sexta-feira, 26 de agosto de 2022

5 bilhões da população mundial morreria se houvesse uma guerra nuclear, diz estudo

Haveria devastação instantânea de florestas e animais, a destruição de cidades inteiras e incêndios generalizados.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE OLHAR DIGITAL E NATURE FOOD

Em caso de guerra nuclear, mais da metade da população mundial morreria. (Foto representativa: Piqsels)

Qual o cenário global depois de uma guerra nuclear? De acordo com um novo estudo publicado pela revista Nature Food, a cena é das piores. Aproximadamente 63% da população — cerca de 5 bilhões de pessoas — morreriam caso isso acontecesse.

O estudo calculou quanta fuligem bloqueadora do sol entraria na atmosfera como resultado de tempestades de fogo criadas pela detonação de armas nucleares. As pessoas teriam consequências imediatas, como a devastação instantânea de florestas e animais, a destruição de cidades inteiras e incêndios generalizados.

Além disso, a morte instantânea de pessoas no raio mais próximo da bomba, um exemplo do que aconteceu com as cidade de Hiroshima e Nagasaki, em 1945. Sem contar os efeitos a longo prazo, a presença de elementos radioativos na atmosfera, no solo e nas águas, o aumento de casos de câncer, catarata e outras condições de saúde nos sobreviventes.

O mundo está à beira de uma guerra nuclear?

É uma pergunta muito difícil de responder, mas os fatos falam por si só. Especialistas falam de uma guerra nuclear em grande escala entre os EUA e a Rússia.

A agência de inteligência de defesa da Ucrânia alertou sobre novas “provocações” russas na usina nuclear ocupada de Zaporizhzhia, no sul da Ucrânia, enquanto um prefeito disse que a cidade onde a usina está sediada sofreu novos bombardeios.

Por outro lado, Israel tem dado alertas de que “o Irã está perto de ter uma bomba nuclear e que o tempo está se esgotando”.

Além disso, 77% dos evangélicos acreditam que o Irã usará armas nucleares para destruir Israel. Não é uma opinião aleatória, mas tem base nas declarações do próprio líder supremo do Irã, Aiatolá Khamenei.

“Mesmo que o Irã desista de seu programa nuclear, a determinação deste país para destruir Israel não vai enfraquecer”, disse seu representante na Guarda Revolucionária, Mojtaba Zolnourdisse, em 2015.

Por outro lado, a Coreia do Norte tem lançado mísseis potentes na tentativa de ameaçar os EUA e seus aliados, para que “abandonem suas políticas hostis”. A diversificação do arsenal nuclear norte-coreano tem despertado a atenção de observadores do mundo todo.

Sem contar a escalada armamentista chinesa, que planeja quadruplicar o arsenal nuclear do país para mais de 1.000 ogivas até o final da década, segundo os EUA, apontou o site de notícias Olhar Digital.

O Instituto Internacional de Pesquisa da Paz de Estocolmo, fez um alerta: “Todos os Estados com armas nucleares estão aumentando ou atualizando seus arsenais, e a maioria está aguçando a retórica nuclear e o papel das armas nucleares em suas estratégias militares”.

Essas informações são sustentadas pelo aumento dos gastos militares anuais globais, que bateu o recorde de 2,1 trilhões de dólares (equivalente a 10,7 trilhões de reais), em 2021, seu sétimo ano consecutivo de aumento.

O mesmo relatório também destacou que das 12.705 bombas existentes, a Rússia detém 5.977 e os EUA 5.428. Em seguida vem a China, com 350, o Paquistão com 165 e a Índia com 160.

Sobre as mortes em caso de guerra nuclear

Ainda de acordo com o estudo, o que vai reduzir drasticamente a presença de seres humanos na Terra será a falta de alimento.

Com os incêndios em larga escala, haverá depósito de fuligem na atmosfera, fator que bloqueará os raios solares e fará com que a temperatura caia cerca de 29ºC. Esse fenômeno é conhecido como “inverno nuclear”.

Para o professor de ciência climática da Universidade de Rutggers, em Nova Jersey, Alan Robock, ocorrerão mudanças climáticas sem precedentes na história, e isso afetará diretamente a produção de gêneros alimentícios. A redução de calorias pode chegar a até 90%.

As colheitas de milho, arroz, soja e trigo seriam as mais atingidas, sem contar a catástrofe que ocorreria no mar, afetando drasticamente a pesca.

Os cientistas verificaram 6 cenários potenciais de guerra nuclear e calcularam quanto de fuligem seria gerada. Foram testados conflitos diferentes, desde uma escala local, entre países mais próximos, com menor capacidade nuclear, até os gigantes como EUA, Rússia e seus aliados.

Descobriu-se que mesmo um pequeno conflito poderia gerar uma espécie de inverno nuclear em menores proporções. Em uma possível guerra mais extrema entre a Índia e o Paquistão, a produção global de calorias poderia cair 50%, causando 2 bilhões de mortes.

Existe uma saída?

Enquanto os estudos fazem projeções, na tentativa de apontar para as regiões mais atingidas — que, no caso, seriam os países da África e do Oriente Médio — especialistas pensam numa saída.

“A proibição de armas nucleares é a única solução a longo prazo”, disse o professor Alan Robock. Para ele, a única saída para essa situação é fazer com que esses países parem de aumentar os seus arsenais e comecem a diminuí-lo.

