quinta-feira, 5 de maio de 2022

Em lágrimas, Michelle Bolsonaro ora pelo Brasil: “Tu és poderoso para curar nossa nação”

Michelle Bolsonaro participou de um culto especial de Dia das Mães na Câmara dos Deputados.


FONTE: GUIAME, LUANA NOVAES


Primeira-dama Michelle Bolsonaro em culto na Câmara. (Foto: Frente Parlamentar Evangélica)

A primeira-dama, Michelle Bolsonaro, participou nesta quarta-feira (4) de um culto na Câmara dos Deputados, em homenagem ao Dia das Mães, promovido pela Frente Parlamentar Evangélica.

Um pouco antes do início do sermão, Michelle foi convidada pela deputada Clarissa Garotinho (União-RJ) a fazer uma oração. A esposa do presidente Jair Bolsonaro foi tomada por uma grande emoção e se ajoelhou.

“Tu és poderoso para salvar a nossa nação, Jesus, Tu és poderoso para curar a nossa nação. Obrigada Jesus, por Seu amor incondicional e porque o Teu Espírito se faz presente em nossas vidas”, declarou a primeira-dama.

Michelle também pediu a Deus para “que haja um avivamento na nossa nação” e “que haja um avivamento no Legislativo, no Executivo e no Judiciário”.

“Estenda a sua mão sobre a nossa amada nação, Senhor! Nós declaramos que a nossa nação é do Senhor e declaramos que só o Senhor é poderoso nessa Terra”, continuou Michelle.

A primeira-dama ainda orou pelas mães do Brasil, pedindo que Deus derrame sobre elas “direcionamento, sabedoria e compreensão para educar seus filhos no caminho justo e reto”.

“E que antes de tudo que os filhos tenham amor e tremor por Ti, pela Tua Palavra”, orou. “Nós cremos numa geração santa, curada e restaurada pelo sangue de Jesus. Não nos desampare Senhor, por favor Jesus!”

A pregação ficou a cargo do pastor Josué Valandro Jr., líder da Igreja Batista Atitude, da qual Michelle faz parte. Na ocasião, o pastor fez um sermão para as famílias: “No meio daquilo que parece um funeral na sua casa, Deus pode restaurar. Ele pode trazer um novo ânimo e uma visão nova para aqueles que você ama.”

Michelle Bolsonaro ao lado do pastor Josué Valandro Jr. (Foto: Frente Parlamentar Evangélica)

quarta-feira, 4 de maio de 2022

Casal cristão poderá ser açoitado por “adultério”, após ter casamento anulado pela justiça

Hamouda e Nada tiveram o casamento dissolvido pelo tribunal da sharia após se converterem a Jesus.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE MORNING STAR NEWS


Imagem ilustrativa. (Foto: Wikimedia Commons/Kamara Kolo Rachelle).

Um casal cristão no Sudão poderá sofrer açoitamento sob a acusação de adultério, após ter o casamento anulado pela justiça porque o esposo se converteu ao cristianismo.

De acordo com o Morning Star News, Hamouda Tia Kafi, de 34 anos, e a esposa Nada Hamad Shukralah, de 25 anos, do estado de Al Jazirah, eram muçulmanos quando se casaram em 2016.

2018, quando Hamouda deixou o islã e aceitou Jesus, a família de Nada entrou na justiça, pedindo a dissolução do casamento. O tribunal da sharia (lei islâmica) anulou o matrimônio baseado na conversão do marido, considerada crime de apostasia na época.

Em 2020, após o fim do regime islâmico do presidente Omar al-Bashir, o Sudão discriminalizou a conversão para outras religiões. Então, em 2021, Nada também se converteu à fé cristã e voltou com seus dois filhos para o marido.

Não aceitando a conversão do casal, o irmão de Nada os denunciou por crime de adultério, argumentando que o casamento foi anulado pelo tribunal da sharia. Em agosto do ano passado, Hamouda e Nada foram presos pela polícia e ficaram quatro dias detidos.

“O tribunal interrogou o casal depois que duas testemunhas disseram ao tribunal que o casamentol é ilegal e, como resultado, eles são acusados ​​de adultério nos termos do artigo 146, mas eu disse ao tribunal que o casamento é legal”, afirmou o advogado que defende o casal cristão.

A próxima audiência do caso foi marcada para a próxima quinta-feira (12). Segundo o advogado, o casal, membros de uma igreja batista, estão enfrentando ameaças de muçulmanos radicais, principalmente do irmão de Nada.

De acordo com o Relatório de Liberdade Religiosa Internacional do Departamento de Estado dos EUA, as condições para cristãos no Sudão melhoraram um pouco, depois da descriminalização da apostasia e a suspensão da demolição de igrejas.

Entretanto, islâmicos radicais continuam dominando a sociedade e os seguidores de Cristo no país enfrentam perseguição, como discriminação e dificuldades para obtr licenças para construção de igrejas.

O Sudão está classificado como o 13º país mais perigoso para ser um cristão da Lista da Perseguição 2022 da Portas Abertas.

segunda-feira, 2 de maio de 2022

Arqueólogos exploram segredos de Sodoma e Gomorra, incluindo a estátua de sal

Um arqueólogo e 21 especialistas de 19 instituições de pesquisa avaliaram os restos mortais e objetos de Tall el-Hammam, no Mar Morto.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO RELIGION NEWS


Projeto de Escavação de Tall el-Hammam, um antigo assentamento perto do Mar Morto, no oeste da Jordânia. (Foto: Reprodução / Talelhammam.com)

Arqueólogos afirmam ter encontrado evidências de um evento apocalíptico Tall el-Hammam, um antigo assentamento perto do Mar Morto.

