evangelho acessível a todos.

São mais de 40 organizações unidas em torno da causa, segundo Newell. “Se reunirmos nossos recursos, esperamos conseguir fazer alguns trabalhos de evangelismo nessas áreas”.

Tradução da Bíblia

Mais de 1 bilhão de pessoas não têm acesso à Palavra de Deus em seu idioma. (Foto: IllumiNations).

Ter a Bíblia traduzida para todos os idiomas do mundo é um passo essencial para levar o Evangelho aos não alcançados.

Mais de 1 bilhão de pessoas não têm acesso à Palavra de Deus em seu idioma, conforme IllumiNations, uma aliança com dez das principais organizações mundiais de tradução da Bíblia, que se uniram para mudar essa realidade.

De acordo com IllumiNations, 3.800 comunidades em todo o mundo não têm uma Bíblia completa em sua língua e mais de 2.000 desses idiomas não têm um único versículo das Escrituras traduzido ainda.

A aliança de tradutores está trabalhando para alcançar a meta de traduzir a Bíblia para todos os idiomas até 2033.

O projeto espera que “95% da população mundial terá acesso a uma Bíblia completa, 99,96% terá acesso a um Novo Testamento e 100% terá acesso a pelo menos alguma porção das Escrituras em 12 anos”.

“Você pode imaginar não ter a Bíblia em sua língua nativa? Um bilhão de pessoas ainda não sabem o que a Palavra de Deus tem a dizer a eles. Podemos ajudar a cumprir a Grande Comissão e erradicar a ‘pobreza bíblica’ nesta geração”, afirmou Mart Green, um dos participantes da aliança.

Campanha “Um terço de nós”

A campanha "A Third of Us” está usando as redes sociais para divulgar a causa. (Foto: Reprodução/Twitter).

Todos os anos, a Aliança Pelos Não Alcançados lança a campanha “A Third of Us” (“Um Terço de Nós”, em português) para divulgar a causa e conscientizar mais cristãos ao redor do mundo, no Dia Internacional dos Povos Não Alcançados.

A organização convida as pessoas a desenharem o símbolo da campanha (três traços) na mão, compartilhar uma foto em suas redes sociais com a hashtag #athridofus e falar sobre a necessidade da evangelização.

O missiologista Marv Newell lembra que o “ide” não é um chamado apenas para organizações missionárias, mas para todo cristão.

“Até mesmo a igreja como um grupo, pode estar envolvida e pode fazer algo a respeito. Precisamos levar o Evangelho ao último terço da humanidade que não tem acesso”, ressalta.

quarta-feira, 1 de junho de 2022

Suriname é o quinto país a prometer embaixada em Jerusalém

Até o momento, só quatro países cumpriram a promessa de abrir embaixadas em Jerusalém: EUA, Guatemala, Honduras e Kosovo.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO JERUSALEM POST


Ministro surinamês Albert Ramdin e ministro israelense Yair Lapid em Jerusalém. (Foto: Twitter/Yair Lapid)

O Suriname, um pequeno país na América do Sul, anunciou que irá abrir uma embaixada em Jerusalém na segunda-feira (30), após uma reunião em Israel.

“Hoje, durante nossa reunião em Jerusalém, o ministro das Relações Exteriores do Suriname, Albert Ramdin, me informou que seu país planeja em breve abrir uma embaixada em Jerusalém”, disse no Twitter o ministro das Relações Exteriores de Israel, Yair Lapid.

Esta é a primeira visita de um alto funcionário do Suriname a Israel, desde que o país estabeleceu relações diplomáticas com o Estado judeu em 1976.

Até o momento, apenas quatro países cumpriram a promessa de abrir embaixadas em Jerusalém: Estados Unidos, Guatemala, Honduras e Kosovo. O Brasil, República Dominicana, Malawi e Guiné Equatorial anunciaram seus planos, mas ainda não os colocou em prática.

A maior parte da comunidade internacional se recusa a reconhecer Jerusalém como capital de Israel. A maioria das embaixadas em Israel está localizada em Tel Aviv.

Já alguns países reconhecem a parte ocidental de Jerusalém como parte de Israel, mas defendem que a parte oriental da cidade deveria ser de um futuro Estado palestino.

