sexta-feira, 16 de abril de 2021

Israel celebra 73 anos de independência com a maior população desde a sua fundação

Os judeus representam mais de 73% dos habitantes e 46% da população global judaica já vivem no estado israelense.



FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO TIMES OF ISRAEL

O Estado de Israel completou 73 de anos de existência. (Foto: Yonatan Sindel/Flash90).

Nesta quarta-feira (14), Israel comemorou os seus 73 anos de independência. Dois dias antes, dos judeus celebrarem o Dia da Independência, a população na nação chegou aos 9.3700 milhões de habitantes, de acordo com o Escritório Central de Israel (CBS, na sigla em hebraico).

Deste número, 6,9 milhões são judeus, representando 73,9% da população; 1,96 milhões são árabes e 467 mil são pessoas de outros grupos.

Desde o Dia da Independência do ano passado, 167 mil bebês nasceram em Israel, 50 mil morreram e 16.300 mil imigraram para o estado israelense, segundo dados do CBS.

Quando o estado de Israel foi criado, em 1948, a população do país era de 806 mil pessoas. Desde então, 3,3 milhões imigraram para a nação.

Em 1948, apenas 6% da população global judaica de 11,5 milhões vivia em Israel. Em 2019, a estatística era de que 46% dos judeus passaram a viver no estado israelense.

A previsão do Escritório Central de Estatísticas é que quando Israel completar 100 anos de existência, em 2048, sua população terá cerca de 15,2 milhões de pessoas.

Israel tem uma população jovem, 28,1% são jovens, com idades entre 0 e 14 anos, e somente 12% dos habitantes tem 65 anos ou mais, conforme o CBS.

quarta-feira, 14 de abril de 2021

Países que perseguem a Igreja: cristãos são executados na Somália, assim que descobertos

Num país onde a Igreja não existe, se tornar cristão é um desafio que pode levar à morte.



FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE PORTAS ABERTAS

Cristãos somalis enfrentam o preconceito de extremistas islâmicos. (Foto: Portas Abertas)


POPULAÇÃO: 16,1 milhões
CRISTÃOS: Algumas centenas
RELIGIÃO: Islamismo
GOVERNO: República parlamentarista
LÍDER: Mohamed Abdullahi Mohamed
POSIÇÃO: 3º lugar na Lista Mundial da Perseguição

A República Federal da Somália, como é conhecida oficialmente, é uma nação localizada no Chifre da África. Antigamente, era um país conhecido por seu comércio relevante no mundo inteiro, fornecendo incenso, mirra e especiarias.

Tornou-se independente, em 1960, quando os protetorados britânico e italiano se uniram. Em 1969, o governo militar do presidente Siad Barre ganhou o poder, introduzindo o socialismo científico no país. Durante esse processo, propriedades de missões cristãs e igrejas, incluindo escolas e hospitais, foram apreendidas e os cristãos expulsos do país.

Uma nova lei, introduzida em 1974, deu às mulheres os mesmos direitos de herança que os homens. Líderes islâmicos que pregavam contra esse novo decreto foram presos ou executados. Essa natureza secular e reformista do governo terminou por abalar a identidade islâmica do povo somali. Isso resultou no surgimento e crescimento de uma militância islâmica radical.

Essas organizações, então, almejaram tornar a Somália em um Estado islâmico. O regime de Siad Barre e os militantes islâmicos compartilhavam seu maior inimigo: os cristãos. Durante o governo de Barre, extremistas usaram de sua influência para incentivar o governo a proibir a impressão, importação, distribuição e venda de literatura cristã no país.

Além disso, o Serviço de Segurança Nacional ameaçava, prendia, torturava e assassinava cristãos somalis. Outros perderam seus empregos e negócios. O país se transformou em um centro para o islamismo militante e lar de terroristas.

Pressão aos cristãos em nível extremo

Cristãos ex-muçulmanos enfrentam a pior forma de perseguição e são considerados um alvo de alto valor para as operações do Al-Shabaab. Na história recente do país, os convertidos a Jesus, ou acusados de se converter, têm sido assassinados imediatamente quando descobertos.

É impossível admitir publicamente a fé cristã na Somália, e a igreja não existe. Isso acontece porque o islamismo é considerado uma parte crucial da identidade somali e, se houver suspeita de que algum nativo tenha se convertido ao cristianismo, ele estará em grande perigo.

Como as mulheres cristãs são perseguidas

As mulheres cristãs podem ser agredidas sexualmente e casadas à força. As ex-muçulmanas mais jovens estão entre as mais vulneráveis na Somália. É comum que uma mulher suspeita de ser cristã seja agredida sexualmente, humilhada em público e até morta.

Não existem leis que tratam da violência doméstica e quase todas as mulheres somalis levam uma vida pré-determinada, com pouca possibilidade de mudança para crenças ou expressões pessoais.

Desafios para os homens cristãos

Todos os cristãos ex-muçulmanos na Somália enfrentam perseguição extrema. Na cultura somali, os homens são vistos como líderes que devem representar a fé islâmica e determinam a crença dos familiares.

Há muita pressão sobre os suspeitos de conversão, que podem ser obrigados a liderar as orações na mesquita, deixar a barba crescer, se casar com mais de uma esposa ou realizar rituais islâmicos em público.

Quando são descobertos, os cristãos têm a herança negada; quando meninos, não recebem educação e são levados para centros de reabilitação islâmicos, onde são forçados a se juntar às milícias islâmicas.

Nacionalismo religioso

Quem nasce na Somália é considerado um muçulmano. Abandonar a religião nacional é praticamente um crime. Os seguidores de Jesus são considerados “alvos preciosos” pelos jihadistas, que muitas vezes executam os “infiéis” no mesmo instante em que são descobertos.

Não há perspectiva de melhoras, pelo contrário, nos últimos anos a situação parece ter piorado na Somália. Os militantes islâmicos intensificaram os ataques aos cristãos, principalmente aqueles em posição de liderança.

Mesmo assim, os poucos cristãos somalis continuam firmes em sua fé. “Estávamos todos mortos, mas Jesus veio para nos salvar e nos dar uma nova vida. Deixo minha vida nas mãos dele. Estou tão entusiasmada que Deus está comigo onde quer que eu esteja; também estou feliz porque o Senhor ouve minhas orações”, disse Momina, cristã perseguida no Chifre da África.

segunda-feira, 12 de abril de 2021

Bíblia estará acessível em todos os idiomas até 2033, projetam tradutores

De acordo com o IllumiNations, mais de 1 bilhão de pessoas não têm acesso à Palavra de Deus em seu idioma.



FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO EVANGELICAL FOCUS

Mais de 1 bilhão de pessoas não têm acesso à Palavra de Deus em seu idioma. (Foto: Reprodução / UGCN)

Dez das principais organizações mundiais de tradução da Bíblia lançaram recentemente a campanha “Eu Quero Saber”, que visa “tornar a Palavra de Deus acessível a todas as pessoas até 2033”.