Ele lembrou que o Tratado das Nações Unidas sobre a Proibição de Armas Nucleares foi ratificado por 66 nações, menos pelos mais ativos nessa questão.

O que a Bíblia diz?

O pastor e teólogo Augustus Nicodemus lembrou, através de suas redes sociais, em março deste ano, que “o mundo não vai acabar numa guerra nuclear”. Ele enfatizou esse pensamento através das palavras de Jesus: “Ainda não é o fim”, em Mateus 24.

“As guerras são necessárias para mostrar a nossa impotência de resolver os problemas. O homem não consegue viver em paz há dois mil anos”, disse ao sublinhar que nunca houve um ano sequer sem “uma nação brigando com a outra em alguma parte desse planeta”.

“Nós não conseguimos viver em paz, não conseguimos diálogo ou compreensão, não existe perdão. Tudo o que existe é vingança, luta pelo poder, supremacia, hegemonia, lutas por terras, fontes de petróleo e interesses financeiros”, listou.

“Quando eu olho para as guerras, meu coração se entristece, eu fico temeroso, mas eu sei que ainda não é o fim. Isso só prova que Jesus falou a verdade e isso mostra o quanto precisamos que Ele venha para instalar a paz verdadeira”, disse.

Nicodemus lembra que a humanidade ainda verá muitas calamidades, fomes, catástrofes naturais, terremotos e pestes. “Ele disse que tudo isso aconteceria em vários lugares e assim tem acontecido”, concluiu o pastor ao citar Jesus.

segunda-feira, 22 de agosto de 2022

Cristão com doença de Parkinson está preso no Irã

 O cristão Homayoun e a esposa foram presos por participarem de igrejas domésticas

A polícia chegou a libertar o casal em 2021, mas voltou atrás e executou a prisão recentemente Crédito: Article 18

Homayoun Zhaveh, de 63 anos, e a esposa, Sara Ahmadi, de 44 anos, foram presos no dia 13 de agosto. Eles pensavam que iriam apenas buscar seus pertences, que tinham sido confiscados, quando na verdade ficaram detidos na prisão de Evin, em Teerã. O Irã ocupa a 9ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2022 e registrou várias prisões arbitrárias de cristãos nos últimos meses.  

O casal foi preso pela primeira vez em junho de 2019, quando estava reunido com outras famílias cristãs na cidade de Amol, no Norte do Irã. Todos que estavam na reunião foram interrogados, mas apenas Homayoun e Sara foram presos; eles foram transferidos de Amol para a prisão Evin. 

Em novembro de 2020, a corte sentenciou o casal a quase 11 anos de prisão por participar e liderar uma igreja doméstica. Atendendo ao apelo, um mês depois, a sentença de Sara foi reduzida para oito anos. O casal declarou que não fez nada que pudesse ameaçar a segurança nacional e o advogado deles disse à corte que Houmayoun não teria condições de se envolver em ações como essas por causa da doença dele. 

Pedido negado 

A Suprema Corte rejeitou o apelo deles para recorrer da sentença em junho de 2021. Eles se apresentaram para cumprir a sentença, mas as autoridades repentinamente disseram que eles poderiam voltar para casa. Mais de um ano depois, as mesmas autoridades voltaram atrás e decidiram que eles seriam presos novamente. 

“É muito preocupante que um homem idoso com uma doença grave seja preso. É muito provável que a detenção piore o quadro de saúde de Homayoun. Pedimos às autoridades iranianas que libertem Homayoun e Sara, que além de ser esposa do cristão, cuida das medicações e necessidades dele. Também solicitamos que parem de perseguir e prender cristãos de origem muçulmana por causa da fé em Jesus, já que os cultos e ações dos cristãos são pacíficos e não ameaçam o Irã”, disse o diretor de advocacy da organização Article 18

Socorro para cristãos presos 

Em muitos países, cristãos são presas apenas por seguir Jesus e no cárcere carecem de remédios, alimento e advocacy (mobilizações em defesa dos cristãos). Saiba mais e demonstre cuidado e apoio a esses cristãos presos prove que eles não foram esquecidos. 


sábado, 20 de agosto de 2022

Arqueólogos descobrem evidências bíblicas em Siló, onde tabernáculo foi construído

As escavações foram realizadas por Scott Stripling durante maio e junho, ao lado de 135 voluntários de 11 nações e 12 universidades.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA ALL ISRAEL NEWS

Escavações acontecem na cidade antiga bíblica de Siló. (Captura de tela/YouTube/CFOIC Heartland)

Uma descoberta feita por arqueólogos que trabalhavam em Siló, em junho, apontam um cais que eles acreditam ter formado uma porta para um complexo de portões no extremo norte da cidade bíblica.

Para Scott Stripling, diretor das escavações de Tel Shiloh para a Associates for Biblical Research, a descoberta surpreendente fez sentido porque a parede estava localizada a apenas um quilômetro da nascente de Siló.

Essa condição torna lógica a ideia de que os moradores entrassem e saíssem daquele lado da cidade para ter acesso à água. “Este era o portão principal ou outro portão”, disse Stripling ao All Israel News.

Stripling informou que eles também descobriram um aterro que circunda a muralha da fortificação, chamado “glacis”, que terminava na entrada do portão. No local, havia uma brecha simétrica na parede que sugere ter havido uma câmara do portão – um complexo, por onde as pessoas precisavam passar antes de entrar na própria cidade.