O Suriname atualmente não tem uma embaixada em Israel e, portanto, a abertura de tal escritório seria a primeira para o país latino-americano, que já foi uma colônia holandesa.

Apesar de sua localização na América Latina, o Suriname é considerado parte do Caribe, região com a qual Israel pretende expandir seu relacionamento.

O pequeno país de língua holandesa tem uma população de cerca de 600.000 pessoas, de maioria cristã e minoria muçulmana.

segunda-feira, 30 de maio de 2022

Inspiradas na lei do Shemitá, igreja e sinagoga pagam dívidas de 2.000 pessoas nos EUA

A lei do Shemitá no Antigo Testamento determina o perdão de dívidas, segundo Levítico 25.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO JERUSALEM POSTAT

O pastor Chris Harris ao lado do rabino Ari Hart. (Foto: Facebook/Ari Hart)

Mais da metade das falências nos Estados Unidos estão ligadas a dívidas médicas. Mas para algumas famílias em Chicago, a dívida está sendo apagada, de acordo com a lei bíblica do Shemitá.

As leis do Shemitá no Antigo Testamento determinam que, a cada sete anos, as atividades agrícolas em Israel devem ser encerradas, e a terra deve ser deixada em descanso.

Mas além das regras específicas para a agricultura, há também um princípio de liberação de todas as dívidas, de acordo com Levítico 25.

O pastor Chris Harris, que lidera duas igrejas no South Side de Chicago, tem sido um defensor da liberação de dívidas para ajudar pessoas de baixa renda em condições difíceis. Mas ele não conhecia o conceito do Shemitá quando o rabino Ari Hart, que lidera a Sinagoga Ortodoxa Skokie Valley Agudath Jacob, estendeu a mão com uma ideia.

O pastor e o rabino começaram a arrecadar fundos por meio da RIP Medical Debt, uma organização que compra dívidas médicas através de campanhas privadas de doação, e depois as libera. Desde sua fundação em 2014, a RIP Medical Debt diz ter apagado mais de US$ 6 bilhões em dívidas.

Por meio de uma campanha que começou em janeiro e semana passada, os membros das congregações de Hart e Harris arrecadaram US$ 1,9 milhão. Com isso, serão pagas as dívidas médicas de 2.327 pessoas de baixa renda na área de Chicago.

Os beneficiários não sabem que o socorro está chegando e serão surpreendidos com as novidades por meio de cartas nos próximos dias.

O rabino Hart diz que costuma ensinar aos judeus sobre princípios e valores da religião, mas desta vez terão a oportunidade de colocar as crenças em prática.

Ele também alerta para o problema das dívidas: “Esses são conceitos bíblicos bem religiosos, as pessoas podem ficar presas por causa de dívidas”, disse. “Isso pode arruinar sua vida.”

Hart notou que cada vez mais judeus estão interessados no conceito de Shemitá, mas este é um interesse novo — influenciado especialmente pelos crescentes pedidos de perdão de dívidas de empréstimos estudantis à Casa Branca.

“Está começando a acontecer na comunidade judaica”, disse ele. “É legal ver isso acontecer na comunidade cristã também.”

Bençãos do Jubileu

Uma Igreja Metodista em Wahoo, Nebraska, também está em parceria com a RIP Medical Debt em homenagem ao “jubileu”, que é o fim de um ciclo de 49 anos, ou sete ciclos de Shemitá.

O pastor Harris, que lidera a Bright Star Church em Bronzeville e a St. James Church em West Pullman, tem uma longa afiliação e carinho por judeus e Israel, para onde já fez 7 viagens.

A sinagoga de Hart se uniu à igreja de Harris para diversas ações na comunidade, envolvendo questões de injustiça racial, antissemitismo, saúde mental, prevenção da violência, alfabetização e outras.

O rabino e o pastor anunciaram os resultados da campanha de arrecadação de fundos no domingo (22), em um culto conjunto durante o qual Harris e o rabino Seth Limmer, da Congregação do Sinai de Chicago, fizeram um sermão sobre a liberação de dívidas.

