quarta-feira, 28 de julho de 2021

Mulher que foi vendida por abortista testemunha a fidelidade de Deus: “Ele esteve comigo”

Jane Blasio descobriu que estava entre 200 bebês que foram vendidos numa operação ilegal.



FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CHRISTIAN POST

Jane Blasio foi vendida por um abortista em uma clínica na Geórgia, EUA. (Foto: Reprodução/Christian Post)

Imagine-se no lugar de uma pessoa que, de repente, descobre que foi vendida quando bebê, por um aborteiro corrupto. Qual a sensação? Foi o que aconteceu com Jane Blasio, comercializada ilegalmente em uma clínica de aborto, na Geórgia, nos EUA.

Embora a descoberta não tenha sido fácil, hoje ela vê seu passado como um testamento da fidelidade, proteção e soberania de Deus, mesmo em meio às circunstâncias mais dolorosas.

“Deus esteve comigo desde o início”, disse a mulher de 56 anos ao Christian Post. “Ele mostrou, repetidamente, que não precisa de mim para mostrar sua força. Ele só precisa que eu me incline diante Ele e deixe que Ele seja forte por mim”, testemunhou.

Quando Blasio tinha 6 anos, seus pais disseram que ela era adotada. No entanto, ela disse que começou a desconfiar da situação quando, na adolescência, decidiu pesquisar seus registros de nascimento e descobriu que não se tratava de uma adoção legal.

Por décadas ela tentou encontrar seus pais biológicos, mas acabou descobrindo o inimaginável — ela foi um dos 200 bebês vendidos em uma operação ilegal conduzida entre as décadas de 1950 e 1960 por um abortista da Geórgia chamado Thomas Hicks.

Entre os 200 bebês vendidos

O trabalho de investigação foi exaustivo, mas ao descobrir seu próprio passado, Jane acabou ajudando dezenas de bebês agora crescidos, conhecidos como “bebês Hicks”, a localizar seus pais biológicos e outros parentes.

“As pessoas começaram a sair da toca”, exclamou. “Gostaria de conhecer a todos pessoalmente e fazer algumas perguntas realmente básicas para ter uma ideia do que eles procuram. Eu então diria: Apertem o cinto de segurança, porque esta será a viagem da sua vida”, continuou.

Jane relatou sobre sua busca para conhecer seu passado, revelou suas descobertas chocantes e sua jornada de fé em seu novo livro de memórias “Taken At Birth” [Roubados no Nascimento].

Embora sua história tenha sido amplamente coberta e até mesmo inspirado um documentário do TLC, em 2019, no qual Jane é apresentada como a líder das descobertas, seu livro compartilha detalhes dos bastidores da investigação e se concentra principalmente na fidelidade de Deus ao longo de sua vida.

Sobre o livro

“Este livro não é sobre mim, é sobre todas as pessoas que foram tocadas pela escuridão e pela luz na Clínica Hicks. Deus abriu as portas e disse: Está na hora”, mencionou.

Ela escreveu detalhes sobre sua busca desde a adolescência, mencionando a clínica e o abortista, que morreu em 1972, aos 83 anos. Jane precisou viajar para diversos lugares e até visitou a Clínica Hicks. Entrevistou moradores, bateu de porta em porta, até preencher as lacunas de sua história.

Capa do livro “Roubados no Nascimento”, de Jane Blasio. 
(Imagem: Reprodução/Christian Post)

“Foi difícil porque o Dr. Hicks não deixou muitos rastros”, lembrou. Mesmo assim, ela conseguiu documentar como Hicks realizava abortos ilegais, alguns deles até forçados, em mulheres vulneráveis.

Além de negligência médica, Hicks explorava seus pacientes desfavorecidos. “Muitos bebês que nasceram foram vendidos por Hicks para lares inseguros ou abusivos. Não havia uma rede de segurança e não tinha como saber se essas crianças estavam bem. Essa é a diferença entre uma adoção legal e ilegal”, comentou.

A escritora explica que os motivos de Hicks não eram claros, mas tudo indica que ele simplesmente encontrou um nicho para ganhar dinheiro. Ela o descreveu como “um homem que foi pego em seus próprios esquemas”.

Além disso, aponta para o fato de que “ele fez o que queria porque não havia ninguém lá para impedi-lo”, lamentou.

A graça do perdão

Através de sua fé, Jane disse que conseguiu perdoar o homem que a vendeu tão descaradamente e a centenas de outros bebês sem se preocupar com o futuro deles.

“Se você é crente, o perdão não é apenas uma opção. Deus diz que temos que fazer isso. E a melhor coisa sobre o perdão é que quando você decide perdoar, Deus se faz presente para ajudar a fechar o ciclo com o seu amor”, disse.

“Acho que Deus estava apenas aguardando eu dizer: ‘OK, vou perdoar’. E então, ele arruma totalmente a situação”, continuou. Jane reconhece que sua história é “pesada”, mas que tem partes leves também. Ela menciona as pessoas boas que conheceu através de sua busca e que se tornaram os amigos mais queridos.

“Ao buscar minha identidade, descobri que sou filha de Cristo”, destacou. Mas Jane também relatou que em sua caminhada cristã teve alguns obstáculos. Ela se converteu aos 21, mas depois se afastou da fé por 14 anos, enquanto lutava contra os traumas do passado.

Foi em 2014, que ela ouviu o Espírito Santo dizer: “Quando você vai terminar com isso e me deixar te levar para casa?”. Nesse momento, ela entregou tudo a Deus e se rendeu. “Ele mudou minha perspectiva sobre a minha história”, reconheceu.

Atualmente, Jane compartilha sua história para encorajar outras pessoas, para que enfrentem suas dores do passado. “Sempre haverá esperança em Jesus Cristo. Por meio da minha história, quero que as pessoas possam experimentar esse amor”, reforçou.

Jane compara o amor de Cristo com um vaga-lume que chega brilhando para alguém que está sentado em uma varanda. “Quero que as pessoas conheçam o amor incondicional vem por meio de Jesus. Essa foi a descoberta mais importante da minha vida”, concluiu.

segunda-feira, 26 de julho de 2021

Nova York proíbe casamento infantil e restringe união para maiores de 18 anos

A organização que ajuda mulheres e meninas a evitar casamentos arranjados ou infantis, disse que se o governador não assinasse a lei, haveria protesto em frente ao gabinete.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CHRISTIAN POST

Governador de Nova York assina lei que proíbe casamento infantil no Estado. (Foto: Getty Images/G.Bouys)

Um protesto que estava planejado para acontecer na cidade de Nova York, contra o casamento infantil, vai se transformar numa celebração no mês que vem.

Isso porque o governador Andrew Cuomo assinou uma lei, na quinta-feira (22), aumentando a idade de consentimento para o casamento no estado de Nova York para 18 anos.

