quinta-feira, 15 de outubro de 2020

Policial vai às ruas para orar por sua cidade nos EUA: "Precisamos de Deus"

Nora Jones, que é capelã da Polícia de Detroit, viralizou nas redes sociais após ser filmada orando por sua cidade.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA WXYZ

A policial Nora Jones usou um alto-falante da viatura para orar. (Foto: Reprodução/WXYZ/Montagem do Guiame)

Uma policial chamou a atenção nas redes sociais depois de ir às ruas para orar pela cidade de Detroit, no estado do Michigan (EUA). Ela foi motivada pela iniciativa “Fim de Semana Nacional Faith in Blue”, que reúne policiais e igrejas locais.

Nora Jones é capitã da Associação Internacional de Capelães da Polícia e Bombeiros. No último sábado (10), ela e outros capelães foram às ruas para interceder pelas vítimas do tráfico sexual.

“Precisamos de oração de verdade”, disse Jones à emissora WXYZ. “Precisamos de Deus de verdade”.

A policial conta que, enquanto passava por um cruzamento de Detroit, alguém pediu que ela usasse o alto-falante da viatura para orar.

“Antes de começar a orar, eu pedi a Deus que eu diminuísse e que Ele crescesse, porque não queria que as pessoas me vissem ou me ouvissem”, disse ela.

O vídeo viralizou nas redes sociais e a imagem alcançou milhares de pessoas. No Instagram, foi compartilhado pela cantora gospel Erica Campbell e teve quase 520 mil visualizações até a publicação desta matéria.

Jones está arrecadando dinheiro para construir um abrigo e ajudar mulheres e crianças da comunidade. Ela espera que sua mensagem inspire as pessoas a se voltar para Deus e ajudar uns aos outros.

“Estou muito grata por todas as pessoas que compartilharam, que curtiram e que comentaram”, disse a policial.

Assista:

terça-feira, 13 de outubro de 2020

Cristãos árabes socorrem judeus após incêndios em Nazaré: “Precisamos mostrar Jesus”

Uma igreja formada por cristãos árabes evangelizou seus vizinhos judeus após Nazaré ser tomada por incêndios, em Israel.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO KEHILA NEWS

O pastor Saleem Shalash e voluntários da igreja se preparando para a distribuição de alimentos 
(Foto: Home of Jesus the King Church)

Incêndios florestais se espalharam por alguns pontos de Israel na última sexta-feira (9) em meio a uma onda intensa de calor. As chamas fizeram com que mais de 5 mil pessoas fossem evacuadas de Nazaré Illit, vizinha da cidade de Nazaré, no norte do país.

Em meio à destruição provocada pelas chamas, uma igreja formada por cristãos árabes em Nazaré tem intensificado seus esforços para distribuir alimentos a judeus necessitados que vivem em Nazaré Illit.

“O Senhor falou com minha esposa, Nisreen, na noite em que o incêndio começou”, disse Saleem Shalash, pastor da Home of Jesus the King Church. “A palavra vem de Isaías 60:1: ‘Levanta-te, resplandece, porque vem a tua luz, e a glória do SENHOR vai nascendo sobre ti’. Ficou claro que o Senhor queria que a gente se mobilizasse, para se levantar e resplandecer, para ser o amor de Jesus aos árabes e judeus afetados pelos incêndios”.

No dia seguinte, o pastor Shalash ligou para o prefeito de Nazaré Illit, Ronen Plot, para apresentar sua proposta de ajuda. A comunidade cristã decidiu doar 300 cestas básicas por todo o município.

“Não podemos nos levantar e resplandecer o amor de Jesus apenas falando. Precisamos nos levantar e fazer algo. O amor genuíno é expresso por meio de ações ”, disse Shalash ao site Kehila News.


Incêndio perto de Misgav Am, um kibutz na Alta Galiléia, no norte de Israel.
 (Foto: Basel Awidat/Flash90)

Por muitos anos, a Home of Jesus the King tem distribuído alimentos para judeus necessitados de Nazaré Illit, para demonstrar o amor de Jesus durante os feriados judaicos. Nem mesmo a o coronavírus os impediu de promover ajuda na última Páscoa — pelo contrário, eles até dobraram seus esforços.

“Quando eles me perguntam por que um árabe está trazendo comida para os judeus, eu digo a eles que é sempre por causa do Messias deles, porque são as Escrituras deles”, disse Shalash.

“A mensagem poderosa aqui é que os árabes estão dando aos judeus”, observa Shalash. “Precisamos mostrar o amor de Jesus de todas as maneiras possíveis, embora nem sempre seja fácil. Existem árabes que não gostam do que fazemos, tanto muçulmanos quanto cristãos. Eles não dizem isso em voz alta, mas há uma resistência aí. Mas Deus não me criou para agradar as pessoas, mas para agradá-Lo. O que vemos acontecer entre judeus e árabes é histórico — e acho que é um sinal dos últimos dias”.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse na sexta-feira que pediria ajuda internacional caso a situação se agravasse. Em comunicado oficial, o premiê disse que a situação estava sob controle e que os bombeiros estavam sendo auxiliados pela polícia e pelo Comando da Frente Interna das Forças de Defesa de Israel.

segunda-feira, 12 de outubro de 2020

Esperança de mudança a partir das crianças

Editora de revista infantil espera que o material desperte a nova geração no Irã a se comprometer com o evangelho

Fonte: Portas Abertas

Mitra mostra a nova revista que ensina crianças iranianas sobre Deus de uma forma divertida
Crédito: Portas Abertas

Hoje é celebrado o Dia das Crianças no Brasil e nós queremos convidar você a saber um pouco mais sobre a realidade das crianças em um país onde há perseguição.

No Irã, além de um rígido regime islâmico na escola, há propaganda para o martírio até mesmo nas figuras dos livros didáticos infantis e descrições gráficas de execuções a “infiéis”. O regime iraniano começa a trabalhar na mente das crianças desde muito cedo. Com o mesmo objetivo de formar a mente das crianças ainda pequenas, uma nova revista para crianças cristãs foi lançada. A editora da revista, Mitra, compartilha porque isso é tão importante.

Mitra conta que há um desenho infantil no Irã que mostra um super-herói em um penhasco esperando pelo exército inimigo passar. Então ele pula, puxa os fios do colete bomba e grita: “Em Alá eu coloco a minha confiança, Allah Akbar!”. Depois da explosão, a tela fica preta. “Esse é o mundo em que uma criança iraniana cresce”, diz a editora.

No Irã, o martírio é promovido como a maior manifestação de um bom muçulmano. É visto como um bom ato que é capaz de limpar uma pessoa de todos os seus pecados. Mas é preciso enfatizar que muitos muçulmanos iranianos discordam dessa abordagem do regime iraniano.

A influência da escola
Enquanto a maioria dos muçulmanos iranianos não adere à versão mais rígida do islamismo promovida pelo regime, nas escolas não há forma de escapar. Um escuro mundo de pecado é a única coisa de que todas as crianças iranianas têm medo. Mitra relembra o papel importante que isso teve em seu próprio tempo de escola.

“Nós temos que aderir a regras islâmicas rígidas. Eram tantas que eu não consigo lembrar de todas. Para ter certeza de que nós as realizamos, eles escolhiam espiões entre nós que contavam quando nós errávamos. Por causa disso, a escola era como uma prisão para mim. Toda manhã, quando eu precisava ir para a escola, tremia de medo. Eu sempre tinha medo de quebrar uma regra, me envergonhava e desconfiava dos outros. Esse ambiente realmente desencoraja você de se tornar rebelde e essa é exatamente a meta do governo iraniano”, conta.

Confira também a história de Hami, um menino cristão do Irã que experimentou a perseguição ao ver o pastor de sua igreja doméstica ser preso.

Já que Mitra teve uma influência ruim do governo em sua própria juventude, ficou claro, depois de se tornar cristã, qual era seu chamado. Ela levantou sua voz e disse com determinação: “Nós precisamos recuperar nossas crianças. Salvá-las desse regime. Eu quero plantar sementes de fé no meio da escuridão. Eu quero espalhar luz e amor ao invés de medo e vergonha”.