Eles relatam telhados derretidos, cerâmica desintegrada e padrões incomuns nas formações rochosas que podem estar associados ao calor intenso. O local ficou adormecido entre três a seis séculos depois de 1650 aC.

Para Steven Collins, o principal arqueólogo de Tall el-Hammam, as evidências dos cientistas em um artigo publicado no ano passado na respeitada revista científica Nature, mostram que a incineração combinava com o local e o momento do relato bíblico de Sodoma e Gomorra.

Nenhum um justo

Uma das histórias mais conhecidas da Bíblia e relatada no Antigo Testamento, Sodoma e sua cidade irmã Gomorra, foi destruída por Deus por sua promiscuidade.

Em Gênesis, Abraão barganha com Deus para poupar Sodoma - sinônimo de pecado - para salvar seus poucos moradores justos, inclusive seu sobrinho Ló que morava na cidade com sua família.

Durante a fuga do local, a mulher de Ló é transformada em estátua de sal, após desobedecer a orientação dos anjos de Deus para ninguém olhar para a cidade enquanto estava sendo devastada.

Mas o livro relata que Deus aceitaria a proposta de Abraão caso tivesse apenas um justo, mas por não haver Ele acabou destruindo as cidades do pecado: “Então o Senhor fez chover enxofre ardente sobre Sodoma e Gomorra”.

Abraão foi testemunha da ação dos anjos enviados por Deus para olha para trás queimar Sodoma e Gomorra, quando olha e vê “fumaça densa subindo da terra, como fumaça de uma fornalha”.

Reitor da Faculdade de Arqueologia da Trinity Southwest University, Collins liderou 21 especialistas de 19 instituições de pesquisa que avaliaram os restos mortais de Tall el-Hammam. Eles concluíram que a natureza da destruição sugeria uma enorme explosão aérea ou cometa.

“A explosão aérea proposta foi maior do que a explosão de 1908 sobre Tunguska, na Rússia, onde um bólido de 50 m de largura” – um meteoro que explode no ar – “detonou com 1000 vezes mais energia do que a bomba atômica de Hiroshima”.

Destruição incomum

Os estudiosos também alegaram que a “matriz de destruição”, que eles colocaram por volta de 1650 aC, “é altamente incomum e atípica de estratos arqueológicos em todo o antigo Oriente Próximo”.

A destruição de Sodoma e a mulher de Ló transformada em estátua de sal. (Montagem Guiame / Imagens novela Gênesis RecordTV)

A devastação ocorrida era diferente da causada por terremotos ou guerras, pois apresentava cacos de cerâmica com suas superfícies externas derretidas em vidro, algumas borbulhavam como se fervidas, e derreteram tijolos e gesso de construção, sugerindo algum evento desconhecido de alta temperatura.

Objetos da vida cotidiana, pedaços carbonizados de vigas de madeira, grãos carbonizados, ossos e paralelepípedos de calcário foram queimados até obter uma consistência semelhante a giz, eles dizem.

Controvérsias

Mas no mês passado Steven Jaret, pós-doutorando do Museu Americano de História Natural, e R. Scott Harris, cientista espacial do Fernbank Science Center de Atlanta, desafiaram essas conclusões dos 21 acadêmicos, também da Nature, basicamente sugerindo que o grupo de Collins processos de fundição e cerâmica comuns confusos com o calor de uma explosão de ar.

James Hoffmeier, professor emérito de arqueologia do Oriente Próximo e Antigo Testamento na Trinity Evangelical Divinity School, declarou em uma entrevista com Religion News Service que "Certamente levanta suspeitas quando um arqueólogo faz afirmações dramáticas como 'este local é a Sodoma Bíblica' e essa pessoa não é credenciada como esperamos".

Em comentários ao RNS, Collins defendeu sua tese observando que a maioria dos 21 autores que publicaram o artigo são colegas cientistas que trabalharam “seis anos” para produzir suas descobertas.

Ele reiterou sua concordância com as descobertas dos autores do artigo original, dando um passo adiante para afirmar que é uma evidência segura do relato bíblico da queda de Sodoma. Em um de seus muitos videoclipes, ele afirma estar atravessando o portão de tijolos de barro da cidade: “Agora estamos entrando em Sodoma!”

Collins ganhou força, pelo menos na mídia, e alguns cientistas e alguns estudiosos da Bíblia estão dizendo a ele para continuar procurando. Tall el-Hammam, a maior cidade conhecida de sua época na região, é a melhor candidata que surgiu.

sábado, 30 de abril de 2022

Aborígenes na Austrália celebram a chegada de Bíblias e experimentam avivamento

O povo Gumatj esperava há anos pela reimpressão do Novo Testamento em sua língua nativa.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE ETERNITY NEWS


O povo Gumatj esperava há anos pela reimpressão do Novo Testamento. (Foto: Eternity News).

Aborígenes do povo Gumatj na Austrália celebraram a chegada de novas Bíblias em sua língua no início deste mês, após uma longa espera pela Palavra de Deus.

