sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

Cristãos devem combater o “espírito de morte” com a Palavra de Deus, diz Lamartine Posella

O pastor fez um vídeo falando desta época de pandemia e do medo gerado pelas notícias de morte.


FONTE: GUIAME, ADRIANA BERNARDO

Pr. Lamartine Posella, durante live sobre ‘o espírito de morte’. (Foto: Reprodução / YouTube)

Em uma live na noite desta terça-feira (22), o Pr. Lamartine Posella chamou a atenção dos cristãos para lutar contra o “espírito de morte” que, segundo ele, tem assolado o mundo inteiro. “Nós estamos vivendo um período em que está havendo a liberação do espírito de morte”, afirmou.

O líder da YAH Church disse que “toda vez que você cria uma atmosfera, você atrai ou a presença de Deus, a presença dos anjos, ou você atrai a presença de demônios, a presença do espírito das trevas”. Posella deu exemplos e falou que “a Palavra [de Deus] tem um poder extraordinário para [contra eles]”.

Chamando de “live profética”, o pastor disse que traria revelações, mostradas a ele pelo Espírito de Deus, sobre o que está acontecendo no mundo espiritual.

Durante a live, o pastor recebeu diversas mensagens de pessoas dizendo que estavam com medo exagerado, sendo desafiadas na fé pelo espírito de morte, com tristezas. “Nós vamos entrar em guerra contra o espírito de morte, em nome de Jesus, e liberar o espírito de vida aqui”, declarou Posella.

Para basear seu ensinamento específico sobre a atuação do “espírito de morte”, o pastor leu o Salmo 116:1-3, escrito por Davi, onde cita os “laços de morte” que o cercaram e as “angústias do inferno” que se apoderaram dele.

Posella dividiu o texto em alguns tópicos. “Aqui é o primeiro segredo para você enfrentar o espírito de morte”, disse o pastor. “É você invocar o Senhor, é clamá-lo, do fundo da alma”.

“Laços de morte”

Dando o exemplo do que disse Davi, sobre sua experiência com os “laços de morte”, o pastor disse que estamos vivendo em um tempo em que só se fala de morte e isso habilita atuações malignas no mundo espiritual, que assediam as pessoas. “As palavras que são declaradas o tempo inteiro é sobre isso. Nós não vemos ninguém declarando esperança, só notícias ruins, aumento do número de mortes, guerras culturais... Sabemos que isso gera na alma das pessoas um medo”, afirmou.

Posella disse que não está negando a Covid-19, o poder do vírus e suas consequências. “O que estou dizendo é que estamos vivendo debaixo de uma guerra que, de um lado, as autoridades, os jornais, a televisão, a mídia fica o tempo inteiro falando sobre a pandemia e sobre morte; e as pessoas, muitas vezes, não estão invocando a Deus, como diz o salmista”, disse.

“Gente esse é o primeiro segredo! Há uma Igreja de Jesus que são bilhões e bilhões de pessoas no mundo, e a Igreja não está fazendo o seu papel de louvar a Deus, de glorificar a Deus, de declarar que o Senhor é grande, poderoso, que Ele é maior que essa pandemia”, exortou.

O pastor disse que é preciso declarar “que o poder de vida é maior que o poder de morte”.

“O laço de morte é real, é de verdade; a pandemia não é brincadeira, ela está matando gente mesmo”, alertou. Mas o pastor disse que apesar disso, o que se fala é só da morte “e nós cristãos, que conhecemos o mundo espiritual, estamos sendo abatidos por ver os laços de morte, o vírus, o problema real, nos cercando”.

Posella citou a frase dirá por “angústias do inferno” lembrando que as angústias provêm do inferno e não de Deus. “A angústia vem para abalar a sua alma, e saiba que quando você fica angustiado, deprimido, você debilita o seu sistema imunológico”, avisou.

Armas espirituais

“Como vamos combater isso?”, questionou. Segundo o pastor, cada um dentro de sua área, como está sendo feito pela ciência e pela medicina, que trabalham para encontrar vacinas e tratamentos. “Isso é uma das armas que a gente tem. Mas nós temos a palavra de Deus que é a mais poderosa”, afirmou.

“As armas da nossa guerra não são carnais. Então você ficar reclamando, ficar falando do medo, está usando das armas naturais”, disse. “Está com medo? Abra a tua boca, leia a Palavra de Deus, ela é vida!”

“Leia a Bíblia mais do que nunca, agora é hora de orar a Palavra, de declarar as promessas de Deus, pois nela tem o ‘sim e o amém’, aconselhou.

O pastor finalizou fazendo uma oração com todos que estavam acompanhando sua ministração na internet.

Assista:

quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

Pastores se desconectam para não serem rastreados pelo regime comunista, na China

Estratégia visa ficar fora do ‘radar’ das autoridades que tentam erradicar o cristianismo no país.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO VISION

Estratégia tem ajudado igreja a ficar fora do ‘radar’ do comunismo. (Foto: Reprodução / Portas Abertas)

Dezenas de milhares de pastores de igrejas domésticas em toda a China se escondem enquanto o Partido Comunista tenta erradicar o cristianismo do país.

A informação é do grupo missionário Asia Harvest, que afirma que os pastores se desconectaram de seus telefones e computadores para que as autoridades governamentais não possam rastrear seus movimentos.

Eles também teriam destruído os microchips dentro de seus cartões de identificação para que as autoridades não pudessem rastrear suas localizações.

O comunismo chinês impõe vigilância a todos os cidadãos. Na China, uma forma de controle acontece através de um cartão de identificação que é obrigatório.

É impossível para uma pessoa pegar transporte público, abrir uma conta bancária, conseguir um emprego ou alugar um apartamento sem usar o cartão.

Cada cartão de identificação contém um chip de computador que também é usado para rastrear os movimentos das pessoas.

Segundo o Christian Post relata, apesar da crescente perseguição, o cristianismo está crescendo na China.

As estratégias usadas pelos pastores têm funcionado. A Aliança Evangélica Mundial relata que a Igreja Protestante cresceu de 1,3 milhão de membros em 1949 para pelo menos 81 milhões de membros hoje.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

Membro do Knesset diz que Israel está ‘cada vez mais próximo’ do Terceiro Templo

O parlamentar israelense Amit Halevi visitou o Monte do Templo durante a festa de Chanucá e indicou que Israel está avançando para a construção do Terceiro Templo.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO BREAKING ISRAEL NEWS

Amit Halevi, membro do Knesset, o parlamento de Israel, em frente o Monte do Templo. (Foto: Rotter)

Um membro do Knesset, o parlamento de Israel, acendeu as velas de Chanucá — a tradicional festa judaica das luzes — do lado de fora do Monte do Templo, na terça-feira passada (15). Na ocasião, ele falou que a nação está cada vez mais próxima da construção do Terceiro Templo.

Amit Halevi, que é parlamentar do Likud — um partido conservador de Israel — acendeu as luzes no local após receber autorização do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, de acordo com o site Breaking Israel News.

“Estamos aqui determinados a acender a luz da cultura judaica e a luz da oração”, disse Halevi durante um tour pelo local. “Estamos aqui na Casa de Adoração no Monte do Templo e oramos pelo contínuo sucesso de Israel”.

Um vídeo publicado em hebraico pelo site israelense Rotter mostra Halevi dizendo que ficou “impressionado com as mudanças que estão sendo feitas no Monte do Templo” e que, “cada vez mais, Israel está se aproximando do Terceiro Templo”.

Halevi, que assim como seu nome indica, é descendente da tribo de Levi, incentivou os israelenses a viverem “os costumes do Sinai” e destacou que Deus deve prevalecer não apenas na economia de Israel, mas em todos os outros aspectos da vida.