As crianças trarão mudança ao Irã, Mitra está convencida disso. É por isso que ela está atualmente muito preocupada com o que acontece nas igrejas domésticas.

Combustível para mudança
Por causa da perseguição, igrejas domésticas no Irã estão espalhadas e o trabalho infantil é muito fraco. Dificilmente há materiais infantis disponíveis e muitas crianças não participam dos cultos. Ao invés disso, elas vão para seus quartos ou assistem televisão.

Um combustível para mudança, Mitra nos mostra a nova revista infantil em que ela está trabalhando. O objetivo é envolver as crianças iranianas na vida da igreja. É uma coleção de histórias coloridas, jogos e imagens. Ela contém recursos específicos para crianças, mas também tem estudos para fazer com a família toda.

“Há uma versão em quadrinhos da passagem bíblica que a família vai estudar. Também há uma seção com perguntas para discutirem juntos e uma página para os pais ou professores com dicas de como contar a história do evangelho de uma forma poderosa”, Mitra compartilha.
Mudança para o país
A cada mês, essa revista abastecerá um pouco a escola dominical nas igrejas domésticas no Irã. Mitra está em contato com um grupo cada vez maior de pessoas com um coração voltado para crianças que mal pode esperar a primeira edição aparecer. Em semanas, a primeira edição será distribuída de uma maneira segura.

“É minha esperança que esse recurso tornará cada pai em um professor de escola dominical. As igrejas domésticas e famílias começarão a estudar a Bíblia com as crianças e, juntos, serão uma mudança em um país que está desesperadamente precisando de Cristo”, conclui a cristã.

Para ensinar sobre a realidade da perseguição para crianças, baixe agora um e-book com 10 atividades que reforçam o aprendizado bíblico ensinado pela história de Hami.

domingo, 11 de outubro de 2020

SEJA LIVRE DA CULPA

Muitos vivem constantemente com sentimento de culpa.


Muitos vivem constantemente com sentimento de culpa. A culpa é como um câncer que corrói o interior, dia após dia. Já ouvi várias vezes esta frase: - “não consigo me libertar dos sentimentos de culpa”. Sei que não podemos minimizar os efeitos do pecado, no entanto, o que é pior para os seres humanos do que minimizar o poder do perdão de Jesus? Seria como se o sacrifício de Jesus não tivesse nenhum valor. João, o apóstolo do amor, escreve: “Filhinhos, eu lhes escrevo porque os seus pecados foram perdoados, graças ao nome de Jesus.” (1 João 2:12)

Agora que você sabe que foi perdoado, não por mérito seu, mas exclusivamente pela graça e pela misericórdia de Deus.

Eu espero que entenda melhor o poder do perdão. Sabendo disso, por que então viver constantemente com sentimentos de culpa?

“A culpa foi removida e o pecado foi perdoado.”(Isaías 6:7)

Imagine o que é viver debaixo do jugo da condenação? Deve ser um tormento constante, esse é o caso de muitas pessoas que acabam se servindo, como válvula de escape, do álcool, das drogas, do sexo e de outros prazeres momentâneos. Você conhece alguém assim? Você se vê nessa descrição?

O segredo para ser livre dos sentimentos de culpa está no arrependimento e em confessar e deixar o pecado: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” (1 João 1:9)

Quais são os sinais que provam que você agora está perdoado? Primeiro, você passa a sentir a grandeza do amor de Deus, segundo, já não sente mais nenhuma condenação. Nenhuma condenação há para aqueles que estão em Cristo Jesus!

Viva debaixo do perdão de Deus. Receba o perdão de Jesus, seja livre, viva a vida feliz e abençoada que Deus preparou para você!

Por: Elias dos Reis Silva.

sábado, 10 de outubro de 2020

Extremistas exigem exumação do corpo de pastor na Ásia Central

O líder cristão foi enterrado em cemitério muçulmano, mas os líderes religiosos não sabiam que se tratava de um cristão

Fonte: Portasabertas

A igreja na Ásia Central se reúne secretamente nas casas de cristãos que se arriscam e recebem irmãos para estudar a Bíblia
Crédito: Portas Abertas

Na noite 26 de setembro, o pastor Rasim* morreu vítima de meningite tuberculosa aos 58 anos, na Ásia Central. O último desejo dele foi ser enterrado ao lado da mãe, em um cemitério muçulmano. O corpo pôde ser sepultado no local desejado. Mas, após o imã (líder religioso islâmico) local descobrir que um cristão foi enterrado no cemitério muçulmano, os problemas começaram.

A irmã de Rasim disse aos cristãos, pastoreados por ele, que o último desejo dele era ser enterrado ao lado da mãe, em um cemitério muçulmano. Então, ela conversou com o líder local e explicou sobre o desejo do irmão, por isso teve a permissão para realizar o velório e sepultamento do cristão ali.

Mais tarde, a esposa do pastor informou que o imã do cemitério local descobriu que o marido dela era um cristão, e então ele exigiu a exumação do corpo. A irmã de Rasim, durante a conversa com o líder religioso, não mencionou que o pastor era um cristão ex-muçulmano, e por isso o enterro dele havia sido autorizado.

Rasim serviu como pastor durante muitos anos em uma comunidade de ex-dependentes de álcool e drogas, e ex-criminosos. Ele visitou prisões, centros de tratamentos e hospitais, sempre propagando o evangelho e levando pessoas a Cristo. Após o incidente, a família do cristão está confusa e chateada com a situação, e com medo de conflitos religiosos que possam acontecer.

Em países da Ásia Central, a igreja se reúne secretamente, pois é proibido ser cristão e podem ser aplicadas severas multas e até prisões. Os cristãos são secretos e, muitos deles, não revelam sua crença sequer a parentes próximos, como filhos, esposas, maridos, pais, mães e irmãos, com medo de serem expulsos ou castigados por suas propria família.

*Nome alterado por segurança.

Pedidos de oração
* Peça a Deus para intervir na situação e dar sabedoria à família e aos líderes locais para resolverem o assunto.
* Ore para que o conflito não se agrave e não haja embates religiosos.
* Interceda pela igreja e pela família de Rasim* nesse momento de perda

sexta-feira, 9 de outubro de 2020

Comunistas prenderam a minha mãe porque eu disse a verdade sobre a Covid-19, diz cientista

Por ter se tornado um alvo do Partido Comunista Chinês, a Dra. Li-Meng Yan acabou fugindo para os EUA, mas agora sua mãe está presa na China.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO LIFE SITE NEWS

A cientista Li-Meng Yan denunciou que o coronavírus foi criado em laboratório e intencionalmente 'vazado' do local, na China. (Foto: World News Era)

A virologista chinesa que fugiu para os EUA e afirma que o coronavírus foi fabricado em um laboratório na China disse esta semana que sua mãe foi presa pelo Partido Comunista Chinês (PCCh).

A Dra. Li-Meng Yan havia fugido para os Estados Unidos em abril, depois de criticar a gestão do governo chinês sobre a pandemia da Covid-19. Ela diz que a prisão de sua mãe não se justifica.

“Minha mãe não fez nada de errado”, disse ela em entrevista ao apresentador Tucker Carlson, da Fox News, na última terça-feira (6). “A única coisa pela qual prenderam minha mãe e a enviaram para Pequim, é porque eu digo a verdade sobre a Covid-19, e eles se irritam com isso”.

Em 14 de setembro, Yan e três colegas publicaram um artigo de pesquisa em que lançavam dúvidas sobre a posição comum de que o coronavírus tenha se originado “naturalmente”. O artigo afirmou que "a teoria da origem natural, embora amplamente aceita, carece de apoio substancial".

Os autores notaram que qualquer desvio da teoria de que o vírus tenha sido naturalmente originado é fortemente censurado pelo Partido Comunista Chinês. No entanto, o artigo de Yan apresenta evidências que contradizem as origens naturais do coronavírus e mostra que ele "deve ser um produto de laboratório, criado usando coronavírus de morcego ZC45 e / ou ZXC21 como um modelo e / ou base". Após a publicação do artigo, a conta de Yan no Twitter foi suspensa.