“Isso é importante porque o sumo sacerdote Eli morreu no portão de Siló”, disse Stripling. “Descobrimos o que pensamos ser o portão mencionado em 1 Samuel 4.”

“Quando ouviu sobre a arca de Deus, Eli caiu para trás de sua cadeira ao lado do portão. Seu pescoço foi quebrado e ele morreu, pois era um homem velho e pesado. Ele liderou Israel 40 anos” (1 Samuel 4:18).

43 anos de descoberta bíblica

As escavações em Tel Shiloh foram realizadas por Stripling durante maio e junho, ao lado de 135 voluntários de 11 nações e 12 universidades. A Associates for Biblical Research trabalha nas terras altas de Israel há 43 anos.

O arqueólogo e sua equipe trabalham em Tel Shiloh desde 2017, com uma pausa de dois anos durante a pandemia do Covid-19, voltando agora para a quarta temporada de escavações.

Antes de Tel Shiloh, eles cavaram em Khirbet el-Maqatir. Tel Shiloh é o quarto local que eles escavaram.

Stripling ganhou as manchetes este ano quando anunciou que uma tabuleta de chumbo medindo 2 centímetros quadrados – tirada de um sítio no Monte Ebal.

A equipe de Stripling descobriu o artefato em dezembro de 2019, mas levou dois anos e uma nova tecnologia de tomografia computadorizada para decifrar o texto dentro porque o amuleto, que estava dobrado ao meio e o metal era muito frágil para ser desdobrado.

As tomografias realizadas em Praga revelaram uma antiga inscrição hebraica proto-alfabética composta por 48 letras, incluindo o que se acredita ser o nome de Deus.

Siló na Bíblia

A cidade de Siló é um dos locais bíblicos mais significativos onde Stripling trabalhou. O local é mencionado pela primeira vez na Bíblia quando Josué ergue o tabernáculo, onde a Arca da Aliança foi colocada.

As descobertas datam o local do período do Bronze Médio II. O local serviu como capital de Israel por mais de 300 anos antes de Jerusalém.

Durante suas quatro temporadas de escavações, Stripling e sua equipe descobriram uma série de objetos que ajudam a validar a narrativa bíblica – embora haja quem discorde.

Stripling disse que se alguns colegas não acreditarem que a narrativa bíblica é precisa e se eles tiverem outra explicação, “eu adoraria ouvir”.

“Tudo isso junto nos sugere indutivamente que estamos vendo o que é encontrado na Bíblia”, disse Stripling. “Existem muitas linhas de evidência e delas emerge uma imagem abrangente.”

Ele disse que a equipe escavou milhares de outros ossos nesta última empreitada. Eles agora passarão por datação por carbono e análise zooarqueológica na esperança de obter mais clareza.

Ele acrescentou que a equipe encontrou evidências de que o local continuou a ser ocupado por muitas gerações, inclusive durante o Período do Segundo Templo, época em que Jesus viveu na Terra, e mais tarde durante os períodos bizantino, islâmico, romano tardio e persa.

quinta-feira, 18 de agosto de 2022

Despensa de alimentos de igreja é destruída com bomba caseira nos EUA: “Pura maldade”

O ataque incendiou toneladas de alimentos, que seriam doados a famílias carentes na cidade de Warren.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO THE CHRISTIAN POST


 ataque incendiou toneladas de alimentos que seriam doados pela Harvest Time Christian Fellowships. (Foto: Facebook/Curtiss Ostosh).

Uma despensa de alimentos do ministério social de uma igreja, nos Estados Unidos, foi destruída com uma bomba caseira, no domingo (14).

A bomba incendiária lançada no container, onde as doações eram guardadas, incendiou toneladas de suprimentos que são doados diariamente a famílias carentes, na cidade de Warren.

“Quando chegamos à igreja no domingo de manhã, por volta das 8h, notamos que fomos bombardeados. Nós não inventamos essa frase. Foi o que o corpo de bombeiros nos disse que aconteceu", relatou Curtiss Ostosh, pastor da igreja Harvest Time Christian Fellowship, ao The Christian Post.

O ataque causou a perda total das cestas básicas e um dano de cerca de 20 mil dólares.

"Atendemos mais de 1.500 famílias mensalmente! Há pessoas más no mundo e é um ato sem sentido que ainda não entendo", disse Ostosh.

Segundo o pastor, a Harvest Time continuará distribuindo alimentos à comunidade, graças a ajuda de organizações parceiras.

"Nós distribuímos comida para a nossa família da igreja às quartas e domingos, mas damos comida para a comunidade às terças e sextas-feiras. Por mais devastador e sem sentido que esse ato maligno tenha sido, vamos distribuir comida hoje para os comunidade como normalmente fazemos", declarou Ostosh.

O trabalho social não será detido

Para o líder, a igreja sairá mais fortalecida do incidente e continuará seu trabalho social.

"Deus é maior do que um ato maligno e planejamos avançar e continuar a compartilhar com nossa igreja e a comunidade em geral, como temos feito há quase 31 anos", ressaltou o pastor.

O Centro de Distribuição de Alimentos da Harvest Time é uma das únicas despensas no Condado de Macomb que distribui, além de alimentos não perecíveis, frutas frescas, vegetais, carnes e laticínios.

O comissário de polícia de Warren, William Dwyer, afirmou que não acredita que o incêndio tenha sido acidental.