“Este governo lutou muito para acabar com o casamento infantil em Nova York e estou orgulhoso por assinar esta legislação para fortalecer nossas leis e proteger ainda mais as crianças que estavam vulneráveis à exploração”, disse Cuomo em comunicado.

“As crianças deveriam ter permissão para viver sua infância e eu agradeço aos muitos legisladores e defensores que trabalharam diligentemente para fazer avançar essa medida e evitar ainda que ocorram casamentos forçados em nosso Estado”, continuou.

Sobre a legislação

Cuomo assinou uma legislação, em 2017, que aumentou a idade para se casar de 14 para 18 anos. O projeto de lei, no entanto, permitia que jovens de 17 anos se casassem com o consentimento dos pais e da justiça.

A nova legislação é chamada de Lei de Nalia, em homenagem a uma sobrevivente forçada ao casamento infantil, e deve entrar em vigor no próximo mês.

A lei torna Nova York o sexto estado dos EUA a encerrar todos os casamentos antes dos 18 anos, sem exceções, de acordo com Unchained at Last, a única organização sem fins lucrativos nos EUA que é dedicada a ajudar mulheres e meninas a deixar ou evitar casamentos arranjados, forçados ou infantis.

A ativista Fraidy Reiss, diretora executiva da organização, que sobreviveu a um casamento forçado no Brooklyn, prometeu na terça-feira (20), que ficaria em frente ao escritório do governador, acorrentada e vestida de noiva, todas as quartas-feiras, a partir de 4 de agosto, caso ele não assinasse a lei.

Comemoração

Já que Cuomo tomou as medidas necessárias, assinando a lei, em vez de um protesto, agora o grupo planeja uma comemoração. “Temos pressionado o governo para acabar com o casamento infantil, em Nova York, desde 2015”, ela disse.

Junto com seus aliados na Coalizão de Nova York, o grupo pretende pressionar os demais Estados, sem exceção.

Através de um estudo publicado em abril, a organização descobriu que quase 300 mil menores de 18 anos eram legalmente casados ​​nos Estados Unidos, entre os anos de 2000 e 2018.

Além disso, se destacou o fato de que algumas delas tinham apenas 10 anos de idade quando foram obrigadas a se casar, embora a maioria tivesse entre 16 e 17 anos e eram casadas com homens quatro anos mais velhos, em média.

A senadora estadual Julia Salazar, que pressionou pela legislação, elogiou o trabalho do Unchained At Last para tornar a lei uma realidade.

“Independente do nível de maturidade, os menores carecem de direitos legais e autonomia suficientes para protegê-los quando firmam um contrato de casamento antes de se tornarem adultos”, disse Salazar.

A senadora explicou que os adolescentes que se casam costumam sofrer consequências devastadoras. “Agradeço ao governador Cuomo por assinar este projeto de lei para finalmente proibir o casamento infantil em Nova York, e elogio o trabalho contínuo de Unchained At Last em defender a proibição do casamento infantil em todo o país”, citou.

O deputado democrata Phil Ramos também elogiou a nova legislação como proteção para as meninas vulneráveis. “A prática cruel e insensível do casamento infantil traumatizou muitas crianças. Podemos evitar que histórias com a de Nalia se repitam”, concluiu.

sexta-feira, 23 de julho de 2021

“Cultura do cancelamento não é bíblica e pode ser um sinal do fim dos tempos”, diz pastor

David Jeremiah acredita que “cancelar pessoas” é uma forma de julgamento, acusação e punição.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CHRISTIAN HEADLINES

Pastor David Jeremiah falando sobre a cultura do cancelamento. 
(Foto: Reprodução/Vídeo Shadow Mountain Community Church)

O pastor da Shadow Mountain Community Church, em El Cajon, Califórnia (EUA), David Jeremiah, disse que a “cultura do cancelamento” envolve uma série de crenças “antibíblicas” que refletem o que Jesus disse que prefiguraria o fim dos tempos.

Em seus comentários no sermão do último domingo (18), alertou que o ato de “cancelar uma pessoa” tem o objetivo de punir e ostracizar alguém. Isso está em conflito com os mandamentos de Jesus, de amar as pessoas incondicionalmente.

A mensagem faz parte de uma série de sermões sobre os eventos atuais que serão resumidos em seu próximo livro, que vai falar sobre como “as profecias para o futuro prenunciam os problemas de hoje”. O lançamento está previsto para outubro, nos EUA.

Sobre a cultura do cancelamento

Por mais estranho que possa parecer — cancelar pessoas se tornou uma cultura dentro do contexto ocidental. O fenômeno social tem sido muito discutido atualmente, dentro e fora do mundo virtual. As “pessoas canceladas” são expostas publicamente e criticadas por suas “opiniões diferentes”. Resumidamente, elas são boicotadas.

“A cultura do cancelamento tem como foco o julgamento, a acusação e a punição”, disse Jeremiah. Para o escritor, o objetivo daqueles que cancelam os outros é transmitir seus pecados e nunca permitir que sejam esquecidos. O objetivo de Cristo, por outro lado, é o amor, a misericórdia e a graça”, continuou.

Ele cita Jesus como alguém que passou muito tempo com pessoas que haviam sido canceladas, por assim dizer, e ainda mencionou a mulher samaritana no poço (João 4.9) e os leprosos (Lucas 17.11).

“Seria bom pensar que a prática da ‘cultura do cancelamento’ é uma fase temporária pela qual nosso mundo está passando. Mas a sociedade está se tornando mais intolerante e polarizada a cada dia. E não tenho certeza se veremos uma reversão de todas essas tendências”, apontou.

Um sinal do fim dos tempos?

O pastor entende a cultura do cancelamento como algo maligno e também como algo comum à natureza humana. “O que estamos vendo hoje me lembra o que Jesus descreveu em Mateus 24”, referindo-se aos comentários de Jesus sobre os sinais do fim.

Jesus citou ódio e traição, pessoas enganando umas às outras, o aumento da maldade e o esfriamento do amor (vers. 10 a 12). “Existem vários termos nesses versos que representam os hábitos da cultura do cancelamento. É uma cultura do desdém”, comparou.

“Jesus falou sobre a facilidade com que as pessoas se ofenderiam nos dias que antecederiam a grande tribulação. Rapaz, isso é não é verdade? Você já percebeu como é fácil as pessoas se ofenderem hoje em dia?”, questionou.

E apontou para alguns motivos: “Nenhum de nós quer ser ofensivo. Mas as pessoas se ofendem mesmo assim. Se ofendem se lemos uma Bíblia em público ou se usarmos uma camiseta com o slogan João 3.16. Até uma cruz no pescoço pode nos colocar em apuros”, lembrou.

Ele também mencionou sobre o quanto a traição tem se tornado algo corriqueiro, a falta de perdão e o rancor. "Há muito engano e desconexão. Um estudo recente revelou que quase metade dos americanos não fez um novo amigo nos últimos cinco anos”, disse.