Yan afirmou no Tucker Carlson Tonight em 15 de setembro que o coronavírus foi feito pelo homem e intencionalmente liberado de um laboratório pelo governo chinês.

"Então, junto com a minha experiência, posso dizer a vocês, isso é criado no laboratório ... e também, é espalhado pelo mundo para causar tantos danos", disse.

Ela enfatizou que sabia das origens e do propósito da pandemia da Covid-19.

“Portanto, tenho evidências para mostrar por que eles podem fazer isso, o que fizeram e como fizeram”, disse ela.

Além disso, ela afirmou que "o mundo científico também mantém silêncio e trabalha junto com o Partido Comunista Chinês”.

“Eles não querem que as pessoas saibam esta verdade", alertou.

Após suas próprias declarações públicas sobre a Covid-19, Yan disse que ela se tornou uma “ameaça” sob o ponto de vista das autoridades chinesas.

“Eu sou o alvo que o Partido Comunista Chinês deseja que desapareça”, declarou.

Censura

No programa que foi ao ar em 6 de outubro, Yan afirmou que a recente prisão de sua mãe se deve à sua própria denúncia sobre as origens da Covid-19. Ela disse que o Partido Comunista Chinês estava tentando impedi-la de falar.

Yan mencionou ainda o fato de que as autoridades chinesas ficaram irritadas com a entrevista que ela havia concedido a Tucker Carlson em 15 de setembro. Ela também observou que não recebeu nenhum apoio da Organização Mundial de Saúde ou dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA.

Yan disse a Carlson que silenciar os críticos é uma tática comum do Partido Comunista Chinês, mas protestou contra isso.

“O Partido Comunista Chinês não pode usar nenhum motivo para prender e até matar alguém, só porque você os deixa infelizes ou tenta revelar a verdade”, denunciou.

Recentemente, um bilionário chinês foi condenado à prisão por 18 anos após ter criticado a maneira como o presidente Xi Jinping administrou a pandemia. A mídia estatal chinesa declarou que Ren Zhiqiang foi considerado culpado de corrupção financeira.

quarta-feira, 7 de outubro de 2020

Jovens estão deixando a igreja porque o cristianismo se tornou alienante, diz Hillary Clinton

Hillary Clinton falou sobre sua visão em relação à igreja durante uma entrevista com um pastor e ativista político americano.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST

Hillary Clinton foi primeira-dama, senadora e secretária de Estado dos EUA. (Foto: David Gannon/AFP)

Muitos jovens estão deixando a igreja porque o cristianismo se tornou muito crítico e alienante para eles, segundo a ex-primeira dama e ex-senadora Hillary Clinton, que foi metodista ao longo da vida.

Clinton opinou sobre aspectos religiosos em conversa com o pastor e ativista político William J. Barber II, da Greenleaf Christian Church em Goldsboro, na Carolina do Norte, na semana passada em seu podcast “You and Me Both with Hillary Clinton”.

“Muitas pessoas estão deixando a igreja, muitos jovens estão deixando a igreja, em parte pela maneira como eles entendem o que o cristianismo se tornou... Tão julgador, tão alienante, que pensam consigo mesmos, ‘bem, eu não preciso disso’”, disse ela.

Durante o podcast, Clinton argumentou que a expressão “vidas negras importam” é uma “declaração teológica” e sugeriu que as igrejas nos Estados Unidos devem ser parceiras neste momento de “despertamento moral”.

“Quando você pensa sobre o esforço muito intencional e coordenado de um partido político para basicamente tentar possuir o cristianismo e ignorar o papel da igreja afro-americana, ele negligencia, como você diz, muita teologia, muita história. Ele também ignora este momento no tempo. Vidas negras importam e eu vejo isso profundamente como uma declaração teológica”, disse Clinton.

“Sabe, dizer que Jesus e justiça são a mesma coisa me parece tão óbvio. Quero dizer, como você pode ser uma pessoa que lê a Bíblia, uma pessoa que frequenta a igreja, e não entende o quão verdadeira essa frase simples realmente é”, ela acrescentou.

Durante a conversa, o pastor Barber apontou que embora a América é composta por duas teologia opostas; da “religião dos proprietários de escravos” e da “religião do abolicionista”, que se uniu para lutar contra o racismo. Ele acredita que os protestos raciais em curso nos EUA são as “dores de parto” do que ele vê como uma reconstrução social.

Foi neste momento que Clinton perguntou Barber “o que a Igreja deveria estar fazendo”, enquanto “muitos jovens estão deixando a igreja” por entender que o cristianismo se tornou julgador e alienante.

O pastor, então, respondeu: “Os jovens estão muito abertos à fé que fala de transformação, de amor, de justiça, de igualdade, de essência, a essência do que significa ser uma pessoa de fé. Eu acho que temos que estar engajados. Nos dias em que vivemos, não há como a igreja ficar em quarentena dentro das quatro paredes de um edifício, porque nunca foi isso que pretendia fazer”, disse ele.

terça-feira, 6 de outubro de 2020

Pastores estão em lista dos 50 principais aliados cristãos de Israel

Franklin Graham, Paula White, John Hagee, Kenneth Copeland, Jentzen Franklin e Enoch Adeboye são alguns dos pastores da lista.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO PREMIER

Franklin Graham e Paula White estão na primeira lista anual de 50 pessoas que defenderam e defenderam Israel. (Foto: Reprodução / Christian Messenger / The Times)

A Fundação dos Aliados de Israel (IAF), que mobiliza apoio a Israel por meio de governos em todo o mundo, publicou sua primeira lista anual de 50 pessoas que defenderam e defenderam Israel.

A pastora Paula White, que assessora a Casa Branca, está no topo da lista, com a IAF declarando que "seu apoio a Israel fortaleceu a relação EUA-Israel de uma maneira que as pessoas nunca entenderão totalmente".

O evangelista Franklin Graham ficou em 22º por ser um "defensor declarado do Estado Judeu". Como presidente e CEO da organização humanitária Samaritan's Purse, Graham foi elogiado pela presença da instituição de caridade em Israel, concentrando-se "em fornecer alívio físico às famílias que fugiram da violência" e doando ambulâncias.

O pastor e anfitrião do ministério 'Turning Point', Dr. David Jeremiah, foi homenageado por falar em apoio ao Estado Judeu em suas viagens anuais e por compartilhar sua opinião sobre os direitos dos judeus a Israel.

John Hagee, Kenneth Copeland, Joseph Prince, Jentzen Franklin e Enoch Adeboye eram alguns dos outros pastores da lista. Os políticos incluem Mike Huckabee e Michelle Bachmann.

A IAF produziu a lista em homenagem a Sucot, conhecida como Festa dos Tabernáculos. O feriado judaico está sendo celebrado de 2 a 9 de outubro.

domingo, 4 de outubro de 2020

Famílias muçulmanas se entregam a Jesus por meio do testemunho de seus filhos, no Iraque

Cerca de 600 crianças participaram de um programa para refugiados, onde elas receberam Bíblias e ouviram o Evangelho.


FONTE: GUAIME, COM INFORMAÇÕES DO BELIEVERS


Famílias deslocadas fugem da violência na cidade iraquiana de Sinjar, a oeste de Mosul, chegam à província de Dohuk. 
(Foto: Reuters / Ari Jalal)

Um missionário que trabalha com refugiados no norte do Iraque, cujo nome não pode ser revelado por medida de segurança, contou à Christian Aid Mission que recentemente, 600 crianças participaram de um programa para refugiados, onde elas receberam Bíblias e ouviram o Evangelho.

Depois de aprender sobre Jesus, um menino de 10 anos decidiu colocar sua fé em Cristo para a salvação, disse o missionário.

“Naquela noite, pedimos às crianças que contassem aos pais o que ouviram e compartilhassem a história de Jesus com todos”, explicou. “O pai de Mahmood veio no dia seguinte reclamando da nossa influência na decisão de seu filho de aceitar a Cristo.”

