quarta-feira, 2 de novembro de 2022

“América Latina vive uma onda de abusos à liberdade religiosa”, alerta organização dos EUA

“O que estamos vendo é indicativo de um desrespeito alarmante por esse direito humano fundamental”, disse o diretor da ADF.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE ADF INTERNATIONAL

Dom Rolando Álvarez antes de ser preso por autoridades na Nicarágua. (Foto: Reprodução/Aleteia)

A Comissão Interamericana de Direitos Humanos realizou sua primeira audiência sobre liberdade religiosa na América Latina.

Especialistas em direitos humanos chamam a atenção para a crise de liberdade religiosa que está “varrendo a região”, conforme notícias da ADF International.

“A América Latina está atualmente experimentando uma onda de abusos de direitos humanos na área de liberdade religiosa. O que estamos vendo é indicativo de um desrespeito alarmante por esse direito humano fundamental”, disse Tomás Henriquez, diretor da ADF International para a América Latina, dirigindo-se à Comissão.

“Haverá graves consequências não apenas para as pessoas de fé, mas também para o futuro da democracia na região como um todo”, continuou Henriquez que exigiu da Comissão medidas contra as violações flagrantes da liberdade religiosa na Nicarágua, México e Argentina, entre outros países latino-americanos.

Situação na Nicarágua

No início deste ano, o governo de Ortega expulsou do país as “Missionárias da Caridade de Santa Teresa de Calcutá” e as “Religiosas da Cruz do Sagrado Coração de Jesus” do país, sem o devido processo.

O regime assediou e forçou o exílio de mais de uma dúzia de padres católicos. Muitos outros foram detidos, incluindo o Bispo de Matagalpa, Rolando Álvarez (em prisão domiciliar) e os padres Oscar Benavidez, Ramiro Tijerino, José Luis Díaz, Sadiel Eugarrios e Raúl González.

Também foram detidos os seminaristas Darvin Leyva e Melquín Sequeira, junto com o cinegrafista Sergio Cárdenas.

Henriquez, que é especialista em questões relacionadas a violações de direitos humanos na América Latina, se manifestou contra a repressão política sistemática e a perseguição religiosa aberta contra o povo da Nicarágua.

Dirigindo-se à audiência de liberdade religiosa, Henriquez disse: “Comissários, estamos diante da infeliz coincidência de que esta audiência esteja ocorrendo ao mesmo tempo em que a região está testemunhando com impotência uma das piores perseguições religiosas da memória viva desde que o sistema entrou em vigor”.

“Refiro-me, é claro, à situação muito grave e urgente que vive o povo nicaraguense, incluindo em particular a Igreja Católica e seus bispos, sacerdotes, seminaristas, leigos e irmãos e irmãs religiosos”, continuou.

Ele citou ainda a responsabilidade do governo no fechamento de escolas cristãs, serviços sociais das igrejas e o fechamento forçado da Universidade Católica Agropecuária del Trópico Seco.

Henriquez pediu à Comissão que tome medidas urgentes contra a perseguição à Igreja Católica na Nicarágua e pediu a libertação imediata de todos os clérigos detidos pelo regime de Ortega para a proteção de suas vidas, integridade física e psicológica.

Perseguição religiosa no México

Abusos flagrantes da liberdade religiosa também estão ocorrendo no México, onde é ilegal para o clero falar sobre questões políticas por causa de regulamentos que datam de 1917.

No início de 2022, quatro padres — Juan Sandoval, Mario Angel Flores, Carlos Aguiar e Angel Espinosa de los Monteros — foram considerados culpados de violar o artigo 130 da Constituição mexicana, por emitir declarações contendo suas opiniões sobre eventos sócio-políticos em seu país e instando os fiéis a votar de acordo com suas convicções.

Os padres foram denunciados pelo partido político no poder, julgados por um tribunal eleitoral e considerados culpados pelo “crime” de discurso politicamente orientado.

Sobre a situação no México, Henriquez afirmou que o silenciamento de líderes religiosos “não apenas viola a liberdade de religião e expressão, mas também é discriminatório, pois afeta uma categoria definida de pessoas por causa de sua fé”.

Observando que o problema não se limita ao México, Henriquez afirmou que “a Comissão deve tomar medidas concretas para exigir a revogação das leis que prejudicam a livre expressão dos ministros da religião nas constituições do México, Honduras, El Salvador e Costa Rica”.

Tanto Henriquez quanto a ADF International afirmam que vão continuar a intervir e a monitorar as violações das liberdades religiosas que ocorrem na América Latina.

segunda-feira, 31 de outubro de 2022

“Celebrar o Halloween é como passar uma noite na cama com o diabo”, diz ex-satanista

Depois de 25 anos no mundo das trevas, John Ramirez se converteu e hoje alerta os cristãos sobre os perigos do ocultismo.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CHRISTIAN POST


John Ramirez. (Foto: Captura de tela/100huntley)

Para o ex-satanista John Ramirez celebrar o Halloween é o mesmo que trair Jesus: “Os cristãos não veem os satanistas indo à igreja”.

Atualmente, Ramirez que é de Porto Rico, atua na Igreja como evangelista, em Nova York e também é autor de livros. Mas, no passado esteve muito envolvido com ocultismo e satanismo.

Agora ele se empenha em alertar os cristãos para que não se envolvam em eventos que podem abrir a porta para as forças das trevas.

‘Meu foco era atacar Jesus Cristo e o cristianismo’

Embora muitas comemorações sejam atraentes e até pareçam inocentes, elas são perigosas, explica Ramirez ao revelar que foi possuído por demônios por mais de 20 anos.

Agora ele leva a sério a missão de “expor a escuridão”. Quando era satanista, disse que seu foco era atacar Jesus Cristo e o cristianismo, não outras religiões.