Animado para entrar no Monte do Templo, Halevi citou ainda um versículo de Zacarias 4:10, que diz: “Quem despreza o dia das coisas pequenas?”

Terceiro Templo e a profecia bíblica

A Bíblia aponta claramente que um novo templo será dedicado a Deus no futuro, o que é chamado de Terceiro Templo. Em Israel, muitos rabinos e judeus estão dedicados a se preparar para essa construção quando o tempo de colocá-la em prática chegar.

O Primeiro Templo foi construído pelo rei Salomão e totalmente destruído pelo rei da Babilônia, em 586 a.C., após dois anos de cerco a Jerusalém. O Segundo Templo foi construído pelo povo judeu depois de anos no cativeiro babilônico, no mesmo local onde existia o Templo de Salomão. No entanto, o templo voltou a ser destruído no ano 70 pelos romanos.

As Escrituras apontam que o Terceiro Templo existirá quando o anticristo se revelar e interromper os sacrifícios (Daniel 9:27). O apóstolo Paulo também o menciona quando declara que o “homem do pecado” irá se assentar no santuário de Deus, proclamando que ele mesmo é Deus (2 Tessalonicenses 2:3-4).

Hoje, o Instituto do Templo está trabalhando nos projetos para o novo templo. “Hoje há uma entrada no Knesset (Parlamento de Israel), pois muitos parlamentares estão falando sobre os direitos dos judeus orarem no Monte do Templo”, disse o rabino Chaim Richman, o Diretor Internacional do Instituto do Templo, que é dedicado à reconstrução do Templo Sagrado em Jerusalém.

“Alguns membros do Knesset estão realmente falando sobre a reconstrução do Templo Sagrado. Há 20 anos, essas pessoas ririam disso”, ele acrescentou.

Atualmente, existem grandes obstáculos para a reconstrução do Terceiro Templo e o maior diz respeito à sua localização. O local será construído no Monte do Templo, que é um lugar sagrado para judeus, cristãos e muçulmanos, sendo também um dos locais mais disputados do mundo. Lá se encontram a Mesquita de Al-Aqsa e o Domo da Rocha, construídos no século VII e que estão entre as mais antigas estruturas do mundo muçulmano.

Embora Israel tenha retomado o controle da Cidade Velha de Jerusalém e da área do Monte do Templo na Guerra dos Seis Dias, em 1967, o Monte permanece sob custódia da Jordânia sob os termos do tratado de paz. Os judeus israelenses podem entrar no complexo, mas não podem orar ou realizar cerimônias religiosas por lá.

Veja o vídeo de Amit Halevi (em hebraico):

quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

Igrejas cristãs armênias são entregues a mulçumanos

Com o cessar-fogo do conflito Armênia x Azerbaijão, a região de Nagorno-Karabakh ficou sob o controle da maioria muçulmana do Azerbaijão. O principal alvo são as igrejas cristãs

Fonte: Portas Abertas 


Foi um dia terrível para o líder religioso Hovhannes, quando soube que o complexo do mosteiro armênio medieval Dadivank em Nagorno-Karabakh ficaria agora sob o controle da maioria muçulmana do Azerbaijão. A região de Qarvachar, onde o mosteiro está localizado, precisaria ser desocupada dos armênios em poucos dias.

Nagorno-Karabakh é uma pequena área montanhosa e sem litoral no sul do Cáucaso, situada entre a Armênia e o Azerbaijão, fazendo fronteira com o Irã ao sul. Após a dissolução da União Soviética, Nagorno-Karabakh com uma população de maioria armênia permaneceu um território disputado entre os dois países pós-soviéticos. A guerra de dois anos foi interrompida em 1994 com um cessar-fogo indefinido e Nagorno-Karabakh ficou sob o controle da etnia armênia. A nova fase da guerra durou 44 dias, terminando em novembro deste ano. Grandes partes de Nagorno-Karabakh passaram para o controle do Azerbaijão e forças de paz russas foram colocadas na região por cinco anos.

O conflito militar terminou com a queda de Shushi, uma cidade dominada pela Catedral do Santo Salvador do século 19.

Quando o exército do Azerbaijão entrou na cidade após o cessar-fogo assinado na noite de 9 de novembro, a catedral foi um de seus primeiros alvos: as paredes internas e externas foram imediatamente vandalizadas por pichações. A catedral já havia sido fortemente bombardeada e danificada pelo Exército do Azerbaijão, que entre seus militantes contava com milhares de mercenários jihadistas sírios.

A Igreja de São João Batista do início do século 19 em Shushi viu suas cúpulas destruídas durante a guerra, enquanto a Igreja de Santa Maria construída e consagrada mais recentemente na cidade de Mekhakavan foi bombardeada e quase completamente demolida.

Os armênios da região temem que sua herança cristã ancestral esteja agora ameaçada sob o controle do Azerbaijão. A herança cristã em Nagorno-Karabakh consiste em igrejas, mosteiros, capelas, pedras cruzadas, afrescos e escritos religiosos gravados que datam dos primeiros estágios do cristianismo. O Departamento do patrimônio religioso e cultural armênio de Nagorno-Karabakh, na sede da Igreja Apostólica Armênia, estima que mais de 100 peças dessa herança estão agora sendo transferidas sob o controle do Azerbaijão.

“Há cem anos, os dois terços da população de Nakhichevan eram armênios. Hoje não há armênios lá e todo o patrimônio cultural e cristão armênio é quase inexistente. Milhares de pedras cruzadas antigas - grandes pedras retangulares com cruzes esculpidas - e centenas de igrejas foram sistematicamente sujeitas a vandalismo e destruídas. É por isso que os cristãos armênios têm pouca esperança de preservação de sua herança”, disse o porta-voz da Portas Abertas na região, Rene Levonian.

E enquanto outros armênios carregam seus pertences em caminhões e desocupam seus vilarejos e cidades, aumenta a dor dizer um adeus definitivo às suas igrejas que são parte de sua identidade, temendo o que acontecerá com elas.

Violência a cristãos no Azerbaijão

O país tem um histórico de perseguição a cristãos bem violento. Nenhuma atividade religiosa - igreja doméstica, encontros evangelísticos ou distribuição de material religioso - pode acontecer sem permissão do governo. A opressão islâmica também é severa a cristãos convertidos do islamismo, que são expulsos de suas famílias e comunidades e podem ser presos, torturados e perderem todos seus direitos civis. 

O filho de um casal cristão no Sudoeste de Baku distribuiu literatura cristã na escola. Isso foi reportado para as autoridades e levou a uma invasão na casa da família e apreensão de literatura cristã. Um pastor também teve sua casa invadida e literatura cristã apreendida. Os líderes cristãos são constantemente presos, interrogados e multados por realizarem cultos e eventos de adoração a Deus. 

Ore por eles

Ore pelos cristãos que vivem no Azerbaijão. Que eles permaneçam firmes, apesar da perseguição e das constantes ameaças de prisão e multas. 

Clame a Deus pelos cristãos armênios. Que a herança cristã seja preservada no país, que os cristãos sejam consolados e que perseverem em sua fé em Jesus Cristo.

Ore pelos perseguidores jihadistas que perseguem aos cristãos nessa região. Eles necessitam do amor e da misericórdia de Deus em suas vidas. 

quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

Agressores de igreja vão a julgamento no Sudão

Pela primeira vez na história do Sudão, indivíduos estão sendo julgados por atacar uma igreja


Fonte: Portas Abertas 

                                         Igreja cristã nas montanhas Nuba, no Sudão, em constantes ameaças de ataques
                                      Crédito: Portas Abertas
Na semana passada, nove réus compareceram ao Tribunal Criminal de Dar-Alsalam por seu suposto envolvimento em uma série de ataques incendiários contra um prédio de igreja pertencente à Igreja de Cristo sudanesa em Jabarona, uma grande favela nos arredores de Cartum.