Como muçulmano, o pai do menino estava chateado e com medo da reação da comunidade depois de ouvir seu filho dizer: "Tornei-me um seguidor de Cristo".

“Seu pai nunca tinha ouvido uma palavra sobre Jesus, então ele nos deu a oportunidade de falar sobre Cristo e Sua salvação”, disse o missionário. “Não muito depois disso, ele aceitou a Cristo e levou Bíblias para sua esposa e duas filhas.”

Ele revelou que outros pais também abordaram o diretor do ministério com reclamações sobre seus filhos. No entanto, eles também acabaram confessando Jesus como salvador. Após ganharem Bíblias, eles contaram a outros da comunidade sobre a paz e a alegria que haviam encontrado em Cristo.

“O pai de Mahmood agora tem um estudo bíblico em sua casa todas as sextas-feiras às 10h, o dia de oração muçulmano”, disse o missionário.

Bíblia e orações

Recentemente, a equipe do ministério viajou para uma cidade no oeste do Irã conhecida por ter ligações com o extremismo islâmico. Depois de orar, os missionários foram até a casa do ancião da aldeia, o líder religioso Kaká Shehab, e falaram sobre Cristo. Sua filha estava com asma, então eles oraram por ela antes de deixá-lo com uma Bíblia em curdo, disse o diretor.

“No dia seguinte”, disse ele, “o homem nos telefonou: ‘Minha filha se recuperou, graças às suas orações. Por favor, volte para a aldeia e ore em cada casa e por todos a mesma oração que você orou por ela, e dê Bíblias em todas as casas da aldeia.”

A equipe retornou e distribuiu 500 Bíblias em língua curda, orou e explicou Cristo a todos que o receberam, disse ele.

“Oramos e esperamos que todos os seguidores desta religião se voltem para Cristo em breve”, disse ele. "Por favor, ore."

Estado Islâmico

O grupo jihadista do Estado Islâmico conquistou a cidade de Mosul - a maior cidade cristã do Iraque - bem como Tikrit, Fallujah e Ramadi em 2014, deslocando milhares. Embora uma coalizão de forças que incluía o exército iraquiano, milicianos xiitas, tribos sunitas e apoiada por uma coalizão liderada pelos EUA tenha conseguido retomar grande parte do país, muitos permanecem deslocados. Hoje, o ISIS controla menos de 7% do Iraque, abaixo dos 40% que detinha há três anos.

“O Daesh (outro nome do ISIS) controlava 40% das terras iraquianas”, disse o general Yahya Rasool, porta-voz do Comando de Operações Conjuntas que administra a campanha contra o ISIS, a repórteres na terça-feira, informou o Mail Online. “Em 31 de março, eles detinham apenas 6,8% do território iraquiano.”

CAM observa que os ministérios baseados no Iraque estão em uma posição ideal para fornecer ajuda aos deslocados pela batalha em curso contra o Estado Islâmico, pois eles podem "comprar itens locais de forma barata, conhecer maneiras seguras de distribui-los e estar familiarizados o suficiente com as culturas locais para apresentar a Bíblia e o evangelho junto com itens de ajuda ”. No entanto, eles precisam desesperadamente de financiamento.

“Apesar de a região ainda estar em estado de guerra, grandes grupos de habitantes deslocados estão arriscando suas vidas tentando voltar para casa”, disse o diretor do ministério.

“Embora seja perigoso, devido às condições de vida nos acampamentos, à falta de recursos e ao frio, muitos ainda estão tentando. Prestamos algum apoio humanitário aos deslocados que estavam nos campos, nas estradas e em pequenas aldeias localizadas entre as cidades de Erbil, Dohuk e Mosul, mas a necessidade era muito maior do que nossos recursos.”

sexta-feira, 2 de outubro de 2020

Manifestante tenta interromper adoração nos EUA e acaba se entregando a Jesus

O testemunho foi publicado nas redes sociais pelo ministro de louvor Sean Feucht, que tem liderado encontros de adoração ao ar livre nos EUA.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO GOD TV

O jovem manifestante aceitou Jesus durante adoração ao ar livre em Chicago, nos EUA. (Foto: Sean Feucht)

Durante um evento de adoração em Chicago, Illinois (EUA), um manifestante que vestia a camisa do Black Lives Matter expressou sua indignação contra os fiéis, mas acabou tendo uma experiência com Deus e entregou sua vida a Jesus.

O relato foi feito na terça-feira (29) pelo líder de louvor Sean Feucht, que tem viajado pelos EUA para promover encontros de adoração ao ar livre, chamado ‘Let Us Worship’ (‘Nos Deixe Adorar’, em tradução livre).

Este não é o primeiro testemunho das reuniões da adoração. Em uma delas, em Seattle, um satanista que tentou interromper o encontro se entregou a Jesus. Em Orlando, no último mês, prostitutas e viciados em drogas também foram salvos.

“Em todas as cidades, estamos testemunhando os milagres mais incríveis que já vi na América! Muitos estão acontecendo com aqueles que vêm perturbar, causar danos e nos fazer fechar”, disse Feucht nas redes sociais.

“Esse cara apareceu em Chicago gritando, berrando e tentando interromper o culto (que já estava acústico porque a polícia recebeu ordem do prefeito para nos proibir de usar nosso equipamento)”, continuou.

Até que um pastor local, de camisa roxa na imagem, conversou com o homem e falou sobre o amor de Deus. “Cada muro desabou enquanto ele chorava, entregou sua vida a Jesus e então foi batizado na carroceria de um caminhão naquela noite”, relatou.

Depois de aceitar Jesus, o jovem manifestante foi batizado. 
(Foto: Sean Feucht)

O cantor concluiu, dizendo: “Quando a Igreja se levanta para enfrentar a crise da Terra, coisas assim se tornam normais! A presença e o amor de Deus são armas secretas em meio à loucura de agora”.

“Deixe a fama de Jesus viralizar em todo o país!”, pediu Feucht.

terça-feira, 29 de setembro de 2020

Pelo menos 60 evangélicos foram banidos da Turquia

A Aliança Evangélica Mundial está se mobilizando para conseguir que esses cristãos sejam aceitos novamente no país.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO EVANGELICAL FOCUS

Evangélicos foram banidos da Turquia sob acusações de serem uma 'ameaça à segurança nacional'. (Foto: UPI)

A Aliança Evangélica Mundial (WEA) pediu à Turquia que “revisse suas decisões para efetivamente expulsar e banir 60 cristãos protestantes”.

A organização cristã falou na 45ª sessão do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas (Genebra, Suíça).

Foi a vez da Turquia na Revisão Periódica Universal (UPR), e a WEA chamou a atenção para o fato de que, "nos últimos dois anos, 60 ou mais cristãos protestantes expatriados na Turquia tiveram sua residência negada, arbitrariamente e sem o devido processo".

A Aliança Evangélica usou sua curta declaração para mencionar dois casos. “David Kandasamy, um cidadão do Sri Lanka residente na Turquia, viveu na Turquia por 20 anos antes de ter sua entrada no país proibida. Ele é casado com uma cristã turca e tem quatro filhos, todos cidadãos turcos”.

“Andy e Cathryn Hoard moraram na Turquia por 30 anos. Cathryn foi repentinamente proibida de entrar, ao voar de volta para a Turquia após uma curta viagem. Ela passou três dias detida em uma cela de imigração sem janelas, antes de ser deportada para o Reino Unido”, acrescentou Wissam al-Saliby, oficial de defesa da WEA.

Direitos violados


A organização denunciou que “os cônjuges foram separados de suas famílias. Os expatriados tiveram acesso negado às suas propriedades e investimentos que tinham sido anteriormente investigados cuidadosamente e aprovados pelas autoridades turcas”.

Em tudo isso, “as autoridades não deram nenhuma explicação além de dizer a esses cristãos que eles constituem uma ameaça à segurança nacional de acordo com relatórios confidenciais do governo”, denunciou a WEA.