“Ninguém tem como alvo Buda ou Maomé, porque budismo ou o islamismo não são religiões vistas como uma ameaça ao ocultismo ou às práticas da Nova Era”, explicou.

“O diabo não está perseguindo essas coisas porque elas estão em seu quintal de qualquer maneira”, disse durante uma entrevista ao Christian Post, onde fez uma citação de Anton Lavey, fundador da Igreja de Satanás.

“Ele diz em suas próprias palavras: 'Quero agradecer a todos os pais cristãos que permitem que seus filhos celebrem o diabo, numa noite do ano' — que é o Halloween”, advertiu Ramirez.

De acordo com o evangelista, o diabo agradece aos pais cristãos por vestirem seus filhos, mudar sua identidade e fazer esse sacrifício espiritual.

Há uma guerra espiritual

Ramirez tem sido reconhecido como um cristão que trabalha para expor os esquemas do inimigo. “O diabo está trabalhando e espreitando nas sombras, visando os cristãos. Há guerra espiritual”, enfatizou.

Aos 8 anos de idade, Ramirez já frequentava cultos satânicos. Introduzido ao ocultismo pela família de seu pai, ele aprofundou-se nessas práticas até se especializar em feitiços, maldições e projeção astral.

Hoje, ao lado dos cristãos, ele alerta sobre a importância do discernimento e diz que é preciso estar equipado de conhecimento bíblico para entender que o diabo é real.

“Muitas pessoas que seguem a Cristo não parecem levar a sério a guerra espiritual, e isso é preocupante. Jesus nunca encarou o diabo de forma suave como vemos nas Escrituras, Ele o confrontou”, mencionou.

“Toda vez que Jesus confrontou o diabo, seja no deserto ou por meio de Pedro, ele disse: ‘Para trás de mim, Satanás'. Então, por que não podemos seguir os passos de Jesus?”, questionou.

‘Comemorar o Halloween é trair Jesus’

No passado, quando Ramirez era ativo no mundo da bruxaria, ele disse que “sabia que os cristãos eram espiritualmente anêmicos”.

“Eu sabia que eles tinham a unção, a autoridade e o poder para destruir o reino das trevas, mas eles não sabiam como usá-lo. Eles não sabiam executar. Eles podem vencer uma luta, mas não conquistam nada”, observou.

“Essa é a informação mais triste sobre os cristãos em geral. Não há nada de errado com Jesus porque Jesus é todo poderoso, não confunda isso. Estamos falando sobre os vasos na igreja, sobre as pessoas”, continuou.

“Precisamos colocar o diabo em seu lugar”, disse também ao citar sobre luta que os cristãos devem travar contra os demônios e suas enfermidades, sobre os tipos de escravidão em nossas casas e famílias.

Após lamentar as estatísticas que mostram a alta taxa de divórcio entre os casais cristãos, ele reforçou para que a Igreja não se envolva com o Halloween e que não tenham um “caso de uma noite”.

“Comemorar o Halloween é semelhante a passar uma noite na cama com o diabo. Para mim isso é como trair Jesus. Mas Jesus nunca nos traiu”, continuou.

Do satanismo ao cristianismo

Durante os 25 anos de Ramirez no satanismo, ele foi aclamado como o “guardião das trevas” por outros satanistas de alto escalão. Porém, em 1999, ele teve um encontro com a morte, durante um sono profundo.

Ele conta que “foi para o inferno” e descreve o medo que sentiu. “Deus me encontrou lá e quando voltei decidi entregar minha vida a Jesus”, disse.

Mas, sua transição do ocultismo para o cristianismo foi uma experiência muito difícil. Primeiro ele se desfez de todas as estátuas e símbolos satânicos, avaliados em cerca de 100 mil dólares (equivalente a 530 mil reais).

Ramirez foi atormentado pelos demônios durante 30 dias: “Eles [os satanistas] dizem que se abandonarmos o diabo pagaremos o preço, que algo vai acontecer com você, que haverá punição porque eles querem manter as pessoas em cativeiro”.

“Eu passei por 30 dias de tormento. Eu dormia durante o dia e os demônios vinham à noite. Havia satanistas fazendo feitiçaria contra mim de Nova York, Miami, Haiti e Cuba, na tentativa de me destruir”, compartilhou.

“Os demônios me sufocavam e eu não podia gritar: ‘Jesus’. Sentia como se estivesse paralisado. Dava para ver minha cama afundar, mas não havia ninguém lá e o clima ficava muito gelado”, descreveu.

Segundo o evangelista, Deus permitiu isso como um teste da nova fé, já que ele havia passado muito anos servindo ao inimigo. Depois dos 30 dias, tudo acabou e ele perguntou: “Por que isso aconteceu? Por que Jesus permitiu?”

“No final, o Senhor respondeu: 'Eu queria ver o quanto você confia em mim e o quanto você me ama. Eles nunca mais tocarão em você”, lembrou.

“E eles nunca mais apareceram porque agora Jesus é o Senhor da minha vida. Seja um vencedor e deixe Jesus Cristo orgulhoso por ter escolhido você para a batalha”, ele concluiu.

sexta-feira, 28 de outubro de 2022

Reeleição de Xi Jinping terá “consequências catastróficas”, alertam líderes cristãos

Um dos exemplos mais notáveis é dos uigures que são enviados para os campos de doutrinação: “Ou nos tornamos chineses ou morremos”, disse um ativista.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CHRISTIAN POST


Presidente ditador da China, Xi Jinping. (Foto: Flickr/Foreign, Commonwealth & Development Office)

Defensores da liberdade religiosa estão fazendo alertas depois que o Partido Comunista Chinês reelegeu Xi Jinping como líder da República Popular da China (PCC): “Haverá consequências catastróficas”, disseram eles.

O ditador garantiu um terceiro mandato como presidente da China e secretário-geral do PCC, na semana passada — menos de cinco anos depois que o Congresso Nacional do PCC aboliu o limite de dois mandatos para presidentes que estavam no cargo há mais de três décadas.

