sexta-feira, 30 de abril de 2021

Atriz de Hollywood volta para Jesus e incentiva os desviados: “Venha antes que seja tarde”

A atriz Kimberly Elise voltou a caminhar com Cristo e foi batizada novamente aos 54 anos. Ao compartilhar seu testemunho, ela incentivou aqueles que “voltaram para o mundo”.



FONTE: GUIAME

A atriz Kimberly Elise foi batizada novamente em seu compromisso com Jesus. 
(Foto: Stephen Lovekin/Getty Images/Instagram/Montagem Guiame)

A atriz americana Kimberly Elise celebrou seu aniversário de 54 anos sendo batizada e comemorando sua decisão de voltar a caminhar com Cristo. Junto com as imagens do novo batismo, ela deixou uma mensagem àqueles que estão desviados de sua fé.

Elise, atriz do filme “Mãos Talentosas: A História de Ben Carson” e “Um Natal Quase Perfeito”, compartilhou fotos do “novo nascimento” no Instagram em 17 de abril e, na legenda, compartilhou seu testemunho.

A atriz revelou que foi batizada pela primeira vez aos 16 anos, mas assim como muitos jovens, ela se afastou da igreja. “Voltei ao mundo, mas o Espírito Santo nunca me deixou”, afirma.

“Apesar de eu não ter feito as melhores escolhas em todos esses anos, o Espírito Santo colocou uma cerca de proteção ao meu redor para evitar que eu caísse muito longe. E Deus continuou me abençoando grandemente, apesar dos meus erros”, disse ela, destacando que Deus sempre cumpre Seu propósito.

Elise voltou para sua fé em 2019 e dedicou novamente sua vida a Jesus. Desde então, ela diz que nunca mais olhou para trás. “YHWH disse que era hora da filha errante voltar para casa, e Jesus me resgatou”, disse.

Depois de um “trabalho rápido e profundo” do Espírito Santo em sua vida, ela decidiu descer às águas no dia do seu 54º aniversário.

A atriz Kimberly Elise foi batizada novamente em seu compromisso com Jesus. (Foto: Instagram)

“Fui batizada novamente — desta vez com plena consciência e compreensão do que estava fazendo e da promessa que fiz ao Senhor”, afirma. “Todos esses anos depois, Ele limpou a lousa, restaurou o que o gafanhoto devorou e me deixou com 16 anos novamente. Aleluia!”

Ela faz ainda uma reflexão: “Deus é fiel e verdadeiro. Embora possamos nos desviar, Ele é longânimo e nos dá muitas chances de voltar para casa. Estou muito grata por ter aceitado Sua oferta e sou muito grata por ter um Salvador tão amoroso e misericordioso como Yeshua Hamashiach”.

Por fim, ela deixa um incentivo àqueles que estão afastados de Deus: “Se você não conhece Jesus, O busque antes que seja tarde e não haja mais chances. Creia, se arrependa e se entregue a Ele. Se você O conheceu uma vez, mas se perdeu no caminho, se arrependa, clame a Ele — Ele quer que você volte para casa também.”

quarta-feira, 28 de abril de 2021

Idosa de 78 anos já cuidou de mais de 80 bebês órfãos: “Deus me deu um dom”

Linda Owens, de 78 anos, tem sido uma mãe adotiva temporária por 34 anos na Califórnia.



FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA KPIX-TV

Linda Owens, de 78 anos, é uma mãe adotiva temporária na Califórnia. 
(Foto: Reprodução/KPIX-TV)

Uma idosa da cidade de Hayward, na Califórnia, foi mãe de mais de 80 bebês nos últimos 34 anos através de um sistema de adoção temporária nos Estados Unidos.

A última criança que recebeu os cuidados de Linda Owens, de 78 anos, é uma menina de 7 apenas semanas de vida, que se tornou a 81ª bebê a receber seus cuidados como mãe de recursos.

Mãe ou pai de recurso é um termo usado na Califórnia para se referir a pessoas que são treinadas e habilitadas para fornecer cuidados a crianças e adolescentes órfãs.

Existem mais de 55.000 crianças em orfanatos na Califórnia, cerca de 34 % das quais são colocadas com pais de recursos. A maioria volta para casa para morar com a família assim que os problemas que motivaram sua entrada no programa são resolvidos.

“É um trabalho desafiador, mas muito gratificante”, disse Owens, uma gerente de mercearia aposentada, à emissora KPIX-TV.

Owens mantém um estoque de roupas e acessórios para os bebês à mão; alguns, comprados com seu próprio dinheiro. Às vezes, ela cria dois bebês por vez. Embora ela seja paga por seu trabalho, é um trabalho de amor.

“Foi para isso que Deus me deu um dom”, disse Owens, que cuida de bebês desde a infância.

Vários recém-nascidos chegam a ela expostos a drogas já no útero. Alguns apresentam atrasos no desenvolvimento e muitos não dormem a noite toda.

“A experiência dela, o cuidado e o amor que ela oferece aos bebês são incomensuráveis”, reconhece Mia Buckner-Preston, diretora da divisão de Colocação do Departamento de Serviços para Crianças e Família do Condado de Alameda, que coloca crianças em lares adotivos.

Linda Owens, de 78 anos, é uma mãe adotiva temporária na Califórnia. 
(Foto: Reprodução/KPIX-TV)

Entre os 500 pais cadastrados no programa de adoção temporária do condado, Owens é uma das mais antigas. “Ela está quase sozinha em uma categoria”, disse Buckner-Preston.

Uma das testemunhas do cuidado de Owens é a pediatra Mika Hiramatsu, que tratou muitos de seus bebês ao longo dos anos. “Ela sempre foi muito otimista, sempre determinada a dar a esses bebês o melhor início de vida possível”, disse a Dra. Hiramatsu.

Erica adotou uma menina criada por Owens há 12 anos e recebeu bons conselhos sobre o bebê, que ela ensinou a dormir durante a noite. Hoje, Erica e sua filha ainda visitam Linda e compartilham os marcos da adolescência.

“Ela ficou linda”, diz Owens, sorrindo. “Faz eu me sentir bem por ter cumprido meu trabalho.”

Quando seu trabalho é concluído, Owens entrega os bebês às famílias biológicas ou adotivas, embora deixá-los partir seja doloroso. Quanto chega a hora da despedida, a idosa diz: “Dou um beijo na testa e desejo o melhor a eles e digo ‘eu te amo’”.

Por seu amor e carinho por mais de 80 bebês em mais de 30 anos como mãe de recursos, Linda Owens recebeu o Prêmio Jefferson de Serviço Público na semana passada.

segunda-feira, 26 de abril de 2021

Jerusalém tem ‘noite de caos’ marcada por confrontos violentos entre judeus e palestinos

A onda de violência começou em resposta a vídeos que mostram agressões entre palestinos e judeus.



FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA AFP

ATUALIZADO: SEGUNDA-FEIRA, 26 ABRIL DE 2021 AS 11:52

Jerusalém teve noite de confrontos entre judeus e palestinos. (Foto: Mostafa Alkharouf/Anadolu Agency/Getty Images)

Dezenas de pessoas ficaram feridas em uma “noite de caos” em Jerusalém entre ativistas judeus, policiais israelenses e palestinos, como resultado do aumento das tensões nos últimos dias.

Pelo menos 44 pessoas foram presas e 20 oficiais ficaram feridos durante confronto entre palestinos irritados com as restrições do Ramadã e judeus que realizaram protestos nas proximidades.

Em retaliação pelos confrontos em Jerusalém, militantes palestinos na Faixa de Gaza dispararam pelo menos 10 foguetes contra Israel na sexta-feira (23) e no início do sábado, no pior surto transfronteiriço em meses.

Alguns dos mísseis foram interceptados pelas defesas aéreas israelenses e outros caíram perto da fronteira de Gaza. A Frente Palestina para a Libertação da Palestina assumiu a responsabilidade por alguns dos disparos e o Hamas alertou Israel para “não testar” sua paciência.

Os palestinos têm entrado em confronto com a polícia israelense todas as noites desde o início do mês sagrado muçulmano do Ramadã. As tensões começaram quando a polícia colocou barricadas fora do Portão de Damasco da Cidade Velha, onde os muçulmanos tradicionalmente se reúnem para aproveitar a noite após o jejum diurno.

No final da quinta-feira (22), centenas de palestinos atiraram pedras e garrafas contra a polícia, que disparou um canhão de água e granadas de atordoamento para dispersá-los. Dezenas de palestinos ficaram feridos na confusão.

Enquanto isso, um grupo judeu conhecido como “Lahava” liderou uma marcha em direção ao Portão de Damasco, pedindo a saída dos árabes. O protesto veio em resposta a vídeos que circularam no TikTok, mostrando palestinos batendo em judeus religiosos. Outros vídeos, feitos em resposta a eles, mostram judeus atacando árabes.

תיעוד: צעיר ערבי סוטר לבחור חרדי במהלך נסיעה ברכבת הקלה, סתם, בשביל הסרטון ואת התיעוד הוא פרסם בחשבון הטיקטוק האישי שלו pic.twitter.com/4EWaKAfdfv— חיים גולדברג (@haim_goldberg) April 15, 2021

A polícia usou barricadas de metal para deter os manifestantes no Portão de Damasco. Vídeos que circularam nas redes sociais mostraram confrontos e incêndios menores em outras partes da cidade.

Imagens mostraram um grupo de palestinos espancando um judeu ultraortodoxo perto do Portão de Damasco. Eles foram filmados socando, chutando e jogando o judeu no chão antes que a polícia os expulsasse.

Na sexta-feira (23), dezenas de palestinos marcharam em direção à entrada da murada Cidade Velha de Jerusalém e entraram em confronto com a polícia israelense, que disse que os manifestantes atiraram pedras e outros itens nos policiais. Seis palestinos ficaram feridos e dois hospitalizados.

O comunicado da polícia não especifica se os presos são palestinos ou judeus e não faz referência a nenhum caso específico de violência.

Israel conquistou Jerusalém Oriental na guerra de 1967 e anexou esta parte da cidade em um movimento não reconhecido pela maioria da comunidade internacional. Os palestinos querem que Jerusalém Oriental seja a capital de seu futuro Estado — questão que tem impedido o processo de paz na região.

A embaixada dos Estados Unidos disse estar “profundamente preocupada” com a violência dos últimos dias. “Esperamos que todas as vozes responsáveis ​​promovam o fim do incitamento, um retorno à calma e o respeito pela segurança e dignidade de todos em Jerusalém”, disse o comunicado.

sexta-feira, 23 de abril de 2021

Judeus são forçados a seguir leis muçulmanas do Ramadã no Monte do Templo

Um judeu, guia da Fundação do Patrimônio do Templo, foi orientado por um policial a não comer nem beber nada durante visita ao local devido ao jejum islâmico.



FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO ISRAEL365

Peregrinos judeus no Monte do Templo. (Foto: Reprodução / Shutterstock)

Judeus que visitam o Monte do Templo, um dos lugares mais sagrados para o judaísmo e o islamismo, estão reclamando de serem obrigados a seguir as leis da religião muçulmana, que jejua durante o Ramadã.

Segundo informações, a polícia israelense que patrulha o local recebeu ordens para proibir os judeus de comer ou beber durante o feriado muçulmano.

De acordo com a Temple Mount Heritage Foundation (Fundação do Patrimônio do Templo), um dos guias do grupo foi orientado por um policial a não consumir nada ou a fazê-lo longe dos relatórios de Srugim.

Ao ser informado antes de subir ao Monte do Templo, o policial responsável disse ao guia que “é proibido comer no Monte do Templo”. Mais tarde, quando pediu esclarecimentos ao oficial, o policial disse: “Você só pode comer ou beber discretamente, para que ninguém o veja e isso não incomode os muçulmanos locais”.

O chefe da organização, Tom Nisani enviou uma reclamação ao Ministro de Segurança Interna Amir Ohana: “O Monte do Templo, cuja área se estende por 144 dunams (35 acres) não é uma grande mesquita onde os judeus precisam evitar comer ou beber por causa de um jejum muçulmano. Da mesma forma na polícia de Yom Kippur em Tel Aviv não impede os muçulmanos de comer ou beber, ainda mais no Monte do Templo, o lugar mais sagrado para um judeu.”

“É horrível que depois de 54 anos que o Monte do Templo está sob o controle de Israel, a polícia israelense ainda não internalizou que o Monte do Templo é de importância nacional e religiosa vital para o povo judeu”, disse Nisani.

“Estamos solicitando que você instrua a polícia a permitir que os judeus que não estão jejuando no Ramadã comam e bebam e parem de aplicar leis escandalosas às pessoas que não são muçulmanas”, pediu.

A autoridade policial israelense respondeu que “no âmbito das visitas que acontecem no Monte do Templo, a polícia está operando dentro das normas de visitação do local.”

“A polícia israelense está operando e continuará operando para permitir que todos visitem o Monte do Templo”, declarou.

quarta-feira, 21 de abril de 2021

Três crianças usadas em ritual religioso são resgatadas pela Polícia no Pará

Caso ocorreu na comunidade de Vila do Treme, na zona rural do município de Bragança.



FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO G1 E UOL

Trecho de vídeo que mostra o ritual. (Foto: Divulgação / YouTube)

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra três crianças de 1, 8 e 11 anos que estavam sendo usadas por uma família em um ritual religioso na comunidade de Vila do Treme, em Bragança (PA), de onde foram resgatadas pela Polícia Civil e Conselho Tutelar.

As meninas resgatadas são irmãs e estavam cobertas por um pano branco e posicionadas em pé em frente a uma cruz no quintal da casa.

Cenas do ritual mostram um grupo de pessoas aparece rezando em volta de crianças, que choram e gritam. Ao redor, outras pessoas tentam impedir a ação e são afastadas pelo grupo que realizava o ritual.

As vítimas dos maus-tratos ficavam dentro de um desenho que representava o que seria uma arca. A cerimônia ocorria em jejum, com duração de horas e ao longo de três dias.

"Fomos acionados devido às denúncias de maus-tratos das crianças. Elas estavam sofrendo e sendo agredidas. Chegamos lá e os familiares rezavam porque queriam acabar mesmo com a pandemia [através da cerimônia]", confirmou ao UOL a conselheira tutelar Maria Rosa.

O caso chegou até a Delegacia de Investigação de Crimes Contra a Criança e o Adolescente após a comunidade denunciar o ritual ao Conselho Tutelar. Todas foram encaminhadas para cuidados em um abrigo.

Uma mensagem que circula nas redes sociais diz que se tratava de um ritual para acabar com a Covid-19 e que 2 crianças seriam sacrificadas. Mas a Polícia Civil não confirma essa informação.

Segundo a PC, novas diligências serão realizadas a partir dos depoimentos coletados para apurar o caso e identificar todos os envolvidos.

Assista:

 

terça-feira, 20 de abril de 2021

Dois anos após ataques extremistas, como estão os cristãos do Sri Lanka?

Vítimas continuam amparadas, mas convivem com a lembrança dos entes queridos que morreram no incidente


Fonte: Portas Abertas 

Ataques a bomba em igrejas do Sri Lanka durante a Páscoa de 2019 deixou centenas de feridos e mortos.
Na foto, a casa paroquial da Igreja de Zion, que foi quase que totalmente destruída pelas bombas
Crédito: Portas Abertas

Em 21 de abril é lembrado um dos maiores e mais violento ataque contra cristãos, que ocorreu no Sri Lanka. Neste dia, em 2019, cristãos de várias regiões do Sri Lanka estavam reunidos em diversas igrejas para comemorar a Páscoa. Porém, extremistas islâmicos aproveitaram a data especial para atacar três igrejas e dois hotéis. O resultado das cinco explosões em Colombo, Negombo e Batticaloa foi a morte de 259 pessoas e outras 500 feridas.

As memórias e consequências dos incidentes continuam presentes nas vidas dos cristãos locais. Os parceiros da Portas Abertas têm acompanhado de perto a situação da Zion Church, em Batticaloa. Ela foi destruída e o governo determinou que os militares deveriam reconstruir o templo. Mas por falta de recursos, as obras foram interrompidas e os cristãos estão se reunindo em outro prédio. O novo terreno foi doado e uma igreja já está sendo construída.

Em 2020, a liderança da igreja não conseguiu promover um culto em memória aos ataques, já que o país estava em lockdown devido à pandemia de COVID-19. Porém, para este ano eles planejam um culto especial.

Qual o andamento das investigações sobre os ataques de Páscoa no Sri Lanka?

Os ataques de Páscoa no Sri Lanka mobilizaram a investigação da Comissão Presidencial de Inquérito (PCOI, da sigla em inglês) e o relatório final foi apresentado ao presidente Nandasena Gotabaya Rajapaksa, em fevereiro de 2021. No documento, as autoridades criticaram a atuação do Serviço de Inteligência do Estado (SIS, da sigla em inglês) e do ex-chefe do órgão, Nilantha Jayawardena, por não terem evitado os ataques.

No entanto, Jayawardena afirmou que avisou ao ex-presidente, Maithripala Sirisena, sobre um possível ataque, mas o ex-governante ignorou as informações. Porém, há muitas críticas ao documento, afirmando que ele parece focado em descobrir como o incidente poderia ser evitado, ao invés de procurar e punir os responsáveis pelos ataques.

Como estão as famílias atingidas pelos ataques?

A equipe de presença da Portas Abertas acompanhou algumas famílias vítimas dos ataques. Muitas perderam os entes queridos como pais, filhos e irmãos nas explosões e precisaram reconstruir as próprias vidas. Um exemplo disso é o pastor Kumaran, da Zion Church, que perdeu o filho Malkiya de 12 anos. Ele, a esposa Saratha e os filhos Jeremiah e Shemidah ainda estão em luto.

Em todas as visitas da Portas Abertas, Saratha chorava sem parar quando lembrava do dia dos ataques. Ela e o esposo deixaram os filhos na sede da Zion Church e foram para uma congregação. Mas receberam uma ligação contando das explosões e voltaram para ver o que tinha acontecido.

“Quando chegamos à igreja, as pessoas estavam fugindo. Meu marido estava procurando uma maneira de entrar, mas eu nem tentei procurar meu filho porque eu já sabia que Malkiya estava no céu”, compartilha a cristã. Apesar da rotina da família ter voltado ao normal, eles sempre lembram de Malkiya em detalhes, como quando comem alguma comida que ele gostava.

Logo após a morte do garoto cristão, a casa da família se tornou um memorial com grandes pôsteres dele, tinha também os troféus e os certificados que ele havia ganhado. Além disso, os pais faziam questão de mostrar as roupas, os livros e outros pertences favoritos de Malkiya. Mas após dois anos, há menos objetos que lembrem o menino, apesar da dor da perda estar nítida nos olhos dos pais.

“É realmente difícil descrever para as pessoas como estamos nos saindo hoje em dia. Às vezes estamos rindo e às vezes chorando. A dor vem em ondas”, finaliza o pastor.

Como os cristãos afetados pelos ataques de Páscoa foram apoiados?

Além do cuidado emocional e espiritual às vítimas dos ataques de Páscoa do Sri Lanka, a Portas Abertas entregou pacotes com itens de primeira necessidade. Também ajudou na troca das motocicletas destruídas no incidente e apoiou as famílias a reiniciarem os negócios ou começarem novos, para que pudessem sobreviver por conta própria. Além disso, mais de oito mil cristãos receberam ajuda com alimentos, itens de higiene e outras necessidades durante a pandemia de COVID-19.