Essa aliança de tradutores da Bíblia é chamada de “IllumiNations” e inclui instituições como American Bible Society, Biblica, Deaf Bible Society, Lutheran Bible Translators, Seed Company, SIL International, United Bible Societies, The Word for the World, Pioneer Bible Translators e Wycliffe Bible Translators USA.

De acordo com o IllumiNations, mais de 1 bilhão de pessoas não têm acesso à Palavra de Deus em seu idioma, 3.800 comunidades de idiomas em todo o mundo não têm uma Bíblia completa e mais de 2.000 desses idiomas não têm um único versículo das Escrituras traduzido ainda.

O projeto espera que “95% da população mundial terá acesso a uma Bíblia completa, 99,96% terá acesso a um Novo Testamento e 100% terá acesso a pelo menos alguma porção das Escrituras em 12 anos”.

A maior campanha de tradução da Bíblia

“Imagine sua vida se você não conhecesse a verdade. Não conhecesse o amor incondicional de Jesus. Não conhecesse a palavra de Deus que altera a vida, porque ela não existia em sua língua. Essa é a dura realidade para mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo”, diz a campanha.

E acrescenta: “Temos a missão de mudar isso, porque conhecer a Verdade muda tudo”.

Segundo seus criadores, a campanha "Quero Saber" é a maior campanha de tradução da Bíblia lançada nas mídias sociais e digitais e mostra depoimentos de 6 pessoas que ainda não têm acesso à Bíblia completa em seu próprio idioma.

A campanha compartilha testemunhos de seis pessoas que ainda não têm acesso à Bíblia completa em seu próprio idioma. (Foto: Reprodução / IllumiNations).

Os participantes da iniciativa podem patrocinar "um versículo bíblico traduzido em um idioma que aguarda a Palavra de Deus" por U$ 35. Eles também são incentivados a postar o versículo bíblico que “querem que o mundo saiba” nas redes sociais usando a hashtag #IWTKBible.

“Os tradutores estão no lugar, a estratégia está no lugar e, com o apoio dos cristãos dos Estados Unidos e do mundo, podemos ajudar cada pessoa na terra a acessar as Escrituras no idioma que melhor entendem”, apontou Bill McKendry, da campanha diretor criativo.

'Erradicar a pobreza bíblica’

Mart Green, diretor de investimentos do ministério da empresa de varejo Hobby Lobby, reuniu-se com parceiros de recursos e agências de tradução para formar IllumiNations em 2010, com o objetivo de traduzir a Bíblia em todas as línguas para todas as pessoas, "um 'Golias' de proporções bíblicas por gerações".

“Mas agora estamos à beira de um estilingue gigante; cada pessoa pode ter pelo menos uma parte da Bíblia em sua própria língua nos próximos 12 anos”, acrescentou.

De acordo com Green, “nenhum outro projeto de tradução das Escrituras na história foi tão ambicioso ou tão bem coordenado, e nunca antes os tradutores tiveram a habilidade, por meio da tecnologia e do software, de turbinar a tradução em um ritmo tão rápido. A estratégia, as pessoas e a tecnologia existem para fazer isso acontecer”.

“Você pode imaginar não ter a Bíblia em inglês ou em sua língua nativa? Um bilhão de pessoas ainda não sabem o que a Palavra de Deus tem a dizer a eles. Podemos ajudar a cumprir a Grande Comissão e erradicar a ‘pobreza bíblica’ nesta geração”, concluiu Green.

sexta-feira, 9 de abril de 2021

Apesar das perseguições, missionário indiano leva 760 pessoas ao batismo em um dia

O missionário Rashphal e sua equipe fazem cruzadas abertas em Uttar Pradesh, levando centenas a Cristo.



FONTE: GUIAME, ADRIANA BERNARDO

Fila de novos convertidos a Jesus para batismo nas águas. (Foto: Arquivo pessoal / Rashphal)

A organização Portas Abertas classifica a Índia como o país onde a perseguição aos cristãos mais cresceu, o que o coloca como o 10º na Lista Mundial da Perseguição de 2021.

Apesar dessas dificuldades, o cristianismo tem crescido na Índia, o que pode ser visto pelas enormes cruzada e pelos números de batismos realizados no país.

Em entrevista exclusiva ao Guiame, o missionário Rashphal falou sobre o trabalho que ele e sua esposa têm feito em Uttar Pradesh, uma das regiões onde os cristãos enfrentam perseguição dos radicais hindus.

Rashphal, que é pastor há 13 anos, entregou sua vida a Jesus após ser curado de câncer no sangue milagrosamente em 2008. Ele não mede esforços para pregar o Evangelho que o curou e salvou.

“Temos feito muitas cruzadas abertas, visitado os pobres e os leprosários, impedido centenas de abortos e batizado os novos crentes”, diz Rashphal, que era da religião Punjabi.

Mesmo em meio às perseguições e dificuldades, ele diz que, em um único dia, 760 pessoas foram batizadas.

Batismo nas águas atrai centenas, na Índia. (Foto: Arquivo pessoal / Rashphal)

“Veja o que estamos fazendo aqui”, disse o pastor, mostrando as fotos de centenas de novos cristãos em fila para receber o batismo nas águas do Haridwar, no início de abril.

“São pessoas que abandonaram alguma religião para se tornarem cristãos, como hinduísmo e islamismo”, diz o pastor, explicando que esse batismo foi fruto de uma cruzada no norte da Índia, realizada em lugares diferentes.

Rede de igrejas

O missionário é integrante da Connection Church, uma rede de igrejas global com mais de 470 casas-igrejas na Índia, 15 no Butão e 200 no Nepal, um dos países que vivenciou o crescimento mais rápido de cristãos no mundo, de acordo com números da World Christian Database.

A rede conta com 80 pastores que servem na Índia, no Nepal e no Butão, diz Rashphal.

O trabalho grandioso exige suporte, o que falta aos missionários indianos, segundo explica Rashphal: “Precisamos de 5.000 Bíblia em hindi para nossos novos membros da igreja e membros da igreja com hanseníase que cuidamos”.

“Estamos trabalhando no ministério, mas não temos apoio financeiro de qualquer lugar. Então, além de suas orações para que Deus continue nos ajudando, precisamos das Bíblias”, apela.

quarta-feira, 7 de abril de 2021

Missionária levou primeira pessoa a Jesus em país da África: “A Igreja nasceu”

Helen se mudou para o norte da África com a família e ganhou a primeira pessoa do país para Jesus.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO ETERNITY NEWS


Helen ganhou a primeira pessoa para Jesus num país no norte da África. 
(Foto: Eternity News).

Quando Helen se mudou para um dos países mais áridos do norte da África, nunca imaginaria que se tornaria uma missionária sem querer, ainda mais num país muçulmano, onde pregar o evangelho era proibido. Porém, Helen viveu a verdade de que Deus usa seus filhos nos lugares mais improváveis para realizar os propósitos mais inusitados.