A reeleição de Xi ocorre quando a China enfrenta o escrutínio internacional sobre seu tratamento a minorias religiosas e dissidentes políticos, bem como seu papel na causa da pandemia de coronavírus que causou milhões de mortes em todo o mundo, conforme o Christian Post.

‘Um retrocesso aos dias sombrios’

Embora a China tenha operado como um estado de partido único completamente controlado pelo PCC por décadas, o país expressou abertura para implementar reformas de mercado na última parte do século 20, o que levou à sua entrada na Organização Mundial do Comércio.

O endosso do PCC à continuação do reinado de Xi causou preocupação entre os defensores da liberdade religiosa nos EUA, que estão convencidos de que isso significa um retrocesso aos dias sombrios da Revolução Cultural, liderada pelo presidente Mao Zedong e um sinal de crescente perseguição contra minorias religiosas e étnicas.

Protestos contra o ditador

Vários protestos em frente à sede do Departamento de Estado dos EUA foram feitos para que o país americano tome medidas mais fortes para proteger os uigures — um grupo étnico predominantemente muçulmano que constitui uma parcela considerável da população do Turquistão Oriental.

O Turquistão Oriental é uma área reconhecida pela comunidade internacional e pelo governo chinês como a “província de Xinjiang”. Por lá, o novo “Regulamento sobre a Construção de Segurança Pública” entrou em vigor no dia 1º de janeiro de 2022.

De acordo com o Bitter Winter — que enfatiza as causas sobre liberdade religiosa e direitos humanos — a vigilância aumentou muito através do sistema de rede do PCC e isso indica “dias piores para os uigures”.

Uigures. (Foto: Wikimedia Commons)

‘O genocídio e o sofrimento vão se intensificar’

Os uigures se viram sujeitos a campos de “doutrinação” ou de concentração que, segundo os críticos, são projetados para retirar as minorias étnicas “de sua cultura, língua e religião, e doutriná-las na cultura chinesa dominante”.

À medida que os relatos de abuso nos campos chegam às manchetes internacionais, os uigures também se tornaram vítimas de trabalho forçado que beneficia direta ou indiretamente as empresas americanas.

Em entrevista ao Christian Post, Salih Hudayar que é fundador do Movimento Despertar Nacional do Turquistão Oriental e que luta pelos direitos humanos, compartilhou suas preocupações com a continuação de Xi como líder chinês.

“Para os uigures e o povo do Turquistão Oriental, isso significa que o genocídio e o sofrimento do nosso povo vão se intensificar”, enfatizou.

Ele explica que parte do legado desejado de Xi envolve o “Rejuvenescimento Nacional Chinês” e isso terá “consequências catastróficas para pessoas não chinesas como uigures, tibetanos, mongóis, entre outros”.

“Embora o governo chinês sempre tenha perseguido os uigures desde a ocupação do Turquistão, no final de outubro de 1949, o tratamento que receberam piorou consideravelmente sob Xi”, explicou Hudayar.

‘Ou nos tornamos chineses ou morremos’

Segundo o ativista de direitos humanos, a China quer que os uigures se transformem em chineses: “Depois de 2014, ou nos tornamos chineses ou somos enviados para os campos. Somos doutrinados, torturados, esterilizados e estuprados. Ou nos tornamos chineses ou morremos”, afirmou.

“Xi Jinping é um monstro genocida. Ele é o agressor mais ambicioso da história. O Partido Comunista acaba de lhe dar um poder quase ilimitado. Ele não vai parar até que seja parado”, alertou Gordon Chang, do Gatestone Institute — organização focada em informar o público sobre ameaças militares e diplomáticas.

“Sim, devemos nos preocupar. Xi Jinping acredita que o PCC deve ter controle absoluto sobre a sociedade e sobre o Partido. Ele não vai parar até atingir estes dois objetivos”, alertou.

Partido Comunista coordena todos os demais poderes da China. (Foto: Portas Abertas)

‘Ele está levando a China a um futuro muito sombrio’

De acordo com Chang: “Xi Jinping não está apenas implementando o desenvolvimento militar mais rápido desde a Segunda Guerra Mundial, ele também está mobilizando civis chineses para a batalha. Não sabemos o que ele pretende fazer, mas ele está levando a China ao conflito e a um futuro muito sombrio”.

“O terceiro mandato de Xi, que quebrou precedentes, faz com que seu apelido seja 'Presidente Mao Jr'. A China entra oficialmente na era ditatorial maoísta 2.0 de décadas de autoritarismo”, acrescentou Bob Fu, presidente e fundador da China Aid, uma organização cristã internacional de direitos humanos.

“O estilo de governo implacável de 'Grande Luta' de Xi com seu ambicioso domínio global substitui a agenda pós-Mao do PCC. A comunidade internacional terá que se preparar para a aceleração contínua do registro cada vez pior de abusos de direitos humanos e perseguição religiosa sob a nova Revolução Cultural de Xi”, destacou ainda.

‘A China é uma ameaça real’

O ex-secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, reagiu à reeleição do ditador no Twitter, declarando que “Xi Jinping tomar o poder total não é surpresa, ele é um ditador comunista total”, escreveu ao apontar a China como “uma ameaça real” na qual os militares precisam se concentrar.

As preocupações com o tratamento da China às minorias religiosas também se estendem aos cristãos, que viram seus locais de culto invadidos ou demolidos ao se recusarem a cumprir as exigências do governo chinês.

No fim de semana, o Vaticano anunciou que renovou um acordo que dá ao governo chinês o direito a se envolver na nomeação de bispos de dioceses católicas romanas na China. O acordo ocorreu meses após a prisão do cardeal chinês Joseph Zen por participar de um protesto pró-democracia em Hong Kong.