Um total de quatorze pessoas são acusadas de envolvimento nos ataques, mas um está sendo julgado em um tribunal separado para menores de idade, enquanto outros quatro suspeitos ainda não foram identificados.

Eles são acusados de tentar incendiar as igrejas por 5 vezes em meses alternados. Após o ataque mais recente, em agosto deste ano, enviaram uma carta à autarquia de Ombada, exigindo a limpeza da praça onde se encontra a igreja. Se isso não fosse feito em três meses, disseram os redatores, eles entrariam em ação.

Em março, uma comissão foi nomeada pelo Ministro de Assuntos Religiosos, Nasr al-Din Mufreh, para investigar os ataques. O governo interino do Sudão, instituído após a destituição do ex-presidente Omar al-Bashir em abril de 2019, mostrou a intenção de abordar as violações da liberdade religiosa do regime anterior. Em setembro deste ano, anunciou que planejava remover o islamismo como religião oficial.

Em novembro, um tribunal sudanês absolveu oito líderes religiosos de acusações de ocupação ilegal dos prédios de suas igrejas.

A Portas Abertas, que vem acompanhando as investigações e apoiando os cristãos no Sudão, reconhece esses fatos como positivos para a comunidade cristã no país, mas ainda se preocupa com a anistia geral que o governo de transição estendeu a todos os que estiveram envolvidos em ataques anteriores, incluindo nas montanhas Nuba, no sul do Sudão, onde vivem muitos cristãos.

Anos de combates nos estados do Kordofan do Sul e do Nilo Azul mataram e deslocaram centenas de milhares de civis e destruíram as suas propriedades. Um relatório do Portas Abertas mostra que os cristãos sudaneses estavam enfrentam.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

País de maioria cristã, Argentina está perto de legalizar o aborto

Projeto de lei recebe 131 votos a favor da interrupção legal da gravidez até a 14ª semana, ante 117 contrários e seis abstenções.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CLARÍN E EL PAÍS


Manifestação contra a legalização do aborto em Buenos Aires.
(Foto: Reprodução / Reuters)

A Câmara dos Deputados argentina aprovou o projeto de lei que autoriza a interrupção legal da gravidez até a 14ª semana de gestação.

A proposta, que tem o apoio do presidente Alberto Fernández, recebeu 131 votos de deputados favoráveis à interrupção da gravidez, ante 117 contrários e seis abstenções, no início da manhã da sexta-feira (11).

Agora, o projeto ainda precisa passar pelo Senado argentino, que terá a palavra final.

País de maioria cristã, milhares de pessoas se manifestaram contra a aprovação do aborto antes das votações.

A Argentina tem 76% da população católica, segundo pesquisa de 2008 produzida pela Agência Nacional de Promoção Científica e Tecnológica (Foncyt).

A segunda maior religião é a evangélica. Os dados apontaram que o número de evangélicos aumentou de 9% em 2008 para 15,3% em 2019.

Não ao aborto

Unidos, católicos, evangélicos e organizações pró-vida reuniram milhares de manifestantes no sábado (28) em Buenos Aires para protestar em frente ao Congresso, onde aconteceu o debate do projeto de lei apresentado na Câmara dos Deputados.

“Não estamos de acordo em interromper uma vida que começa desde a concepção, somos uma maioria celeste, já que, segundo as últimas pesquisas, 70% são contra este projeto de lei. Esta maioria deve ser ouvida”, defendeu o pastor Jorge Gómez.

“Não queremos legalizar a morte”, bradou Gómez, que é diretor-executivo da Aliança Cristã de Igrejas Evangélicas da Argentina (Aciera).

Segundo os organizadores, marchas e caravanas pró-vida foram realizadas em 500 cidades da Argentina.

É a nona vez que um projeto de lei de interrupção voluntária da gravidez tramita no Congresso argentino. Em 2018, a proposta foi aprovada pelos deputados ―por 129 votos a favor e 125 contra―, mas derrotada no Senado.

Apoio presidencial

A medida prevê que as mulheres possam interromper sua gestação até a 14ª semana. Não podem transcorrer mais de 10 dias entre a solicitação do aborto e sua realização.

Desde 1921, o aborto na Argentina é crime punível com até quatro anos de prisão, exceto em caso de estupro ou risco de vida da mãe. Mesmo assim, a cada ano mais de 300.000 abortos são realizados na Argentina, de acordo com números não oficiais, e cerca de 40.000 mulheres argentinas têm de ser hospitalizadas por complicações derivadas deles.

Com argumentos religiosos e políticos, os legisladores contra o projeto alertaram que se trata de uma lei inconstitucional e que, se o aborto for aprovado, se tornará mais um método anticoncepcional.

Muitos também argumentaram que não é o momento certo devido à pandemia covid-19 e à crise econômica que o país está passando. “Quero defender aqueles que em toda esta situação não têm voz, não têm possibilidade de se defender, que é o nascituro”, disse o deputado da oposição Federico Angelini.

“Com que cara vamos ter medo quando um menino de 15 anos mata alguém por uma bicicleta se a mensagem da liderança é que a vida é relativa, que em nome da liberdade se pode dispor da vida para nascer, aliás, mais vulneráveis”, acrescentou a legisladora Graciela Camaño quase no final do debate.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

Marrocos se torna o quarto país árabe a estabelecer paz com Israel

Como parte do acordo, Trump concordou em reconhecer a soberania do Marrocos sobre o território do Saara Ocidental.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA REUTERS

Donald Trump se encontrou com Benjamin Netanyahu no Salão Oval em setembro. O presidente americano anunciou o 
acordo entre Israel e Marrocos na nesta quinta-feira. (Foto: Doug Mills/Pool/Getty Images)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quinta-feira (10) a normalização das relações entre Israel e Marrocos. Este é o quarto país árabe a estabelecer paz com Israel nos últimos quatro meses.

Marrocos se junta aos Emirados Árabes Unidos, Bahrein e Sudão a firmar acordos com Israel, impulsionando os esforços liderados pelos EUA para reduzir a influência do Irã na região.

Como parte do acordo, Trump concordou em reconhecer a soberania do Marrocos sobre o território do Saara Ocidental, uma região desértica disputada há décadas no norte da África.

O presidente eleito, Joe Biden, que poderá suceder Trump em 20 de janeiro, irá enfrentar a decisão de aceitar o acordo dos EUA com o Saara Ocidental, o que não foi feito por nenhum outro país ocidental. Segundo a Reuters, o porta-voz de Biden não quis comentar.

Embora Biden deva afastar a política externa dos EUA da postura “América em primeiro lugar” de Trump, o democrata indicou que irá apoiar os “Acordos de Abraão” entre Israel e as nações árabes.

Trump selou o acordo Israel-Marrocos em um telefonema na quinta-feira com o rei Mohammed VI, monarca do Marrocos, informou a Casa Branca.

“Outro marco histórico hoje! Nossos dois grandes amigos, Israel e o Reino de Marrocos, concordaram em manter relações diplomáticas completas — um grande avanço para a paz no Oriente Médio!”, disse Trump no Twitter.

Mohammed disse a Trump que o Marrocos pretende facilitar voos diretos para turistas israelenses para o Marrocos, segundo um comunicado da corte real do Marrocos.

“Esta será uma paz muito calorosa. A luz da paz neste dia de Chanucá nunca brilhou mais forte do que hoje no Oriente Médio”, disse o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu,referindo-se ao feriado judaico de oito dias que começou na noite de quinta-feira.

Repercussão do acordo

Os palestinos têm criticado os acordos de normalização, dizendo que os países árabes deixaram de pressionar Israel pela causa do Estado palestino.

