sexta-feira, 23 de dezembro de 2022

‘A glória de Deus se move em meio à devastação’, diz missionário sobre guerra na Ucrânia

A Jesus Mission fez um documentário mostrando o trabalho da Igreja para compartilhar ajuda humanitária e o Evangelho com os ucranianos.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHVN RADIO E A JESUS MISSION

Missionários oram com ucranianos em meio ao sofrimento pela guerra. (Captura de tela/YouTube/ A Jesus Mission)

Há quase um ano a Rússia invadiu a Ucrânia, desencadeando destruição, mortes e deslocamentos do povo ucraniano que fugia da devastação da guerra. Os que não conseguiram sair, precisaram conviver com uma profunda crise humanitária.

Para essas pessoas e as que se deslocam dentro do país, a “A Jesus Mission” (Uma Missão de Jesus, em tradução livre), um ministério cristão em parceria com as igrejas locais, tem se mobilizado ao longo do ano para entregar alimentos, suprimentos e a palavra de Deus para as pessoas necessitadas.

"Sempre dissemos que queríamos estar à beira da crise e, devido ao nosso relacionamento com as pessoas dentro da Ucrânia, não tivemos escolha a não ser sair do banco e nos tornarmos parte da solução", diz Andy Zeissman, da A Jesus Mission em entrevista.

“A expressão do risco e a vontade de arriscar abrem a porta para que o Evangelho avance mais do que qualquer outra coisa”, diz o missionário.

Missionários oram por ucranianos. (Captura de tela/YouTube/ A Jesus Mission)

Ele explica que no início da guerra, o ministério comprou algumas vans e começou a levar suprimentos para as zonas de guerra ativas.

"Quando vamos às aldeias, eles não têm comida, água e eletricidade na metade do tempo", diz Zeissman. “O objetivo é continuar levando comida o mais próximo possível das linhas de frente”.

Parcerias de fé

A Jesus Mission não trabalha sozinha, mas em parceria com as igrejas locais não apenas para distribuir alimentos, mas também para compartilhar a esperança do evangelho com os viajantes cansados, explica Zeissman.

Além de alimentos, missionários compartilham o Evangelho com os ucranianos. (Captura de tela/YouTube/ A Jesus Mission)

"Chegamos à Ucrânia, temos nossas vans que dizem 'Veículo de Auxílio à Missão de Jesus', mas, além disso, estamos apenas trabalhando com a igreja local, porque é assim que as pessoas serão mais beneficiadas. Apenas levando comida para a igreja, podemos realmente equipá-los para o jogo longo, que são anos de trabalho”, diz.

“De certa forma, trazemos comida física para as pessoas, mas se trabalharmos por meio da igreja local, as pessoas podem comer duas vezes, porque essa igreja vai espiritualmente alimentar as pessoas. Então, nosso coração é facilitar a igreja ucraniana onde quer que vamos."

Documentário

Para mostrar ao mundo ocidental o que está acontecendo e estimular as pessoas a contribuir com a missão na Ucrânia, A Jesus Mission acaba de lançar um documentário chamado “Into Ukraine: A Story of Being the Church in a Warzone” (Na Ucrânia: uma história de ser igreja em uma zona de guerra, em tradução livre).

Assista ao trailer oficial:

“Eu me sentei com uma jovem de 19 anos que mencionou que um mês antes ela havia tentado evacuar”, diz Zeissman. "Nós dissemos, 'Bem, o que você precisa? Vamos levá-lo para fora, vamos levar uma van até lá.' E ela disse que se ela ficasse, pelo menos havia esperança. Eu disse: 'O que você quer dizer?' E ela disse, basicamente, partir é desistir. Ela começou a chorar e revelou que tinha acabado de se casar, e o marido não podia sair do país. Ele estava na linha de frente da guerra."

De acordo com o ministério, histórias como essas são infinitas, mas onde esses missionários viram uma profunda devastação, eles também viram Deus agir de forma impactante.

"Vimos homens adultos e pastores chorando porque o milagre pelo qual eles oraram, que comida e alívio viriam, aconteceu", disse o diretor executivo de A Jesus Mission, Pierce Westfall.

"Deus está fazendo coisas. Ver as pessoas chorando, literalmente de joelhos, implorando a Deus pelo pão de cada dia e então você aparece e pode fazer parte dessa solução - é sem palavras. Existem milhares de histórias como essa. A qualquer momento você vê a devastação, você também vê a glória de Deus se movendo no meio e redimindo como Ele sempre faz”.

Cruz e parte da fachada da igreja destruídas pelos ataques russos. (Captura de tela/YouTube/ A Jesus Mission)

Enquanto A Jesus Mission espera ver as pessoas motivadas a orar ou doar para esta causa onde milhões são afetados, o Westfall também acredita que o filme pode impactar a mudança onde quer que as pessoas estejam.