“As pessoas religiosas tiveram algum tipo de consciência disso por um tempo, mas acho que é hora de começar a falar mais sobre isso”, disse Hart. “A dívida não é apenas uma questão financeira. É uma questão espiritual, é uma questão de saúde mental. Sabemos como a dívida de longo prazo pode ser incapacitante se as pessoas não puderem sair dela, em todos os níveis da vida.”

sexta-feira, 27 de maio de 2022

NASA diz que algo “estranho” acontece no universo, que a ciência não sabe explicar

“A causa dessa discrepância permanece um mistério”, dizem os cientistas.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO JERUSALEM POST


O universo está repleto de mistérios que os cientistas buscam responder. (Foto: Pixabay)

O universo está se expandindo mais rápido do que o previsto, de acordo com novas observações do telescópio espacial Hubble. Isso implica que algo “estranho” está acontecendo no universo que a ciência moderna é incapaz de explicar.

As constatações foram feitas pela NASA na semana passada e publicadas no periódico acadêmico The Astrophysical Journal. “A causa dessa discrepância permanece um mistério”, diz o artigo.

Antes de mais nada, é importante entender que o universo está em expansão contínua. Essa ideia foi descoberta há um século pelo astrônomo Edwin Hubble, que descobriu outras galáxias fora da Via Láctea e notou que elas estavam constantemente se afastando.

Saber as distâncias, localizações e distribuições das galáxias no espaço pode ajudar a calcular a idade do universo, dentro dos parâmetros da Lei de Hubble. O problema é que o próprio Hubble nunca ficou satisfeito com suas descobertas e, décadas depois, a maioria dos cientistas ainda buscam conclusões.

“Os dados do [telescópio] Hubble, abrangendo uma variedade de objetos cósmicos que servem como marcadores de distância, apoiam a ideia de que algo estranho está acontecendo, possivelmente envolvendo uma física totalmente nova”, diz a Nasa.

Por que há um mistério científico?

Primeiro, pelo fato de que a expansão do universo não foi constante, mas sim, passou por dois períodos que os cientistas chamam de aceleração cósmica.

A primeira teria sido logo após o Big Bang, mas a segunda pode ter ocorrido cerca de nove bilhões de anos depois. É este último período que ainda está em curso, segundo estudos feitos em 1998 pelos cientistas Adam Riess e Brian Schmidt.

Acredita-se que a expansão do universo seja causada pela “energia escura”, uma misteriosa força repulsiva que acelera a expansão do universo. No entanto, a taxa de aceleração não está correspondendo com as observações no telescópio Hubble.

A constante de Hubble que os astrônomos haviam previsto originalmente era de 67,5 (±) 0,5 quilômetros por segundo por megaparsec (ou cerca de 3.260.000 anos-luz). De acordo com a equipe SHOES, porém, está em 73.

Isso significa que, se antes os cientistas lutavam para encontrar a constante de Hubble, agora eles indicam que uma física desconhecida esteja em ação.

Universo pode caminhar para estágios finais

Esta mudança na taxa de expansão pode dar pistas sobre o destino final do universo, segundo o site Jerusalem Post.

Uma teoria proeminente é que o universo continuará se expandindo e, como resultado, a matéria se tornará menos densa. Logo, toda a matéria se desintegrará no que é chamado de “morte térmica do universo”.

Como cristãos, devemos continuar encarando a criação de Deus – do espaço sideral ao nosso dia-a-dia – como sinais de Sua glória e do cumprimento de Sua Palavra.

“Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido vistos claramente, sendo compreendidos por meio das coisas criadas, de forma que tais homens são indesculpáveis (Romanos 1:20)”.

quarta-feira, 25 de maio de 2022

China e Rússia realizam primeiro exercício militar desde invasão na Ucrânia

A patrulha aérea envolveu bombardeiros estratégicos russos sobre os mares do Japão e do Leste da China.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE GOD TV


A patrulha aérea aconteceu sobre os mares do Japão e do Leste da China. (Foto: China Defense Ministry/Cui Baoliang).

Na terça-feira (24), as forças armadas da China e da Rússia realizaram o primeiro exercício desde a invasão russa na Ucrânia.

A patrulha aérea aconteceu no Mar do Japão, no Mar da China Oriental e no Pacífico Ocidental, segundo o site do Ministério de Defesa da China.

O exercício conjunto durou 13 horas sobre os mares do Japão e do Leste da China, envolvendo bombardeiros estratégicos russos Tu-95 e chineses Xian H-6.