Egito e Emirados Árabes Unidos emitiram declarações saudando a decisão de Marrocos. O Egito já havia assinado um tratado de paz com Israel em 1979.

“Este passo, um movimento soberano, contribui para fortalecer nossa busca comum por estabilidade, prosperidade e paz justa e duradoura na região”, escreveu no Twitter o príncipe herdeiro de Abu Dhabi, Mohammed bin Zayed al-Nahyan.

O acordo com o Marrocos pode ser um dos últimos feitos pela equipe de Trump, liderada pelo conselheiro sênior da Casa Branca, Jared Kushner, e o enviado dos EUA, Avi Berkowitz, antes de dar lugar ao governo de Biden.

Kushner disse a repórteres que é inevitável que a Arábia Saudita acabe fechando um acordo semelhante com Israel. Uma autoridade dos EUA disse que os sauditas não deveriam agir antes de Biden assumir o cargo e, mesmo assim, haveria forte oposição interna para impedir o movimento.

Pelo acordo, o Marrocos estabelecerá relações diplomáticas completas e retomará os contatos oficiais com Israel.

“Eles vão reabrir seus escritórios de ligação em Rabat e Tel Aviv imediatamente com a intenção de abrir embaixadas. E eles vão promover a cooperação econômica entre empresas israelenses e marroquinas”, disse Kushner à Reuters.

O acordo de Trump para mudar a política dos EUA sobre o Saara Ocidental foi a chave para obter o acordo de Marrocos. Em Rabat, a corte real do Marrocos disse que Washington abrirá um consulado no Saara Ocidental como parte do acordo do Marrocos com Israel.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

Ataques de grupos ligados ao Estado Islâmico cresce na África

Grupos ligados ao Estado Islâmico estão cada vez mais ativos na África Subsaariana, mostra um relatório sobre o terrorismo na região

Fonte: Portas Abertas


Cristãos fogem de suas aldeias atacadas por extremistas islâmicos 
em Burkina Faso Crédito: Portas Abertas

O relatório Índice de Terrorismo Global de 2020 descobriu que o número global de mortes por terrorismo diminuiu pelo quinto ano consecutivo e a influência de grupos afiliados ao Estado Islâmico continuou a diminuir.

A África Subsaariana, no entanto, viu um aumento nos ataques; sete dos 10 países com o maior aumento no número de mortes relacionadas ao terrorismo ocorreram nesta região, disse o relatório.

O número de ataques aumentou mais em Burkina Faso, na África Ocidental, onde as mortes por terrorismo aumentaram 590%. Outros países africanos duramente atingidos pelo terrorismo incluem Moçambique, Mali e Níger. A maior parte destes ataques é contra cristãos e suas comunidades.

Burkina Faso, onde grupos islâmicos atuam desde 2016, apareceu na Lista Mundial da Perseguição pela primeira vez este ano. A onda de ataques terroristas do ano passado se reflete no fato de que, ao entrar na lista de 50 países que mais perseguem cristãos no mundo, Burkina Faso subiu direto para o número 28 no ranking.

No norte de Moçambique, um grupo jihadista tem aumentado o número de ataques na província de Cabo Delgado este ano, com relatos de decapitações. Quase meio milhão de pessoas fugiram de suas casas por causa da violência.

“Embora não sejam as únicas vítimas da violência jihadista, os cristãos são frequentemente os alvos preferidos dos terroristas no Sahel, na bacia do Lago Chade e no Chifre da África, para citar apenas alguns", disse uma especialista de perseguição a cristãos que atua na região.

“Embora o objetivo dos agressores seja remover o testemunho cristão dessas áreas ou subjugá-los ao silêncio, a Portas Abertas quer ajudar a Igreja Perseguida a permanecer nessas áreas”, disse ela.

Para ela, a presença da igreja e de cristãos nesses locais é importante para manter a coesão social, mas também se sentem chamados a permanecer e ser sal e luz nas suas comunidades. “Isto torna o nosso apoio e oração por eles absolutamente crucial”, conclui.

Você pode ser resposta a estes cristãos

A Portas Abertas lança periodicamente campanhas que podem ajudar esses e outros cristãos que vivem em situação de perseguição. Hoje, mais de 260 milhões de cristãos são perseguidos em mais de 70 países.

Para saber como ajudá-los acesse www.portasabertas.org.br/doe e seja a resposta de oração destes cristãos no mundo.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

Mesmo na cadeira de rodas, jovem tetraplégica vira evangelista: “Isso me dá oportunidade”

Thais tem dedicado a vida para falar sobre o amor de Cristo, superando sua deficiência física.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO NOTÍCIAS ADVENTISTAS

Thais prega em diversas igrejas em que é convidada. (Foto: Arquivo pessoal)

A deficiência física pode ser vista como um bloqueio para alguns, mas para Thais Alencar, as cadeiras de rodas foram um impulso para o seu chamado.

Criada em um lar cristão, Thais participa das atividades de sua igreja desde pequena, usando a cadeira de rodas como seu meio de locomoção. Devido a um parto prematuro, ela teve uma paralisia cerebral e, com isso, se tornou tetraplégica.

Apesar das dificuldades motoras, Thais se tornou tradutora, intérprete e jornalista, e hoje cursa um mestrado em Divulgação Científica e Cultural pela Universidade Estadual de Campinas, no interior de São Paulo.

“Isso me dá oportunidade de falar sobre outros assuntos, da esperança da volta de Jesus e do evangelho de uma maneira bem peculiar”, afirma Thais ao site Notícias Adventistas.

Com apenas 10 anos de idade, Thais entendeu recebeu de Deus um chamado para dedicar sua vida à pregação do Evangelho. Hoje, aos 28 anos, ela acredita que a deficiência pode abrir portas para falar às pessoas sobre o amor de Deus.

“Eu não diria que o fato de ter deficiência chama a atenção das pessoas, mas sem dúvida é uma forma, uma maneira que Deus me deu de testemunhar ao falar do poder Dele”, ela afirma.

Segundo Thais, pessoas que não possuem nenhuma deficiência podem potencializar o trabalho de evangelistas como ela. O primeiro passo é orar e apoiar o ministério de pessoas com deficiência. 

Outro fator é investir na estrutura física das igrejas, incluindo adaptações como rampas, pisos especiais e recursos sensoriais para facilitar o acesso de deficientes aos ambientes públicos e privados.

“A igreja local deve atuar na capacitação do recurso humano”, explica o pastor Julio Cesar Ribeiro, líder associado para a área de mobilidade reduzida e deficiência física do Ministério das Possibilidades, da Igreja Adventista, na região central de São Paulo.

Ribeiro nasceu com uma má formação congênita nos membros superiores, mas trabalha para mudar a ideia de que a pessoa com deficiência é “coitadinha”. “É importante entendermos que Evangelho é poder e graça, e isso está disponível para todos”, destaca.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

Israel celebra terceiro aniversário do reconhecimento de Jerusalém como sua capital

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu recebeu o embaixador dos EUA em Israel, David Friedman para uma solenidade em seu gabinete.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO JERUSALEM POST

Embaixador dos EUA em Israel, David Friedman (à esquerda) foi recebido pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu (à direita),
 para a celebração de uma solenidade para marcar o terceiro ano do reconhecimento de Jerusalém. (Foto: GPO Amos Ben)

No último domingo (6), o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu expressou sua gratidão ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por ter reconhecido Jerusalém como a capital de Israel, celebrando o terceiro aniversário dessa proclamação histórica.

Netanyahu e o embaixador dos EUA em Israel, David Friedman, penduraram uma cópia da proclamação no gabinete do primeiro-ministro, ao lado do reconhecimento do ex-presidente dos EUA Harry Truman, em 1948 do Estado de Israel, que fora criado naquele ano.