"Nossa esperança é que as pessoas vejam a Igreja Ucraniana como um povo movido pela compaixão e, mais importante, vejam como eles respondem a isso. Nossa esperança é que as pessoas sejam servidas pela compaixão pelas pessoas em suas cidades e bairros, e eles veriam sua longanimidade e responderiam a isso”.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2022

Cristãos enfrentam -22 °C para evangelizar na Mongólia, onde há escassez de igrejas

Menos de 2% da população da Mongólia é cristã e mais de 200 condados do país não têm presença de uma igreja.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA IMB

As temperaturas da Mongólia são abaixo de zero. (Foto: IMB)

Nem mesmo as temperaturas abaixo de zero são impedimento para os evangelistas do Leste Asiático. Na Mongólia, país conhecido pelo inverno gelado, a temperatura média diária em dezembro é de 22 graus negativos.

Nos meses mais frios do ano, coisas básicas como caminhar ao ar livre e respirar o ar gelado por muito tempo podem ser desafiadoras. Mas isso não impediu que uma igreja da Mongólia aproveitasse as oportunidades únicas de evangelizar durante a estação.

Todos os sábados, vários cristãos passam o tempo dirigindo pela cidade, à procura de alguém que esteja caminhando. Quando encontram um pedestre, oferecem uma carona com o intuito de pregar o Evangelho.

Normalmente, durante o trajeto, eles encontram oportunidades de compartilhar sobre Cristo.

Eileen Swarr, uma trabalhadora da International Mission Board (IMB), a Junta de Missão Internacional da Batista, disse que os membros da igreja sempre testemunham o agir de Deus por meio desses esforços.

“Quase todas as semanas, durante o momento de testemunhos na igreja, as pessoas contam que depois de orar, antes de sair para evangelizar aos sábados, elas foram dirigidas por Deus a uma pessoa específica, que teve o coração preparado para crer”, disse Eileen à IMB.

Mais de 200 condados na Mongólia, como este na foto, não têm presença de igreja. (Foto: IMB)

A igreja também está planejando uma campanha de Natal evangelística, com outras duas pequenas igrejas na mesma cidade — por meses, todos têm orado por cinco amigos ou familiares com quem possam compartilhar o Evangelho. Regados de oração, eles irão convidá-los para um culto especial de Natal que as igrejas realizarão juntas.

Menos de 2% da população da Mongólia é cristã e mais de 200 condados do país não têm presença de uma igreja. Há uma grande necessidade de cristãos locais plantarem igrejas saudáveis ​​e multiplicadoras.

Eileen diz que foi encorajada pelo coração que essas igrejas têm pelo evangelismo. “Sua posição firme me encoraja a ser uma testemunha mais ousada”, disse ela.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2022

“Descoberta mais importante em Israel” prova a existência do rei Ezequias

Pesquisador israelense diz que este é “o primeiro manuscrito da Bíblia” já encontrado.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO JERUSALEM POST



Inscrição com realizações do rei Ezequias. (Foto: Museu Arqueológico de Istambul)

Após uma década de pesquisas, arqueólogos israelenses decifraram uma inscrição do século 8 a.C, que faz referência ao rei bíblico Ezequias e suas realizações.

O artefato foi descoberto durante escavações na Cidade de Davi, em Jerusalém, em 2007, mas não foi oficialmente decifrado até recentemente.

Ao longo da Bíblia, o rei Ezequias é mencionado várias vezes pela construção de açudes e túneis que canalizaram água para Judá. A descoberta da pedra inscrita foi feita exatamente em um açude — na Fonte de Giom, que foi a principal fonte de água para Ofel, local original de Jerusalém.

O rei Ezequias também foi conhecido por fazer “o que o Senhor aprova, tal como tinha feito Davi, seu predecessor.” (2 Crônicas 29:2)

Descoberta mais importante

Para Gershon Galil, professor de estudos bíblicos e história antiga da Universidade de Haifa, esta é “uma das mais importantes descobertas arqueológicas em Israel de todos os tempos”.

De acordo com Galil, a inscrição decifrada menciona o nome de Ezequias e resume suas principais ações durante os primeiros 17 anos de seu reinado, incluindo os projetos de canalização de água, a conquista da Filístia e sua acumulação de bens.

Além disso, as inscrições indicam que o projeto do açude foi concluído em 709 a.C.

“Estas são as inscrições reais mais completas que temos e são mais uma evidência de que os reis de Israel e Judá escreveram inscrições reais que indicavam seus nomes e ações”, ele afirma, segundo o site Jerusalem Post.

O que diz a antiga inscrição bíblica?

Esta é uma citação literal da inscrição, que inclui 11 linhas, 64 palavras e 243 letras:

Ezequias, filho de Acaz, rei de Judá,

fez o açude e o aqueduto

No décimo sétimo ano, no segundo [dia], no quarto [mês],

do rei Ezequias, o rei trouxe

a água na cidade por um túnel, o rei conduziu

a água na piscina. Ele feriu os filisteus

de Ekron para Gaza e colocou lá a unidade OREB do

Exército de Judá. Ele freou as imagens e freou em ‘pedaços’ o Nehu’sh’tan

e ele removeu os lugares altos e derrubou o poste-ídolo. Ezek’ia’h, o rei,

acumulou em todas as suas casas de tesouro e na casa de YHWH

muita prata e ouro, perfumes e bons unguentos.