"Estamos tentando agora obter algum vídeo de um dos prédios da cidade que nos ajudará na investigação", disse o policial à Fox 2.

segunda-feira, 15 de agosto de 2022

Jovens que leem a Bíblia regularmente ficam menos estressados, diz novo estudo

Na Geração Z, a faixa etária que mais enfrenta estresse, aqueles que meditam nas Escrituras encontram mais propósito na vida.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CHRISTIAN HEADLINES

Jovens da Geração Z que leem e vivem a Bíblia têm níveis mais baixos de estresse. (Foto: Imagem ilustrativa/Unsplash/Gift Habeshaw).

Um novo estudo revelou que jovens da Geração Z que leem a Bíblia regularmente ficam menos estressados do que aqueles que não têm o hábito de meditar na Palavra de Deus.

A pesquisa “State of the Bible”, realizada pela Sociedade Bíblica Americana neste ano, descobriu que a Geração Z – nascidos entre 1997 e 2012 – enfrentam “níveis mais altos de estresse do que as gerações mais velhas”.

Usando um questionário com 10 perguntas, os pesquisadores avaliaram os níveis dos sentimentos envolvidos no estresse, como insônia, solidão e desesperança.

Os entrevistados da geração Z, dos Estados Unidos, apresentaram a pontuação mais alta na escala de estresse (14,9), ultrapassando os Millennials – nascidos entre 1981 e 1996 – (12), os Boomers – nascidos entre 1946 e 1964 (6,6). A pontuação utilizou um sistema de 40 pontos.

Geração Z: a faixa etária mais estressada

“Embora este não seja um estudo clínico, o autorrelato baseado em sintomas reflete os métodos de triagem usados ​​em contextos de saúde mental”, pontuou o relatório do estudo.

Segundo a pesquisa da Sociedade Bíblica, 35% das mulheres da Geração Z e 31% dos homens da Geração Z sofrem de “alta ansiedade”.

As porcentagens são maiores do que a média nacional (18%) e do que todas as demais faixas etárias.

“Muito tem sido escrito sobre as pressões sociais e emocionais da sociedade moderna sobre os jovens em geral – e especialmente as mulheres jovens”, afirmou o estudo.

“As redes sociais fazem exigências constantes. Há competição por notas e empregos. A permissividade sexual levanta questões de valor pessoal”.

Um conselho do Surgeon General de 2021 destacou que crianças, adolescentes e jovens enfrentaram “desafios sem precedentes” durante a pandemia.

“A pandemia do Covid-19 mudou drasticamente o mundo deles, incluindo a forma como frequentam a escola, interagem com amigos e recebem cuidados de saúde”, disse o conselho.

“Eles e suas famílias podem ter perdido o acesso a cuidados de saúde mental, serviços sociais, renda, alimentação ou moradia. Eles podem ter tido coronavírus, sofrido com sintomas prolongados de Covid ou perdido um ente querido para a doença”.

Encontrando propósito na Bíblia

Mas, conforme a nova pesquisa da Sociedade Bíblica, os jovens da Geração Z envolvidos com as Escrituras possuem níveis mais baixos de problemas de saúde mental.

Os pesquisadores explicaram que aqueles que leem a Bíblia encontram maior significado e propósito em sua vida.

“As pessoas que leem a Bíblia regularmente e a aplicam em suas vidas relatam menos sintomas de estresse, ansiedade ou depressão. As estatísticas para homens e mulheres engajados nas Escrituras na Geração Z mostram níveis normais de sintomas de ansiedade e depressão”, concluiu o estudo.

“Isso é verdade em todos os dados da pesquisa, e especialmente entre as mulheres da Geração Z. Por mais altos que sejam os níveis de ansiedade e depressão para as mulheres da Geração Z, eles são ainda maiores quando essas mulheres são desengajadas da Bíblia”.

A pesquisa ainda ressaltou que a leitura bíblica não é uma cura instantânea para problemas mentais, mas é um hábito benéfico para a saúde emocional e espiritual.

“Não queremos sugerir que pegar uma Bíblia vai curar instantaneamente os problemas de saúde mental de uma pessoa e fazê-la prosperar em todos os aspectos da existência”, observou o relatório.

“O envolvimento com as Escrituras é um modo de vida, no qual as pessoas se encontram com Deus regularmente e reformulam seus pensamentos e atividades em resposta à orientação de Deus. De acordo com nossos dados, essa interação contínua está associada à saúde mental e ao florescimento humano”.

sexta-feira, 12 de agosto de 2022

“Eu evangelizava por trás das câmeras”, diz Cris Poli sobre o programa Supernanny

A educadora disse que ensinava os princípios de Deus em seu programa no SBT e que viu muitas famílias se convertendo.


FONTE: GUIAME, CRIS BELONI

Cris Poli, mais conhecida como Supernanny, em entrevista ao Positivamente Podcast. (Foto: Captura de tela/YouTube Positivamente Podcast)

Ao destacar os princípios da palavra de Deus para uma boa educação, a pedagoga e escritora Cris Poli — mais conhecida como Supernanny — disse em entrevista ao Positivamente Podcast que “sem Jesus não se pode fazer nada”.

Ela atribui o sucesso de seu trabalho no SBT, de 2006 a 2014, totalmente a Deus. “Toda honra, toda glória e todo louvor seja dado a Ele”, disse ao revelar que levava os princípios da Palavra aos lares brasileiros, para ajudar pais e mães na educação dos filhos.