Uma mulher cristã, chamada Helen, mora há 12 anos numa pequena cidade no Norte da África no meio do deserto. Seu marido trabalhava com saúde comunitária e ela educava os quatro filhos em casa.

“Às vezes, Deus permite que você esteja no lugar certo na hora certa. Você não sabe por que ou como, mas simplesmente está lá, confiando nele”, diz Helen.

A vida no deserto não foi fácil, mas Helen e a família se adaptaram com o tempo: “Estávamos rodeados de areia. Um ano, um visitante tentou encontrar solo. Ele cavou por horas e horas ... e não havia solo nenhum, apenas areia. Mas nossos meninos adoraram. Eles pensaram que estavam vivendo em uma caixa de areia gigante. Depois de um tempo, descobri que se você plantar coisas na areia e regá-las por tempo suficiente, elas crescerão, mesmo no deserto. Comecei a plantar tomates e eles cresceram. Então eu plantei uma ameixeira. Ela ainda está viva até hoje!”.

Mas o mais difícil para Helen foi fazer amizades e estar num país que não havia nenhum cristão para compartilhar a fé. A Igreja cristã havia desaparecido da região no século 11 e a maioria da população era muçulmana.

“Era um estado secular muçulmano, o que significava que, entre outras coisas, nossos telefones estavam grampeados e nossos contatos monitorados pelo governo. Tínhamos permissão para estar lá, como cristãos, mas estávamos sob suspeita. E isso significava que fazer amigos não era fácil”, relatou Helen.

Depois de um tempo no país, ela contratou uma senhora para ajudar no ensino dos filhos em casa. As duas se tornaram amigas e se encontravam para beber chá e conversar todas as manhãs.

Helen percebeu que a nova amiga era aberta para a espiritualidade e um dia leu um salmo para ela. “Um dia, nós duas passamos por uma Bíblia em um suporte no corredor. Por algum motivo, decidi mostrar a ela o Salmo 139 ‘Você me procurou, Senhor, e me conhece. Você sabe quando me sento e quando me levanto’. Mas eu também sabia que era um risco. Se ela denunciasse às autoridades, poderíamos ser expulsos do país”, lembra Helen.

Então, ela foi surpreendida pela nova amiga: “Mas enquanto eu lia o Salmo, ela me encarou. 'Isso é incrível!' ela disse. 'Eu sempre soube que Deus era assim. Por que ninguém me contou?’ Foi uma resposta instantânea à verdade, como se ela fosse dominada por ela”.

Helen começou a ler a Bíblia em árabe com a amiga e logo ela entendeu e recebeu o evangelho de Cristo, se tornando a primeira cristã local no país.

“Então, depois de mais alguns anos, havia centenas de crentes naquele país. É uma história mais longa e pode parecer repentina, mas era a hora certa. A igreja nasceu. Deus estava trabalhando de maneiras maravilhosas. Hoje em dia, a igreja naquele país ainda é pequena e frágil, mas está crescendo e Deus está trabalhando hoje, no deserto”, relatou Helen.

Helen aprendeu que Deus usa os meios mais simples para alcançar pessoas e que nossas atitudes tão rotineiras podem ter consequências relevantes para o Reino.

“Para mim, isso me mostrou que nunca sabemos o fruto que Deus trará das pequenas coisas, mesmo quando pensamos que não terá consequências, ou quando estamos apenas tomando chá e conversando com uma pessoa, no deserto”, concluiu Helen.

segunda-feira, 5 de abril de 2021

Um dia após a morte do pai, Yudi louva a Deus e prega: "Já não é sofrimento, é testemunho”

O apresentador acredita que seu pai aceitou a Cristo e disse que sua esperança é um dia reencontrá-lo no Céu.


FONTE: GUIAME

Yudi disse que sua esperança é um dia reencontrar o pai no Céu. (Foto: Reprodução/Instagram).

Na última sexta-feira (3), um dia após a morte do pai, o artista cristão Yudi Tamashiro fez uma live em sua casa, para louvar a Deus e pregar uma mensagem de esperança a seus seguidores.

Yudi pregou sobre esperança e consolo em meio ao luto. “Já não é mais um sofrimento, é um forte testemunho pra ajudar aqueles que estão caídos”, afirmou ele sobre o falecimento do pai.

Durante a live, o cantor revelou que teve uma visão antes de receber a notícia do falecimento do pai. Enquanto orava com sua mãe em casa, Yudi viu seu pai sendo batizado nas águas e, quando ele emergia, uma luz forte resplandecia sobre ele.

“Quando o telefone tocou, a minha prima foi avisada que meu pai tinha partido. Então, eu entendi que esses dias de oração e jejum foram para o meu pai ser salvo. E, se agora, eu estou sorrindo e com o olhar mais tranquilo, é porque eu sei que meu pai foi para a Glória”, contou.

O apresentador também disse que acredita que tudo acontece por um propósito de Deus: “Há um plano para tudo. Meu pai se foi, deixando uma linda história. E agora eu construo a minha história, construo a minha família e passo os valores do meu pai, que foi dado a ele por Deus, aos meus futuros filhos”.

Ao som de “Todavia Me Alegrarei”, o apresentador agradeceu e louvou a Deus pelo seu pai.

“Eu prometo crescer espiritualmente como homem, como filho e como pai dessa casa. Senhor, obrigado! Só tenho a Te agradecer. Me lembro de todos os momentos felizes que vivi com meu pai. Obrigada por ter amado minha mãe e ter mostrado para mim como ser um belo marido, como ser um homem de verdade.”

O jovem contou que acredita que seu pai aceitou Jesus como Senhor e Salvador de sua vida e que sua esperança é reencontrá-lo no Céu um dia: “Eu creio que o senhor aceitou a Jesus, eu creio que a sua conversa com o Senhor foi sincera e verdadeira. Eu sei que quando eu subir não será mais meu pai, será meu irmão, e estaremos com Deus”.

Para Yudi, sua missão é continuar testemunhando e pregando o evangelho a sua geração e a todos que necessitam.

O pai de Yudi, Nelson Tamashiro, faleceu aos 56 anos, depois de ficar duas semanas internado por complicações da Covid-19. A mãe do apresentador, Tânia, também esteve internada devido ao coronavírus, mas foi curada e recebeu alta na semana passada.

domingo, 4 de abril de 2021

A ressurreição de Cristo, fundamento da nossa esperança

Ele levantou-se dos mortos como primícias de todos aqueles que um dia ouvirão de seus túmulos a voz de Deus e sairão.


FONTE: GUIAME, HERNANDES DIAS LOPES


As melhores notícias do mundo vieram de um túmulo vazio. A tumba vazia de Cristo é o berço da igreja. Se a morte tivesse triunfado sobre Jesus, estaríamos desprovidos de esperança. A ressurreição de Cristo é a pedra de esquina da nossa fé, o alicerce da nossa esperança, a garantia absoluta de que caminhamos para um glorioso amanhecer e não para um ocaso tenebroso. A morte não tem mais a última palavra. Seu aguilhão foi arrancado e porque Cristo vive, podemos crer no amanhã.