“A cultura do cancelamento que nos conduz à tribulação e ao fim da história, será caracterizada pela frieza em nossos sentimentos uns pelos outros. A vergonha vai conduzir as pessoas para dentro de si mesmas. O bullying irá levá-las para baixo. O ódio irá conduzi-las para trás”, citou.

Jeremiah, então, exortou os cristãos a abraçar quatro “conceitos não canceláveis” em um mundo marcado pela cultura do cancelamento: sabedoria, coragem, perdão e amor.

“Não é fácil viver como membros do Reino de Deus em um mundo cada vez mais hostil aos seus valores. Essa é a experiência compartilhada por todas as gerações de cristãos, desde a primeira geração. Portanto, a humanidade teve mais de 2 mil anos para se preparar para estes dias. De uma coisa sabemos — as recompensas de seguir Jesus Cristo sempre valem a pena”, concluiu.

quarta-feira, 21 de julho de 2021

Pastor esfaqueado 21 vezes sobrevive ao ataque e perdoa agressor: “Deus me manteve vivo”

Russ Smethers foi atacado com uma faca de açougueiro e teve ferimentos na cabeça, pescoço, rosto, braços e peito.



FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA CBN NEWS

Russ Smethers foi atacado com uma faca de açougueiro e teve ferimentos na cabeça, pescoço, rosto, braços e peito.

Um pastor de Nevada, nos Estados Unidos, sobreviveu de maneira sobrenatural a um ataque de 21 facadas e disse que perdoou seu agressor.

O Reverendo Russ Smethers, líder da Abundant Peace Church, foi atacado com uma faca de açougueiro por um agressor conhecido, na noite de 8 de junho.

O cristão foi socorrido e levado às pressas para o University Medical Center (UMC) em Las Vegas. Russ teve ferimentos na cabeça, pescoço, rosto, braços e peito.

O pastor testemunhou que está vivo por causa da bondade de Deus. “Deus falou comigo e disse: 'Você está passando por algumas coisas agora, mas não vai morrer esta noite'. Isso me ajudou, mas Deus me ajudou a superar isso. Foi tudo Deus. Ele colocou essa habilidade extra nos médicos e enfermeiras", disse Russ à CBN News.

Segundo o reverendo, a experiência fortaleceu sua fé e aperfeiçoou seu caráter cristão: "Deus não fez isso comigo, Ele nos deu o livre arbítrio. Isso significa que aquele cavalheiro teve o livre arbítrio para me esfaquear. Deus me manteve vivo e me fez uma pessoa melhor com isso”.

O cristão disse que perdoou o agressor logo depois do ataque e que espera inspirar outros a praticarem o perdão.

"Eu o perdoei naquela noite quando estava deitado no centro de trauma. As pessoas precisam fazer isso. Você não pode ter isso impedindo você de seguir em frente na vida, essa abordagem negativa. Isso se espalha como um vírus. Vai para a sua vida. Você nunca vai esquecer, mas deve perdoar”, aconselhou.

O Rev. Smethers agradeceu a equipe médica da UMC que lhe socorreu e o tratou. “Temos a tendência de esquecer os profissionais de saúde e o que eles estão sacrificando para ajudar os outros. Esses profissionais mostraram compaixão, empatia, estiveram comigo e oraram comigo”, disse.

Smethers contou que está recebendo ajuda profissional de um psicólogo e que pretende criar um grupo de apoio para pessoas que passaram por experiências traumáticas, como ele.

segunda-feira, 19 de julho de 2021

Funcionários cantam “Porque Ele Vive” ao mostrar ala de Covid-19 vazia pela primeira vez

Na sexta-feira (16), a última paciente recebeu alta da enfermaria de Covid-19 do Hospital Municipal de Emergência.



FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO G1

Funcionários louvam a Deus e mostram alas de Covid vazias. (Foto: Reprodução/Facebook/Montagem Guiame)

A enfermaria de Covid-19 do Hospital Municipal de Emergência (HME) está vazia pela primeira vez desde o início da pandemia, em Resende, no interior do Rio de Janeiro.

Na sexta-feira (16), a última paciente, Dona Ana Maria, recebeu alta da unidade médica.

Os funcionários do hospital celebraram o avanço através de um vídeo, onde mostram os leitos vazios da ala de Covid-19 no HME. Enquanto mostram a unidade sem pacientes, eles cantam a música “Porque Ele Vive” e seguram cartazes com mensagens de fé e esperança.

O prefeito de Resende, Diogo Balieiro Diniz, comemorou o acontecimento nas redes sociais. “Após um ano e meio, a ala está completamente vazia, sem nenhum paciente com a doença”, disse ele.

“Claro que isso pode mudar a qualquer momento, mas é a primeira vez, desde o início da pandemia que isso acontece!”, acrescentou Diniz. “Vamos continuar lutando e não deixe de se vacinar! Só assim, vamos conseguir vencer essa doença!

Segundo informações do G1, quase 50% da população de Resende foi vacinada com a primeira dose e outros 20% receberam a imunização completa. Atualmente, estão sendo vacinados moradores na faixa dos 37 anos.

sexta-feira, 16 de julho de 2021

Parlamentares em Israel discutem preparação para o acesso ao Terceiro Templo

Atualmente, uma ponte de madeira conecta o Muro das Lamentações ao Monte do Templo, sendo o único acesso para visitantes não-muçulmanos.



FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO JERUSALEM POST

Ponte de madeira que liga o complexo do Muro das Lamentações ao Monte do Templo em Jerusalém. (Foto: Nati Shohat/Flash90)

Um grupo de parlamentares israelenses realizou uma discussão no Knesset na terça-feira (13) sobre a substituição da rampa de acesso ao Monte do Templo, sugerindo construir um acesso permanente para o futuro projeto do Terceiro Templo.

A ponte Mughrabi é um acesso de madeira que conecta a praça do Muro das Lamentações com o Monte do Templo em Jerusalém. Este é o único acesso para visitantes não-muçulmanos ao complexo da Esplanada das Mesquitas.

“Não é apenas uma questão de engenharia”, disse o parlamentar Simcha Rotman, do Partido Sionista Religioso. “[Como pode] a entrada para o Monte do Templo ser uma estrutura temporária? Voltamos para nossa terra. Precisamos pensar em como as pessoas irão ao Monte do Templo assim que o Templo for reconstruído.”

O acesso de visitantes não-muçulmanos ao Monte do Templo era feito por uma rampa de terra. Até que, em 2004, um terremoto provocou a queda parcial de um muro de 800 anos, que segurava parte da colina que levava ao Portão Mughrabi, provocando o desmoronamento da rampa.