Os cristãos se reuniram na Igreja Unida em Yirrkala, na região da Terra de Arnhem, para a cerimônia de Dedicação do Novo Testamento Reimpresso na língua Gumatj. O templo foi enfeitado pelas irmãs da congregação com vasos de flores nativas.

“A igreja se encheu e havia mais sentados do lado de fora sob a sombra das árvores em cobertores, enquanto as crianças corriam”, contou Louise Sherman, Coordenadora de Produção da Sociedade Bíblica da Austrália, que trouxe as Bíblias para o povo Gumatj.

A celebração começou com a entrada dos anciões da igreja, carregando as caixas com os novos exemplares das Escrituras. Logo depois, a congregação fez uma homenagem aos tradutores que dedicaram suas vidas na tradução da Bíblia Gumatj, mas faleceram antes de ver o trabalho completo.

“Quando chegou a hora de eu abrir a caixa e entregar as Bíblias, todos os tradutores e suas famílias vieram para a frente”, disse Louise à Eternit News.

“Enquanto eu dava a cada pessoa a Bíblia, seus rostos se iluminavam e lágrimas de alegria podiam ser vistas em muitos, e havia um maravilhoso senso de unidade”, testemunhou ela.

O povo Gumatj esperava há anos pela reimpressão do Novo Testamento. (Foto: Eternity News).

Margaret Miller, trabalhadora da Igreja Unida que supervisionou a reimpressão do Novo Testamento, afirmou que a conclusão da Bíblia para os crentes aborígenes enfrentou diversas dificuldades e desafios.

“A Equipe de Tradução da Bíblia Gumatj (Muti, Gulumbu, Joyce e Felicity junto com muitos outros) apresentou pela primeira vez o Novo Testamento em Gumatj em 1985. Esse Novo Testamento estava disponível por muitos anos, mas as cópias acabaram e as pessoas estavam pedindo mais", disse ela à Eternity News.

O primeiro Novo Testamento Gumatj precisou ser transferido palavra por palavra para o computador, a fim de que pudesse ser reimpresso conforme o processo de impressão atual. A Sociedade Bíblica contou com a ajuda de uma oradora Gumatj para verificar o texto bíblico.

“Ela verificou fielmente versículo por versículo de todo o Novo Testamento, para ter certeza de que os computadores acertaram”, revelou Margaret.

A cristã, que mora na região, também afirmou que, desde a chegada da nova remessa de Bíblias, um grande avivamento iniciou em Yirrkala. “Eles têm tido comunhão todas as noites desde então. Há um mover do Espírito de Deus”, testemunhou.

E acrescentou: “Há muita conversa sobre o Espírito Santo e reavivamento novamente. Foi de Milingimbi para Yirrkala, então há esse movimento indo de oeste para leste que vem se desenvolvendo nos últimos meses com os jovens, particularmente a nova geração”.

quinta-feira, 28 de abril de 2022

Bíblias enviadas a China encoraja cristãos em meio ao lockdown prolongado

Proibidos de se reunir para cultuar presencialmente e online, os chineses receberão Bíblias em áudio.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE MISSION NETWORK

 Bible for China vai enviar Bíblias em áudio para os cristão na China. (Foto: Facebook/Bible for China).

A dura política da China no combate a Covid-19 tem prolongado o isolamento social da população. Desde o final de março, quando o número de casos aumentaram em Xangai, milhões de chineses estão confinados em suas casas.

Com as taxas de infecção aumentando fora das áreas de quarentena, o governo comunista anunciou que as restrições continuarão. Segundo a Mission Network News, os cristãos estão lutando em todo o país.

“É um verdadeiro desafio para as igrejas; algumas não se reúnem há algum tempo”, relatou Kurt Rovenstine, líder da organização cristã Bibles for China, que envia exemplares das Escrituras ao país. “Nosso pessoal disse que eles não conseguem tomar Santa Ceia há mais de 2 anos”.

Além dos bloqueios da pandemia impedirem os crentes chineses de cultuarem nas igrejas, também tem impedido o envio de Bíblias para os cristãos em zonas rurais da China. Por isso, a Bibles for China começou a explorar outras formas de levar a Palavra de Deus aos que mais necessitam.

A missão enviará Bíblias em áudios que podem ser entregues mais facilmente e ainda atende deficientes visuais, idosos e pessoas analfabetas. 

“[Os reprodutores de áudio] podem ser colocados no correio e entregues no Escritório Provincial ou deixados na casa de alguém. Nosso primeiro lote será entregue este mês; uma espécie de teste para ver o quão bem eles funcionam e se são bem recebidos”, explicou Kurt. 

Segundo ele, as Bíblias em áudio também poderão ser utilizadas em pequenos grupos, já que podem ser carregadas com pregações dos líderes locais. 

“Estamos empolgados com essa [oportunidade]. É um pouco diferente para nós, mas os líderes estão pedindo e acham que fará a diferença”, concluiu Kurt.

Ditadura chinesa dificulta acesso à palavra de Deus

Em maio de 2021, houve um movimento para reprimir ainda mais o Cristianismo em todo o país. O governo chinês mandou remover aplicativos da Bíblia e as contas públicas do Christian WeChat. 

As autoridades anunciaram “novas medidas administrativas altamente restritivas” sobre grupos religiosos. Bíblias impressas não estão disponíveis para venda online.