Destacaremos três realidades benditas sobre a ressurreição de Cristo.

1. A ressurreição de Cristo é um fato incontroverso – Cristo ressuscitou e apareceu a Pedro, aos doze apóstolos, a mais de quinhentas pessoas de uma só vez, a Tiago e a Paulo. Várias testemunhas oculares presenciaram Jesus com um corpo de glória. Sua ressurreição não foi uma surpresa, mas uma profecia. Tanto o Antigo como o Novo Testamento anunciaram sua bendita realidade. Jesus a proclamou com clareza antes de ser entregue nas mãos dos pecadores. A ressurreição de Cristo abalou o inferno, fez estremecer os inimigos e perturba ainda hoje os céticos. Muitas foram as tentativas para negar esse fato incontroverso. Há aqueles que negam que Jesus tenha de fato morrido. Outros dizem que os discípulos roubaram o seu corpo. Outros afirmam que as mulheres foram ao túmulo errado no primeiro dia da semana. Mas, a ressurreição não é um embuste, mas uma verdade absoluta e incontestável. Se Cristo não ressuscitou, ele seria um lunático e não o Filho de Deus. Se Cristo não ressuscitou, um engano salvou o mundo. Se Cristo não ressuscitou, os mártires que verteram seu sangue morreram por uma causa tola. Se Cristo não ressuscitou, então, nós somos os mais infelizes de todos os homens.

2. A ressurreição de Cristo é uma verdade transformadora – A ressurreição de Cristo produziu um profundo impacto na vida dos discípulos. Eles estavam trancados de medo por causa da fúria dos judeus, mas quando a porta o túmulo foi aberta, eles foram trancados por falta de medo. Então, eles se dispuseram a ser presos, açoitados e mortos por causa dessa convicção. O poder da ressurreição inundou o coração deles de santa convicção e eles saíram a pregar, no poder do Espírito, a mensagem do Cristo ressurreto. Essa mensagem como rastilho de pólvora espalhou-se por todo o mundo. Corações endurecidos foram quebrados. Barreiras de incredulidade foram derrubadas. O império das trevas foi saqueado e uma multidão de pessoas foram salvas e, transportadas para o Reino da luz. Ainda hoje, a mensagem da ressurreição transforma vidas, restaura famílias e nos dá razão para cantar mesmo em face da morte.

3. A ressurreição de Cristo é uma esperança gloriosa – A ressurreição de Cristo é a garantia da nossa ressurreição. Ele levantou-se dos mortos como primícias de todos aqueles que um dia ouvirão de seus túmulos a voz de Deus e sairão. Paulo afirma que se Cristo não ressuscitou é vã a nossa pregação e vã a nossa fé. Se Cristo não ressuscitou ainda permanecemos nos nossos pecados e os que dormiram em Cristo pereceram. Se Cristo não ressuscitou somos falsas testemunhas de Deus e nossa esperança está fadada ao fracasso total. Mas, de fato Cristo ressuscitou como o primeiro da fila. A ele seguiremos. No último dia, quando a trombeta de Deus ressoar e quando se ouvir a voz do arcanjo, o Senhor Jesus descerá dos céus e os mortos sairão de seus túmulos. Teremos, então, um corpo incorruptível, poderoso, glorioso, espiritual e celestial, semelhante ao corpo da sua glória. Essa esperança não é algo vago, mas uma convicção gloriosa. Nosso corpo surrado pela doença, debilitado pelo peso dos anos, timbrado por fraquezas e deficiências se revestirá de uma beleza indescritível, de uma perfeição indizível e de uma glória inefável.

Por Hernandes Dias Lopes - pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil, escritor, membro da Academia Evangélica de Letras do Brasil e diretor executivo da Editora Luz para o Caminho.

* O conteúdo do texto acima é de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.

sexta-feira, 2 de abril de 2021

PGR pede suspensão de decretos que proíbem a realização de cultos em todo o país

Para Augusto Aras, igrejas e templos devem poder funcionar desde que respeitados protocolos de prevenção à disseminação da Covid-19.



FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA PGR

Culto na Igreja Edificando em Cristo, em 8 de julho de 2020 em São Paulo. (Foto: Reprodução / AFP)

O procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) na quarta-feira (31) a suspensão de decretos municipais e estaduais em todo o país que proíbem a realização de cultos, missas e outras atividades religiosas de caráter coletivo. Para o PGR, além de a Constituição assegurar a liberdade religiosa, a assistência espiritual é essencial para muitas pessoas enfrentarem a pandemia. Portanto, igrejas e templos devem poder abrir, desde que respeitados os protocolos sanitários para evitar a disseminação da Covid-19.

O PGR se manifestou na ADPF 811, ajuizada pelo PSD contra decreto do governo do estado de São Paulo que vetou atividades religiosas presenciais. O pedido apresentado pelo PGR reforça a solicitação de liminar do partido e requer a suspensão imediata da norma – a fim de que templos e igrejas possam celebrar a Páscoa, principal feriado cristão – com efeito expansivo para alcançar atos editados por outros entes federativos que também tenham estabelecido a proibição total ao livre exercício do direito fundamental à liberdade religiosa por meio de cultos, missas e outros rituais presenciais, desde que observados os protocolos de prevenção, como os estabelecidos anteriormente no próprio estado de São Paulo e no Distrito Federal, e o atendimento das medidas sanitárias definidas pelo Ministério da Saúde. O relator da ADPF é o ministro Gilmar Mendes.

Em parceria com especialistas e setores envolvidos, São Paulo elaborou detalhado protocolo voltado a auxiliar os estabelecimentos a reduzir o risco de contágio, baseado em critérios técnicos e de saúde. O documento contém prescrições específicas – que podem ser adotadas – para as atividades praticadas em cada matriz religiosa

O PGR justifica o pedido de liminar argumentando que o perigo na demora de uma decisão “decorre do próprio agravamento da epidemia de covid-19 no estado de São Paulo e de estar em curso período importante para tradição religiosa cristã (semana santa), de modo que a proibição de externalização de crença em culto, de missas ou demais atividades religiosas de caráter coletivo neste momento de especial significado religioso inflige maior sofrimento na população do estado, que não pode sequer se socorrer em templos religiosos para professar sua fé em nome dos entes queridos que se foram ou pela saúde daqueles que estão acometidos pela doença”.

Segundo Aras, é esperado que, no cenário atual, sejam implementadas algumas restrições. No entanto, considerando a importância que o constituinte deu à proteção à liberdade religiosa e tendo em vista que a legislação nacional considera as atividades religiosas como essenciais, não é proporcional que o Poder Público possa determinar proibição absoluta da realização de cultos e missas, sobretudo quando há outras medidas menos restritivas e igualmente adequadas para o objetivo de conter o coronavírus.