Este acordo entre a Igreja Católica Romana e o Partido Comunista Chinês provocou críticas de Sam Brownback, o ex-embaixador dos EUA para a Liberdade Religiosa Internacional.

Observando o acordo entre o Vaticano e Pequim, Brownback caracterizou o desenvolvimento como uma “grande decepção”.

“O PCC está em guerra com todas as religiões, buscando erradicá-las. Este acordo renovado acontece enquanto o Cardeal Zen está sendo julgado por acusações forjadas. Enfrente o PCC”, disparou.

Xi Jinping permanecerá no poder até pelo menos outubro de 2027, quando o 21º Congresso Nacional do Partido Comunista Chinês está programado para se reunir.

quarta-feira, 26 de outubro de 2022

Telescópio da NASA mostra formação de estrelas e cientista reconhece: “Tudo vem de Deus”

Imagens impressionantes dos Pilares da Criação foram capturadas pelo Telescópio Espacial James Webb.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO SPACE.COM E ISRAEL 365 NEWS

Imagem da formação de estrelas pelo Telescópio James Webb. (Foto: NASA, ESA, CSA, STScI; Joseph DePasquale, Anton M. Koekemoer, Alyssa Pagan)

O Telescópio Espacial James Webb da NASA capturou imagens impressionantes e majestosas dos “Pilares da Criação”, nome dado por cientistas aos aglomerados onde novas estrelas são formadas, dentro de densas nuvens de gás e poeira.

A primeira vez que a NASA fotografou os Pilares da Criação foi através do Telescópio Espacial Hubble, em 1995. Com as imagens do Webb, é possível identificar de forma mais precisa como as estrelas são formadas a partir das densas nuvens de poeira, ao longo de milhões de anos.

“A coisa mais interessante sobre esta imagem é que ela está realmente nos mostrando a formação de estrelas em andamento”, disse Anton Koekemoer, astrônomo pesquisador do STScI, o centro científico de operações dos telescópios Hubble e Webb, ao Space.com.

De acordo com o Dr. Gerald Schroeder, um cientista com mais de trinta anos de experiência em pesquisa, com doutorado pelo MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), as descobertas científicas reforçam a história bíblica da Criação: tudo vem de Deus.

“Cientistas seculares teorizam sobre as origens do universo como algo que surgiu do nada e acreditam que é isso que a Bíblia está falhando em descrever”, disse o Dr. Schroeder ao Israel 365 News. “A teoria do Big Bang está descrevendo o processo científico de algo vindo do nada, que é físico. A Bíblia está descrevendo que toda a criação não veio do nada físico, mas veio de algo espiritual: Deus."

À esquerda, imagem antiga capturada pelo Telescópio Hubble, em 1995. À direita, uma nova imagem do Telescópio James Webb. (Foto: NASA, ESA, CSA, STScI; Joseph DePasquale, Anton M. Koekemoer, Alyssa Pagan)

Sobre as imagens da NASA, o Dr. Schroeder observa: “Esta descoberta mostra que as estrelas foram formadas muito antes. Ou seja, elas foram formadas muito mais cedo após a Criação do que se pensava.”

O Dr. Schroeder explica isso com base no texto de Provérbios 8:22, que diz: "O Senhor me criou como o princípio de seu caminho, antes das suas obras mais antigas”.

A palavra para “princípio” significa “reishit” no hebraico, que é também a primeira palavra da história da Criação no início de Gênesis.

“A Torá não diz que Deus criou o mundo a partir de algo”, disse o Dr. Schroeder. “Ele começou com as leis da natureza, com a sabedoria. Nenhuma descoberta científica jamais contradisse isso.”

segunda-feira, 24 de outubro de 2022

20 cristãos são decapitados em ataque terrorista no Congo

O ataque foi feito por muçulmanos extremistas na República Democrática do Congo.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO ICC

Cristãos enlutados após um ataque na Nigéria. (Foto: International Christian Concern)

Pelo menos 20 cristãos foram degolados e vários outros sequestrados durante um ataque terrorista no início do mês em Kainama, um vilarejo da República Democrática do Congo.

O ataque aconteceu em 4 de outubro por extremistas da organização terrorista Forças Democráticas Aliadas (ADF), um grupo armado que opera na Uganda e no Congo.

De acordo com a organização International Christian Concern (ICC), um evangelista está entre os vinte cristãos decapitados.

Sobu Mundeke era evangelista da Igreja Anglicana do Congo e tinha viajado para Kainama em busca de comida para sua família, deslocada na cidade de Beni.

Uma das primeiras fontes ouvidas pela ICC relatou: “Me dói informar que perdemos 20 cristãos do campo de Banande-Kainama e nosso evangelista, Sobu Mundeke, é um deles. Seus corpos estão espalhados por todo lado e as casas foram incendiadas pelos rebeldes da ADF.”

“Sobu chegou semana passada de Beni em busca de comida para sua família; mal sabia ele que estava vindo para ser morto”, continuou a fonte. “Também confirmamos que outras pessoas estão desaparecidas e sabemos que foram levadas pelos combatentes muçulmanos”.

Evangelista já havia sofrido ataque

Sobu e sua família foram forçados a se deslocar em 28 de maio, depois que o grupo ADF invadiu a vila cristã de Vido, matando 16 pessoas e incendiando dez casas.

O evangelista e sua família foram morar na cidade de Beni, onde a equipe do ICC o conheceu em junho. Na época, ele contou à organização como aconteceu o ataque à sua aldeia natal.

“Eu ouvi eles. Eles gritavam em árabe e suaíli, dizendo que os kafirs [incrédulos] deveriam ser mortos, todos eles, e que fariam do Congo um Estado islâmico. Eles diziam: ‘Atire em todos os cristãos! Mate todos eles e queime as casas deles!’”