Em março deste ano, o Partido Comunista Chinês também proibiu cultos online e qualquer tipo de conteúdo religioso na web, como pregações, sob pena de punição. 

Ocupando o 17º lugar na Lista Mundial da Perseguição 2022, a China tem exercido extrema pressão sobre aqueles que seguem a Cristo. Está ficando cada vez mais difícil para a Igreja na China tentar se alinhar à ideologia oficial.

quarta-feira, 20 de abril de 2022

Cristãos celebram a Páscoa em templo destruído por tornado: "A igreja não é o edifício"

A Primeira Igreja Batista de Cedar Valley, no Texas, foi totalmente destruída e apenas sua cruz ficou intacta.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CHRISTIANITY DAILY

A Primeira Igreja Batista de Cedar Valley, no Texas, foi totalmente destruída. (Foto: Reprodução/Fox 7 Austin).

Na semana passada, uma igreja no Texas, Estados Unidos, foi destruída por um tornado, mas o imprevisto trágico não impediu a congregação de celebrar o culto de Páscoa no domingo (17).

O templo da Primeira Igreja Batista foi um dos locais atingidos pelo tornado EF-3, que devastou a pequena comunidade de Cedar Valley, na noite de terça-feira (12). O fenômeno meteorológico arrancou árvores, destruiu casas e prédios e deixou 23 pessoas feridas.

O pastor da Primeira Igreja Batista de Cedar Valley, Donnie Jackson, contou que ele e a família se abrigaram dentro de um armário em sua casa, enquanto eles "oravam o tempo todo”. "Nós podíamos ouvir [o tornado], parecia horrível", disse Jackson, à TV local WFAA.

Segundo o líder, o momento mais difícil foi quando ele conferiu os danos no templo, depois que a tempestade passou. A igreja ficou totalmente destruída e voluntários conseguiram remover os escombros deixados pelo tornado.

Na manhã de domingo (17), a congregação se reuniu na laje de concreto que restou da igreja, para celebrar a ressurreição de Jesus.

“Senti que é aqui que devemos estar, porque sei que há alguns que estão sofrendo e é aqui que a cura começa, bem aqui. Não é sobre nós. É sobre o Senhor e o que Ele fez por nós e o que ele continuará fazendo por nós", declarou o pastor Jackson à Fox 7 Austin.

Surpreendentemente, o culto de Páscoa em meio às ruínas da igreja atraiu uma multidão, três vezes maior que o número normal de participantes das celebrações de domingo. A ausência do prédio não impediu as pessoas de irem ouvir a Palavra de Deus.

"A igreja não é o edifício, somos um corpo de crentes em Cristo. E isso é uma realidade, haja uma estrutura ou não”, explicou o líder de música da congregação, Matthew Bush.

O pastor Jackson afirmou que já existe uma plano de reconstrução do templo e ressaltou que a cruz, que ficou intacta após o tornado, será colocada dentro da nova igreja.

"Às vezes você quer questionar por que coisas assim acontecem, e então um versículo me veio à mente que diz: 'Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus e são chamados ao seu propósito'", comentou o líder.

E concluiu: “Não tenho ideia de qual é o propósito de Deus ao permitir que isso aconteça, mas sei que ele tem um”.

segunda-feira, 18 de abril de 2022

Violência em Jerusalém: tensões no Monte do Templo deixam 150 feridos

Após judeus dizerem que fariam sacrifícios de Páscoa no local, Hamas convocou palestinos a irem ao Monte do Templo.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO TIMES OF ISRAEL

Imagem ilustrativa. Policiais israelenses impedem palestinos de entrar na rua Al-Shuhada, em Hebrom. (Foto: Mustafa Bader/Wikimedia Commons)

A Sexta-feira Santa, data que relembra a crucificação de Jesus Cristo, foi marcada por confrontos violentos no Monte do Templo, um lugar sagrado para judeus, cristãos e muçulmanos em Jerusalém.

Palestinos e policiais israelenses entraram em confronto por volta das 6h30 (horário local) na sexta-feira (15), depois que jovens começaram a “marchar” com bandeiras palestinas e faixas do grupo terrorista Hamas, disse a polícia em relatório, de acordo com o Times of Israel.

Esta foi a segunda sexta-feira do Ramadã e a primeira noite da Páscoa judaica.

A polícia de Israel relatou que os manifestantes atiraram pedras e soltaram explosivos, mas os agentes esperaram pelo fim das orações islâmicas da manhã, para que pudessem entrar no Monte do Templo e contê-los. Alguns deles, informa a polícia, também atiraram pedras no Muro das Lamentações abaixo.

A Mesquita Al-Aqsa e a Cúpula da Rocha, locais icônicos no Monte do Templo, são administradas por uma organização islâmica da Jordânia, o Waqf. No entanto, Israel realiza a segurança dentro do perímetro da mesquita.

O Crescente Vermelho Palestino informou que 158 pessoas ficaram feridas nos confrontos. Israel reportou que três policiais foram feridos depois de serem apedrejados. Além disso, cerca de 400 palestinos foram presos.

Veja abaixo um vídeo registrado pela polícia israelense:

A polícia de Israel disse em nota que estava comprometida a manter a segurança e paz no local, para permitir que as orações muçulmanas continuem normalmente. Depois que os confrontos foram controlados, o local sagrado foi reaberto aos fiéis.