A inscrição, explica Galil, “é organizada em ordem literária, não cronologicamente, e é dividida em cinco componentes: título, projeto de água, guerras contra a Filístia, reforma e acumulação de bens.

Dentro do túnel de Ezequias, canal de água do séc. 8 abaixo da Cidade de Davi. (Foto: Ian Scott/Wikimedia Commons)

Inclui versículos que aparecem de forma literal ou com pequenas alterações na Bíblia, como: “Ezequias, filho de Acaz, rei de Judá”, “Fez a piscina e o aqueduto”, “trouxe água para a cidade”, “feriu os filisteus... até Gaza,” “quebrou as imagens e quebrou em pedaços o… Nehushtan e removeu os lugares altos e derrubou Aserá”, “em todos os seus tesouros e na casa de YHWH, prata... e ouro, perfumes e bons unguentos” (veja 2 Reis 18:1,4 e 8; 20:13, 20).

Texto mais antigo da Bíblia já encontrado

O estudioso da Bíblia da Universidade de Haifa acrescentou que “esses são, na verdade, os primeiros manuscritos da Bíblia.”

“Eles antecedem os amuletos de prata Ketef Hinnom por cerca de 100 anos, e os Manuscritos do Mar Morto por centenas de anos. Eles também sustentam o argumento de que as escrituras do Livro dos Reis são baseadas em textos originários de crônicas e inscrições reais, e que a Bíblia reflete a realidade histórica e não a imaginação”, destaca.

Os pergaminhos Ketef Hinnom foram descobertos perto da Cidade Velha de Jerusalém em 1979 e – até agora – eram considerados os textos mais antigos da Bíblia, datando de cerca de 600 a.C, o período do Primeiro Templo.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

Autor de “Alvo Mais Que a Neve” era de região que lutou pelo fim da escravidão nos EUA

O compositor Eden Reeder Latta era de Iowa, estado que se engajou na luta pelo abolicionismo.

FONTE: GUIAME, LUANA NOVAES


Eden Reeder Latta escreveu mais de 1.600 hinos. (Foto: Jacob Henry Hall/Wikimedia Commons)

Há mais de 140 anos, o hino “Alvo Mais que a Neve” vem sendo entoado por igrejas ao redor do mundo. Esta semana, porém, uma polêmica surgiu em torno da canção sobre uma suposta mensagem racista que a letra carrega.

A música, no entanto, foi composta por um autor de Iowa, estado que desempenhou um papel significativo durante a Guerra Civil Americana, marcada pela disputa pelo fim da escravidão nos Estados Unidos.

“Alvo Mais que a Neve” (em seu título original: “Blessed Be the Fountain”) foi escrita por Eden Reeder Latta em 1881, com base no texto de Isaías 1:18: “Embora os seus pecados sejam vermelhos como escarlate, eles se tornarão brancos como a neve; embora sejam rubros como púrpura, como a lã se tornarão.”

Nascido em Haw Patch, Indiana, Eden Reeder Latta era filho de um pastor metodista, de acordo com sua biografia no Hymnary.org, um banco de dados online hospedado pelo Instituto Calvino de Adoração Cristã e Biblioteca Etérea de Clássicos Cristãos da Calvin College.

Durante a Guerra Civil Americana, Eden pregou para a Igreja Metodista de Manchester, em Iowa, e outras congregações (possivelmente como um pregador itinerante preenchendo púlpitos vazios).

No estado de Iowa, ele ensinou nas escolas públicas de Manchester e, posteriormente, em Colesburg. Ele se mudou para Guttenberg na década de 1890 e continuou compondo para vários músicos importantes no meio cristão. Ele escreveu mais de 1.600 canções e hinos em sua vida.

“Alvo Mais Que a Neve” foi composta por Eden para o músico Henry Perkins, que fez os arranjos musicais na época.

Iowa, um estado abolicionista

Um dos abolicionistas da escravidão mais conhecidos dos EUA, John Brown, era evangélico e teve uma grande atuação em Iowa, a terra de Eden Reeder Latta.

Suas viagens por Iowa destacaram a importância do estado na “Underground Railroad” — as rotas secretas e casas seguras que ajudaram os escravos a escapar para a liberdade no século 19.

O autor brasileiro Gutierres Fernandes Siqueira comentou sobre o momento histórico quando Eden Reeder Latta era pregador.

“O hino ‘Alvo mais que a neve’ foi escrito pelo metodista Eden Reeder Latta (1839-1915). Ele foi pregador itinerante durante a Guerra Civil Americana em New Hampshire. Para quem conhece um pouco dos EUA, sabe que no século 19 essa região era o centro do abolicionismo”, disse Gutierres nesta quarta-feira (14) no Twitter.