A atual ponte de madeira foi construída em 2007 como uma medida temporária. Israel tentou iniciar a construção de uma rampa permanente, mas foi acusado pelo Waqf — consórcio islâmico que administra os edifícios muçulmanos no Monte do Templo — de tentar derrubar o Domo da Rocha.

Como resultado, a ponte ainda está de pé, com a adição de uma grande estrutura de viga de metal em 2013, para tornar a rampa mais segura. Em 2014, Israel iniciou a construção de uma segunda ponte para o Portão Mughrabi, como um suplemento mais seguro, mas as obras foram interrompidas por vontade do governo da Jordânia.

A velha rampa de terra na década de 1970, construída sobre uma colina. (Foto: Wikimedia Commons)

“Não há constrangimento maior do que o fato de precisarmos da aprovação de um país estrangeiro para substituir a ponte Mughrabi”, disse Bentzi Gopshtein, diretor do grupo judaico Lehava.

Mais acesso aos judeus e o Terceiro Templo

Ao longo da discussão, os parlamentares e ativistas ressaltaram a conexão judaica com o Monte do Templo e seu desejo de construir o Terceiro Templo. Também houve apelos para tornar o Monte do Templo mais acessível para os judeus.

Atualmente, a entrada da Ponte Mughrabi funciona das 7h às 11h e fecha às sextas e sábados, quando é aberta apenas para muçulmanos. Judeus e cristãos também são proibidos de orar no Monte do Templo.

“A situação está muito longe do que deveria ser”, reclamou Itamar Ben-Gvir, do Partido Sionista Religioso, que liderou a discussão. “Não estamos satisfeitos com o que temos. [Ter acesso ao Monte do Templo] é uma boa situação, mas pode melhorar.”

O plano de construir uma rampa permanente surge no contexto de aumentar a presença judaica no Monte do Templo. No próximo domingo, 18 de julho, é celebrado o jejum de Tisha Be'av, o dia em que o Primeiro e o Segundo Templos foram destruídos.

Gopshtein acredita que esta deveria ser uma oportunidade para a ação judaica no Monte do Templo. “Com a graça do céu, voltamos para nossa terra e estamos sentados no Knesset”, disse ele. “Não podemos chorar mais. Se você decidir chorar quando consegue agir, você está pecando.”

De acordo com a parlamentar Miri Regev, do partido Likud, o status quo é perigoso. Ela disse na segunda-feira (12) que a ponte tem potencial para desabar no setor feminino do Muro das Lamentações. “O sangue das vítimas estará nas mãos de todos aqueles que não agiram e permaneceram calados”, disse.

Os parlamentares também notaram a importância da questão após o desastre do Monte Meron em abril, no qual 45 pessoas morreram pisoteadas e mais de 150 foram feridas, em uma passarela escorregadia.

quarta-feira, 14 de julho de 2021

Mais de 300 mil pessoas se rendem a Jesus durante evangelismo em massa na Tanzânia

Após treinamento, evangelistas foram mobilizados pelo Cristo para Todas as Nações (CfaN) para pregar na Tanzânia.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO MISSIONS BOX

Pregação durante cruzada evangelística na Tanzânia. (Foto: Christ for all Nations USA)

Um exército de evangelistas está sendo mobilizado pelo ministério Cristo para Todas as Nações (CfaN), que carrega o sonho de ganhar 150.000 milhões de pessoas para Cristo nos próximos dez anos.

Após três meses intensos no Spring Bootcamp, um campo de treinamento sediado em Orlando (EUA), os evangelistas colocaram em prática o que aprenderam participando de uma série de eventos evangelísticos em toda a Tanzânia, na África Oriental.

De acordo com o CfaN, o impacto dos evangelistas após o treinamento foi notável: houve mais de 300.000 respostas ao Evangelho.

Depois de três meses de treinamento intensivo na sede do CfaN em Orlando, foram enviados à Tanzânia uma equipe com 19 treinadores de evangelismo e 94 alunos do Bootcamp, que juntos, participaram de cruzadas e evangelismo “um a um” em vários locais do país.

Houve mais de 300.000 respostas ao Evangelho na Tanzânia. (Foto: Christ for all Nations USA)

O diretor do Bootcamp do CfaN, Levi Lutz, explica a razão desta resposta notável ao Evangelho.

“Quando você lança o verdadeiro Evangelho, ele produz resultados. Sempre que você tenta torcer e manipular para ser palatável, você não vê resultados. E esses são autênticos evangelistas dos cinco ministérios. Eles pregam o Evangelho. Eles pregam a Bíblia. Eles lidam com o pecado, arrependimento e santidade”, disse Lutz. “316.000 pessoas — em uma estimativa conservadora — correram para a cruz e passaram da morte para a vida.”

Phillip Anderson, um dos graduados do Bootcamp, relembra de alguns desafios inesperados na Tanzânia. “Éramos um dos grupos que tinham um Gospel Truck (caminhão usado para evangelismo) que ficou atolado durante a metade de um dia. Mas não paramos”, disse.

“Pegamos alto-falantes, fomos a outros mercados e compartilhamos o Evangelho. E quando esses alto-falantes ou microfones quebraram, pegamos mais microfones e fomos para cima. Tivemos de 30 a 50 pessoas em cada apresentação do Evangelho em um mercado, que responderam ao Evangelho puro”, disse Anderson.

Pregação em massa no Gospel Truck, caminhão usado para evangelismo. (Foto: Christ for all Nations USA)

Lutz ressaltou os planos do CfaN de expandir seu programa de treinamento Bootcamp para mobilizar um exército de evangelistas em todo o mundo.

“À medida que esses pregadores do Evangelho estão equipados, espera-se que desempenhem um papel na meta da Década da Colheita Dupla do Cristo para Todas as Nações, de obter 150 milhões de salvações”, disse.

Fundado pelo evangelista Reinhard Bonnke em 1974 e agora liderado pelo evangelista Daniel Kolenda, o Cristo para Todas as Nações (CfaN) continua sendo o pioneiro do evangelismo em massa na África.

Até o momento, mais de 80 milhões de pessoas aceitaram Jesus em campanhas evangelísticas do CfaN, marcadas por demonstrações sobrenaturais do poder de Deus para curar doenças, restaurar vidas e transformar comunidades.

segunda-feira, 12 de julho de 2021

‘Não aguentamos mais’: milhares de cubanos realizam protesto contra a ditadura comunista

“Não há comida, não há remédio, não há liberdade. Eles não nos deixam viver. Já estamos cansados”, desabafou um manifestante.



FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CHRISTIAN POST

Protestos tomaram as ruas de Cuba em diversas cidades, neste domingo. (Foto: AFP)


Em Cuba, o povo demonstrou sua indignação contra o governo comunista, no domingo (11), indo às ruas para protestar sob gritos de “abaixo a ditadura”. Foi um dos maiores protestos na ilha nos últimos 60 anos.