“Essas duas proclamações históricas nunca serão esquecidas pelo povo judeu e pelo Estado judeu. Eles serão estimados por gerações”, disse Netanyahu em uma mensagem dirigida a Trump. “Estamos profundamente gratos por tudo que você fez por Jerusalém e Israel, trazendo a paz e levando a aliança EUA-Israel a patamares sem precedente”.

Netanyahu então observou outros movimentos positivos feitos por Trump em nome de Israel.

“Você reconheceu a soberania de Israel sobre as Colinas do Golã. Você reconheceu os direitos legítimos de Israel na Judeia e Samaria. Você propôs um plano de paz realista que reconhece esses direitos e mantém a capacidade de Israel de se defender. Vocês forjaram os históricos acordos de Abraão, que inauguraram um novo período de paz, que está mudando dramaticamente a face do Oriente Médio diante de nossos olhos”, disse ele.

“E ao invés de apaziguar aqueles que gritam 'Morte à América' e 'Morte a Israel' em Teerã [Irã], você se retirou do perigoso acordo nuclear com o Irã, colocou sanções paralisantes sobre o Irã e eliminou o terrorista mais perigoso do mundo, Qassem Soleimani”, Netanyahu.

Soleimani, comandante da Força Quds na Guarda Revolucionária Iraniana, foi morto em um ataque de drones dos EUA no Iraque no início deste ano.

Durante a cerimônia, Friedman e Netanyahu colocaram juntos a proclamação nas paredes da sala do gabinete. Friedman se juntou a Netanyahu para elogiar a mudança.

“Ao reconhecer Jerusalém, o presidente Trump também fez outra coisa. Ele enviou uma mensagem clara ao mundo de que os Estados Unidos estão firmes com seus aliados e que baseiam sua política externa na verdade, não em desejos ou fantasias”, disse ele.

“Essa mensagem, desde então, reverberou por toda esta região e outras regiões, e tornou o mundo um lugar mais seguro”, acrescentou.

Netanyahu observou que os judeus em todo o mundo celebrarão o Hanukkah a partir desta semana. O feriado marca a vitória dos macabeus judeus sobre seus opressores greco-sírios há 2.000 anos.

“Graças a você, Senhor Presidente, nós, os descendentes dos Macabeus, podemos comemorar que aquela aliança entre o renascido Estado Judeu e o país mais poderoso da terra, está mais forte do que nunca. E celebramos o fato de que a bandeira americana está hasteada no topo da nova embaixada americana que você, presidente Trump, mudou para nossa gloriosa capital eterna - Jerusalém”, disse ele.

sábado, 5 de dezembro de 2020

Analfabetismo bíblico é o maior problema da igreja, diz líder da Aliança Evangélica Mundial

Thomas Schirrmacher, da Aliança Evangélica Mundial, diz que muitos filhos de famílias evangélicas já não estão mais enraizados na Bíblia.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST

Thomas Schirrmacher fala no “Mission Freedom”, um evento sobre tráfico humano em Frankfurt, na Alemanha. (Foto: Martin Warnecke)

A maior crise que a igreja evangélica global enfrenta hoje é a crescente falta de conhecimento da Bíblia, de acordo com Thomas Schirrmacher, o novo secretário-geral da Aliança Evangélica Mundial.

“Nosso maior problema é que o conhecimento da Bíblia está desaparecendo”, disse Schirrmacher ao The Christian Post. “Este é o maior problema que temos, além de todas as diferenças teológicas, problemas financeiros e questões políticas”.

Schirrmacher, que estudou teologia na Suíça e nos Estados Unidos e atua como secretário-geral associado para Assuntos Teológicos da Aliança Evangélica Mundial, disse que cada vez mais crianças que vêm de famílias evangélicas “não estão enraizadas na Bíblia”, e muitos abandonam a fé quando crescem.

Já o número de jovens que abandonam a fé é “neutralizado” por aqueles que se tornam cristãos na juventude, de acordo com Schirrmacher. No entanto, esses jovens cristãos também carecem de conhecimento bíblico e “só sabem sobre a Bíblia o que aprenderam com sua conversão”, disse ele. 

“Há tantas pessoas se tornando crentes que aquele que é crente há mais tempo vira o líder da igreja”, disse Schirrmacher. “Isso pode levar três anos. Isso é um tempo curto para nós, mas longo para eles. Temos uma taxa de conversão tão alta em todo o mundo, que é extremamente difícil acompanhar com discipulado, com ensino, com conhecimento da Bíblia. O resultado é que as pessoas sabem muito menos e estão muito mais abertas ao secularismo e coisas estranhas como a teologia da ‘saúde e prosperidade’”.

De acordo com dados publicados pelo Barna Group e Sociedade Bíblica Americana, o número de adultos que dizem ler a Bíblia diariamente caiu de 14% para 9% entre o início de 2019 e 2020. Este é o número mais baixo registrado durante os 10 anos de estudo de Pesquisa Bíblica.

A Aliança Evangélica Mundial pretende trabalhar para equipar a liderança ao redor do mundo. “Se os evangélicos não conhecem mais a Bíblia, não faz sentido que sejamos um movimento bíblico”, explica. “Não temos papa, não temos estrutura que nos mantenha juntos, não importa em que acreditemos. Precisamos sentar e estudar a Bíblia, conhecer as Escrituras e estar devidamente equipados para o ministério”.

Apelo por unidade

Em uma sociedade cada vez mais polarizada, Schirrmacher também enfatizou a importância da unidade das igrejas. Ele acredita que as divisões dentro do cristianismo são o “maior obstáculo” para a propagação do Evangelho.

“Precisamos ansiar pelo que é o DNA, não só do protestantismo, mas do cristianismo — a Bíblia, Jesus e o Evangelho”, disse Schirrmacher. “Precisamos trabalhar juntos para não lutarmos uns contra os outros ao pregar o Evangelho”.

“Nosso objetivo deve ser que todo o cristianismo aceite o mesmo DNA”, disse ele. “O desaparecimento de milhares de teologias diferentes que nos separam fará sentido se nos sentarmos e encontrarmos o DNA comum. O perigo é que não podemos permitir que esses ensinamentos centrais do cristianismo desapareçam junto com tópicos menores”.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

Feiticeira se entrega a Jesus após ouvir o Evangelho por missionário brasileiro

O pastor Elias Marcelo Caetano, presidente da Missão Mãos Estendidas (MME), relatou com exclusividade ao Guiame suas experiência em viagem recente à África.


FONTE: GUIAME, LUANA NOVAES

Pastor e missionário Elias Caetano pregando na aldeia de Chizizira, em Moçambique. (Foto: Missão Mãos Estendidas)

Uma ação social com doação de alimentos se tornou uma oportunidade de pregar o Evangelho na semana passada na aldeia de Chizizira, na província de Sofala, centro de Moçambique. Pelo menos 12 jovens aceitaram a Jesus e, dias depois, mais 5 pessoas tomaram a decisão por Cristo — incluindo uma feiticeira da região.

O pastor Elias Marcelo Caetano, presidente da Missão Mãos Estendidas (MME), visitou a aldeia localizada em Tica, no distrito de Nhamatanda, na terça-feira passada (24), para distribuir 3 toneladas de milho aos habitantes locais.

Em entrevista ao Guiame, o pastor Elias diz que a pandemia de Covid-19 potencializou a situação da fome na África e muitas comunidades pobres têm necessitado do básico. “É uma situação gritante e as doações acabam minimizando o sofrimento desse povo”, explica.

Chegando na região de Tica, o pastor se deparou com alguns desafios. Um deles é a propagação da bruxaria e do islamismo, que têm “comprado” novos seguidores através da doação de comida.