“Assim, a permissão de realização de celebrações religiosas coletivas, mediante a adoção de adaptações razoáveis destinadas à prevenção da transmissão da covid-19, confere viabilidade e concretização à liberdade religiosa e de culto, sem prejuízo da proteção à saúde pública”, afirma o procurador-geral. Aras também destaca que algumas atividades religiosas podem ser realizadas on-line, mas outras, não, o que acaba por criar um privilégio para praticantes de algumas religiões em detrimento de outras. Além disso, nem todos têm acesso à internet rápida, o que prejudica principalmente os mais pobres. A abertura das igrejas com os devidos cuidados, conforme argumenta o PGR, é adequada não somente para garantir a saúde física, como também a saúde mental e espiritual da população em um momento de agravamento da epidemia em todo o país.

quinta-feira, 1 de abril de 2021

Dia 1º de abril: o que está por trás do “Dia da Mentira”?

Segundo Tomás de Aquino, a mentira se divide em três tipos: viciosa, oficiosa e jocosa. Douglas Gonçalves acrescenta: “Existem as mentiras satânicas”.



FONTE: GUIAME, CRIS BELONI

Homem mentindo. (Crédito: Getty Images/iStockphoto)

Há quem diga que o dia 1º de abril, amplamente conhecido como o “Dia da Mentira”, é uma data para brincadeiras inocentes envolvendo trotes. De onde surgiu essa ideia? Há inúmeras respostas tentando explicar. Por exemplo: Alguns associam a determinados festivais romanos, outros a uma festa francesa conhecida como “Tolo de Abril” e há muitas outras versões em países onde esse dia é comemorado.

No Brasil, por exemplo, a data se popularizou em Minas Gerais, onde circulou a falsa notícia do falecimento de Dom Pedro II, no dia 1º de abril de 1848, pelo periódico com o nome sugestivo: “A Mentira”.

O engano foi desmentido no dia seguinte, mas desde então, as pessoas passaram a pregar peças e trotes na mesma data, por pura diversão. A brincadeira caiu no gosto popular e se tornou uma tradição. Mas existe algum momento em que a mentira pode ser tratada como algo inocente ou como uma brincadeira?

Três tipos de mentira

O teólogo italiano Tomás de Aquino [1225-1274] diferenciava a mentira em três tipos: a viciosa, que visa enganar por um fim desprezível mesmo; a oficiosa, que visa algum bem, como proteger a vida de uma pessoa; e a jocosa, que visa divertir ou entreter. Essas duas últimas são, na opinião dele, pecado venial, ou seja, não muito graves, mas ainda assim moralmente erradas.

Mentir por brincadeira pode estimular essa ação e contribuir negativamente para a formação do caráter. O simples hábito de mentir pode tornar as pessoas insensíveis à mentira. Uma coisa pode levar à outra, de forma que, não dizer a verdade, pode servir de escape em situações embaraçosas ou para não ferir os sentimentos de alguém.

E a mentira de origem satânica?

De acordo com o líder do movimento JesusCopy, Douglas Gonçalves: “A grande arma de satanás para destruir nossas vidas é a mentira”, disse através de um vídeo publicado em seu canal no YouTube, em janeiro de 2020.

Ele organiza sua exposição nas “quatro principais mentiras”, encontradas na Bíblia, no livro de Gênesis [3.1-7], onde se encontra o relato da queda humana através do pecado original.

Segundo o pastor, a primeira mentira distorce a imagem de Deus, colocando-o como um “estraga-prazer”. Ele enfatiza a mentira de satanás apontando para o próprio texto bíblico: “Foi isto mesmo que Deus disse: Não comam de nenhum fruto das árvores do jardim?” [Gn 3.1].

O diabo começa tentando distorcer o que Deus disse, já que o alerta divino era apenas “não comer do fruto da árvore que estava no meio do jardim”, ou seja, de uma única árvore. 


A mentira da religiosidade

A segunda mentira sai da boca da mulher: “Deus disse: Não comam do fruto da árvore que está no meio do jardim, nem toquem nele; do contrário vocês morrerão.” [Gn 3.3]. Douglas aponta para as palavras acrescentadas por Eva — “nem toquem nele” [no fruto]. “Ela exagerou a lei de Deus, ela tornou a lei mais rígida do que era. Essa é a mentira da religiosidade, que torna o fardo mais pesado”, explicou.

A mentira da libertinagem

Douglas prossegue mostrando que a terceira grande mentira saiu mais uma vez da boca de satanás. “Disse a serpente à mulher: Certamente não morrerão! [Gn 3.4]. “Satanás disse que Deus era um mentiroso e que estava escondendo e retendo deles algo bom. Essa mentira entrou no coração de algumas pessoas, que pensam que se obedecerem a Deus completamente, terão uma vida miserável e infeliz”, esclareceu.

“A verdade é que, se você obedecer a Deus em tudo, ao final, você terá o máximo de prazer possível, porque Ele não é um estraga-prazer, Ele é a fonte de todo prazer”, desfez o engano.

“Deus sabe que, no dia em que dele comerem, seus olhos se abrirão, e vocês serão como Deus, conhecedores do bem e do mal.” [Gn 3.5]

“Olha o que o diabo disse: ‘é preciso comer para ser como Deus’. Essa é a quarta e grande mentira — fazer para se tornar! E essa mentira está muito presente em nossos dias. Você não precisa fazer mais nada, porque você ‘já é’ imagem e semelhança de Deus”, enfatiza. O pastor ilustra com isso a outra face da religiosidade, que impõe ações por parte das pessoas para que sejam abençoadas, como se a bênção necessitasse de uma moeda de troca.

“A religiosidade diz que você precisa ‘fazer’ para ser amado, mas você já é amado. A religiosidade diz que você precisa ‘fazer’ para ser aceito, mas você também já é aceito. Muitas pessoas passam a vida inteira correndo atrás daquilo que já é, e do que já têm”, acrescentou.

“Seja na libertinagem, seja na religiosidade, o caminho será a queda. Essas mentiras de satanás só servem para desviar você do caminho. A verdade está no Evangelho, onde diz que Deus é a fonte de todo prazer, e que a lei de Deus é por amor a nós e para nossa proteção”, frisa e conclui: “Que essas mentiras não tenham mais poder sobre a sua vida e que você tenha uma vida abundante em Deus”, finalizou.

quarta-feira, 31 de março de 2021

Heróis da fé: Susanna Wesley – criando filhos para servir a Deus

Dedicada a servir a Deus, ajudando pessoas em suas vidas religiosas, Susanna Wesley também teve vida marcada pela determinação em formar a vida cristã de seus filhos.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA SUSANNA WESLEY FOUNDATION

Susanna Wesley, mãe dos pregadores Charles e John Wesley. (Cortesia da Comissão Geral Metodista Unida de Arquivos e História).

Mãe de John Wesley, a londrina Susanna Annesley nasceu em 20 de janeiro de 1669, em Spital Yard, Bishopsgate, como filha mais nova de um proeminente pastor presbiteriano, Samuel Annesley, que morreu em 1696.