De acordo com o Pew-Templeton (Projeto Religioso Global para o Futuro), os cristãos cubanos (cerca de 59% da população) enfrentam constante vigilância e infiltração do governo, embora a igreja esteja crescendo na ilha.

Em 2019, Cuba proibiu líderes evangélicos de viajarem a Washington, para falar sobre a situação dos direitos humanos durante a reunião ministerial do Departamento de Estado dos EUA sobre liberdade religiosa internacional.

Entre 2019 e 2020, o Departamento de Estado colocou Cuba em sua “lista especial de vigilância” de países que praticam ou toleram violações graves da liberdade religiosa.

Em um relatório de março de 2020, a Comissão dos Estados Unidos sobre Liberdade Religiosa Internacional detalhou como as autoridades cubanas manipularam o sistema legal para “promover o assédio persistente” contra os líderes religiosos. O painel também expressou preocupação com a negação da liberdade religiosa para ativistas de direitos humanos e jornalistas.

O governo cubano emendou sua Constituição em 1992, declarando Cuba um estado laico em vez de um estado ateu, permitindo parcialmente as atividades religiosas.

Desde então, a porcentagem da população do país, que se identifica como cristã, cresceu. No entanto, o regime comunista de Cuba persegue os cristãos. Uma nova constituição foi adotada em 2019, que também lista o país como um estado laico.

Sobre os protestos

Os cubanos estão enfrentando uma intensa escassez de medicamentos e alimentos e essa situação ficou ainda pior depois da pandemia. Esse foi um dos motivos que inspirou o povo a sair pelas ruas.

As restrições a viagens internacionais e os bloqueios por conta da Covid-19, durante vários meses, causaram a maior crise econômica em Cuba.

Os protestos ocorreram nas cidades ao redor do país caribenho, incluindo San Antonio de los Baños, Palma Soriano e Havana. “É a maior manifestação popular de protesto ao governo que vivemos em Cuba, desde 1959, o ano em que Fidel Castro assumiu o poder”, disse a ativista cubana Carolina Barrero, ao New York Times.

Os slogans que as pessoas gritavam incluíam “Sim, nós podemos!” e “Liberdade”, relatou o Washington Post. Os vídeos também surgiram nas redes sociais.

Horas depois do início dos protestos, o presidente Miguel Díaz-Canel se dirigiu à nação em rede nacional, instando os apoiadores do governo a confrontar os manifestantes nas ruas. Ele também aproveitou para acusar os Estados Unidos de causar a crise em Cuba ao impor sanções.

O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, disse que haverá uma resposta revolucionária aos protestos. (Foto: AFP)

Apoio dos americanos

Funcionários públicos da Flórida, onde vivem muitos migrantes e refugiados cubanos, apoiaram o protesto do povo cubano. “A Flórida apoia o povo de Cuba enquanto ele toma as ruas contra o regime tirânico de Havana”, escreveu o governador da Flórida, Ron DeSantis, no Twitter.

“A ditadura cubana reprimiu o povo cubano durante décadas e agora tenta silenciar aqueles que têm a coragem de se pronunciar contra suas políticas desastrosas”, disse o senador Marco Rubio, da Flórida, um cubano-americano.

Rubio também disse que solicitaria ao presidente Joe Biden e ao secretário de Estado Antony Blinken que “pedissem aos membros do exército cubano que não atirassem em seu povo”.

Segundo Selvia, uma das participantes do protesto, em San Antonio de los Baños, o movimento pede por mudanças no governo. “Isso é pela liberdade do povo, não podemos aguentar mais. Não temos medo. Queremos mudança, não queremos mais ditadura”, ela disse.

Alejandro, outro participante do protesto, em Pinar del Río, disse que viram o protesto em San Antonio e as pessoas começaram a sair às ruas também. “Este é o dia, não aguentamos mais”, disse o jovem. “Não há comida, não há remédio, não há liberdade. Eles não nos deixam viver. Já estamos cansados”, desabafou.

De acordo com a BBC News, em resposta aos protestantes, o presidente Diaz-Canel disse que “está pronto para tudo e que estará nas ruas combatendo”. Suas declarações foram transmitidas pela TV estatal.

“Não vamos admitir que nenhum contra-revolucionário, nenhum mercenário, nenhum vendido ao governo dos Estados Unidos, vendido ao império, recebendo dinheiro das agências, se deixando levar por todas as estratégias de subversão ideológica, desestabilize nosso país”, adicionou.

“Haverá uma resposta revolucionária”, ameaçou ele, conclamando os comunistas a enfrentar os protestos com “determinação, firmeza e coragem”. O apelo do presidente cubano provocou questionamentos entre opositores e nas redes sociais da ilha, que apontaram que ele estava “convocando uma guerra civil”.

As redes sociais da ilha têm servido nos últimos tempos para que os cubanos expressem seu mal-estar com relação ao governo e à situação no país. Os protestos em Cuba são muito incomuns e, quando ocorrem, são reprimidos.

Antes deste domingo, o maior protesto ocorrido em Cuba desde 1959 aconteceu em 1994 em frente ao Malecón em Havana, mas se limitou à capital e apenas algumas centenas de pessoas participaram. Desta vez foram milhares.

quarta-feira, 7 de julho de 2021

China representa 90% dos ataques às igrejas no mundo, segundo a Portas Abertas

Mais de 3 mil prédios foram demolidos em apenas um ano.



FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE PORTAS ABERTAS

Igreja Golden Lampstand, na China, sendo destruída, em 2018. (Foto: Reprodução Veja Abril)

Atualmente, a China tem sido apontada como o país onde a Igreja é mais atacada, tendo seus prédios destruídos, passando de 3 mil em apenas um ano e um grande número de cristãos atacados fisicamente.

Religiosos radicais, membros da comunidade e até mesmo as autoridades são responsáveis pela violência. Os ataques a prédios cristãos na China variam desde a remoção de cruzes até a demolição completa das igrejas.


Segundo a Portas Abertas, entre 1 de outubro de 2019 e 30 de setembro de 2020, 3.088 igrejas foram atacadas. Quando este número é somado às duas pesquisas anteriores, chega-se ao resultado de 8.644 igrejas prejudicadas. No país, as ações realizadas contra uma igreja não são facilmente anuladas, mas se arrastam por muitos anos.

“Três correções e uma demolição”

O aumento no número de ataques às igrejas na China começou a partir da criação da campanha “Três correções e uma demolição”, no final de 2013, na província de Zhejiang. Essa é uma província costeira rica onde vivem muitos empresários cristãos.

Supostamente, um alto funcionário do partido foi para a capital Wenzhou e se deparou com cruzes por toda a parte. Ele compartilhou seu descontentamento com o ocorrido e então a campanha foi estabelecida.