“Os muçulmanos têm investido na distribuição de alimentos, mas para que as pessoas recebam as doações, elas têm que se converter ao islamismo”, relata o pastor. “O que é diferente do nosso caso. Nessa ação evangelística e social que fizemos, por exemplo, distribuímos alimentos para todos os habitantes da aldeia, e não apenas para os cristãos”.

Como fruto da generosidade que não exige nada em troca, alguns moradores da aldeia de Chizizira se interessaram em ouvir o que o pastor Elias tinha a dizer. “Entendi que as pessoas estavam ali porque estavam com fome e queriam o milho”, observa.

Ainda assim, Elias aproveitou a oportunidade e compartilhou o Evangelho de Jesus. Enquanto falava, ele notou que os jovens ouviam muito atentos. “Quando eu fiz um apelo à salvação, primeiro foi um, e isso fez com que outros tomassem a decisão. Naquela tarde, 12 pessoas se entregaram a Jesus. Houve um ambiente de manifestação de Deus naquele culto e vimos jovens sedentos e que estavam bebendo da palavra”, conta.

Depois do impacto evangelístico na terça, todas as doze pessoas que aceitaram a Jesus foram ao culto no domingo (29). Além delas, outras 5 pessoas aceitaram Jesus durante a reunião na igreja.

Uma delas era Teresinha Domingos, uma ex-feiticeira que foi impactada pela mensagem durante a ação social, mas aceitou Jesus no culto de domingo. A informação foi compartilhada pelo pastor Manuel Ernesto Mulape, que irá visitá-la nos próximos dias para iniciar um discipulado.

“Louvamos a Deus porque o Evangelho está avançando naquela região e podemos ver um aumento de cristãos”, celebra o pastor Elias, notando também o desafio de alcançar pessoas que têm se tornado muçulmanas à força e que seguem religiões tradicionais africanas.

Desafios na África

Há mais de 20 anos atuando em países como Moçambique, Malawi, Zimbábue e Zâmbia, a Missão Mãos Estendidas nasceu com o compromisso de alcançar as comunidades que vivem nas piores condições de miséria na África.

Em sua primeira viagem à África desde o início da pandemia, o pastor Elias viu de perto a necessidade das pessoas que vivem em Moçambique, um dos países atendidos pela MME. 

“A condição atual é precária e se tornou mais difícil por causa das restrições governamentais pela Covid-19”, explica o pastor. “O preço dos alimentos subiram, a oferta de trabalho diminuiu porque empresas fecharam. Mesmo antes o trabalho já era escasso — mais de 80% da população não têm um trabalho formal”.

“Apesar de Moçambique não ter muitos casos de coronavírus, o governo está sendo restritivo e a situação para o povo piorou”, acrescenta Elias. Segundo dados da Universidade Johns Hopkins, Moçambique tem 15.770 casos de Covid-19 em uma população de 29,5 milhões de pessoas. Foram registradas 131 mortes pelo vírus.

Mais de 3 toneladas de milho foram distribuídas na aldeia de Chizizira,
 em Moçambique. (Foto: Missão Mãos Estendidas) 

Elias destaca a importância das doações neste momento pelo aumento da necessidade de comida. “A situação para os mais pobres, que é a grande maioria, está delicada. As pessoas precisam do básico, precisam do milho e do arroz. Sabemos de regiões em que as pessoas estão procurando as raízes das árvores para comer por causa da falta de alimento”, lamenta.

Seguindo viagem, Elias visitou também a cidade de Beira, capital da província de Sofala. Na ação, foram distribuídos mais 2250 quilos de alimentos no distrito de Búzi. “Para o alimento chegar lá, tivemos que alugar caminhão, barco e até carro de boi, mas o alimento chegou. Glória a Deus”, relata o pastor.

Para o mês de dezembro, a MME pretende continuar com mais distribuições de alimentos, bem como de medidores de temperatura, para que as igrejas cumpram a regulamentação do governo e voltem a funcionar em Moçambique.

Doações

Para aqueles que desejarem ajudar nas distribuições de alimentos que a MME está fazendo, acesse o site: mmeafrica.org

terça-feira, 1 de dezembro de 2020

Hoje é dia de doar esperança às crianças da Colômbia

Sua generosidade pode dar um novo futuro aos filhos de cristãos perseguidos


Timoteo, 18 anos, viveu no Abrigo mantido pela Portas Abertas, mas vai voltar para sua comunidade. Ele foi fortemente assediado pela guerrilha colombiana
Crédito: Portas Abertas

Hoje celebramos o Dia de Doar, um movimento que acontece em muitos países e promove a solidariedade e generosidade. A data, que surgiu nos Estados Unidos em 2012, passou a ser realidade no Brasil em 2013. Hoje, mais de 70 países participam oficialmente da ação.

Internacionalmente, o Dia de Doar tem nome de Giving Tuesday, que significa “terça-feira da doação”, e vem na sequência de datas comerciais já famosas, como a Black Friday. Sempre acontece na primeira terça-feira depois do Dia de Ação de Graças, o Thanksgiving Day.

Os cristãos de todo o mundo são conhecidos pela generosidade, assim como são abençoados por Deus todos os dias. Além de guardar os ensinamentos bíblicos no coração, eles se solidarizam com aqueles em vulnerabilidade. Isso acontece como descrito em 1Timóteo 6.18: “Ordene-lhes que pratiquem o bem, sejam ricos em boas obras, generosos e prontos para repartir”.

Doar é uma forma de amar

Na Colômbia, os pais cristãos temem pelo futuro dos filhos, já que grupos guerrilheiros observam as crianças para recrutá-las para o crime. O Abrigo Lar Cristão, mantido pela Portas Abertas, traz esperança para esses pais e filhos. Timóteo, um jovem colombiano, foi abordado por guerrilheiros quando tinha 11 anos. Eles lhe ofereçam uma tentadora quantia em dinheiro para se juntar ao grupo, mas o jovem cristão recusou.

O pai de Timóteo, percebendo o interesse do grupo pelo filho, solicitou uma vaga para o rapaz no Abrigo Lar Cristão e teve o pedido atendido. Timóteo teve a vida transformada pelo abrigo, onde pôde estudar e crescer na fé. O jovem concluiu o Ensino Médio e em breve ingressará na faculdade para estudar Engenharia Industrial. Ele quer terminar os estudos e voltar para a comunidade onde morava para ajudar as crianças que também enfrentam esse desafio.

Neste Dia de Doar, se envolva e leve esperança para as crianças da Colômbia. Sua doação ajudará o Abrigo Lar Cristão a oferecer cuidado, moradia e educação aos filhos dos seguidores de Jesus que são pressionados a se unirem ao crime do país. Neste Dia de Doar, salve uma criança da guerrilha na Colômbia.

segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Japão teve mais mortes por suicídio em um mês do que Covid-19 em um ano

Os suicídios aumentaram para 2.153 só em outubro, segundo a Agência Nacional de Polícia do Japão. Até agora, mais de 17 mil pessoas tiraram suas próprias vidas este ano.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA CNN E FOX NEWS

Japoneses caminham pela estação Shinagawa em Tóquio, em meio à pandemia de coronavírus. (Foto: Reuters/Kim Kyung-hoon)

Enquanto o Japão se prepara para uma terceira onda de casos da Covid-19, a crise de saúde mental tornou-se um desafio ainda maior. De acordo com estatísticas do governo, mais pessoas morreram de suicídio em um mês do que de coronavírus em todo o ano até agora.

Segundo a Agência Nacional de Polícia do Japão, o número de suicídios subiu para 2.153 em outubro. O índice passou o número total de óbitos por Covid-19 no Japão, que era de 2.087 na sexta-feira (27), de acordo com o Ministério da Saúde.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Japão tem uma das maiores taxas de suicídio do mundo, sendo uma das poucas grandes economias a divulgar dados regulares sobre as mortes.