O grupo militante islâmico ADF continua realizando ataques contra cristãos no leste da República Democrática do Congo, deixando para trás um rastro de perdas e destruição. Além das mortes de cristãos congoleses, os combatentes têm destruído abrigos, lojas, hospitais e veículos. Seu objetivo é impor o domínio islâmico aos cristãos.

sexta-feira, 21 de outubro de 2022

Filme pró-vida de Kirk Cameron convence mãe a não abortar

Após assistir “Lifemark”, uma jovem desistiu de interromper a gestação e creu em Jesus.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE FAITHWIRE

“Lifemark” debate sobre a importância da adoção e a valorização da vida. (Foto: Reprodução/Lifemark).

Uma mãe desistiu de abortar seu filho após assistir o filme pró-vida do ator cristão Kirk Cameron, lançado recentemente nos Estados Unidos.

“Lifemark” debate sobre a importância da adoção e a valorização da santidade da vida através de uma história real.

Cameron disse que o testemunho foi relatado pelos cineastas Alex e Stephen Kendrick, produtores do filme cristão.

Certo dia, um motorista de aplicativo de transporte pegou uma jovem passageira na Geórgia e ficou surpreso com o seu destino.

“Ele notou que o endereço era uma clínica de aborto. E ele tinha acabado de ver o filme 'Lifemark' e ficou muito emocionado com isso”, disse Kirk, em entrevista ao Faithwire.

O homem não conseguiu ignorar o que estava prestes a acontecer e implorou a mulher que assistisse o filme antes de interromper a gravidez.

"Ela disse 'Sim' e foi assistir ao filme. E até onde eu sei, ela decidiu ficar com o bebê”, contou Kirk, acrescentando que a mãe também creu em Jesus.

A produção pró-vida foi lançada logo após a derrubada do direito ao aborto pela Suprema Corte dos EUA.

“É Deus, quando Ele prevê que algo vai acontecer, sempre acontece na hora certa”, declarou Cameron.

“Lifemark” estará disponível no streaming cristão Pure Flix no dia 22 de novembro deste ano.

“Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho. É isso que Deus nos ordena a fazer, a Grande Comissão”, ressaltou Michael Scott, CEO da Pure Flix.

“E se pudermos compartilhar isso, seja individualmente, por meio de filmes que fazemos, por meio de outros fóruns, é a melhor coisa que podemos fazer porque vamos tocar a vida das pessoas”.

Baseado em uma história real

“Lifemark” foi produzido pelo ator Kirk Cameron e pelos irmãos Kendrick. O filme conta uma história verídica que celebra o dom da vida.

No enredo, David de 18 anos, tem seu mundo confortável lançado no caos quando sua mãe biológica surpreendentemente decide conhecê-lo.

Cameron e os Kendricks adicionaram especificamente 10 minutos de conteúdo adicional ao final do filme com o objetivo de ajudar as pessoas a entender verdadeiramente o coração e o amor de Deus por sua criação.

quarta-feira, 19 de outubro de 2022

Austrália deixa de reconhecer Jerusalém Ocidental como capital de Israel

A decisão reverte uma política do governo anterior, que era conservador.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO TIMES OF ISRAEL


Imagem do Monte das Oliveiras na Cidade Velha de Jerusalém. (Foto: Rawpixel)

A Austrália anunciou nesta terça-feira (18) que não reconhecerá mais Jerusalém Ocidental como a capital de Israel, revertendo uma decisão de 2018 do governo anterior.

O atual governo do Partido Trabalhista, de centro-esquerda, voltou a reconhecer Tel Aviv como a capital de Israel e reafirmou que o status de Jerusalém deve ser resolvido em negociações de paz com palestinos.

“A embaixada da Austrália sempre foi e permanece em Tel Aviv”, disse a ministra das Relações Exteriores, Penny Wong.

Em 2018, o então primeiro-ministro australiano Scott Morrison, que é evangélico e tinha um governo conservador, havia reconhecido Jerusalém Ocidental como capital de Israel. Wong, que é membro do Partido Trabalhista, alega que a decisão de quatro anos atrás foi tomada para ganhar votos em Sydney, que tem uma comunidade judaica considerável.

Tanto os israelenses quanto os palestinos reivindicam Jerusalém como sua capital.

Status de Jerusalém

Israel conquistou Jerusalém Oriental na Guerra dos Seis Dias de 1967 e depois a anexou em um movimento nunca reconhecido pela comunidade internacional. Durante décadas, a comunidade internacional sustentou que o status da cidade deveria ser negociado entre israelenses e palestinos.

Para os críticos, declarar Jerusalém a capital de Israel inflama as tensões e prejudica as negociações de paz.

Nesta terça-feira, Wong insistiu que a decisão não sinaliza hostilidade a Israel. “A Austrália sempre será uma amiga fiel de Israel. Fomos um dos primeiros países a reconhecer formalmente Israel”, disse ela.

“Não vamos oscilar em nosso apoio a Israel e à comunidade judaica na Austrália. Somos igualmente inabaláveis ​​em nosso apoio ao povo palestino, incluindo apoio humanitário”, acrescentou.

Decisão dos governos

A decisão de Morrison em 2018 não foi recebida com empolgação em Israel, por não ter reconhecido a totalidade da cidade como a capital do Estado judeu e ter mantido a embaixada da Austrália em Tel Aviv.

No ano anterior, os Estados Unidos, sob o então presidente Donald Trump, reconheceram Jerusalém como a capital de Israel e depois transferiram a embaixada americana para lá.

No mês passado, a primeira-ministra britânica, Liz Truss, disse ao primeiro-ministro de Israel, Yair Lapid, que está analisando a transferência da embaixada do Reino Unido de Tel Aviv para Jerusalém.

segunda-feira, 17 de outubro de 2022

Atriz de "The Chosen" revela que série despertou sua fé: "O amor de Deus é real"

Elizabeth Tabish, que interpreta Maria Madalena, confessou que era cética em relação a Jesus, antes de atuar na série cristã.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE FAITHWIRE



Elizabeth Tabish interpreta Maria Madalena na série cristã. (Foto: Reprodução/YouTube/CBN News).