Em 1688, então com 19 anos, Sussana se casou com Samuel Wesley (que, como sua família, não pertencia à linha dos não-conformistas, aqueles que não se conformavam com o governo e com as práticas da Igreja Anglicana). Depois, ambos foram convertidos do não-conformismo ao anglicanismo.

O ministério paroquial de Samuel o levou de Londres para Surrey, depois para Lincolnshire, onde foi Reitor de Epworth de 1697 até sua morte em 1735.

Foi neste local que Susanna Wesley criou sua grande família e salvou seu marido da vergonha em várias ocasiões. Ela cuidou da educação de seus 19 filhos, liderou grupos de pessoas com instruções bíblicas enquanto Samuel ficava fora e encontrou tempo para ler e escrever fartamente.

Hoje, Sussana é lembrada principalmente como a mãe de John e Charles Wesley. No entanto, ela foi, pelo menos para muitos metodistas posteriores, um arquétipo de feminilidade evangélica cuja contribuição intelectual e espiritual só agora está sendo totalmente avaliada desde a publicação da edição completa de seus escritos.

Outro aspecto reconhecido na vida de Sussana tem sido sua influência na formação do filho Charles Wesley, através da inculcação de seus escritos catequéticos (como aqueles sobre o Credo dos Apóstolos e os Dez Mandamentos escritos em 1710-11) e conversas diárias animadas com cada um de seus filhos.

Sussana dizia separar dias da semana para falar com cada um deles. Ela compartilhou orações familiares, leitura da Bíblia e os ensinou em um esquema educacional rigoroso. Um cronograma cuidadosamente ordenado em que até mesmo as tarefas domésticas se tornassem atos religiosos era essencial para uma vida disciplinada.

Segundo a Susanna Wesley Foundation, durante sua viuvez a esposa do reverendo Samuel escreveu algumas obras importantes em defesa do anglicanismo reformado.

Vários eventos importantes constituíram sua espiritualidade. O primeiro foi sua disputa com Samuel sobre dizer "Amém" no final da oração pelo Rei William em 1701, demonstrando assim a defesa da liberdade de consciência como uma Alta Igreja Anglicana e apoiadora dos Stuarts, nascida de seu feroz espírito dissidente.

Em segundo lugar, a preservação milagrosa do filho John (junto com as outras crianças) no incêndio que destruiu a Reitoria de Epworth em 1709 deu a ela um senso especial da providência e graça de Deus que marcou ela e sua filha ‘Jacky’ como instrumentos divinos.

E em terceiro lugar, a realização de cultos "irregulares" na cozinha da Reitoria de Epworth enquanto Samuel estava ausente demonstrou como a abordagem metódica de sua própria vida pessoal se transformou em um imperativo de educar os outros, a família e os paroquianos.

Ela explicou isso em termos de uma santa mordomia a ela confiada: “Não posso deixar de ver cada pessoa que você deixa sob meus cuidados como um talento confiado a mim sob a confiança do grande Senhor.”

Um aspecto da reverência de Susanna pelo Tempo Sagrado era a centralidade e importância do Dia do Senhor. Ela tem várias meditações sobre o "dia mais feliz" que serviram para lembrar às pessoas que "esses momentos sagrados podem sempre ser empregados em Teu serviço", um dia de devoção.

Dentro da tradição puritana, Holy Living enfatizou a centralidade do conceito de Igreja como a família de Deus, a congregação reunida, modelando sua vida no padrão de Jesus Cristo para seu comportamento moral. Susanna modelou a família Epworth em modelos adaptados de Thomas à Kempis, Richard Baxter, Richard Lucas e outros.

A Susanna Wesley Foundation registra que os meios da graça empregados por Deus para edificar uma vida santa foram, para Susanna, a oração, o autoexame, a meditação e a leitura das Escrituras e a sagrada comunhão regular.

Os 'modos e meios de religião' de Susanna listados em seu diário de 1718 são muito próximos aos meios de graça de seu filho John informando a vida do Clube Sagrado em Oxford na década de 1730, assim como sua teologia da presença real na comunhão estabelecida em um carta a John em 1732.

Susanna considerava a oração a principal arma contra a tentação, enquanto a meditação era "incomparavelmente o melhor meio de espiritualizar nossas afeições, confirmar nosso julgamento e adicionar força às nossas resoluções piedosas"

Por todas as suas atividades, Susanna acabou reforçando o papel das mulheres na igreja e até mesmo levou à formação de toda a Igreja Metodista.

Em seu diário, Susanna escreveu: “Eu sou uma mulher, mas também sou dona de uma grande família. E embora a carga superior das almas contidas nele recaia sobre você, ainda em sua longa ausência eu não posso deixar de olhar para cada alma que você deixa sob minha responsabilidade como um talento confiado a mim sob uma custódia.”

Ela foi enterrada em 1742 em Bunhill Fields, Londres, não muito longe da Capela da Fundição, onde uma sociedade foi estabelecida por seu filho John como um centro para o trabalho metodista em Londres.

segunda-feira, 29 de março de 2021

Jair Bolsonaro convoca dia de jejum e oração pelo Brasil nesta segunda-feira

“Juntos, ao lado de Deus, nós venceremos”, disse o presidente ao convidar a população para se unir em fé.



FONTE: GUIAME, LUANA NOVAES

Presidente Jair Bolsonaro durante discurso em Brasília em 25 de março de 2021. (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)


O presidente Jair Bolsonaro estabeleceu um dia de jejum e oração pelo Brasil nesta segunda-feira (29), em meio ao aumento dos casos e mortes por coronavírus no País. O convite foi feito no domingo (28) através das redes sociais.

“Aos que puderem e quiserem participar, amanhã, 29/03/2021, teremos um dia de jejum e oração pelo bem e pela liberdade de nossa nação”, disse o presidente.

“Seguiremos lutando com todas as nossas forças contra o vírus e o desemprego; pela vida, mas sem abrir mão da dignidade de cada um. A batalha é dura e dolorosa, mas juntos, ao lado de Deus, nós venceremos!”, acrescentou Bolsonaro.

Por fim, ao pedir que seja “abençoado o nosso Brasil e o povo brasileiro”, o presidente citou o Salmo 33:12, que diz: “Bem-aventurada é a nação cujo Deus é o Senhor”.

O jejum nacional é resultado de um
pedido feito por pastores a Bolsonaro em 15 de março, quando o presidente recebeu em Brasília algumas lideranças evangélicas brasileiras. Na ocasião, o presidente agradeceu a todos que fariam o jejum “pelo futuro do nosso Brasil”.

“Como Josafá fez, chamando todo Israel para jejuar, nós queremos chamar todo o povo de Deus, todas as pessoas cristãs, que queiram fazer um jejum em favor da nação brasileira para que haja paz, para que haja prosperidade na nossa nação”, declararam o Pr. Silas Malafaia (Assembleia de Deus Vitória em Cristo, no Rio de Janeiro) e o Ap. César Augusto (Igreja Apostólica Fonte da Vida, em Goiânia).