A educadora dá seu testemunho e disse que entende sua vinda ao Brasil como um “chamado de Deus”. Ela e o marido se converteram em pouco tempo, após conhecer alguns cristãos no país. Os filhos também aceitaram a Jesus em seguida.

“Mudou totalmente a minha vida”

“Quando conheci a palavra de Deus, e vi o que Ele pensa sobre educação, mudou totalmente a minha vida”, disse ao contar que, há 25 anos, abriu uma escola cristã em São Paulo — Escola do Futuro — com educação bilíngue, onde foi co-fundadora, diretora e professora.

Na época, a presidente da escola e pastora da igreja onde Cris frequentava, disse que o SBT precisava de um educador para atuar no programa Supernanny e começaram a procurar em escolas.

“Você vê como Deus age? Com a quantidade de escolas que existem em São Paulo, eles chegaram onde eu trabalhava. Fiz o teste e deu certo”, disse ao contar que muitas coisas podiam ser barreiras para isso acontecer, mas não foram.

“Eu já era velha, tinha 60 anos, não sou brasileira e não sabia nada de televisão. E eles me quiseram mesmo assim. Eu tive que aprender tudo. A única bagagem que eu carregava era o conhecimento na Educação e na educação cristã”, lembrou.

“As portas se abriram muito rápido”

Cris Poli, então, disse que orou para saber se era isso mesmo o que Deus queria, já que estava muito bem na escola que havia ajudado a fundar. “Se fosse algo de Deus, tudo iria fluir. E as portas se abriram muito rápido”, compartilhou.

A previsão era que o programa durasse 1 ano: “E durante quase 10 anos o programa ficou no ar.

“Eu tive que aprender a falar de Deus, sem falar o nome de Deus. Eu fui orando e Deus foi me capacitando”, revelou a educadora que, por trás das câmeras evangelizava as pessoas.

“As famílias foram se convertendo. Umas ligavam para as outras e Deus foi fazendo o trabalho Dele, do jeito Dele”, disse.

“Eu senti uma confirmação de Deus”

Cris Poli conta que a primeira família que participou do programa era evangélica, mas ela não sabia. “Terminando o programa, na despedida, a família me deu flores com um cartão, onde dizia: Deus não escolhe os capacitados, Ele capacita os escolhidos. Choro só de lembrar”, disse emocionada.

“Eu senti uma confirmação da parte de Deus, que era aquilo mesmo e que eu deveria seguir naquele caminho. Deus ia na minha frente, segurava na minha mão e ia me levando”, continuou.

“E eu fui, fiz o programa, fiz palestras, escrevi livros, trabalhei muito. Ensinei muito, mas também aprendi muito. Cada família é um mundo e tem uma história. Aprendi a não julgar, aprendi a não criticar e aprendi que todo mundo precisa de ajuda”, reconheceu.

“Vi uma mulher sendo libertada em frente às câmeras”

A apresentadora conta sobre o que mais a emocionou durante o programa. Ela lembra de uma família da Bahia que marcou sua carreira no Supernanny. “O problema maior era com a mãe e não com os filhos. E eu vi uma mulher sendo libertada em frente às câmeras”, disse.

“Eu entrava no profundo dos problemas das famílias, então todos se emocionavam e se envolviam, toda a produção. Os câmeras choravam e riam comigo. Foi muito emocionante”, continuou.

‘Os pais estão sem tempo para os filhos’

Ao relacionar o avanço da tecnologia à condição das famílias, atualmente, Cris Poli reconhece que muitos pais estão sem tempo para os filhos. “Estão sempre ocupados com trabalho, na internet, no celular”, apontou.

Ao citar também a distração e a necessidade pelo trabalho, Cris Poli diz: “Eu sei que não é fácil para os pais, a sociedade de consumo exige muito e eles trabalham para conseguir coisas para eles e para filhos”.

“A tecnologia de hoje distrai muito, tanto adultos quanto crianças. Se os adultos não souberem colocar limites para si mesmos, os filhos também não saberão”, alertou.

Ao citar que percebe que os pais estão ainda mais desesperados do que na época do programa, ela disse que muitos pedem para ela voltar com seus conselhos. “Muitos pais não percebem a gravidade da situação”, disse ao citar que o número de suicídio entre os adolescentes está aumentando.

Citando o “fim dos tempos”, a educadora disse que a tendência é que tudo fique ainda pior. “Quando você pensa que já viu de tudo, sempre tem algo novo que é chocante. Eu procuro não ver muito as notícias, pois é tudo muito deprimente”, ela disse.

“Estamos assassinando nossos filhos”

Conforme a educadora, há crianças entre 4 e 5 anos com sintomas de autismo, mas que não possuem problemas neurológicos: “São crianças que foram expostas às telas desde bebês”.

Os sintomas do autismo por exposição às telas [TV, computadores, smartphones] são isolamento social, falta de comunicação, pouca ou nenhuma interação com os outros, sinais de atraso no desenvolvimento escolar, entre outros.

“As crianças não são doentes. É um comportamento gerado por conta do excesso de exposição às telas, desde cedo. Estamos assassinando nossos filhos, acarretando problemas para a vida toda. O que será dessas crianças no futuro?”, questionou.