Ameaças de nova guerra em Israel

O grupo terrorista Hamas disse que Israel vai arcar com as consequências de seus “ataques brutais”. “Nosso povo em Jerusalém não está sozinho na batalha por Al-Aqsa”, disse o porta-voz do Hamas, Fawzi Barhum.

O Hamas pediu uma escalada contra Israel na quinta-feira (14) e chamou “centenas de milhares” a comparecer às orações de sexta-feira em Jerusalém, alimentando ainda mais os temores de conflito.


Policiais em alerta no Monte do Templo. (Foto: Polícia de Israel/Wikimedia Commons)

Milhares de policiais e centenas de soldados foram enviados a Jerusalém para aumentar a segurança nas ruas. O chefe de operações da Polícia de Fronteira, Oded Aflalo, disse ao Ynet na quinta-feira que as tropas israelenses estavam em alerta máximo.

Um alto funcionário da segurança de Israel disse ao Canal 12 que o aumento de confrontos poderia arrastar Israel para outra rodada de combates em Gaza, como a guerra do ano passado com o Hamas.

Por que há tantos conflitos em Jerusalém?

O Ramadã costuma ser um período de alta tensão, já que dezenas de milhares muçulmanos se reúnem na Mesquita de Al-Aqsa, considerada o terceiro lugar mais sagrado do islã.

O local é o epicentro do conflito israelense-palestino e as tensões podem facilmente se transformar em uma guerra. Foram as ações da polícia contra manifestantes palestinos que desencadearam a guerra de 11 dias em Gaza, em maio de 2021.

Na semana passada, um grupo de judeus encorajou publicamente a realização de sacrifícios rituais para a Páscoa no Monte do Templo — o que aumentou ainda mais as tensões.

Os judeus têm permissão para visitar o complexo, mas não podem orar ou realizar rituais religiosos, como parte de um delicado status quo.

A Mesquita Al-Aqsa e a Cúpula da Rocha ao fundo, no Monte do Templo. (Foto: Pixabay)

Os rumores dos rituais judaicos se espalharam pela mídia palestina e atraiu ameaças do Hamas e críticas da Jordânia e da Autoridade Palestina. Enquanto isso, Israel prometeu impedir qualquer tentativa de judeus de levarem animais de sacrifício ao complexo.

Seis judeus foram presos na manhã de quinta-feira sob a suspeita de planejar sacrificar uma cabra no Monte do Templo antes da Páscoa.

A maioria dos fiéis do Ramadã cruzaram a fronteira para Israel sem permissão, como parte de uma política israelense que afrouxa as restrições durante o feriado. Mas permitir a entrada de milhares de palestinos traz um risco de segurança para Israel, já que sua repressão contra os fiéis pode desencadear um surto de violência.

Pelo menos 16 palestinos foram mortos em confrontos com as Forças de Defesa de Israel (IDF) apenas nas últimas duas semanas e um total de 18 suspeitos foram presos na Cisjordânia nos últimos dias.

sexta-feira, 15 de abril de 2022

Idoso de 84 anos encara evangelismo como trabalho integral: “É nosso chamado”

Ken Deck e sua esposa Sally Anne são líderes de oração e se dedicam a compartilhar o Evangelho de forma criativa.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO ETERNITY NEWS

Ken Deck, usando seu "crachá de boas notícias". (Foto: Reprodução / Eternity News)

A história de Ken Deck mudou desde que se tornou cristão aos 61 anos. Desde então, ele conta que passou a se dedicar muitas horas a orar por avivamento, atuar no ministério na prisão, além de ensinar as Escrituras e compartilhar o Evangelho.

Atualmente com 84 anos, Ken trabalha em tempo integral com evangelismo.

“Sempre pensei que fosse cristão”, começa Ken, explicando sua história de conversão à Eternity. “Eu conhecia Jesus e ia à igreja quando era criança. Eu tenho alguns parentes cristãos muito fortes, então há muito cristianismo na minha família.

Mesmo com essas referências, a vida de Ken só começou mesmo quando ele completou 60 anos, com alguns acontecimentos que o levaram a reexaminar sua fé.

Ele diz que alguns anos antes foi vítima de uma fraude e, algum tempo depois, sua esposa, Helen, ficou muito doente devido a um câncer.

“Eu estava deprimido e perdi a fé no homem”, admite Ken. “Então minha esposa sugeriu que começássemos a ir regularmente à igreja porque lá eu poderia encontrar respostas para todas as minhas perguntas sobre a vida.”

Indo à igreja

O casal começou a frequentar a igreja local em seu subúrbio de North Shore Sydney, que antes só visitavam no Natal e na Páscoa.

“Durante um culto lá, um dia, percebi que não era cristão e que precisava tomar uma decisão pública de seguir a Jesus”, diz Ken. “Daquele dia em diante, minha vida mudou de ser um homem egocêntrico para trabalhar para Jesus.”

Após essa decisão, Ken pediu para ser batizado e, uma semana depois, confirmado diante da congregação. “A primeira coisa que fiz foi me voluntariar para limpar a cozinha da igreja.”

Não demorou muito para que Ken fosse abordado para ajudar a ensinar as Escrituras em uma escola pública local.

“Alguém me disse uma vez que se você quer aprender sobre um assunto, a melhor maneira de fazer isso é se tornar um professor, porque você tem que estudá-lo”, diz Ken. “Então eu assumi o ensino das Escrituras e fiz isso por cerca de 16 anos”.