A perseguição aos cristãos no Sri Lanka

O país configura na 52ª posição e está na Lista de Países em Observação da Portas Abertas. O budismo no país alcança 67,6% da população. Apesar da comunidade internacional ter uma visão de que existe um governo democrático, as restrições legais e governamentais com relação aos cristãos só aumentam. O nacionalismo budista pressiona cada vez mais por meios legais e políticos, o que gera uma perseguição silenciosa aos cristãos. Os cristãos ex-budistas estão sujeitos a assédio, discriminação e marginalização por parte da família e da comunidade.

Você também pode apoiar os cristãos que ainda sentem as consequências dos ataques

A Portas Abertas mantém os trabalhos de apoio emocional e espiritual às famílias que sofreram perdas devido os ataques de 21 de abril, além de ajuda socioeconômica. Para saber mais sobre o projeto acesse o link e seja um com os irmãos do Sri Lanka.

segunda-feira, 19 de abril de 2021

Idoso de 104 anos embala presentes para mil crianças carentes: “Deus não terminou a obra”

As caixas de sapatos embaladas por Ira Miller serão enviadas para crianças afetadas por pobreza, guerras, fome e doenças.



FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO GARRETT COUNTY REPUBLICAN

Ira Miller, de 104 anos, já embalou 1000 caixas de sapatos com presentes para crianças. (Foto: Samaritan’s Purse)

Nos últimos quatro anos, Ira Miller, de 104 anos, embalou 1.000 caixas de sapatos cheias de presentes para crianças afetadas por pobreza, guerras, fome e doenças.

O idoso, que vive na Virgínia Ocidental (EUA), começou a embalar caixas em seu 100º aniversário. Na época, ele separou 100 caixas para a Operação Natal das Crianças, um projeto da Bolsa do Samaritano, organização de ajuda humanitária liderada por Franklin Graham.

Em 27 de janeiro, ao completar 104 anos de idade, Miller embalou sua milésima caixa. “O Senhor ainda não terminou [Sua obra] comigo”, disse ele ao jornal Garrett County Republican.

Miller começou a embalar presentes por influência de uma igreja no Condado de Tucker, que embalava 40 caixas de sapatos por ano. Ele sentiu que era uma ação importante, já que as caixas de sapatos iam a lugares que os missionários não podem ir.

A filha de Miller, Debbie Welch, diz que por meio da Operação, algumas das caixas de sapatos de seu pai foram para o México, República Dominicana, Honduras, Peru, Paraguai, Uruguai, Ucrânia, Suazilândia, Madagascar, Congo, Quênia, Tanzânia, Burkina Faso, Togo, Filipinas e muitos outros países.

O livreto evangelístico “O Maior Presente” também é entregue durante a distribuição das caixas de sapatos. Este livreto foi impresso em 70 idiomas.

“Uma caixa de sapatos é uma ferramenta nas mãos desses pastores locais em mais de 100 países, e eles estão levando o Evangelho a milhões e milhões de crianças a cada ano”, disse Welch.

Ira comemora com seu bisneto após embalar 100 caixas de sapatos. (Foto: Samaritan’s Purse)

Miller mora no Condado de Tucker há mais de 60 anos. Ele tem sete filhos, 17 netos e 12 bisnetos. Em sua vida, ele foi agricultor, motorista de ônibus escolar, carteiro, carpinteiro e também trabalhou em alvenaria.

Ele afirma que não se sente como se tivesse 104 anos de idade, mas sim como se tivesse 70 — embora diga que não consegue andar tão rápido quanto antes. “Estou amadurecendo, mas não estou velho”.

“Ele ama o Senhor, sua família e seus muitos”, disse Welch. “Que bênção ele é para aqueles que o cercam.”

Welch disse que a milésima caixa de sapatos de seu pai incluía muitos itens que representavam coisas em sua vida. “Havia ferramentas, já que ele era carpinteiro, dois pequenos tratores, uma Bíblia, um jogo de cartas, itens da Virgínia Ocidental, um cardeal (o pássaro estadual da Virgínia Ocidental), um pequeno ônibus escolar e damas, que ele jogava como uma criança”, relatou.

Nascido em Kansas, em 1917, Miller foi casado com sua esposa, Mary Olive, por 56 anos antes de ela falecer, oito anos atrás. “Acredito que ela ficaria muito feliz em saber que ele ainda está trabalhando para fazer o Reino de Deus crescer”, disse Welch.

Em novembro do ano passado, cerca de 19.600 caixas foram coletadas em parte da Virgínia Ocidental.

“Comprar e coletar itens para caixas de sapatos é algo que pode ser feito durante todo o ano”, observou Welch. “Esta é uma forma de enviar o Evangelho e um presente maravilhoso para uma criança”.

sexta-feira, 16 de abril de 2021

Israel celebra 73 anos de independência com a maior população desde a sua fundação

Os judeus representam mais de 73% dos habitantes e 46% da população global judaica já vivem no estado israelense.



FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO TIMES OF ISRAEL

O Estado de Israel completou 73 de anos de existência. (Foto: Yonatan Sindel/Flash90).

Nesta quarta-feira (14), Israel comemorou os seus 73 anos de independência. Dois dias antes, dos judeus celebrarem o Dia da Independência, a população na nação chegou aos 9.3700 milhões de habitantes, de acordo com o Escritório Central de Israel (CBS, na sigla em hebraico).

Deste número, 6,9 milhões são judeus, representando 73,9% da população; 1,96 milhões são árabes e 467 mil são pessoas de outros grupos.

Desde o Dia da Independência do ano passado, 167 mil bebês nasceram em Israel, 50 mil morreram e 16.300 mil imigraram para o estado israelense, segundo dados do CBS.

Quando o estado de Israel foi criado, em 1948, a população do país era de 806 mil pessoas. Desde então, 3,3 milhões imigraram para a nação.

Em 1948, apenas 6% da população global judaica de 11,5 milhões vivia em Israel. Em 2019, a estatística era de que 46% dos judeus passaram a viver no estado israelense.

A previsão do Escritório Central de Estatísticas é que quando Israel completar 100 anos de existência, em 2048, sua população terá cerca de 15,2 milhões de pessoas.

Israel tem uma população jovem, 28,1% são jovens, com idades entre 0 e 14 anos, e somente 12% dos habitantes tem 65 anos ou mais, conforme o CBS.

quarta-feira, 14 de abril de 2021

Países que perseguem a Igreja: cristãos são executados na Somália, assim que descobertos

Num país onde a Igreja não existe, se tornar cristão é um desafio que pode levar à morte.



FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE PORTAS ABERTAS

Cristãos somalis enfrentam o preconceito de extremistas islâmicos. (Foto: Portas Abertas)


POPULAÇÃO: 16,1 milhões
CRISTÃOS: Algumas centenas
RELIGIÃO: Islamismo
GOVERNO: República parlamentarista
LÍDER: Mohamed Abdullahi Mohamed
POSIÇÃO: 3º lugar na Lista Mundial da Perseguição

A República Federal da Somália, como é conhecida oficialmente, é uma nação localizada no Chifre da África. Antigamente, era um país conhecido por seu comércio relevante no mundo inteiro, fornecendo incenso, mirra e especiarias.

Tornou-se independente, em 1960, quando os protetorados britânico e italiano se uniram. Em 1969, o governo militar do presidente Siad Barre ganhou o poder, introduzindo o socialismo científico no país. Durante esse processo, propriedades de missões cristãs e igrejas, incluindo escolas e hospitais, foram apreendidas e os cristãos expulsos do país.

Uma nova lei, introduzida em 1974, deu às mulheres os mesmos direitos de herança que os homens. Líderes islâmicos que pregavam contra esse novo decreto foram presos ou executados. Essa natureza secular e reformista do governo terminou por abalar a identidade islâmica do povo somali. Isso resultou no surgimento e crescimento de uma militância islâmica radical.

Essas organizações, então, almejaram tornar a Somália em um Estado islâmico. O regime de Siad Barre e os militantes islâmicos compartilhavam seu maior inimigo: os cristãos. Durante o governo de Barre, extremistas usaram de sua influência para incentivar o governo a proibir a impressão, importação, distribuição e venda de literatura cristã no país.

Além disso, o Serviço de Segurança Nacional ameaçava, prendia, torturava e assassinava cristãos somalis. Outros perderam seus empregos e negócios. O país se transformou em um centro para o islamismo militante e lar de terroristas.

Pressão aos cristãos em nível extremo

Cristãos ex-muçulmanos enfrentam a pior forma de perseguição e são considerados um alvo de alto valor para as operações do Al-Shabaab. Na história recente do país, os convertidos a Jesus, ou acusados de se converter, têm sido assassinados imediatamente quando descobertos.

É impossível admitir publicamente a fé cristã na Somália, e a igreja não existe. Isso acontece porque o islamismo é considerado uma parte crucial da identidade somali e, se houver suspeita de que algum nativo tenha se convertido ao cristianismo, ele estará em grande perigo.

Como as mulheres cristãs são perseguidas

As mulheres cristãs podem ser agredidas sexualmente e casadas à força. As ex-muçulmanas mais jovens estão entre as mais vulneráveis na Somália. É comum que uma mulher suspeita de ser cristã seja agredida sexualmente, humilhada em público e até morta.

Não existem leis que tratam da violência doméstica e quase todas as mulheres somalis levam uma vida pré-determinada, com pouca possibilidade de mudança para crenças ou expressões pessoais.

Desafios para os homens cristãos

Todos os cristãos ex-muçulmanos na Somália enfrentam perseguição extrema. Na cultura somali, os homens são vistos como líderes que devem representar a fé islâmica e determinam a crença dos familiares.

Há muita pressão sobre os suspeitos de conversão, que podem ser obrigados a liderar as orações na mesquita, deixar a barba crescer, se casar com mais de uma esposa ou realizar rituais islâmicos em público.

Quando são descobertos, os cristãos têm a herança negada; quando meninos, não recebem educação e são levados para centros de reabilitação islâmicos, onde são forçados a se juntar às milícias islâmicas.

Nacionalismo religioso

Quem nasce na Somália é considerado um muçulmano. Abandonar a religião nacional é praticamente um crime. Os seguidores de Jesus são considerados “alvos preciosos” pelos jihadistas, que muitas vezes executam os “infiéis” no mesmo instante em que são descobertos.

Não há perspectiva de melhoras, pelo contrário, nos últimos anos a situação parece ter piorado na Somália. Os militantes islâmicos intensificaram os ataques aos cristãos, principalmente aqueles em posição de liderança.

Mesmo assim, os poucos cristãos somalis continuam firmes em sua fé. “Estávamos todos mortos, mas Jesus veio para nos salvar e nos dar uma nova vida. Deixo minha vida nas mãos dele. Estou tão entusiasmada que Deus está comigo onde quer que eu esteja; também estou feliz porque o Senhor ouve minhas orações”, disse Momina, cristã perseguida no Chifre da África.

segunda-feira, 12 de abril de 2021

Bíblia estará acessível em todos os idiomas até 2033, projetam tradutores

De acordo com o IllumiNations, mais de 1 bilhão de pessoas não têm acesso à Palavra de Deus em seu idioma.



FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO EVANGELICAL FOCUS

Mais de 1 bilhão de pessoas não têm acesso à Palavra de Deus em seu idioma. (Foto: Reprodução / UGCN)

Dez das principais organizações mundiais de tradução da Bíblia lançaram recentemente a campanha “Eu Quero Saber”, que visa “tornar a Palavra de Deus acessível a todas as pessoas até 2033”.

Essa aliança de tradutores da Bíblia é chamada de “IllumiNations” e inclui instituições como American Bible Society, Biblica, Deaf Bible Society, Lutheran Bible Translators, Seed Company, SIL International, United Bible Societies, The Word for the World, Pioneer Bible Translators e Wycliffe Bible Translators USA.

De acordo com o IllumiNations, mais de 1 bilhão de pessoas não têm acesso à Palavra de Deus em seu idioma, 3.800 comunidades de idiomas em todo o mundo não têm uma Bíblia completa e mais de 2.000 desses idiomas não têm um único versículo das Escrituras traduzido ainda.

O projeto espera que “95% da população mundial terá acesso a uma Bíblia completa, 99,96% terá acesso a um Novo Testamento e 100% terá acesso a pelo menos alguma porção das Escrituras em 12 anos”.

A maior campanha de tradução da Bíblia

“Imagine sua vida se você não conhecesse a verdade. Não conhecesse o amor incondicional de Jesus. Não conhecesse a palavra de Deus que altera a vida, porque ela não existia em sua língua. Essa é a dura realidade para mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo”, diz a campanha.

E acrescenta: “Temos a missão de mudar isso, porque conhecer a Verdade muda tudo”.

Segundo seus criadores, a campanha "Quero Saber" é a maior campanha de tradução da Bíblia lançada nas mídias sociais e digitais e mostra depoimentos de 6 pessoas que ainda não têm acesso à Bíblia completa em seu próprio idioma.

A campanha compartilha testemunhos de seis pessoas que ainda não têm acesso à Bíblia completa em seu próprio idioma. (Foto: Reprodução / IllumiNations).