Segundo a Rússia, aviões das forças aéreas da Coreia do Sul e do Japão seguiram os jatos russos e chineses durante uma parte do exercício.

A patrulha faz parte do "plano anual de cooperação militar" firmado entre os dois países. Para um alto funcionário do governo dos EUA, o exercício conjunto mostra a parceria profunda entre a Rússia e a China.

Ele observou ainda que a patrulha aconteceu durante o final da viagem do presidente americano Joe Biden à Ásia, onde ele visitou os aliados Japão e Coreia do Sul.

"Achamos que isso mostra que a China continua disposta a se alinhar estreitamente com a Rússia, inclusive por meio da cooperação militar", afirmou o alto funcionário, explicando que exercícios militares são planejados com antecedência.

“A China não está se afastando da Rússia. Em vez disso, o exercício mostra que a China está pronta para ajudar a Rússia a defender seu leste enquanto a Rússia luta em seu oeste", avaliou.

Durante sua viagem à Ásia, que em parte teve o objetivo de combater a crescente influência chinesa na região, Biden ressaltou que os EUA está comprometido com seus aliados a pressionar por uma área do Indo-Pacífico livre e aberta.

Pequim e Moscou anunciaram uma parceria “sem limites” algumas semanas antes das forças russas invadirem a Ucrânia e a China não condenou o ataque.

Os dois países já realizam manobras militares juntos. Em agosto do ano passado, eles fizeram exercícios de grande escala na China, envolvendo mais de 10 mil soldados.

Autoridades dos EUA afirmaram que ainda não há indícios de que o governo chinês forneceu material bélico ao exército russo na guerra da Ucrânia. Uma ação que provocaria sanções econômicas à China, assim como aconteceu à Rússia.

segunda-feira, 23 de maio de 2022

Budista atormentado por espíritos é liberto após ouvir pregação no rádio: "Jesus é real”

O tailandês Ide Viriya sofreu opressão maligna desde a infância e chegou a se refugiar num templo budista para fugir dos espíritos.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE GOD REPORTS

Ide Viriya sofria opressão maligna desde sua infância. (Foto: Youtube/Delafé Testimonies).

Ide Viriya nasceu na Tailândia e foi criado na tradição theravada do budismo. Mesmo crescendo nos Estados Unidos, seus pais o ensinaram a sempre seguir a religião da família, já que 95% dos tailandeses são budistas.

Ide se apegou à religião de Buda, mesmo experimentado opressão maligna desde sua infância. Ele e seu irmão acordavam a noite, assombrados por demônios e ouviam vozes. Porém, seus pais não acreditaram no relato dos meninos.

“Senti como se houvesse dedos tocando meu corpo. Eu podia ver dois olhos olhando para mim”, contou Ide, em entrevista ao canal Delafé Testimonies.

Aos 20 anos, além da opressão maligna, Ide passou a sofrer de TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo), ansiedade e depressão.

Estudando na Universidade de Maryland, em Baltimore, o jovem acreditava que algo de ruim aconteceria a sua mãe se ele não repetisse uma frase várias vezes.

“Eu continuava tendo que repetir as coisas como um pensamento na minha cabeça até sentir paz”, disse ele.

O budista procurou ajuda no serviço psicológico da universidade e foi encaminhado para profissionais fora do campus, porque seu quadro clínico era grave. Assim, o estudante passou por diversos psicólogos, psiquiatras e terapeutas.

No auge da doença, ele tomava 12 comprimidos por dia para acalmar seus medos irracionais. Desesperado por paz, Ide também mergulhou no budismo, visitando o templo e orando com os monges todas as noites.

Entretanto, nada o ajudava. “O budismo reconhece o sofrimento no mundo. Mas para mim não forneceu uma solução. Caí em uma mentalidade de sobrevivência”, revelou ele.

O jovem lutava para terminar a faculdade e manter um emprego, ao mesmo tempo que tentava administrar seu TOC.

Perseguido por espíritos malignos

Com 30 anos, Ide havia melhorado um pouco depois de ir a um psicólogo cristão, mas às vezes, ainda era atormentado por espíritos malignos. Morando com o irmão enquanto fazia mestrado, novamente ele viu uma figura sombria.

Nas semanas seguintes, Ide passou a sentir um frio fora do comum, tendo que vestir roupas de inverno dentro de casa. "Eu sabia que algo estava errado", contou ele.