“O tratamento para essas crianças é uma mudança de atitude por parte dos pais, tirando o celular e dando amor, socialização, tempo de qualidade, conversas. É um tratamento de comportamento e não de medicamento”, aconselhou.

“Ter tempo para os filhos sempre requer algum sacrifício, mas Deus tem falado comigo que esse sacrifício é uma coisa boa, é por amor, é um sacrifício que traz alegria, força e nos ajuda a ouvir a voz de Deus”, disse ainda.

“O mundo precisa de Deus”

Finalizando a entrevista, Cris Poli disse que o mundo carece do amor de Deus. “As pessoas não se amam, não se respeitam, não têm paciência. O amor foi banalizado — eu amo o café, amo o marido e amo a Deus — não pode ser a mesma coisa”, refletiu.

“As pessoas estão com o coração endurecido, precisando do amor de Deus”, disse ao comentar ainda sobre a pressa de se ter tudo na hora, de exigir os próprios caprichos e querer tudo à sua maneira.

“E as crianças estão crescendo aprendendo isso. Elas estão gritando: ‘Eu quero agora!’ E os adultos estão atendendo”, continuou.

“Mas existe uma solução, uma única saída para tudo o que você está vivendo, passando ou pensando. A solução é Jesus. Você pode não acreditar, mas busque a Jesus e Ele vai se apresentar e se manifestar a você. Você pode receber o amor de Deus através de Jesus e pode transbordar esse amor para outros”, concluiu.

quarta-feira, 10 de agosto de 2022

Arqueólogo encontra onde os romanos romperam as muralhas de Jerusalém

Pesquisador da Autoridade de Antiguidades de Israel encontrou o local da artilharia romana e por onde invadiram Jerusalém.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO JERUSALEM POST


Kfir Arbiv, diretor de escavação da Autoridade de Antiguidades de Israel, limpa uma pedra balista no Complexo Russo. 
(Foto: Yoli Schwartz/Israel Antiquities Authority)

O local exato do ataque do Exército romano a Jerusalém pode ter sido encontrado por evidências arqueológicas e cálculos feitos pela Autoridade de Antiguidades de Israel.

As descobertas foram feitas durante o Tishá BeAv, um dia de jejum no qual os judeus lamentam a destruição do Primeiro e Segundo Templo de Jerusalém.

O Império Romano era a superpotência do mundo antigo e seu exército era altamente preparado — fortes em número, táticas, inovação e armamentos. Na época de Jesus, Jerusalém já era dominada por Roma, mas muitos judeus não aceitavam estar debaixo do domínio no império.

Em 66 d.C, uma revolta judaica eclodiu contra Roma, na época governada pelo imperador Nero. O imperador então enviou legiões romanas, lideradas pelo general Vespasiano, para reprimir esta revolta.

A revolta durou vários anos e terminou com a queda de Massada, em 73-74 d.C. Mas a batalha mais significativa foi o Cerco de Jerusalém, em 70 d.C.

Isso começou após uma breve pausa no conflito, causada pela morte do imperador Nero. Vespasiano se tornou o novo imperador de Roma, enquanto seu filho, Tito, ficou no comando das legiões. Ele foi enviado para sitiar Jerusalém e, após um cerco de quase cinco meses, invadiu a cidade e destruiu o Segundo Templo.

Como o exército romano destruiu o Templo?

Essa pergunta foi respondida pelo pesquisador da Autoridade de Antiguidades de Israel, Kfir Arbiv.

As últimas escavações arqueológicas encontraram diversos equipamentos militares romanos em Jerusalém, entre eles lanças, espadas e pedras balistas. Arbiv chamou a atenção para o último ponto: as pedras balistas.

Destruição de Jerusalém pelos romanos sob o comando de Tito. (Foto: David Roberts/Wikimedia Commons)

A balista era uma máquina de guerra que disparava grandes dardos ou pedras, que também podia ser usada para derrubar fortificações e atacar soldados. Isso se alinha com o Cerco de Jerusalém e as pedras balistas encontradas na cidade.

Grande parte da batalha foi descrita pelo famoso historiador judeu, Josefo, em sua obra A História da Guerra Judaica contra os Romanos. Com as informações de Josefo e suas descobertas, Arbiv calculou de onde as pedras balistas podem ter sido disparadas.

Em uma complexa série de cálculos, que abrange os ângulos, alcances e a topografia local, Arbiv conseguiu descobrir duas coisas: onde estava localizada a artilharia romana e onde os romanos provavelmente conseguiram invadir a cidade.

Onde os romanos romperam as muralhas de Jerusalém?

O arqueólogo acredita que a artilharia estava posicionada onde hoje fica a Praça do Gato, ao redor do centro da Jerusalém moderna.

Já o local de invasão da cidade é provavelmente o Complexo Russo, uma região no bairro cristão ortodoxo de Jerusalém, chamada também de complexo de Alexandre.

O próprio Josefo parecia ter indicado o mesmo local, já que seus escritos afirmam que os romanos romperam as muralhas no noroeste da cidade.

“Quem controla este local, domina toda a área e o destino da cidade”, explicou Arbiv.

Para o diretor da Autoridade de Antiguidades de Israel, Eli Eskosido, as descobertas são importantes para ajudar a validar ainda mais os registros do Cerco de Jerusalém.