Também participaram do encontro os pastores Samuel Câmara (Assembleia de Deus em Belém, no Pará), Abner Ferreira (Assembleia de Deus Madureira, no Rio de Janeiro), Renê Terra Nova (Ministério Internacional da Restauração, em Manaus) e Estevam Hernandes (Igreja Renascer em Cristo, em São Paulo).

Em abril de 2020, no início da pandemia, Bolsonaro havia proclamado um dia de jejum para interceder pelo Brasil contra o coronavírus.

O pedido se deu após atender um grupo de pastores no Palácio da Alvorada. “Tenho certeza que o Brasil sairá dessa muito mais forte”, disse Bolsonaro na época, agradecendo àqueles que têm fé.

sábado, 27 de março de 2021

Heróis da Fé: Charles Spurgeon, o príncipe dos pregadores

Charles Haddon Spurgeon foi, sem dúvida, o maior pregador da Grã-Bretanha do século 19 e, possivelmente, do mundo.



FONTE: GUIAME

Charles Spurgeon pregou pregou milhares de sermões, durante seu ministério pastoral. (Foto: Pinterest)

Charles Haddon Spurgeon (1834-1892) nasceu em Kelvedon, Essex, Inglaterra. Filho de John Spurgeon e Eliza Jarvis, cresceu em uma família de clérigos cristãos. Seu pai e seu avô eram ministros não-conformistas (não eram anglicanos).

Devido as condições econômicas de seus pais, Spurgeon foi enviado para morar com seus avós aos 18 meses. Seu avô, James Spurgeon, foi ministro da igreja em Stambourne por 54 anos. Aqueles poucos anos com seus avós tiveram um impacto profundo na vida do jovem. Embora tenha crescido entre cristãos comprometidos, Spurgeon só alcançou uma fé pessoal em Cristo aos 15 anos.

Quando se decidiu pela vida cristã, teve uma trajerória meteórica em busca de conhecimento. Spurgeon passou algum tempo em treinamento ministerial, mas nunca frequentou nenhuma escola teológica formal. Ele também serviu, pregando para uma pequena congregação perto de sua casa por cerca de dois anos, em Waterbeach. Mas o chamado divino em sua vida logo o levaria à maior cidade do Império Britânico.

Com apenas 19 anos, ele foi convidado para ser ministro de uma das seis maiores igrejas batistas de Londres. A New Park Street possuía uma herança incomum às demais igrejas da época. Entre seus ex-pastores estavam Benjamin Keech, Dr. John Gill e Dr. John Rippon. Esses três grandes nomes da história batista serviram por 150 anos combinados na New Park Street.

No entanto, quando Spurgeon chegou a New Park Street, que estava localizada no meio de um distrito industrial imundo e de difícil acesso, ela havia perdido 1.000 membros, do total de 1.200 pessoas.

Em poucos meses, a pregação apaixonada de Charles Spurgeon começou a encher aquela igreja, o que o obrigou a se mudar para locais maiores – quanto mais se espalhava a notícia de suas mensagens. Finalmente, em 1861, Spurgeon adquiriu uma igreja construída para esse fim, o Tabernáculo Metropolitano, com capacidade para 5.000 pessoas, e lá ele permaneceu pelos 38 anos restantes de sua vida.

Susannah Thompson, esposa de Charles Spurgeon. (Foto: Pinterest)

Foi como ministro na New Park Street, que ele conheceu Sussanah Thompson, ao batizá-la. Um ano mais tarde, em 1856, a jovem se tornaria sua esposa. Além do afeto, o casal também formou um vínculo forte pelas condições de saúde que enfrentariam: ela se tornaria semi-inválida e Spurgeon sofreria de gota e depressão durante a maior parte de seu casamento. Do fruto desse relacionamento, nasceram os gêmeos Thomas Spurgeon e Charles Spurgeon Jr.

Susannah se tornou a secretária pessoal de seu marido. Uma vez é relatado que ela fazia anotações enquanto ele falava durante o sono. Quando ele acordou, Spurgeon encontrou o sermão que ele havia murmurado em seu sono. Ele havia dormido, mas Susannah não. Mesmo depois de sua morte, a Sussanah manteve o trabalho de seu marido vivo, publicando os seus sermões e distribuindo milhares de livros para jovens pastores.

Milhares de sermões

Considerado o maior pregador da Grã-Bretanha do século 19 e, possivelmente, do mundo, Spurgeon frequentou as escolas locais por alguns anos, mas nunca obteve um diploma universitário. Mas ao longo de sua vida compensou a ausência do ensino superior lendo livros, especialmente os teólogos puritanos. Conta-se que sua biblioteca pessoal acabou ultrapassando os 12.000 volumes.

Spurgeon pregou milhares de sermões, quase todos impressos e distribuídos em todo o mundo, de modo que, quando ele morreu, cerca de 56 milhões de cópias haviam sido impressas em quase 40 idiomas.

Ele era um homem piedoso que pregava a verdade de Deus de uma forma séria e desafiadora, mas repleta de calor, paixão, inteligência e humor. Spurgeon é autor de frases memoráveis, entre as quais: “Uma Bíblia que está se despedaçando geralmente pertence a alguém que não está” e “A maior alegria de um cristão é dar alegria a Cristo”.

Ele pregou regularmente para um número extraordinário - uma vez para 24.000 pessoas no Crystal Palace - e sem qualquer amplificação. Susannah Thompson foi um grande apoio ao ministério de Spurgeon. A doença dele o levou a passar os meses de inverno em Menton, na Côte d'Azur francesa, onde trabalhou escrevendo sermões e publicações, morrendo lá em 1892 com a idade de 57 anos. O corpo de Spurgeon foi sepultado no Cemitério de West Norwood, em Londres.

quarta-feira, 24 de março de 2021

Heróis da Fé: William Seymour, o pioneiro do avivamento da Rua Azusa

Um dos líderes mais influentes de seu tempo, William Seymour se tornou um símbolo do avivamento bíblico.



FONTE: GUIAME

Missão de Fé Apostólica, na Rua Azusa, onde William Seymour iniciou o movimento pentecostal. (Foto: Reprodução / Shaun Tabatt)

As raízes do movimento pentecostal passam por William Joseph Seymour (1870–1922), um afro-americano, filho dos escravos libertos Simon Seymour e Phyllis Salabarr, que nasceu em Centerville, Louisiana, em 2 de maio de 1870.

Considerado um dos fundadores do pentecostalismo moderno, William Seymour era um pregador vibrante a respeito dos dons espirituais, incluindo a cura divina, e acreditava que falar em línguas, a chamada glossolalia, era a principal evidência do batismo com o Espírito Santo. Apesar de suas convicções, Seymour não havia ainda tido nenhuma experiência dessa natureza.