“O Senhor me chamou em muitas áreas diferentes. Posso falar por horas sobre como ele me envolveu com outras coisas!”, adiciona.

Missão

Ken continua relatando seu testemunho, dizendo: “Tornei-me líder na missão da praia. E eu frequento o ministério da prisão de Kairos há quase 20 anos.”

Não muito tempo depois de Ken entregar sua vida a Cristo, a saúde de Helen se deteriorou. Ela morreu em 2002, três anos depois que ela e Ken se comprometeram a frequentar regularmente a igreja.

“Pensei, qual é uma maneira simples de iniciar uma conversa com alguém que facilitaria o compartilhamento do evangelho?”, lembra Ken, sobre seu desejo de evangelizar.  

Alguns anos após a morte de Helen, Ken conheceu Sally Anne, também viúva e vivia sozinha, pois não tinha filhos e sua família morava no exterior.

Sally Anne frequentava outra igreja, onde servia como professora das Escrituras.  

“Nós nos conhecemos em uma função e o amor floresceu. Mas concordamos que, embora nós dois tivéssemos amor um pelo outro, nosso amor por Jesus era mais forte”, diz Ken.

Ken e Sally Anne se casaram há 13 anos. Ken descreve seu casamento como “uma jornada fantástica” na qual o casal se comprometeu igualmente com a oração.

Líder de oração

Juntos, eles lideram um grupo de oração semanal em sua igreja local. E nos últimos dez anos, Ken tem orado por avivamento com um grupo de oração masculino. O grupo – formado por homens de várias igrejas no Upper North Shore de Sydney – se reúne em sua casa quinzenalmente.

Ao lado desses grupos, Ken diz que durante seu “tempo pessoal com o Senhor”, ele passou muito tempo pensando em “como podemos obter avivamento em toda a Austrália”.

“Pensei, qual é uma maneira simples de iniciar uma conversa com alguém que facilitaria o compartilhamento do Evangelho?”, lembra. “E então pensei, posso fazer um belo crachá.”

Ao projetar o distintivo, Ken se baseou na “pulseira da salvação” frequentemente usada como atividade de artesanato da igreja – onde cada conta de cor diferente representa uma parte da “história da salvação”.

Ele fez algumas amostras de crachás diferentes antes de escolher um design.

“A primeira vez que usei, duas senhoras comentaram em ocasiões separadas. Um disse: 'Oh, que crachá fofo. O que é isso?' E pude compartilhar o Evangelho. E outro disse: 'É um lindo distintivo'”, conta Ken.

“Então, depois desses comentários e do fato de que certamente facilitou compartilhar a mensagem do evangelho, decidi fazer mais”, conta.

Compartilhando o Evangelho

Sally Anne e Ken usam frequentemente um crachá. Ele lista os incidentes mais recentes em que o distintivo gerou conversas e a chance de compartilhar o evangelho.

“Cada vez que você faz isso, está se tornando mais natural. É algo que gera a oportunidade de compartilhar as boas novas”, diz Ken, entusiasmado.

Para tornar o trabalho mais fácil, Ken também criou um pequeno folheto. Ele explica como cada cor do crachá se relaciona com a jornada de salvação e oferece aos usuários alguns passos para aqueles que desejam entregar suas vidas a Jesus.

“Não é algo legal de usar. É preciso ter compaixão pelos necessitados e entender os benefícios de compartilhar o evangelho com as pessoas”, diz Ken com seriedade.

Quando perguntado por que ele é tão apaixonado por esse ministério, Ken responde: “É o nosso chamado segundo a Bíblia.”

Ken está confiante de que este pequeno crachá pode levar a grandes coisas para o reino de Deus – talvez até mesmo um avivamento.

“Eu posso ver isso decolando – pode levar anos, mas estou confiante de conseguir 100.000 impressos nos próximos dois anos”, diz o evangelista. “Não posso receber nenhum elogio por isso. Foi tudo obra de Deus porque ele me guiou.” 

quinta-feira, 14 de abril de 2022

Especial Páscoa: Por que a data é tão perigosa aos cristãos perseguidos?

Fonte: Portas Abertas

Ataque a igreja no Sri Lanka em um domingo de Páscoa deixou centenas de feridos
Crédito: Portas Abertas

A celebração da Páscoa teve início na libertação do povo de Israel do Egito. Esse foi um decreto de Deus de uma comemoração que serviria como memorial para todo o povo. Com a vinda de Cristo, a Páscoa deixou de ser apenas uma celebração judaica e ganhou um novo significado, representando agora a nossa libertação do pecado por meio da morte de Jesus na cruz e sua ressurreição. Porém, pela data estar carregada de tamanho significado para os cristãos, enquanto a igreja livre celebra, a Igreja Perseguida está sob ameaça de ataque nos países onde há perseguição por conta da fé em Cristo.

Como sabemos, não há um período mais perigoso para os cristãos do que a Páscoa. Quando eles se reúnem para celebrar, se tornam vulneráveis a ataques violentos. Mas assim como a Páscoa nos lembra, tempos de grande sofrimento não são o fim para os cristãos. Mesmo frente ao caos, destruição e até mesmo morte, a vida com Cristo traz uma nova esperança e nova vida. Com a perseguição sempre é possível um renascimento.