No início de 2014, foi realizada a primeira demolição pública, a princípio da cruz e depois do prédio todo da Igreja Sanjiang. Desde então, o número de igrejas atacadas no país só aumentou.

Em 2015, foram 300; em 2016, 1.500. Nos anos de 2017, 2018 e 2019, as estimativas de ataques são de 2, 2,5 e 3 mil igrejas atacadas, respectivamente.

Nesse período são contabilizadas apenas estimativas, pois o número registrado é simbólico, sendo muito menor do que o total real. Levando em consideração os ataques desde 2015, quase 18 mil igrejas já foram afetadas na China. Apesar de ser um número alto, a estimativa ainda é considerada conservadora.

Ataques às igrejas pelo mundo todo

Na Ásia, dos 3.445 ataques ocorridos no último período de pesquisa, 3.088 foram na China. Na África, foram registrados 910 ataques, na América Latina 129 e na Europa 4.

A América Latina foi a única região onde a quantidade de ataques subiu quando comparada ao ano anterior. No período anterior foram registrados apenas 65 ataques.

O número de igrejas atacadas na África diminuiu de 3.440 para 910. Apesar disso, a maioria delas permanece fechada e muitos líderes continuam tentando reabri-las. No continente também é importante ressaltar que dez países africanos possuem números simbólicos.

Isso ocorre porque, em locais com altos níveis de violência, é difícil obter números exatos de igrejas atacadas e fechadas, já que as pesquisas focam no total de cristãos mortos.

A América Latina, que resulta em 3% do número total de ataques, teve um aumento de 98%. Com exceção da Colômbia, todos os países latino-americanos aumentaram seus números. O país com a maior mudança foi o México, passando de oito casos para 6
1.

segunda-feira, 5 de julho de 2021

Jovem se casa com cristão perseguido e após 35 horas ele é fuzilado: ‘Jesus nos conforta’

Durante um trabalho ministerial em prisão na Indonésia, Feby conheceu seu marido Andrew, um cristão perseguido no corredor da morte.



FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE ETERNITY NEWS

Feby encontrou consolo através da história de Maria, mãe de Jesus. (Foto: Eternity News).

Feby cresceu num lar cristão na Indonésia, seus pais eram pastores de uma igreja doméstica no país asiático. Desde cedo, a jovem desejava servir integralmente no ministério.

Mais tarde, já adulta, Feby conseguiu um emprego de intercessora numa igreja em Yogyakarta. “Éramos quatro, todos empregados para orar, 24 horas por dia, na torre de oração. Oramos pela cidade, pela nossa igreja e anotamos tudo. Vimos tantas respostas a orações e milagres naqueles anos!”, explicou a cristã.

No início de 2012, Feby recebeu um convite para trabalhar no ministério na prisão de Kerobokan. Lá, a jovem conheceu Andrew Chan, um cristão perseguido que estava no corredor da morte, e foi muito edificada com sua fé corajosa em uma situação extrema.

“Ele era tão amigável. Eu sei que muitas pessoas carregam fardos na vida, mas Andrew não carregava fardos. Era divertido estar com ele. Começamos a enviar e-mails e compartilhar pontos de oração todos os dias. Sempre fui encorajada por sua fé e pelo que Deus estava fazendo na prisão”, contou Feby.

Andrew estava pregando o Evangelho na prisão e muitos presos estavam recebendo Jesus. Feby continuou visitando ele e depois de dois anos, a amizade se tornou amor.

“Eu sabia que ele estava no corredor da morte, mas nunca pensei que ele fosse morrer. Estávamos sempre orando por um milagre. Tínhamos visto tantos milagres! No início de 2015, muitas pessoas estavam orando por ele, talvez um milhão de pessoas”, contou Feby.

No dia 27 de abril daquele ano, Andrew e Feby se casaram e 35 horas depois, o marido da jovem for executado por um pelotão de fuzilamento. Feby ficou devastada e questionou Deus, enfraquecendo na fé.

“Eu me senti tão zangada e confusa. Parei de orar e adorar a Deus. Eu estava desesperada. Por que Deus não respondeu às nossas orações? Por muito tempo, não consegui ler a Bíblia ou louvar a Deus. Não pude assistir ao noticiário. Continuei tendo sonhos da execução”, disse.

Encontrando cura na Palavra

A jovem viúva permaneceu assim durante anos. Seus amigos tentaram a consolar e ela recebeu aconselhamento, mas não era o suficiente. Feby sabia que precisava voltar a ler a Palavra e adorar a Deus.

Comecei a ler os Salmos e as histórias da Bíblia que eu sabia que me consolariam. Li sobre Maria, a mãe de Jesus. Era tão difícil para ela ser encontrada grávida naquela sociedade. E ainda assim eles chamaram de 'favor'. Quando o anjo veio falar com Maria, disse-lhe: ' Não tenha medo, Maria, você achou graça diante de Deus”, afirmou Feby.

Meditando na história de Maria, a cristã compreendeu que Deus não confia apenas coisas boas a seus filhos, mas também coisas difíceis. “Foi muito difícil para Maria. Mesmo depois que Jesus nasceu, eles tiveram que viajar de um lugar para outro, para evitar serem mortos. E então ela viu seu filho executado em uma cruz na frente de seus olhos. E eles chamaram de 'favor'”, refletiu.

E, aos poucos, Feby começou a orar, louvar e a confiar em Jesus novamente.

“A vontade de Deus não é igual à minha. Às vezes, ele nos diz: Não tenha medo de passar pelos momentos mais difíceis, se você tiver Jesus com você. Ele vai te confortar. Ele estará com você, sempre. Isso tem sido verdade para mim”, testemunhou a cristã.

sábado, 3 de julho de 2021

Qual a origem dos conflitos entre Israel e Palestina?

Entenda como iniciou a luta pelo território e as consequências para os cristãos da região


Cristãos vivem no meio dos conflitos entre israelenses e palestinos (foto representativa)

Para entender a origem dos conflitos entre Israel e Palestina é necessário voltar um pouco na história. No ano zero do calendário cristão, a região onde se encontra Israel hoje era habitada pelos judeus, sob domínio do Império Romano. Mas 70 anos depois, a população se rebelou contra Roma, os judeus perderam e foram expulsos do território.

Porém, 60 anos depois, os judeus tentaram retomar o território mais uma vez e foram derrotados pelo imperador romano Adriano. Então, o local foi rebatizado de Palestina, em homenagem ao povo filisteu, inimigo dos judeus desde os tempos do Antigo Testamento. Logo, todos os que residiam na região eram conhecidos como palestinos, não importando se eram muçulmanos, cristãos ou judeus.

Em 1453, houve a queda do Império Romano, então a região passou a ser regida pelo Império Bizantino até a conquista do Império Turco-otomano, que manteve o controle até o final da Primeira Guerra Mundial. Mas como os otomanos de origem muçulmana lutaram ao lado dos alemães e perderam a guerra, o império foi dissolvido e a Palestina foi ocupada pelos britânicos entre 1917 e 1920.