Gutierres destacou ainda que Latta “nada tem a ver com os batistas sulistas — berço do supremacismo branco odiendo. A tradição dele era outra e a região que ele morava e pregava lutou pela abolição.”

quarta-feira, 14 de dezembro de 2022

Evidências de 2.200 anos da Revolta dos Macabeus são encontradas em Israel

A descoberta mostra o vínculo entre a Revolta dos Macabeus e a Chanucá, que começa em 18 dezembro próximo.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO JEWISH NEWS SYNDICATE

Moedas de prata encontradas dentro de um vaso de madeira no deserto da Judeia. (Foto: Dafna Gazit/Autoridade de Antiguidades de Israel)

Um pequeno tesouro de moedas de prata foi descoberto por arqueólogos israelenses no deserto da Judeia, datado do reinado Antíoco IV Epifânio, governante do Império Selêucida na época da revolta dos Macabeus.

A rebelião dos integrantes de um exército rebelde judeu, que assumiu o controle de partes da Terra de Israel, eclodiu em 167 a.C.

A divulgação da descoberta vinculada à Revolta dos Macabeus coincide com as vésperas da Chanucá, que começa em 18 dezembro próximo.

“Chanucá significa, literalmente, ‘inauguração’. A festa recebeu este nome em comemoração ao fato histórico de que os macabeus ‘chanu’ (descansaram) das batalhas no ‘cá’ (25º dia) de Kislêv”, explica a Embaixada de Israel.

Na festa, que tem duração de oito dias, comemora-se o período em que Antíoco, rei da Síria, governou Israel depois da morte de Alexandre, o Grande. Ele pressionou os judeus a aceitarem a cultura greco-helenista, proibindo o cumprimento das mitsvot (preceitos) da Torá e forçando a prática da idolatria pagã.

Pequeno tesouro

De acordo com o Jewish News Syndicate, as 15 moedas estavam em um jarro de madeira torneado escondido há cerca de 2.200 anos, descoberto durante escavações na Reserva Natural Darageh Stream com vista para o Mar Morto em maio passado.

O recipiente foi descoberto em uma fenda na caverna. Quando a tampa foi removida, terra compactada e pequenas pedras foram encontradas na parte superior da caixa. Abaixo dessa camada, havia um grande pedaço de tecido de lã roxa, cobrindo 15 moedas de prata dispostas com pedaços de lã de ovelha.

O tesouro compreendia um grupo homogêneo de moedas de tetradracmas de prata cunhadas por Ptolomeu VI, rei do Egito, que governou ao mesmo tempo que seu tio Antíoco IV Epifânio (um título que significa “Deus Manifesto” ou “o Glorioso/Ilustre”) reinou sobre o Reino Selêucida, incluindo a Judeia.

Acredita-se que as três primeiras moedas do tesouro foram cunhadas em 176/5 aC, enquanto a última moeda data de 171/0 aC, o ano em que começou a Revolta dos Macabeus.

Caverna

O nome “Shalmai”, em escrita aramaica, foi encontrado secundariamente gravado em uma das moedas.

“É interessante tentar visualizar a pessoa que fugiu para a caverna e escondeu seus pertences aqui com a intenção de voltar para recolhê-los”, disse Eitan Klein, da Autoridade de Antiguidades de Israel, um dos que estudou as moedas.

“A pessoa provavelmente foi morta nas batalhas e não voltou para recolher seus pertences, que esperaram quase 2.200 anos até que os recuperássemos.”

Klein descreveu a descoberta como “absolutamente única” e a “primeira evidência arqueológica clara” de que as cavernas do deserto da Judeia desempenharam um papel ativo nas atividades dos rebeldes judeus nos primeiros dias da Revolta dos Macabeus.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

Atriz de “Pantera Negra” diz que Deus a tirou da depressão: ‘Ele me deu contentamento’

Letitia Wright revelou que vivia uma vida desregrada, com festas e bebidas, procurando sentido para sua alma.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CHRISTIAN HEADLINES

Letitia Wright conheceu o Evangelho em um estudo bíblico para atores. (Foto: Divulgação/Marvel).

A estrela de "Pantera Negra”, Letitia Wright, revelou que Deus a resgatou da depressão, em uma entrevista recente ao The Guardian.

Letitia, de 29 anos, conquistou fama em 2018, ao estrear no filme da Marvel ao lado do falecido Chadwick Boseman, que interpretou o herói Pantera Negra.

Neste ano, ela estrelou como papel principal na continuação “Wakanda para Sempre”.

Mas, a atriz de sucesso quase desistiu da carreira durante uma crise depressiva. Na época, Wright vivia um estilo de vida destrutivo, com festas e bebidas, procurando um sentido para sua alma.

“Você sente que precisa de um emprego melhor, ou papel melhor, ou mais elogios, ou mais reconhecimento. E eu estava perseguindo isso. Eu estava perseguindo, perseguindo, perseguindo, mas me sentindo vazia”, confessou ela, ao The Guardian.