“Apesar das divisões internas e das probabilidades impossíveis, um pequeno grupo de judeus conseguiu deter os romanos por alguns meses até a trágica destruição da cidade. O uso de métodos de pesquisa atualizados revela cada vez mais sobre a fascinante história de Jerusalém”, observou.

segunda-feira, 8 de agosto de 2022

“O Planalto foi consagrado a demônios, hoje é consagrado a Jesus”, diz Michelle Bolsonaro

O presidente e a primeira-dama participaram do culto que celebrou os 50 anos do ministério do pastor Márcio Valadão.

FONTE: GUIAME

Jair Bolsonaro e Michelle na Igreja Batista da Lagoinha. (Foto: Captura de Tela/YouTube/Lagoinha)

O presidente da República, Jair Bolsonaro, e a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, participaram de um culto na Igreja Batista da Lagoinha, em Belo Horizonte, no domingo (7).

O culto celebrava os 50 anos do ministério do pastor Márcio Valadão, líder sênior da Lagoinha.

Ao lado do presidente e candidato à reeleição, Michelle disse que tem vivido um momento difícil. “Como ele [Bolsonaro] mesmo fala: é uma guerra do bem contra o mal. Mas eu creio que nós vamos vencer, porque Jesus já venceu na Cruz do calvário por nós e as promessas do Senhor irão se cumprir na nossa nação”, afirmou.

Michelle agradeceu àqueles que têm intercedido pelo Brasil e reconheceu que têm colhido frutos de oração.

“Eu cheguei agora e quantos de vocês já oravam; quantos vídeos de intercessão pela nossa nação. Eu fico até constrangida e digo: ‘Senhor, o leitinho ainda está ralo’. Mas a cada dia o Senhor tem nos capacitado, tem nos dado direcionamento, e levantado homens e mulheres para nos ajudar a interceder por nossa nação”, ela disse.

Assim como em suas recentes declarações, a primeira-dama destacou que “feliz é a nação cujo Deus é o Senhor” e que o Brasil “é do Senhor Jesus”.

“Podem me chamar de fanática, podem me chamar de louca, eu vou continuar louvando o nosso Deus, vou continuar orando — agora com a minha intercessora de peso, Ezenete Rodrigues”, disse Michelle, mencionando a líder de intercessão da Lagoinha.

Jair Bolsonaro e Michelle na Igreja Batista da Lagoinha. (Foto: Captura de Tela/YouTube/Lagoinha)

“Vamos continuar orando e intercedendo em todos os lugares, e sabe por que, irmãos? Porque por muitos anos, por muito tempo, aquele lugar foi um lugar consagrado a demônios. Cozinha consagrada a demônios, Planalto consagrado a demônios, e hoje consagrado ao Senhor Jesus”, completou.

E acrescentou: “Ali, eu sempre falo e falo para ele [Bolsonaro], quando eu entro na sala dele e olho para aquela cadeira: ‘Essa cadeira é do presidente maior, é do Rei que governa essa nação.’”

Por fim, Michelle pediu que os cristãos continuem em oração pelo País: “As promessas do Senhor irão se cumprir, o avivamento do Senhor irá se cumprir em nosso Brasil e nós seremos celeiro de bênçãos para outras nações.”

Confira a declaração completa:

Israel inicia ataques em Gaza e diz que não vai deixar “terroristas definirem a agenda”

A “Operação Amanhecer” foi lançada pelas Forças de Defesa de Israel na Faixa de Gaza.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO TIMES OF ISRAEL


Cenas do início do bombardeio israelense em Gaza. (Captura de tela/Twitter/@qudsn)

Israel anunciou a “Operação Amanhecer”, iniciada com ataques na Faixa de Gaza na tarde desta sexta-feira (05) contra alvos do grupo terrorista Jihad Islâmica Palestina (JIP).

Segundo líderes da IDF (Forças de Defesa de Israel), as ações foram necessárias após o grupo se recusar a desistir de suas intenções de realizar ataques contra o território israelense.

O primeiro-ministro Yair Lapid fez uma declaração conjunta com o ministro da Defesa, Benny Gantz, afirmando que Israel “não permitirá que organizações terroristas definam a agenda em cidades próximas à Faixa de Gaza e ameacem os cidadãos de Israel”.

O chefe militar Aviv Kohavi (à direita), o ministro da Defesa Benny Gantz (centro) e o chefe do Shin Bet, Ronen Bar, realizam uma avaliação  
no QG do Comando Sul da IDF em Beersheba, 5 de agosto de 2022. (Foto: Ariel Hermoni/Ministério da Defesa)

Segundo o Times of Israel, no início do dia, Gantz havia alertado que Israel agiria se o grupo terrorista não interrompesse seus preparativos para um ataque. A PIJ vinha ameaçando desde terça-feira atacar em resposta à prisão de seu líder na Cisjordânia, causando dias de fechamento de estradas e bloqueios comunitários em áreas próximas à fronteira sob ameaça imediata.

Segundo informações do Hamas, que administra o Ministério da Saúde palestino, pelo menos oito pessoas foram mortas, incluindo uma menina de 5 anos, e outras 40 ficaram feridas.

Autoridades israelenses disseram que a operação militar visava especificamente a PIJ, esperando manter o Hamas em grande parte fora do conflito, como fez durante um surto após o assassinato de Abu al-Ata.

Em entrevista ao Canal 12 de notícias, a ministra do Interior Ayelet Shaked disse que o governo decidiu “que não estamos preparados para ser reféns de um grupo terrorista de Gaza”.

