sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Mais de 270 mil cristãos são socorridos durante a pandemia

 Campanha #UmComEles revela a generosidade dos seguidores de Jesus pelo mundo

Fonte: Portas Abertas


O ano de 2020 foi marcado pela COVID-19 e as consequências indiretas dela, como o aumento da pobreza e desigualdade social. De acordo com a universidade americana Johns Hopkins, o mundo registrou novo recorde de morte por coronavírus: 11.247 óbitos no dia 18 de novembro. É a quarta vez que mais de 10 mil pessoas morrem em 24 horas, neste mês.

Os dados da universidade apontam mais de 1,3 milhões de vítimas fatais em todo o mundo. E os países mais afetados foram Estados Unidos, com mais de 250 mil óbitos, Brasil com 167 mil, Índia com 131 mil, México com 99 mil e Reino Unido com 53 mil mortes pela COVID-19. Mas ainda há outros atingidos pela pobreza extrema e, por isso, lutam contra a fome e falta de acesso à água e itens básicos de saúde e higiene.

Qual o resultado da generosidade durante a pandemia?

A Portas Abertas recebeu pedidos de socorro de cristãos perseguidos da maioria dos países elencados na Lista Mundial da Perseguição 2020. Os seguidores de Jesus que já viviam marginalizados, agora precisavam de comida e itens de higiene para sobreviver à pandemia. Mesmo afetados também pela COVID-19, os irmãos e irmãs da igreja global deram um passo de fé e repartiram o que tinham com os membros da Igreja Perseguida.

Até agora, na Ásia, 190 mil cristãos perseguidos foram assistidos com kits de alimentação e higiene. O socorro alcançou 100 mil pessoas na Índia, 20 mil em Mianmar, 19 mil em Bangladesh, 6.800 no Nepal e Malásia, 12.500 na Ásia Central, 3.100 no Sri Lanka, 150 no Vietnã, 3 mil nas Filipinas, 1.400 na Indonésia, 50 no Butão e 15 mil em outros países.

Algumas crianças assistidas na Índia tiveram a reação de agradecer a Deus no momento em que receberam os pacotes de alimento da Portas Abertas. Shashikala* orou: “Querido Senhor, nosso rei, obrigado por essas pessoas que querem nos ajudar. Abençoe-as, satisfaça todas as necessidades delas; toque nelas, mantenha as mãos do Senhor sobre as cabeças de cada uma. Se elas estiverem doentes, cure-as. Cubra-as com as suas asas, Senhor”.

Já na África, 58 mil cristãos perseguidos foram socorridos. Na Nigéria, 11.295 pessoas foram assistidas, 1.860 no Níger, 790 no Mali, 2.500 na República Centro-Africana, 4.360 em Burkina Faso, 375 na Costa do Marfim, 765 em Guiné, 200 em Guiné Bissau, 120 no Senegal e 325 no Togo. A viúva Abebu foi uma das beneficiadas durante a quarentena, confira a diferença que as doações fizeram na vida da cristã.

No Oriente Médio e no Norte da África, onde o trabalho da Portas Abertas precisa ser mais discreto e cuidadoso, coletar dados específicos de países ficou mais difícil. Mas os parceiros locais assistiram 23 mil cristãos perseguidos nas necessidades básicas, como alimentação, saúde, cuidados preventivos e suporte espiritual.

A Portas Abertas agradece a todos os cristãos brasileiros que têm compartilhado as bençãos dadas por Deus com a Igreja Perseguida. Pedimos que continuem a orar e colaborar para que nossos irmãos sejam supridos em todas as necessidades durante a pandemia.

Assista ao vídeo e veja mais do que foi e ainda pode ser feito durante a pandemia, pelos cristãos perseguidos no mundo.

Seja #UmComEles

Mais cristãos precisam de socorro imediato neste momento em que a humanidade luta contra a COVID-19. Sabemos que todos foram atingidos, mas cremos que cada um pode contribuir orando ou investindo financeiramente para sanar as principais necessidades dos nossos irmãos mais vulneráveis. Doe e seja #UmComEles!

*Nome alterado por segurança.




Netanyahu entrega Bíblia a Pompeo e agradece aliança dos EUA com “o povo do Livro”

Pompeo é primeiro secretário de Estado dos EUA a visitar as Colinas do Golã e colônia israelense na Cisjordânia.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO JEWISH NEWS SYNDICATE

Primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu e secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, 
falam à imprensa em Jerusalém. (Foto: Amos Ben-Gershom/GPO)

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, entregou uma Bíblia nesta quinta-feira (19) ao secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, durante sua visita a Cisjordânia e Israel.