Em 2016, a taxa de mortalidade por suicídio no Japão era de 18,5 por 100 mil pessoas, perdendo apenas para a Coreia do Sul.

Nos últimos dez anos, no entanto, o número de suicídios sofreu uma diminuição no país, caindo para cerca de 20 mil em 2019 de acordo com o Ministério da Saúde. Este foi o menor índice registrado desde 1978.

Este ano, até o momento, mais de 17 mil pessoas tiraram suas próprias vidas — tendência que vem afetando especialmente as mulheres. Em outubro, os suicídios de mulheres no Japão subiram quase 83% em relação ao mesmo mês em 2019, em comparação com o aumento de quase 22% no mesmo período entre homens.

Especialistas dizem que a pandemia intensificou os problemas de saúde mental devido aos bloqueios prolongados, isolamento de parentes, desemprego, preocupações financeiras e falta de estrutura escolar.

“Precisamos confrontar seriamente a realidade”, disse o porta-voz do governo, Katsunobu Kato, anunciando novas iniciativas para ajudar pessoas com pensamentos suicidas, por meio de linhas diretas e mídia social.

‘O amor de Deus não está em quarentena’

O pastor Franklin Graham lamentou as estatísticas de suicídio no Japão nesta segunda-feira (30) e pediu orações pelas pessoas que tem sido mentalmente afetadas pela pandemia.

“Pela primeira vez na história, os que estavam bem foram colocados em quarentena, não os doentes”, comentou Graham em uma publicação no Facebook.

“Essa pandemia teve muitos ‘efeitos colaterais’, mas também é uma oportunidade para os seguidores de Jesus Cristo compartilharem a razão da esperança que existe dentro de nós. A paz, a força e o amor de Jesus podem ajudar as pessoas em todas as tempestades da vida, mesmo em uma pandemia global”, acrescentou.

Graham destacou também que o amor de Deus “não pode ser colocado em quarentena” ou debaixo de alguma restrição. Por isso, ele pede que cristãos ao redor do mundo continuem pregando o Evangelho e orando pelas pessoas em necessidade.

“Vamos compartilhar essa esperança e a verdade do Evangelho com o mundo. Precisamos cuidar dos negócios do nosso Pai. Ore por aqueles que estão sentindo medo, ansiedade e depressão por causa do coronavírus, e estenda a mão aos que estão ao seu redor com a esperança de Jesus Cristo”, incentiva.

sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Homem é curado após aldeia zombar de sua fé em Jesus: “Vamos ver se seu Deus vai ajudar”

O morador de uma aldeia remota na Ásia foi zombado por seus vizinhos por ter ido buscar cura na igreja.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO GOSPEL FOR ASIA

Imagem ilustrativa. Morador de uma aldeia na Ásia foi zombado por seus vizinhos por buscar cura na igreja. (Foto: Gospel For Asia)

Samuel e sua esposa, Emma, vivem em uma aldeia remota na Ásia que não tem acesso a cuidados médicos e saneamento básico. Ele sofria de paralisia há dois anos e havia tentado de tudo para ser curado: medicamentos, terapias alternativas e até rituais com um feiticeiro, mas nada funcionou.

Certo dia, Samuel recebeu uma visita inesperada — Eric, um parente cristão que estava trabalhando fora do país. Quando voltou para a aldeia e soube da condição de Samuel, Eric resolveu visitá-lo para apresentar Jesus como a verdadeira fonte de cura.

Samuel relutou em aceitar o convite de Eric para ir à sua igreja para receber oração, mas não tinha outra opção. Chegando na igreja, ele conheceu o pastor Mason do ministério Gospel For Asia, que compartilhou o Evangelho com ele.

Todos os dias, o pastor Mason passou a dedicar um período para interceder especificamente pela cura de Samuel. Com o tempo, por meio das orações fervorosas do pastor Mason e Eric, Samuel foi milagrosamente curado da paralisia.

Com o coração grato e interessado a aprender mais sobre o Deus que o curou, Samuel passou a frequentar a igreja. Mas com o passar do tempo, depois que alguns amigos lhe deram as costas, seu interesse foi diminuindo.

“A rejeição de seus amigos e companheiros da aldeia era demais para Samuel suportar”, diz o site da Gospel For Asia.

Cura do corpo, alma e espírito

Apenas dois meses depois, no entanto, Samuel foi atingido por uma hidrocele, que leva ao acúmulo de líquido dentro do escroto. Por causa de sua condição, o desprezo da aldeia por Samuel se tornou ainda maior.

“Vai lá orar, vamos ver como o seu Deus vai te ajudar”, eles zombaram.

Com um sofrimento físico e emocional, Samuel precisava de cura mais uma vez. Por isso, ele voltou a procurar Eric e a igreja, esperando por outro milagre. Ele recebeu uma oração do pastor Mason, que também o orientou conforme as verdades bíblicas.

O pastor Mason passou a visitar Samuel em sua casa todas as quartas e sábados, orando e ministrando. O homem foi fortalecido no coração e na mente, e passou a comparecer aos cultos todas as semanas. 

Pouco a pouco, Samuel foi depositando sua fé em Deus e viveu um novo milagre de cura. Mas esta segunda cura trouxe consigo mais do que apenas a restauração física.

“Por meio do amor de Cristo e da conexão com outros cristãos, Samuel encontrou a cura da rejeição, desesperança, solidão e desespero. Samuel havia sido curado duas vezes em seu corpo, e agora estava experimentando plenitude no corpo, alma e espírito”, diz a Gospel For Asia.

Ao ver esse milagre em sua vida, Samuel teve a certeza de que Jesus Cristo é o verdadeiro Deus, apesar do desprezo de seus amigos e vizinhos. Hoje, ele se tornou um testemunho vivo na região onde mora.

terça-feira, 24 de novembro de 2020

Como prosseguir em meio ao luto?

Fonte: Portas Abertas

Alba, cristã colombiana, compartilha a dificuldade em realizar coisas cotidianas após a perda do marido por conta da perseguição

Quando você pensa na Colômbia, lembra de muitas coisas, mas provavelmente não pensa na perseguição aos cristãos. Esse é um país famoso por seu café, mas que infelizmente também tem uma longa história de violência. A perseguição aos cristãos na Colômbia ocorre principalmente porque pregam esperança em Jesus Cristo como salvador, ao invés das drogas e violência como escape do sofrimento e pobreza.

Caucasia é uma cidade pequena com muita pobreza. Lá, vivem Alba e seus filhos, de 11 e 5 anos. O local onde vivem é uma área onde duas gangues rivais de drogas se enfrentam. A casa de Alba é muito modesta e a cristã fala sobre ela, os filhos e o marido, Plínio, que foi morto em 10 de agosto de 2019.

Alba conta: “Na verdade, era apenas um dia normal. Estava quente e tínhamos coisas cotidianas a fazer: ir à igreja e trabalhar”. O marido, que era o pastor, foi à igreja cedo para as orações matinais. As crianças brincavam na rua e Alba estava trabalhando com algumas mulheres. Depois que o marido chegou em casa, ajudou um pouco a esposa e foi assistir as notícias na TV.

Um dia normal, até que...

“Como eu disse, era um dia normal, até que ouvimos os tiros. Eu corri o mais rápido que pude para a sala onde Plínio estava sentado. Ele já estava morto quando cheguei lá”, explica. Alba ainda não entende porque ou por quem o marido foi morto. Ainda há muitas perguntas.

Plínio era uma pessoa amável, moderada, bondosa e gentil, além de cuidar da comunidade. Na escola dos filhos, Alba ouviu de um professor que um homem estava bravo com Plínio. Quando questionado pelo professor não foi capaz de dar uma resposta sobre o que o pastor havia feito, disse apenas que o odiava. Plínio ouvira boatos de ameaças, mas não prestou muita atenção, afinal, não havia motivo para isso.