A família de Seymour era pobre, o que fez com que ele recebesse pouca educação formal. Na parte religiosa, seus pais tinham afiliações com as igrejas Batista e Católica, o que o fez transitar entre as duas denominações em sua infância. Em 4 de setembro de 1870, aos quatro meses de vida, ele foi batizado em uma cerimônia católica na Igreja da Assunção em Franklin, Louisiana. Ainda criança, Seymour ficou cego de um olho após ter contraído varíola. No entanto, essa deficiência não o impediu de, anos mais tarde, dedicar-se a Deus como pregador.

Sobre a juventude de Seymour, não existem muitas informações, mas foi nessa fase da vida que ele alegou ter visões de Deus. Durante esse período também, Seymour fez muitas viagens.

Em 1895, quando tinha 25 anos, Seymour foi morar em Indianápolis, Indiana. Enquanto trabalhava como garçom em restaurantes e hotéis de luxo, ele passou a frequentar a Simpson Chapel Methodist Episcopal Church, uma congregação afro-americana afiliada à Igreja Metodista Episcopal, predominantemente branca.

Cinco anos mais tarde, em 1900, Seymour se mudou para Cincinnati, Ohio, onde se juntou ao Movimento de Restauração da Igreja de Deus, que também era chamado de Os Santos da Luz da Noite. O grupo fazia parte do crescente movimento de Santidade que abraçou uma doutrina radical que incluía a cura pela fé e uma crença no retorno iminente de Cristo, um evento que seria indicado pela integração das raças na adoração - uma conciliação que Seymour tentou realizar, muitas vezes com grande sucesso, ao longo de sua vida pastoral.

Seymour e grupo de pentecostais. (Foto: Wikimedia Commons/Public Domain/Alaniaris)

O grupo também acreditava na doutrina da santificação, um conceito que remonta ao protestantismo do século 19. No entanto, acreditava em uma conversão e santificação imediata, e não gradual, seguindo a aceitação de Cristo e o batismo no Espírito Santo. Mas o próprio Seymour chegou a declarar: “Minha opinião é que todo cristão precisa crescer em sua fé, seja por um evento, vários eventos ou por um processo”.

Seymour foi aluno do pregador pentecostal Charles Parham, fundador do movimento Apostolic Faith, constituído por igrejas independentes que cresceram no sul e no oeste dos Estados Unidos, onde ele realizava as suas reuniões. Nessa mesma época, Seymour era pastor interino de uma pequena igreja em Houston.

Com apoio financeiro de Parham, em 1906 Seymour foi para Los Angeles, convidado por Neeley Terry, que falou sobre um movimento de santidade que estava acontecendo na cidade. Mas a ligação com Parham foi corroída após Seymour dar início ao movimento pentecostal, cujas reuniões foram duramente criticadas por Parham.

O pentecostalismo da Rua Azusa

Antes de encabeçar o forte movimento pentecostal da Rua Azusa, Seymour visitou algumas igrejas onde pregava sobre o avivamento, sendo rejeitado em algumas delas e aceito em outras.

Em Los Angeles, Seymour foi convidado a pregar na igreja de Julia M. Hutchins, que estabeleceu uma nova congregação depois de ter sido expulsa da Segunda Igreja Batista por causa de sua visão de santidade. Em seus sermões ali, Seymour defendia a importância de uma comunidade religiosa inter-racial e de falar em línguas como um sinal do Espírito Santo.

As visões de Seymour e Hutchins não estavam alinhadas, especialmente sobre a glossolalia, o que fez com que ela o impedisse de continuar ministrando em sua igreja.

Considerado o pai do avivamento, sua pregação também não agradou alguns anciãos que não aceitaram o ensinamento de Seymour, principalmente porque ele não havia experimentado o que estava pregando. A Associação da Igreja de Santidade do Sul da Califórnia também condenou a mensagem de Seymour.

Casa da família Asberry na Rua Bonnie Brae Norte 216. (Foto: Reprodução / Public Domain)

Depois disso, Seymour foi convidado pelo casal Ruth e Richard Asberry para realizar cultos em sua casa, na Avenida North Bonnie Brae. Junto com seu grupo, logo Seymour se mudou para o local, de onde começou a orar pelo batismo no Espírito Santo, junto com famílias brancas que também frequentavam os cultos. Após cinco semanas de pregação e de oração de Seymour, Edward S. Lee falou em línguas pela primeira vez.

Entusiasmado com a experiência de Lee, Seymour compartilhou seu testemunho e pregou sobre Atos 2, quando, no mesmo culto, outras seis pessoas começaram a falar em línguas, incluindo Jennie Moore, que mais tarde se tornaria a esposa de Seymour.

Não muito depois daqueles dias, em 12 de abril, Seymour falou em línguas pela primeira vez, depois de orar uma noite inteira. O grupo cresceu rapidamente e, ainda em 1906, foi para um prédio antes ocupado pela Igreja Metodista Episcopal Africana, na Rua Azusa 312. O local estava sendo usado como depósito e estábulo, o que exigiu uma grande limpeza, feita pelos próprios membros.

Seymour e sua esposa, Jennie. (Foto: Reprodução / Black Past)

A casa recebeu móveis de igreja improvisados. O púlpito foi feito com dois caixotes pregados e os bancos eram de tábuas pregadas em barris vazios. Seymour fez sua casa no andar de acima da igreja e começou a realizar cultos três vezes por dia, sete dias por semana. Uma equipe de voluntários, incluindo negros e brancos e homens e mulheres, ajudava Seymour na realização dos cultos na nova congregação, chamada Missão de Fé Apostólica.

As reuniões no local começaram em 14 de Abril de 1906 e continuaram até meados de 1915.

Estima-se que o movimento pentecostal iniciado na Rua Azusa, por Seymour, tem cerca de 20 milhões de seguidores nos EUA e 500 milhões em todo o mundo.

Últimos anos de vida

A Notable Biographies registra que Seymour passou os últimos anos de sua vida viajando pelo país, falando principalmente para o público negro. Em 1915, ele publicou um manual, As Doutrinas e Disciplina da Missão de Fé Apostólica da Rua Azusa de Los Angeles, mas sua influência como figura religiosa estava diminuindo.

Em 28 de setembro de 1922, Seymour morreu de um ataque cardíaco repentino em Los Angeles. Ele foi enterrado no Cemitério Evergreen em East Los Angeles. Após sua morte, Jennie se tornou pastora da igreja e continuou o trabalho de seu marido, mesmo depois de perder a missão Azusa em 1931. Ela morreu em 1936.

William Seymour morreu antes de realizar muitos de seus objetivos. Ele planejou estabelecer escolas e missões de resgate e formar outras congregações, mas esses sonhos nunca se realizaram. Ainda assim, apesar do rápido declínio em sua influência, Seymour teve um tremendo impacto no movimento pentecostal, que cresceu para incluir mais de meio bilhão de crentes em todo o mundo. Na verdade, o Reavivamento da Rua Azusa é frequentemente citado como uma das raízes do pentecostalismo moderno.