Até que o ator cristão Malachi Kirby, de “Raízes” e “Black Mirror”, a convidou para ir a um estudo bíblico para atores. Malachi afirmou que Deus lhe disse para evangelizá-la.

Letitia aceitou Jesus e sua fé a ajudou a superar suas dificuldades e a consertar sua vida.

“[O cristianismo] me deu o centramento de que precisava, o bom fundamento de que precisava e me ajudou a colocar em perspectiva o que era importante para mim”, testemunhou a atriz.

“Quanto mais eu orava, mais me sentia conectada e menos ansiosa. Deus tem um plano para minha vida”.

Wright ainda contou que deixou a vida desregrada que levava porque encontrou contentamento no Senhor.

“Perseguir algo não saudável não é o caminho que eu quero seguir. Se eu abandonasse tudo isso, ainda estaria feliz com minha fé, o contentamento que sinto e a conexão com Deus”, declarou.

A protagonista de “Wakanda” lançou a produtora “Threesixteen”, o nome foi inspirado na passagem bíblica de João 3:16.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2022

Pastor apoiado por missionários brasileiros é atacado e preso na Índia

O pastor realizava um culto em sua casa quando foi cercado por um grupo de extremistas hindus e retirado à força.

FONTE: GUIAME, LUANA NOVAES


A perseguição tem sido uma realidade para igrejas na Índia. (Foto: Filipe Aires/Mahilah & Co)

Um pastor apoiado pelo projeto Mahilah & Co, que tem na liderança um casal de missionários brasileiros, está preso há mais de um mês na Índia, após um ataque de hindus extremistas à sua casa.

“Infelizmente, a perseguição chegou à nossa porta”, afirma Karen Aires, fundadora da Mahilah & Co no Brasil.

Em 2 de novembro, o pastor Ivaan (nome fictício por razões de segurança) realizava um culto em sua casa quando foi surpreendido por um grupo de extremistas hindus, que cercou sua residência e o retirou à força.

O grupo foi apoiado pela polícia, que incriminou o pastor em flagrante. Nesta semana, cristãos locais conseguiram contratar um advogado para intervir na soltura do pastor, mas o pedido de fiança foi recusado. O caso foi transferido para um tribunal de segunda instância.

“O fato em si já é crítico, mas o agravante é que sua esposa, que estava grávida, foi internada no mesmo dia e deu à luz em uma cesárea de emergência”, relata Karen.

A esposa, Sadhvi (nome fictício por razões de segurança), foi uma das vítima de tráfico humano resgatadas pelo projeto. Junto com o pastor Ivaan, ela tem sido uma parceira da Mahilah & Co, realizando cultos domésticos com pessoas em vulnerabilidade.

“O pastor Ivaan e a Sadhvi já tinham um menino de 1 ano e agora têm uma menina de um mês. Ela passou 20 dias internada depois do parto. Por causa de todo stress, seus pontos se rompiam e seu corpo não se adaptava à recuperação”, compartilhou Karen.

No último domingo (4), a diretora-executiva da Mahilah na Índia levou Sadhvi e seus filhos para um local seguro. No entanto, Sadhvi não tem familiares e precisa de doações para se manter.

“A necessidade imediata são os cuidados médicos e os itens para o bebê. Eles pagam o aluguel da casa onde moram no interior e vivem das ofertas do trabalho como pastor. Ela está literalmente dependendo de nós. A única família que ela tem somos nós da organização”, afirma Karen.

A realidade da perseguição na Índia

Ivaan é um dos pastores parceiros da Mahilah & Co, uma organização cristã que atua na prevenção, resgate e acolhimento vítimas do tráfico humano.

O projeto mantém duas casas que abrigam 54 meninas em vulnerabilidade no norte da Índia, uma das maiores rotas de tráfico humano do país — e uma das regiões menos alcançadas pelo Evangelho.

Karen e seu marido, Filipe Aires, moraram na Índia por 7 anos e fundaram a segunda casa de acolhimento — a primeira foi iniciada por indianos há 12 anos. Desde então, eles têm servido os mais vulneráveis no país, apesar da perseguição.


“A perseguição a grupos minoritários na Índia não é de hoje. O hinduísmo não é apenas uma religião, é uma cosmovisão. Eles tiram toda a base moral, ideológica e conduta da vida a partir do hinduísmo. A pessoa já nasce na Índia como hindu. Se eu nasci no Brasil, por exemplo, nunca serei, de fato, hinduísta. Dentro dessa perspectiva, tudo o que é fora do hinduísmo não é puro”, explica Karen em entrevista ao Guiame.

A situação se intensificou com as leis anticonversão, que fomentam ainda mais os hindus radicais.

“Antes era algo que acontecia no interior, missionários eram impedidos de entrar no país. Hoje estamos falando de vidas sendo ceifadas por causa do extremismo. Eles não consideram esse tipo de coisa como terrorismo, afinal, está dentro da Constituição indiana. Mas, se avaliarmos a partir da perspectiva dos direitos internacionais, um direito humano básico está sendo cerceado”, observa.