Mesmo seguindo as orientações de seu líder busdita para afastar o espírito, Ide continuava sentindo a presença maligna em sua residência e, com medo, passou a ficar na casa de um amigo.

Porém, o espírito o perseguiu até lá e continuava o atormentando. Então, ele se refugiou no templo budista. O monge fez rituais e oferendas de paz com o jovem, mas o espírito não o deixava.

Desistindo de tentar o ajudar, o líder disse a Ide: “Algumas pessoas têm uma mente mais fraca”.

Encontrando paz em Cristo

Quase sem esperança, certo dia, Ide ligou o rádio enquanto dirigia e parou em uma programação cristã, onde um pregador falava: “Você já se sentiu como se estivesse no meio do oceano e ondas batem em você de todas as direções?”.

“É, é meio assim que me sinto agora”, pensou o jovem. “Às vezes, Deus permite que você esteja nessas situações para que as ondas o aproximem dele”, afirmou o pregador.

Na mesma hora, Ide sentiu a necessidade de ir à igreja com seu amigo cristão da faculdade. No culto, ele conheceu o pastor, que coincidentemente era seu vizinho.

“A única maneira de ser verdadeiramente livre é se você aceitar Jesus como seu Senhor e Salvador”, disse o pastor.

Apesar do medo da reação de sua família budista, Ide se entregou a Cristo e foi liberto do espírito que lhe oprimia.

“Senti como se tivesse usado óculos de sol a vida toda. Agora parecia que os óculos de sol tinham sido retirados. Foi a manhã mais linda que eu já vi. Jesus é real”, testemunhou ele.

E declarou: “Deus enviou Jesus para levar nosso castigo naquela cruz. Não foi apenas que ele morreu, mas ele ressuscitou, derrotando a morte e o pecado”.

sexta-feira, 20 de maio de 2022

Mulher judia reencontra filha 80 anos após serem separadas na Segunda Guerra Mundial

Mãe e filha se encontraram em 7 de maio, no Canadá, quando Gerda Cole fez aniversário.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST

Gerda Cole (à esq.) se reúne com sua filha, Sonya Grist em 7 de maio de 2022. (Foto: YouTube/Toronto Sun)

Um reencontro levou uma filha a conhecer sua mãe biológica após 80 anos. A separação aconteceu quando uma judia canadense de 98 anos colocou sua criança para adoção depois de escapar da perseguição durante a Segunda Guerra Mundial.

Mãe e filha se encontraram em 7 de maio, quando Gerda Cole fez aniversário. Ela fugiu de sua casa em Viena, Áustria, em 1939 para escapar do aumento do antissemitismo.

Gerda foi colocada em um transporte infantil para a Inglaterra quando ela tinha 15 anos. Três anos depois, ela deu à luz sua filha, Sonya Grist.

Na época, Gerda fio aconselhada pelo comitê de refugiados na Inglaterra a escolher a adoção devido à sua situação financeira e a abster-se de mais contato com a criança. Após a guerra, Gerda emigrou para o Canadá, depois de obter três diplomas universitários, decidiu viajar pelo mundo e visitar escavações arqueológicas em Israel e Chipre.

O reencontro

O reencontro entre mãe e filha aconteceu graças à ajuda de Stephen Grist, neto de Gerda, após saber que sua avó biológica ainda estava viva enquanto procurava por seu nome e antecedentes.

Em entrevista ao The Toronto Sun, Sonya Grist disse que seus pais adotivos teriam mantido muitos detalhes sobre a adoção em segredo. Mesmo sem informações, seu filho ajudou a traçar sua genealogia. A princípio, a família de Grist acreditava que Greta estava morta.

“O governo austríaco permitiu que qualquer pessoa que pudesse traçar sua ascendência até pessoas que deixaram a Áustria no início dos anos 1930 – eles poderiam solicitar a cidadania austríaca”, contou Stephen Grist ao The Sun.