Os participantes da iniciativa podem patrocinar "um versículo bíblico traduzido em um idioma que aguarda a Palavra de Deus" por U$ 35. Eles também são incentivados a postar o versículo bíblico que “querem que o mundo saiba” nas redes sociais usando a hashtag #IWTKBible.

“Os tradutores estão no lugar, a estratégia está no lugar e, com o apoio dos cristãos dos Estados Unidos e do mundo, podemos ajudar cada pessoa na terra a acessar as Escrituras no idioma que melhor entendem”, apontou Bill McKendry, da campanha diretor criativo.

'Erradicar a pobreza bíblica’

Mart Green, diretor de investimentos do ministério da empresa de varejo Hobby Lobby, reuniu-se com parceiros de recursos e agências de tradução para formar IllumiNations em 2010, com o objetivo de traduzir a Bíblia em todas as línguas para todas as pessoas, "um 'Golias' de proporções bíblicas por gerações".

“Mas agora estamos à beira de um estilingue gigante; cada pessoa pode ter pelo menos uma parte da Bíblia em sua própria língua nos próximos 12 anos”, acrescentou.

De acordo com Green, “nenhum outro projeto de tradução das Escrituras na história foi tão ambicioso ou tão bem coordenado, e nunca antes os tradutores tiveram a habilidade, por meio da tecnologia e do software, de turbinar a tradução em um ritmo tão rápido. A estratégia, as pessoas e a tecnologia existem para fazer isso acontecer”.

“Você pode imaginar não ter a Bíblia em inglês ou em sua língua nativa? Um bilhão de pessoas ainda não sabem o que a Palavra de Deus tem a dizer a eles. Podemos ajudar a cumprir a Grande Comissão e erradicar a ‘pobreza bíblica’ nesta geração”, concluiu Green.

sexta-feira, 9 de abril de 2021

Apesar das perseguições, missionário indiano leva 760 pessoas ao batismo em um dia

O missionário Rashphal e sua equipe fazem cruzadas abertas em Uttar Pradesh, levando centenas a Cristo.



FONTE: GUIAME, ADRIANA BERNARDO

Fila de novos convertidos a Jesus para batismo nas águas. (Foto: Arquivo pessoal / Rashphal)

A organização Portas Abertas classifica a Índia como o país onde a perseguição aos cristãos mais cresceu, o que o coloca como o 10º na Lista Mundial da Perseguição de 2021.

Apesar dessas dificuldades, o cristianismo tem crescido na Índia, o que pode ser visto pelas enormes cruzada e pelos números de batismos realizados no país.

Em entrevista exclusiva ao Guiame, o missionário Rashphal falou sobre o trabalho que ele e sua esposa têm feito em Uttar Pradesh, uma das regiões onde os cristãos enfrentam perseguição dos radicais hindus.

Rashphal, que é pastor há 13 anos, entregou sua vida a Jesus após ser curado de câncer no sangue milagrosamente em 2008. Ele não mede esforços para pregar o Evangelho que o curou e salvou.

“Temos feito muitas cruzadas abertas, visitado os pobres e os leprosários, impedido centenas de abortos e batizado os novos crentes”, diz Rashphal, que era da religião Punjabi.

Mesmo em meio às perseguições e dificuldades, ele diz que, em um único dia, 760 pessoas foram batizadas.

Batismo nas águas atrai centenas, na Índia. (Foto: Arquivo pessoal / Rashphal)

“Veja o que estamos fazendo aqui”, disse o pastor, mostrando as fotos de centenas de novos cristãos em fila para receber o batismo nas águas do Haridwar, no início de abril.

“São pessoas que abandonaram alguma religião para se tornarem cristãos, como hinduísmo e islamismo”, diz o pastor, explicando que esse batismo foi fruto de uma cruzada no norte da Índia, realizada em lugares diferentes.

Rede de igrejas

O missionário é integrante da Connection Church, uma rede de igrejas global com mais de 470 casas-igrejas na Índia, 15 no Butão e 200 no Nepal, um dos países que vivenciou o crescimento mais rápido de cristãos no mundo, de acordo com números da World Christian Database.

A rede conta com 80 pastores que servem na Índia, no Nepal e no Butão, diz Rashphal.

O trabalho grandioso exige suporte, o que falta aos missionários indianos, segundo explica Rashphal: “Precisamos de 5.000 Bíblia em hindi para nossos novos membros da igreja e membros da igreja com hanseníase que cuidamos”.

“Estamos trabalhando no ministério, mas não temos apoio financeiro de qualquer lugar. Então, além de suas orações para que Deus continue nos ajudando, precisamos das Bíblias”, apela.

quarta-feira, 7 de abril de 2021

Missionária levou primeira pessoa a Jesus em país da África: “A Igreja nasceu”

Helen se mudou para o norte da África com a família e ganhou a primeira pessoa do país para Jesus.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO ETERNITY NEWS


Helen ganhou a primeira pessoa para Jesus num país no norte da África. 
(Foto: Eternity News).

Quando Helen se mudou para um dos países mais áridos do norte da África, nunca imaginaria que se tornaria uma missionária sem querer, ainda mais num país muçulmano, onde pregar o evangelho era proibido. Porém, Helen viveu a verdade de que Deus usa seus filhos nos lugares mais improváveis para realizar os propósitos mais inusitados.

Uma mulher cristã, chamada Helen, mora há 12 anos numa pequena cidade no Norte da África no meio do deserto. Seu marido trabalhava com saúde comunitária e ela educava os quatro filhos em casa.

“Às vezes, Deus permite que você esteja no lugar certo na hora certa. Você não sabe por que ou como, mas simplesmente está lá, confiando nele”, diz Helen.

A vida no deserto não foi fácil, mas Helen e a família se adaptaram com o tempo: “Estávamos rodeados de areia. Um ano, um visitante tentou encontrar solo. Ele cavou por horas e horas ... e não havia solo nenhum, apenas areia. Mas nossos meninos adoraram. Eles pensaram que estavam vivendo em uma caixa de areia gigante. Depois de um tempo, descobri que se você plantar coisas na areia e regá-las por tempo suficiente, elas crescerão, mesmo no deserto. Comecei a plantar tomates e eles cresceram. Então eu plantei uma ameixeira. Ela ainda está viva até hoje!”.

Mas o mais difícil para Helen foi fazer amizades e estar num país que não havia nenhum cristão para compartilhar a fé. A Igreja cristã havia desaparecido da região no século 11 e a maioria da população era muçulmana.

“Era um estado secular muçulmano, o que significava que, entre outras coisas, nossos telefones estavam grampeados e nossos contatos monitorados pelo governo. Tínhamos permissão para estar lá, como cristãos, mas estávamos sob suspeita. E isso significava que fazer amigos não era fácil”, relatou Helen.