Por que Jerusalém é considerada a Cidade Santa?

Jerusalém tem papel histórico e sagrado para os seguidores do judaísmo, cristianismo e islamismo. A cidade citada 632 vezes na Bíblia foi capital do reino de Davi no século 10 a.C., local da construção do Templo de Salomão e do Segundo Templo, erguido após o cativeiro na Babilônia. Na cidade também há o Monte do Templo, o Moriá, região onde Abraão sacrificaria Isaque segundo a cultura judaico-cristã. Entretanto, para os muçulmanos, o patriarca ofereceria a Alá o filho primogênito que teve com a escrava Hagar, Ismael.

A cidade de Jerusalém é sagrada e disputada por judeus, cristãos e muçulmanos

Outro ponto histórico judaico muito importante situado em Jerusalém é o Muro das Lamentações, que cercava o Segundo Templo destruído pelos soldados romanos do general Tito no ano 7. Para os cristãos, há outros locais importantes como a Igreja do Santo Sepulcro, lugar onde Jesus teria sido sepultado e ressuscitado. Outros pontos bastante visitados são o Cenáculo, onde acredita-se que tenha acontecido a Última Ceia, e o Gólgota, região onde aconteceu a crucificação de Cristo.

Já os muçulmanos consideram Jerusalém como a terceira cidade sagrada, ficando apenas atrás de Meca e Medina, onde Maomé recebeu as revelações do Alcorão. De acordo com a tradição islâmica, na Noite de Ascensão do profeta, ele foi transportado fisicamente de Meca com o anjo Gabriel até Jerusalém, em apenas uma noite. Por isso, foi construída sobre o Monte do Templo a mesquita de Al-Aqsa e a Cúpula da Rocha, local de onde Maomé teria partido na viagem até os céus quando recebeu a ordem de orar cinco vezes ao dia.

Quando foi o início dos conflitos atuais?

Após a queda do Império Otomano, os britânicos ocuparam e prometeram o território tanto aos judeus como aos palestinos. Ambos os povos queriam criar os respectivos países no mesmo local. Para tensionar a situação, surgiu o sionismo, quando o jornalista húngaro e judeu Theodor Herzl propôs a criação de um Estado hebreu na palestina como solução à crescente aversão aos judeus na Europa.

Gerações de judeus disputam o território palestino na justiça israelense

Nessa época, os judeus começaram a retornar para a Palestina, tanto que a população judia em Jerusalém saltou de 6 mil pessoas em 1850, para mais de 32 mil em 1922. Todavia, os palestinos de origem árabe já estavam na região e aguardavam a criação do país, conforme a promessa britânica. Por consequência, em 1930, um movimento nacionalista árabe iniciou-se e agravou os conflitos entre os dois povos.

Em 1947, os britânicos entregaram o controle de Jerusalém à Organização das Nações Unidas (ONU). Então, a disputa pelo território terminou em uma assembleia no mesmo ano, que decidiu pela divisão da Palestina entre árabes e judeus, mas Jerusalém ficaria sob domínio internacional. Porém, os estados árabes não aceitaram a decisão, e quando o país Israel foi criado, em 1948, eclodiu a primeira Guerra Árabe-Israelense. Após os conflitos, os palestinos perderam boa parte da região e Jerusalém foi dividida entre israelenses e jordanianos.

Qual o motivo da onda de violência atual entre judeus e palestinos?

A nova onda de violência entre judeus e palestinos tem origem nas ameaças de despejo de famílias palestinas de Sheikh Jarrah, um bairro fora dos muros da Cidade Velha de Jerusalém. O território está sendo disputado na Justiça de Israel por judeus que alegam ter comprado e morado no local em 1870, na época governado pelo Império Turco Otomano.

Em 1948, a Jordânia ocupou a parte Oriental de Jerusalém e construiu, junto com a ACNUR (Alto-comissariado das Nações Unidas para os Refugiados), casas para abrigar 28 famílias palestinas refugiadas na região. Porém, os beneficiados nunca ganharam a posse definitiva da terra. Então, em 1967, quando Israel ocupou Jerusalém Oriental, os proprietários judeus entraram na justiça para reaver o território.

Como é a situação dos cristãos palestinos?

Todas as comunidades cristãs têm dificuldades para viajar por causa das restrições impostas pelas autoridades israelenses. Elas enfrentam também dificuldades econômicas e sociais por residirem em ocupações. Os líderes cristãos são hostilizados tanto por extremistas islâmicos quanto por judeus. Há também o preconceito das igrejas históricas em relação aos cristãos de denominações mais recentes.

Já na região de Gaza, a situação dos cristãos é ainda mais delicada, já que o território é comandado pelo partido político Hamas e a Cisjordânia é governada pelo Fatah. Por isso, a conversão de um muçulmano ao cristianismo é crítica e pode gerar perseguição da família, da comunidade e das autoridades.

Irmão André participa de inauguração de igreja na região de Gaza em 2005

De acordo com o Irmão André, fundador da Portas Abertas, os cristãos palestinos têm ressentimentos em relação à igreja ocidental: “Quando comecei de fato a conversar com esses cristãos, eles derramaram diante de mim a dor deles — especialmente a dor de não serem reconhecidos pela igreja ocidental como parte do corpo de Cristo”.

Segundo os irmãos palestinos, os cristãos do Ocidente são obcecados por Israel e o lugar dele na profecia bíblica, ignorando completamente a igreja no país, que é composta por 85% de cristãos árabes.

Eles também lamentam que os cristãos ocidentais ignorem o tratamento frequentemente desumano dispensado pelo governo israelense aos palestinos. “Parece sempre haver uma copiosa simpatia por Israel e com razão — quando essa nação é vítima de um ataque terrorista — mas os atos brutais de Israel contra os palestinos tendem a ser desculpados ou desapercebidos. Os cristãos palestinos às vezes são vítimas desse fogo cruzado, mas não têm quem os defenda ou apoie”, explica o Irmão André no livro O Contrabandista de Deus – desafiando os limites da fé.

Pedidos de oração

Ore pela paz entre Israel e Palestina, e para que os cristãos locais consigam testemunhar o amor de Jesus a todos.
Peça que os cristãos palestinos sejam sustentados por Deus em todas as necessidades e sejam tratados com respeito e justiça pelas autoridades israelenses e palestinas.
Clame para que mais muçulmanos e judeus tenham um encontro verdadeiro com Cristo e passem a ser discípulos locais.

quarta-feira, 30 de junho de 2021

Homem estuda a Bíblia na prisão e volta para Jesus após 42 anos afastado da igreja

Davinasser Santana de Matos, filho de missionários, cresceu na igreja, mas na adolescência se afastou da igreja. Mas Deus não havia desistido dele.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE NOTÍCIAS ADVENTISTAS

Davinasser de Matos ganhou uma Bíblia na prisão e reencontrou Deus. 
(Foto: Divulgação).