“Acabamos de ter uma conversa muito íntima e produtiva olhando para os muros de Jerusalém, e isso me lembrou de quão profundo é seu vínculo com o Estado judeu”, disse Netayahu no início da coletiva de imprensa.

“Dei a ele uma Bíblia de presente e disse que o povo do Livro não teve um amigo melhor, e estou falando sério”, acrescentou o premiê em menção à aliança entre Israel e EUA.

Netanyahu reforçou seu agradecimento ao governo de Donald Trump: “Graças ao presidente Trump, os EUA reconheceram Jerusalém como capital de Israel e transferiram sua embaixada para cá. Graças ao presidente Trump, os EUA reconheceram a soberania israelense sobre as Colinas de Golã. Eles se retiraram do perigoso acordo nuclear com o Irã, impuseram sanções rigorosas ao regime iraniano, eliminaram o mega terrorista Qassem Soleimani, propuseram o primeiro acordo realista para paz entre israelenses e palestinos e Israel conseguiu estabelecer paz com três países árabes: os Emirados Árabes Unidos, Bahrein e Sudão”.

O premiê israelense também expressou gratidão a Pompeo por sua gestão como chefe da CIA, afirmando que, na época, a cooperação de inteligência entre os EUA e Israel “se tornou mais forte do que nunca, aumentando a segurança de ambos os países”.

Ele ainda mencionou que a liderança de Pompeo no Departamento de Estado americano, “os representantes dos EUA na ONU e outros fóruns internacionais defenderam Israel descaradamente, sem apologética e sem corretivos artificiais. Simplesmente defenderam Israel”.

A visita de Pompeo à Cisjordânia foi considerada “sem precedentes” e criticada pela Palestina. É a primeira vez na história que um secretário de Estado visita um assentamento israelense, visto pela comunidade internacional como uma espécie de “invasão” a um território palestino.

quarta-feira, 18 de novembro de 2020

"Vocês não são como nós"

Como pais cristãos em Bangladesh precisam lidar com a rejeição e isolamento da comunidade muçulmana


Fonte: Portas Abertas

Maya, que é cristã, sabe que a filha é atacada por colegas muçulmanas na escola

A família de Maya* é apenas uma das poucas cristãs na vila de 50 casas em Bangladesh. O marido, Badol*, é motorista. Badol sorri enquanto fala: “Em minha família, meu pai foi o primeiro cristão, então meus irmãos se tornaram cristãos, e depois eu aceitei a Jesus Cristo”. Na verdade, o pai dele recebeu treinamento bíblico por meio de parceiros da Portas Abertas e, agora, ele é um líder de igreja.

Mas sua decisão de deixar a tradicional fé muçulmana da vila e seguir a Jesus não foi fácil para a família. Ele lembra: “Eu tinha um pouco de medo que os muçulmanos da vila não quisessem fazer nada comigo”.

Infelizmente, seus medos se concretizaram. Badol explica: “Ninguém conversa, se comunica ou se associa conosco”. A família escolheu não participar mais de festivais muçulmanos, mas eles também foram deixados de fora de outros eventos sociais, como casamentos, e são rejeitados pelos vizinhos.
Como lidar com a rejeição

Badol e Maya precisam lidar com as frustrações da filha ao ser rejeitada por colegas muçulmanos

“Nós somos cristãos, mas na vila, muçulmanos são a maioria. Eles nos falam: ‘Vão embora, vocês são cristãos, vocês não deveriam se misturar conosco. Vocês não são como nós’”, afirma Maya.

Quanto à rejeição islâmica, a cristã acrescenta: “Eles nos afastam, ficam bravos e brigam conosco. Não permitem nos aproximarmos deles. É um problema”.

Maya e Badol são pais de dois filhos, uma menina de 10 anos e um menino de 5. A rejeição e isolamento são especialmente difíceis para as crianças. Maya explica que, algumas vezes, a filha vem para casa chorando após suas “amigas” a atacarem. “Ela chega e diz: ‘Mãe, elas me bateram. Elas disseram que somos cristãos. Elas não nos deixam ficar com elas’”, conta Maya.

Apesar dos dois filhos brincarem juntos e com algumas outras crianças cristãs na vila, Maya explicou: “Eles não podem brincar com crianças muçulmanas”.