“Não sabemos como esse [conflito] vai se desenrolar… mas isso pode levar tempo… Esta pode ser uma rodada longa [de conflito] e difícil”, acrescentou.

Defesa em alerta

Os militares anunciaram a implantação do sistema de defesa aérea Iron Dome próximo de Tel Aviv, Jerusalém e Beersheba, uma vez que antecipou a retaliação da Jihad Islâmica na forma de ataques com foguetes.

Eles também disseram que uma “situação especial” foi declarada na frente doméstica, até 80 quilômetros de Gaza – uma área que se estende ao norte até Tel Aviv, segundo o Times of Israel.

Uma “situação especial” é um termo legal usado em tempos de emergência, concedendo às autoridades maior jurisdição sobre a população civil a fim de agilizar os esforços para salvaguardar a população, diz a reportagem.

Abrigos antiaéreos

A população que mora em áreas próximas à fronteira foi instruída a permanecer perto de abrigos antiaéreos, e nas áreas de Laquis e Negev central as reuniões foram restritas. Os abrigos antibombas públicos foram abertos na cidade de Berseba.


Uma fonte de segurança não identificada disse ao novo site Ynet que “esforços para fazer a Jihad Islâmica descer” de suas intenções de realizar um ataque “se esgotaram”. Ele disse que “é por isso que Israel iniciou um ataque contra o grupo” e acrescentou que Israel se esforçará para manter o Hamas fora do conflito.


De acordo com o Times of Israel, as tensões ao redor da Faixa de Gaza aumentaram após a prisão de Bassam Saadi em Jenin na noite de segunda-feira. Desde então, as Forças de Defesa de Israel reforçaram as forças e fecharam rotas ao longo da fronteira devido ao medo de uma vingança iminente de um míssil guiado antitanque ou um ataque de atiradores da Jihad Islâmica.

Ameaças

As precauções colocaram em grande parte os moradores das comunidades fronteiriças sob bloqueio.

“Para nossos inimigos em geral e para os líderes do Hamas e da Jihad Islâmica, digo explicitamente: 'Seu tempo é limitado. A ameaça será removida de uma forma ou de outra'”, disse Gantz durante uma coletiva de imprensa no Comando Sul militar em Beersheba.


Ele disse que o grupo terrorista estava mantendo os cidadãos de Gaza “reféns”, pois devido às suas ameaças, a Passagem de Erez – usada por milhares de palestinos por dia – permanece fechada.

“Quem roubar o sustento de 14.000 trabalhadores, fizer apodrecer produtos agrícolas nas passagens, causar falta de eletricidade e alimentos, antes de tudo, prejudica os moradores de Gaza e terá a responsabilidade”, disse ele.

As declarações de Gantz vieram após uma avaliação de duas horas realizada com o primeiro-ministro Yair Lapid e oficiais militares.

Gantz então se reuniu com prefeitos e líderes de comunidades de cidades ao longo da fronteira com Gaza, à medida que a raiva aumentava com os fechamentos. Em alguns casos, os moradores não puderam deixar suas cidades desde a manhã de terça-feira.

Ele disse que os moradores das comunidades fronteiriças de Gaza “demonstraram ao longo dos anos uma resiliência civil que merece total apreciação”.

“Nossa missão é garantir que a tensão acabe e a rotina retorne. Digo aos moradores das redondezas, estamos com vocês e faremos todo o necessário para protegê-los, com responsabilidade, decisão e de acordo com as considerações de uso da força que levarão ao resultado desejado”, disse Gantz na entrevista coletiva.

Também na sexta-feira, o site de notícias Walla informou que um representante da ONU visitou a família de Saadi em Jenin, como parte dos esforços para evitar uma erupção de violência.

Reforço militar

Na quinta-feira, a divisão militar de Gaza foi reforçada com artilharia, engenharia, infantaria, blindados e forças especiais.

Drones armados sobrevoaram a Faixa nos últimos dias, com a IDF trabalhando para frustrar as tentativas dos esquadrões da Jihad Islâmica de lançar um ataque desse tipo na fronteira.

O chefe militar Aviv Kohavi também visitou o sul de Israel na sexta-feira. Na quinta-feira, Kohavi instruiu as IDF a aumentar a prontidão dos militares para uma escalada, fortalecer as defesas e aumentar os esforços de inteligência. Ele também aprovou planos para ações ofensivas, no caso de um ataque da Jihad Islâmica na fronteira.

Segundo o Shin Bet, Saadi, de 61 anos, foi preso e libertado por Israel sete vezes ao longo dos anos. O Shin Bet disse que, nos últimos meses, Saadi “trabalhou ainda mais para restaurar as atividades da PIJ e estava por trás da criação de uma força militar significativa para a organização [no norte da Cisjordânia] em geral e em Jenin em particular”.

“Sua presença foi um fator significativo na radicalização dos agentes da organização em campo”, acrescentou o Shin Bet.

O Times of Israel informa que Jenin é amplamente vista como um foco de atividade terrorista. Homens armados e outros agressores por trás de vários ataques terroristas mortais no início deste ano vieram da cidade e de seu campo de refugiados.

Em um ataque antes do amanhecer na cidade de Burqin, na Cisjordânia, perto de Jenin, as tropas prenderam um palestino procurado, disse a IDF na manhã de sexta-feira.