A repressão a religiões minoritárias se intensificou nos últimos cinco anos, especialmente com a ascensão do Partido do Povo Indiano, um dos principais do país, que carrega as bandeiras do nacionalismo e da identidade hindu.

Outro fator que agrava a perseguição é que a maioria da população protestante e católica são de castas baixas — embora esta segregação tenha sido teoricamente abolida em 1950.

“Dentro da Índia, o cristianismo é uma religião de pobres. Então, por ser pobre e vir de uma casta mais baixa, você não tem nenhum tipo de apoio, a não ser que isso venha de fora — o que afeta a situação econômica dos pastores”, explica Karen.

E avalia: “As pessoas que mais sofrem com a perseguição não são os missionários transculturais, como eu e meu marido. São os nativos. São eles que estão ali no dia a dia, como esse pastor. Eles vivem em situação precária e os recursos da igreja não são autossustentáveis. É diferente, por exemplo, da igreja brasileira, que movimenta milhões de reais”.

Como apoiar, na prática?

Embora Karen e Filipe sejam brasileiros, cerca de 95% das doações ao projeto missionário na Índia vem dos Estados Unidos. Essa é mais uma evidência do quanto a igreja brasileira precisa se engajar em missões.

“A igreja brasileira, infelizmente, se vangloria por ser um celeiro das nações, mas em vez de enviar seus missionários, os retém — tanto financeiramente como em mão de obra. Apesar das lindas promessas, pecamos muito em relação ao envio”, lamenta Karen.

Para mudar o quadro, ela acredita que uma das soluções é “apoiar os missionários que estão em campo e enviar missionários bem treinados para exercer um trabalho integral, e não com foco apenas em evangelização”.


Porém, a missionária lembra que “não é preciso inventar a roda”.

“Já temos muitas agências missionárias. Precisamos dar a mão para essas agências e sermos catalisadores de recursos e envio missionário”, sugere.

Ajude o pastor e as vítimas de tráfico humano

Diante da notícia da prisão, Karen prontamente espalhou uma mensagem a diversos grupos de WhatsApp e muitos se mobilizaram. “Ele está correndo risco de vida e não tínhamos dinheiro em caixa para fazer algo. Pela graça de Deus, conseguimos os recursos para ajudá-lo em menos de 48 horas”, disse.

No entanto, as necessidades do projeto Mahilah são imensas. Para se ter uma base, as casas da organização funcionam com apenas 50% do orçamento ideal. “Nosso custo mensal é de 15 mil reais e hoje temos menos de 7 mil”.

É possível apadrinhar uma menina e ser um parceiro mensal da Mahilah & Co. O valor para manter uma criança é de cerca de 400 reais, mas é possível iniciar um apadrinhamento a partir de 70 reais.

Karen Aires com meninas apoiadas pelo projeto. (Foto: Filipe Aires/Mahilah & Co)

No caso da família do pastor Ivaan, o projeto precisa de 1000 reais mensais por um período de 4 a 6 meses, a fim de dar suporte à esposa e aos dois filhos pequenos, enquanto o caso segue na justiça.

Karen lembra que há três formas práticas de ajudar a Mahilah & Co: fazendo doações, oferecendo espaço para treinamentos e testemunhos nas igrejas e compartilhando o conteúdo da organização nas redes sociais.

Mas a ajuda essencial é feita em oração. “Precisamos de grupos de intercessão e pessoas que se coloquem na brecha”, apela a missionária.

“Ore para que o pastor seja inocentado o mais rápido possível, que a corte seja favorável e não seja corrupta no processo. Ore para que a esposa se recupere rapidamente e encontre forças em Deus. Ore para que a igreja local seja fortalecida e não se disperse. E ore para que o pastor seja luz ali dentro da prisão”, finalizou.

Apoie o projeto:

Doações via PIX: contact@mahilah.com

Apadrinhamento | Plano mensal de R$75: mercadopago.com.br/doacaomensal

Apadrinhamento | Plano mensal de outros valores: mercadopago.com.br/doacaomensal

Para mais informações, acesse a página do projeto no Instagram.


Meninas apoiadas pelo projeto na Índia. (Foto: Filipe Aires/Mahilah & Co)

quarta-feira, 7 de dezembro de 2022

Paciente baleado encontra Jesus após enfermeira ler a Bíblia para ele por 90 dias

Ao sair do hospital, o jovem procurou uma igreja conforme havia prometido à enfermeira e teve um encontro com Cristo.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CBN NEWS

Drew Anderson no hospital. (Foto: Reprodução/God TV)

Drew Anderson é um cristão coreano que cresceu nos Estados Unidos, após ser adotado. Ele conta que, certa noite, enquanto ele ainda dormia, ouviu um barulho na sala e se levantou da cama para ver se tinha alguém ali.