Nos últimos anos tivemos diversos de ataques violentos e fatais contra os cristãos perseguidos. O mais violento e letal ocorreu no dia 21 de abril de 2019, no Sri Lanka, quando 259 pessoas morreram e 500 ficaram feridas. O ataque foi coordenado em três igrejas e três hotéis onde a data era celebrada. O grupo extremista Estado Islâmico assumiu a responsabilidade pelo atentado que foi causado por 7 homens-bomba. Além da ajuda prática para as famílias atingidas pelas explosões, a Portas Abertas, por meio de seus colaboradores, acompanhou, visitou, orou e enviou cartões de encorajamento.

Conheça algumas histórias de ataques contra cristãos nessa época de Páscoa, que enfrentaram a morte e enfrentam a perseguição diariamente. 

Conheça apenas algumas histórias de irmãos e irmãs perseguidos que enfrentaram perseguição na Páscoa.


Domingo de Ramos, 2021, Indonésia

Hugo, sobrevivente de ataque de Páscoa na Indonésia Crédito: Portas Abertas

No Domingo de Ramos, um homem-bomba detonou uma bomba enquanto fieis saíam do culto. Dezenove pessoas morreram. Hugo deixou a igreja apenas cinco minutos antes do ataque. “Eu ainda não entendo como eu e minha família continuamos vivos até hoje. Eu louvo a Deus por sua proteção. Eu não estaria aqui se ele não me protegesse. Isso é um milagre”, ele disse. Mesmo após o trauma do ataque recente, a igreja indonésia permanece mais firme do que nunca, graças a bondade de Deus e a esperança que ele está restaurando a nação.

Domingo de Páscoa, 2019, Sri Lanka

Debbie, sobrevivente de ataque de Páscoa no Sri Lanka
Crédito: Portas Abertas

Os bombardeios no Sri Lanka foram um dos piores ataques de Páscoa na história. Três igrejas e três hotéis foram alvo enquanto ocorriam cultos de Páscoa. No total, 259 pessoas morreram, muitas delas crianças. Debbie tinha apenas cinco anos quando o ataque aconteceu. Ela perdeu os pais e a visão. Mas mesmo diante da perseguição extrema e das perdas, a menina tem esperança de que algo novo se aproxima. “Eu acredito que um dia, Jesus voltará, e eu estou tão animada! Ele abrirá meus olhos e eu verei minha família novamente”, disse Debbie.


Domingo de Ramos, 2017, Egito

Magid, sobrevivente de ataque de Páscoa no Egito
Crédito: Portas Abertas

No Domingo de Ramos de 2017, extremistas atacaram duas igrejas no Norte do Egito. Mais de 40 pessoas perderam a vida e outras 100 ficaram feridas. Mas para um dos sobreviventes, o ataque foi apenas outra oportunidade de espalhar o evangelho. “Agora, se eu encontrasse a família de um dos que realizou o ataque, a única coisa que perguntaria é: ‘Vocês conhecem a Jesus?’”, disse um sobrevivente do ataque do Domingo de Ramos.

Domingo de Páscoa, 2016, Paquistão

Famílias foram atingidas enquanto celebravam a Páscoa no Paquistão (imagem representativa)
Crédito: Portas Abertas

Em 2016, extremistas detonaram uma bomba no parque Lahore enquanto as famílias celebravam a Páscoa juntos. Setenta e cinco pessoas morreram, incluindo 29 crianças. Para uma mãe cristã, esse ataque é um lembrete poderoso de que há nova vida e nova esperança, mesmo após as circunstâncias mais dolorosas. “Nós celebramos a Páscoa sabendo que a qualquer momento um homem-bomba pode vir e interromper nosso culto, nossa adoração, nossa oração. Então eu penso, ‘Ele realmente vai ser interrompido? Ou eu participarei totalmente da adoração?’”, mãe e sobrevivente do ataque do Domingo de Páscoa


Domingo de Páscoa, 2015, Quênia

Apesar dos traumas e ferimentos, sobreviventes de Garissa usam seu testemunho para encorajar outros cristãos (imagem representativa)

No Domingo de Páscoa de 2015, o grupo extremista, al-Shabaab, atacou a Universidade de Garissa no Quênia, fazendo com que 147 cristãos perdessem a vida. Reachel participava de um culto quando extremistas atacaram, deixando-a com danos permanentes. “Pela fé, fui capaz de seguir em frente e entender que Deus está nisso de alguma forma. Mesmo quando estava deitada no chão naquele dia e pensei que poderia morrer, eu sabia que Deus salvaria minha alma e que, se isso acontecesse, eu escaparia do sofrimento na terra”, disse Reachel. Embora a experiência de Reachel tenha deixado-a com cicatrizes físicas, isso foi capaz de fortalecer sua esperança. Agora, ela usa seu testemunho para encorajar outros na fé.

Um com Eles

Mesmo após atos da perseguição mais extrema, a esperança do recomeço permanece. Porém, muitos cristãos perseguidos precisam de ajuda ao longo dessa jornada. Nesta Páscoa, encorajamos você a permanecer um com os cristãos perseguidos e garantir a eles esperança em meio ao sofrimento. Aqueles que sofrem mais por seguir a Jesus precisam da sua colaboração. Faça com que eles recebam o apoio que tanto precisam. Clique no link e saiba mais sobre suas necessidade e como ser #UmComEles

quarta-feira, 13 de abril de 2022

Ex-muçulmano prega a islâmicos na Times Square durante Ramadã: “Jesus é o Senhor”

O pregador de rua Samer Mohammed anunciou o Evangelho a muçulmanos que oravam no ponto turístico.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA CBN NEWS

O pregador Samer Mohammed pregou o Evangelho durante o Ramadã na Times Square. (Foto: YouTube/FNTV - FreedomNewsTV).