“As autoridades turcas negaram aos advogados desses expatriados o acesso aos relatórios confidenciais e, portanto, as autoridades não ofereceram a possibilidade de um recurso justo para revisar essas ordens de acordo com o direito internacional, nomeadamente o artigo 13 do PIDCP”, acrescentou.

A WEA encerrou sua declaração pedindo que “a Turquia reveja suas decisões de efetivamente expulsar e banir os 60 membros de igrejas protestantes, e que permita um recurso justo contra as decisões de segurança nacional e para o exame dos fatos por trás de tais decisões”.

Durante a 45ª sessão do Conselho de Direitos Humanos, a WEA também abordou questões de liberdade religiosa no Zimbábue, Paquistão e Suécia.

domingo, 27 de setembro de 2020

Estudo com neurocientistas mostra como a fé em Deus está ligada ao cérebro

Pesquisadores da Universidade de Georgetown detectaram uma diferença na resposta inconsciente entre cérebros de pessoas que acreditam ou não em Deus.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST

Adam Green, professor de psicologia da Universidade de Georgetown, nos EUA. (Foto: Georgetown College)

A crença na existência de Deus pode estar ligada ao cérebro, segundo um novo estudo da Universidade de Georgetown (EUA), publicado na revista científica Nature.

Um grupo de neurocientistas descobriu que a capacidade de uma pessoa de identificar padrões visuais complexos, de forma inconscientemente, tem uma forte correlação com a força de sua crença em um Deus que cria padrões no universo.

O estudo foi realizado com um grupo de 199 cristãos da cidade de Washington, nos EUA, e um grupo de 149 muçulmanos de Cabul, no Afeganistão. É o primeiro estudo a explorar a crença religiosa por meio da aprendizagem implícita, que absorve informações complexas sem consciência do que foi aprendido.

Entre os neurocientistas envolvidos no estudo estão Adam B. Weinberger, Natalie M. Gallagher, Zachary J. Warren, Gwendolyn A. English, Fathali M. Moghaddam e Adam E. Green.

Para medir a capacidade de aprendizagem implícita dos participantes do estudo, os participantes foram submetidos a um teste cognitivo. Eles assistiram uma sequência de pontos que apareciam e desapareciam rapidamente na tela do computador, tendo que apertar um botão para cada um dos pontos em movimento.

Os participantes que registraram a capacidade de aprendizagem implícita mais forte conseguiram captar os padrões ocultos na sequência de forma inconsciente — eles apertaram o botão dos pontos antes deles aparecerem.

De acordo com Adam Green, que é professor associado do departamento de psicologia da Universidade de Georgetown, essa característica tem grande relevância para aqueles que têm fé.

“Acho que o que estamos descobrindo é que há diferenças intrínsecas entre as pessoas que influenciam a forma como seus cérebros processam informações visuais, e isso parece ter alguma influência sobre como elas tendem a narrativas que enfatizam um Deus intervencionista”, diz Green ao site The Christian Post.

“Acho que pode ser plausível, com base no que descobrimos, dizer que uma porcentagem maior de pessoas em lugares com mais fé mostra maior aprendizado implícito, o que é uma interpretação justa. Mas há muito mais nesta história. Este é apenas um pequeno pedaço”, o pesquisador acrescenta.

quinta-feira, 24 de setembro de 2020

Imigrantes brasileiros impulsionam Evangelho no Japão, país com apenas 1% de cristãos

Apesar dos dados oficiais não indicarem um crescimento expressivo do número de igrejas, imigrantes têm impulsionado um aumento que não faz parte das estatísticas.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA BBC NEWS

Igreja Sola Japan é uma das missões brasileiras que se dedica à evangelização de imigrantes e dekasseguis. (Foto: Facebook)

Com apenas 1,1% de cristãos, o Japão é um extenso campo missionário a ser explorado. É nesta nação que imigrantes brasileiros e dekasseguis (descendentes de japoneses que migram para trabalhar temporariamente no país) buscam alcançar pessoas com o Evangelho.

Este é o caso da paulista Megume Uehara, de 28 anos, que divide sua vida como missionária e operária em uma fábrica em Hamamatsu, na província de Shizuoka, a cidade com a maior concentração de imigrantes brasileiros no Japão.

Megume, que faz parte da igreja Sola Japan, começou a sair de Hamamatsu para evangelizar cidades vizinhas. Sua primeira missão foi em Kikugawa (Shizuoka), em 2016.

“Hamamatsu já tinha sido bastante evangelizada e, na época, ficávamos debaixo de chuva ou de sol de 40 graus, mas as portas não se abriam mais, os outros não paravam para nos ouvir nas ruas ou nas suas casas. Oramos a Deus para pedir uma cidade nova para evangelizar. E descobrimos Kikugawa”, ela diz em reportagem especial da BBC Brasil.

Junto com outros missionários, Megume batia às portas das casas de brasileiros para convidá-los a participar das células e cultos. “A igreja de Kikugawa se estruturou e reuniu muitos discípulos. Foi a hora para nós, missionários, partimos para outra cidade”, lembra.

Hoje, aos finais de semana, a jovem viaja à Okazaki, na província vizinha de Aichi, para pregar a Palavra de Deus. A comunidade já reúne cerca de 50 fiéis, entre eles, 5 japoneses.

“Missionários não ficam pulando de galho em galho. Temos nossa casa e nosso pastor, mas estamos sempre prontos para sair da nossa geografia e ajudar na construção de novas igrejas”, explica Megume.

“Nosso foco é o Japão, mas é impossível ganhar os japoneses se não tivermos um exército forte. Nós precisamos de aliados, como diz a Bíblia. E os aliados são os jovens brasileiros, que já dominam a língua japonesa e que, um dia, vão conversar de igual para igual sobre o amor de Jesus com os japoneses”, acrescenta a missionária.


Megume Uehara divide sua vida como missionária e operária em uma fábrica no Japão. (Foto: Arquivo pessoal)

Cristianismo no Japão

Com um histórico de perseguição ao cristianismo entre 1614 e 1873, o Japão é um país predominantemente budista e xintoísta — as duas religiões abrangem mais de 90% da população.

Segundo o Shukyo Nenkan de 2019, o relatório religioso anual da Agência de Assuntos Culturais do Japão, há 84 mil organizações xintoístas (46,9%), 77 mil budistas (42,6%) e 4,7 mil cristãs (2,6%) ativas. Há também 14 mil organizações de outras religiões (7,9%) não identificadas nominalmente.

Os dados oficiais não apontam para um crescimento expressivo do número de igrejas — em 2009, havia 4,3 mil organizações ativas (2,4% do total), ou seja, apenas 400 a menos que 2019. No entanto, fora das estatísticas, imigrantes impulsionaram uma onda de novas igrejas evangélicas brasileiras.

Segundo artigos acadêmicos da Igreja Metodista Livre, estima-se que, em 1997, havia 75 grupos evangélicos brasileiros no Japão. O número cresceu para 200 em 2002 e 441 em 2007, de acordo com a revista evangélica Mensageiro da Paz, sem contar movimentos neopentecostais como a Igreja Universal.

O registro oficial das igrejas brasileiras é dificultado pela burocracia japonesa, explica o sociólogo Masanobu Yamada, professor da Universidade Tenri (Nara), que desde 1996 estuda religiões japonesas no Brasil e religiões de dekasseguis no Japão.

Estima-se que, em 2008, havia cerca de 500 novas igrejas evangélicas brasileiras que não eram oficialmente reconhecidas no Japão.

O sociólogo Rafael Shoji, co-organizador do livro Transnational faiths: Latin-American Immigrants and their religions in Japan (Routledge, 2014), fez um levantamento da presença de igrejas pentecostais nas províncias de Aichi, Shizuoka, Gifu e Ishikawa, durante temporada de pesquisa na Universidade Nanzan, em Nagoia (Aichi).