"Eventualmente, descubro que Gerda, a mãe biológica de minha mãe, tem um enteado e entro em contato com o enteado no Facebook, e digo: 'Estou faltando uma última informação. Só preciso da certidão de óbito de Gerda para poder terminar o pedido de cidadania austríaca. Então, você pode me ajudar com isso?' E ele disse: 'Você não vai encontrar o atestado de óbito dela porque ela ainda está viva e morando em uma casa de repouso no Canadá.' E eu fiquei tipo, 'Oh, meu Deus! A mãe da minha mãe ainda está viva e tem 97 anos [e] completando 98 (sábado)!".

O primeiro contato

Stephen contou a sua mãe as notícias sobre mãe biológica dela. A primeira coisa que Sonya disse foi: "Quero pegar um avião para o Canadá e abraçar minha mãe". Naquele momento, a pandemia da Covid-19 os forçou a adiar a reunião.

Morando na Inglaterra, Sonya Grist entrou em contato com sua mãe biológica por e-mail. A filha adotiva disse à CTV News que sabia que Gerda era sua mãe quando ela respondeu: "Você tem que entender que este computador não gosta de mim", durante sua primeira correspondência. Mais tarde, ela organizou a reunião e a festa de aniversário, segundo o The Sun.

"Minha filha, meu neto, Stephen, obrigado por esta oportunidade. Significa muito poder viver para ver este momento", disse Gerda.

"Obrigada a todos por terem vindo e compartilhar esta experiência maravilhosa comigo. Estou muito feliz por poder dizer 'minha filha'", disse Gerda em um comunicado separado publicado pela CTV News. "Significa muito poder viver para ver esses momentos."

A mãe e a filha teriam passado o dia da reunião conversando e comemorando. Gerda também ofereceu algumas palavras sábias para sua filha e neto.

"Não espere até amanhã antes que seja tarde demais", disse ela. "Se você quer viver, viva agora, não amanhã ou depois. É todo o conselho que tenho para dar."

quarta-feira, 18 de maio de 2022

Membro morreu como herói tentando deter atirador em igreja na Califórnia

A ação corajosa de John Cheng, um médico esportivo, impediu que o número de vítimas fosse maior.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CHRISTIANITY DAILY


John Cheng, um médico esportivo, morreu tentando proteger sua congregação. (Foto: Twitter/OC Sheriff Don Barnes).

Um membro da Igreja Presbiteriana atacada no domingo (15), na Califórnia, morreu tentando deter o atirador e agora está sendo aclamado como herói. A ação corajosa de John Cheng, um médico esportivo, impediu que o número de vítimas fosse maior.

O tiroteio aconteceu na Igreja Presbiteriana Geneva, em Laguna Woods, durante um almoço para homenagear o antigo pastor de uma congregação de Taiwan, que usa a igreja para fazer seus cultos.

De acordo com o xerife local, John atacou o atirador para impedi-lo de atirar contra a congregação, mas acabou sendo baleado.

Neste momento, enquanto o suspeito parou para recarregar a arma, o pastor Billy Chang aproveitou a oportunidade, pegou uma cadeira e atingiu o criminoso com ela.

Logo depois, outros membros conseguiram o mobilizar, ataram suas pernas com um fio elétrico e o desarmaram, conforme o Los Angeles Times. Cerca de 30 a 40 pessoas estavam presentes na igreja.

"Dr. Cheng é um herói", afirmou Donald Barnes, xerife do condado de Orange. Segundo ele, o ato heróico de John impediu que mais pessoas fossem mortas ou ficassem feridas no ataque.

Tiroteio aconteceu na Geneva Presbyterian Church. (Foto: Twitter/Travis Rice/FOX Los Angeles).

“Uma verdade fundamental da fé desta igreja é que não há amor maior do que dar a vida por seu amigo”, completou Barnes.

Uma pessoa morreu e quatro ficaram gravemente feridas no tiroteio. Segundo informações da polícia, todas as vítimas são idosos. Entre eles estão quatro homens asiáticos, de 66, 75, 82 e 92 anos, e uma mulher asiática de 86 anos.

“Esse grupo de fiéis mostrou um heroísmo excepcional ao interferir ou intervir para deter o suspeito”, disse o subxerife do condado de Orange, Jeff Hallock, à CNN.

O suspeito, um homem asiático de 60 anos, está sob custódia da polícia e a investigação busca saber se ele tem alguma conexão com a igreja ou seus fiéis e ainda não determinou qual a motivação do crime.