“Tinha um homem e eu corri atrás dele. Consegui tirá-lo de casa com facilidade, mas não tinha visto que havia outros dois”, lembrou.

“Eles se levantaram e um deles tinha uma arma. Lembro de vê-la apontada para mim e do último som que ouvi, assim que ele a disparou em meu rosto”, continuou.


Mas Drew conta que já estava vivendo um ciclo de destruição em sua vida, antes mesmo de levar um tiro durante a invasão de sua casa.

Em busca de aceitação

Abandonado no nascimento, Drew conta que sempre se sentiu impulsionado a lutar: “Sempre lutei para identificar a que lugar eu pertencia”, disse Drew. Quando ainda era bem pequeno, Drew foi adotado na Coréia por pais militares. Como a família se mudava com frequência, Drew conta que se sentia ansioso em busca de sua identidade.


“Você sabe, eu fui abandonado ao nascer, então eu sempre busquei saber quem eu era”, compartilhou ao dizer que quando estava com 14 anos seus pais se aposentaram em San Antonio, no Texas.


Desesperado por amizades, Drew rapidamente se envolveu com um grupo complicado: “Eu queria pertencer a alguma coisa. Eu precisava de aceitação por causa da minha situação emocional”, disse ao explicar que as pessoas se aproveitavam de sua vulnerabilidade.

‘Tudo mudou’

Bem jovem Drew se envolveu com bebida e drogas, mudando totalmente seu jeito de ser: "Deixei de ser um garoto muito inocente e quieto, para ser muito falador, agressivo e muito direto. Eu fumava maconha, bebia e cometia pequenos crimes, como roubo e invasão de casas”, confessou.


“Tudo mudou muito, muito rápido porque eu finalmente estava recebendo aceitação, afirmação e senti como se pertencesse a algo”, lembrou. Ao sair de casa, com 17 anos, sentiu-se fortalecido para explorar sua nova identidade. Mais tarde, o uso de cocaína tornou-se uma obsessão diária.


Ele lembra: “Eu me tornei um fora da lei, usava drogas o dia todo. Passei a roubar as pessoas e as portas do mundo do crime se abriram totalmente”, frisou.

‘Uma enfermeira lia a Bíblia para mim’

Com a cocaína lhe dando uma sensação de invencibilidade, Drew disse que se sentia respeitado: “As pessoas me respeitavam mais quando eu usava drogas. Elas me levavam mais a sério e eu estava definitivamente viciado. Eu precisava do vício para me fazer quem eu era”, reconheceu.


Foi em 2012 que os três criminosos invadiram sua casa. O tiro na cabeça dilacerou parte do cérebro, em vez de atravessá-lo. Ao ser socorrido, foi levado imediatamente ao hospital.


Assim que acordou, percebeu a surdez no ouvido esquerdo e não conseguia abrir a boca para falar: “A primeira pergunta que fiz, escrevendo, foi: 'O que aconteceu?' E responderam que eu havia sido baleado com uma pistola calibre 45 quase à queima-roupa e que eu nem deveria estar vivo”.


Uma enfermeira sentou-se ao seu lado e começou a ler a Bíblia e a orar: “Era exatamente isso o que eu queria que ela fizesse, mas eu não podia falar porque minha boca estava com pontos”. E, durante 90 dias, foi o que a profissional continuou fazendo.

‘Deus quer fazer algo em sua vida’

A enfermeira, que leu o prontuário de Drew, disse que entendia o que estava acontecendo: “Você não deveria estar vivo, mas está e Deus tem planos para você. Sabe, Deus quer fazer algo em sua vida”.


“Eu apenas me submeti a isso. E quando saí do hospital, sabe, ela me disse: 'Prometa-me que você vai encontrar uma igreja.' Ela ganhou minha confiança e meu respeito por sua perseverança, então eu disse a ela que o faria”, contou.


No dia seguinte, Drew entrou em uma igreja e disse que, num instante, sentiu que havia encontrado o que desejou por toda a sua vida: “Meus olhos se encheram de lágrimas, não sei porquê. O pastor fez um apelo para quem queria aceitar Jesus e eu só conseguia chorar, cara”.


Drew Anderson. (Foto: Captura de tela/Vídeo CBN News)

‘Uma paz tomou conta de mim’

Aceitei Jesus como meu Senhor e Salvador e um peso saiu, uma paz tomou conta de mim”, disse ao compartilhar que foi libertado do vício em drogas e que sua identidade foi redefinida enquanto mergulhava na Bíblia e frequentava a igreja.


“Quando comecei a ler a palavra, me senti diferente. Quando comecei a orar, senti a paz que sempre procurei. Comecei a ler sobre minha identidade em um livro e me encontrei no Senhor”, citou.


Hoje, Drew diz que é muito grato a Deus ter poupado sua vida e pela chance que teve de encontrar significado e propósito no tempo que lhe foi dado.