Davinasser Santana de Matos, cresceu na igreja, presenciando seus pais missionários plantarem as primeiras igrejas adventistas de sua cidade natal, São Francisco, no interior de Minas Gerais. Mas, aos 16 anos, deixou de frequentar a igreja com os pais, por causa de um relacionamento, e se afastou dos caminhos do Senhor.

“Fui para o mundo e fiz de tudo: drogas, andei nas piores companhias que se possa ter. Fui preso muitas vezes, sofri muito e causei muito sofrimento aos meus pais. Eles me amavam e nunca pararam de orar por mim”, relatou Matos, de 58 anos, ao Notícias Adventistas.

Matos conta que costumava acompanhar o pai Afonso na evangelização pela cidade a cavalo, de bicicleta e “até que Deus nos deu o primeiro carro”.

“Várias igrejas foram construídas por intermédio de meu pai, que investia tempo, dinheiro, e até mesmo a mão de obra. Ele era construtor, um mestre de obras muito conhecido e renomado”, relembra o filho.

Durante os 42 anos que esteve afastado de Jesus, Davinasser guardava no coração os conselhos do pais, hoje já na Eternidade, e pedia misericórdia e força a Deus para um dia voltar para a igreja.

Lendo a Bíblia na prisão

Quando esteve na prisão, Matos ganhou uma Bíblia de presente e passou a ler e estudar a Palavra todos os dias, recebendo paz em seu coração.

“Me sentia mais acalentado estudando as Escrituras Sagradas. Na contra capa da Bíblia, escrevi uma oração que intitulei de ‘Oração de um detento’. Nessa oração eu expunha a minha situação de pecador arrependido. Pedi perdão a Deus por tudo que tinha feito, e prometi que quando eu saísse da cadeia, passaria a ter uma vida diferente. Escrevi que não mais me envolveria na vida do crime”, conta Davinasser.

Depois de sair da prisão, Matos começou a trabalhar honestamente, mas não queria saber de voltar para a igreja.

Os anos se passaram e de volta a São Francisco, as sementes da Palavra plantadas no coração de Matos começaram a germinar. No início deste ano, ele voltou a frequentar a Igreja Adventista junto com suas duas filhas, Kefane, de 10 anos e Agatha, de 12.

Retorno do filho pródigo

Davinasser (à esquerda) se batizou em maio deste ano. (Foto: Divulgação).

“Sentia vontade de voltar para os braços do meu Senhor Jesus Cristo, mas me faltava a decisão. Foi aí que entrou o pastor Marcello Fernandes na minha vida e me trouxe à realidade das coisas. Me chamou a atenção para o momento que todos estamos vivendo em razão da pandemia, e que eu deveria me decidir logo. A visita foi primordial para minha volta”, afirmou Matos.

Para o pastor Fernandes, a visita pastoral é importante para compreender a necessidade das pessoas e traz alegria para a família.

Peço a Deus que sempre nos ajude a salvar mais um para o reino dos céus. Para mim e minha família, acompanhar Matos e suas filhas, e ajudá-los a ficarem mais perto de Cristo é uma honra”, declarou.

No dia 15 de maio, Matos desceu às águas batismais, durante a Caravana da Esperança, um evangelismo da Igreja Adventista de São Francisco, que resultou em mais 63 batismo na região.

“[Fui batizado] de maneira convicta. A decisão é uma coisa muito importante, mas o preparo é diário. Estou feliz, pois meus pais morreram em Cristo e vou reencontrá-los na ressurreição. Sempre acreditei que Deus tinha um plano para minha vida. Cristo hoje é o meu único motivo de estar vivendo”, testemunhou Matos.

segunda-feira, 28 de junho de 2021

Pregador percorre montanhas de 4 mil metros a pé para pregar a igrejas remotas na China

Pu Zhidui caminha por horas duas montanhas de 4 mil metros para chegar nas igrejas de uma região remota e de difícil acesso no condado de Fugong.



FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA SOCIEDADE BÍBLICA INTERNACIONAL

O pregador Pu Zhidui apontando para igreja, duas montanhas adiante, que ele está pastoreando. (Foto: Bible Society).

Pu Zhidui, de 50 anos, um pregador itinerante, percorre a pé duas montanhas de 4 mil metros de altura para pregar nas igrejas de uma região remota e de difícil acesso no condado de Fugong, na China.

O pregador supervisiona oito igrejas, atendendo 2 mil crentes no total, e chegar até eles, na prefeitura de Nujiang Lisu, é uma jornada difícil. A região é inacessível por meio de transporte, então Pu caminha por horas, passando por caminhos estreitos e riachos. Em algumas vezes, o pregador precisa escalar penhascos, devido ao risco de deslizamento de terra e queda de pedras.

Um pregador para cada mil cristãos

A região montanhosa em que fica o condado de Fugong tem 80 mil cristãos, espalhados por 360 igrejas, e apenas 67 pregadores itinerantes e quatro pastores. Pastorear e pregar a Palavra para centenas de crentes numa região remota é um desafio imenso para tão poucos ministros.

As igrejas das montanhas de Fugong tem apenas 1 líder para cada mil cristãos. E o cristianismo não para de crescer na China, apesar da perseguição comunista, a cada ano são cerca de um milhão de novos convertidos.

De acordo com a Sociedade Bíblica Internacional, há uma grande escassez de pregadores para ajudar os cristãos chineses a aprenderem mais das Escrituras.

Preciosos pés que anunciam as boas novas

O condado de Fugong é uma das regiões mais pobres da China. Os moradores, incluindo os pregadores itinerantes, são agricultores de subsistência, sobrevivendo com muitas dificuldades com o plantio do milho e da batata.

Alguns dos pregadores, se dedicam integralmente ao ministério da pregação, embora não sejam sustentados pela igreja. “Vendo que passo tanto tempo na igreja, meus amigos não cristãos me perguntaram se eu recebia algum apoio financeiro como pregador”, disse Pu, à Sociedade Bíblica.

Apesar do desafio de escalar montanhas e das dificuldades financeiras, Pu é convicto de sua vocação e seu trabalho pelas igrejas da montanhas.

“Deus nos ama, eu vi sua graça e bondade em minha vida e em minha família. Filipenses 3.8 diz isso para mim: ‘Na verdade, considero tudo como perda, por causa do insuperável valor de conhecer a Cristo Jesus, meu Senhor’”, declarou Pu.

A Sociedade Bíblica Internacional estabeleceu planos de longo prazo para ajudar no sustento de pregadores itinerantes, como Pu. A organização cristã já tem auxiliado as igrejas de Fugong com recursos e treinamentos de ensino bíblico.