O estudo de Shoji identificou, entre 2004 e 2008, 313 instituições voltadas a brasileiros: 47% delas evangélicas e neopentecostais, 25,6% de novas religiões japonesas, 20,8% de católicas e as demais budistas, espíritas ou umbandistas. Entre as evangélicas, as mais fortes são Assembleias de Deus (24%), Igreja Universal (10%) e Missão Apoio (10%).

Igrejas brasileiras no Japão

Para muitos imigrantes, que deixaram o Brasil para encarar longas jornadas de trabalho, a igreja se torna sua família no Japão.

Com foco na assistência a imigrantes no Japão, a Missão Apoio (acrônimo de Assistência e Preparação de Obreiros Interligados na Obra) foi fundada em 1993 pelo pastor brasileiro Claudir Machado.


A Missão Apoio é liderada por Sergio Akira Kawamoto e sua esposa, Keila. (Foto: Arquivo pessoal)

Hoje a Missão Apoio é liderada pelo paranaense Sergio Akira Kawamoto, 35 anos, radicado no Japão desde 2000. Junto com sua esposa, Keila, ele tem feito um trabalho evangelístico para atrair não só brasileiros, mas também japoneses. Hoje, os cultos das manhãs de domingo, em português, reúnem cerca de 70 participantes. Os cultos da tarde, em japonês, reúnem 20 fiéis.

A Assembleia de Deus Cristã Água Viva (Adcav), em Suzuka (Mie), tem atraído especialmente jovens brasileiros, bolivianos e peruanos. Os cultos são feitos em português, com tradução simultânea para o japonês.

Os missionários da Adcav, Claudemir Fortunato e Sueli Yoshii Fortunato, ambos de 52 anos, começaram a atuar no país em 1998, pregando no templo, nas ruas e de porta em porta.

Desafios

O pastor paulistano Guenji Imayuki, 52 anos, trabalhou durante 7 anos com descendentes de japoneses no Brasil. Em 2015, passou a atuar como missionário no Japão pela Igreja Adventista Do Sétimo Dia. Em um antigo ponto de entretenimento e karaokê, ele inaugurou em 2017 o Centro Cristão Tokai, em Kakegawa (Shizuoka).

Imayuki diz que há uma grande dificuldade para inserir japoneses em igrejas com imigrantes brasileiros. “É a expectativa, mas a realidade é mais difícil do que nós imaginamos”, afirma.

“Toda igreja que tem mais de 30% de imigrantes é difícil, pois dificilmente os nativos vão aderir. Primeiro, precisamos alcançar e treinar os imigrantes brasileiros. Depois, a partir deles, pretendemos alcançar os japoneses”. Sua igreja, por exemplo, reúne cerca de 80 participantes; entre eles, apenas 2 são japoneses.

Imayuki explica que as igrejas japonesas são vistas como sérias, enquanto igrejas internacionais são consideradas mais amigáveis. No treinamento, no entanto, ele enfatiza que é preciso equilibrar a cultura brasileira com a japonesa, que é mais reservada.

O pastor também fala sobre a necessidade de despertar o interesse de jovens brasileiros e de outros estrangeiros asiáticos, como filipinos, nepaleses e vietnamitas. “É preciso trabalhar a mentalidade desses jovens: eles precisam conhecer a cultura japonesa, mas manter a identidade deles. É difícil professar a fé nesse país. É um longo caminho”, revela.

quarta-feira, 23 de setembro de 2020

Tráfico de pessoas e exploração sexual: seja a voz dos oprimidos

Neste Dia Internacional Contra a Exploração Sexual e o Tráfico de Mulheres e Crianças, lembre-se de orar por nossos irmãos perseguidos


Fonte: portasabertas

Na Nigéria, Ruth foi sequestrada pelo Boko Haram e teve dois filhos com um soldado extremista. Mas conseguiu fugir e ter a vida restaurada por Deus

Em 23 de setembro de 1999, os países participantes da Conferência Mundial de Coligação contra o Tráfico de Mulheres escolheram a data como o Dia Internacional Contra a Exploração Sexual e o Tráfico de Mulheres e Crianças. A ação foi inspirada na Argentina, que em 1913, promulgou a Lei Palácios, criada para punir quem promove ou facilita a prostituição e a corrupção de menores de idade. Isso motivou outros países a protegerem a população, sobretudo mulheres e crianças, contra a exploração sexual e o tráfico de pessoas.

Apesar de ser um crime internacional, em muitos países a exploração sexual e o tráfico de mulheres e crianças ainda é uma ferramenta de perseguição contra cristãos. A Nigéria, por exemplo, é um dos países que registra esse tipo de atividade com frequência. O Boko Haram, principal grupo extremista do país, costuma sequestrar mulheres e, em seus cativeiros, abusa delas. Muitos são os relatos de mulheres que tiveram “filhos do Boko Haram”, divulgados até mesmo pela mídia internacional.

Uma história de dor e restauração

A cristã Ruth* foi sequestrada pelo grupo extremista quando tinha 14 anos, durante uma invasão ao vilarejo onde vivia, no estado de Adamawa. “O primeiro ano foi um inferno. Cada dia que retornavam dos ataques, os soldados do Boko Haram batiam em nós e nos estupravam. Meu corpo inteiro estava coberto de feridas e eu fiquei muito magra porque eles não nos davam comida suficiente. Eles nos disseram para negar a Cristo e nos tornarmos muçulmanas se quiséssemos ser mais livres no acampamento. Recusei-me a negar a Cristo e continuei chorando e orando para Deus me resgatar”, testemunha a cristã.

Porém, Ruth se cansou de esperar o alívio para a aflição e decidiu aceitar o islamismo: “Minha decisão tirou parte do meu sofrimento físico, mas ainda estava péssima. Quando éramos levadas para fazer a salat (oração islâmica), eu recitava o Salmo 23 em meu coração. Eu ainda queria acreditar que Jesus era meu bom pastor”. Em 2017, a nigeriana conseguiu fugir e voltar para a casa dos pais, mas agora ela carregava um bebê chamado Samaila com ela. “Meu pai começou a me tratar como uma infiel por causa do meu filho e do bebê que carregava no ventre. Ele dizia: ‘Não quero ver você nem esse menino perto de mim’. Essas palavras partiram meu coração”, recorda Ruth.

No mesmo ano, a cristã participou do aconselhamento pós-trauma da Portas Abertas e passou a ser curada pelo Senhor, gradativamente. “Deus me testou e eu falhei. Mas quando voltei, ele me aceitou de braços abertos”, comemora. Por isso, deu ao segundo bebê o nome de Ijagla, que significa “Deus é aquele que nos prova”. Além disso, o pai de Ruth também leu o conteúdo que a filha tinha recebido no seminário e foi tocado por Jesus. Isso resultou na mudança em relação aos netos. “Hoje, meu pai pega Samaila no colo e sai com ele. Isso é algo que eu nunca imaginei que fosse possível”, finaliza.

Cura para as cristãs na Nigéria

Para que mais mulheres e crianças sobreviventes de ataques e sequestros tenham a mesma possibilidade de cura e restauração que Ruth, invista no aconselhamento pós-trauma. Sua doação permite que uma cristã receba assistência imediata durante um mês.

*Nome alterado por segurança.


Pedidos de oração

**Clame para que o Senhor proteja as mulheres e as crianças vulneráveis ao tráfico e à exploração sexual. Que autoridades internacionais trabalhem para estabelecer leis que dificultem os crimes e punam os culpados. 
**Agradeça a Deus pela vida de Ruth e pela transformação que fez na vida dela e dos familiares. Que os filhos dela sejam bênçãos onde estiverem e testemunhas do amor de Deus.
**Peça que o Senhor intervenha na vida de outras mulheres e crianças sequestradas por grupos extremistas. Que elas sejam protegidas e libertadas em breve.

terça-feira, 22 de setembro de 2020

Honduras mudará embaixada para Jerusalém até o final de 2020

O Gabinete do Primeiro Ministro diz que Israel também abrirá um escritório em Tegucigalpa este ano.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO TIMES OF ISRAEL

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu (à esquerda) se encontra com o presidente hondurenho Juan Orlando Hernandez, 
em Jerusalém, em 29 de outubro de 2015. (Foto: Kobi Gideon / GPO)

Honduras vai mudar sua embaixada para Jerusalém neste ano, e Israel vai abrir uma embaixada na capital hondurenha de Tegucigalpa, disse o Gabinete do Primeiro-Ministro em um comunicado divulgado nesta segunda-feira (21).