Elizabeth Tabish, a atriz que interpreta Maria Madalena na série cristã “The Chosen”, revelou que a série despertou sua fé em Deus e que conheceu seu amor através de sua personagem.

A atriz, de 35 anos, contou que seu agente a candidatou para o papel sem ela saber, em uma época em que passava por muitas dificuldades. Elizabeth achava que seu sonho de atuar havia acabado.

“[Eu] estava realmente deprimida e sem saber o que fazer. Eu não estava trabalhando o suficiente para realmente dar conta das despesas. Eu mal conseguia pagar o aluguel e estava em depressão”, disse ela, em entrevista ao Faithwire.

Tabish confessou que antes de trabalhar em “The Chosen”, era cética em relação ao Senhor. “Eu tento ser muito racional sobre as coisas”, comentou.

Porém, a atuação na produção cristã de Dallas Jenkins acabou despertando sua fé em Deus.

“Tem sido muito difícil ignorar que há algo realmente especial nesta experiência para mim. Eu sinto que eu não teria sido capaz de me conectar com a parte Lilith de [Maria Madalena] se eu não tivesse passado por algumas coisas dolorosas. Por causa disso, estou percebendo... Deus esteve lá o tempo todo", declarou Elizabeth.

Elizabeth Tabish interpreta Maria Madalena na série cristã. (Foto: Facebook/The Chosen).

E acrescentou: “Existem esses momentos na série em que eu estou realmente dizendo: 'Nas profundezas, nas alturas, Você está lá'. Então, tem havido essas coisas realmente doces, que são lembretes constantes de que o amor de Deus é real. É uma coisa real e estou lentamente me abrindo para isso”.

Jesus e as mulheres

Ao interpretar Maria Madalena, a atriz disse que descobriu como Jesus valorizou as mulheres em seu ministério na terra e na Bíblia.

“Jesus elevou as mulheres, ponto final. Está enraizado no que Jesus fez. Seu cuidado, respeito e amor pelas mulheres era o mesmo que os homens – era para as pessoas, todas as pessoas”, observou Elizabeth.

“Estou animada por sermos uma série que representa uma vasta gama de tipos de mulheres: mães, esposas, empresárias, mulheres com dor, mulheres com alegria. E [os criadores de 'The Chosen' estão] indo em uma direção realmente honesta e às vezes crua e desafiadora, mostrando traumas e dores muito especificamente femininos”.

Terceira Temporada

O diretor Dallas Jenkins anunciou que a terceira temporada de “The Chosen” vai estrear no dia 18 de novembro, com os dois primeiros episódios estreando nos cinemas.

O trailer da nova temporada será lançado na segunda-feira (17), ao meio-dia.

sexta-feira, 14 de outubro de 2022

Levitas reencenam ritual de Sucot em preparo para o Terceiro Templo

Água e vinho foram derramados no altar e sacerdotes conduziram a festa dos judeus.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE ISRAEL 365 NEWS


Festa de Sucot entre os judeus, em Jerusalém. (Foto: Instituto do Templo)

Durante o ritual para a festa de Sucot, na terça-feira (11), centenas de judeus em trajes sacerdotais e acompanhados por levitas tocando instrumentos musicais, participaram da encenação conhecida como “libação da água”.

Nos dias do Segundo Templo, essa encenação era o auge da cerimônia, pois os judeus invocaram a bênção de Deus sobre as chuvas do ano. Eles eram liderados por um sacerdote que levava um vaso dourado cheio de água cristalina da fonte. A água era derramada no altar.

Em Jerusalém, o evento começou em Shaar Hashpot — portão de esterco, na Cidade Velha — onde os participantes se juntaram para comemorar a festa de Sucot.

Os levitas conduziram a cerimônia com músicas alegres em tambores, violino, violão e clarinete, descendo pelo vale abaixo do Monte do Templo. A multidão cantou e dançou enquanto passava pelos restos arqueológicos da antiga Cidade de Davi, conforme o site Israel 365 News.

Sobre o evento

O evento foi supervisionado pelos rabinos Yisrael Ariel, que é fundador do Instituto do Templo, Aryeh Shtern, o rabino chefe de Jerusalém e os demais rabinos Dov Lior, Shmuel Eliyahu, David Chai HaKohen, Ra'am Hakohen, Menachem Bornstein, Uri Cherki, entre outros.

A procissão foi pontuada por paradas durante as quais teve o soar das trombetas de prata, até o Tanque de Siloé, onde o vaso dourado foi erguido, no momento de maior alegria da festa.

O tanque de Siloé era o ponto de partida para aqueles que faziam a peregrinação anual a Jerusalém para as festas bíblicas.

Havia pessoas de vários lugares do mundo para a “adoração internacional” a Deus durante as celebrações. Os sacerdotes derramaram a água e o vinho no altar.

Importância do Tanque de Siloé

O tanque de Siloé tem grande importância bíblica, pois o Novo Testamento descreve que lá um cego de nascença foi curado, quando Jesus misturou terra com saliva, aplicou em seus olhos e depois o mandou lavar-se naquelas águas.

Localizada fora das muralhas da Cidade Velha de Jerusalém, o tanque inferior é alimentado pelas águas da Fonte de Giom, que são levadas para lá pelo Túnel de Siloé, também conhecido como Túnel de Ezequias.

O tanque foi construído durante o reinado de Ezequias (715-687 a.C.) para substituir um túnel cananeu mais antigo, conhecido biblicamente como o tanque superior, que era vulnerável a invasores.

O novo tanque e o túnel deixaram os exércitos sitiantes sem acesso às águas da nascente. Os arqueólogos acreditam que durante a era do Segundo Templo, as águas continuaram a fluir para o sul e foram coletadas em uma piscina maior e adicional. Esta piscina foi descoberta por arqueólogos durante o verão de 2004.