Na semana passada, iniciou o Ramadã, mês sagrado de jejum e oração para os muçulmanos em todo o mundo. Nos últimos dois anos, fiéis islâmicos não puderam se reunir para orações coletivas e reuniões do Iftar (refeições que encerravam o jejum diário), devido a pandemia da Covid-19. 

Neste ano, as reuniões públicas do Ramadã foram retomadas em todo o mundo, como no Cairo, Jacarta e Meca. Em Nova York, centenas de muçulmanos se reuniram pela primeira vez para orar publicamente na Times Square, um dos pontos turísticos mais famosos da cidade.

De acordo com a CBN News, alguns cristãos reclamaram que os islâmicos deixaram suas mesquitas para rezar ao ar livre, com o objetivo de reivindicar uma vitória territorial na capital financeira dos Estados Unidos. Já outros afirmaram que eles fizeram suas orações do Ramadã na Times Square para demonstrar que o islã é uma religião de paz e de tolerância.

O pregador de rua Samer Mohammed, um ex-muçulmano que se converteu a Cristo, aproveitou a oportunidade para anunciar a verdade do Evangelho aos islâmicos na movimentada avenida.

"Jesus, você é alfa e ômega, você é o Deus vivo, você é a água viva, você é tudo. Nós te amamos Senhor!", pregou Samer na Times Square.

Alguns muçulmanos presentes na oração coletiva ficaram incomodados com as orações em voz alta do evangelista e o confrontaram pacificamente, pedindo que ficasse quieto ou que fosse embora do local.

Então, Samer lembrou que todos têm direito à liberdade de expressão nos Estados Unidos. "Você tem liberdade para fazer, eu tenho liberdade para fazer se eu quiser", afirmou ele. E um islâmico disse: "Você parece ser muito ignorante". "Não, eu apenas disse que Jesus é o Senhor", respondeu o pregador.

Segundo o ex-muçulmano, os cristãos devem orar pela salvação dos muçulmanos durante o Ramadã. 

“Precisamos orar para que o Senhor Jesus Cristo abra os olhos do muçulmano e ele possa vir para a luz do Senhor. Que a paz de Deus venha até eles e lhes mostre o que é a verdade. Porque somente Jesus é a verdade, o caminho e a vida. Que o Evangelho chegue até eles”, ressaltou Samer, em entrevista à CBN News.

Ramadã e os cristãos perseguidos

De acordo com a Missão Portas Abertas, em países que perseguem os seguidores do cristianismo, o Ramadã representa um período de grandes dificuldades e de muita violência. Se um cristão comer ou beber na frente de um muçulmano pode ser considerado ofensivo.

Mas, nem sempre é preciso um motivo para a violência. Com fome, os muçulmanos naturalmente ficam mais irritados e tudo vira pretexto para insultar e atacar os cristãos. 

Ou os cristãos jejuam como os muçulmanos ou, pelo menos, precisam “manter a aparência”. Esse é um grande desafio para os cristãos novos convertidos, pois são tentados a se livrar dessa pressão da comunidade retornando à antiga fé. 

Muitos seguidores de Cristo, porém, aproveitam o período para jejuar pelos muçulmanos, com seus pensamentos em Cristo.

 

segunda-feira, 11 de abril de 2022

Lista de Schindler: Morre aos 107 secretária que ajudou a salvar judeus do Holocausto

As ações de Mimi Reinhardt e Oskar Schindler salvaram mais de 1.300 judeus que do regime nazista de Adolf Hitler.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA VEJA E ABC NEWS

Cena do filme A Lista de Schindler, de 1993; no destaque, Mimi Reinhardt. (Foto: Memória do Cinema)

Nascida na Áustria, Mimi Reinhardt foi contratada para trabalhar como secretária do industrial alemão Oskar Schindler.

Ela foi a responsável por elaborar listas com nomes de judeus para trabalhar na fábrica de Schindler, ajudando a salvar centenas de judeus durante o Holocausto. A própria Mimi Reinhardt era judia e foi recrutada pelo empresário.

Reinhardt morreu na sexta-feira (08) aos 107 anos, em Israel, onde vivia.

As ações de Reinhardt e Schindler salvaram mais de 1.300 judeus que do regime nazista de Adolf Hitler.

O empresário lutou para retirar funcionários judeus dos campos de concentração, recrutando-os como mão de obra para sua fábrica.

A história, imortalizada no cinema pelo diretor Steven Spielberg em 1993, foi baseada no livro do australiano Thomas Keneally, publicado em 1982.

Estrelado por Liam Neeson, Ralph Fiennes e Ben Kingsley, a Lista de Schindler ganhou sete Oscars, incluindo o de melhor filme e melhor diretor.

Reinhardt era judia e trabalhou para Schindler até o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945. Ela nasceu na Áustria e morou depois em Nova York, nos Estados Unidos.

Segundo a imprensa local, Desde 2007 a ex-secretária vivia nos arredores de Tel Aviv, para viver com seu único filho, Sacha Weitman.