As duas novas embaixadas serão abertas até o final de 2020, disse o comunicado.

O anúncio foi feito após uma conversa no domingo entre o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e o presidente hondurenho Juan Orlando Hernández.

“Com suas bandeiras hasteadas nas capitais dos dois países, Israel e Honduras declaram sua intenção de concluir o plano de ação antes do final deste ano, com a abertura e inauguração mútua de suas embaixadas nas capitais nacionais, Tegucigalpa e Jerusalém”, disse o comunicado.

O comunicado do Gabinete do Primeiro-Ministro disse que foi um anúncio conjunto dos dois países. Hernández emitiu um comunicado no Twitter, considerado mais morno, ao escrever: “Esperamos dar este passo histórico antes do final do ano, se a pandemia permitir”.

Israel abriu um escritório de representação na capital hondurenha no mês passado.

Palestinos

Honduras tem a segunda maior população de palestinos da América Latina, depois do Chile.

Mattanya Cohen, embaixador de Israel em Honduras e Guatemala, disse à Rádio do Exército na manhã desta segunda-feira: “Eles me disseram que não há chance de Honduras mudar sua embaixada porque há uma grande comunidade palestina lá. Eu não desisti. Começamos com contatos silenciosos nos bastidores, com ministros, membros do parlamento e a comunidade.”

Durante seu telefonema, Hernández parabenizou Netanyahu pelos acordos de normalização assinados por Israel, Emirados Árabes Unidos e Bahrein na semana passada, que ele chamou de uma “revolução de paz na região”, disse o comunicado.

Netanyahu prometeu fortalecer a “verdadeira amizade” entre os dois países com turismo, investimentos, tecnologia, agricultura, educação e comércio.

Até agora, apenas os EUA e a Guatemala operam embaixadas completas em Jerusalém. Vários países operam missões comerciais, de defesa ou culturais na cidade, incluindo Honduras, Colômbia, Brasil, Austrália, Hungria.

Honduras reconheceu Jerusalém como capital de Israel em agosto de 2019, e um mês depois abriu um escritório comercial em Jerusalém como uma extensão da embaixada de Honduras em Rishon Lezion.

Em janeiro, Honduras declarou oficialmente o Hezbollah como organização terrorista, em uma ação elogiada por Jerusalém.

O presidente dos EUA, Donald Trump, reconheceu Jerusalém como capital de Israel no final de 2017 e mudou oficialmente a embaixada dos EUA para lá em 2018, provocando uma deterioração nas relações com os palestinos. A Guatemala fez o mesmo logo depois.

Mudar uma embaixada para Jerusalém é altamente controverso. Israel reivindica toda Jerusalém como sua capital, enquanto os palestinos veem Jerusalém Oriental como a capital de seu futuro estado.

A maioria das missões diplomáticas em Israel está situada em ou perto de Tel Aviv, enquanto os países tentam manter uma posição neutra sobre o status de Jerusalém.

O anúncio sobre Honduras segue vários outros avanços diplomáticos para Jerusalém.

segunda-feira, 21 de setembro de 2020

‘Os acordos com Israel não apontam o anticristo, mas preparam o cenário’, diz rabino

O rabino messiânico Marcelo Guimarães, presidente do Ministério Ensinando de Sião, falou sobre os recentes acontecimentos sob o olhar das profecias bíblicas.


FONTE: GUIAME

Donald Trump e equipe em anúncio do acordo entre os Emirados Árabes Unidos e Israel na Casa Branca. (Foto: Brendan Smialowski/AFP via Getty Images)

O acordo de paz entre Israel e os Emirados Árabes, mediado pelos Estados Unidos, está ligado ao anticristo? O rabino messiânico Marcelo Guimarães, presidente do Ministério Ensinando de Sião, falou sobre os recentes acontecimentos sob o olhar das profecias bíblicas em vídeo publicado na última quinta-feira (10).

“Na minha opinião pessoal, não se trata de um acordo com o anticristo. Eu ainda não vejo os EUA como o país que vai propiciar o aparecimento do anticristo. Também não vejo os Emirados Árabes como um país de liderança mundial, fora o cenário do Oriente Médio”, diz Guimarães no canal do ministério.

O rabino observa que não é a primeira vez que Israel sela um acordo de paz com um país árabe. “Israel está cercado por 22 países árabes e já celebrou um acordo de paz com o Egito em 1979 e com a Jordânia em 1994”, observa.

“É um marco histórico? Podemos dizer que sim. Agora, isso tem a ver com o cumprimento de Daniel 9:27, que diz que o anticristo fará uma aliança com muitos? [A profecia] não fala apenas de Israel, fala de muitos. Evidentemente podemos deduzir que esse versículo se refere a Israel, porque diz que, após três anos e meio, ele dará fim ao sacrifícios feitos no Templo”, analisa.

Embora Guimarães não veja as relações com os Emirados Árabes como um “acordo do anticristo”, ele acredita que “todo o cenário está sendo montado e cada peça deste cenário é importante”, especialmente os próximos acordos visando a paz que poderão surgir.

O rabino expõe ainda sua visão a respeito dos acontecimentos do fim dos tempos: “Teremos 7 anos de tribulação, sendo os primeiros 3 anos e meio com a manifestação do anticristo. Ele será uma liderança mundial com muito êxito e prosperidade, mas lembro a vocês que, pelas Escrituras, passados os 3 anos e meio, haverá o que é interpretado como a grande tribulação, onde começam a acontecer o cumprimento dos 7 selos, das 7 trombetas e das taças da ira”.

Tendência

Em sua análise, o rabino também observa a tendência do crescimento da esquerda, especialmente em países da Europa. Ele também fala sobre a atuação da Rússia e China, dois grandes países com governos comunistas e socialistas.

“Esse cenário da ordem mundial vai acontecer. As nações vão se unir, os acordos de paz vão aumentar, a tendência da esquerda é ganhar mais terreno”, segundo Guimarães, inclusive nos EUA.

Caso as eleições presidenciais nos EUA, que vai acontecer em novembro, tomem um rumo diferente, Guimarães acredita que isso pode “até acelerar o cenário dos acordos mundiais”.

Diante destes acontecimentos, o rabino convida os seguidores de Yeshua (Jesus em hebraico) a estarem atentos. “O cenário do anticristo está sendo formado e as peças já estão sendo montadas. E nós, crentes, seguidores de Yeshua, temos que estar fortes e acompanhando. O Senhor está revelando aos santos os acontecimentos”.

Assista:

sábado, 19 de setembro de 2020

Ernesto Araújo celebra amizade entre Brasil e Israel: "É questão de espiritualidade"

O ministro da Relações Exteriores do Brasil participou de uma celebração em razão do ano novo judaico, na residência oficial de Israel, em Brasília.


FONTE: GUIAME

Ernesto Araújo é ministro das Relações Exteriores do governo Bolsonaro. (Foto: Jornal de Brasília)

Na última terça-feira (15), autoridades estiveram presentes em uma breve celebração em razão do ano novo judaico (Rosh Hashaná), na residência oficial de Israel, em Brasília.

O evento contou com a presença e participação da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, do ministro das relações exteriores, Ernesto Araújo e também do embaixador de Israel no Brasil, Yossi Shelley.

Ao receber a oportunidade para um breve discurso, o ministro Ernesto Araújo destacou a importância da retomada da boa relação entre o Brasil e Israel e até fez uma observação entre fatores em comum existentes já nos nomes de ambos os países.

"Eu estava observando que as letras de Israel e Brasil e são praticamente as mesmas. É só mudar o 'E' e o 'B', que temos letras iguais. São acrônimos. Acho que não é uma casualidade, mas expressa uma irmandade muito profunda, que durante muito tempo estava debaixo da terra, guardada, e finalmente está germinando", afirmou.