Sobre o Terceiro Templo e a chegada do Messias

Com a chegada do ano de 5.783 e o Jubileu, ou seja, 50º ano após 7 shemitás — 7 vezes 7, 49 anos — a discussão sobre a vinda do Messias, entre os judeus, volta ao cenário.

Conforme os rabinos, a chegada do Messias se dará ao final de um ciclo de 7 anos e eles aguardam essa profecia ser cumprida. O Rosh Hashaná ou Ano Novo Judaico já foi comemorado no dia 25 de setembro.

Sabendo que este é o início de um novo ciclo de shemitá e que é um período de possibilidade para a vinda do Messias, temas sobre a construção do Terceiro Templo estão em pauta.

Porém, vale lembrar que a “vinda do Messias” para os judeus, significa a “chegada do Anticristo” para os cristãos. Muitos pastores acreditam que esses eventos podem acontecer ainda nesta geração.

quarta-feira, 12 de outubro de 2022

Putin representa 'Gogue' na profecia bíblica? Especialista analisa suas declarações

Reuniões e declarações protagonizadas por Vladimir Putin podem estar relacionadas à profecia de Ezequiel.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO ALL ISRAEL

Vladimir Putin responde a perguntas da mídia sobre o reconhecimento russo das 'repúblicas populares' de Donetsk e Lugansk, em entrevista coletiva, em 22 de fevereiro de 2022. (Foto: Gabinete Executivo Presidencial da Rússia)

À medida que as tensões entre a Rússia e o Ocidente aumentam rapidamente, a retórica de Vladimir Putin, 70 anos, se torna cada vez mais apocalíptica. O mesmo discurso tem sido feito pelo presidente americano Joe Biden, que chegou a citar o termo ‘Armagedom’.

No episódio de estreia do programa de TV “The Rosenberg Report”, o editor evangélico Joel C. Rosenberg dedicou o primeiro segmento completo para examinar a ameaça representada por Vladimir Putin, chamando-o de “o homem mais perigoso do planeta”.

Morador de Jerusalém, Rosenberg avisou que “desde a crise dos mísseis cubanos de 1962 o mundo não esteve tão perto de uma guerra nuclear”.

No mesmo momento, Joe Biden disse quase a mesma coisa na cidade de Nova York.

“Pela primeira vez desde a crise dos mísseis cubanos, temos uma ameaça direta ao uso de armas nucleares, se de fato as coisas continuarem no caminho que estão seguindo”, disse Biden durante evento de arrecadação de fundos democrata em Manhattan.

O presidente americano alertou que Putin arriscava puxar o mundo para o Livro do Apocalipse.

“Não enfrentamos a perspectiva do Armagedom desde Kennedy e a crise dos mísseis cubanos”, disse Biden.

“Eu não acho que exista a capacidade de facilmente (usar) uma arma nuclear tática e não acabar com o Armagedom.”

‘Políticas satânicas’

Em seu discurso feito na semana passada, Putin ameaçou usar armas nucleares na Ucrânia, e denunciou as políticas de Biden, dos EUA e do Ocidente como “satânicas”.

O líder russo citou a Bíblia para declarar que “essas frutas venenosas se tornaram visíveis, não apenas para as pessoas na Rússia, mas também para muitas no Ocidente”, informou a Associated Press.

“A ditadura das elites ocidentais é dirigida contra todas as sociedades, incluindo os próprios povos dos países ocidentais”, disse Putin em um importante discurso. “Esta é uma negação completa da humanidade, a derrubada da fé e dos valores tradicionais a própria supressão da liberdade assumiu as características de uma religião: satanismo total”.

Rosenberg disse que o atual momento “é arrepiante e tenho pouca confiança de que Biden esteja à altura do desafio.”

Putin é Gogue?

O apresentador do “The Rosenberg Report” fez o seguinte relato sobre a atuação política e liderança de Putin: “Desde que chegou ao poder em 2000, ele enviou forças para a Geórgia, Crimeia, Síria e Ucrânia. Ele está armando o Irã, mesmo que eles ameacem ‘varrer Israel do mapa’. E agora, Putin está ameaçando tornar-se nuclear na Ucrânia”.

Rosenberg acredita que Biden não está levando o discurso a sério o suficiente. Mas o editor afirma que Putin está falando sério.

“Como escrevi em Inimigos e Aliados, Putin se vê tanto como Czar quanto como Poderoso Chefão”, disse Rosenberg. “Como avisei em março no All Israel News, ‘desde a crise dos mísseis cubanos de 1962, o mundo não esteve tão perto de uma guerra nuclear’”.

Para Rosenberg o insucesso de Putin na sua investida contra a Ucrânia pode ter acelerado suas pretensões mais contundentes, como o uso de armamentos nucelares.

“Mesmo em março, Putin já estava perdendo na Ucrânia. Seis meses depois, ele foi humilhado lá. Desesperado, ele está mobilizando 300.000 reservistas. Mas se ele não pode vencer convencionalmente, Putin pode simplesmente recorrer à opção nuclear. É por isso que ele é tão perigoso”, disse.

Diante disso, a conclusão de Rosenberg é a de que Putin não tem simplesmente uma máquina militar mortal, mas ele está disposto a usá-la. E a Ucrânia não é o fim das ambições assassinas de Putin, afirmou.

“Uma pergunta que tenho feito repetidamente por cristãos ao longo dos anos: Vladimir Putin é “Gogue”, o ditador maligno profetizado em Ezequiel 38 e 39 que forma uma aliança com Irã, Turquia e outros países nos ‘últimos dias’ para invadir Israel?”