*Nomes alterados por segurança

Filhos criados com valores bíblicos

Assim como Maya e Badol, em Bangladesh, pais cristãos do Irã têm o grande desafio de transmitir valores bíblicos aos filhos. Isso acontece por serem uma minoria em meio à cultura islâmica dominante. Mas o seu envolvimento ajuda a prepará-los para edificar a próxima geração da Igreja Perseguida. Sua contribuição permite que um pai ou mãe do Irã participe de cursos sobre criação de filhos segundo o modelo bíblico, oferecidos por nossos parceiros.


segunda-feira, 16 de novembro de 2020

Igrejas evangélicas suíças assinam parceria histórica com capelania do exército

Os novos capelães do exército são obrigados a apresentar uma referência e concluir um curso introdutório de sete semanas.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO EVANGELICAL FOCUS

Representantes do exército e das igrejas livres suíças após a reunião. 
(Foto: Reprodução / RES)

As igrejas evangélicas livres da Suíça estão agora autorizadas a enviar pessoal qualificado para servir na capelania do exército, depois que a Aliança Evangélica Suíça (SEA-RES) e a organização língua alemã Freikirchen.ch assinaram uma parceria com o exército suíço em 2 de novembro.

Freikirchen.ch é uma associação nacional de igrejas com 20 movimentos religiosos livres da Suíça de língua alemã, que incluem mais de 750 igrejas locais. A Associação de Igrejas Livres da Suíça descreve o acordo como “histórico”.

O anúncio segue uma reunião entre o chefe do exército, comandante do corpo de exército Thomas Süssli, e os representantes evangélicos, juntamente com representantes da Igreja Católica Romana na Suíça e da Igreja Evangélica Reformada da Suíça (EERS). Foi a conclusão de um ano e meio de conversas intensas.

“O Exército Suíço já deu o primeiro passo com sua capelania militar para todos. Este encontro é um sinal de respeito e gratidão. Nunca houve tal encontro na história da Suíça”, disse Stefan Junger, chefe da capelania do exército.

Formação religiosa

Segundo Junger, “a abertura da pastoral do Exército a outras comunidades religiosas é feita de forma consciente. Queremos fazer justiça à formação religiosa do pessoal do exército. É neste contexto que nasceram essas parcerias”.

Peter Schneeberger, presidente da Freikirchen.ch, destacou que “estão muito satisfeitos com esta parceria com a capelania do exército suíço. É um serviço importante para nós em benefício da sociedade”.

“A confiança mútua e a necessidade de jovens profissionais tornam isso possível. Vamos exercer o nosso serviço com responsabilidade”, sublinhou Jean-Luc Ziehli, presidente da RES.

7 capelães evangélicos

A pastoral da capelania do Exército tem uma população-alvo de 170 membros. A cada dois anos, são necessárias 30 a 40 novas pessoas. No dia da assinatura do acordo, entraram 36 novos capelães, todos recrutados pelo próprio exército, sete deles de igrejas evangélicas.

Os novos capelães do exército são obrigados a apresentar uma referência e concluir um curso introdutório de sete semanas e um curso de treinamento técnico de três semanas. “Com a sua assinatura, você honra um compromisso que acompanha uma obrigação dentro da capelania do exército em benefício de todos os militares”, disse Junger aos capelães da notícia.

sábado, 14 de novembro de 2020

Em novo marco, aplicativo da Bíblia está disponível em 1.500 idiomas

O aumento no número de idiomas tem sido contínuo ao longo da última década. Em 2012, a Bíblia estava disponível em 100 idiomas no aplicativo; em 2020 o número saltou para 1500.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO PREMIER CHRISTIAN NEWS

Bíblia está disponível online em mais de 1.500 idiomas. (Foto: Congerdesign/Pixabay)


O aplicativo da Bíblia agora está disponível em 1.500 idiomas, em um novo marco alcançado pela plataforma YouVersion.

O aumento no número de idiomas tem sido contínuo ao longo da última década. Em 2012, a Bíblia estava disponível em 100 idiomas no aplicativo. Em 2014, o número subiu para 500 e em 2016 para 1000. No mês passado, foi alcançada a marca de 1500 línguas.

A conquista representa um grande passo para tornar a Bíblia mais acessível ao redor do mundo, segundo a YouVersion e a Wycliffe Bible Translators, que trabalham juntas no projeto de tradução das Escrituras.

James Poole, diretor executivo da Wycliffe nos EUA, acredita que ter a palavra de Deus em formato digital é “crucial” para alcançar o maior número de pessoas possível.

“Ouvimos muitos relatos de pessoas que chegam a fé em Jesus por lerem ou ouvirem as Escrituras online ou nos celulares, em seu próprio idioma, e disponibilizamos as traduções de forma ampla para permitir isso”, explica Poole.

Quando o aplicativo da YouVersion é adicionado a outras plataformas como 'Faith Comes by Hearing' ou 'Global.bible', o número total de idiomas disponíveis aumenta para mais de 1.900.

No entanto, a YouVersion representa apenas 20% de todos os idiomas do mundo, um número que aumenta ligeiramente para 27% quando somado aos idiomas disponíveis em outras plataformas.

“Esses são números muito encorajadores e o trabalho de tradução da Bíblia está se acelerando. No entanto, a Wycliffe continua se esforçando [para alcançar o] um em cada cinco que atualmente não tem a Bíblia no idioma que eles entendem melhor”, acrescentou Poole.

quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Igreja Batista é vandalizada com a frase “morte ao cristianismo” em Minas Gerais

A Igreja Batista Avivar Poços de Caldas (MG) foi pichada com mensagens de ódio no fim de semana.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA TV PLAN

A Igreja Batista Avivar Poços de Caldas (MG) foi pichada com mensagens de ódio. (Foto: Reprodução/TV Plan)

Uma igreja evangélica foi vandalizada na noite do último sábado (7) na zona leste de Poços de Caldas, em Minas Gerais. Os vândalos picharam a fachada do templo com a frase “morte ao cristianismo”.

Além da frase, vândalos desenharam um órgão genital masculino e um símbolo satânico na calçada da Igreja Batista Avivar, no bairro Jardim das Hortênsias. O ato aconteceu por volta das 22h50 da noite.

De acordo com a TV Plan, uma emissora local, o pastor da igreja, Rubisnei da Silveira, considera a mensagem deixada pelos vândalos “um ato de intolerância religiosa”.

Imagens da câmera de segurança mostram um veículo ocupado por três pessoas estacionando na avenida Magda Pinto Amarante. Uma mulher e dois homens desembarcam do carro e iniciam as pichações.

O pastor e fiéis só perceberam as pichações quando chegaram na igreja pela manhã de domingo, quando iriam realizar o culto.

O caso foi denunciado nas redes sociais pelo vereador de Poços de Caldas, Marcelo Heitor (PSC). “Intolerância e perseguição religiosa em Poços de Caldas! Um perigo que se aproxima!”, disse ele no Facebook na segunda-feira (9).

“Minha solidariedade aos membros da Igreja Batista e de todos os cristãos da nossa cidade. Que Deus tenha misericórdia de todos nós!”, acrescentou.

O caso é investigado pela Polícia Civil, que analisa as imagens da câmera de segurança.

segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Filha de Bolsonaro é batizada em igreja evangélica, em Brasília

Cerimônia ocorreu na Igreja Batista Atitude na manhã de sábado (7/11).
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO UOL
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    A filha caçula do presidente Jair Bolsonaro, Laura, foi batizada na igreja Batista Atitude em Brasília na manhã deste sábado (7).

    Laura, que completou 10 anos em outubro, foi batizada por imersão. Ela estava acompanhada do pai e da mãe, Michelle, que auxiliou o pastor Claudir Machado, líder da igreja em Brasília, que realizou o batismo.

    Bolsonaro postou um vídeo nas redes sociais e comentou sobre a cerimônia: “Batismo da Laura. Igreja Batista Atitude. Deus a abençoe.”

    O presidente é católico e sua esposa, Michelle, evangélica. Ele costuma frequentar cultos e celebrações religiosas.

    sexta-feira, 6 de novembro de 2020

    Igreja protestante holandesa admite silêncio diante de massacre dos judeus no Holocausto

    A Igreja Protestante da Holanda reconheceu publicamente ter contribuído com antissemitismo no Holocausto.


    FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA AFP

    Homem atravessa trilhos do antigo campo de concentração de Auschwitz, na Polônia. (Foto: AP/Alik Keplicz)

    A Igreja Protestante da Holanda (PKN) admitiu pela primeira vez que permaneceu em silêncio enquanto judeus eram perseguidos durante a Segunda Guerra Mundial, contribuindo com o clima de antissemitismo no país europeu.

    A confissão deve ser tornada pública no próximo domingo, 8 de novembro, data em que se comemora a “Kristallnacht”, chamada em português de Noite dos Cristais, em memória ao início da perseguição nazista que levou ao genocídio de cerca de 6 milhões de judeus, segundo o jornal cristão Trouw.

    “Fracassamos em falar abertamente e permanecer em silêncio nas ações e omissões, em nossa atitude e nossos pensamentos”, disse em comunicado oficial o secretário-geral da PKN, Rene de Reuver.

    “Durante os anos de guerra, as autoridades da igreja muitas vezes não tinham coragem de escolher o lado dos habitantes judeus de nosso país”, disse De Reuver.

    Menos de um terço dos 140.000 judeus que viviam na Holanda sobreviveram à Segunda Guerra Mundial. Muitos cidadãos, bem como a polícia holandesa, conspiraram ativamente com os nazistas para prender judeus e deportá-los para campos de extermínio durante a Segunda Guerra Mundial.

    Isso incluiu Anne Frank, que foi presa em 1944 após dois anos escondida e enviada a Alemanha, onde morreu aos 15 anos de idade no campo de concentração de Bergen-Belsen, pouco antes do fim da guerra.

    A PKN não fará um pedido de desculpas, escolhendo, em vez disso, admitir sua culpa por não ter feito mais para evitar que o ódio contra os judeus se espalhasse.

    “A culpa é a palavra mais profunda que você pode usar para designar o fracasso”, disse De Reuver. “Não nos distanciamos do passado, mas assumimos nossa responsabilidade e reconhecemos nossos erros.”

    A admissão da igreja acontece após um primeiro pedido de desculpas oficial do governo holandês pela perseguição aos judeus durante a guerra, feito no início deste ano pelo primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte.

    O ex-primeiro-ministro do país, Wim Kok, se desculpou em 2000 pelas “boas-vindas geladas” que os sobreviventes do campo nazista receberam em seu retorno à Holanda, ocupada pelos nazistas de 1940 a 1945.

    Cerca de 15% da população holandesa ou cerca de 2,5 milhões de pessoas são protestantes, de acordo com o Escritório Central de Estatísticas do governo. Destes, o Kerk Nederland é o maior órgão representativo e também membro do Conselho Mundial de Igrejas.

    quarta-feira, 4 de novembro de 2020

    República Dominicana considera a mudança de embaixada para Jerusalém

    Debaixo de um novo governo, a República Dominicana anunciou que considera transferir sua embaixada de Tel Aviv para Jerusalém.


    FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA REUTERS

    Bandeira de Israel hasteada na Cidade Velha de Jerusalém. 
    (Foto: Ronen Zvulun/Reuters)

    A República Dominicana informou Israel no sábado (31) de que considera a transferência de sua embaixada de Tel Aviv para Jerusalém.

    O Ministério das Relações Exteriores da República Dominicana disse em um comunicado na sexta-feira (30) que estava avaliando a medida a pedido da comunidade judaica local, observando que sua embaixada em Israel esteve em Jerusalém até 1980.

    O Ministro das Relações Exteriores de Israel, Gabi Ashkenazi, elogiou a República Dominicana e expressou sua gratidão ao chanceler dominicano, Roberto Alvarez Gil, por considerar a mudança.

    “Agradeci a ele durante nosso telefonema ontem por esta importante decisão e pelos muitos anos de amizade entre nossos dois países”, disse Ashkenazi no Twitter.

    O anúncio surge dois meses após o início de um novo governo dominicana liderado pelo presidente Luis Abinader, neto de imigrantes libaneses. Desde que assumiu o poder, Abinader descreveu como “muito especial” a relação da República Dominicana com os Estados Unidos, principal parceiro comercial do país.

    A declaração dominicana, feita a poucos dias da eleição presidencial nos EUA, seguiu os passos de outros países latino-americanos que recentemente mudaram sua embaixada para Jerusalém ou estão considerando fazê-la.

    O presidente dos EUA, Donald Trump, que busca a reeleição nesta quarta-feira (4), reconheceu Jerusalém como capital de Israel no final de 2017, e transferiu a embaixada americana para a cidade no ano seguinte.

    A Guatemala mudou sua embaixada para Jerusalém logo em seguida e Honduras anunciou que pretende fazer o mesmo até o final de 2020. O Brasil também está cogitando a mudança.

    O status de Jerusalém tem sido uma das questões mais delicadas no conflito entre israelenses e palestinos. Os palestinos querem Jerusalém Oriental, anexada por Israel após a Guerra dos Seis Dias de 1967, como a capital de um futuro Estado. Israel considera toda a cidade, incluindo a parte oriental, como sua capital.

    segunda-feira, 2 de novembro de 2020

    503 anos da Reforma Protestante: 12 momentos-chave para entender o movimento histórico

     Martinho Lutero pregando as 95 teses na porta da igreja em Wittenberg, na Alemanha.

    FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO HISTORY EXTRA

     

    Martinho Lutero pregando as 95 teses na porta da igreja em Wittenberg, na Alemanha.

    O Dia da Reforma Protestante celebra o movimento iniciado por Martinho Lutero e suas 95 teses nas portas da Igreja do Castelo de Wittenberg, na Alemanha, em 31 de outubro de 1517. Neste sábado (31), cristãos ao redor do mundo celebram 503 anos do acontecimento que mudou a história da igreja.

    Confira abaixo 12 momentos-chave para entender o impacto da Reforma, publicados pela BBC History Magazine por Diarmaid MacCulloch, professor de História da Igreja na Universidade de Oxford.

     1  1517: Lutero confronta o Papa

    Martinho Lutero, um devoto frade agostiniano e professor universitário em Wittenberg, na Saxônia, norte da Alemanha, lança um ataque às indulgências, que a Igreja Católica exige dos fiéis para encurtar o tempo no purgatório após a morte, antes de entrar no céu. Ele descreve uma crítica em 95 teses para questionar a teologia de salvação adotada pela Igreja.

    Para a surpresa de Lutero, sua iniciativa desperta entusiasmo em toda a Alemanha. Descobrindo um dom para a comunicação popular — apesar de não ter publicado praticamente nada antes — ele começa a escrever uma série de panfletos e livros explicando suas ideias. A hierarquia da igreja ocidental vê isso como uma ameaça à sua autoridade. Os dois lados falam com propósitos opostos: Lutero sobre salvação, as autoridades sobre obediência.

     2  1519: Reforma se espalha pela Suíça

    Em Zurique, na Suíça, centenas de quilômetros ao sul de Wittenberg, um proeminente sacerdote chamado Huldrych Zwingli começa a pregar por meio da Bíblia. Sua mensagem de que só Deus está encarregado da salvação também desafia o ensino oficial da igreja em uma ampla frente. Ele desencadeou uma Reforma em Zurique, depois em muitas partes da Suíça e do sul da Alemanha — uma reforma que é paralela à de Lutero, mas não idêntica a ela, e não respeita de forma alguma a autoridade de Lutero.

     3  1520: Roma condena a desobediência de Lutero

    A esta altura, Lutero e as autoridades de Roma estão em rota de colisão. Enquanto ele reforça a visão bíblica sobre a salvação, ecoando os escritos do apóstolo Paulo e Agostinho de Hipona, os líderes católicos ficam furiosos por Lutero não obedecer às ordens de se calar.

    O papa emite um pronunciamento solene (uma 'bula') condenando Lutero e sua desobediência. Lutero o destrói em uma demonstração pública e escreve três obras clássicas estabelecendo uma estrutura alternativa do pensamento cristão, centrada na 'justificação pela fé'. Ele afirma que a fé é um dom de Deus por meio da graça e que esta é a única maneira de ganhar a salvação. Não há nada que a igreja possa acrescentar a isso, muito menos a imposição de indulgências.

     4  1521: Lutero permanece firme diante do imperador

    Convocado para se encontrar com o Sacro Imperador Romano, Carlos V, na cidade alemã de Worms, Lutero não quis recuar. “Não posso fazer outra coisa, esta é a minha posição”, disse ele. O imperador honrosamente apoia uma promessa de salvo-conduto à assembleia romana e então Lutero parte como um homem livre.

    Apesar de desafiar o papa e o imperador, Lutero recebe o apoio de muitos governantes locais na Alemanha. O Eleitorado da Saxônia, formado por apoiadores, planeja proteger Lutero de novos ataques por meio de um “sequestro” encenado e, em reclusão no castelo eleitoral de Wartburg, Lutero começa a traduzir a Bíblia para o alemão. Isso terá uma grande influência na maneira como o alemão é falado. Amante da música, Lutero também começa a escrever hinos em alemão.

     5  1525: Milhares de rebeldes são massacrados

    A agitação provocada pela mensagem de Lutero resultou em rebeliões por parte de extremistas em grande parte do Sacro Império Romano — começa então a Guerra dos Camponeses, na qual os rebeldes são brutalmente esmagados.

    Lutero, horrorizado com o uso extremista de sua mensagem, apóia a dura repressão contra os rebeldes. Há uma desilusão popular com sua postura, e ele passa a confiar mais na classe governante para promover sua versão da Reforma. Os apoiadores das rebeliões levam seus pensamentos em direções mais radicais, rejeitando o consenso cristão sobre a Trindade ou a relação estreita entre o governo e igreja. Eles procuram respostas anteriores, mais bíblicas.

    Seus oponentes, católicos e protestantes, os condenam e muitas vezes os perseguem, os rotulando como 'anabatistas' ('rebatizadores'), uma vez que sua proposta é que apenas crentes adultos sejam batizados, e não crianças.

     6  1530: Protestantes lutam entre si

    Quando a assembleia romana se reúne em Augsburgo, os apoiadores políticos de Lutero (já apelidados de "protestantes") convencem Carlos V a considerar duas declarações de fé da Reforma: uma dos luteranos e outra inspirada nos reformadores suíços. Carlos não aceita nenhuma das duas, mas a declaração luterana permanece como a 'Confissão de Augsburgo', e a cisão entre luteranos e protestantes não-luteranos (mais tarde conhecidos como protestantes 'reformados') se torna permanente.

    Os protestantes reformados e sucessores de Huldrych Zwingli colocam muito mais ênfase do que Lutero no pecado da idolatria e destroem as imagens nas igrejas — Lutero rapidamente decide que esta é uma má ideia. Eles também têm uma visão diferente sobre a Santa Ceia. Os reformados têm uma visão simbólica do pão e do vinho eucarístico, negando que estes são transformados no corpo e no sangue de Cristo em um sentido literal. Consequentemente, eles rejeitam a teologia da eucaristia como um sacrifício chamado de 'missa', enquanto Lutero sustenta grande parte da antiga cerimônia da missa.

    Lutero e Zwingli encontram-se em Marburg em 1529 para oficializar sua ruptura. Por outro lado, os dois grupos dentro do protestantismo concordam em duas coisas: que o papa é o inimigo de Deus e que o clero não é uma casta privilegiada marcada pelo celibato; portanto, como os leigos, eles poderiam se casar. 

     7  1536: Calvino atinge os reformadores

    Um exilado religioso francês, João Calvino, chega à cidade de Genebra, já experimentando uma Reforma caótica, e se torna um líder religioso proeminente na cidade suíça. Superando muita oposição, ele estabelece sua própria Reforma, recebendo apoio de um grande número de companheiros exilados. Genebra se torna um centro importante no protestantismo reformado ao lado de Zurique.

    Calvino coloca uma ênfase especial na disciplina e no governo da igreja, e os resultados são admirados em toda a Europa, marcada pela desordem e violência pública. Os colegas de Calvino também encorajam uma nova forma de fazer música, muito diferente da dos luteranos: é baseada exclusivamente em textos da Bíblia, principalmente os 150 Salmos de Davi. Eles são expressos em versos e melodias simples para todos cantarem. 

    Com a mudança na forma de prestar adoração a Deus, os salmos cantados se tornam um poderoso símbolo dos protestantes reformados, transcendendo as fronteiras locais e culturais.

     8  1555: Carlos V negocia paz com os luteranos

    Após nove anos de guerra na Europa central, Carlos V e a nobre família Habsburgo são forçados a reconhecer a existência oficial do luteranismo. Em outros lugares, os Habsburgos tentam proteger e revitalizar o catolicismo. Este acordo chamado 'Paz de Augsburgo' não menciona o Protestantismo Reformado, embora nas próximas décadas algumas regiões do império tenham governantes reformados. 

    Esse silêncio cria instabilidade e incerteza na política religiosa da Europa central. Por volta de 1600, a Escandinávia e a maior parte do norte da Alemanha tornam-se luteranos, mas as igrejas reformadas foram estabelecidas em países como Escócia, Inglaterra, Transilvânia (Romênia) e partes da Polônia e Lituânia.

     9  1558: A nova rainha da Inglaterra busca o meio-termo

    Elizabeth I sucede ao trono inglês e decide com o parlamento em 1559 manter o Acordo de Religião durante seu reinado de 45 anos. Desde a ruptura de seu pai, Henrique VIII, com a obediência papal em 1533, o reino britânico oscilou entre a atitude ambígua de Henrique em relação à Reforma, o apoio aberto de seu filho Eduardo VI à Reforma e a reintrodução do catolicismo romano por sua filha Maria.

    Elizabeth é uma protestante cautelosa, mas seu clero e conselheiros se movem com entusiasmo para continuar a trajetória protestante reformada da igreja de Eduardo. Não há muito que ela possa fazer sobre, além de proibir qualquer nova promulgação oficial de mudança religiosa. Ela insiste em manter não apenas os bispos, mas as catedrais e instituições eclesiais em funcionamento.

    Isso deixa uma mensagem dupla para a teologia da Igreja da Inglaterra: é Católica ou Protestante? A questão nunca foi resolvida.

    A igreja é unida por uma Bíblia inglesa comum (após nove décadas de traduções, na versão King James de 1611). Desta igreja inglesa cresceu o 'anglicanismo', enquanto os protestantes ingleses que não puderam aceitar o acordo de 1662 formaram as igrejas livres.

     10  1563: Bispos lançam a Contra-Reforma

    Um conselho de bispos católicos romanos reunido em Trento, no norte da Itália, é encerrado após uma série de sessões iniciadas em 1545. O conselho conseguiu restaurar a autoconfiança e a estrutura da velha igreja ocidental após o golpe da Reforma.

    Enquanto surgem grupos na transformação religiosa do sul da Europa, que não conseguiram encontrar um lugar na Reforma Protestante, as promulgações do conselho alimentam a identidade da ‘Contrarreforma’, ou Reforma Católica, apoiada pelo poder dos monarcas — particularmente na França, Polônia e no Sacro Império Romano. 

    O catolicismo, com a expansão portuguesa e espanhola na América, África e Ásia, torna-se a primeira religião mundial, apoiada decisivamente pelo poder militar contra outras religiões onde as autoridades espanholas e portuguesas se estabelecessem.

     11  1607: Protestantes colonizam a América do Norte

    A primeira colônia inglesa a sobreviver permanentemente na América do Norte é estabelecida em Jamestown (em homenagem ao atual rei, Jaime VI e I; embora a colônia tenha se chamado Virgínia, em homenagem à Virgem Rainha Elizabeth). O estabelecimento da colônia anuncia a expansão do protestantismo de língua inglesa de uma pequena ilha para se tornar uma expressão mundial da fé cristã. 

    Virgínia tem o prazer de estabelecer uma religião oficial, que é uma versão da Igreja da Inglaterra. Mas ao norte, uma costa chamada de "Nova Inglaterra" é fundada por pessoas profundamente insatisfeitas com o que consideram os compromissos papistas da Igreja inglesa.

     12  1618–19: Europa vive uma guerra destrutiva

    Um sínodo da Igreja Reformada Holandesa se reúne em Dordrecht para definir o que a Igreja acredita sobre os meios de salvação, depois que uma violenta controvérsia teológica e política resultou na vitória dos que proclamam a crença na predestinação divina. Representantes de outras igrejas reformadas comparecem, incluindo da Inglaterra, tornando este sínodo o mais próximo de uma reunião internacional que as fragmentadas igrejas reformadas já tiveram. Nem todos os Protestantes Reformados aceitam isso e seguem suas próprias direções — uma tendência no protestantismo reformado.

    Após o fim da Guerra dos Trinta Anos que diversas nações europeias travaram entre si, em 1648, os territórios protestantes em toda a Europa são muito reduzidos, mas muitos europeus estão adoentados pela violência religiosa e exploram como a razão pode ser aplicada à crença religiosa de forma menos dogmática. Seus esforços moldam uma perspectiva que em breve é chamada de "Iluminismo".

     

    sexta-feira, 30 de outubro de 2020

    Cidade bíblica de Esmirna é a mais atingida em terremoto na Turquia

    Com 7 graus de magnitude, o terremoto atingiu outros países, como Grécia, Bulgária e Macedônia.


    FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO NBC NEWS

    O terremoto sacudiu Izmir, na costa do Mar Egeu da Turquia. (Foto: Agência Mehmet Emin Menguarslan / Anadolu via Getty)

    Um terremoto de magnitude 7 atingiu o mar Egeu nesta sexta-feira (30), causando o desabamento de edifícios na cidade turca de Izmir (Esmirna), de acordo com o Serviço Geológico dos EUA e um oficial local que relatou os danos.

    O terremoto, que atingiu perto das ilhas gregas ao largo da Turquia, foi sentido ao longo da costa do Mar Egeu, onde a mídia local transmitiu imagens de edifícios danificados em Izmir. Também foi sentido na Grécia, Bulgária e Macedônia, de acordo com a Reuters.

    O terremoto aconteceu por volta das 14h50, horário local, de acordo com o governador de Izmir, que também disse que alguns prédios desabaram.

    O Ministro do Interior da Turquia, Süleyman Soylu, tuitou que houve relatos de que seis edifícios desabaram na província de Izmir.

    Imagens postadas na mídia social mostraram um prédio na rua Sakarya na cidade de Izmir totalmente desabado com pessoas escalando os destroços que estavam espalhados com o que pareciam ser roupas e objetos domésticos.

    O presidente turco Recep Tayyip Erdogan tuitou na sexta-feira que “com todos os meios de nosso estado, apoiamos nossos cidadãos afetados pelo terremoto”.

    O prefeito de Izmir, Tunç Soyer, tuitou que as equipes de desastre estavam prontas.

    “Espero que não haja perda de vidas e bens”, acrescentou.

    A Presidência de Gestão de Emergências e Desastres da Turquia estimou a magnitude do terremoto em 6,6, enquanto o Serviço Geológico dos EUA disse que foi de 7,0. Ele atingiu cerca de 1150 GMT (7:50 ET) e foi sentido ao longo da costa do Mar Egeu da Turquia e na região noroeste de Mármara, disse a mídia.

    O epicentro ficava a cerca de 17 km da costa da província de Izmir, a uma profundidade de 16 km, disse a AFAD. O U.S. Geological Survey disse que a profundidade era de 10 km e que o epicentro ficava a 33,5 km da costa da Turquia.

    Moradores de Samos, uma ilha com uma população de cerca de 45.000 habitantes, foram instados a ficar longe das áreas costeiras, disse Eftyhmios Lekkas, chefe da organização grega para planejamento anti-sísmico, à TV grega Skai.

    "Foi um terremoto muito grande, é difícil ter um maior", disse Lekkas.

    Ali Yerlikaya, o governador de Istambul, onde o terremoto também foi sentido, disse que não houve relatos negativos.