“Perdi tanto tempo, perdi tanta gente. Perdi tempo até com meus pais. E, cara, mesmo assim Deus restaurou tudo. Tenho uma linda esposa, uma linda família e um ministério. Tenho muitos filhos espirituais agora que sou pastor de jovens. Sou muito grato por Jesus ter se apresentado a mim, pois eu nunca o teria procurado”, concluiu.

Drew Anderson. (Foto: Captura de tela/Vídeo CBN News)

segunda-feira, 5 de dezembro de 2022

Café ☕️ com Deus “lançado fora o medo” 2º Timóteo 1:7

Lançando fora o medo

2º Timóteo 1:7




ONU condena Israel 15 vezes e ignora países que violam direitos humanos

A Organização das Nações Unidas está sendo acusada por seu posicionamento parcial e por ocultar nações que violam os direitos humanos.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE THE TIMES OF ISRAEL

Assembléia Geral da ONU, Nova York, EUA, em 2018. (Foto: Reprodução/Flickr Palácio do Planalto)

A Assembleia Geral da ONU foi criticada por condenar somente Israel em 15 resoluções. O Estado judeu parece ter sido o alvo da organização em 2022. Na votação, todos os demais países da lista somaram um total de 13 resoluções. Confira aqui a lista divulgada pela ONU:

Coreia do Norte — 1

Venezuela — 0

Mianmar — 1

Líbano — 0

Paquistão — 0

Hamas — 0

Argélia — 0

Turquia — 0

Rússia — 6

China — 0

Catar — 0

Arábia Saudita — 0

Israel — 15

Síria — 1

Iraque — 0

Irã — 1

EUA — 1

O Conselho de Direitos Humanos da ONU já foi apontado por seu “viés anti-Israel obsessivo”, pelo embaixador de Israel nas Nações Unidas, Gilad Erdan.

Já faz algum tempo que ele vem alertando sobre as condenações desproporcionais a Israel quanto às violações do direito humanitário internacional e todas as alegadas violações e abusos da lei internacional de direitos humanos.

“É um absurdo que de um total de 28 resoluções da Assembleia Geral da ONU que criticam os países este ano, mais da metade esteja focada em uma única nação — Israel”, disse Hillel Neuer, diretor executivo da UN Watch, uma organização que monitora a ONU, com sede em Genebra, na Suíça.

“Não se engane, o objetivo desses textos distorcidos não é promover os direitos humanos, mas demonizar o Estado judeu”, ele alertou.

Hamas é citado ‘entre as nações’ sem nenhuma acusação

É possível verificar que a ONU se preocupou com o mandato do “Comitê para o Exercício dos Direitos Inalienáveis ​​do Povo Palestino”, de 25 nações, que produz relatórios parciais que examinam apenas Israel, fechando os olhos para o terrorismo do Hamas e outros grupos palestinos.

É o único comitê de direitos humanos da Assembléia Geral dedicado a uma única causa. Aliás, vale ressaltar que o Hamas foi incluído na lista da ONU e está entre as ‘nações’ analisadas.

“Por que não existe um comitê da ONU de 25 nações dedicado a violações grosseiras e sistemáticas dos direitos humanos pelos regimes do Irã, China ou Rússia?” questionou oportunamente Neuer.

“Depois que o regime sírio matou meio milhão de seu próprio povo, como a ONU pode pedir que mais pessoas sejam entregues ao governo de Assad, mesmo fechando os olhos para o aumento militar agressivo do Irã na área, incluindo os terroristas do Hezbollah?”, perguntou ao dizer que o texto da ONU é “moralmente irritante e logicamente absurdo”.

‘Relatório unilateral distorcido e antissemita’

Neuer continua seus questionamentos e aponta para certas injustiças que coloca a ONU como parcial: “Por exemplo, embora uma das resoluções inclua uma cláusula preambular com uma condenação indireta e genérica de foguetes disparados contra israelenses, nenhum dos textos faz qualquer condenação explícita da Jihad Islâmica por ter bombardeado civis israelenses com mais de 1.100 foguetes, disparados de Gaza em um período de três dias, mesmo que cada míssil disparado represente um crime de guerra sob o direito internacional”.

“A maioria automática da ONU não tem interesse em proteger os direitos humanos de ninguém. O objetivo dessas condenações rituais e unilaterais é fazer de Israel o bode expiatório”, continuou.

Em 2021, Gilad Erdan chegou a rasgar o relatório de direitos humanos durante uma reunião da ONU.

“Desde o estabelecimento do conselho há 15 anos, a organização decidiu culpar e condenar Israel não 10 vezes como o Irã ou 35 vezes como a Síria. O Conselho de Direitos Humanos atacou Israel com 95 resoluções. Em comparação com 142 contra todos os outros países combinados”, disse na ocasião.

“Foi este palco que o próprio direito do povo judeu, de ter um lar nacional, foi declarado racista. Uma decisão que foi justamente anulada. E isso é exatamente o que deve ser feito com este relatório unilateral distorcido e antissemita”, disse ao concluir que o único lugar do relatório era “na lata de lixo do antissemitismo”.