“É tão difícil recomeçar a rotina diária. Todas as manhãs eu levanto e penso: Como vou continuar?. Olho para meus filhos e digo a mim mesma que tenho que continuar. Felizmente, não vejo um dia sem a graça de Deus”, compartilha Alba.

A cristã conta ainda: “Depois do ataque, alguém disse que Deus nunca nos deixaria. Somos gratos a ele, porque nunca tivemos falta de alimento e, às vezes, recebemos dinheiro de pessoas que não conhecemos. Para essas pessoas, ofertar pode parecer um gesto pequeno, mas para mim, significa muito”.

A família teve que mudar de casa por causa do conflito armado, afinal, Alba se preocupa com a segurança dos filhos. Essa mudança ocorreu com a ajuda da Portas Abertas, que providenciou um novo local para morarem. Além disso, a família também recebeu cuidado pastoral e emocional.

Ajuda a pais perseguidos

Como transmitir os valores bíblicos aos filhos em um caso como o de Alba, em que o pai foi morto por seguir a Cristo? Essa é uma dificuldade não apenas para ela, mas para muitos outros pais que vivem os desafios da perseguição. No Irã, a dificuldade dos pais cristãos é por viverem em meio à cultura islâmica dominante. Eles precisam de apoio. Com uma doação, você ajuda pais cristãos iranianos a criarem filhos segundo os valores bíblicos.

segunda-feira, 23 de novembro de 2020

Policiais clamam a Deus com cristãos após furacão devastar Honduras

Agentes da polícia e membros de igrejas de Honduras se uniram para orar pela nação, que foi uma das afetadas pelo furacão Iota.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN HEADLINES

Policiais oram com cristãos em uma ponte sobre o rio Ulúa. 
(Foto: Policía Nacional de Honduras)

Em uma demonstração de fé, policiais e cristãos de Honduras se uniram para clamar a Deus enquanto o furacão Iota atinge a América Central.

O furacão Iota foi rebaixado à categoria de tempestade tropical quando atingiu o sul de Honduras. O Iota afetou quase a mesma região devastada pelo Eta, outro furacão igualmente poderoso apenas três semanas atrás.

Em um vídeo publicado pela Polícia Nacional de Honduras, na terça-feira passada (17), um grande grupo de policiais e membros da igreja aparecem orando juntos em uma ponte sobre o rio Ulúa, no município de Pimienta, no estado de Cortés.

“Oração com fé por policiais e membros de igrejas, no curso do rio Ulúa, em Pimienta, Cortés”, diz a publicação no Twitter.
Outra publicação da Polícia Nacional de Honduras mostra agentes realizando uma evacuação de alto risco em uma encosta do país. Durante a ação, policiais se reuniram para “orar pela cura nacional”.

Embora mais de 600 abrigos temporários tenham sido criados para ajudar os hondurenhos que foram evacuados de suas casas, muitos estão preocupados com a falta de suprimentos de emergência.

A Samaritan's Purse, uma organização cristã de ajuda humanitária, enviou sua equipe à Honduras para atender famílias carentes com suprimentos e cuidados médicos em seu hospital de emergência.

A Visão Mundial, outra organização cristã, também intensificou seus esforços de emergência em Honduras, bem como em outros países da América Central afetados pelas tempestades.

De acordo com a Associated Press, o Iota foi a 30ª tempestade na temporada de furacões no Atlântico deste ano. Ele também se desenvolveu mais tarde do que qualquer outra tempestade de categoria 5 registrada nesta temporada, superando o furacão de Cuba em 1932, segundo o pesquisador de furacões da Universidade Estadual do Colorado, Phil Klotzbach.

A temporada de furacões termina oficialmente em 30 de novembro.

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Mais de 270 mil cristãos são socorridos durante a pandemia

 Campanha #UmComEles revela a generosidade dos seguidores de Jesus pelo mundo

Fonte: Portas Abertas


O ano de 2020 foi marcado pela COVID-19 e as consequências indiretas dela, como o aumento da pobreza e desigualdade social. De acordo com a universidade americana Johns Hopkins, o mundo registrou novo recorde de morte por coronavírus: 11.247 óbitos no dia 18 de novembro. É a quarta vez que mais de 10 mil pessoas morrem em 24 horas, neste mês.

Os dados da universidade apontam mais de 1,3 milhões de vítimas fatais em todo o mundo. E os países mais afetados foram Estados Unidos, com mais de 250 mil óbitos, Brasil com 167 mil, Índia com 131 mil, México com 99 mil e Reino Unido com 53 mil mortes pela COVID-19. Mas ainda há outros atingidos pela pobreza extrema e, por isso, lutam contra a fome e falta de acesso à água e itens básicos de saúde e higiene.

Qual o resultado da generosidade durante a pandemia?

A Portas Abertas recebeu pedidos de socorro de cristãos perseguidos da maioria dos países elencados na Lista Mundial da Perseguição 2020. Os seguidores de Jesus que já viviam marginalizados, agora precisavam de comida e itens de higiene para sobreviver à pandemia. Mesmo afetados também pela COVID-19, os irmãos e irmãs da igreja global deram um passo de fé e repartiram o que tinham com os membros da Igreja Perseguida.

Até agora, na Ásia, 190 mil cristãos perseguidos foram assistidos com kits de alimentação e higiene. O socorro alcançou 100 mil pessoas na Índia, 20 mil em Mianmar, 19 mil em Bangladesh, 6.800 no Nepal e Malásia, 12.500 na Ásia Central, 3.100 no Sri Lanka, 150 no Vietnã, 3 mil nas Filipinas, 1.400 na Indonésia, 50 no Butão e 15 mil em outros países.

Algumas crianças assistidas na Índia tiveram a reação de agradecer a Deus no momento em que receberam os pacotes de alimento da Portas Abertas. Shashikala* orou: “Querido Senhor, nosso rei, obrigado por essas pessoas que querem nos ajudar. Abençoe-as, satisfaça todas as necessidades delas; toque nelas, mantenha as mãos do Senhor sobre as cabeças de cada uma. Se elas estiverem doentes, cure-as. Cubra-as com as suas asas, Senhor”.

Já na África, 58 mil cristãos perseguidos foram socorridos. Na Nigéria, 11.295 pessoas foram assistidas, 1.860 no Níger, 790 no Mali, 2.500 na República Centro-Africana, 4.360 em Burkina Faso, 375 na Costa do Marfim, 765 em Guiné, 200 em Guiné Bissau, 120 no Senegal e 325 no Togo. A viúva Abebu foi uma das beneficiadas durante a quarentena, confira a diferença que as doações fizeram na vida da cristã.

No Oriente Médio e no Norte da África, onde o trabalho da Portas Abertas precisa ser mais discreto e cuidadoso, coletar dados específicos de países ficou mais difícil. Mas os parceiros locais assistiram 23 mil cristãos perseguidos nas necessidades básicas, como alimentação, saúde, cuidados preventivos e suporte espiritual.

A Portas Abertas agradece a todos os cristãos brasileiros que têm compartilhado as bençãos dadas por Deus com a Igreja Perseguida. Pedimos que continuem a orar e colaborar para que nossos irmãos sejam supridos em todas as necessidades durante a pandemia.

Assista ao vídeo e veja mais do que foi e ainda pode ser feito durante a pandemia, pelos cristãos perseguidos no mundo.

Seja #UmComEles

Mais cristãos precisam de socorro imediato neste momento em que a humanidade luta contra a COVID-19. Sabemos que todos foram atingidos, mas cremos que cada um pode contribuir orando ou investindo financeiramente para sanar as principais necessidades dos nossos irmãos mais vulneráveis. Doe e seja #UmComEles!

*Nome alterado por segurança.