Depois de um tempo no país, ela contratou uma senhora para ajudar no ensino dos filhos em casa. As duas se tornaram amigas e se encontravam para beber chá e conversar todas as manhãs.

Helen percebeu que a nova amiga era aberta para a espiritualidade e um dia leu um salmo para ela. “Um dia, nós duas passamos por uma Bíblia em um suporte no corredor. Por algum motivo, decidi mostrar a ela o Salmo 139 ‘Você me procurou, Senhor, e me conhece. Você sabe quando me sento e quando me levanto’. Mas eu também sabia que era um risco. Se ela denunciasse às autoridades, poderíamos ser expulsos do país”, lembra Helen.

Então, ela foi surpreendida pela nova amiga: “Mas enquanto eu lia o Salmo, ela me encarou. 'Isso é incrível!' ela disse. 'Eu sempre soube que Deus era assim. Por que ninguém me contou?’ Foi uma resposta instantânea à verdade, como se ela fosse dominada por ela”.

Helen começou a ler a Bíblia em árabe com a amiga e logo ela entendeu e recebeu o evangelho de Cristo, se tornando a primeira cristã local no país.

“Então, depois de mais alguns anos, havia centenas de crentes naquele país. É uma história mais longa e pode parecer repentina, mas era a hora certa. A igreja nasceu. Deus estava trabalhando de maneiras maravilhosas. Hoje em dia, a igreja naquele país ainda é pequena e frágil, mas está crescendo e Deus está trabalhando hoje, no deserto”, relatou Helen.

Helen aprendeu que Deus usa os meios mais simples para alcançar pessoas e que nossas atitudes tão rotineiras podem ter consequências relevantes para o Reino.

“Para mim, isso me mostrou que nunca sabemos o fruto que Deus trará das pequenas coisas, mesmo quando pensamos que não terá consequências, ou quando estamos apenas tomando chá e conversando com uma pessoa, no deserto”, concluiu Helen.

segunda-feira, 5 de abril de 2021

Um dia após a morte do pai, Yudi louva a Deus e prega: "Já não é sofrimento, é testemunho”

O apresentador acredita que seu pai aceitou a Cristo e disse que sua esperança é um dia reencontrá-lo no Céu.


FONTE: GUIAME

Yudi disse que sua esperança é um dia reencontrar o pai no Céu. (Foto: Reprodução/Instagram).

Na última sexta-feira (3), um dia após a morte do pai, o artista cristão Yudi Tamashiro fez uma live em sua casa, para louvar a Deus e pregar uma mensagem de esperança a seus seguidores.

Yudi pregou sobre esperança e consolo em meio ao luto. “Já não é mais um sofrimento, é um forte testemunho pra ajudar aqueles que estão caídos”, afirmou ele sobre o falecimento do pai.

Durante a live, o cantor revelou que teve uma visão antes de receber a notícia do falecimento do pai. Enquanto orava com sua mãe em casa, Yudi viu seu pai sendo batizado nas águas e, quando ele emergia, uma luz forte resplandecia sobre ele.

“Quando o telefone tocou, a minha prima foi avisada que meu pai tinha partido. Então, eu entendi que esses dias de oração e jejum foram para o meu pai ser salvo. E, se agora, eu estou sorrindo e com o olhar mais tranquilo, é porque eu sei que meu pai foi para a Glória”, contou.

O apresentador também disse que acredita que tudo acontece por um propósito de Deus: “Há um plano para tudo. Meu pai se foi, deixando uma linda história. E agora eu construo a minha história, construo a minha família e passo os valores do meu pai, que foi dado a ele por Deus, aos meus futuros filhos”.

Ao som de “Todavia Me Alegrarei”, o apresentador agradeceu e louvou a Deus pelo seu pai.

“Eu prometo crescer espiritualmente como homem, como filho e como pai dessa casa. Senhor, obrigado! Só tenho a Te agradecer. Me lembro de todos os momentos felizes que vivi com meu pai. Obrigada por ter amado minha mãe e ter mostrado para mim como ser um belo marido, como ser um homem de verdade.”

O jovem contou que acredita que seu pai aceitou Jesus como Senhor e Salvador de sua vida e que sua esperança é reencontrá-lo no Céu um dia: “Eu creio que o senhor aceitou a Jesus, eu creio que a sua conversa com o Senhor foi sincera e verdadeira. Eu sei que quando eu subir não será mais meu pai, será meu irmão, e estaremos com Deus”.

Para Yudi, sua missão é continuar testemunhando e pregando o evangelho a sua geração e a todos que necessitam.

O pai de Yudi, Nelson Tamashiro, faleceu aos 56 anos, depois de ficar duas semanas internado por complicações da Covid-19. A mãe do apresentador, Tânia, também esteve internada devido ao coronavírus, mas foi curada e recebeu alta na semana passada.

domingo, 4 de abril de 2021

A ressurreição de Cristo, fundamento da nossa esperança

Ele levantou-se dos mortos como primícias de todos aqueles que um dia ouvirão de seus túmulos a voz de Deus e sairão.


FONTE: GUIAME, HERNANDES DIAS LOPES


As melhores notícias do mundo vieram de um túmulo vazio. A tumba vazia de Cristo é o berço da igreja. Se a morte tivesse triunfado sobre Jesus, estaríamos desprovidos de esperança. A ressurreição de Cristo é a pedra de esquina da nossa fé, o alicerce da nossa esperança, a garantia absoluta de que caminhamos para um glorioso amanhecer e não para um ocaso tenebroso. A morte não tem mais a última palavra. Seu aguilhão foi arrancado e porque Cristo vive, podemos crer no amanhã.

Destacaremos três realidades benditas sobre a ressurreição de Cristo.

1. A ressurreição de Cristo é um fato incontroverso – Cristo ressuscitou e apareceu a Pedro, aos doze apóstolos, a mais de quinhentas pessoas de uma só vez, a Tiago e a Paulo. Várias testemunhas oculares presenciaram Jesus com um corpo de glória. Sua ressurreição não foi uma surpresa, mas uma profecia. Tanto o Antigo como o Novo Testamento anunciaram sua bendita realidade. Jesus a proclamou com clareza antes de ser entregue nas mãos dos pecadores. A ressurreição de Cristo abalou o inferno, fez estremecer os inimigos e perturba ainda hoje os céticos. Muitas foram as tentativas para negar esse fato incontroverso. Há aqueles que negam que Jesus tenha de fato morrido. Outros dizem que os discípulos roubaram o seu corpo. Outros afirmam que as mulheres foram ao túmulo errado no primeiro dia da semana. Mas, a ressurreição não é um embuste, mas uma verdade absoluta e incontestável. Se Cristo não ressuscitou, ele seria um lunático e não o Filho de Deus. Se Cristo não ressuscitou, um engano salvou o mundo. Se Cristo não ressuscitou, os mártires que verteram seu sangue morreram por uma causa tola. Se Cristo não ressuscitou, então, nós somos os mais infelizes de todos os homens.