Renovando laços

Araújo recobrou da memória o período em que compreendeu a relevância existente na retomada das relações entre o Brasil e Israel.

"Me lembro que ainda na época da campanha eleitoral, em 2018, fiquei muito impressionado pelo o que [o presidente Jair Bolsonaro] dizia de Israel e da necessidade de termos uma relação diferente com Israel. Não somente pelo conteúdo, mas também pelo tom. Era uma coisa completamente diferente. Era algo que ultrapassava a dimensão de política externa, se tornando já uma questão de renovação e de espiritualidade", ressaltou.

"A partir do momento que o presidente me deu a honra de assumir este cargo, me dediquei de corpo e alma para, entre tantas outras coisas, ajudar na construção de uma nova relação do Brasil com Israel", acrescentou.

O ministro então seguiu afirmando que tal retomada da boa relação com Israel marca uma grande transformação pela qual o Brasil está passando nos últimos tempos.

"Fico feliz de ver que temos conseguido avanços, porque isso também não signigica apenas uma mudança em função de uma nova parceria tecnológica, econômica, mas faz parte da transformação do Brasil", disse.

Clique abaixo para assistir à solenidade na íntegra:

sexta-feira, 18 de setembro de 2020

quinta-feira, 17 de setembro de 2020

Damares Alves quer vetar no Brasil filme “Lindinhas”, que erotiza garotas de 11 anos

A ministra já mobilizou seus assessores jurídicos do governo para ver quais são os caminhos possíveis para proibir a exibição do filme no Brasil.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA VEJA / IMDB

Lançado na Netflix, o filme francês "Cuties" ("Lindinhas") está sendo acusado de erotizar garotas de 11 anos e promover a pedofilia. (Imagem: Reprodução)

Na última segunda-feira (14), a ministra Damares Alves afirmou que está tomando as devidas providências contra o filme francês “Cuties” (“Lindinhas”, no Brasil), lançado recentemente na Netflix.

A ministra já mobilizou seus assessores jurídicos do governo para ver quais são os caminhos possíveis para proibir a exibição do filme no Brasil.

No filme, uma menina de 11 anos, vivida pela atriz de origem senegalesa Fathia Youss desafia a autoridade dos pais (chegando a roubá-los) para se juntar a um grupo de dança formado por outras garotas da mesma idade. O grupo dança Twerk, um estilo altamente sensual, com movimentos cheios de insinuações.

Apesar do longa ter vencido o Sundance, o filme chamado pela ministra de "abominável", devido às cenas carregadas de erotização infantil que ele expõe.

"Estou brava, Brasil! Estou muito brava! É abominável uma produção como a deste filme. Meninas em posições eróticas e com roupas de dançarinas adultas", escreveu Damares em sua página do Facebook.

"Quero deixar claro que não faremos concessões a nada que erotize ou normalize a pedofilia! Quero aproveitar e dar um recado aos pedófilos que por anos tem vindo ao Brasil abusar de nossas crianças: no Brasil existe um Governo que se importa de verdade em proteger as crianças e as famílias", acrescentou.

Já no Twitter, ela voltou a comentar o caso, respondendo a um usuário que perguntou se ela estava ciente da produção.

"Não vamos ficar de braços cruzados. Deixa comigo", escreveu.

Polêmica

Nas últimas duas semanas, o filme “Cuties” tem sido alvo de críticas, não apenas no Brasil, mas também nos Estados Unidos. Nas redes sociais, usuários já acusavam a Netflix de promover a sexualização de crianças, desde o lançamento do pôster do filme, que mostrava as personagens usando roupas curtas. Após as críticas, o material foi removido e a página da plataforma se desculpou, mas ainda assim lançou a produção.

Em seu site, o conhecido guia de entretenimento IMDb alertou aos pais que o filme contém cenas fortes e pode ser considerado um exemplo de pedofilia.

“Aviso dos pais: Durante uma das muitas cenas de dança altamente sexualizadas e eróticas que exploram e objetificam propositadamente diversas garotas menores de idade seminuas, uma das dançarinas levanta sua blusa cortada para exibir totalmente o seio nu. Isso é legalmente definido como pedofilia e pode ser extremamente angustiante para muitos espectadores", dizia parte do texto.

"Aviso de gatilho: uma menina de 11 anos assiste a um videoclipe de rap feminino em que mulheres nuas desempenham papéis de dança em atos sexuais heterossexuais e lésbicos. Um grupo de dança feminina de 11 anos então imita esses movimentos sexuais através de si mesmas e umas das outras enquanto a câmera amplia suas partes sexuais enquanto elas se retorcem eroticamente. Isso pode ser muito angustiante para muitos espectadores", acrescentava outro trecho.

"Nudez dos seios femininos de um menor durante uma cena de dança erótica e grandes e excessivas fotos de seios, bumbum e virilhas abertas de meninas de 11 anos com pouca roupa durante várias rotinas de dança sexualizada", finalizava o t
exto.

terça-feira, 15 de setembro de 2020

Bahrein e Israel assinam acordo de paz mediado por Trump

País árabe localizado no Golfo Pérsico segue decisão dos Emirados Árabes e passa a reconhecer o estado israelense.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO G1 E REUTERS

Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, e o rei Hamad bin Isa Al Khalifa, do Bahrein. (Foto: Ronen Zvulun, Fayez Nureldine /AFP/POOL)

O Bahrein, país árabe localizado no Golfo Pérsico, concordou em reconhecer Israel e normalizar relações com o governo israelense, anunciou nesta sexta-feira (11) o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

O acordo que estabelece relações entre Israel e Bahrein resultará em voos diretos entre os países, disse o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, no domingo (13).

“Haverá tráfego aéreo rápido e direto entre os países”, disse ele em comentários ao gabinete israelense, cuja transcrição foi emitida por seu gabinete.

A aproximação entre os dois países do Oriente Médio ocorre menos de um mês depois de os Emirados Árabes Unidos reconhecerem e normalizarem as relações com Israel, também em acordo mediado pelos EUA que será oficializado na próxima semana. Até então, apenas Egito e Jordânia mantinham laços com os israelenses no mundo árabe.

Trump anunciou a assinatura do acordo após um telefonema ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o rei do Bahrein, King Hamad bin Isa Al Khalifa.

"Mais um marco histórico hoje", tuitou o presidente americano, que chamou o documento de "acordo de paz" — embora Bahrein e Israel não estivessem em guerra.

Assim como ocorreu com os Emirados Árabes, o acordo entre Bahrein e Israel permitirá normalizar as relações diplomáticas, comerciais e em outras áreas dos dois países.

"Abrir o diálogo direto e criar laços entre essas duas sociedades dinâmicas e com economias avançadas vai continuar a transformação positiva do Oriente Médio e maior estabilidade, segurança e prosperidade para a região", diz o comunicado conjunto.

O Bahrein, assim como a Arábia Saudita, já havia concordado em abrir o espaço aéreo para aeronaves israelenses — o que permite, agora, voos diretos que liguem Israel aos países do Golfo Pérsico.

Há uma semana, Trump mediou um acordo semelhante entre Israel e Kosovo, país localizado nos Bálcãs. Além disso, o presidente americano convenceu a Sérvia a mudar a embaixada do país em Israel a Jerusalém — medida igual à tomada pelos EUA em 2018.

Reação internacional

O acordo não foi bem recebido pelas lideranças da Palestina, que se opõem ao reconhecimento de Israel por considerarem que o território israelense pertence aos palestinos. O grupo Hamas, facção que controla a Faixa de Gaza, condenou a decisão.

"Isso representa uma grave ameaça à causa palestina e dá apoio à ocupação", disse à Reuters o porta-voz do Hamas, Hazem Qassem.

O Irã, país banhado pelo Golfo Pérsico assim como o Bahrein, deve se se opor ao acordo. Inimigo dos Estados Unidos e de Israel, o governo iraniano tenta evitar maior influência americana na região e apoia facções no Oriente Médio como os rebeldes houthis do Iêmen.