Autoridades reagem

O governador da Califórnia, Gavin Newsom, se pronunciou no Twitter após o tiroteio: “Ninguém deve ter medo de ir ao seu local de culto. Nossos pensamentos estão com as vítimas, a comunidade e todos os afetados por este trágico evento”.

A congregação taiwanesa, que se tornou uma congregação irmã da Igreja Presbiteriana Geneva cerca de cinco ou seis anos atrás, sempre realiza um almoço após o culto de domingo de manhã, disse a prefeita pro tempore de Laguna Woods, Cynthia Conners, à CNN.

“Vamos ver o que podemos fazer para nos encontrar com os membros da congregação, vamos trazer alguém da Comissão de Direitos Humanos do Condado de Orange e tentar garantir que os membros asiáticos de nossa comunidade se sintam o mais seguros possível”, disse Conners.

O governo de Taiwan diz que seu Escritório Econômico e Cultural em Los Angeles ativou planos de resposta a emergências. “O Ministério das Relações Exteriores envia nossas mais profundas condolências às vítimas e suas famílias”, disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Joanne Ou.

segunda-feira, 16 de maio de 2022

Tiroteio em Igreja Presbiteriana na Califórnia deixa 1 morto e 4 feridos

O tiroteio aconteceu durante um almoço para homenagear o antigo pastor de uma igreja de Taiwan.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA CNN NEW


Tiroteio aconteceu na Geneva Presbyterian Church. (Foto: Twitter/Travis Rice/FOX Los Angeles)

Pelo menos uma pessoa está morta e quatro estão gravemente feridas após um tiroteio no domingo (15) em uma igreja em Laguna Woods, na Califórnia.

O tiroteio aconteceu na Igreja Presbiteriana Geneva durante um almoço para homenagear o antigo pastor de uma congregação de Taiwan, que usa a igreja para fazer seus cultos, de acordo com Tom Cramer, líder do Presbitério.

Segundo informações da polícia, todas as vítimas feridas no tiroteio são idosos. Entre eles estão quatro homens asiáticos, de 66, 75, 82 e 92 anos, e uma mulher asiática de 86 anos.

“Uma vítima morreu no local”, informou no Twitter o Departamento do Xerife do Condado de Orange, que ainda não revelou sua identidade e idade.

O suspeito foi detido no local depois que um grupo de pessoas na igreja conseguiu amarrar suas pernas com um cabo de extensão e confiscar pelo menos duas armas dele, disse o presbítero Hallock.

“Esse grupo de fiéis mostrou um heroísmo excepcional ao interferir ou intervir para deter o suspeito”, disse Hallock, de acordo com a CNN.

O suspeito está sob custódia da polícia, disse o subxerife do condado de Orange, Jeff Hallock, a repórteres na noite de domingo. De acordo com o presbítero Hallock, ele é um homem asiático na casa dos 60 anos que não mora na área.

A investigação busca saber se ele tem alguma conexão com a igreja ou seus fiéis e ainda não determinou qual a motivação do crime.

Policiais e bombeiros na Geneva Presbyterian Church. (Foto: Twitter/Bill Melugin/FOX Los Angeles)

Cerca de 30 a 40 pessoas estavam presentes na recepção, de acordo com Hallock.

Autoridades reagem

O governador da Califórnia, Gavin Newsom, se pronunciou no Twitter após o tiroteio: “Ninguém deve ter medo de ir ao seu local de culto. Nossos pensamentos estão com as vítimas, a comunidade e todos os afetados por este trágico evento”.

A congregação taiwanesa, que se tornou uma congregação irmã da Igreja Presbiteriana Geneva cerca de cinco ou seis anos atrás, sempre realiza um almoço após o culto de domingo de manhã, disse a prefeita pro tempore de Laguna Woods, Cynthia Conners, à CNN.

“Vamos ver o que podemos fazer para nos encontrar com os membros da congregação, vamos trazer alguém da Comissão de Direitos Humanos do Condado de Orange e tentar garantir que os membros asiáticos de nossa comunidade se sintam o mais seguros possível”, disse Conners.

O governo de Taiwan diz que seu Escritório Econômico e Cultural em Los Angeles ativou planos de resposta a emergências. “O Ministério das Relações Exteriores envia nossas mais profundas condolências às vítimas e suas famílias”, disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Joanne Ou.