2. A ressurreição de Cristo é uma verdade transformadora – A ressurreição de Cristo produziu um profundo impacto na vida dos discípulos. Eles estavam trancados de medo por causa da fúria dos judeus, mas quando a porta o túmulo foi aberta, eles foram trancados por falta de medo. Então, eles se dispuseram a ser presos, açoitados e mortos por causa dessa convicção. O poder da ressurreição inundou o coração deles de santa convicção e eles saíram a pregar, no poder do Espírito, a mensagem do Cristo ressurreto. Essa mensagem como rastilho de pólvora espalhou-se por todo o mundo. Corações endurecidos foram quebrados. Barreiras de incredulidade foram derrubadas. O império das trevas foi saqueado e uma multidão de pessoas foram salvas e, transportadas para o Reino da luz. Ainda hoje, a mensagem da ressurreição transforma vidas, restaura famílias e nos dá razão para cantar mesmo em face da morte.

3. A ressurreição de Cristo é uma esperança gloriosa – A ressurreição de Cristo é a garantia da nossa ressurreição. Ele levantou-se dos mortos como primícias de todos aqueles que um dia ouvirão de seus túmulos a voz de Deus e sairão. Paulo afirma que se Cristo não ressuscitou é vã a nossa pregação e vã a nossa fé. Se Cristo não ressuscitou ainda permanecemos nos nossos pecados e os que dormiram em Cristo pereceram. Se Cristo não ressuscitou somos falsas testemunhas de Deus e nossa esperança está fadada ao fracasso total. Mas, de fato Cristo ressuscitou como o primeiro da fila. A ele seguiremos. No último dia, quando a trombeta de Deus ressoar e quando se ouvir a voz do arcanjo, o Senhor Jesus descerá dos céus e os mortos sairão de seus túmulos. Teremos, então, um corpo incorruptível, poderoso, glorioso, espiritual e celestial, semelhante ao corpo da sua glória. Essa esperança não é algo vago, mas uma convicção gloriosa. Nosso corpo surrado pela doença, debilitado pelo peso dos anos, timbrado por fraquezas e deficiências se revestirá de uma beleza indescritível, de uma perfeição indizível e de uma glória inefável.

Por Hernandes Dias Lopes - pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil, escritor, membro da Academia Evangélica de Letras do Brasil e diretor executivo da Editora Luz para o Caminho.

* O conteúdo do texto acima é de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.

sexta-feira, 2 de abril de 2021

PGR pede suspensão de decretos que proíbem a realização de cultos em todo o país

Para Augusto Aras, igrejas e templos devem poder funcionar desde que respeitados protocolos de prevenção à disseminação da Covid-19.



FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA PGR

Culto na Igreja Edificando em Cristo, em 8 de julho de 2020 em São Paulo. (Foto: Reprodução / AFP)

O procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) na quarta-feira (31) a suspensão de decretos municipais e estaduais em todo o país que proíbem a realização de cultos, missas e outras atividades religiosas de caráter coletivo. Para o PGR, além de a Constituição assegurar a liberdade religiosa, a assistência espiritual é essencial para muitas pessoas enfrentarem a pandemia. Portanto, igrejas e templos devem poder abrir, desde que respeitados os protocolos sanitários para evitar a disseminação da Covid-19.

O PGR se manifestou na ADPF 811, ajuizada pelo PSD contra decreto do governo do estado de São Paulo que vetou atividades religiosas presenciais. O pedido apresentado pelo PGR reforça a solicitação de liminar do partido e requer a suspensão imediata da norma – a fim de que templos e igrejas possam celebrar a Páscoa, principal feriado cristão – com efeito expansivo para alcançar atos editados por outros entes federativos que também tenham estabelecido a proibição total ao livre exercício do direito fundamental à liberdade religiosa por meio de cultos, missas e outros rituais presenciais, desde que observados os protocolos de prevenção, como os estabelecidos anteriormente no próprio estado de São Paulo e no Distrito Federal, e o atendimento das medidas sanitárias definidas pelo Ministério da Saúde. O relator da ADPF é o ministro Gilmar Mendes.

Em parceria com especialistas e setores envolvidos, São Paulo elaborou detalhado protocolo voltado a auxiliar os estabelecimentos a reduzir o risco de contágio, baseado em critérios técnicos e de saúde. O documento contém prescrições específicas – que podem ser adotadas – para as atividades praticadas em cada matriz religiosa

O PGR justifica o pedido de liminar argumentando que o perigo na demora de uma decisão “decorre do próprio agravamento da epidemia de covid-19 no estado de São Paulo e de estar em curso período importante para tradição religiosa cristã (semana santa), de modo que a proibição de externalização de crença em culto, de missas ou demais atividades religiosas de caráter coletivo neste momento de especial significado religioso inflige maior sofrimento na população do estado, que não pode sequer se socorrer em templos religiosos para professar sua fé em nome dos entes queridos que se foram ou pela saúde daqueles que estão acometidos pela doença”.

Segundo Aras, é esperado que, no cenário atual, sejam implementadas algumas restrições. No entanto, considerando a importância que o constituinte deu à proteção à liberdade religiosa e tendo em vista que a legislação nacional considera as atividades religiosas como essenciais, não é proporcional que o Poder Público possa determinar proibição absoluta da realização de cultos e missas, sobretudo quando há outras medidas menos restritivas e igualmente adequadas para o objetivo de conter o coronavírus.

“Assim, a permissão de realização de celebrações religiosas coletivas, mediante a adoção de adaptações razoáveis destinadas à prevenção da transmissão da covid-19, confere viabilidade e concretização à liberdade religiosa e de culto, sem prejuízo da proteção à saúde pública”, afirma o procurador-geral. Aras também destaca que algumas atividades religiosas podem ser realizadas on-line, mas outras, não, o que acaba por criar um privilégio para praticantes de algumas religiões em detrimento de outras. Além disso, nem todos têm acesso à internet rápida, o que prejudica principalmente os mais pobres. A abertura das igrejas com os devidos cuidados, conforme argumenta o PGR, é adequada não somente para garantir a saúde física, como também a saúde mental e espiritual da população em um momento de agravamento da epidemia em todo o país.