Profecias bíblicas

Rosenberg diz que o interesse por essas profecias bíblicas aumentou este ano devido a vários encontros que Putin teve com outros líderes, entre os quais o presidente iraniano Ebrahim Raisi, o presidente turco Recep Erdogan. Eles se encontraram em julho em Teerã, prometendo continuar suas operações militares na Síria.

Outro motivo, segundo o editor foram duas reuniões do presidente russo com o líder do Irã.

“Embora gravemente doente, o líder supremo do Irã encontrou tempo para seu aliado mais importante, que está ajudando a construir o programa nuclear de Teerã e vendendo armas avançadas”, disse.

Segundo Rosenberg, o motivo está nesta declaração de Putin:

“Rússia e Irã estão finalizando um novo grande… tratado que elevará as relações bilaterais ao nível de parceria estratégica”.

‘Guerra de Gogue e Magogue’

Apesar de todas essas movimentações no tabuleiro geopolítico, Rosenberg diz que não acredita que a “Guerra de Gogue e Magogue” seja iminente.

“No entanto, nunca nos 2.600 anos desde que Ezequiel profetizou, vimos a Rússia e o Irã formando tal aliança”.

Ele também disse que ainda é muito cedo para conclusões se Putin é “Gogue”.

“Mas é justo dizer que Putin é ‘Goguiano’”.

Rosenberg diz que “talvez ele tenha sido derrotado na Ucrânia e derrubado em Moscou”. Mas se Putin “virar a mesa e vencer, o medo sobre quem ele vai atacar em seguida só aumentará. Certamente aqui em Jerusalém”.

segunda-feira, 10 de outubro de 2022

Filme na Netflix conta a história de Harriet, exemplo de fé em prol dos escravos

Biografia da escrava Harriet Tubman mostra sua relação com Deus durante sua jornada abolicionista.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO HARRIET TUBMAN BIOGRAPHY


Cynthia Erivo interpreta a abolicionista Harriet Tubman no drama “Harriet”. (Cena do filme Harriet/Netflix)

A história de Araminta, ou “Minty”, que passou a se chamar Harriet Tubman virou filme e acaba de entrar no catálogo da Netflix.

Nascida em 1822, na fazenda de Anthony Thompson, ao sul da atual Madison e Woolford, na costa leste de Maryland, Tubman era a quinta dos nove filhos de Harriet “Rit” Green e Benjamin Ross, ambos escravos.

Toda a família era “propriedade” de Thompson, um fazendeiro e empresário de sucesso, escravizou mais de quarenta afro-americanos durante sua vida.

Essa comunidade escrava, e as comunidades negras livres e outras escravizadas que forneciam o trabalho para os fazendeiros brancos na área de Peter's Neck, constituíam o mundo familiar e social de Harriet Tubman e sua família.

Sem esperança para a liberdade

Foi através do casamento de Thompson com a segunda esposa, Mary Brodess, que os pais de Harriet, Ben Ross e Rit Green, se conheceram, casaram e começaram sua própria família por volta de 1808.

De acordo com as leis promulgadas durante o século XVII nas colônias americanas, qualquer criança nascida de uma mulher escravizada era automaticamente escrava e a posse cabia ao dono da mãe, mesmo que o pai fosse um negro livre ou um branco.

A ativista Harriet Tubman foi uma abolicionista durante a Guerra Civil Americana. (Foto: Biblioteca do Congresso dos EUA)

O estopim da revolta de Harriet, que se casou com um negro livre, aconteceu quando seu dono não a liberou para ir embora com o marido, ainda que sua própria mãe, nessa altura, já tivesse também direito à liberdade, o que não foi cumprido. Assim, e diante da maldade da família Thompson, em 1989 a jovem Harriet foge da fazenda, chegando a outro estado americano.

Após se estabelecer, ela volta para a fazenda e arrisca a vida para guiar outras pessoas rumo à liberdade pela Ferrovia Subterrânea. Assim, consegue resgata outros negros, inclusive sua família, tornando-se uma das maiores abolicionistas americana.

Jornada de fé

Harriet era uma cristã devota que orava a Deus em busca de respostas durante sua jornada como abolicionista.

Uma das cenas do filme mostra Harriet em momento desafiador, quando ela precisava atravessar um grande lago com alguns escravos – incluindo uma idosa e um bebê – que não sabiam nadar.

Perseguidos pelos capatazes, a única saída era conseguirem passar para o outro lado. Sem medo, Harriet entra nas águas e ora pedindo que Deus a ajude a atravessar. Milagrosamente ela começa a caminhar dentro da água e consegue atravessar. Assim, os demais escravos a seguem e chegam ao outro lado do lago salvos.

Cena do filme em que Harriet ora, pedindo a direção de Deus. (Cena do filme Harriet/Netflix)

A vida de Harriet Tubman foi enraizada em uma fé espiritual intensamente profunda e uma longa paixão humanitária pela família e comunidade, por quem ela arriscou sua própria vida, demonstrando uma determinação inflexível e aparentemente destemida para garantir a liberdade, igualdade, justiça e autoestima, como determinação ao longo de sua longa e produtiva vida.

‘Moisés’

Apelidada de “Moisés” por seus esforços para levar os escravos à liberdade, a abolicionista Harriet Tubman lutou contra a escravidão antes e durante a Guerra Civil Americana.

Tubman era membro da Igreja Episcopal Metodista Africana e frequentemente tinha visões de Deus, que ajudaram seus esforços antiescravidão.

“Ela atribuiu seu senso de proteção a esses poderes sobrenaturais”, disse o Dr. Arthur Jones, da Universidade de Denver, em entrevista ao 9 News em 2015.

Seu trabalho humanitário triunfou com a abertura do Lar para Idosos Harriet Tubman, localizado em um terreno adjacente à sua propriedade em Auburn, que ela comprou com sucesso por hipoteca e depois transferiu para a Igreja Metodista Episcopal Zion Africana em 1903.

Assista ao trailer: