terça-feira, 12 de maio de 2020

Portas Abertas ajuda cristãos em meio à pandemia

Organização internacional apoia cristãos em meio à crise do Coronavírus, levando alimentos e itens básicos para mais de 260 milhões de cristãos perseguidos


A pandemia da COVID-19 tem trazido um grande impacto em nossas vidas, imagina para aqueles que já enfrentam tantas restrições por causa de sua opção religiosa? A intolerância e o extremismo religioso têm feito ainda mais vítimas entre os 260 milhões de cristãos perseguidos no mundo.

Esses cristãos estão vivendo sob dupla vulnerabilidade: perseguição e coronavírus. Por isso, a Portas Abertas lançou uma campanha global para que cristãos isolados por causa da COVID-19 recebam socorro emergencial, como alimentos.

Além da China, onde o vírus surgiu, outro país da Lista Mundial de Perseguição 2020 que foi drasticamente atingido foi o Irã, com mais de 85 mil casos confirmados da doença. Com o caos da pandemia, o país libertou muitos prisioneiros, entre eles cristãos que foram presos por causa da fé. Apesar da boa notícia, o efeito negativo deste momento na Igreja Perseguida é grande.

Em alguns países da Ásia, vários cristãos perseguidos perderam a fonte de renda por causa do isolamento social e estão enfrentando diversas necessidades, como a falta de alimento. Pastores que não recebem renda, trabalhadores autônomos que não têm sido contratados, professores cujas escolas foram fechadas. Esses são alguns exemplos de diversas situações que eles têm enfrentado.

Sem auxílio emergencial

Frequentemente, em países em que o governo oferece auxílio emergencial, ele tem sido negado aos cristãos, por causa de sua fé, e eles não recebem ajuda de familiares ou comunidade.

No Oriente Médio, os cristãos já enfrentam uma situação de isolamento e vulnerabilidade. Na África e América Latina, ainda não conseguimos ter a dimensão do impacto da pandemia entre os cristãos perseguidos, mas se toda a população tem sofrido e enfrentado a doença em meio à crises políticas e de saúde, a situação do cristão, já perseguido antes da pandemia, é ainda pior.

Na Índia, a população foi proibida de andar pelas ruas e trabalhar, para que bilhões de pessoas não fiquem doentes ao mesmo tempo e morram sem assistência médica adequada. Mas essas decisões afetaram aqueles que precisam trabalhar diariamente para ter o que comer. A Portas Abertas recebeu mensagens de socorro de vários pastores cristãos indianos, que não podem abrir as igrejas, continuar com o ensino da Bíblia ou atender às necessidades básicas dos membros. Segundo Shalom*, parceiro local da Portas Abertas na Índia, pelo menos entre 20 e 30 pastores estão passando fome por causa do confinamento.

Tara, uma cristã indiana que vive com o marido e filhos em uma região pobre da Índia, se encaixa nesse cenário de doença, fome e perseguição. “Não temos o suficiente para alimentar nossos filhos. Não posso vê-los morrer de fome e não podemos ir à casa de nossos pais. Por favor, façam algo para apoiar o corpo de Cristo”, é o apelo dela.

Você pode ajudar

A boa notícia é que as igrejas locais, mesmo as secretas, estão distribuindo tudo o que podem para ajudar cristãos afetados pela pandemia. As equipes locais da Portas Abertas também estão se mobilizando e fazendo todo o possível para alcançar, encorajar e fortalecer a fé da igreja em países afetados, tanto em ajuda prática quanto em apoio espiritual.

E todos podem ajudar. A Portas Abertas lançou a Campanha Emergencial Covid-19, em que todos podem se envolver e socorrer o cristão perseguido nesses países. A doação permite que cristãos perseguidos isolados por causa da COVID-19 receba socorro emergencial, como alimentos e outros itens de necessidades básica.

Para saber mais, assista ao vídeo sobre a Campanha Emergencial Covid-19. Apoie o cristão perseguido! Colabore e ore!

segunda-feira, 11 de maio de 2020

Igreja se reúne a céu aberto no Rio para pregar a quem não tem internet


Em uma comunidade na qual muitos não conseguem acompanhar os cultos online, uma igreja está fazendo reuniões ao ar livre, seguindo as medidas de segurança.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA BAPTIST PRESS


No culto ao ar livre, as pessoas ficam a uma distância segura para evitar a propagação do Covid-19. (Foto: International Mission Board)

Embora muitas igrejas tenham feito cultos online durante o período da quarentena, muitas famílias de uma comunidade carente no Rio de Janeiro não têm acesso à internet.

Para continuar apoiando as pessoas afetadas em meio ao isolamento social, o pastor Elidiomar e sua esposa, Arianne, pensaram em fazer um lanche para as crianças da igreja. Mas para Maria Isabel, de 12 anos, a comida não é suficiente.

“Precisamos cantar louvores a Deus, ouvir a Palavra de Deus e orar a Deus”, disse a garota.

Desde então, é exatamente isso que acontece todas manhãs de domingo, no espaço em frente à igreja. As cadeiras são higienizadas, separadas a um metro e meio de distância e a Palavra de Deus é pregada.

Sem higiene adequada e com roupas rasgadas, Maria Isabel e seus irmãos começaram a frequentar um estudo bíblico em seu bairro há dois anos. O estudo bíblico se transformou em uma igreja e eles começaram a aprender sobre Cristo com a ajuda de Elidiomar e Arianne.

Cristo tem transformado a vida de Maria Isabel e seus irmãos, que vêm deixando o comportamento agressivo e rebelde que costumavam ter. Nas últimas semanas, a mãe das crianças também esteve presente nos pequenos cultos ao ar livre.


Maria Isabel (à direita) sorri com seu grupo de discipulado e Arianne, que lidera a igreja com o marido. (Foto: International Mission Board)

“Nos dias sem culto na igreja, Maria Isabel e as outras crianças passam o tempo perambulando pelas ruas e brincando lá fora. Não há distanciamento social”, disse a missionária Jill Thompson, da International Mission Board. “As casas são pequenas e a maioria delas abriga muitas pessoas”.

Jill Thompson e seu marido, Rick, são missionários no Brasil e mentores de Elidiomar e Arianne, especialmente no trabalho com as crianças da comunidade.

“Cada vez que as crianças vão à igreja, elas ouvem uma história da Bíblia. Elas também recebem folhas para colorir, artesanato e perguntas da Bíblia para responder em casa. Isso ajuda as crianças a continuarem pensando em Jesus, que transforma comportamentos, famílias e vidas”, disse Jill.

sexta-feira, 8 de maio de 2020

Após três eleições, Israel terá governo de união entre Netanyahu e Gantz

O acordo entre Benjamin Netanyahu e seu ex-opositor, Benny Gantz, encerra a mais longa crise política da história moderna de Israel.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA AFP

Presidente israelense Reuven Rivlin (centro) em reunião com o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, e seu ex-opositor, Benny Gantz. (Foto: Haim Zach/GPO)


O Parlamento de Israel aprovou nesta quinta-feira (7) um governo de união entre o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e seu ex-opositor, Benny Gantz, encerrando a mais longa crise política da história moderna do país, marcada por três eleições em menos de um ano.

Seguindo um acordo de três anos, Netanyahu atuará como primeiro-ministro por 18 meses, tendo Gantz como seu vice, uma nova posição no governo israelense. Ambos apresentarão o novo governo em 13 de maio, no qual os ministérios serão igualmente divididos entre os dois campos.

Eles trocarão de papéis no meio do acordo, com posições de gabinete divididas entre o partido Likud (direita) de Netanyahu e o Azul-Branco (centro) de Gantz, bem como seus respectivos aliados.

A decisão foi tomada após intensos debates, que duraram até o final da quarta-feira. “A sessão plenária do Knesset [Parlamento israelense] aprovou as emendas [ao projeto de governo de união] em segunda e terceira leituras. 71 deputados votaram a favor, e 37, contra”, informou o Legislativo em um comunicado.

Por que houve um impasse político?

Embora Netanyahu tenha ganhado a maioria dos votos populares, o resultado das urnas não define quem vai governar Israel. Para se formar um governo no país, é preciso conseguir a maioria dos 120 assentos no Knesset, o Parlamento israelense. Para isso, é preciso que partidos políticos se unam em uma coalizão — um processo que costuma levar cerca de um mês para se oficializar.

O impasse se tornou uma realidade no país porque Netanyahu não conseguiu, por duas vezes, formar uma ampla maioria no Knesset. Seu opositor, Benny Gantz, também foi convidado para tentar formar uma coalizão, mas não deu certo.

Na quarta-feira (6), a formação do governo foi aprovada pelo Supremo Tribunal de Israel. Netanyahu permanece, porém, acusado de suborno, fraude e quebra de confiança, e seu julgamento, adiado pela pandemia de coronavírus, deve começar ainda este mês.

“Não encontramos nenhuma razão legal para impedir que o primeiro-ministro Netanyahu forme um governo”, disseram os juízes.

Desafios futuros

Os próximos desafios do governo israelense serão administrar a saída do confinamento devido à pandemia do Covid-19 e a reativar a economia. O novo coronavírus contaminou cerca de 16.000 pessoas no país, com 239 mortes, e disparou o desemprego, que pulou de 3,4% para 27%.

Netanyahu já anunciou a reabertura das escolas primárias, bem como a maioria dos comércios e empresas, que podem agora reunir até 50% de seus funcionários no mesmo local. Milhares de palestinos também retomaram seus trabalhos em Israel.

O novo governo também irá lidar com os detalhes sobre o projeto de anexar partes da Cisjordânia, ocupada por Israel. O acordo entre Netanyahu e Gantz prevê anunciar, a partir de 1º de julho, um plano para lançar o projeto do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre o Oriente Médio.

Este plano prevê a anexação do vale do Jordão, um território estratégico, e de colônias judaicas na Cisjordânia, ocupada desde 1967 por Israel.

A população judaica nas colônias da Cisjordânia aumentou 50% na última década sob o governo Netanyahu, que está no poder desde 2009. Hoje, mais de 450.000 pessoas vivem nelas, espalhadas por 100 colônias, onde milhares de palestinos trabalham.

Movimentos palestinos, como Fatah e Hamas, opõem-se ao plano de Trump, que quer fazer de Jerusalém a capital indivisível do Estado judeu. Ambos classificaram o novo governo de união como “governo de anexação”.

quarta-feira, 6 de maio de 2020

Franklin Graham diz que hospital de campanha foi “oportunidade de apresentar o Evangelho”

Presidente do Samaritan´s Purse, o reverendo informou que instalação será fechada em breve, tão logo os dois últimos pacientes recebam alta.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO FAITHWIRE


Franklin Graham em discurso no hospital de campanha no Central Park. (Foto: Reprodução/Samaritan’s Purse)

Depois de mais de um mês no Central Park, o hospital de campanha do Samaritan's Purse está encerrando suas operações, restando apenas dois pacientes internados.

A organização humanitária abriu um hospital de campanha na cidade de Nova York em 1º de abril, depois que funcionários do Sistema de Saúde Mount Sinai procuraram ajuda, informou o Rev. Franklin Graham, que atua como presidente do Samaritan's Purse, em entrevista à Faithwire.

No total, o grupo cristão atendeu mais de 300 pacientes.

A Faithwire conversou com Graham na tarde de segunda-feira (4) para falar sobre o trabalho que o Samaritan's Purse fez na cidade de Nova York e a reação que eles enfrentaram.

Quando perguntado sobre como viu Deus se mover no Central Park, o pastor respondeu que não apenas a cidade de Nova York, mas o mundo mudou nessas quatro a seis semanas. “Nunca tivemos uma situação em que o mundo fosse fechado. Nova York nunca se fechou na memória de ninguém”, disse.

“Acho que o que aconteceu é que as pessoas sentem que algo está mudando, e não sabem o que é e as pessoas têm medo”, declarou Graham.

Sobre o funcionamento do hospital de campanha no coração de Nova York, Graham disse que “nos deu a oportunidade de apresentar o Evangelho a pessoas ansiosas para ouvi-lo. Então, sou grato por isso”.

Protestos

Questionado sobre algumas reações, ainda que de uma minoria, sobre a instalação do hospital no Central Park, Graham disse que o fechamento não se deve a isso, mas a decisão se deu após planejamento com o Monte Sinai nas últimas duas semanas. “Seria baseado na quantidade de pacientes e nada mais”, afirmou.

“Reduzimos a dois pacientes no hospital e acreditamos que eles terão alta até o final desta semana. Certamente não fecharemos o hospital se ainda tivermos alguém. Mas acreditamos que sexta-feira deve ser nosso último dia em Nova York”, observou.

Sobre protestos e críticos pró-LGBTQ irritados com a instalação do hospital da Samaritan's Purse em Nova York, Graham responde:

“Bem, nós estávamos sendo pressionados pela comunidade gay por causa de nossa declaração de fé, e parte dessa declaração de fé é que uma pessoa tem que dizer que concorda com os princípios bíblicos de um casamento entre um homem e uma mulher. Isso deixou a comunidade gay muito chateada. E a delegação do congresso do estado de Nova York escreveu ao governador querendo que ele investigasse por que estávamos no Central Park”, explicou.

Graham disse ainda que isso não influenciou o trabalha que a organização estava realizando junto aos doentes. “Apenas sentimos que era importante seguir em frente e tratar as pessoas. Nós estávamos lá para salvar vidas. Não estávamos lá para discutir com as pessoas. Teremos uma discussão após o término desta pandemia, mas, no momento, temos que salvar vidas e achamos que isso era importante”, afirmou.

Ao ser perguntado sobre alguma história que chamou a sua atenção no Central Park, ele diz que “é difícil responder, porque temos muitas histórias incríveis”.

Mesmo assim, o pastor destacou que “as histórias mais impactantes são as pessoas que agradecem quando saem, algumas delas com lágrimas escorrendo pelo rosto”.

“Conheço uma senhora que entrou no hospital de campanha - era à noite - e ela estava com medo. E ela disse que, assim que entrou no hospital, experimentou a paz em seu coração. Ela disse: ‘Eu me senti segura’”, contou.

Ele conta que “muitas pessoas disseram que não queriam ir para casa porque se sentiam seguras no hospital de campanha. Para mim, isso é um testemunho para nossa equipe, para o cuidado e o trabalho que eles fizeram, fazendo isso com Jesus Cristo. Eles estão fazendo isso em nome dele.

O Faithwire pergunto a Graham o que os enfermeiros e médicos da Samaritan´s Purse aprenderam sobre o coronavírus no tempo em que estiveram no Central Park.

O filho de Billy Graham respondeu “que nossos médicos e enfermeiros provavelmente estão melhor preparados do que qualquer pessoa no país, porque lutamos contra o Ebola. O coronavírus não é nada como o Ebola; é perigoso e, para certas classes de pessoas - pessoas com problemas de saúde subjacentes - pode ser mortal. [Mas] tivemos experiência em tratar o Ebola. E assim, todas as doenças infecciosas, tratamos como se fosse o Ebola”.

Graham testemunha que “nossos médicos e enfermeiros estão seguros. Na cidade de Nova York, ninguém ficou doente. Mas isso não era verdade nos hospitais ao nosso redor. Muitos funcionários ficaram doentes. Tivemos um cuidado maior na forma como tratamos a doença”.

O reverendo disse que toda a instalação e funcionamento do hospital de campanha foi custeado por pessoas solidárias. “Todos os nossos serviços foram pagos pelo povo de Deus”, afirma.

Sobre o impacto do Evangelho ao sair do Central Park, Graham disse que todo mundo na cidade de Nova York conhece o hospital de campanha. “Nós estamos lá em nome de Jesus. É apenas algo que Deus fez e nos deu a oportunidade de ampliar Seu nome no meio de uma crise”, respondeu.

segunda-feira, 4 de maio de 2020

Mais de 1 milhão de pessoas estão recuperadas do coronavírus em todo o mundo

Os números foram confirmados pela Universidade Johns Hopkins, que tem mapeado a pandemia global.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA JOHNS HOPKINS


Paciente recuperado do coronavírus acena para equipe médica em frente a hospital temporário, em Wuhan. (Foto: Xinhua/Shen Bohan)


No último final de semana, a Universidade Johns Hopkins atualizou seu mapeamento da pandemia do coronavírus em todo o mundo, indicando que o número de pessoas recuperadas passou de 1 milhão. Até o momento, já foram registradas 1.132.553 recuperações, segundo a organização.

Liderando a lista de países com maior número de recuperações no momento estão os Estados Unidos, com 180.152 pessoas recuperadas, seguido da Alemanha, com 132.700 e Espanha, com 118.902.
Ainda segundo a Universidade, o Brasil registrou um total de 42.991 recuperações e 101.826 casos de infecção acumulados.

Conforme mostra o site oficial do Ministério da Saúde no Brasil, o país tem registrado oscilações no registro de novos casos diários, porém houve três dias de quedas consecutivas novamente, baixando de 7218 para 4588 novos casos.

Retorno gradativo

Em países que têm mostrado reações positivas à pandemia, a população já tem retomado alguns costumes. Na Espanha, por exemplo, após 48 dias de pandemia, a população foi autorizada a sair de suas casas e praticar atividades ao ar livre, respeitando o distanciamento social e evitando aglomerações.

Os números diários de mortes e casos de coronavírus na Itália também recuaram. No dia 30 de abril foram registrados novos 1.872 contágios e 285 óbitos, menos que as 2.086 infecções e 323 fatalidades da terça-feira (28).

sexta-feira, 1 de maio de 2020

Sons de ‘trombetas’ vindos do céu são relatados em países como Brasil e EUA

Pessoas ao redor do mundo fazem registros de barulhos no céu e relacionam com as trombetas mencionadas em Apocalipse.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO IG ÚLTIMO SEGUNDO

O barulho no céu tornou-se ainda mais perceptível durante isolamento social. (Foto: Andrew/Depositphotos)

Sons de ruídos e zumbidos, semelhantes aos de trombetas, estão sendo ouvidos de diversas partes do mundo. O barulho no céu se tornou ainda mais perceptível em tempos de isolamento social devido à pandemia de Covid-19, enquanto o nível de ruída ao ar livre diminuiu drasticamente.

Em países como Brasil, Eslováquia, Estados Unidos e Argentina, cidadãos registraram os fenômenos e publicaram os vídeos nas redes sociais. A expressão “barulho no céu” chegou a ficar nos trending topics do Twitter, apesar de órgãos públicos de monitoramento não terem mencionado o fenômeno.

“Há algumas hipóteses para esse conjunto maior de barulhos ocorridos em 2020, mas nada conclusivo ainda. Esses barulhos, que lembram sons de trombetas, podem ter muitas causas ocorrendo em diferentes lugares no planeta”, disse Daniel Rutkowski Soler, professor de Física da Universidade ESEG, ao iG Último Segundo.

Os ruídos no céu foram relatados neste mês em Bratislava, na Eslováquia e divulgados no site SoulAsk. Uma explicação científica foi o movimento de placas tectônicas contra a Grande Adria, continente perdido escondido sob a Europa, embora não houvesse relatos de terremotos ou outros distúrbios sísmicos.

O SoulAsk também relatou sons parecidos em Buenos Aires, que chegaram até mesmo a perturbar os animais domésticos. Nos EUA, sons foram registrados em Belton, Missouri, no sul da Filadélfia e na Pensilvânia.


Sons audíveis são bíblicos?

Em relação a autenticidade dos vídeos, o pastor e autor Carl Gallups afirma que os cristãos devem ser cautelosos.

“Com a tecnologia de hoje, seria muito simples sobrepor estes sons em um vídeo, chamar alguns amigos para ficarem de boca aberta para o céu, enquanto você filma”, diz o pastor. “Além disso, onde estavam os relatos das milhares de outras pessoas que certamente devem ter ouvido os mesmos sons? Onde estavam os principais meios de comunicação para relatar este acontecimento? Onde estão os relatórios policiais que devem existir nestes casos?”

Por outro lado, Gallups observa que a Bíblia fala sobre sons de trombetas audíveis que vêm do céu para alertar acontecimentos importantes. “O mais importante foi quando Deus revelou a lei no Monte Sinai. Sua presença foi acompanhada por 'um toque de trombeta muito alto', fazendo com que todos no acampamento tremessem de medo santo (Êxodo 19:16). O versículo 19 diz que o som da trombeta ficou cada vez mais alto. Claro, havia mais de um milhão de pessoas que testemunharam e ouviram o som deste toque de trombeta”.

Gallups também admite que os cristãos não estão enganados quando observam um sinal audível do fim dos tempos. “Jesus revelou que 'eventos espantosos, e grandes sinais do céu iriam acompanhar os últimos dias (Lucas 21:11)”.

“Independentemente do fenômeno das trombetas, ou das especulações sobre suas origens, um observador astuto dos tempos em que estamos vivendo não pode negar: estamos vivendo tempos proféticos. É hora de se acertar com o Senhor”, destaca Gallup.

O que dizem os cientistas?

Uma das explicações mais difundidas sobre os sons vindos do céu seria o chamado “skyquake”, um possível terremoto no céu que ainda não foi cravado cientificamente.

“Os skyquakes podem estar relacionados, por exemplo, com a entrada de meteoroides na atmosfera, produzindo meteoros (estrelas cadentes) com som mais significativo. Podem ser o estrondo produzido por aviões atingindo a velocidade do som. Podem ser testes militares. Podem estar relacionados a instabilidades no campo magnético da Terra, que, devido a grandes quantidades de matéria, vindas do Sol e colidindo com essas zonas instáveis do campo magnético da Terra, produzam sons intensos. Há, portanto, muitas possíveis causas para os skyquakes”, explica o físico Daniel Soler.

Não é a primeira vez que este tipo de fenômeno acontece; há registros que datam até de 1800. Em 2012 foi criado o site Hum, no qual se pode encontrar ocorrências desses sons vindos do céu em todo o mundo.

No entanto, para o astrônomo Ricardo Ogando, do Observatório Nacional no Rio de Janeiro, ainda são necessárias mais pesquisas científicas para se definir a origem do fenômeno.

“Um fator muito importante para a ciência (em uma investigação) seja barulhos no céu ou até mesmo o tratamento para o coronavírus é você ser capaz de produzir o resultado. E, quando ele é produzido, faz-se a chamada avaliação de pares, que é quando outro grupo de pesquisa tenta reproduzir o mesmo desfecho. No caso dos barulhos no céu, isso ainda não ocorreu. Temos uma pergunta sem respostas, apenas com teorias”, afirma.

quarta-feira, 29 de abril de 2020

Filha de Billy Graham diz que pandemia é tempo de “acertar as contas com Deus”

A evangelista Anne Graham Lotz também destacou que a pandemia pode ser um tempo em que Deus despertará a Igreja.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA CBN NEWS

Anne Graham Lotz é escritora e evangelista. (Foto: 700 Club)

A evangelista Anne Graham Lotz sabe o que é se apegar a Jesus em tempos difíceis. Nos últimos cinco anos, ela perdeu seu marido, Daniel Lotz, seu pai, o Rev. Billy Graham, e enfrentou sua própria batalha contra o câncer de mama.

Por tudo isso, ela diz que aprendeu a confiar no Senhor para enfrentar todas as necessidades e diz que conectar-se com o Espírito Santo é a chave para superar qualquer tempestade, como por exemplo, a pandemia do coronavírus.

"Estamos passando por uma crise mundial, que muda a vida e muda o jogo, e acredito que é hora de procurar, é hora de acertar as contas com Deus", disse Graham Lotz.

Graham Lotz considera a pandemia do COVID-19 uma nuvem muito escura, mas compartilha que, no meio da tempestade, sempre há uma esperança de que tudo vai passar.

"Lembro-me dessas tempestades ferozes agora porque a ameaçadora nuvem negra do coronavírus envolveu nossa nação. Seu poderoso impacto está ricocheteando de ‘pico em pico’, de lugar em lugar, de nossas famílias a nossas casas, nossas escolas, aos nossos negócios, aos nossos esportes, à nossa economia, às nossas igrejas, às nossas instalações de saúde... a todo o nosso modo de vida”, ela escreveu em seu blog, Latest with Anne.

"Parece estar obliterando nossa visão de liberdade ... de paz ... de felicidade. A rapidez do avanço desta tempestade é impressionante e quase de tirar o fôlego", acrescentou.

Porém, Anne Graham destacou que sentir a presença e a proteção de Deus em momentos como esse é algo muito valioso.

"Acho que o lado positivo é quando você é filho de Deus, Deus está com você", disse ela ao apresentador do ‘700 Club’, Terry Meeuwsen. "A Bíblia diz que Ele nunca partirá, nunca me abandonará. Eu enfrentei a morte nos últimos quatro anos ... mas nunca perdi minha paz e nunca perdi a alegria. E uma razão para isso é por causa da companhia constante do Espírito Santo".

Graham diz que a consistência é a chave. Ela está desafiando os crentes a dedicar tempo todos os dias para ler a Bíblia e orar.

"Você pode ter paz, não importa o que vier. Sua fé será mais forte, seu relacionamento com o Senhor estará mais próximo e acho que esse é o lado positivo de tudo isso", disse ela. "Este pode ser um tempo em que Deus despertará a Igreja e nos levará a esse ponto de avivamento".

Graham acrescenta que essa pandemia também oferece uma oportunidade de compartilhar o Evangelho com aqueles que têm medo e são solitários.

"Deus nos colocou em suas vidas para, neste momento, ajudar a atraí-los para mais perto do Senhor", destacou ela.

segunda-feira, 27 de abril de 2020

Cindy Jacobs traz profecia para o Brasil no The Send: “Eu vou libertá-los da corrupção”

Conhecida por seu ministério profético, Cindy Jacobs conta que recebeu uma palavra de Deus sobre o Brasil que indica uma reestruturação econômica no País.


FONTE: GUIAME, LUANA NOVAES

 
Cindy Jacobs durante participação no The Send Brasil online. (Foto: Reprodução/YouTube)


Cindy Jacobs, conhecida por seu ministério profético, lembrou de uma palavra que recebeu de Deus à respeito do Brasil durante sua participação no The Send Brasil neste sábado (25). Ela contou que recebeu a profecia em 1992, em Belo Horizonte (MG).

“A palavra que o Senhor me deu naquela ocasião foi de que viria um tempo em que o Brasil emprestaria às nações e não teria de pegar emprestado. Não teria de fazer empréstimos do Banco Central de nenhum país ou coisas desse tipo”, disse Jacobs durante transmissão online.

“Eu não sei o que está acontecendo economicamente, mas o Senhor diz: ‘Haverá uma reconstrução e eu irei construir nesta nação uma nova estrutura econômica. Eu vou libertá-los da corrupção e reestruturar todo o sistema’. E o Senhor diz: ‘Porque o povo clamou contra o espírito da corrupção’”, relatou.

“O Senhor também diz: ‘Eu ouvi do céu e comecei a chacoalhar o Brasil. Comecei a chacoalhar e chacoalhar as nações’. Este é um tempo de reestruturação, diferente de tudo aquilo que já conhecemos, pelo menos na vida de muitas pessoas”, acrescentou.

Jacobs também disse que, por conta do The Send Brasil, houve uma unção de avivamento que caiu sobre as nações da Terra. Ela também profetiza que novos avivalistas irão surgir para este tempo.

“O Senhor diz: ‘Haverá mantos dos maiores avivalistas que a Terra já viu caindo sobre nós. Alguns, nós conhecemos, outros, talvez, nós nunca tenhamos visto em nossa história’”, disse.

“E o Senhor diz: ‘As igrejas pequenas irão crescer, e as igrejas que são grandes irão aumentar em número de campi. O Senhor diz: ‘Estou levantando e denominando avivalistas nesta época de avivamento e de evangelismo. Nós entramos nesta nova era de despertamento’”, completou.

Jacobs acredita que Deus escolheu o Brasil para este tempo, “para uma grande era de evangelismo, para que isso seja liberado para as nações de toda a Terra”.

Ela continuou: “Assim diz o Senhor: ‘Não retornem à antiga maneira de fazer as coisas, de fazer igreja, até de fazer evangelismo. Eu vou mostrar para vocês como fazer as coisas usando o vinho novo e fresco. Vocês não vão só colher almas, mas trarão milhares de milhares de milhares para o Reino’”.

“E o Senhor também diz: ‘Preparem-se, preparem-se, preparem-se. Vocês precisam apertar os cintos’. E o que isso significa? Isso significa que, assim como quando você está em uma montanha-russa, que desce e sobe muito rápido, o Senhor diz: ‘Eu vou ensiná-los como conduzir o novo e o que fazer’”, acrescentou.

Ela disse ainda que há uma expectativa sobre um terceiro Pentecostes. “O primeiro foi em Jerusalém e depois na Rua Azusa. Então, agora, esperamos pelo maior derramamento de milhares que já existiu. Se nós acreditarmos, Deus fará!”

sexta-feira, 24 de abril de 2020

O interesse sobre o fim dos tempos está crescendo durante a pandemia, dizem pastores

Pastores que estudam as profecias bíblicas notaram um aumento no interesse sobre o fim dos tempos, diante dos acontecimentos atuais.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST


"O fim está próximo", diz manifestante em cartaz sobre coronavírus na Times Square, em Nova York. 
(Foto: Johannes Eisele/AFP)

Estudiosos em profecias bíblicas sobre o fim dos tempos notaram um interesse crescente no assunto durante a pandemia de coronavírus.

Pastores conversaram sobre o tema no webcast “Pandemias, Profecias e Oriente Médio” transmitido na quarta-feira (22). Eles tiveram como foco a pesquisa da LifeWay Research, realizada antes da pandemia, na qual a maioria dos pastores diz que eventos atuais são sinal do fim dos tempos.

Joel Rosenberg, fundador do The Joshua Fund, que mobiliza cristãos em todo o mundo a abençoar Israel, disse durante o webcast do ministério Chosen People que há um “interesse crescente” no assunto entre os pastores.

“Na verdade, acho que se fizermos essa pesquisa novamente daqui a uma semana, daqui a um mês, veremos esses números realmente crescerem”, disse ele.

Rosenberg disse que acreditava que o número de pastores que viam os acontecimentos atuais como sinal do fim dos tempos fosse “mais baixo” e ficou “encorajado” pelo por ser um número grande.

“Eu acho que houve uma tendência nos últimos 30 ou 40 anos para alguns no meio evangélico a não falar sobre as profecias bíblicas”, disse ele.

Uma das justificativas de Rosenberg é pelo fato de ser um assunto considerado “polêmico” ou até mesmo “maluco”. “Há muitas pessoas sensacionalizando a profecia bíblica e colocando qualquer coisa nas manchetes” como evidência de que o fim está próximo.

“Existem várias implicações geopolíticas, econômicas e sociais da crise pela qual estamos passando agora com o Covid-19”, continuou Rosenberg. “E acho que o que você está vendo é um aumento no interesse e precisamos ter cuidado ao ensinar isso”.

Darrell Bock, professor de estudos do Novo Testamento no Seminário Teológico de Dallas Theological, no Texas, também abordou o crescente interesse pela profecia do fim dos tempos, mesmo antes da pandemia.

“Essa pesquisa foi feita quando os relatos do vírus estavam saindo da China e ainda não haviam atingido a Europa”, observa. “Portanto, esses números não refletem a realidade em que nos encontramos hoje e eu concordo com Joel. Se nós fizéssemos novamente essas perguntas, veríamos números ainda mais altos à luz do que está acontecendo”.

Sinais atuais do fim dos tempos

No início de abril, a LifeWay divulgou uma pesquisa que examina como as denominações evangélicas vinculavam as profecias do fim dos tempos e os acontecimentos modernos.

O estudo realizado com 1.000 líderes evangélicos descobriu que quase nove em cada 10 pastores viam as profecias da Bíblia do fim dos tempos se manifestar nos dias atuais.

Questionados sobre o que consideram as “dores de parto” na qual Jesus se refere em Mateus 24, 83% apontaram o “surgimento de falsos profetas e falsos ensinamentos”, 81% indicaram o “amor de muitos crentes esfriando”, 79% apontaram “a moral tradicional se tornando menos aceita”, 78% indicaram “guerras e conflitos nacionais” e 76% apontaram “terremotos e outros desastres naturais”.

A pesquisa também constatou que 56% dos pastores ​​acreditam que Jesus voltará ainda durante sua vida, enquanto 20% acreditam que isso irá acontecer quando não estiverem mais vivos.

“Há detalhes do retorno de Cristo e de Seu reinado que os estudiosos discordam. No entanto, a grande maioria dos pastores acredita que certos acontecimentos atuais correspondem às profecias que o próprio Jesus deu”, disse Scott McConnell, diretor executivo da LifeWay Research.

quinta-feira, 23 de abril de 2020

Perguntas e respostas sobre o Ramadã

Entenda como funciona o Ramadã, o mês do jejum islâmico, e qual a importância dele para os cristãos perseguidos

Fonte: portas abertas

Hoje começa o Ramadã, o jejum islâmico que une os muçulmanos de todo o mundo em um só propósito
Crédito: Portas Abertas

Neste dia 23 de abril de 2020 tem início mais um Ramadã, o mês do jejum islâmico. São 30 dias de jejum, indo até 23 de maio. Você tem perguntas sobre o Ramadã? Talvez você tenha dúvidas sobre o que o Ramadã tem a ver com os cristãos e por que a Portas Abertas aborda o assunto. Aqui você encontrará as explicações necessárias sobre o Ramadã e suas implicações para a Igreja Perseguida. Leia a seguir algumas perguntas e respostas sobre o tema.

O que é essencial saber sobre o islã?

A palavra "islã" significa "submissão".

O islã é uma religião monoteísta que surgiu no século 7, sob a liderança de Maomé.

Maomé é considerado o "homem ideal", mas não divino. É considerado o último profeta, aquele que trouxe a revelação final de Alá.

Seguidores do islã são chamados islâmicos ou muçulmanos, que significa "aqueles que se submeteram".

A palavra árabe para Deus é Alá.

Para os muçulmanos, Jesus é um dos grandes mensageiros enviados por Alá e não possui nenhuma divindade.

Por que o Ramadã importa para os cristãos?

Porque muitos cristãos perseguidos vivem no contexto de países islâmicos, onde os muçulmanos são a maioria. A grande maioria dos cristãos perseguidos vive em países onde a opressão islâmica é o principal tipo de perseguição. Prova disso é que dos 50 países da Lista Mundial da Perseguição 2020, 41 têm a opressão islâmica como tipo de perseguição. Assim, o Ramadã afeta diretamente a Igreja Perseguida nos países de maioria muçulmana.

No Ramadã, os muçulmanos se sentem mais unidos do que nunca em uma comunidade global. Esse sentimento dá espaço a um exclusivismo religioso, em que todos os que não praticam essa fé são vistos como infiéis e, em casos mais extremos, dignos de algum tipo de punição. Assim, é inaceitável para a maioria muçulmana de um país islâmico que não muçulmanos possam comer enquanto eles jejuam.

Por que o Ramadã é importante para a fé islâmica?

O Ramadã é o nono mês do calendário islâmico e celebra a primeira revelação que Maomé recebeu do Alcorão. O propósito do jejum realizado durante todo esse mês é tirar os muçulmanos de seu cotidiano e fazê-los reexaminar sua vida sob o contexto de um ideal maior. Por exemplo: quando você experimenta fome, torna-se mais consciente do sofrimento dos pobres; e, ao passar por um sofrimento real, mas limitado, pode se preparar para provas mais duras. O jejum do Ramadã é um dos cinco pilares do islamismo e é obrigatório para todos os seus seguidores. Mesmo muçulmanos nominais, não tão conservadores, observam o Ramadã. O sentimento de comunidade é muito forte durante o Ramadã.

O que os muçulmanos devem fazer durante o Ramadã?

Todos os muçulmanos devem se abster de comer, fumar, beber (até mesmo água) e relações sexuais, entre outras restrições, durante o dia, isto é, do nascer até o pôr do sol. Excluem-se da obrigação crianças menores de 12 anos, mulheres grávidas ou que amamentam, pessoas debilitadas, idosas e enfermas.

Neste período de Ramadã, enquanto os muçulmanos oram e jejuam a Alá, nós oramos por eles!

Pedidos de oração

Clame pelos muçulmanos, para que Deus continue se revelando a eles através de visões, sonhos, milagres e testemunhos dos cristãos.

Ore também para que conheçam cristãos que apresentem Cristo para eles como o único caminho para a vida eterna.

Para os cristãos que vivem em países muçulmanos, é grande a probabilidade de que a pressão e a perseguição aumentem durante o Ramadã. Ore por força, sabedoria e proteção para nossos irmãos que confessam Jesus como Senhor durante o Ramadã.

 

Confira também mais três motivos para orar durante o Ramadã

Entenda um pouco mais sobre a relação do Ramadã com a Igreja Perseguida

quarta-feira, 22 de abril de 2020

Como a história da família de Donald Trump está ligada ao avivamento na Escócia

A Bíblia que fez parte do avivamento das Ilhas Hébridas, na Escócia, hoje pertence ao presidente dos EUA, Donald Trump.


FONTE: GUIAME


Donald Trump fez juramento sobre a Bíblia em posse da presidência dos EUA. (Foto: Mark Ralston/AFP/Getty Images)

Uma Bíblia que o presidente Donald Trump ganhou de sua mãe pertencia a um ministro que fez parte do avivamento das Ilhas Hébridas, um arquipélago na costa oeste da Escócia.

O vídeo que conta a ligação do avivamento de Hébridas com o presidente dos Estados Unidos foi gravado pelo pastor Clarence Sexton, da Igreja Batista do Templo no Tennessee. O trecho foi tirado de uma pregação de Sexton gravada em abril de 2018, mas viralizou no fim de semana depois de ser publicado por ele no Twitter na última sexta-feira (17).

O pastor contou que o despertar espiritual começou em 1949 com duas mulheres idosas, Peggy e Christine Smith, de 84 e 82 anos. Uma era cega e outra era corcunda devido a um grave problema de coluna, mas eram movidas pelo desejo de ver um avivamento na Ilha de Lewis, uma parte das Ilhas Hébridas.

“Elas nem mesmo conseguiam ir à igreja para adorar. A casa delas se tornou um lugar de reuniões, e as pessoas vinham. Elas tinham tanta paixão por ver o avivamento em sua ilha”, disse Clarence Sexton.

Na época, o pastor da igreja local, o Rev. James McKay, convidou o pregador Duncan Campbell para visitar a ilha e abanar as chamas de avivamento. Enquanto Campbell pregava, um grupo de pessoas se reuniam para interceder nas casas e o avivamento tomou os moradores da região.

Durante cinco semanas, centenas de pessoas foram tocadas pelo Espírito Santo e tomadas por arrependimento. Um deles era Donald, um jovem que mais tarde passou a liderar as reuniões de oração. “As pessoas começaram a ouvir e o fogo do avivamento se espalhou”, contou o pastor.

A prima de Donald, Mary Anne Smith MacLeod — que também era sobrinha de Peggy e Christine Smith — imigrou para os EUA aos 18 anos para procurar trabalho como empregada doméstica. Seis anos depois, ela se casou com o promotor imobiliário Frederick Trump, filho de imigrantes alemães.

“Aquela duas mulheres que eram suas tias, que carregavam o fogo do avivamento, enviaram uma Bíblia, uma cópia que havia sido usada em especial naquele avivamento, para Mary Anne”, contou Sexton.

Juntos, Mary Anne e Frederick tiveram cinco filhos. Em 1946, eles tiveram o quarto filho, que recebeu o nome de Donald, seu jovem primo que marcou o avivamento nas Ilhas Hébridas. Em 2017, Donald Trump se tornou o 45º presidente dos EUA.


Mãe escocesa de Donald Trump, Mary Anne MacLeod, com marido e filhos. (Foto: Daily Record)

“E aquela Bíblia do avivamento está no Salão Oval”, disse o pastor Clarence Sexton.

“Eu não sei como tudo isso se encaixa, mas eu creio que Deus está juntando algumas peças para nos dar uma oportunidade”, observou o pastor. “Será que essa é a hora? A janela de oportunidade está aberta”.

“Providencialmente, Deus preparou esse momento e nós nos tornamos um povo de oração, clamando a Deus. Esse é o clamor: O Senhor pode nos avivar mais uma vez?, acrescentou o pastor. “Você será parte disso?”

Confira o vídeo completo:


segunda-feira, 20 de abril de 2020

"Nova York, arrependa-se", prega homem nas ruas da cidade em meio à pandemia

Vestido de saco, Phillip Blair pregou na Times Square, um dos principais pontos turísticos de Nova York.



FONTE: GUIAME

Phillip Blair prega na Times Square, um dos principais pontos turísticos de Nova York. (Foto: Reprodução/YouTube)

No dia 28 de março, o evangelista Phillip Blair ocupou a Times Square, um dos principais pontos turísticos e comercial da cidade de Nova York, e começou a pregar, com veemência, sobre arrependimento.

“Arrependa-se, Nova York! Jesus Cristo está voltando em breve! E ele é Rei! E ele é o Senhor dos senhores e Rei dos reis, o Alfa e Ômega, começo e o fim”, disse ele citando Apocalipse 19.16;22.13.

Integrante do Torch of Christ Ministries, Phillip viaja pelo mundo para pregar a Palavra de Deus. Ele já esteve em El Salvador, na Índia, na Nova Zelândia, Myanmar e em países da África.

Um vídeo mostra o evangelista alertando sobre alguns motivos pelos quais a cidade deveria se arrepender, incluindo o aborto, permitido na cidade até pouco antes do nascimento.

“Nova York, seus pecados encheram o cálice da ira de Deus (Apocalipse 14.9-10) e ele está muito irritado com você! Você sabia, Nova York, que seus bebês estão sendo removidos do útero e mortos com 40 semanas de gestação? Vidas inocentes tomadas em nome da conveniência”, declarou Phillip.

Incluindo-se na humanidade que precisa arrepender-se, ele disse: “Nosso egoísmo e nosso orgulho têm nos devorado”.

O homem aponta Jesus como a solução: “Se você correr para Jesus Ele não te negará. (João 6.37) Ele te tomará como se fosse dEle e vai te envolver numa roupa de justiça, ele te dará vestes de louvor contra o espírito de angústia (Isaías 61.3) e Ele pode sarar essa terra, meus amigos”.

Pandemia

Ele cita as doenças, viroses, bactérias como algumas das consequências dos erros humanos dos dias atuais. Nova York é uma das principais cidades com o surto de Covid-19, com milhares de mortos pela doença.

“Vocês não têm que viver com medo. Nós estamos com tanto medo de morrer, mas a alma é eterna, e um dia estaremos diante do Deus Todo-Poderoso, nus em nossos pecados, e vamos dar conta das palavras e das ações da nossa vida. (Mateus 12.36)”, diz.

O jovem explica que na Bíblia diz que "o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna" (Romanos 6.23)

“Você pode achar vida em Jesus Cristo. Na mão dEle está a alma de cada coisa que vive, a respiração de toda a humanidade”, explica, dizendo que o que está escrito na palavra de Deus está acontecendo. “Você ouve a voz dEle, Nova York?”, pergunta.

Nação ímpia


O homem diz para a cidade deixar Deus levantá-la. “Deixe-o soprar vida! Deixe-o trazer arrependimento, restauração e perdão. Hoje é o dia da salvação, não desvie seus ouvidos da voz do Deus Todo-Poderoso”, implora.

Citando Isaías 59.1-3, diz: “A mão do Senhor não está encolhida para que não possa salvar nem seus ouvidos surdos para não ouvir, mas suas iniquidades têm te separado de Deus e os seus pecados encobrem o rosto dEle de vocês; suas mãos se tornaram contaminadas de sangue inocente, e seus dedos cobertos de iniquidades; seus lábios dizem mentiras, e suas línguas dizem todo tipo de perversidade.”

O rapaz levanta sua voz para todo o país. “Nós somos uma nação ímpia, América, nós temos que nos arrepender”.

Ele cita o orgulho e o materialismo como um grande mal da cidade. “Nova York, agora é o momento, humilhem-se diante dEle e Ele os exaltará. Arrependa-se, Nova York, arrependa-se da sua idolatria. Arrependam-se da sua rebeldia, do seu orgulho, vaidade, amor pelo dinheiro, materialismo”.

Ele fala ainda sobre as desavenças entre as pessoas: “A mídia diz a vocês no que acreditar, o que temer, o que amar, o que odiar, nós nos voltamos um contra o outro, brancos odiando negros, negros odiando brancos, racismo sendo ensinado pela mídia e a televisão mostrando programas com cegos guiando os cegos, e a Bíblia diz: nós vamos cair num precipício. (Mateus 15.14)”,

Ouça Jesus

Como um apelo, o homem alerta: “Jesus disse: ame seu próximo como a si mesmo (Mateus 22.39). Amigos, o que adianta se ganharmos o mundo e perdermos a nossa alma na eternidade? (Marcos 8.36). O que adianta? Se ganharmos todo tipo de dinheiro, nossos bolsos estarem cheios, mas nossa alma estiver vazia?”

Ele alertou para a futilidade da fama e do dinheiro ao dizer que isso não preenche a vida das pessoas. “Celebridades se matam por uma razão. Pessoas famosas, pessoas ricas morrem nas mãos da loucura. Pois o dinheiro não pode salvar, não pode satisfazer, não pode preencher, não pode te dar vida, Jesus te dá vida! Ele disse: eu sou a ressurreição, eu sou a vida. (João 11.25)”.

Arrependimento

No final ele chama as pessoas a entregarem suas vidas a Jesus Cristo. “A Bíblia diz: se você confessar com sua boca o Senhor Jesus e crer no coração que Deus o ressuscitou dos mortos você pode ser salvo. (Romanos 10.9)”, diz.

“Salvo do quê? Salvo da eternidade no inferno, salvo de ser jogado no lago de fogo, onde o bicho nunca morre, o fogo nunca acaba, o sofrimento nunca acaba; você pode achar vida em Jesus. (Marcos 9.43-48)”, explica.

O homem cita Efésios 2.8 e diz ainda que a salvação é um dom gratuito. “Você não pode ‘ganhar’ vida com Deus, o resgate foi pago, o pagamento foi feito, e você pode receber de Deus, mas você precisa se humilhar. Você tem que deixar o orgulho, você tem que se arrepender, Nova York. O tempo é tarde, a noite é passada, escolha hoje quem você irá servir. Vai servir às corporações? Vai servir aos grandes negócios? Vai servir ao governo? Ou vai servir ao único e verdadeiro Deus?”.

Ele finaliza: “Vamos deixar os caminhos de maldade e voltar para Deus, pois é tudo o que te resta”.

Assista:

Sociedade Bíblica da Dinamarca elimina referências a Israel em nova Bíblia

A Sociedade Bíblica da Dinamarca lançou uma nova tradução bíblica que elimina a palavra Israel do Novo Testamento.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO 24NYT


A Sociedade Bíblica da Dinamarca lançou uma tradução que elimina Israel do Novo Testamento. (Foto: Divulgação)


Uma nova tradução oficial da Bíblia para o dinamarquês desperta admiração entre as pessoas religiosas. A Sociedade Bíblica da Dinamarca, responsável pela tradução, eliminou a palavra “Israel” do Novo Testamento — que na nova edição é chamado de “O Novo Acordo”.

Cerca de 60 referências à terra de Israel foram removidas da nova tradução da “Bíblia 2020”. Em todas as passagens bíblicas, a palavra Israel é substituída por “judeus”, “a terra dos judeus” ou não é substituída por um termo alternativo.

A Secretária-Geral da Sociedade Bíblica da Dinamarca, Birgitte Stoklund Larsen, alega no site da organização que a palavra Israel foi reescrita para que a Bíblia possa ser compreendida por pessoas que não possuem conhecimento bíblico.

Larsen também defende a mudança afirmando que Israel “nos textos bíblicos tem uma variedade de significados”.

“O Novo Acordo foi publicado pela primeira vez em 2007 e foi levemente revisado até o lançamento da Bíblia 2020. Muitos ficaram satisfeitos pelos tradutores terem optado por parafrasear Israel com, por exemplo, o ‘povo judeu’, ‘os judeus’ ou simplesmente ‘povo’, para evitar um mal-entendido óbvio com o estado moderno de Israel”, alega.

Em um vídeo publicado no YouTube, o dinamarquês Jan Frost faz uma crítica aberta sobre a mudança na nova Bíblia. Ele relata a explicação dos tradutores da nova edição, que alegaram que Israel nos tempos bíblicos não é a mesma Israel atual.

Os tradutores, no entanto, não aplicaram a mesma lógica ao mencionar a terra do Egito. A palavra Egito permanece inalterada na nova edição da Bíblia, observa Frost.

Nas redes sociais, vários usuários estão criticando a mudança de um elemento tão central do Novo Testamento. Na maioria dos comentários, há uma suspeita generalizada de que Israel tenha sido removido pela Sociedade Bíblica por razões políticas.

sábado, 18 de abril de 2020

Clínica ganhou 25 mil dólares com venda de bebês abortados em três meses, nos EUA

Documentos da 'Planned Parenthood' acessados mostram um 'contrato' entre uma empresa de biotecnologia e uma unidade da rede de clínicas de aborto.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST
Militante pró-vida segura nas mães uma representação de bebê em idade gestacional. (Foto: AFP)

Documentos da maior rede de clínicas de aborto dos EUA foram acessados recentemente e mostraram que, ao longo de três meses em 2012, a ‘Planned Parenthood’ nos EUA, recebeu milhares de dólares pelas partes dos corpos de bebês abortados. Os valores correspondem às vendas de partes, tecidos e corpos inteiros de bebês abortados, que foram vendidos clandestinamente em razão de sua "utilidade".

Embora a gigante abortista tenha negado por muito tempo as acusações de que lucrava com essa troca — insistindo que só seria reembolsada por custos relevantes — as faturas anteriormente não lacradas, que foram redigidas, mostram, por exemplo, que a unidade Planned Parenthood, em Mar Monte, na Califórnia faturou cerca de US$ 25.000 de uma empresa de biotecnologia chamada ‘StemExpress’ em julho, Agosto e setembro de 2012 para amostras de órgãos fetais colhidos de abortos e sangue materno, segundo vários relatórios.

Outros documentos mostram um contrato renovável entre o mesmo local da Planned Parenthood e o StemExpress a partir de abril de 2010, a StemExpress pagaria US$ 55 por cada espécime "determinado na clínica como utilizável" e US $ 10 por cada amostra de sangue. O contrato designa os pagamentos como reembolso por "custos razoáveis".

O contrato também define como um “produto” da concepção, "qualquer órgão fetal ou outro material fetal ou placentário retirado de um útero humano durante um aborto".

Um órgão fetal é definido como "o rim humano, coração, pulmão, pâncreas, medula óssea, córnea, olho, osso e pele ou qualquer subparte do mesmo e qualquer outro órgão humano ou subparte como proveniente de um feto".

Histórico

O surgimento dos documentos é resultado de longas investigações sobre a Planned Parenthood, à luz da investigação secreta do jornalista pró-vida David Daleiden, ligado ao Centro pelo Progresso Médico. No verão de 2015, o grupo começou a postar imagens de vídeo obtidas enquanto por David, que disfarçado, entrevistando os principais executivos e médicos da Planned Parenthood. Os profissionais falavam com desdém sobre os procedimentos de aborto que executam para obter órgãos e tecidos fetais intactos.

Desde então, a Planned Parenthood entrou com ações contra Daleiden no Texas e na Califórnia, enquanto continuava afirmando que seus vídeos foram “editados enganosamente”. As acusações contra ele no Texas foram descartadas, mas na Califórnia, a gigante abortista foi indenizada em mais de US $ 2 milhões em novembro. Os advogados de Daleiden disseram que vão recorrer da ação.

Fato é que, contraditoriamente, após negar as acusações de que fazia a venda clandestina, a Planned Parenthood disse após a publicação dos vídeos que “deixaria de fornecer esse tecido e não aceitaria mais o pagamento”.

Embora os documentos tenham sido citados recentemente, eles já haviam sido referenciados e publicados em uma investigação do Congresso em 2016. A fatura de 2012 mostrando o pagamento de aproximadamente US $ 25.000 para a Planned Parenthood também foi publicada, mas com as partes envolvidas, número da fatura e condições de pagamento redigidos.

quinta-feira, 16 de abril de 2020

“O maior coronavírus é o da alma e se chama pecado”, alerta pastor Max Lucado

Fonte: noticias.gospelmais 
Por: WILL R. FILHO

É possível enxergar a pandemia do novo coronavírus por vários ângulos. Se por um lado existe a tristeza das consequências provocadas pelo Covid-19, como mortes em massa, por outro há também a esperança de um futuro de aprendizado e recomeço para a humanidade, como sugere o pastor Max Lucado.

Lucado escreveu um artigo para falar sobre como os cristãos devem se portar diante da pandemia, não com um olhar de questionamentos infindáveis e de pranto, mas de esperança diante daquilo o que Deus pode estar querendo falar para a humanidade.

“Queríamos atividades ao ar livre nesta primavera. Queríamos ir à igreja no domingo de Páscoa. Queríamos uma viagem de fim de semana para ver as flores da primavera”, escreveu o pastor.

Diante das mortes que já ocorreram, Lucado reconhece que “no fundo, o luto é uma expectativa não atendida. Esperávamos ter mais tempo com nossos entes queridos. Esperávamos envelhecer com nossos cônjuges. Esperávamos estar saudáveis ​​e, quando as pessoas estão sofrendo, alguma expectativa de vida não foi atendida e isso é realmente com o que estamos lidando aqui”.

Mas, por outro lado, Max Lucado diz que as expectativas frustradas por causa da pandemia podem ser superadas através de um relacionamento honesto com Deus, o qual não nega o sofrimento humano, mas o reconhece justamente como uma condição inerente à humanidade em sua condição carnal e, principalmente, de pecado.

“Expresse suas queixas diante de Deus, converse com Ele honestamente, ajoelhe-se e fique de bruços”, aconselha o pastor.

Olhar no futuro
Max Lucado faz uma analogia da pandemia do coronavírus com o momento da Páscoa, onde muitos imaginaram que a morte de Cristo seria o seu fim. Os dias antes da Sua ressurreição foram sombrios, assim como são os dias de surto do novo coronavírus, mas o amanhã trará algo de novo, como trouxe o Domingo de Aleluia.

“É claro que a grande história é a história da Páscoa. Como a sexta-feira santa, o dia mais sombrio da humanidade, se torna o maior domingo de comemoração porque Deus fez com que a humanidade conseguisse passar pela crise. O maior coronavírus é o da alma e se chama pecado”, afirma Lucado.

Max Lucado destaca que por causa da quarentena, o número de pessoas que se voltou para Deus, por exemplo, buscando os cultos transmitidos online, aumentou consideravelmente, possivelmente um sinal de que apesar do momento difícil, o Evangelho avança e conforta vidas.

“Um tempo para encorajar, um tempo para compartilharmos o Evangelho. Um tempo para dizermos às pessoas que Deus está no controle. Para lembrar às pessoas que sim, este é um alerta para todo o planeta”, disse o pastor, segundo a CBN News.

“Todos nós já estivemos lembrou a brevidade da vida, a fragilidade da saúde. Precisamos de um Deus e graças a Deus ele está lá”, conclui.

quarta-feira, 15 de abril de 2020

Homem prega nas ruas de Londres para ‘levar esperança’ em tempos de pandemia

Pat Allerton conta que adaptou sua bicicleta para transportar equipamentos de som, como alto-falantes e um gerador.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO UG CHRISTIAN NEWS

 
Pat Allerton nas ruas de Notting Hill, um bairro de Londres, Inglaterra, com seu microfone. (Foto: Reprodução/UGCN)

Mesmo durante a pandemia, um pregador está se deslocando pelo bairro em Londres com microfone e alto-falantes para levar o Evangelho às pessoas confinadas em suas casas por causa do bloqueio do coronavírus.

Pat Allerton disse à Associated Press que tem compartilhado o Evangelho com vizinhos de sua casa na área de Notting Hill desde o início do bloqueio no mês passado.

O pregador de rua explicou que, a princípio, ele usou seu carro e depois recorreu a uma bicicleta para incorporar seus alto-falantes e gerador.

"Então agora eu vou dar um grande passeio de bicicleta", disse ele. “Estou carregando um pouco de peso, como você pode ver, com os alto-falantes e o gerador, por isso sou totalmente independente, e simplesmente saio e ando de bicicleta e contorno as ruas locais procurando trazer uma um pouco de esperança”.

Bloqueios e casos de Covid-19

A Grã-Bretanha está sob um bloqueio ordenado pelo governo desde 23 de março, um estado de coisas que deve ser estendido, segundo o The LedgerNewspaper.

O número de casos confirmados de coronavírus em Londres atingiu 18.472 em 14 de abril de 2020, segundo dados divulgados pela Public Health England.

A capital teve cerca de 20% dos casos do Reino Unido, segundo relatos, e viu um número desproporcional de mortes pelo vírus.

Londres, como entre outros países que lutam contra o vírus, incluindo Uganda, ordenou que todas as igrejas fechassem para conter sua propagação.

Allerton disse ao The Telegraph que temia que pudesse receber ovos por suas pregações nas ruas.

"Mas na verdade todos são muito gentis", disse ele ao jornal, afirmado que teve uma resposta surpreendentemente positiva. “As pessoas batem palmas, elas gritam e me pedem bis".

segunda-feira, 13 de abril de 2020

Mais de 411 mil pessoas estão curadas do coronavírus em todo o mundo

Os dados atualizados são da Universidade Johns Hopkins, nos EUA.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA UNIVERSIDADE JOHNS HOPKINS

Paciente com covid-19 recebe alta em hospital chinês. (Foto: EFE)

O número de pessoas curadas do coronavírus avançou mais de 100 mil em menos de uma semana, à medida que mais países vão vendo suas taxas de mortalidade em razão da pandemia diminuírem.

Após a China, a Espanha também está vendo sua taxa de mortalidade baixar. No último sábado (11), o país registrou o menor número de óbitos desde 23 de março e o governo espanhol estabeleceu as diretrizes para as pessoas que vão retornar ao trabalho em meio à flexibilização das medidas de confinamento.

Segundo dados atualizados pela Universidade Johns Hopkins neste domingo (12), o número total de curados do coronavírus em todo o mundo é de 411.836.

A China, país onde o vírus surgiu no fim de dezembro, segue a líder em números de cura, com mais de 77.953 pessoas recuperadas. Em seguida, aparece a Espanha, com 62.391 curados; Alemanha, com 57.400 mil e o Irã, com pouco mais de 43.894.

No Brasil, até o momento, 173 pessoas foram curadas, segundo o monitoramento em tempo real feito pela universidade. No total, 20.964 casos de infecção e 1.141 óbitos foram registrados no país.

sábado, 11 de abril de 2020

De forma inédita, Páscoa judaica deve ser celebrada por aplicativo em tempos de pandemia

Rabinos discutem se a celebração pode ser feita por aplicativos como forma de promover a participação dos familiares em distanciamento social.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA AFP E RFI


Policial israelense detém um judeu ultraortodoxo durante patrulha em Jerusalém. (Foto: Reprodução/AFP)


A celebração da Páscoa judaica por meio de aplicativo de videoconferência está sendo debatida por rabinos favoráveis e contrários à tecnologia em tempos de pandemia.

A questão, impensável no passado, impõe-se aos rabinos ortodoxos em Israel, onde parte da população se prepara para celebrar essa festa confinada em casa.


Aplicativos têm sido a forma de as pessoas se relacionarem com aqueles que estão distanciados pela crise da Covid-19 e estão sendo cogitados para serem usados para unir as famílias judaicas na realização da Páscoa.

Embora esses aplicativos promovam a união das pessoas que estão distantes, o uso deles divide o mundo rabínico em Israel à medida que a celebração judaica da Páscoa se aproxima, pois a lei judaica (halacha) proíbe o uso de eletricidade durante a festa.

O momento central da Páscoa judaica é o jantar do Seder. Mas como reunir toda a família em meio à pandemia quando as autoridades não autorizam agrupamentos? E também os idosos que vivem em outros lugares?

Um “samaritano generoso” teve a ideia de doar computadores a pessoas idosas para permitir que elas compartilhassem o Seder com sua família por meio de videoconferência. Assim esta seria a primeira Páscoa digital.

Controvérsia

Mas o doador teve uma dúvida: tudo isso é "kosher", ou seja, está de acordo com as prescrições do judaísmo?

Desde então, a controvérsia se espalhou entre os rabinos ortodoxos.

"Uma pessoa que queria dar 10.000 computadores para idosos para permitir que eles se reunissem com suas famílias nos perguntou se estava de acordo com a halacha", disse o rabino Raphael Delouya à AFP.

Com 13 colegas, ele emitiu uma "psak", uma opinião religiosa sobre o assunto: sim, em uma situação de "urgência", como a pandemia do novo coronavírus, é lícito usar um computador para comemorar o feriado com "idosos ou doentes".

"Nos baseamos nos sábios do Marrocos, na tradição rabínica sefardita que permitiu há mais de 50 anos usar eletricidade durante as festividades", explicou.

"O problema é que existem rabinos que temem que isso degenere, e que nos próximos feriados as pessoas usem Zoom, WhatsApp e Facebook, e que isso levará a um desrespeito à religião", disse.

Profanar o feriado

O grande rabinato de Israel se opôs a essa opinião: "A solidão é dolorosa e deve ser remediada (...) talvez falando por computador na véspera de um feriado, mas não profanando o feriado".

Aqui está um debate entre rabinos ortodoxos que "tomam nota de uma situação social" e outros que dizem que "não vou quebrar meu sistema legal por causa de uma nova situação social", destaca Kimmy Caplan, especialista em movimentos ortodoxos na Universidade Bar-Ilan, perto de Tel Aviv.

No início dos anos 1950, Avraham Yeshaya Karelitz, o influente rabino que estabeleceu padrões religiosos para o mundo ultraortodoxo após a Segunda Guerra Mundial, proibindo o uso de eletricidade no sábado, dia do descanso semanal.

Na era das mídias sociais, o debate teológico já degenerou online, levando um rabino a pedir calma: quando dois rabinos "discordam, não podem jogar tomates", exortou.

De qualquer forma, a judia Sabrina Castro-Moïse diz que usará a videoconferência para compartilhar o Seder com sua mãe de 76 anos, que mora sozinha, perto de sua casa em Jerusalém.

"Passamos todas as festas juntas", diz à AFP. O Zoom permitirá "não deixá-la sozinha".

"Qual o interesse realizar todo o ritual se [alguém está] sozinho?", pergunta Michael Lev, um empresário de 44 anos que vê a iniciativa dos rabinos como uma "medida excepcional e humana".

Covid-19 em Israel

Em Israel, cerca de 5 mil pessoas foram diagnosticadas com coronavírus desde o começo da crise de saúde, com 18 mortos e 70 em estado grave, até o final de março.

Para controlar a contaminação, o governo israelense decretou regras severas de isolamento social, que incluem fechamento quase total do comércio (a não ser por supermercados e farmácias) e outras instituições, permissão para a população em geral se afastar das casas em um raio de apenas 100 metros (a não ser trabalhadores essenciais como médicos, policiais e outros), “aglomerações” públicas de até duas pessoas, proibição de convidados em casamentos e permissão de apenas 20 pessoas em enterros.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu pediu aos israelenses que permaneçam em suas casas durante o feriado da Páscoa, um "ponto de virada" para ele na luta contra a pandemia, que atinge essencialmente os bairros ultraortodoxos.

sexta-feira, 10 de abril de 2020

Maioria dos pastores diz que eventos atuais são sinal da volta de Jesus, diz pesquisa

Os pastores também acreditam que a nação moderna de Israel tem um papel fundamental no fim dos tempos.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN HEADLINES


Pesquisa foi feita com 1.000 pastores dos EUA. (Foto: Reprodução/Christian Headlines)


A esmagadora maioria dos pastores diz que eventos atuais específicos são um sinal do fim dos tempos e do retorno de Jesus, de acordo com uma nova pesquisa da LifeWay Research.

A pesquisa de 1.000 pastores da igreja evangélica e das historicamente negras constatou que 97% acreditam que Jesus “literal e pessoalmente retornará à Terra novamente”, e 56% acreditam que Jesus retornará em sua vida.

Também foi perguntado aos pastores se eles "consideram qualquer um dos seguintes tipos de eventos atuais como as 'dores de parto' às quais Jesus estava se referindo quando seus discípulos lhe perguntaram quando ele retornaria". A pergunta referia as palavras de Jesus em Mateus 24.

Em cada opção, a maioria dos pastores disse que via isso como um sinal do retorno de Jesus:

- 83%, o "surgimento de falsos profetas e falsos ensinamentos".

- 81%, o "amor de muitos crentes esfriando".

- 79%, "a moral tradicional se torna menos aceita".

- 78%, "guerras e conflitos nacionais".

- 76%, "terremotos e outros desastres naturais".

- 75%, o "número de pessoas que abandonam a fé cristã".

- 70%, fome.

- 63%, "antissemitismo contra o povo judeu em todo o mundo".

"Enquanto os cristãos se preparam para celebrar a ressurreição de Jesus, muitos pastores acreditam que veem sinais de que seu retorno pode estar próximo", disse Scott McConnell, diretor executivo da LifeWay Research, em uma análise online da pesquisa. "Esses sentimentos foram expressos em janeiro antes que a perspectiva de uma pandemia global se tornasse conhecida."

Enquanto isso, a maioria dos pastores também acredita que a nação moderna de Israel tem um papel no fim dos tempos. Um total de 70% concordou que o “renascimento moderno do Estado de Israel e a reunião de milhões de judeus foram cumprimentos da profecia bíblica”.

40% dos pastores acreditam que a "igreja cristã cumpriu ou substituiu a nação de Israel no plano de Deus".

A pesquisa também perguntou aos pastores seus pontos de vista sobre amilenismo, pós-milenismo e pré-milenismo.

A maioria dos pastores se considerava pré-milenista:

- 60% acreditam que o milênio "será um futuro período literal de 1.000 anos, durante o qual Jesus reina na terra após a segunda vinda de Cristo (muitas vezes chamada de pré-milenismo)".

- 21% acreditam que o milênio "é uma maneira simbólica de descrever o período entre a ascensão de Cristo e a segunda vinda em que Cristo está reinando espiritualmente (geralmente chamado de amilenismo)".

- 9% acreditam que o milênio "não é literalmente 1.000 anos, mas uma era na qual o mundo gradualmente se tornará mais cristão e acabará com a segunda vinda de Cristo (geralmente chamada pós-milenismo)".

“A atual pandemia global criará interesse entre os que frequentam a igreja e as pessoas não religiosas sobre o que a Bíblia diz sobre pragas, desastres e o fim dos tempos”, disse McConnell. "A urgência dos pastores é menos estocar papel higiênico e mais ajudar as pessoas a estarem prontas para o retorno de Cristo".

A pesquisa foi realizada de 24 de janeiro a 11 de fevereiro 11 e patrocinado pelos Ministérios do Povo Escolhido, Aliança pela Paz de Jerusalém, Rich e Judy Hastings e pelo Hendricks Center no Dallas Theological Seminary.

quinta-feira, 9 de abril de 2020

Primeira-dama lança Arrecadação Solidária contra coronavírus: “Precisamos de voluntários”

As doações podem ser realizadas por transferência bancária ou via cartão de crédito, por pessoas físicas e jurídicas, no Brasil e no exterior.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA AGÊNCIA BRASIL


Palavras da Presidente do Conselho do Programa Pátria Voluntária, Michelle Bolsonaro. (Foto: Carolina Antunes/PR)


A primeira-dama Michelle Bolsonaro participou do lançamento do projeto Arrecadação Solidária, do governo federal, para apoiar entidades sem fins lucrativos que atuem com grupos vulneráveis da sociedade. A cerimônia aconteceu na terça-feira (7) no Palácio do Planalto.

“Hoje quero falar de união e solidariedade. Diante dessa pandemia precisamos mais do que nunca de voluntários. Vamos unir a nação em prol dos mais frágeis e vulneráveis. Nossa missão é acolher, ajudar e demonstrar nossa solidariedade não só durante a crise mas também fora dela”, disse Michelle em discurso no evento de lançamento do projeto.

As doações podem ser realizadas por transferência bancária ou via cartão de crédito, por pessoas físicas e jurídicas, no Brasil e no exterior. O valor mínimo é R$ 30.

O projeto é encabeçado pelo Pátria Voluntária, programa de incentivo ao voluntariado do governo federal, em conjunto com a Fundação Banco do Brasil e com a campanha Todos por Todos, que estimula o movimento solidário para o enfrentamento à pandemia de covid-19. As doações podem ser feitas na página do Todos por Todos e também na plataforma do Pátria Voluntária.

A prioridade do projeto é atender a pessoas no grupo de risco, principalmente os idosos, e demandas sociais das comunidades vulneráveis. Um conselho será designado pela Casa Civil, com membros de diferentes ministérios, para decidir sobre as regiões e causas cadastradas que receberão recursos.

“Não podemos nos esquecer que somos um povo criativo, solidário e que não desiste nunca. Estamos certo que superaremos este momento com a união e a participação de todos. O Brasil não pode parar”, disse o ministro-chefe da Casa Civil, Walter Braga Netto, em cerimônia no Palácio do Planalto.

O Programa Nacional de Incentivo ao Voluntariado (Pátria Voluntária) foi instituído pelo Decreto nº 9906/2019, com a finalidade de promover o voluntariado de forma articulada entre governo, organizações da sociedade civil e o setor privado e incentivar o engajamento em ações sociais.

Ele é coordenado pela Casa Civil da Presidência da República e conta com um conselho presidido pela primeira-dama, Michelle Bolsonaro. A plataforma já conta com mais de 300 instituições cadastradas.

terça-feira, 7 de abril de 2020

“Muitos dos frutos que colho começaram com uma simples oração”, diz Patrícia Abravanel

Patrícia Abravanel falou sobre a importância da oração em sua vida e incentivou as pessoas a buscarem a Deus durante a atual situação.


FONTE: GUIAME



(Foto: Reprodução/Instagram)

A apresentadora Patrícia Abravanel postou uma foto do filho mais velho, Pedro, fazendo uma oração e publicou uma reflexão sobre sua fé no último sábado (4), nas redes sociais.

“Eu amo orar, acredito que a oração tem muito poder. Muitos dos frutos que colho hoje na minha vida começou com uma simples oração. Acredito que se unirmos nosso coração ao coração de Deus e clamar Ele nos ouvirá e fará maravilhas ao nosso favor”, disse Patrícia no Instagram.

A filha de Silvio Santos, proprietário do SBT, também publicou o texto bíblico de 2 Crônicas 7:14, que diz: “E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra”.

“Nossas orações sinceras podem transformar nossas vidas e mudar nossas circunstâncias! Para Deus nada é impossível”, finalizou.

No mesmo dia, Patrícia e o marido, o deputado federal Fabio Faria, participaram de uma live com o pastor André Valadão, transmitida no Instagram. Na ocasião, a apresentadora também reforçou a importância de uma vida de oração.

“Orar faz muito parte da minha vida. Tudo o que eu conquistei começou com uma sementinha de oração. Eu acredito muito que minhas orações moveram os céus para as coisas acontecerem”, afirmou.

Durante a conversa, o pastor André Valadão tirou dúvidas e esclareceu o conceito bíblico de oração.

“Eu tenho buscado muito a Deus, até para fazer esse tempo de quarentena um momento especial para meus filhos e meu marido”, contou Patrícia.

Confira a live completa:

domingo, 5 de abril de 2020

Pesquisador diz que implante de chip no corpo poderá ajudar no combate ao coronavírus

Para o pesquisador Thiago Bordini, o avanço da ciência nessa direção é 'questão de tempo'.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES D'O GLOBO


Implante de chip nas mãos seria uma solução possível para o combate ao coronavírus, segundo pesquisador. (Foto: Divulgação)

A pandemia do coronavírus tem levado pessoas do mundo inteiro a adotar novos costumes que alteram ações simples do cotidiano, como abrir portas, desbloquear smartphones, chamar elevadores, entre outras. Porém, o diretor de inteligência cibernética da NewSpace, Thiago Bordini, afirmou que “isso deixaria de ser um problema”, apontando que a solução estaria no implante de chips nas mãos.

Ele próprio já tem dois chips instalados, um em cada mão, e explicou que os minúsculos dispositivos podem ajudar abrir portas e desbloquear códigos apenas aproximando as mãos de um sensor.

Os dois chips nas mãos de Bordini já têm capacidade para armazenar algumas informações, inclusive médicas. Porém, pesquisas feitas sobre o assunto já indicam que os implantes no corpo poderão ser muito mais comuns no futuro.

Em 2018, por exemplo, o departamento de vigilância sanitária dos Estados Unidos aprovou o uso de um equipamento de monitoramento de índices de glicose. Com isso, o implante de um sensor no corpo de pessoas que sofrem de diabetes poderia ser utilizado por até 90 dias e tornaria possível obter informações sobre o índice de açúcar no sangue 24 horas por dia.

Bordini contou que o implante dos chips em suas mãos foi feito em 2017 e 2018 por motivos profissionais. colocou os chips por interesses profissionais: o primeiro para servir como um identificador e o segundo, para fazer leitura em smartphones mas também armazenar dados dentro dele. O dispositivo é envolto em vidro, o que impede oxidação e inflamação, além de armazenar 4 Kb de informações.

O potencial do biochip chamou a atenção de Bordini, que procurou especialistas para trabalhar em pesquisa para a utilização dos biochips para objetivos de saúde.

“Nesse meio período acabei conversando com uma pesquisadora do que chamamos de biohacking, que também trabalha dentro de um hospital. A nossa ideia agora é pensar numa forma de armazenar os dados de prontuário médico, utilizar como pulseiras para quem é diabético. É possível armazenar essas informações para dentro do biochip”, explicou.

Apesar das expectativas, o pesquisador deixou claro que a utilização dos chips para diagnósticos de doenças como o coronavírus ainda está restrita ao futuro. Para ele, o avanço nessa direção é “questão de tempo”.

“Quando falamos de informações médicas, até pela capacidade do chip, não é armazenar toda sua vida médica, mas um resumo dos itens mais essenciais da sua vida: contatos de emergência, alergias, tipo sanguíneo, uso de medicamentos controlados. Se você perguntar para boa parte da população, ela não sabe qual é o tipo sanguíneo. Se alguém sofre um acidente e desmaia, você não sabe nada. São todas informações úteis”, afirmou.

Uma pesquisa da Universidade do Texas também afirmou que no futuro, os biochips podem ser usados em pacientes doentes para um dispositivo de monitoramento de diagnóstico ler as informações necessárias.

Fim dos tempos?

É inevitável que a notícia traga à tona um antigo debate entre cristãos que têm expressado preocupações sobre implantes de microchip, porque ligam este fato a um 'prelúdio' para "a marca da Besta", como descrito no livro de Apocalipse.

Entre os que justificam essa interpretação que relaciona o chip à marca da besta, geralmente é citada a passagem bíblica de Apocalipse 13:16-17 (NVI): "Também forçou todas as pessoas, grandes e pequenas, ricas e pobres, livres e escravas, a receberem uma marca na mão direita ou na fronte, Para que eles não pudessem comprar ou vender, a menos que tivessem a marca, qual é o nome da besta ou o número do seu nome".

Apesar das inúmeras e fortes especulações sobre o implante do chip ser o caminho para a "marca da besta", descrita no livro de Apocalipse, o teólogo e mestre em filosofia Jonas Madureira, lembrou que a Bíblia não dá base para assegurar esta teoria, especificamente.

"Acontece que o Apocalipse é um livro confuso até mesmo para os maiores estudiosos dos textos sagrados, cheio de enigmas e metáforas", explicou.

O teólogo também lembrou que tais interpretações divergentes se dão pelas diferentes correntes de estudiosos e pela livre interpretação da Bíblia.

"Enquanto um grupo, mais moderno, defende que muito na Bíblia está em forma de metáfora, de simbolismo, outra corrente mais tradicional afirma que tudo deve ser interpretado ao pé da letra", explicou.

Madureira ainda ressaltou que, mais importante que um chip ou qualquer outro dispositivo, os cristãos precisam se lembrar que a "marca" que distingue os verdadeiros discípulos de Cristo daqueles submissos ao anticristo está no coração.

"No tocante a qualquer uma das interpretações, vale salientar que nada está totalmente comprovado e que qualquer informação não passa de especulação, embora estudos bastante sérios estejam em andamento. Desde os tempos bíblicos, a marca que distingue o verdadeiro cristão está tanto em suas atitudes quanto em seu coração", acrescentou.

Jonas também destacou que mais importante que se alarmar com chips é buscar a Deus.

"Quem busca verdadeiramente a Deus tem seu futuro garantido, nestes tempos ou mesmo no fim deles. De qualquer modo, uma dica final de João no próprio Apocalipse resume tudo o que foi dito no livro final da Bíblia: Aquele que tem sede venha, e quem quiser receba de graça a água da vida (22.17)", finalizou.